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Historia do handebol

Introdução
Futebol e handebol; embora sejam
extremamente parecidos em nomenclatura,
ambos os esportes são distintos tanto em
metodologia quanto em origem, afinal, a
existência desse jogo que é praticado unicamente
com as mãos, tem como base esse incrível
esporte que é jogado com os pés e que todos nós
conhecemos, mundialmente o futebol, mas, sua
origem é muito mais complexa do que uma mera
inspiração, não é atoa que tudo começou por
uma fatídica entre Alemanha e Áustria.
período da grande guerra -
famigerada como primeira guerra
mundial, ocorrendo entre 1915-1918
- foi decisivo para o desenvolvimento
do esporte, quando o professor de
ginástica Berlinense Max Heiser,
criou um jogo ao ar livre para as
operárias da Fábrica Siemens,
derivado do “Torball” e quando os
homens começaram a pratica-lo o
campo foi aumentando para as
medidas do futebol.
Pouco tempo depois desses eventos,
o professor Alemão Karl Schelenz
reformulou o esporte supracitado
que havia sido projetado para atletas
com necessidades especiais de visão,
chamando-o de "Handball”, um
esporte praticado majoritariamente
com as mãos.
Com suas regras publicadas pela federação Alemã de ginástica para um jogo com 11 jogadores, no
início, apenas três países participavam competitivamente do esporte, sendo esses Áustria, Suíça e a
própria Alemanha, que mais tarde ocorreria uma partida oficial em que resultaria em uma conclusão
inusitada de 6 a 3 pelos austríacos, que sequer era pioneiros do esporte por não terem sido os
criadores — jogo esse que ocorreu em 1925, cinco anos depois dele ter sido desporto oficialmente
pela Alemanha.
927 foi o ano em que Comitê de Handebol da IAAF adotaram as
regras alemãs como as oficiais, motivando a que na 25ª sessão
do Comitê Olímpico Internacional, realizado no mesmo ano,
fosse pedida a inclusão do handebol no programa olímpico.
Como crescia o número de países praticantes, o caminho foi a
independência da IAAF, o que aconteceu no dia 4 de agosto de
1928, no Congresso de Amsterdã, quando 11 países escolheram
o americano Avery Brudage como membro da Presidência da
FIHA.
O COI então decidiu em 1934 que o handebol seria incluído nas
olimpíadas de Berlim de 1936, o que realmente aconteceu com a
participação de 6 dos 26 países então filiados, com a Alemanha
vencendo a Áustria no jogo final por 10 a 6, perante 100.000
pessoas no Olympia Stadium de Berlim. Dois anos mais tarde,
também na Alemanha, foi disputado o primeiro campeonato
mundial, tanto no campo (8 participantes) como no salão
(apenas 4 concorrentes). Tão logo terminou a Guerra Mundial,
os dirigentes de handebol reuniram-se em Copenhague e
fundaram a atual Federação Internacional com sede na Suécia
sob a presidência do sueco Costa Bjork. Em 1950 a sede da IHF
mudou-se para a Basiléia, na Suíça. Mesmo sem a participação
dos alemães, criadores do jogo, os campeonatos mundiais foram
reiniciados no campo em 1948 (para homens) em 1949 (para
mulheres). No salão, já com os alemães, os certames foram
reiniciados em 1954. Por razão climática, falta de espaço pela
preferência do futebol e pelo reconhecimento de que era mais
veloz, o handebol de salão passou a ter a preferência do público
e a modalidade se impôs, a ponto de ser suspensa a realização de
campeonatos mundiais de campo, desde 1966. Hoje, o handebol
leva multidões aos ginásios, principalmente na Europa, onde os
grandes astros são bem pagos e reconhecidos.
O processo de reconhecimento do handball no brasil começou na década de 30, aonde o
esporte começava a ganhar percussão mundial por conta de todas as eventualidades
supracitadas anteriormente, mas foi apenas em 1940 que ele de fato foi levado a sério,
justamente por ser o ano em que foi fundado em São Paulo a Federação Paulista de
Handebol, momento esse que permitiria com que o nosso país começasse a desenvolver
seus atletas e tivesse uma visibilidade ainda maior dentro de território brasileiro. (editado)
Sergipe é atualmente a sede da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), tal qual está
situada exatamente Aracaju, uma cidade nordestina de Sergipe. Foram necessários 39 de
espera para que o Brasil tivesse um órgão capaz de gerir todas as eventualidades que
ocorreram no país, o que permitiria, futuramente, que diversos estados tivessem suas
equipes profissionais, sendo equipes de destaques São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro
e Paraná

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