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Capacitação em Propriedade Intelectual

para Gestores de Tecnologia

Módulo Básico
de Desenho Industrial

Mauki Esposito
Pesquisadora em Propriedade Industrial

2011
Registro de Desenho Industrial
Título de propriedade temporário outorgado pelo Estado

- direito de exclusividade para


exploração, negociação e /ou venda

- direito de excluir terceiros de cópia;


produção e uso sem autorização

- validade = 10 anos contados da


data de depósito
+ Prorrogação: até 3 x 5 = 25 anos
Desenho Industrial – BR
Decreto de 1934 – patentes para desenhos ou modelos - novos e originais
- aplicação industrial - uso exclusivo

Decreto de 1945 - forma plástica – padrões - relevos - tipo de fabricação -


produto industrial – diferenças na configuração entre similares -
ornamentação própria e nova - conjunto de linhas ou de cores

Lei de 1969 – modelos industriais - formas plásticas - tipo de fabricação -


nova configuração ornamental - conjuntos novos de linhas ou cores
aplicados - combinações originais de elementos conhecidos

Código 5771/71 - modelo e desenho industrial - novos - utilização industrial


– não no estado da técnica – elementos conhecidos combinações originais
- características próprias

LPI 9279/96 – forma plástica ornamental de objetos - padrão de linhas e


cores aplicado em produto - novo e original – tipo de fabricação industrial
Desenho Industrial – Exterior
CUP (1883) – Estados Membros para proteção da PI (direito de
autor, patentes, desenho ou modelo industrial, marcas, direitos
de prioridade)

TRIPS (1992) – Acordo sobre os direitos de PI relacionados ao


Comércio (OMC) – elaboração de novo arcabouço de princípios,
regras e disciplinas multilaterais sobre o comércio internacional
de bens e os contrafeitos

• Complementar as deficiências do Sistema da OMPI


• Vincular os direitos de PI ao Comércio Internacional

No BR

• IG (DO e IP), Certificados de Adição de Patentes, Marcas,


Programas de Computador - Desenho Industrial = registro
Propriedade Intelectual – TRIPS
Política comercial de proteção da PI para o Desenvolvimento
Econômico decorrente da globalização e avanços tecnológicos.

A produção industrial + P&D + criatividade = filosofia empresarial na


competição econômica mundial.

A livre circulação de Mercadorias = pirataria e contrafação tensão entre


os países (industrializados ou não) com sistemas de proteção em
desenvolvimento ou inexistentes = conflitos legais e de competitividade.

A revisão (técnica e jurídica) visando a existência, abrangência e o


exercício dos direitos de proteção da PI:

• Aumento do nível de proteção entre os Países Membros;


• Garantia da observação dos direitos de PI (autor e conexos, Marcas,
IG, Desenho Industrial, Patentes, Topografia de Circuitos Integrados,
Proteção do Segredo de Negócio e Controle da Concorrência
Desleal)
Desenho Industrial no TRIPS
Seção 4, parte II – existência, abrangência e exercícios dos
direitos de PI
1. Direito do Autor e Conexos;
2. Indicações Geográficas;
3. Marcas;
4. Desenhos Industriais;
5. Patentes;
6. Topografias de Circuitos Integrados;
7. Proteção de Informação Confidencial; e
8. Controle de Práticas de Concorrência Desleal em
Contratos de Licenças.
Artigo 25: requisitos para proteção
1- Não serão novos ou originais se não diferirem
significativamente de desenhos conhecidos ou combinações
de características conhecidas
1.1- Não se estenderá a desenhos determinados
essencialmente por considerações técnicas ou funcionais

2- Padrões de tecidos (custos, exame ou publicação)


• liberdade para proteger padrões de tecidos por meio de
desenhos industriais ou direito autoral
Artigo 26: proteção
1- O titular de DI protegido terá o direito de impedir 3ºs de fazer,
vender ou importar artigos que ostentem ou incorporem um
desenho ou seja substancialmente uma cópia de desenho
protegido quando realizados com fins comerciais

2- Os Membros poderão estabelecer exceções à proteção por


desenhos, desde que não conflitem com a exploração normal
dos protegidos, nem prejudiquem o legítimo interesse do titular,
levando em conta o legítimo interesse de terceiros

