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Treinamento Reciclagem Eletricistas Grupo A

Março - 2017
Objetivo

Relembrar os principais procedimentos executados em


campo, bem como buscar novos conhecimentos técnicos e
comerciais relacionados aos serviços atendidos pelas equipes do
Grupo A.
Índice.

1. Introdução;
2. Conceitos;
3. Procedimentos Inspeção Técnica;
4. Formulários;
5. Medidores e Remotas;
6.Consumidor Livre.
01
Introdução
Introdução

Este treinamento tem como principal objetivo de realizar uma reciclagem dos

conhecimentos técnicos de campo, proporcionando uma padronização adequada em nossos

atendimentos, bem como propiciar satisfação aos consumidores da Energisa Minas Gerais e

Nova Friburgo.
02
Conceitos
Conceitos

O que é um cliente Grupo A ?

• O grupo A (alta tensão) é composto por unidades consumidoras que recebem energia em tensão igual ou superior a 2,3
quilovolts (kV) ou são atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão secundária, caracterizado pela
tarifa binômia (aplicada ao consumo e à demanda faturável). No grupo A, geralmente se enquadram indústrias e
estabelecimentos comerciais de médio ou grande
porte.

Unidades consumidoras do GRUPO A caracterizam-se por:


 Fornecimento em alta tensão
 Faturamento pela estrutura tarifária binômia:
– energia (kWh)
– demanda (kW)
Conceitos

O que é demanda?

Definição:
É a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela de carga instalada em operação
na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.

Demanda Contratada:
É a potência que o cliente contrata junto á distribuidora, após dimensionar corretamente os equipamentos elétricos que estarão
sendo utilizados em sua unidade consumidora.

Demanda de ultrapassagem:
Demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (KW).

Demanda Faturada:
A demanda faturada é o registro da demanda medida em intervalos integralizados a cada 15 minutos.
Conceitos

Exemplo:
Introdução
Conceitos

O que é Fator de Potência?


• O fator de potência indica qual a porcentagem da potência total fornecida (KVA) é
efetivamente utilizada como potência ativa (KW).
Introdução
Conceitos

Quais tarifas disponíveis temos para o Grupo A?

Modalidade tarifária é o conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e demanda de
potência ativas, considerando as seguintes modalidades:

•Modalidade tarifária horária verde: aplicada às unidades consumidoras do grupo A, caracterizada por
tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com as horas de utilização do dia, assim como de uma
única tarifa de demanda de potência.

••Modalidade tarifária horária azul: aplicada às unidades consumidoras do grupo A, caracterizada por tarifas
diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo com as horas de utilização do dia.
Introdução
Conceitos

Art. 100 - RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL Nº 414

Em unidade consumidora ligada em tensão primária, o consumidor pode optar por faturamento com
aplicação da tarifa do grupo B, correspondente à respectiva classe, se atendido pelo menos um dos
seguintes critérios:

• A potência nominal total dos transformadores for igual ou inferior a 112,5 kVA.

• A potência nominal total dos transformadores for igual ou inferior a 750 kVA, se classificada na
subclasse cooperativa de eletrificação rural.
03
Procedimentos Inspeção Técnica
Introdução
Sincronismo

Neste tópico iremos mencionar procedimentos técnicos e de segurança que realizamos ao executar

determinadas atividades em campo. Com auxílio do PDA (Smartphone) e formulários manuais, atuamos de

forma padrão os demais serviços executados.

A seguir, demonstraremos exemplos das atividades realizadas pelas equipes do Grupo A.

GRAFICO PIZZA COM AS ATIVIDADES DO GA!!!!!


Procedimentos Inspeção Técnica

• Preparação para a realização da inspeção

1- Estacionar corretamente o veículo;


2- Se possível, medir a corrente na entrada do ramal da Unidade Consumidora antes de acionar o consumidor, para
futuras comparações;
3- Identificar-se junto ao consumidor, comunicando o motivo de sua presença (realização de “Inspeção de Rotina”),
realizando a inspeção preferencialmente na presença do consumidor;
4- Confirmar o endereço e nome do consumidor;
5- Solicitar o aprisionamento de animais, se necessário;
6- Inspecionar as condições de acesso ao padrão, solicitando a desobstrução da área de trabalho, caso necessário;
7- Verificar e tomar providências cabíveis, sobre a existência de insetos (abelhas, marimbondos, etc), junto à caixa
do medidor;
8- Retirar do veículo as ferramentas e o material necessário (Kit de inspeção)
Procedimentos Inspeção Técnica

