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PARECER DE ACESSO
1. CADASTRO DO EMPREENDIMENTO
1.1. DADOS GERAIS
Nome do Empreendimento: ARAPOTI II
Registro: 3896
Tipo de Empreendimento: Central Geradora Solar Fotovoltaica
Modalidade: Geração de energia - Compensação
Finalidade: Autoconsumo remoto
Unidade Consumidora: A ser constituída
Titular da Unidade Consumidora: JPNR PARANA NEGOCIOS CORPORATIVOS LTDA
CNPJ: 48.093.873.0001/12
1.3. LOCALIZAÇÃO
Latitude: -24.043293
Longitude: -49.827132
Latitude (UTM): 619211
Longitude (UTM): 7340420
Município: ARAPOTI
Estado: PR
Rua José Izidoro Biazetto, 158, Bloco C, Sala 15, CEP 81200-240, Curitiba - PR - Brasil, www.copel.com
2. ALTERNATIVA(S) DE CONEXÃO
Para análise das alternativas para conexão do empreendimento são consideradas existência de
viabilidade técnica e o critério do mínimo custo global.
O critério de mínimo custo global contempla os custos estimados para conexão do empreendimento,
levando-se em consideração o custo linear da rede a ser construída, desde o local do empreendimento
até o ponto de conexão no sistema da COPEL e os valores das perdas elétricas.
Este custo global não deve ser utilizado como referência para o custo da obra. O custo estimado da
obra está informado no item 3.4 deste Parecer de Acesso.
Para este empreendimento foram avaliadas a(s) seguinte(s) alternativa(s) de conexão:
ALTERNATIVA 1 de 1
Descrição: Conexão em derivação de alimentador: Conexão em derivação do alimentador Calogeras
de 34,5kV, proveniente da subestação Arapoti 138,0kV, no ponto de coordenadas UTM 619199,
7340399
Análise técnica: Viável
Custo global (incluindo perdas): R$ 2.446.117,08
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3.4. DESCRIÇÃO DAS OBRAS NECESSÁRIAS E CUSTOS
Para a conexão indicada serão necessárias obras de conexão ou reforço na rede de distribuição da
COPEL DIS, conforme segue:
1. Construção de um Trecho Novo de Rede Protegida 185MM XLPE ISOL 35KV cruzeta, 34,5KV,
com distância estimada de 0,03 km, em derivação do alimentador Calogeras 34,5kV
proveniente da Subestação Arapoti 138,0kV, no ponto de coordenadas UTM 619199, 7340399
até o local indicado da UFV ARAPOTI I;
2. Recondutoramento dos trechos entre as coordenadas UTM 619199,7340399 e UTM
618537,7330129 . Cabo alumínio coberto 185 MM 35 kV ABC, aproximadamente 13 km;
3. Instalação de um Religador Automático e de um conjunto de 3 TPs monofásicos na derivação
com a via pública, conforme NTC 905200 e NTC 858201.
Por se tratar de um Complexo de Usinas, a conexão dessa usina está condicionada a execução da
totalidade das obras previstas nos processos abaixo:
Potência
Nº da
Empreendimento Nº da UC Instalada
Demanda
(kW)
UFV ARAPOTI I 9677 A ser constituída 999
UFV ARAPOTI II 9678 A ser constituída 999
UFV ARAPOTI III 9679 A ser constituída 500
“ Art. 31. A potência instalada da microgeração e da minigeração distribuída fica limitada à potência
disponibilizada para a unidade consumidora onde a geração será conectada.
§ 1º Caso o consumidor deseje instalar geração com potência superior ao limite estabelecido no
caput, deve solicitar o aumento da potência disponibilizada, sendo dispensado o aumento da carga
instalada.”
Desta forma, será necessário providenciar a contratação de demanda de 999,00 kW.
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4. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Os sistemas de proteção dimensionados devem estar em conformidade com os Procedimentos de
Distribuição de Energia Elétrica – PRODIST (Módulos 3 e 8) elaborados pela ANEEL, bem como com
as normas técnicas da COPEL DIS, que complementam o PRODIST, a NTC 905200 – Acesso de Micro
e Minigeração Distribuída ao Sistema da COPEL, disponível no site
https://www.copel.com/hpcweb/fornecedores-e-parceiros/geracao-distribuida/.
