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Antiinflamatórios Novo 2014
Antiinflamatórios Novo 2014
Anti-inflamatórios
INTRODUÇÃO
• PROCESSO INFLAMATÓRIO
o Resposta do tecido á lesão celular e caracteriza-se por um fenômeno
complexo, dinâmico e multimediado (PENILDO,2006)
o Mediadores inflamatórios potencialmente hiperalgésicos e importantes
na produção da dor.
Derivados do ác. Araquidônico
Prostaglandinas
Leucotrienos
PAF – Fator de ativação plaquetária
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PROCESSO INFLAMATÓRIO
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AINE’s
Três isoformas da COX são conhecidas:
A COX-2, inicialmente tida como induzida pelo processo inflamatório, foi constatada
como sendo constitutiva no endotélio vascular, rins, pulmão e cérebro.
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CICLOXIGENASES
Enzimas ciclooxigenases 2 e 1, diferenciadas pelos aminoácidos valina e
isoleucina, respectivamente
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DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO
Derivados do ácido indolacético;
Derivados do ácido fenilacético;
Ácido acético
Ácido fenilacético
Ácido indolacético
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DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO
• Derivados do Ácido Indolacético:
- Indometacina
- Atividade anti-inflamtória,
analgésica e antipirética;
• Também pode inibir a fosfolipase A2
e a fosfolipase C;
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RELAÇÃO ESTRUTURA ATIVIDADE
• Grupo carboxilato:
• Equivalência ao carboxilato do ácido araquidônico;
• A atividade de derivados ésteres e amidas é geralmente associada aos seus
produtos de hidrólise;
Anéis aromáticos:
• Sistema correspondente aproximadamente às ligações duplas do
ácidoaraquidônico;
• Espaçador:
Normalmente um átomo de carbono que separa os anéis do grupo carboxilato;
Aumento desta distância abole a atividade;
Ramificação até metila tende a aumentar a atividade antiinflamatória;
Ramificação maior do que metila tende a reduzir a atividade.
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RELAÇÃO ESTRUTURA ATIVIDADE
Grupo carboxilato:
• Acidez diretamente relacionada à atividade;
• Amidas são inativas;
Anéis aromáticos:
• Substituição por grupos alifáticos reduz a atividade; Indometacina
• Grupos F, Cl, CF3, SCH3 aumentam a atividade;
Anel indólico:
• Substituição flexível, aumenta a atividade – volume e polaridade variável;
• Átomo de nitrogênio não é essencial à atividade.
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DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO
• Derivados do ácido fenilalcético:
- Diclofenaco Sódico (Voltaren)
anti-inflamatória;
• Cerca 40 a 50% do diclofenaco são biotransformadas na primeira
passagem pelo fígado (meia-vida curta) em 4-hidroxidiclofenaco;
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DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO
• SALICILATO DE METILA
• SALICILATO DE SÓDIO
• ASPIRINA
Ácido salicilíco
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DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO
• Síntese do ÁCIDO ACETILSALICÍLICO:
- Reação de acetilação do ácido salicílico, fenol ou ácido
carboxilíco Ataque do nucleófilo do grupo funcional –OH
fenólico sobre o carbono do anidrido acético Eliminação do
ácido acético (uso de ácido sulfúrico como catalisador) ;
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MECANISMO DE AÇÃO - ASPIRINA
• Atua na Cox-1 e Cox 2;
• Efeito decorrente da acetilação do grupo hidroxila inibição irreversível da
enzima (COX-1) resultando na diminuição da conversão do ácido
araquidônico em prostaglandina G2 e, consequentemente, redução da
síntese de prostaglandinas e TXA2.
• A aspirina atua sobre a COX-1 produzindo acetilação da serina 530,
impedindo consequentemente, a ligação do ácido araquidônico no sítio ativo
da enzima e assim bloqueando a atividade enzimática na formação de
prostaglandinas.
• Na estrutura da COX-2 a aspirina produz acetilação da serina na posição 516.
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RELAÇÃO ESTRUTURA ATIVIDADE DOS SALICILATOS
Grupo carboxilato:
• Grupamento farmacofórico;
• Modulação da acidez (substituição bioisostérica amida, gerando asali
cilamida) mantém a atividade analgésica mas reduz as propriedades
antiinflamatórias;
• Orto -hidroxila:
• Essencial para a atividade, uma vez que o ácido benzóico não possui
atividade;
• Substituição nas posições meta e para abole a atividade;
• Anel aromático:
• Adição de halogênios aumenta tanto a potência quanto a toxicidade;
• Substituições na posição 5 aumentam a atividade anti-inflamatória.
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RELAÇÃO ESTRUTURA ATIVIDADE DA
ASPIRINA
• A interação fármaco-receptor é de natureza irreversível em função
da formação de uma ligação covalente resultante do ataque
nucleofílico da hidroxila do aminoácido serina530ao grupamento
eletrofílico acetila.
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DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO
(OXICAMS - Tiazinas)
• PIROXICAM (Feldene)
• TENOXICAM (Tilatil) tenoxicam
• MELOXICAM (Meloxil)
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DERIVADOS DA PIRAZOLONA
• DIPIRONA (Anador) (Novalgina)
• FENILBUTAZONA (Butazolidina)
Fenilbutazona Dipirona
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DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO
• Ibuprofeno
• Cetoprofeno
• Naproxeno
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IBUPROFENO
Estrutura química
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IBUPROFENO
2 enantiômeros
(R)-ibuprofeno (S)-ibuprofeno
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INIBIDORES SELETIVOS
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INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2
• Nimesulida
• Celecoxib
• Eterocoxib
• Valdecoxib
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INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2
Importância da hidrofobicidade (medida pelo ClogP) e dos
fatores estéricos (medido pelo CMR - calculated molar
refractivity): compostos com melhores seletividades à COX-2
apresentam ClogP = 3,3 (3,2 -5,7) e CMR 9.
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INIBIDORES SELETIVOS DA COX -2
Modelo farmacofórico proposto para COX-2 e distâncias entre regiões ligantes.
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CELECOXIB
• O primeiro inibidor seletivo da COX-2 lançado
no mundo e também no Brasil (1999). Porém,
assim, como outros coxibs teve vários
questionamentos sobre sua segurança,
especialmente com relação a toxicidade
cardiovascular;
• Retenção de receita;
• Descoberto pela Pfizer.
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Celecoxib
• Dup-697: análogo da fenilbutazona SC-58612 (inibidor seletivo da COX)
SC-58612: meia-vida=12hs modificações (modular pKa com troca do
bromo na posição para por um grupamento metila) posição benzílica
vulnerável á ação do CYP450
• ↓ tempo de meia-vida CELECOXIB
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ROFECOXIB
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Cox-1 vs. Cox-2
Atualmente
Arachidonic acid
COX-1 COX-2
“Constitutive” “Inducible”
Prostaglandins
Prostaglandins
Pathological Physiological
GI cytoprotection
Inflammation Renal function
Platelet activity
Pain Vascular
Renal function
Fever Tissue repair
ACETAMINOFENO
(PARACETAMOL)
• Primariamente usado em Medicina por Von Mering em 1893;
• Principal metabólito tanto da acetanilida como da fenacetina.
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Principais derivados do p-aminofenol e suas interrelações
PARACETAMOL
• Quimicamente o paracetamol é um amida
aromática acetilada.
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