• Inspeção Visual - Realizar inspeção visual no ramal de serviço, ramal de entrada, pingadouro, caixa de medição, e
subestações observando:

1- Verificar desvios de energia antes do ponto de entrega;


2- Adulterações na alvenaria do cliente;
3- Verificar caixas de passagens;
4- Verificar adulterações nos lacres da medição;
5- Verificar conservação do padrão do cliente (amassos, furos, visor do painel, dispositivo de lacre, etc)
8- Verificar dados construtivos da instalação:
• Conservação da subestação;
• Se há proteção da instalação;
• Equipamentos do consumidor na SE (Banco de capacitor, gerador, potência dos transformadores, etc.)
Procedimentos Inspeção Técnica

• Inspeção da Caixa dos TC’s, Cubículo e Cabine de Medição

1- Verificar a ausência de tensão na carcaça da caixa ou grade a ser inspecionada, utilizando o multímetro, antes da
abertura da mesma;
2- Romper os lacres e abrir as tampas com ferramentas adequadas;
3- Verificar se as ligações dos equipamentos de medição estão corretas;
4- Verificar se existem sinais de violação nos cabos de controle dos TI’s;
5- Verificar se existem conexões soltas ou frouxas;
6- Verificar se os dados de placa dos equipamentos conferem com os apresentados na Ordem de Inspeção;
7- Verificar se há lacres ausentes e/ou violados.
Procedimentos Inspeção Técnica

• Inspeção da Caixa de Medição e Medidor

1- Verificar a ausência de tensão na carcaça da caixa a ser inspecionada, utilizando o multímetro, antes da
abertura da mesma;
2- Romper os lacres e abrir as tampas com ferramentas adequadas;
3- Verificar se o medidor está solto do quadro ou fora do prumo;
4- Verificar se existem vestígios de queima do medidor (respingos de verniz no vidro, visor embaçado
internamente);
5- Verificar se há lacres ausentes e/ou violados;
6- Verificar se as ligações dos equipamentos estão corretas (Medidor, Chave de aferição, etc);
7- Conferir os dados de placa do medidor com os apresentados na Ordem de Inspeção;
8- Inspecionar o ponto de entrega do cliente (Eletroduto, caixa de passagem, etc.)
9- Verificar se existem interrupção ou violação nos cabos de controle dos TI’s.
Procedimentos Inspeção Técnica

• Inspeção do Bloco de Terminais do Medidor

1- Abrir a tampa do bloco de terminais do medidor;


2- Verificar se os condutores estão firmemente apertados nos bornes de entrada e saída do medidor;
3- Verificar se os cabos de corrente e tensão estão ligados nos terminais corretos;

• Inspeção e Testes do Medidor e TI’s


1- O colaborador deverá conferir os seguintes parâmetros do medidor:
1.1- data e hora programados no medidor;
1.2- postos horários – ponta, fora ponta, reativo (indutivo e capacitivo);
1.3- feriados programados;
1.4- parâmetros referentes à programação do horário de verão;
1.5- fechamento automático de fatura;
1.6- constantes programadas no medidor;
1.7- relatório de faltas de energia;
1.8- relatório de alterações realizadas no medidor.
Procedimentos Inspeção Técnica

2- Realizar testes de funcionamento do medidor:


2.1- Curto-circuitar o secundário dos TC’s;
2.2- Remover curto-circuito dos TC’s, uma fase de cada vez e observar medidor.
3- Realizar testes de relação dos TC’s utilizando o Analisador de Grandezas Elétricas – (Bird Dog Plus,PWS ou Check
Meter) ou método do amperímetro (comparação de corrente).
Procedimentos Inspeção Técnica

• Constatado furto e/ou fraude

1- Preservar o local não descaracterizando o ocorrido;


2- Acionar o Poder Público, solicitando Perícia Técnica;
3- Fotografar o local de modo a demonstrar a unidade consumidora e o ilícito;
4- Preencher o “TOI” (Termo de Ocorrência de Inspeção) e colher assinatura do cliente;
5- Caso o cliente se recuse a assinar o “TOI”, anotar a recusa no “TOI” e solicitar ao Poder Público que faça constar
esta recusa no Boletim de Ocorrência Policial.
6- Caso o cliente não esteja presente, preencher o “TOI”, estimando a carga instalada, informando a ausência do
cliente no campo “Ciência do Cliente” e também no Boletim de Ocorrência Policial;
7- Deverá ser consultado o backoffice para verificar se a instalação possui débito e, em caso positivo, deverá ser
desligada no poste;
8- Se o furto for no eletroduto dentro da alvenaria, dar um prazo ao cliente para providenciar a regularização;
Procedimentos Inspeção Técnica