Informamos que em função das caraterísticas do seu empreendimento será necessário apresentar o
projeto de proteção conforme padrão definido no Guia de Projetos de Geração Distribuída, disponível
em https://www.copel.com/hpcweb/fornecedores-e-parceiros/geracao-distribuida/, cujas orientações
visam a padronização da apresentação, indicando quais as informações mínimas requeridas, de
maneira a propiciar maior celeridade na análise.
Os subsídios para elaboração do projeto de proteção: Impedância Equivalente do Sistema e Patamares
de Carga, estarão disponíveis na plataforma CAW após a “Confirmação de Implantação do
Empreendimento”.
4.2 COMISSIONAMENTO
Todos os esquemas e equipamentos de proteção, tanto do lado da usina, quanto do lado da COPEL
deverão ser ensaiados observando as tolerâncias das normas em vigor, para cada função. Antes da
realização dos ensaios, o projetista deverá encaminhar a COPEL o PIT (Programa de Inspeção e
Testes) completo, para análise e aprovação. Durante a realização dos ensaios nos sistemas e
equipamentos de proteção, a COPEL deverá ser convocada para o acompanhamento dos mesmos.
Estes ensaios deverão ser realizados antes da energização do sistema em questão.
Deverão ser apresentados os laudos de calibração dos equipamentos a serem utilizados nos
comissionamentos. Todas as funções de proteção ajustadas nos relés de proteção deverão ser
testadas. Deverá ser apresentada a ART do profissional responsável pelo comissionamento
O acessante deverá apresentar em conjunto com o PIT, as fotos e vídeos abaixo), a serem
encaminhadas através de abertura da demanda "Plano de Inspeção e Testes (PIT)" no sistema CAW,
disponível em www.copel.com/caw.
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5. OBSERVAÇÕES
A conexão deverá seguir todos os requisitos do PRODIST – Procedimentos de Distribuição, módulo 3
e da NTC 905200 – Acesso de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema da COPEL, que está
disponível para consulta no site da COPEL, disponível no site
https://www.copel.com/hpcweb/fornecedores-e-parceiros/geracao-distribuida/.
O acessante deverá contratar uma empresa especializada para execução dos projetos de coordenação
e seletividade da proteção das instalações internas, com ART devidamente assinada pelo responsável
técnico, e apresentá-los à COPEL DIS para aprovação.
Os equipamentos a serem instalados na subestação do acessante e de uso exclusivo do mesmo
(transformador, conexões, relés, disjuntores, etc.), bem como, as obras que forem necessárias para
adequação das instalações internas, conforme item 3.3., serão de responsabilidade do próprio
acessante.
A COPEL DIS está obrigada a fornecer a seus consumidores tensões em níveis adequados, conforme
módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição (PRODIST). A central geradora não deverá provocar
violação dos limites de tensão estipulados pela ANEEL, portanto suas máquinas deverão ter condições
de gerar os reativos necessários para o controle da tensão.
A unidade geradora deverá operar com fator de potência entre 0,90 capacitivo (sobreexcitado) e 0,95
indutivo (subexcitado), conforme preconiza o Submódulo 3.6 dos Procedimentos de Rede do ONS.
A central geradora não poderá operar em situação de contingência do sistema, quando a configuração
da rede for alterada, quando houver a troca de alimentação fonte ou quando estiver ilhada.
O acessante deve garantir que não seja violado o valor de referência para a distorção harmônica total
e individual no ponto de conexão: para a tensão até 13,8 kV, DTT de 8%; para tensão entre 34,5 kV e
69 kV, DTT de 6,0%; e para a tensão de 138 kV, DTT de 3%.
A central geradora estará sujeita às interrupções do sistema e também àquelas provocadas em virtude
das condições de proteção exigidas.
A conexão deverá estar em conformidade com as normas e todos os requisitos técnicos da COPEL
DIS, assumindo a responsabilidade por eventuais adequações necessárias na instalação.
Recomenda-se atenção à Portaria nº 19 de 2017 do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que estabelece
os procedimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica
a partir de fonte solar para sistemas fotovoltaicos.
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7. RECOMENDAÇÕES
Recomenda-se que o acessante avalie todas as consequências em relação a prováveis interferências
no sistema de geração provenientes de ocorrências normais no sistema elétrico, em função dos dados
de desempenho do sistema na região e da filosofia de proteção do sistema adotada.