3- a duração será de pelo menos 10 anos


DI (TRIPS x LPI/96)
formas novas ou
formas novas E
originais
originais
Não determinados por
Não determinados por
considerações técnicas
TRIPS

ou funcionais considerações técnicas


ou funcionais

LPI
Padrões de tecidos
Conjunto de linhas e
(custos de exame e cores em produtos
publicação) DI ou DA

Direito de impedir 3ºs


Direito de impedir 3ºs

Duração 10 anos (3x5)


Duração 10 anos
Atual estrutura do INPI
Atual estrutura do INPI
Atual estrutura do INPI
Seção de Apoio Administrativo

• Exame preliminar

• Aplicação da LPI e do AN 161


SEACO - estrutura do documento
Art.101 - o pedido de registro nas condições estabelecidas
pelo INPI (AN 161/02), conterá:
i – requerimento;
ii – relatório descritivo (se for o caso);
iii – reivindicações (se for o caso);
iv – desenhos ou fotografias;
v – campo de aplicação do objeto;
vi – comprovante taxa de depósito.

Sede – Regionais, Representações e Via Postal


SEACO – exame preliminar
SEACO – exame preliminar
SEACO – exame preliminar
SEACO – exame preliminar
SEACO – exame preliminar
SEACO – exame preliminar
SEACO – exame preliminar
Art. 103 - o pedido que não atender formalmente...
exigência - 5 dias sob pena de ser considerado inexistente

Art. 105 - sigilo na forma do § 1º do art. 106


- retirado em até 90 dias da data do depósito

Art. 106 - do processo e (do exame)


§1º - a requerimento do depositante sigilo pelo prazo de 180
SEACO – exame preliminar

JOÃO OU MARIA
REMG0000000000-1 MG
...

...
SEACO – exame preliminar

x
x

x
x
x
x
x
x
x
SEACO – exame preliminar

não apresenta número suficiente de desenhos

apresentar mais 2 (duas) vias de desenhos

mauki espósito
SEACO – exame preliminar
DESIN - Div. de Registro de Desenho Industrial

Exame Técnico

Aplicação da LPI e do AN 161

- Harmonização com outros Diplomas Legais e a


Legislação Internacional pertinente
Campo de aplicação
Breve descrição da forma do objeto ou conjunto ornamental
de linhas e cores aplicado em produtos industriais

Objetivo: Auxiliar o examinador na identificação do objeto


(ou produto) para fins de classificação

Classificação Internacional de Desenho Industrial


(LOCARNO) BR não é signatário do Acordo - 2001

Pode estar contida:


1- No campo próprio do requerimento
2- No relatório descritivo (se houver)
3- Em folha única
Exame Técnico - classificação
Exame Técnico - titularidade
Art. 94 - ao autor será assegurado o direito de obter
registro de desenho industrial que lhe confira a propriedade,
nas condições estabelecidas nesta lei

§ único - aplicam-se ao registro de desenho industrial, no


que couber, as disposições dos art. 6º e 7º (assegura o
direito de obter (...) garantindo a propriedade (...) salvo prova
em contrário, presume-se o requerente legitimado (...)
Do processamento e exame
Art. 106 – se o pedido atender aos art. 100, 101 e 104,
será publicado, concedido e expedido o certificado.

§ 1º - sigilo - prazo de 180 dias


§ 2º - art. 99 - prioridade
§ 3º - não atendido art. 101 e 104 = exigência (60 dias)
§ 4º - o art. 100 - indeferido
Desenho Industrial
Art. 95 - forma plástica ornamental de um objeto ou conjunto
ornamental de linhas e cores aplicado a um produto, proporcionando
resultado visual novo e original na configuração externa e que sirva de
tipo de fabricação industrial.

Tridimensional (forma de objeto) e/ou Bidimensional (adorno em


produto industrial)
Registro de Desenho Industrial
forma plástica ornamental de um objeto
Registro de Desenho Industrial
Conjunto ornamental de linhas e cores aplicado a um produto
desenho industrial = distintivo e original
Desenho Industrial
Art. 96 – NOVIDADE

O desenho industrial é considerado novo quando não


Incluído no estado da técnica.

Estado da técnica → TUDO o que é tornado acessível ao


público antes da data do depósito do pedido.