9- No caso de suspeita de fraude no medidor este deverá ser retirado na presença da Autoridade Policial e/ou Perito
e devidamente armazenado e lacrado na embalagem específica e entregue ao mesmo;
10- Anotar no campo “observações da OS” os dados do ocorrido, o nº do Boletim de Ocorrência Policial e o nome do
Policial responsável;
11- A inspeção deverá ser registrada no SIAIF assim que a equipe retorne à Empresa.
Procedimentos Inspeção Técnica
11.1 Na sequência vem a tela 166 – Dados Construtivos 1. É uma tela dividida em duas colunas
“D.C.1” e “D.C.2 “ com preenchimentos obrigatórios.

Detalhando a Tela 166 – Dados Construtivos


Parte de Cima

Tipo do Ramal de Ligação


1 – Aéreo
2 - Subterrâneo

Tipo do Ramal de Entrada


1 – Aparente
2 – Embutido
Procedimentos Inspeção Técnica
11.1 Na sequência vem a tela 166 – Dados Construtivos 1. É uma tela dividida em duas colunas
“D.C.1” e “D.C.2 “ com preenchimentos obrigatórios.

Detalhando a Tela 166 – Dados Construtivos

Parte de Baixo
Coluna esquerda Coluna da direita dados a preencher
preenchimento pelo fiscal (Comparar com esquerda
automático. quando conter informações).

Tipo de Subestação
Ex.: Aérea ou Abrigada
Tipo de Medição
EX.: BTI – Baixa Tensão Indireta,
EX.: BTD – Baixa Tensão Direta,
Proteção EX.: AT2 – Alta Tensão Dois Elementos
EX.: AT2,5 – Alta Tensão Dois e Meio Elementos
Ex.: Baixa Tensão ou EX.: AT3 – Alta Tensão Três Elementos
Alta
Corrente de Proteção Nominal
Corrente de Curto
Nominal Tipo de Proteção
Ex.: Disjuntor ou Fusível
Cabo Controle
Caixa de Medição
Ex.: Interna ou Externa
Procedimentos Inspeção Técnica
11.2 Tela166 – Dados Construtivos 2. É uma tela dividida em duas colunas “D.C.1” e “D.C.2 “ com
preenchimentos obrigatórios.

Parte de Cima

Tipo/Diâmetro
Especificar o tipo do Eletroduto e
seu diâmetro. Inter travamento/kVA
Ex.: Galvanizado ou PVC. Sim, para os casos em que UC possua gerador
com sistema de acionamento automático, se
Banco de Capacitor / KVa possuir informar a potência do gerador.

Coluna a Esq. preenchimento Coluna da direita dados a preencher pelo


automático. fiscal (Comparar com esquerda quando
conter informações).
Transformador Com Chave
Informar se a numeração das chaves
que secciona o TRAFO ou o trecho está Quantidade de Transformadores instalado na
LEGÍVEL OU ILEGÍVEL. UC.

Quantidade da potência(kVA) do
transformador(s) instalado na UC.
Tipo de Instalação do Eletroduto
Ex. Embutido ou Aparente
Chave de Aferição
Ex.: Tem ou Não Tem.
Procedimentos Inspeção Técnica
11.3 Tela 166 – Dados Construtivos 2. É uma tela dividida em duas colunas “D.C.1” e “D.C.2 “ com
preenchimentos obrigatórios.

Parte de baixo

Chave de Aferição
Ex.: Tem ou Não Tem.

Gerador
Controlador de Demanda
0 – Não
0 – Não
1 - Sim
1 - Sim
Procedimentos Inspeção Técnica
11.3 Tela 166 – Dados Construtivos 2. É uma tela dividida em duas colunas “D.C.1” e “D.C.2 “ com
preenchimentos obrigatórios.

