Você está na página 1de 8

3 EU COM OS OUTROS

ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO

Psicologia B 12
Luís Rodrigues | Fernando Rua
© Plátano Editora, 2015
3 Estereótipos

Os estereótipos são um conjunto de crenças ou modos de pensar


segundo as quais são atribuídas a todos os indivíduos de um grupo
determinadas caraterísticas simplesmente por pertencerem a esse
grupo.
São crenças amplamente difundidas e partilhadas sobre as
caraterísticas, atitudes e comportamentos dos membros de diversos
grupos. É então considerada a generalização de que, em virtude da
sua pertença ao grupo, os seus membros «são todos iguais».

Psicologia B 12
Luís Rodrigues | Fernando Rua
© Plátano Editora, 2015
3 Estereótipos

São assim feitas algumas representações esquemáticas e


excessivamente simplificadas de realidade social. Na sua maioria, os
estereótipos têm consequências negativas, prejudiciais e nocivas
para as relações interpessoais.

Os estereótipos também inibem ou impedem que consideremos os


membros dos outros grupos enquanto indivíduos, assim como
limitam excessivamente as nossas expetativas quanto às atitudes e
comportamentos dos membros do grupo estereotipado.

Psicologia B 12
Luís Rodrigues | Fernando Rua
© Plátano Editora, 2015
3 Preconceito

• O preconceito foi definido como uma atitude aprendida em


relação a um dado objeto social, envolvendo fatores emocionais
negativos, como o desprezo, o ódio, o medo, entre outros, e
crenças de sinal também negativo que pretendem justificar essa
atitude.

Psicologia B 12
Luís Rodrigues | Fernando Rua
© Plátano Editora, 2015
3 Preconceito

É uma atitude prejudicial e geralmente nociva baseada em


generalizações simplistas acerca de um determinado elemento de
um grupo, sendo assim avaliações e juízos acerca de alguém acerca
de quem temos sentimentos negativos.

O estereótipo é visto como o suporte cognitivo do preconceito.

Psicologia B 12
Luís Rodrigues | Fernando Rua
© Plátano Editora, 2015
3 As fontes do preconceito

• Dissemelhança de atitudes – A tendência para a afiliação dá-se


em pessoas que têm atitudes semelhantes às nossas. Há uma
tendência para assumir que as pessoas com tendências
diferentes das nossas têm diferentes atitudes.

• Conflito social – O conflito social e económico pode provocar


preconceitos.

• Aprendizagem social – As crianças adquirem atitudes mediante


aquilo que observam e também pelo facto de serem reforçadas
para que isso aconteça.

Psicologia B 12
Luís Rodrigues | Fernando Rua
© Plátano Editora, 2015
3 As fontes do preconceito

• Representações sociais – Os preconceitos servem como esquemas


cognitivos. São filtros e através deles percecionamos o mundo social de
forma simplificada e esquemática. É mais fácil recordar
comportamentos que são consistentes com os nossos preconceitos do
que comportamentos que podem exigir que reconstruamos as nossas
categorias mentais.

• Categoria social – Temos a tendência para dividir o nosso mundo social


em «nós» e «eles». Temos melhores atitudes face às pessoas que
pertencem ao nosso grupo social em detrimento dos outros.

• Vitimização – As pessoas que foram no passado vitimizadas têm a


tendência para recuperar o seu orgulho ferido, afirmando-se superiores
a outros grupos e tornando-se elas mesmas preconceituosas.
Psicologia B 12
Luís Rodrigues | Fernando Rua
© Plátano Editora, 2015
3 Discriminação

Na maioria das vezes, o preconceito conduz à discriminação,


traduzindo-se em comportamentos injustos que visam prejudicar os
membros de um dado grupo. É assim uma ação ou comportamento
negativo.

A discriminação é a vertente comportamental do preconceito, e


nesta vertente unicamente sugere uma predisposição ou uma
tendência para discriminar.

Psicologia B 12
Luís Rodrigues | Fernando Rua
© Plátano Editora, 2015

Você também pode gostar