Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação
industrial.
Art. 9º É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de
aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em
melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.
Art. 11. A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando não
compreendidos no estado da técnica.
Art. 14. O modelo de utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico
no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do estado da técnica.
2
Art. 15. A invenção e o modelo de utilidade são considerados suscetíveis de aplicação
industrial quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria.
3
Art. 106. Depositado o pedido de registro de desenho industrial e observado o
disposto nos arts. 100, 101 e 104, será automaticamente publicado e simultaneamente
concedido o registro, expedindo-se o respectivo certificado.
4
Art. 111. O titular do desenho industrial poderá requerer o exame do objeto do
registro, a qualquer tempo da vigência, quanto aos aspectos de novidade e de
originalidade.
1/2
Art. 96. O desenho industrial é considerado novo quando não compreendido no estado da
técnica.
§ 1º O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível ao público antes
da data de depósito do pedido, no Brasil ou no exterior, por uso ou qualquer outro meio,
ressalvado o disposto no § 3º deste artigo e no art. 99.
Art. 97. O desenho industrial é considerado original quando dele resulte uma configuração
visual distintiva, em relação a outros objetos anteriores.
Este artigo dispõe sobre o segundo pré-requisito para que o registro seja válido. Não
basta, portanto, que o desenho industrial seja novo, isto é, diferente, em relação
àquilo que já existe, será necessário também que sua configuração usual seja
percebida como distintiva. Assim, parece razoável supor que o desenho proposto
não possa ser confundido com objetos conhecidos quando colocados lado a lado.
Ademais, o desenho industrial deve demonstrar um mínimo de esforço para criação
de um objeto com formas visuais próprias. Finalmente, a originalidade deve ser
enfocada sob o prisma do consumidor usual do produto. Se for um produto de venda
direta ao consumidor, então a originalidade deve ser possível de ser percebida por
esse consumidor leigo. Se for um produto para venda a profissionais especializados,
é a ótica desse profissional que deve ser considerada na análise da originalidade.
2/5
II - a forma necessária comum ou vulgar do objeto ou, ainda, aquela determinada
essencialmente por considerações técnicas ou funcionais.
A lei não estabeleceu um critério claro quanto àquilo que se considera como sendo
contrário à moral ou aos bons costumes, ou que ofenda a honra ou imagem de
pessoas, ou atente contra a liberdade de consciência, crença, culto religioso ou ideia
e sentimentos dignos de respeito. Essas exceções ficam, portanto, sujeitas à
percepção subjetiva do examinador que poderá optar por denegar o registro apenas
em casos em que o objeto do pedido incida flagrantemente nesse inciso.
Quando ao inciso II, este se refere à forma necessária comum ou vulgar do objeto.
Parece clara a intenção de que o enfoque deve ser menor sobre a forma em si do
que sobre o objeto em particular e sua função. Além disso, a restrição imposta por
esse artigo da lei que nega a proteção para a forma necessária comum e vulgar não
deve se limitar somente à forma em si do objeto, mas deve considerar também a
aplicabilidade desse objeto, ou seja, o tipo de aplicabilidade dessa forma em relação
ao seu campo de exploração industrial ou sua classe tecnológica, porque, mesmo se
tratando de uma forma de sólido geométrico já conhecida, podendo, portanto, ser
considerada como sendo uma forma comum, se essa forma for aplicada a um tipo
de objeto que nunca antes tivesse sido empregada, esse objeto pode ser
considerado como possuidor de forma original e assim ser considerado passível de
receber a proteção.
Procedimentos:
3/5
As exigências técnicas que acarretarem a apresentação de novas figuras
deverão conter 6 vias dos desenhos e duas vias da petição preenchida.
Retirar as guias dos pagamentos referentes aos serviços na página do INPI
em “Guia Eletrônica”.
Buscar em “Quanto Custa” a tabela de retribuição dos serviços, bem como
os códigos dos mesmos.
Acompanhar o número registro em até 5 (cinco) anos contados da data da
concessão.
Dicas:
Apresentação do pedido:
Dicas:
Registro Concedido:
4/5
Pagar os quinquênios referentes ao quinto ano e o décimo ano contados a
partir da data do depósito.
Se houver interesse, pedir e pagar a prorrogação do registro, bem como o
quinquênio correspondente. Pode haver, no máximo, 3 (três) prorrogações
de 5 (cinco) anos.
5/5