Ramal de Ligação Caso esteja ruim justificar


ao lado.
1 – Bom
2 – Ruim Ramal de Ligação
3 – (N/A) Não se Aplica 1 – Bom
2 – Ruim
Subestação
3 – (N/A) Não se Aplica
1 – Bom
2 – Ruim Medição
3 – (N/A) Não se Aplica 1 – Bom
2 – Ruim
Proteção
3 – (N/A) Não se Aplica
1 – Bom
2 – Ruim Transformador
3 – (N/A) Não se Aplica 1 – Bom
2 – Ruim
Outros itens pertencentes
a UC 3 – (N/A) Não se Aplica
1 – Bom
2 – Ruim
3 – (N/A) Não se Aplica
Procedimentos Inspeção Técnica
11.3 Tela 166 – Dados Construtivos 2. É uma tela dividida em duas colunas “D.C.1” e “D.C.2 “ com
preenchimentos obrigatórios.

Canal 01 e 02 – Data e Hora.

Canal 03 – Total KWh Canal 66 – UFER horário


ponta(reativo)
Canal 04 – KWh Ponta
Canal 67 – UFER horário
Canal 06 – KWh reservado(reativo)
Reservado(Irrigante)
Canal 68 – UFER horário Fora
Ponta
Canal 08 – KWh Fora Ponta
Canal 69 – DMCR horário
Canal 10 – Maior Demanda Ponta
do Período no horário
Ponta. Canal 70 – DMCR horário
reservado (Irrigante)
Canal 12 – Maior Demanda
do Período no horário Canal 71 – DMCR horário Fora
reservado(Irrigante). Ponta
Canal 14 – Maior Demanda Canal 88 – Teste de Display
do Período no horário Fora
Ponta. Canal 93 – Fato de potência
ultimo intervalo
Canal 16 – Demanda do ultimo
intervalo
Procedimentos Inspeção Técnica
Na sequência vem a tela: 170 – Leitura Modo Diagnose.

Valores coletados no modo ANÁLISE MEDIDOR


Parte de Cima Parte de Baixo
Procedimentos Inspeção Técnica
Na sequência vem a tela 178 – Inspeção Técnica.Todas as telas com preenchimentos obrigatórios. É
uma tela dividida em duas colunas “Inspeção Técnica 1” e “Inspeção Técnica 2”.

Detalhando a Tela 178 – Inspeção Técnica 1


Valores informados
conforme coleta via Alicate
Volt amperímetro.
Ex.:Tensão Composta ou
Entre Fases.

Valores informados conforme


Valores informados coleta via Alicate Volt
conforme coleta via Alicate amperímetro.
Sensor Link.
Ex.: Corrente do Primário. Ex.: Tensão Simples

Valores informados conforme


Valores de potência
coleta via Alicate Volt
coletados por equipamento
amperímetro ou Display do
adequado.
MD.
Ex.: Check Meter
Ex.: Corrente do Secundário.

Valores de potência ativa


Valores de potência reativa
coletados por equipamento
coletados por equipamento
adequado.
adequado.
Ex.: Check Meter
Ex.: Check Meter

Valores informados após Valores de fator de potência


cálculos de erros de coletados por equipamento
exatidão dos TC’S. adequado.
Procedimentos Inspeção Técnica
Continuação tela 178 – Inspeção Técnica.
(Inspeção Técnica) 2

Detalhando a Tela 178 – Inspeção Técnica 2

Valores informados.
Relação Transformadores de
Ex.:Tensão do secundário / Corrente
Corrente do secundário.
Ex.: 200/5 = 40

Informar equipamento utilizado


Valores informados.
nos teste.
Ex.:Corrente do primário /
Ex.: Amperímetro, SpinLab e
Corrente do secundário.
etc.

Valor de sequência de fase


Valores de potência TOTAL coletado por equipamento.
coletados por equipamento Atualmente na EPB é
adequado. coletado pelo Check Meter.
Ex.: Check Meter
Volt amper reativo
Volt amper coletados com base coletados com base no
no medidor. medidor.
Procedimentos Inspeção Técnica
Na sequência vem a tela: 183 – Comportamento da Medição

Detalhando a Tela 183

Fases Coluna Conjunto

Saturação
Polarização do
Transformador de
Corrente.
Polarização do
Transformador de
Potencial.

Fluxo do sentido da Fluxo do sentido da


corrente energia corrente energia
REATIVA. ATIVA.
Ex. Direita, esquerda Ex. Direita, esquerda
ou parado. ou parado.
Procedimentos Inspeção Técnica
Na sequência vem a tela: 184 – Parâmetros do Medidor.

Detalhando a Tela 184


Parte de Cima

Inicio Ponta. Fora Ponta.

Cliente Irrigante.

