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Março - 2017
Objetivo
1. Introdução;
2. Conceitos;
3. Procedimentos Inspeção Técnica;
4. Formulários;
5. Medidores e Remotas;
6.Consumidor Livre.
01
Introdução
Introdução
Este treinamento tem como principal objetivo de realizar uma reciclagem dos
atendimentos, bem como propiciar satisfação aos consumidores da Energisa Minas Gerais e
Nova Friburgo.
02
Conceitos
Conceitos
• O grupo A (alta tensão) é composto por unidades consumidoras que recebem energia em tensão igual ou superior a 2,3
quilovolts (kV) ou são atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão secundária, caracterizado pela
tarifa binômia (aplicada ao consumo e à demanda faturável). No grupo A, geralmente se enquadram indústrias e
estabelecimentos comerciais de médio ou grande
porte.
O que é demanda?
Definição:
É a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela de carga instalada em operação
na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.
Demanda Contratada:
É a potência que o cliente contrata junto á distribuidora, após dimensionar corretamente os equipamentos elétricos que estarão
sendo utilizados em sua unidade consumidora.
Demanda de ultrapassagem:
Demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (KW).
Demanda Faturada:
A demanda faturada é o registro da demanda medida em intervalos integralizados a cada 15 minutos.
Conceitos
Exemplo:
Introdução
Conceitos
Modalidade tarifária é o conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e demanda de
potência ativas, considerando as seguintes modalidades:
•Modalidade tarifária horária verde: aplicada às unidades consumidoras do grupo A, caracterizada por
tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com as horas de utilização do dia, assim como de uma
única tarifa de demanda de potência.
••Modalidade tarifária horária azul: aplicada às unidades consumidoras do grupo A, caracterizada por tarifas
diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo com as horas de utilização do dia.
Introdução
Conceitos
Em unidade consumidora ligada em tensão primária, o consumidor pode optar por faturamento com
aplicação da tarifa do grupo B, correspondente à respectiva classe, se atendido pelo menos um dos
seguintes critérios:
• A potência nominal total dos transformadores for igual ou inferior a 112,5 kVA.
• A potência nominal total dos transformadores for igual ou inferior a 750 kVA, se classificada na
subclasse cooperativa de eletrificação rural.
03
Procedimentos Inspeção Técnica
Introdução
Sincronismo
Neste tópico iremos mencionar procedimentos técnicos e de segurança que realizamos ao executar
determinadas atividades em campo. Com auxílio do PDA (Smartphone) e formulários manuais, atuamos de
• Inspeção Visual - Realizar inspeção visual no ramal de serviço, ramal de entrada, pingadouro, caixa de medição, e
subestações observando:
1- Verificar a ausência de tensão na carcaça da caixa ou grade a ser inspecionada, utilizando o multímetro, antes da
abertura da mesma;
2- Romper os lacres e abrir as tampas com ferramentas adequadas;
3- Verificar se as ligações dos equipamentos de medição estão corretas;
4- Verificar se existem sinais de violação nos cabos de controle dos TI’s;
5- Verificar se existem conexões soltas ou frouxas;
6- Verificar se os dados de placa dos equipamentos conferem com os apresentados na Ordem de Inspeção;
7- Verificar se há lacres ausentes e/ou violados.
Procedimentos Inspeção Técnica
1- Verificar a ausência de tensão na carcaça da caixa a ser inspecionada, utilizando o multímetro, antes da
abertura da mesma;
2- Romper os lacres e abrir as tampas com ferramentas adequadas;
3- Verificar se o medidor está solto do quadro ou fora do prumo;
4- Verificar se existem vestígios de queima do medidor (respingos de verniz no vidro, visor embaçado
internamente);
5- Verificar se há lacres ausentes e/ou violados;
6- Verificar se as ligações dos equipamentos estão corretas (Medidor, Chave de aferição, etc);
7- Conferir os dados de placa do medidor com os apresentados na Ordem de Inspeção;
8- Inspecionar o ponto de entrega do cliente (Eletroduto, caixa de passagem, etc.)
9- Verificar se existem interrupção ou violação nos cabos de controle dos TI’s.
Procedimentos Inspeção Técnica
9- No caso de suspeita de fraude no medidor este deverá ser retirado na presença da Autoridade Policial e/ou Perito
e devidamente armazenado e lacrado na embalagem específica e entregue ao mesmo;
10- Anotar no campo “observações da OS” os dados do ocorrido, o nº do Boletim de Ocorrência Policial e o nome do
Policial responsável;
11- A inspeção deverá ser registrada no SIAIF assim que a equipe retorne à Empresa.
Procedimentos Inspeção Técnica
11.1 Na sequência vem a tela 166 – Dados Construtivos 1. É uma tela dividida em duas colunas
“D.C.1” e “D.C.2 “ com preenchimentos obrigatórios.