Período de Graça (180 dias) = Prioridade Unionista (180 dias)

divulgação
Depósito ou
BR depósito
publicação
(publicação, BR
no
teses, feiras,
exterior
comercial)
Desenho Industrial
Art. 97 – ORIGINALIDADE

O desenho industrial é considerado original quando dele


resulte uma configuração visual distintiva em relação a
outros objetos anteriores

§ único - o resultado visual original poderá ser decorrente da


combinação de elementos conhecidos

Configuração = forma, feitio


Art. 97 – ORIGINALIDADE
Art. 97 – ORIGINALIDADE

tesouras para tosquiar

estado da técnica
DI 6805096-8
Art. 97 – ORIGINALIDADE
tesouras para uso comum

INOVAÇÃO

estado da técnica
DI 6702568-4

“Prêmio de Design”
Desenho Industrial registrável
Art. 106 – do processo e do exame

Depositado o pedido e observado o disposto nos art. 100,


101 e 104, será automaticamente publicado e
simultaneamente concedido o registro, expedindo-se o
respectivo certificado.

Art. 100 – não registráveis,


Art. 101 – do pedido e depósito
Art. 104 – das condições
Registro de Desenho Industrial
Art. 95 - forma plástica ornamental de um objeto (...)
Art. 95 - forma plástica ornamental de um objeto
Art. 95 - forma plástica ornamental de um objeto
Art. 95 - forma plástica ornamental de um objeto
Art. 95 - forma plástica ornamental de um objeto
Art. 95 - forma plástica ornamental de um objeto
Registro de Desenho Industrial
art. 95 - conjunto ornamental de linhas e cores aplicado a um
produto

AN 161/02 - o objeto no qual será aplicado o padrão deverá ser


apresentado em linha tracejadas e o padrão deverá ser ilustrado
em traços regulares e contínuos. a forma fica excluída da
proteção.
Registro de Desenho Industrial
art. 95 - conjunto ornamental de linhas e cores aplicado a um
produto

AN 161/02 - o objeto no qual será aplicado o padrão deverá ser


apresentado em linha tracejadas e o padrão deverá ser ilustrado
em traços regulares e contínuos. a forma fica excluída da
proteção.
CORES!
A palavra "cor" pode ser usada para definir a exposição ou a
ausência ao estímulo de energia radiante (luz) na retina de um
observador.
(Design de superfícies)

Designer Beatriz Lamanna – Carpelvista’s Design Competition


Art. 95 – conjunto ornamental de linhas e cores aplicado
a um produto
Art. 95 – conjunto ornamental de linhas e cores aplicado
a um produto
Art. 95 – conjunto ornamental de linhas e cores aplicado
a um produto
Art. 95 – conjunto ornamental de linhas e cores aplicado
a um produto
Art. 95 – conjunto ornamental de linhas e cores aplicado
a um produto
Não registrável por desenho industrial
Art. 98 - não ser obra de arte de caráter puramente artístico

O que é obra artística?

É uma criação humana para expressar ou conceituar


Interpretações e simbologias por meio de esculturas, pinturas,
poesias, arquitetura, filmes, músicas, e etc.

Uma obra artística ≠ de objeto de utilidade prática


Art. 100 - não são registráveis como desenho industrial

Configuração aplicada em garrafa


Art. 100. I

O que for contrário à moral e


aos bons costumes ou que
ofenda a honra ou imagem de
pessoas, ou atente contra
liberdade de consciência,
crença, culto religioso ou idéia
e sentimentos dignos de
respeito e veneração;

Art. 106 §4º- não atendido o disposto no art. 100, o pedido de


registro será indeferido.
Art. 100 - não são registráveis como desenho industrial

“Configuração aplicada em
Art. 100.II Argola para cortina”
A forma necessária
comum ou vulgar do objeto

forma necessária = indispensável, inevitável, imprescindível


comum ou vulgar = trivial, usual, habitual
Art. 100 - não são registráveis como desenho industrial

Art. 100.II - não são


registráveis como desenho
industrial:

II – “... aquela determinada


essencialmente por
considerações técnicas ou
funcionais.

art. 106 §4º- não atendido


o disposto no art. 100, o
pedido de registro será
indeferido.
Art. 100 - não são registráveis como desenho industrial

Art. 100.II
Aquela determinada
essencialmente por
considerações técnicas
ou funcionais.

34.1 – Parecer de Ciência

Art. 106 § 4º- não atendido


o disposto no art. 100 será
indeferido.
Art. 100 - não são registráveis como desenho industrial

Art. 100.II
Aquela determinada
essencialmente por
considerações técnicas
ou funcionais.