Condições do
Reservado
Ativado ou Informar sempre
Desativado. ás 21:30.

Condições do
Reativo
Ativado ou Indutivo 06:00.
Desativado.

Horário de Verão
Capacitivo 00:00.
Ativado ou
Desativado.
Procedimentos Inspeção Técnica
Na sequência vem a tela: 184 – Parâmetros do Medidor.
Detalhando a Tela 184
Parte de Baixo

Faturamento
Feriado Automático
0 – Não Ok 0 – Desativado
1 - OK 1 – Ativado
Caso esteja ativado
informar o dia
Constante
0 – Não Ok Falta de Energia
1 - OK 0 – Não Ok
1 - OK
Alterações
0 – Não Ok
1 - OK
Procedimentos Inspeção Técnica
Tela 186 – Resultado da Inspeção (nessa tela digitar informações pertinentes a UC).

Detalhando a Tela 186

Resultado
Inserir as informações
quanto ao resultado da
Inspeção.
Procedimentos Inspeção Técnica
Na sequência vem a tela 129 – Registra Ocorrências. Nessa tela, a equipe informa qual(is) foi(ram) a(s) ocorrência(s)
encontrada(s) na Unidade Consumidora inspecionada. Conforme a(s) ocorrência(s) indicada(s) vai ser gerado o TOI e a(s)
Ordem(ns) de Serviço(s) executada(s) na UC.

Tela 129 – Registra Ocorrências

No exemplo aqui
apontamos a ocorrência
115 – Defeito em T.I.S.
A ocorrência gerou um
TOI.
Procedimentos Inspeção Técnica Na sequência vem a tela 57 – Selos Colocados. Se houve selos colocados na UC, informá-los
nos campos próprios e salvar c clicando no disquete ; se não houve, o sistema deixa
passar para a próxima tela desde que se confirme que realmente não houve selos
colocados.

Tela 57 – Selos Colocados


Telas 152 – TOI e a tela 177 – Serviços Executados, a equipe inclui as informações
Procedimentos Inspeção Técnica necessárias do TOI.
Obs.: No campo “Consumidor se recusou a receber o TOI?” Se opção for “Sim”, o
campo “Motivo da recusa” será habilitado para informar o motivo da recusa. Se a
opção for “Não” o campo “Motivo de recusa” fica desabilitado.

Conhecendo o TOI
Procedimentos Inspeção Técnica Na tela 155 – Levantamento. de Carga , a equipe informa os dados do levantamento das
cargas efetuado na Unidade Consumidora. Na tela 154 – Levantamento Carga
Instalada, a equipe lista as cargas levantadas. No caso do (Grupo A) a declaração é
inviável, com isso inserir a potencia do TRAFO.

Conhecendo a tela 155 – Levantamento da Carga


Procedimentos Inspeção Técnica
Na tela 126 – Seleciona Serviços, a equipe aponta o serviço relacionado a ocorrência
informada.
Atenção: Após indicar o serviço o sistema gera uma pergunta conforme tela acima.
Procedimentos Inspeção Técnica

16. Na sequência do
atendimento, vem a tela 58 –
Término, onde se informa o
KM final.
- E assim, o atendimento da
OS 22 é concluído/executado.

Logo após, se retorna para a


tela 13 – Lista OS, onde se
apresenta a OS filha gerada a
a partir da OS 22 (mãe).
No exemplo, a partir da
ocorrência 69 informada na
OS 22, foi gerada a OS 29 para
ser também atendida. Onde
se tem a botão adicionar,
clicando nela o sistema abre
novamente a tela 126 –
Seleciona Serviços, caso a
equipe tenha esquecido de
marcar alguma OS.
04
Formulários
Procedimentos (Execução de Serviços)
OS 29 – Troca de Medidor para Aferição.

Quais procedimentos da OS 29?


 Atenção na seleção da data para aferição no PDA e no formulário
Outros Assuntos
4- Devem constar nos TOI’s as seguintes informações:

 Identificação (CPF ou Identidade);

 Ramo de atividade;

 Endereço (Verificar em campo);

 Telefone;

 Tipo do imóvel e Tempo de ocupação;

 Selos Retirados/encontrados e instalados;

 RED

 BO;

 E-Mail
Outros Assuntos

 Número da sacola de aferição;

 Dados da ocorrência;

 Levantamento de carga (Desvio);

 Dados do acompanhante e inspetor;


Outros Assuntos
5- Falta de informações na OS Manual;

Situação da UC;
Selos (Retirados e Instalados);
Informações adicionais;
Outros Assuntos

6- Preenchimento da folha de desvios.


