Metas Internacionais - Segurança Do Paciente - Meta 1

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Meta Internacional de Segurança 1

Identificar os pacientes
Corretamente
Aula preparada pelo Serviço de Educação Permanente em Enfermagem
sob a coordenação da Enf. Roseluci Salles
Metas Internacionais de Segurança do Paciente
Em 2002 , os países membros da Organização Mundial de Saúde
(OMS) acordaram na Assembleia Mundial de Saúde uma resolução sobre a
segurança do paciente.
Em 2003 a The Joint Commission Accreditation of healtcare
Organization (JCAHO) começou a exigir que os hospitais implementassem
11 metas de segurança, incluindo a melhoria na identificação do paciente,
comunicação e marcação correta do sítio cirúrgico.
A JCAHO divulgou e aplicou padrões de segurança do paciente nas
organizações por ela acreditadas.
Em outubro de 2004, a OMS cria a Aliança Mundial para a
Segurança do Paciente (World Alliance for Patient Safety) com o objetivo de
chamar atenção para o problema de segurança.
Esta Aliança tem elaborado programas e diretrizes
que visam sensibilizar e mobilizar profissionais de saúde e
população para a busca de soluções que promovam a
segurança do paciente, divulgando conhecimento e
desenvolvendo ferramentas que possibilitem a mudança
de realidade no cenário mundial.
O lançamento em 2005 das Metas Internacionais de
Segurança do Paciente é um exemplo destes programas.
O INTO adotou as 6 primeiras Metas Internacionais
de Segurança do Paciente a partir da inserção das
mesmas, em 2008, nos Padrões de Acreditação da Joint
Comission International para Hospitais.
Metas Internacionais de Segurança
do Paciente
• Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente
• Meta 2 - Melhorar a efetividade da comunicação entre
os profissionais de saúde
• Meta 3 - Melhorar a segurança no uso de medicamentos
de alta vigilância
• Meta 4 - Assegurar cirurgias com local de intervenção
correto, procedimento correto e paciente correto
• Meta 5 - Reduzir os riscos de infecções associadas aos
cuidados à saúde
• Meta 6 - Reduzir os riscos de lesões ao paciente
decorrentes de quedas
Meta 1
Identificar os pacientes
corretamente
Foto: Vinícius Arruda
Quando Identificar o paciente?

 Na admissão do paciente externo ou transferido;

 Sempre que a identificação for retirada;

 Sempre que a identificação apresentar danos.


Quando checar a identificação
do paciente?
 Antes da realização de quaisquer serviços ou
procedimentos, ressaltando-se:

• Antes da administração de medicamentos,


sangue e hemoderivados;
• Na coleta de amostras de sangue e outras
para testes clínicos;
Como Identificar?
 Use pelo menos dois códigos identificadores
 No INTO, é utilizado o nome completo e o número do prontuário;
 Outros exemplos: Nome da mãe e data de nascimento;
ATENÇÃO!
O número do leito é localizador e não identificador .

Nome

Número de
prontuário
Quem é responsável?

Todos os profissionais, pacientes e acompanhantes devem


participar ativamente, zelando pelo processo de identificação.

Foto: Vinícius Arruda


Padronize o
processo de
identificação do
paciente
Padronize a identificação do paciente:
paciente
Os dados a serem preenchidos;

O membro de colocação da pulseira;

A sequência de escolha no caso de


impossibilidade de identificação;

O uso de cores para identificação de


riscos; No INTO é utilizado o
sentido horário a partir
do membro superior
direito no caso de
impossibilidades.

Fotos: Vinícius Arruda


Padronize a identificação do paciente:
paciente

No caso de impossibilidade de identificação nos


membros, por exemplo, amputados totais, utilizar outras
formas para confirmar os dados, como uso de crachás
ou etiquetas;
Atenção na identificação de
pacientes:
 com o mesmo nome;

 com identidade
desconhecida;

 comatosos, confusos ou
sob efeito de ação
medicamentosa.

Foto: Vinícius Arruda


Confirme SEMPRE a identificação do
paciente antes de quaisquer
procedimentos ou serviços:

 na pulseira;
 na prescrição médica; e
 no rótulo do medicamento/hemocomponente, antes
de sua administração.

Foto: Vinícius Arruda


Verifique rotineiramente:
 A integridade das
informações nos locais de
identificação do paciente
(ex.: pulseiras, crachás e
etiquetas)

 A integridade da pele do
membro no qual a pulseira
está posicionada.

Fotos: Vinícius Arruda


Identificação de Riscos
Riscos relacionados a outras Metas Internacionais
de Segurança do Paciente, podem ser sinalizados
visualmente através de um código de cores nas
pulseiras.

Foto: Vinícius Arruda


Modelo da padronização de cores
utilizadas no INTO

IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

•Branca: com nome completo e número do prontuário, atendendo


à Meta1.

IDENTIFICAÇÃO DE RISCO
•Vermelha: Alergia medicamentosa (Meta 3).

•Azul: Precaução de contato (Meta 5).

•Laranja: Risco de quedas.(Meta 6)

Fotos: Vinícius Arruda


ATENÇÃO!
O paciente pode estar exposto a mais
de um risco!

Fotos: Vinícius Arruda


É imprescindível que sejam
desenvolvidas estratégias
de Educação Permanente
para todos os profissionais
envolvidos na assistência à
saúde acerca do
conhecimento de todas as
rotinas institucionais,
especialmente as
relacionadas a identificação
do paciente.

Foto: Vinícius Arruda


Campanhas visando a
identificação correta
do paciente são
importantes para
desenvolver uma
cultura de segurança.
Referências
• Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São
Paulo.10 PASSOS para a segurança do paciente. São
Paulo:2010.

• Joint Comission International. Padrões de Acreditação


da Joint Comission International para Hospitais.
Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e
Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA:2010.

• World Health Organization. World Alliance for Patient


Safety:forward programme 2005.France: 2004.

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