Parte de Baixo
Coluna esquerda Coluna da direita dados a preencher
preenchimento pelo fiscal (Comparar com esquerda
automático. quando conter informações).
Tipo de Subestação
Ex.: Aérea ou Abrigada
Tipo de Medição
EX.: BTI – Baixa Tensão Indireta,
EX.: BTD – Baixa Tensão Direta,
Proteção EX.: AT2 – Alta Tensão Dois Elementos
EX.: AT2,5 – Alta Tensão Dois e Meio Elementos
Ex.: Baixa Tensão ou EX.: AT3 – Alta Tensão Três Elementos
Alta
Corrente de Proteção Nominal
Corrente de Curto
Nominal Tipo de Proteção
Ex.: Disjuntor ou Fusível
Cabo Controle
Caixa de Medição
Ex.: Interna ou Externa
Procedimentos Inspeção Técnica
11.2 Tela166 – Dados Construtivos 2. É uma tela dividida em duas colunas “D.C.1” e “D.C.2 “ com
preenchimentos obrigatórios.
Parte de Cima
Tipo/Diâmetro
Especificar o tipo do Eletroduto e
seu diâmetro. Inter travamento/kVA
Ex.: Galvanizado ou PVC. Sim, para os casos em que UC possua gerador
com sistema de acionamento automático, se
Banco de Capacitor / KVa possuir informar a potência do gerador.
Quantidade da potência(kVA) do
transformador(s) instalado na UC.
Tipo de Instalação do Eletroduto
Ex. Embutido ou Aparente
Chave de Aferição
Ex.: Tem ou Não Tem.
Procedimentos Inspeção Técnica
11.3 Tela 166 – Dados Construtivos 2. É uma tela dividida em duas colunas “D.C.1” e “D.C.2 “ com
preenchimentos obrigatórios.
Parte de baixo
Chave de Aferição
Ex.: Tem ou Não Tem.
Gerador
Controlador de Demanda
0 – Não
0 – Não
1 - Sim
1 - Sim
Procedimentos Inspeção Técnica
11.3 Tela 166 – Dados Construtivos 2. É uma tela dividida em duas colunas “D.C.1” e “D.C.2 “ com
preenchimentos obrigatórios.
Valores informados.
Relação Transformadores de
Ex.:Tensão do secundário / Corrente
Corrente do secundário.
Ex.: 200/5 = 40
Saturação
Polarização do
Transformador de
Corrente.
Polarização do
Transformador de
Potencial.
Cliente Irrigante.
Condições do
Reservado
Ativado ou Informar sempre
Desativado. ás 21:30.
Condições do
Reativo
Ativado ou Indutivo 06:00.
Desativado.
Horário de Verão
Capacitivo 00:00.
Ativado ou
Desativado.
Procedimentos Inspeção Técnica
Na sequência vem a tela: 184 – Parâmetros do Medidor.
Detalhando a Tela 184
Parte de Baixo
Faturamento
Feriado Automático
0 – Não Ok 0 – Desativado
1 - OK 1 – Ativado
Caso esteja ativado
informar o dia
Constante
0 – Não Ok Falta de Energia
1 - OK 0 – Não Ok
1 - OK
Alterações
0 – Não Ok
1 - OK
Procedimentos Inspeção Técnica
Tela 186 – Resultado da Inspeção (nessa tela digitar informações pertinentes a UC).
Resultado
Inserir as informações
quanto ao resultado da
Inspeção.
Procedimentos Inspeção Técnica
Na sequência vem a tela 129 – Registra Ocorrências. Nessa tela, a equipe informa qual(is) foi(ram) a(s) ocorrência(s)
encontrada(s) na Unidade Consumidora inspecionada. Conforme a(s) ocorrência(s) indicada(s) vai ser gerado o TOI e a(s)
Ordem(ns) de Serviço(s) executada(s) na UC.
No exemplo aqui
apontamos a ocorrência
115 – Defeito em T.I.S.
A ocorrência gerou um
TOI.
Procedimentos Inspeção Técnica Na sequência vem a tela 57 – Selos Colocados. Se houve selos colocados na UC, informá-los
nos campos próprios e salvar c clicando no disquete ; se não houve, o sistema deixa
passar para a próxima tela desde que se confirme que realmente não houve selos
colocados.
Conhecendo o TOI
Procedimentos Inspeção Técnica Na tela 155 – Levantamento. de Carga , a equipe informa os dados do levantamento das
cargas efetuado na Unidade Consumidora. Na tela 154 – Levantamento Carga
Instalada, a equipe lista as cargas levantadas. No caso do (Grupo A) a declaração é
inviável, com isso inserir a potencia do TRAFO.