Outros Assuntos
D I V I S Ã O D E T R A N S P O R T E S E S E R V I Ç O S G E R A I S
7- Preenchimento BSV e Check List;
B S V

B O L E T I M S E M A N A L D E V E I C U L O S
Nº DO VEÍCULO MÊS ANO TIPO DO COMBUSTIVEL

D TRANSITOU HORAS ODÔMETRO ABASTECIMENTO D É B I T O RESPONSAVEL


I ODÔMETRO COMBUSTÍVEL DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
DE PARA SAÍDA RETORNO SAÍDA RETORNO KM ÁREA CONTA SUCONTA RUBRICA MATRICULA
A ABASTEC LITROS VALOR

Coordenação de Medição Combate a Perdas Visto Do Gerente Da Área: V IS TO DO DVLG


R E S P O N S Á V E L P E L O P R E E N C H IM E N T O D A A N O M A L IA Outros Assuntos
8- Registro de NÃO CONFORMIDADES através do formulário:
Identificação: FNC - 0000/13

Versão: 0001

MODELO DE FICHA DE REGISTRO DE NÃO-CONFORMIDADE Data: 08/08/2016

CENTRAL DE DOCUMENTOS E REGISTROS Página 1 de 1

LOCAL:( Local da ocorrência)

HORA E DATA DO INICIO DA NÃO-CONFORMIDADE: (HH:MM e HORA E DATA DO TÉRMINO DA NÃO-CONFORMIDADE: (HH:MM e
DD/MM/AAAA) DD/MM/AAAA)

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA OU RECLAMAÇÃO: (Problema Identificado)

ID E N T IF IC A Ç Ã O
OCORRÊNCIA: (Como aconteceu o problema)

AÇÕES IMEDIATAS TOMADAS:

AÇÕES TOMADAS PARA NC's DETECTADAS APÓS ENTREGA:

OBSERVAÇÃO:

RESPONSÁVEL: ( Nome do responsável pelo registro) ASSINATURA: DATA:


06
Consumidor Livre
Consumidor Livre

O mercado de energia no Brasil está dividido em ACR (Ambiente de Contratação Regulada), onde estão
os consumidores cativos, e ACL (Ambiente de Contratação Livre), formado pelos consumidores livres.
Os consumidores cativos são aqueles que compram a energia das concessionárias de distribuição às
quais estão ligados. Cada unidade consumidora paga apenas uma fatura de energia por mês, incluindo o
serviço de distribuição e a geração da energia, e as tarifas são reguladas pelo Governo.
Os consumidores livres compram energia diretamente dos geradores ou comercializadores, através de
contratos bilaterais com condições livremente negociadas, como preço, prazo, volume, etc. Cada unidade
consumidora paga uma fatura referente ao serviço de distribuição para a concessionária local (tarifa
regulada) e uma ou mais faturas referentes à compra da energia (preço negociado de contrato).
Consumidor Livre

Quem pode ser um consumidor livre?


Consumidor Livre

O consumidor do mercado livre requer medidor e remota especiais para que possa fazer
parte da CCEE. Motivo pelo qual daremos este treinamento.
Consumidor Livre

Programação de Remota:

Para os Consumidores Livres/ Especiais , é necessário a instalação de um par de remotas por medidor,
que possibilite a coleta de dados, e a inspeção lógica por parte da CCEE no cliente.
Atualmente a Energisa Minas Gerais / Nova Friburgo, opta pela utilização de duas remotas:

 Remota EPOWER – Possibilita o COM coletar dados e modificar alguns parâmetros do medidor;

 Remota BRIDGE – Possibilita que a CCEE colete os dados de leitura do consumidor.


Consumidor Livre

Programação de Remota:

Programas Utilizados:

 RS 2000 Terminal  Programar os endereços de IP do cliente e da Energisa na remota;


 TIGER dowloader  Baixar Firmware de controle da remota;
Consumidor Livre
Configurando o RS 2000 Terminal

Configurar porta de comunicação do


computador.