34.1 – Parecer de Ciência

Art. 106 § 4º- não atendido


o disposto no art. 100 será
indeferido.
Art. 100 - não são registráveis como desenho industrial

Art. 100.II
Aquela determinada
essencialmente por
considerações técnicas
ou funcionais.

BRAÇOS - Peças com requisitos de


34.1 – Parecer de Ciência segurança obrigatórios, são utilizadas
em terminais de suspensão. Estamos
preparados para fornecer tais peças
em diversas dimensões.
Art. 106 § 4º- não atendido
o disposto no art. 100 será
indeferido.
Art. 100 - não são registráveis como desenho industrial

Art. 100.II
Aquela determinada
essencialmente por
considerações técnicas
ou funcionais.

ENGRENAGENS - são forjadas em


martelos ou prensas, atendendo os
requisitos dimensionais, metalúrgicos
34.1 – Parecer de Ciência e de acabamentos. Podem ser
fornecidas no estado bruto e
semiacabadas, com espessuras
variadas e quando solicitado pelo
cliente com furação de alívio de peso
Art. 106 § 4º- não atendido na alma.
o disposto no art. 100 será
indeferido.
Art. 100 - não são registráveis como desenho industrial

Art. 100.II
Aquela determinada
essencialmente por
considerações técnicas
ou funcionais.

ACOPLAMENTOS - São utilizados


34.1 – Parecer de Ciência nos conjuntos de transmissões para
a sincronização das velocidades,
sendo que possuem dimensões e
pesos variados além de detalhes
Art. 106 § 4º- não atendido geométricos especiais, tais como
o disposto no art. 100 será canais de lubrificação e encaixes
indeferido. específicos.
Ato Normativo 161 (10/06/2002)
Relatório descritivo, se apresentado, deverá:

• Ser iniciado pelo título


• Conter breve descrição das características plásticas
(forma) do objeto e suas variantes configurativas
• Mencionar os desenhos (ou fotografias) de forma clara,
precisa e concisa mencionando, quando for o caso, os
números indicativos
Ato Normativo 161 (10/06/2002)
O relatório descritivo não deverá conter trechos
explicativos que mencionem tipo de material de fabricação
do objeto, dimensões (altura, largura, comprimento, e etc.)

Não deverá mencionar detalhes construtivos, detalhes


internos, especificações técnicas e vantagens práticas.
Ato Normativo 161 – relatório descritivo
“CONFIGURAÇÃO APLICADA EM CADEIRA DE RODÍZIOS”

O presente registro de desenho industrial se refere a uma


“CONFIGURAÇÃO APLICADA EM CADEIRA DE RODÍZIOS”, tal
como representada:

figura 1 – vista em perspectiva;


figura 2 – vista frontal;
figura 3 – vista lateral;
figura 4 – vista posterior;
figura 5 – vista superior;
figura 6 – vista inferior.
Ato Normativo 161 – relatório (com variante)
“CONFIGURAÇÃO APLICADA EM CADEIRA DE RODÍZIOS”

O presente pedido se refere a um registro de desenho industrial para


“CONFIGURAÇÃO APLICADA EM CADEIRA DE RODÍZIOS”, com
uma variante configurativa do mesmo, tal como representadas:

(...)

figura 1.1 – vista em perspectiva da variante configurativa;


figura 1.2 – vista frontal da variante configurativa;
figura 1.3 – vista lateral da variante configurativa;
figura 1.4 – vista posterior da variante configurativa;
figura 1.5 – vista superior da variante configurativa;
figura 1.6 – vista inferior da variante configurativa.
Ato Normativo 161 – relatório (com variante)

1/1

Figura 1 Figura 1.1


Ato Normativo 161 – relatório descritivo
“CONFIGURAÇÃO APLICADA EM SOLADO”

O presente registro de desenho industrial se refere a uma


“CONFIGURAÇÃO APLICADA EM SOLADO”, tal como:

figura 1 – vista em perspectiva inferior;


Figura 2 – vista em perspectiva superior;
figura 3 – vista inferior;
figura 3 – vista lateral;
figura 4 – vista superior;
figura 5 – vista lateral;
figura 6 – vista frontal;
Figura 7 – vista posterior
apresentação dos desenhos
1.1
Ato Normativo 161 (10/06/2002)
A reivindicação, se apresentada, deverá:

• Ser iniciada pelo título seguido da expressão


“caracterizado por ser substancialmente conforme desenho
(ou figura, ou fotografia, em anexo”