O acessante deverá ser responsável pela proteção adequada e eficiente de toda a sua instalação, bem
como de todos os seus equipamentos, de tal forma que faltas, falhas, distúrbios e religamentos
automáticos no sistema COPEL DIS não causem danos aos seus equipamentos.
O acessante deve ajustar as suas proteções de tal forma a desfazer o paralelismo de sua geração caso
ocorram desligamentos, antes da subsequente tentativa de religamento dos equipamentos de proteção
da COPEL DIS. Portanto, a COPEL DIS não se responsabiliza por danos decorrentes de paralelismo
fora de sincronismo. O acessante é responsável pela integridade de sua planta de geração e
instalações.
Cabe ressaltar:
Em nenhuma hipótese a geração poderá operar ilhada alimentando cargas na região e para isso devem
ser tomadas todas as medidas técnicas necessárias para restringir esta possibilidade.
A operação dos equipamentos que compõem o ponto de conexão será executada pela COPEL DIS,
devendo as condições operativas constar no Acordo Operativo entregue em anexo a este parecer de
acesso.
8. DAS VEDAÇÕES
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do aluguel ou do arrendamento se dê em real por unidade de energia elétrica (R$/kWh). Portanto, caso
seja detectada essa forma de remuneração ou arrendamento, mesmo após a emissão do parecer de
acesso ou da minigeração estar conectada, as unidades consumidoras participantes deste
empreendimento serão excluídas do SCEE.
10. CONCLUSÃO
Este parecer, emitido a partir da Solicitação de Acesso n° 9678, visa estabelecer as condições de
acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que permitem a conexão das
instalações do acessante na modalidade compensação de energia, conforme preconizado pelas
Resoluções Normativas ANEEL nos 482/2012 e 1000/2021 e Lei Federal n° 14.300, de 6 de janeiro de
2022.
A alternativa de conexão apresentada: Conexão em derivação do alimentador Calogeras de 34,5kV,
proveniente da subestação Arapoti 138,0kV, no ponto de coordenadas UTM 619199, 7340399 atende
a todos os critérios técnicos estabelecidos para o planejamento e expansão do sistema elétrico da
COPEL, conforme Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica – PRODIST (Módulos 3 e 8),
sendo válida se forem respeitados os procedimentos e prazos previstos neste parecer na
regulamentação vigente.
Em função da emissão desse Parecer de Acesso, o empreendimento será migrado da fase de estudos
para a fase de implantação. Com essa mudança de status, as demandas da fase de estudo estarão
desabilitadas e novas demandas, necessárias para a etapa de implantação da usina, estarão
disponíveis na plataforma CAW.
Os procedimentos para execução das próximas etapas necessárias à conexão deste empreendimento
estão descritos no Anexo I deste Parecer.
Caso sejam detectadas pendências nas instalações da unidade geradora que impeçam sua conexão à
rede, a Copel encaminhará ao interessado, por escrito e em até 5 (cinco) dias, um relatório com os
respectivos motivos, além de uma lista com as providências corretivas necessárias, sendo permitido o
envio por meio eletrônico. Se aprovada a vistoria, o medidor convencional será substituído por um novo,
com medição da energia consumida e também da injetada na rede. A conexão da unidade de geração
estará assim concluída, e o consumidor fará jus ao sistema de compensação de energia elétrica.
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Caso necessite de esclarecimentos adicionais recomendamos efetuar contato pela central de dúvidas
do sistema CAW, disponível em www.copel.com/caw.
Curitiba, 29/12/2022.
Caso a execução da obra ocorra pela modalidade de contratação por Particular (Incorporação),
havendo necessidade instalação ou troca de equipamentos especiais (RA, TPs e BRT), devem ser
providenciados os seguintes procedimentos:
3. Ressaltamos ainda, que a contratação da demanda, conforme item 3.6 do Parecer de Acesso,
é pré-requisito para o pedido de vistoria.
4. Por último, estando tudo pronto para a vistoria, deverá solicitá-la por meio da demanda “Vistoria
de Minigeração” no sistema CAW, com a ressalva que os projetos de proteção, o projeto da
cabine de medição, os planos de inspeção e testes, a obras de conexão e reforço, devem estar
aprovados ou concluídos, até a data de solicitação da vistoria e comissionamento do
empreendimento, conforme prazos definidos no item 9 do Parecer de Acesso.
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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
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