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Arquitetura e Organização de
Computadores
• Funções:
Tecnologia de fabricação
• Ao longo do tempo, diversas tecnologias vêm sendo
desenvolvidas para a fabricação de memórias.
• Atualmente algumas dessas tecnologias já são obsoletas,
como as memórias de núcleo de ferrite (magnéticas), algumas
das tecnologias mais conhecidas são:
• Memórias de semicondutores são dispositivos fabricados
com circuitos eletrônicos e baseados em semicondutores. São
rápidas e relativamente caras, se comparadas com outros
tipos.
Registradores e memória principal são exemplos de memórias
de semicondutores ou, mais simplesmente, memórias
eletrônicas.
• Memórias de meio magnético são dispositivos, como os
disquetes, discos rígidos e fitas magnéticas, fabricados de
modo a armazenar informações sob a forma de campos
magnéticos.
Eles possuem características magnéticas semelhantes às das
fitas cassetes de som, as quais são memórias não voláteis.
Hierarquia de Memória
• A MP não é o único dispositivo de armazenamento de um
computador.
• Em função de características como tempo de acesso,
capacidade de armazenamento, custo, etc., podemos
estabelecer uma hierarquia de dispositivos de
armazenamento em computadores.
• Devido a essa grande variedade de tipos de memória, não
é possível implementar um sistema de computação com
uma única memória.
• Na realidade, há muitas memórias no computador, as
quais se interligam de forma bem estruturada,
constituindo um sistema em si, parte do sistema global de
computação, podendo ser denominado subsistema de
memória.
• A pirâmide da figura abaixo é projetada com base larga,
que simboliza a elevada capacidade, o tempo de uso e o
custo do componente que a representa.
Hierarquia de Memória
Parâmetros de análise
• A seguir serão definidos os principais parâmetros para
análise das características de cada tipo de memória
componente da hierarquia:
• Tempo de Acesso é o período de tempo gasto
decorrido desde o instante em que foi iniciada a
operação de acesso até que a informação requerida
(instrução ou dado) tenha sido efetivamente
transferida.
Pode ser chamado tempo de acesso para leitura ou
simplesmente tempo de leitura.
É dependente do modo como o sistema de memória é
constituído e da velocidade dos seus circuitos.
Ele varia bastante de acordo com o tipo de memória
analisado, sendo valores típicos entre 50 e 150
nanossegundos (ns), por exemplo, para uma memória
principal (tipo DRAM) e de 12 a 60 milissegundos (ms)
para discos magnéticos (memória secundária).
Parâmetros de análise
Kilobyte KB 103
Megabyte MB 106
Gigabyte GB 109
Terabyte TB 1012
Petabyte PB 1015
Exabyte EB 1018
Zettabyte ZB 1021
Yottabyte YB 1024
Parâmetros de análise
Parâmetros de análise
Parâmetros de análise
Memórias ROM
• Esse tipo de memória está presente em todos os computadores
modernos e em grande parte de outros dispositivos eletrônicos
presentes em casas e escritórios de hoje em dia.
• É uma memória que não se perde quando a energia é cortada,
ou seja, é uma memória não-volátil.
• Contém programas de ajustes ou de inicialização de algum
circuito.
• Por exemplo, a memória ROM dos computadores possui um
programa chamado BIOS (Basic Input Output System - Sistema
Básico de Entradas e Saídas).
• Esse programa é ativado assim que o computador é ligado,
durante um processo conhecido como POST ( Power-On Self-
Test - testes automáticos na inicialização).
• Serve para verificar o funcionamento básico dos principais
componentes do sistema tais como: CPU, memória RAM,
Subsistema de Vídeo, Teclado e Discos rígidos.
Memórias ROM
• A memória ROM clássica não pode ser alterada ou
apagada. Mas existem algumas variações desse tipo de
memória que podem ser alteradas, isso vai depender do
tipo de Circuito Integrado usado na fabricação desta ROM.
• Dessa forma, existem as classificações de ROM:
– PROM (Programmable Read Only Memory) ROM programável. Este
chip vem de fábrica sem nenhuma gravação. Através de um periférico
especial chamado “gravador de PROM”, podemos gravar um software
nele e então transformá-lo em ROM, já que neste circuito o processo
de apagamento não é permitido. Uma vez programada (em fábrica ou
não), não pode mais ser alterada.
– EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) ROM apagável
e programável. Esse tipo de memória ROM pode ser gravada como a
anterior, porém se for necessário, existe uma pequena janela de
acrílico coberta por uma etiqueta metálica, que pode ser removida e
na janela ser incidida luz ultravioleta. Isso provoca o apagamento da
EPROM, tornando-a novamente pronta para ser gravada.
Memórias ROM
• EEPROM (ou E2PROM Electrically Erasable Programmable Read
Only Memory) Também chamada EAROM (Electrically Alterable
ROM).
• ROM apagável e programável eletronicamente. É mais cara e é
geralmente utilizada em dispositivos aos quais se deseja permitir
a alteração, via modem, possibilitando a carga de novas versões
de programas à distância ou então para possibilitar a
reprogramação dinâmica de funções específicas de um
determinado programa, geralmente relativo ao hardware (p.ex., a
reconfiguração de teclado ou de modem, programação de um
terminal, etc).
• Esse tipo de ROM pode ser atualizado por software.
• É o tipo mais prático e também o mais perigoso, pois a praticidade
de atualização pelo sistema operacional também implica risco de
gravação de vírus e outros programas intrusos que possam estar
no computador que acessa esse tipo de memória.
Memórias ROM
Registradores
Registradores
Memória Cache
• Com o desenvolvimento da tecnologia de construção da
UCP, as velocidades foram ficando muito mais altas que as
das memórias, que não tiveram a mesma evolução de
velocidade (o aperfeiçoamento das memórias se deu mais
no fator capacidade).
• Desta forma, os tempos de acesso às memórias foram
ficando insatisfatórios e a UCP ao buscar um dado na
memória precisa ficar esperando muitos ciclos até que a
memória retorne o dado buscado ("wait states"),
configurando um gargalo ("bottleneck") no desempenho do
sistema.
• Por esse motivo, desenvolveram-se outras arquiteturas de
memória privilegiando a velocidade de acesso.
Memória Cache
• A arquitetura da memória cache é muito diferente da
arquitetura da memória principal e o acesso a ela é muitas
vezes mais rápido (p.ex: 5 ns contra 70 ns).
• No entanto, o custo de fabricação da memória cache é
muito maior que o da MP.
• Desta forma, não é econômico construir um computador
somente com tecnologia de memória cache.
• Criou-se então um artifício, incorporando-se ao
computador uma pequena porção de memória cache,
localizada entre a UCP e a MP, e que funciona como um
espelho de parte da MP.
Memória Cache
Memória Cache
• Características:
Memória Cache
• Como a CACHE é vantajosa em termos de velocidade de acesso, um pouco
dela é inserido no sistema, seja na placa-mãe e, em alguns casos, até
mesmo dentro da pastilha do microprocessador.
• Existem dois níveis de cache dentro de um computador.
• O nível L1 fica dentro do processador e encarrega-se de agilizar a execução
do microcódigo, que é um programa que fica executando dentro da UCP,
fazendo-a reconhecer as instruções dos programas que usamos.
• O outro nível de cache é conhecido por L2. Pode vir dentro da pastilha do
microprocessador e ser complementado por mais alguns circuitos integrados
da placa-mãe. A função deste tipo de cache é tornar mais rápido o resgate e
a gravação de informações de programas do usuário na memória RAM.
• Mas não se pode inserir memória cache em quantidade aleatória para
ganhar desempenho. Existe um limite prático para cada arquitetura. Hoje se
tem 1 ou 2 gigabytes de RAM e usa-se normalmente 1 megabyte de cache.
Estudos mostram que não adianta fazer a cache tão grande, pois o ganho de
desempenho torna-se imperceptível com o aumento desse tipo de memória.
• No padrão atual, estima-se que mais que 1MB de cache seria desperdício de
dinheiro e de memória.
Políticas de Substituição
• Quando a cache está cheia e precisa ter seus dados substituídos uma atitude
deve ser tomada: escolher quem sai da cache e quem permanece. Nesse
momento faz-se necessário usar um dos métodos de substituição de páginas
da cache:
• Random : A substituição é feita sem critério de seleção definido. Os blocos
são escolhidos aleatoriamente. Isso pode levar a sérios problemas de
desempenho, pois a vítima escolhida pode ser aquele dado crucial para o
funcionamento do programa.