Exemplo:
“CONFIGURAÇÃO APLICADA EM RECIPIENTE”,
caracterizado por ser substancialmente conforme as figuras
em anexo.
Ato Normativo 161 (10/06/2002)
Os desenhos ou fotografias deverão:
• Estar em folhas numeradas consecutivamente: 1/3, 2/3,
3/3...
• Conter perspectiva - quando se tratar de objeto
(tridimensional)
• Demais vistas - frontal, lateral, superior, inferior, posterior

Atenção:
O objeto (ou produto com padrões aplicados) é protegido por
meio das figuras apresentadas (desenhos ou fotografias)
Ato Normativo 161 (10/06/2002)
Os desenhos ou fotografias deverão:

• ser executados em escala que possibilite redução com


definição de detalhes
• Numerados consecutivamente em algarismos arábicos
• se houver variante identificar por acréscimo de um número
decimal conforme o número de vistas
Ato Normativo 161 (10/06/2002)
Os desenhos ou fotografias DEVERÃO:

• Representar o objeto em sua forma montada

• Em traços contínuos e uniformes

• Em fundo absolutamente neutro em relação ao objeto


(pb ou cor)

• Não conter a marcas ou inscrições alfanumérica

• Sem reflexos ou sombras

• Manter a qualidade gráfica mínima de 600dpi


Exigência - Desenhos
Exigência - Desenhos
1- Cancelar as atuais figuras apresentadas.

2- Apresentar novas figuras representando o objeto em


sua forma montada; em traços contínuos e uniformes;

3- Retirar a inscrição contida no objeto.

Exigência não cumprida em 60 (sessenta) dias =


arquivamento definitivo.
Exigência cumprida = concedido
Exigência
Exigência
Exigência
Exigência
Exigência
Exigência
Exigência
Arquivado - não cumprimento de exigência
Arquivado - não cumprimento de exigência
Arquivado - não cumprimento de exigência
Indeferido – comum ou vulgar
detalhe interno ornamental
AN 161 - serão aceitas figuras em corte ilustrando
somente o perfil do objeto, quando houver a necessidade
de se revelar uma característica configurativa não visível
na perspectiva.
detalhe interno ornamental
detalhe interno funcional – não é DI
patente ≠ desenho industrial
Registro de Desenho Industrial
US - objetos na forma completa
US – partes de objeto
US – partes de objeto
BR - objetos na forma completa
BR - objetos na forma completa
Alimentos = Desenho Industrial
Alimentos = Desenho Industrial
NÃO é desenho industrial

Alimento cuja forma não pode ser reproduzida


variante configurativa
Art. 104 - destinadas ao mesmo propósito, mantendo as
mesmas características distintivas preponderantes
variante configurativa??
variante configurativa??

Tamanho não é variante configurativa (art. 104)


variante configurativa??

Cor não é variante configurativa (art. 104)


pedidos divididos – AN161/02

Quando o pedido
não atender ao art.
104 o depositante
será notificado para
dividir o pedido
pedidos divididos – AN161/02
pedidos divididos – AN161/02
pedidos divididos – AN161/02
pedidos divididos – AN161/02
novidade e originalidade
Ausência de originalidade
Elementos conhecidos com “originalidade“
elementos conhecidos com “originalidade“
elementos conhecidos com “originalidade“
elementos conhecidos com “originalidade“
elementos conhecidos com “originalidade“

Padrão ornamental aplicado em produto, NÃO PODE


CONTER inscrições alfa-numéricas
nulidade de ofício
nulidade de ofício
nulidade de ofício
nulidade de ofício
nulidade de ofício
nulidade de ofício

– reprodução da
anatomia humana
nulidade de ofício

– reprodução da
anatomia humana
nulidade de ofício
figura humana ou animal somente estilizada

uspto
indeferimento
indeferimento
exame de mérito – art. 111
- o titular do desenho industrial poderá requerer o exame do
objeto do registro, a qualquer tempo da vigência, quanto
aos aspectos de novidade e de originalidade.