16. Na sequência do
atendimento, vem a tela 58 –
Término, onde se informa o
KM final.
- E assim, o atendimento da
OS 22 é concluído/executado.
Ramo de atividade;
Telefone;
RED
BO;
E-Mail
Outros Assuntos
Dados da ocorrência;
Situação da UC;
Selos (Retirados e Instalados);
Informações adicionais;
Outros Assuntos
B O L E T I M S E M A N A L D E V E I C U L O S
Nº DO VEÍCULO MÊS ANO TIPO DO COMBUSTIVEL
Versão: 0001
HORA E DATA DO INICIO DA NÃO-CONFORMIDADE: (HH:MM e HORA E DATA DO TÉRMINO DA NÃO-CONFORMIDADE: (HH:MM e
DD/MM/AAAA) DD/MM/AAAA)
ID E N T IF IC A Ç Ã O
OCORRÊNCIA: (Como aconteceu o problema)
OBSERVAÇÃO:
O mercado de energia no Brasil está dividido em ACR (Ambiente de Contratação Regulada), onde estão
os consumidores cativos, e ACL (Ambiente de Contratação Livre), formado pelos consumidores livres.
Os consumidores cativos são aqueles que compram a energia das concessionárias de distribuição às
quais estão ligados. Cada unidade consumidora paga apenas uma fatura de energia por mês, incluindo o
serviço de distribuição e a geração da energia, e as tarifas são reguladas pelo Governo.
Os consumidores livres compram energia diretamente dos geradores ou comercializadores, através de
contratos bilaterais com condições livremente negociadas, como preço, prazo, volume, etc. Cada unidade
consumidora paga uma fatura referente ao serviço de distribuição para a concessionária local (tarifa
regulada) e uma ou mais faturas referentes à compra da energia (preço negociado de contrato).
Consumidor Livre
O consumidor do mercado livre requer medidor e remota especiais para que possa fazer
parte da CCEE. Motivo pelo qual daremos este treinamento.
Consumidor Livre
Programação de Remota:
Para os Consumidores Livres/ Especiais , é necessário a instalação de um par de remotas por medidor,
que possibilite a coleta de dados, e a inspeção lógica por parte da CCEE no cliente.
Atualmente a Energisa Minas Gerais / Nova Friburgo, opta pela utilização de duas remotas:
Remota EPOWER – Possibilita o COM coletar dados e modificar alguns parâmetros do medidor;
Programação de Remota:
Programas Utilizados:
Clicar no ícone:
Properties
Clicar no ícone:
Configurar estes Parâmetros
Configure
Consumidor Livre
Configurando a Remota BRIDGE
Clicar no ícone:
Connect
Configurar IP do
servidor Energisa
(191.6.4.114 padrão)
Desabilitar DHCP
Configurar IP
fornecido pelo cliente
Configurar mask
fornecido pelo Cliente
Configurar Gateway
Após todos os parâmetros forneido pelo cliente.
configurados, digitar “9” e “Enter”
para voltar ao menu principal
Consumidor Livre
Configurando a Remota BRIDGE
1-Printar os
parâmetros
programados. “5” e
“Enter”
Itens:
2 – Apaga o FW*;
3 – Verifica o FW gravado;
1 4 – (Options) Configura
2 3 4 Porta de Comunicação
Serial e Escolha da Tiger;
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader
Observação:
Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader
Etapas:
3 – Clicar em “OK”.
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Tiger 3V
Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader
Etapas:
1 – Clicar no botão
“Programm module”.
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Tiger 3V
• Configuração do Tiger Downloader
Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader
Etapas:
1 – Selecionar o FW a ser
gravado;
2 – Clicar em “Abrir”;
Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader
Etapas:
1 – Durante a gravação, o
Software deve mostrar
uma barra de progresso
como a da imagem ao
lado;
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Tiger 3V
• Configuração do Tiger Downloader
Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader
Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader
Observação:
Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader
Etapas:
3 – Clicar em “OK”.
Consumidor Livre
Atualizando Firmware – Econo Tiger
Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader
Etapas:
2 – Clicar em “Abrir”;
Firmwares
• Configuração do Tiger Downloader
Configuração de Medidores:
Para os Consumidores Livres/ Especiais , é necessário a instalação de Medidor especial que forneça
dentre outros:
Tensão, corrrente, demanda;
Memória de massa com no mínimo 32 dias;
Bateria para armazenamento de dados por 100 horas caso o medidor fique sem energia;
2 Portas de comunicação independentes, uma para acesso exclusivo da CCEE.
Registro com data e hora das últimas 15 faltas de energia
Rotina de Autodiagnose
Consumidor Livre
1-Clicar em Propriedades
Clicar em Leitura