Configurar porta de comunicação do


computador.
Consumidor Livre
Configurando o RS 2000 Terminal

Clicar no ícone:
Properties

Clicar no ícone:
Configurar estes Parâmetros
Configure
Consumidor Livre
Configurando a Remota BRIDGE

Clicar no ícone:
Connect

Se conectada, a remota Bridge irá


exibir esta tela de configuração
Consumidor Livre
Configurando a Remota BRIDGE

Digitar “2” e “ENTER” para


entrar TCP/IP Parameters
Consumidor Livre
Configurando a Remota BRIDGE

Configurar IP do
servidor Energisa
(191.6.4.114 padrão)

Desabilitar DHCP

Configurar IP
fornecido pelo cliente

Configurar mask
fornecido pelo Cliente

Configurar Gateway
Após todos os parâmetros forneido pelo cliente.
configurados, digitar “9” e “Enter”
para voltar ao menu principal
Consumidor Livre
Configurando a Remota BRIDGE

Aguardar alguns instantes para o


modulo reiniciar

Digitar “8” e “Enter” para que a


Remota salve a configuração e
reinicie o software.
Consumidor Livre
Configurando a Remota BRIDGE

1-Printar os
parâmetros
programados. “5” e
“Enter”

2-Selecionar o texto na tela e


copiar clicando no botão “Copy”.
Salvar em um arquivo de texto.
Consumidor Livre
Configurando a Remota EPOWER

Firmwares para modulo EPOWER:


Duas versões de firmawares:
Extensão T3U – para uso nos módulos com processador Tiger 3V;
Extensão TGU – para uso nos módulos com processador Econo Tiger
• IMPORTANTE: versão mínima 10-01-04-B
• RECOMENDÁVEL: versão 10-04-02-B
Consumidor Livre
Configurando a Remota EPOWER

ECONO TIGER TIGER 3V


Consumidor Livre
Configurando a Remota EPOWER

Firmwares para modulo EPOWER: T3U – Firmware mais recente

Se conectada, a remota Epower irá


exibir esta tela de configuração

Nesta tela, digitar @@@, para


que o módulo entre em modo
programação de parâmetros
Consumidor Livre
Configurando a Remota EPOWER

Firmwares para modulo EPOWER: T3U – Configurando parâmetros.


Configurar IP do servidor Energisa (191.6.4.114 padrão) e
desabilitar DHCP
$simcard,1,Ethernet, 191.6.4.114,30000,0,rs2000,rs2000

Configurar IP, Mask e Gateway fornecido pelo cliente


$localip,187.12.68.180,255.255.255.248,187.12.68.177

Salvar as alterações e reiniciar o módulo


$save;
$restart
Consumidor Livre
Configurando a Remota EPOWER

Firmwares para modulo EPOWER: T3U – Firmware mais recente.

$VERS – Para verificar a versão do software instalado no


módulo.

$GSSN – Para verificar informações do módulo

$GSIMCARD – Para verificar contexto programado

$GLOCALIP – Para verificar endereço de rede do cliente


programado
Consumidor Livre
Configurando a Remota EPOWER

Firmwares para modulo EPOWER: T3U – Firmware mais recente.

$GSTATUS – Para verificar se o módulo está se


comunicando com o medidor.
Consumidor Livre
Configurando a Remota EPOWER

Firmwares para modulo EPOWER: T3U – Firmware mais recente.

Itens:

1 – Seleciona e Grava FW;

2 – Apaga o FW*;

3 – Verifica o FW gravado;

1 4 – (Options) Configura
2 3 4 Porta de Comunicação
Serial e Escolha da Tiger;

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Obs: Não é necessário apagar Firmware antes da gravação, pois o


software o fará
automaticamente.
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Tiger 3V

Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader

Observação:

Para Configuração da Porta Serial


e Seleção do tipo de Tiger, clique
em “Options” e após em
“Communication”;
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Tiger 3V

Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader

Etapas:

1 – Clicar no botão: “Tiger 2


/Tiger 3”.

2 – No campo “Port”, selecionar


a COM a ser utilizada.

3 – Clicar em “OK”.
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Tiger 3V

Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader

Etapas:

1 – Clicar no botão
“Programm module”.
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Tiger 3V
• Configuração do Tiger Downloader

Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader

Etapas:

1 – Selecionar o FW a ser
gravado;

2 – Clicar em “Abrir”;

Obs: extensão a ser gravada na Tiger 3V é .t3u;


Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Tiger 3V
• Configuração do Tiger Downloader

Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader

Etapas:

1 – Durante a gravação, o
Software deve mostrar
uma barra de progresso
como a da imagem ao
lado;
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Tiger 3V
• Configuração do Tiger Downloader

Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader

Para Verificar o FW Gravado.