§único – o INPI emitirá parecer de mérito, que, se concluir


pela ausência de pelo menos um dos requisitos definidos
nos art. 95 a 98, servirá de fundamento para instauração de
ofício de processo de nulidade do registro.
Busca (US)
Busca (JP)
art. 112 – da nulidade do registro
É nulo o registro concedido em desacordo com as
disposições desta lei

Efeitos a partir da data do depósito do pedido

Não observado o disposto no art. 94, o autor poderá,


alternativamente, reivindicar a adjudicação do registro
art. 113 – da nulidade do registro
art. 113 - do processo administrativo de nulidade

a nulidade será declarada administrativamente quando tiver


sido concedido com infringência dos art. 94 a 98

o processo de nulidade poderá ser instaurado de ofício ou a


requerimento de pessoa com legítimo interesse, no prazo de
5 anos da concessão do registro, ressalvado o parágrafo
único do art. 111

o requerimento ou a instauração de ofício suspenderá os


efeitos da concessão do registro se apresentada ou
publicada no prazo de 60 dias da concessão
art. 119 - extinção do registro
i - pela expiração do prazo de vigência -10 anos (+3x5)
ii - pela renúncia do titular – resguardados os direitos de
terceiros
iii - falta de pagamento da retribuição
iv – inobservância do art. 217 (depositante domiciliado no
exterior sem procurador devidamente qualificado no país)

Retribuições - à partir do 2º qüinqüênio do depósito ou da


prorrogação
180 dias

180 dias Período


Período dede Graça
Graça
desenho industrial ≠ marca
DI = forma nova e original que sirva de tipo de fabricação industrial

Marca = identifica serviços ou distingue produtos entre semelhantes


ou afins

• nominativa
• mista - combina elementos nominativos e figurativos;
• figurativa – sinal constituído por desenhos, imagens, formas
fantasiosas em geral;
• tridimensional - sinal constituído pela forma plástica distintiva e
necessariamente incomum do produto
invenção ≠ desenho industrial
Criação humana para solução de problema técnico específico e em
determinado campo tecnológico.
Art. 8º - é patenteável a invenção que atenda aos requisitos: novidade,
atividade inventiva e aplicação industrial
modelo de utilidade ≠ desenho industrial
Nova forma ou novo arranjo na forma de objeto de uso prático ou
parte deste.

Art. 9º - é patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso


prático ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que
apresente nova forma ou disposição envolvendo ato inventivo, que
resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação

MU 5500563 de 1975 – José Bornancini


desenho industrial x obra de arte
desenho industrial ou obra de arte?
Artesanato tem registro?

cerâmica marajoara cerâmica com reproduções das


a cultura antiga da amazônia imagens rupestres pré-históricas
das cavernas da serra da
capivara

Indicação Geográfica
ou
Proteção Sui Generis

associação guarani
aldeia tenonde porã
importância do DESIGN
“É bobagem proteger o Desenho
Industrial no INPI, basta modificar
um pouquinho que se conseguirá
um outro registro.” (CAMP, 2002)
Fonte: Workshop do Programa
Brasileiro de Design, Brasília, 2002.
Design = Concorrência
design e inovação
design e inovação
Desenho Industrial
• Título próprio na Lei da Propriedade Industrial
• PBD – Programa Brasileiro de Design - MDIC
• Inovação e competitividade

• Registros - desestimulam as cópias e aumentam a


credibilidade do produto

Sugestão:

• O titular deve informar o nº do registro no produto

• Datar publicações de veiculação comercial


DI registrado e premiado

Spirit – Índio da Costa

Rosangela G. Guimarães – Belém - PA


fale conosco!
curiosidade...
Mauricio de Sousa Produções
Atividades em andamento
1- Diretrizes de exame de DI

2- Revisão do Ato Normativo 161/02

3- Estudos Sistema de Haia

4- Portal do INPI

5- Cartilha de DI
Bibliografia - Fontes
• Lei da Propriedade Industrial nº 9.279/96
• RPIs
• Convenção da União de Paris
• TRIPS (em português)
• Legislação de PI - WIPO
• Decretos, Atos Normativos e Resoluções do INPI

• American Capitalism - Meyer Weinberg


• História Geral - Aquino, Denize e Oscar - Ed. Ao Livro Técnico
• Toda a História - José Jobson Arruda - Ed. Ática
• História - Luiz Koshiba - Ed. Atual
• Internet
• Site Bem Legaus

As imagens disponibilizadas são para uso didático exclusivo do Curso


de Capacitação em Propriedade Industrial do INPI - não é permitida a
divulgação ou reprodução sem autorização.
Obrigada.

mauki@inpi.gov.br

maukiesposito@gmail.com

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