• LRU (Least Recently Used): Menor taxa de faltas - substitui aquele bloco
que tem estado na cache por mais tempo sem ser usado pelo programa.
• FIFO(First in First out): Substitui aquele bloco no conjunto que tem estado
na cache por mais tempo. É o critério de fila estudado em Estruturas de
Dados. Porém esse método pode não ser o mais justo, tendo em vista que o
dado pode estar há muito tempo na cache e ser também aquele mais
acessado pelo programa.
• LFU(Least Frequently Used): Substitui aquele bloco dentro do conjunto
que tem sido menos referenciado na cache. LFU pode ser implementado
associando-se um contador a cada slot da cache. Além de ser um dos
métodos mais justos de substituição, juntamente com o LRU.
Memória Principal:
• A Memória Principal tem por
finalidade armazenar toda a
informação que é manipulada
pelo computador - programas e
dados.
• Para que um programa possa
ser manipulado pela máquina,
ele primeiro precisa estar
armazenado na memória
principal.
Funções de cada Componente de um Computador 29
Funções de cada Componente de
um Computador - Memória
Arquitetura e Organiz. de Computadores – Paulo Fonseca
Memória Principal
• Essa é a memória considerada principal em qualquer sistema de
computação.
• De tão importante, chega a tornar algumas arquiteturas incompatíveis
entre si.
• Devido à forma de organização de memória, alguns computadores lêem o
byte a partir do bit de mais alta ordem, outros lêem a partir do bit de
mais baixa ordem.
• Isso significa, na prática, como se um sistema lesse o byte da esquerda
para a direita e o outro pelo caminho inverso, o que torna claro que esses
dois tipos de sistemas não conseguem se entender.
• A memória RAM do computador também é conhecida como RAM
Dinâmica, pois seu funcionamento é baseado em flip-flops, que precisam
de realimentação constante. Essa necessidade desse tipo de circuito dá a
característica dinâmica desse tipo de memória.
• Nos sistemas atuais também é comum haver uma via de acesso privativa
entre a UCP e a RAM, conhecida como barramento de memória ou
barramento local.
Funções de cada Componente de um Computador 31
Funções de cada Componente de um
Computador - MEMÓRIA PRINCIPAL
Arquitetura e Organiz. de Computadores – Paulo Fonseca
Estrutura da Memória
Principal – Células e
Endereços
T=NxM
• Se você procedeu corretamente, você deve ter terminado na caixa 6, com uma
resposta igual a 17.
• Se você cometeu algum erro, você pode ter aberto a caixa 7, não estando mais
conosco, neste caso.
• À medida que você passou pela seqüência de operações, você duplicou,
essencialmente, os tipos de operações e encontrou muito dos conceitos que fazem
parte de um computador.
• As caixas postais são como a memória em um computador, onde são armazenados
instruções e dados. As caixas postais de 1 a 6 contêm instruções a serem
executadas pelo agente secreto, e as caixas de 8 a 10 contém os dados
referenciados pelas instruções (o conteúdo da caixa 7, pelo que sabemos, não tem
equivalente em computadores). Os números de cada caixa são os endereços das
locações na memória.
• Três classes diferentes de instruções estão presentes nas caixas de 1 a 6. As caixas
1, 2, 3 e 5 são instruções que “chamam” operações aritméticas. A caixa 4 contém
uma instrução de decisão, chamada de desvio condicional. Esta instrução diz ao
agente (ou computador) para decidir se pula para o endereço 7 ou continua para o
endereço 5, dependendo do resultado da operação aritmética anterior. A caixa 6
contém uma simples instrução de controle que não precisa de dados, nem faz
referência a outro endereço (número de caixa). Essa instrução, pare, diz ao agente
que o problema está terminado (o programa está completado) e que não deve
continuar adiante.
Memória Secundária
• Memórias secundárias resolvem problemas de armazenamento de grandes quantidades de
informações.
• A capacidade da MP é limitada pelo seu relativamente alto custo, enquanto as memórias
secundárias têm maior capacidade e menor custo; portanto, o custo por bit armazenado é
muito menor.
