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Evolução da Administração de Recursos

Humanos no Brasil
1) Primeiro Momento: Fase Pré-Histórica:
1900

 Imigração Européia: influência nas relações


trabalhistas devido ao grau de instrução e cultura
dos imigrantes.
 Não há intermediários entre patrão e
empregados.
 Não há sindicatos de empregados para
reivindicar os direitos dos trabalhadores.
Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
Cont. Fase Pré-Histórica

 O proprietário é o responsável por todas as


funções administrativas (recruta, seleciona,
determina o salário, avalia o funcionário,
paga, treina e dá benefícios).

 Presença do guarda-livros.

Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
2) Fase Jurídico Trabalhista: 1930
 Trabalhadores começam a adquirir direitos
como: férias, regulamentação de horário,
criação de sindicatos e uma gama de leis
trabalhistas.
 O empresário já não pode tomar decisões
sem considerações e cuidados.
 Cria-se a unidade administrativa: a Seção
de Pessoal, surge o Chefe de Pessoal
(geralmente era o advogado).

Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
Cont. Fase Jurídico Trabalhista
 O chefe de pessoal cuidava dos aspectos
burocráticos (papelada e procedimentos
legais).
 Essa fase comprova a modificação da
estrutura formal da empresa e modifica o
quadro de funcionários.
 -Revolução de Getúlio Vargas: CLT (1943).
Fiscais começam a invadir os escritórios e
fábricas e aplicam multas.
Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
3) Terceiro Momento: Fase Tecnológica:
1960
 A situação trabalhista se tornou mais complexa e
expansão industrial (grande São Paulo).
 Abertura para o capital estrangeiro e grupos
internacionais.
 A instação das empresas estrangeiras trouxe maior
complexidade tecnológica e organizacional.
 Exigência de escolaridade maior para os
trabalhadores, mão-de-obra especializada.

Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
Cont. Fase Tecnológica
 Muda-se o paradigma, o qual é voltado para a
qualidade e técnica administrativa da Seção de
Pessoal.
 A Seção de Pessoal passa a ser chamada de
Relações Industriais (Industrial Relations - USA),
porém a denominação passou para a área de
Pessoal.
 Começa a falar sobre: descrição de cargos,
avaliação de desempenho, pesquisa salarial, testes
psicotécnico, turnover, absenteísmo, processos,
métodos e atividades da Administração de
Pessoal. Presença do consultor estrangeiro.

Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
Cont. Fase Tecnológica
 Greves no ABC paulista: exigência de
reposição salarial e melhores condições de
trabalho.
 Surgimento dos movimentos ecológicos,
sem terras, associações de bairros.
 Profissional da área de Pessoal passa a ser o
administrador. Há presença dos psicólogos.

Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
4) Quarto momento:
Fase Administrativa: 1970
 Mudanças no comportamento social e
organizacional dos recursos humanos.
 Seis grandes mudanças:

1) Necessidade de maior participação: Movimento


das “diretas já” – 1984, participação do povo
brasileiro nos processos decisórios do país.
Necessidade de participação também na empresa.

Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
Cont. Fase Administrativa
2) Crescimento das desconfianças em relação às
instituições: várias instituições foram perdendo
sua credibilidade junto aos brasileiros (igreja,
medicina/saúde, partidos políticos, polícia, justiça,
instituições de ensino e a própria organização).
3) Declínio da lealdade à organização: mudança
significativa nos Recursos Humanos brasileiro.
Relação de lealdade entre empregados e patrões
vai rompendo. Década do “milagre brasileiro” –
crescimento econômico. Demanda de empregos.

Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
Cont. Fase Administrativa
4) Rejeição ao estilo autocrático: aumento da
participação dos sistemas sociais como a família,
agrupamentos organizados, rejeição da sociedade
brasileira ao autoritarismo.

5) Aumento da necessidade de auto-estima:


abordagem de Maslow sobre a hierarquia das
necessidades humanas, auto-estima, respeito,
confiança, autonomia, realização, competência,
reconhecimento, mérito e respeito.

Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
Cont. Fase Administrativa
 6) Expectativa de melhoria de qualidade de
vida: expectativa de melhoria de qualidade
de vida como: transporte, saúde, habitação,
educação, energia, renda, geração de
empregos. Surgimento de um “Salvador da
Pátria”. Na empresa surge movimentos de
funcionários para melhores benefícios,
melhores condições de trabalho e melhores
salários.

Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
5) Administração Estratégica de
Recursos Humanos – Gestão de Pessoas

Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.

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