1 – Clicar no botão “Module


status”;
.

2 – Na janela que será aberta,


verifique se o FW foi gravado
corretamente;

3 – Clique no botão “OK”;


Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Econo Tiger

Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader

Observação:

Para Configuração da Porta Serial


e Seleção do tipo de Tiger, clique
em “Options” e após em
“Communication”;
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Econo Tiger

Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader

Etapas:

1 – Clicar no botão: “Tiger 1”.

2 – No campo “Port”, selecionar a COM


a ser utilizada.

3 – Clicar em “OK”.
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Econo Tiger

Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader

Etapas:

1 – Selecionar o FW a ser gravado;

2 – Clicar em “Abrir”;

Obs: extensão a ser gravada na EconoTiger é .tgu;


Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Econo Tiger

Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader

Caso o Firmware selecionado esteja na extensão


errada, a seguinte mensagem será exibida:
Consumidor Livre

Configuração de Medidores:

Para os Consumidores Livres/ Especiais , é necessário a instalação de Medidor especial que forneça
dentre outros:
 Tensão, corrrente, demanda;
 Memória de massa com no mínimo 32 dias;
 Bateria para armazenamento de dados por 100 horas caso o medidor fique sem energia;
 2 Portas de comunicação independentes, uma para acesso exclusivo da CCEE.
 Registro com data e hora das últimas 15 faltas de energia
 Rotina de Autodiagnose
Consumidor Livre

Configuração de Medidores: Preparando o PC

1-Clicar com o botão direito no ícone de


rede e em “Abrir Central de Rede e
compartilhamento”

2-Clicar em conexões de rede


Consumidor Livre

Configuração de Medidores: Preparando o PC 3-Inserir IP com numero próximo ao


IP do medidor (uma unidade acima
ou abaixo)
Inserir mask igual ao encontrado no
Medidor.

1-Clicar em Propriedades

2-Clicar Protocolo (TCP/IPv4)


Consumidor Livre

Configuração de Medidores: Preparando o PC - Video


Consumidor Livre

Configuração de Medidores: Preparando o PC

Clicar em Ok e Abrir o ION SETUP


Consumidor Livre

Configuração de Medidores: ION SETUP


Se configurado corretamente, o
programa apresentará está tela.

Para conexão via porta Ethernet do


medidor, inserir o IP igual ao do
medidor

Obs: Senha padrão do programa: (zero)


“0”
Consumidor Livre

Configuração de Medidores: Template

Deixar apenas “clock settings” marcado

Clicar na aba Send to Meter para enviar


carga de programa ao medidor.
Escolher Carga de Programa a ser
enviada
Consumidor Livre

Configuração de Medidores: Basic Setup


Inserir Codigo CCEE (parecer de
localização)
Usar este padrão:
Nome Cliente
Cod CCEE
PRC ou RET

Inserir relações de TP e TC no medidor

O cod CCEE só pode ser inserido em FAC1 Tag1


Consumidor Livre

Configuração de Medidores: Comunications

Habilitar portas de comunicação disponíveis no medidor,


clicar em Edit. Com 1;Com3 e Ethernet devem estar
sempre habilitadas
Consumidor Livre

Configuração de Medidores: Comunications

Unit ID:100 na COM 1


Mudar o protocolo de
comunicação para ION
Unit ID:102 na COM 3
Mudar o modo de comunicação para RS 232 na COM 1
Consumidor Livre

Configuração de Medidores: Verifications

Ir em “verifications” para tirar o fasorial com carga do


medidor
Consumidor Livre

Configuração de Medidores: Verifications

Salvar o arquivo como .txt


Ir em “reports” para baixar o Meter Configuration
Consumidor Livre

Memória de Massa: Hemera Ladon

Clicar em aceitar e depois em executar

Clicar no ícone verde com medidor para cadastrar um novo


medidor.
Consumidor Livre

Memória de Massa: Hemera Ladon Informar dados do medidor

Informar modelo do medidor

Informar qual porta sera


usada para coleta de dados

Salvar medidor cadastrado


Consumidor Livre

Memória de Massa: Hemera Ladon Informar dados do medidor

Clicar em Leitura

Informar o comando “Parametros e memória de


massa diária e clicar em adicionar
Consumidor Livre

Memória de Massa: Hemera Ladon Clicar em “Configurar Parâmetros e informar período


que se deseja coletar os dados

Aguardar coleta terminar e exportar em arquivo TCAS.


OBRIGADO

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