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Marco
Programação da Ação
Referencial Diagnóstico
Catequética
situação necessidades
Intervenção na Realidade
inicial
Situacional Sugere a ação - Objetivos
- Estratégias
Doutrinal concreta - Normas
Operativo - Interlocutores
- Modelo Catequético Global
- Método Operativo
- Conteúdos
- Estruturas
VER JULGAR - Meios Didáticos AGIR
- Responsáveis
- Horizonte Temporal
- Programação Temática
- Programação da Execução
Processo
- Processo Avaliativo
Avaliativo
- Produto/Meta
ITINERÁRIO CATEQUÉTICO
VER-ILUMINAR-AGIR-CELEBRAR-REVER.
.
Encontros catequéticos, como oportunidades de educação da vida e
fé, são espaços políticos a favor da vida dos interlocutores.
Deparamo-nos com a especificidade do planejamento catequético,
quanto ao alvo a ser atingido: o coração do interlocutor, ou seja, à
sua interioridade.
Lidar com a interioridade humana é atuar na vida da pessoa.
Os encontros possuem uma função mistagógica onde é revelada a
Palavra de Deus e se constrói a mensagem.
O planejamento é uma ótima alternativa para interligar de forma
eficaz e transformadora o conteúdo dos encontros catequéticos.
A fim de propiciar o encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo,
o objetivo maior da catequese.
A pedagogia divina é intermediada pela ação humana.
Na catequese isso corresponde à mediação do catequista.
O ato de planejar a catequese, aliado aos recursos
pedagógicos e didáticos, propicia uma interpelação entre
pessoas e oferece uma reflexão sistemática da práxis
educativa e da comunicação da fé,
para a formação da MENSAGEM.
“A mensagem é vida”.
S. João Paulo II
A PEDAGOGIA DIVINA NOS ENCONTROS CATEQUÉTICOS
O encontro catequético é, por excelência, a ação pedagógica da fé. É através dele que
buscamos conhecer o que nos propõe Jesus Cristo, Palavra encarnada do Pai, na
força do Espírito Santo.
“A ação catequizadora é uma pedagogia da fé em ato”(DGC, 144).
Quando se fala da pedagogia da fé, não se trata de transmitir um saber humano, [...]
trata-se de comunicar, em sua integridade, a Revelação de Deus. [...]
Na catequese, uma técnica só tem valor à medida que se põe a serviço da
transmissão da fé e da educação para a fé; caso contrário, não tem nenhum valor (CT
58).
Falamos da pedagogia divina quando nos referimos à forma como Deus se revela para
educar o ser humano ao longo da história:
“Como um pai educa seu filho, assim Deus educa seu povo” (Dt 8,5).
A PEDAGOGIA DE JESUS
No Segundo Testamento, a pedagogia divina é plenamente revelada por Jesus Cristo na sua ação
evangelizadora. Na catequese essa ação e mediada pelo catequista.
O ato catequético é a realização concreta da ação evangelizadora e catequizadora, integrando de
maneira harmônica e equilibrada, os elementos que a compõe, segundo o CELAM:
Atenção e respeito às pessoas; (Samaritana)
parte da vida concreta das pessoas; (Cego Bartimeu)
acolhida aos pobres; (Bem Aventuranças)
denúncia profética; (A oferta da Viúva)
formação de comunidade; (Os doze)
fidelidade ao Pai (Eu honro meu Pai ... Jo 8,49)
docilidade ao Espírito (Tentações)
Jesus utilizou as parábolas como reflexão em sua atividade educativa, utilizando-se de histórias
ou fatos comuns e corriqueiros na vida das pessoas, como: pescaria, plantações, semeadura, etc.
A PEDAGOGIA DE JESUS
As parábolas vão além da comparação. Elas são um convite à reflexão.
Partem de uma realidade visível (vida concreta das pessoas) para mostrar uma realidade
invisível do Reino de Deus.
Jesus utilizou as parábolas como reflexão em sua atividade educativa, utilizando-se de histórias ou
fatos comuns e corriqueiros na vida das pessoas, como: pescaria, plantações, semeadura, etc.
As parábolas estão a nossa disposição como Palavra de Vida para aplicá-las à catequese. Dentre
as parábolas contadas por Jesus, podemos citar três que revolucionaram a compreensão de Deus.
São as três parábolas do perdão:
Jesus retrata, através das três parábolas do perdão, o rosto terno e misericordioso do Pai
Esse exemplo da pedagogia catequética de Jesus Cristo, com aplicação
do método ver-iluminar-agir-celebrar-rever, acontece na experiência do
caminho de Emaús, logo após a ressurreição.
Em Emaús (Lc 24, 13-35) Jesus parte da leitura da realidade, perguntando
aos discípulos que caminhavam: “O que é que vocês andam conversando
pelo caminho?” (Lc 24, 17). Depois se utiliza das escrituras para ensinar:
“Então, começando por Moisés e continuando por todos os profetas, Jesus
explicava para os discípulos todas as passagens da escritura que falavam
a respeito dele” (Lc 24, 27).
Falando assim, Jesus colocou os discípulos em contato com tudo que foi
revelado sobre ele, criando condições para o seu reconhecimento
posterior (catequese).
Entendemos, também, que a experiência de Emaús foi, por excelência, um
modelo de encontro catequético.
Nesse trecho, Jesus coloca-se como catequista, explicando as escrituras e
propiciando o verdadeiro encontro pessoal dos discípulos com Ele: “Então
seus olhos se abriram e o reconheceram” (Lc 24, 30).
Verificou-se em Emaús a interiorização ou abertura de coração: “Não ardia o
nosso coração, quando ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava
as escrituras?” (Lc 24, 32).
Acabou-se o medo e houve mudança de atitude: “Naquela mesma hora,
levantaram-se e voltaram para Jerusalém” (Lc 24, 33). Antes, porém, tinham
medo de ficar em Jerusalém e de caminhar à noite.
Por fim, voltam à comunidade, onde testemunharam a profissão de fé:
É verdade! O senhor ressuscitou e apareceu a Simão! (Lc 24, 34).
ENCONTRO CATEQUÉTICO ESPAÇO DE EDUCAÇÃO DA VIDA E FÉ
LER/RELER Momento de
Ações Encontro com Avaliação,
A escutar a
concretas Deus, na oração presente na
REALIDADE palavra de
catequese nos
Deus. na direção e no louvor, que
Olhar Implica a das anima e
métodos de
planejamento.
crítico reflexão e o exigências impulsiona o Sintetizar a
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a partir da iluminam a
caminhada
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realidade realidade
Processo Avaliativo