• Outra vantagem importante é que as memórias secundárias não são VOLÁTEIS, isto é, não
dependem de estar energizadas para manter gravado seu conteúdo.
• Os principais dispositivos de memória auxiliar são: discos rígidos (ou HD), pendrives, unidades
de fita, CD-ROM, DVD, unidades ótico-magnéticas, etc.
• Tempo de acesso: os valores típicos para disco rígidos são na faixa de 10 a 40 ms. Discos do
tipo CD-ROM trabalham com tempos de acesso ainda maiores, na faixa de 200 a 500 ms,
enquanto as fitas magnéticas são ainda mais lentas, podendo ler um arquivo em tempos da
ordem de segundos.
• Capacidade: uma das características que coloca a memória secundária na base da pirâmide é
justamente sua grande capacidade de armazenamento. Discos rígidos de microcomputadores
podem, atualmente, ser encontrados com capacidade de 300, 500 Gbytes, 1 TB, etc. Pendrives
têm capacidades a partir de 4 Gbytes. Os CD-ROM têm capacidade de 650 Mbytes. Os DVD
podem atingir até 50GB de capacidade dependendo do tipo de gravação utilizada.
• Volatilidade: as informações não desaparecem com a falta de energia elétrica, logo não são
voláteis.
• Temporariedade: têm caráter permanente, ou pelo menos, de longo período de
armazenagem.
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
• A função da UCP consiste em:
•
• Buscar uma instrução na memória (operação de leitura),
uma de cada vez;
• Interpretar que operação a instrução está explicitando
(pode ser soma de dois números, uma multiplicação,
uma operação de entrada ou de saída de dados, ou
ainda uma operação de movimentação de um dado de
uma célula para outra);
• Buscar os dados onde estiverem armazenados, para
trazê-los até a UCP;
• Executar efetivamente a operação com os dados,
guardar o resultado (se houver algum) no local definido
na instrução; e, finalmente;
• Reiniciar o processo apanhando nova instrução.Estas
etapas compõem o que se denomina um ciclo de
instrução. Este ciclo se repete indefinidamente (ver
Figura 5.8) até que o sistema seja desligado, ou ocorra
algum tipo de erro, ou seja, encontrada uma instrução
de parada.
PROCESSAMENTO
• As atividades realizadas pela UCP podem ser divididas em duas grandes
categorias funcionais:
• 1) Função processamento - Vimos que processamento de dados é a ação
de manipular um ou mais valores (dados) em certa seqüência de ações, de
modo a produzir um resultado útil. O resultado muda conforme o tipo de
operação realizada. Por exemplo, se uma instrução define que deve ser
realizada uma operação de adição sobre os valores A = 5 e B = 3, o sistema,
ao interpretar a instrução, gera as ações subseqüentes que redundarão no
resultado igual a 5+3 = 8. Por outro lado, se o sistema interpretar uma outra
instrução que define a operação de subtração, ele deve gerar outras ações de
modo que o resultado seja 5-3 = 2 (e não mais 8).
• Processar o dado é executar com ele uma ação que produza algum tipo de
resultado.
• Este é, pois, a atividade-fim do sistema; ele existe para processar dados.
• O dispositivo principal desta área de atividade de uma UCP é chamado ULA –
Unidade Lógica e Aritmética. Os demais componentes relacionados com a
função processamento são os registradores, que servem para armazenar
dados (ou para guardar resultados) a ser usados pela ULA. A interligação
entre estes componentes é efetuada pelo barramento interno da UCP.
PROCESSAMENTO
• 2) Função controle - A área de controle de uma UCP é a parte funcional que
realiza (uma etapa de cada vez, em sistema de execução serial, ou várias etapas
simultaneamente, em sistemas de execução “pipelining”) as atividades de:
PROCESSAMENTO
• 2) Função controle - A área de controle de uma UCP é a parte funcional que
realiza (uma etapa de cada vez, em sistema de execução serial, ou várias etapas
simultaneamente, em sistemas de execução “pipelining”) as atividades de:
Colaborações?
Críticas??
Dúvidas???
Sugestões????
Xingamentos?????
B
E
O
B
B
A
O
M
R
F
I
N
I
N
G
O
A
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IA
D
E
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S
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