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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRARIAS


CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTO
CADEIRA: MAQUÍNAS E REFRIGERAÇÃO
1° GRUPO
TEMA
CICLO TEÓRICO DE REFRIGERAÇÃO POR COMPRESSÃO A VAPOR

ESTUDANTES: DOCENTE:

183052191011 Munhaua Maleço

183052191038
193052191018
203052191007
203052191011
203052191023

Ulónguè, Maio de 2022


INTRODUÇÃO

Os sistemas por compressão a vapor é o mais usado na prática hoje em dia, em determinados
lugares em que se deseja baixar a temperatura de um local tornando o ambiente com melhores condições
térmicas para o que se deseja, então, o sistema funciona da seguinte maneira: o vapor é comprimido,
condensado e logo a seguir sua pressão é baixada por uma válvula de expansão o que leva o fluido a
evaporar a baixa pressão. O ciclo de refrigeração é basicamente a retirada de calor de um determinado
local para outro, com o intuito de reduzir a temperatura para qualquer aplicação que deseja tirar proveito
desse sistema, mas na realidade no ciclo de refrigeração podem existir diferentes tipos de perdas, como
perda de carga no evaporador, no condensador enfim, em todo ciclo. O objetivo de um sistema de
refrigeração é manter uma região fria a uma temperatura inferior a de sua vizinhança. Em geral isso é
feito usando-se sistemas de refrigeração a vapor.
OBJECTIVOS

Geral:

 Fazer a revisão bibliográfica sobre ciclo teórico de refrigeração por


compressão.
Específico:
 Conhecer a diferença entre ciclo teórico de refrigeração por compressão e o
ciclo real.
 Descrever os Parâmetros que influenciam o COP do ciclo de refrigeração
 Comprender os tipos de compressor no sistema de refrigeração
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Ciclo teórico de refrigeração por compressão a vapor
A refrigeração por compressão de vapor é a mais usada no condicionamento de ar de
ambientes, para resfriamento e congelamento de produtos e em equipamentos frigoríficos.
Neste sistema o fluido refrigerante entra no evaporador a baixa pressão, na forma de mistura de
líquido mais vapor, e retira energia do meio interno enquanto passa para o estado de vapor.
O vapor entra no compressor onde é comprimido e bombeado, tornando-se vapor
superaquecido e deslocando-se para o condensador, que tem a função de liberar a energia
retirada do ambiente. O fluido, ao liberar energia, passa do estado de vapor superaquecido para
líquido (condensação) e finalmente entra no dispositivo de expansão, onde tem sua pressão
reduzida, para novamente ingressar no evaporador e repetir-se assim o ciclo (FERRAZ, 2008).
Os processos termodinâmicos que constituem o ciclo teórico nos respectivos
equipamentos são:
A FIGURA mostra o ciclo teórico de refrigeração por compressão de vapor
construído sobre um diagrama de Mollier, no plano P-H.
Diferença entre ciclo teorico de frigeração por compressão e
o ciclo real
Parâmetros que influenciam o COP do ciclo de refrigeração
Vários parâmetros influenciam o desempenho do ciclo de refrigeração por compressã
o de vapor.
 A influência da temperatura de evaporação,
 temperatura de condensação,
 do sub-resfriamento
 e do superaquecimento.
Essa análise é fundamental para encontrar oportunidade de ganho no desempenho dos ciclos
de refrigeração.
Influência da temperatura de evaporação no COP de um ciclo
teórico

A FIGURA representa a influência da temperatura de evaporação. Ao analisar o gráfico percebe-se


que quanto menor for a temperatura de evaporação menor será o COP do ciclo, ou seja, maior será a energia
gasta para produzir o mesmo efeito de refrigeração.

Por exemplo, para temperatura de evaporação de 10°C e temperatura de condensação de 40°C obtém-
se coeficiente de performance de aproximadamente 8,5 ou seja, para cada unidade de energia gasta,
foram produzidas 8,5 unidades de energia útil transformadas em trabalho. CASTRO (2006, p.27)
Influência da temperatura de condensação no COP de um ciclo teórico

Analisando o gráfico percebe-se que quanto maior for a temperatura de condensação


menor será o COP do ciclo. Ao aumentar a temperatura de condensação consequentemente
estará aumentando a pressão exigindo maior trabalho para compressão do fluido. É este o fator
que o presente trabalho busca analisar e verificar com sua influência no consumo de energia
elétrica. Castro (2006).
Influência do sub-resfriamento do líquido no COP do ciclo teórico

O uso de condensador
Influência do superaquecimento útil no COP do ciclo teórico

Superaquecimento
TIPO DE COMPRESSOR NO SISTEMA DE REFRIGERACÃO

Compressores tipo parafuso

Suas principais vantagens em relação aos compressores alternativos está no menor


tamanho, menor número de partes móveis e maior taxa de compressão e como desvantagem
apresenta menor eficiência quando trabalhando em condições de carga parcial (MARTINS, 2007).
Condensadores

O condensador é um trocador de calor e tem a função de dissipar para o


ambiente externo ao sistema de refrigeração o calor absorvido no evaporador e gerado
pelo processo de compressão. Segundo Stoecker e Jabardo (2002) os três tipos de
condensadores mais utilizados na refrigeração industrial são:

 Resfriado a ar;

 Resfriado a água;

 Evaporativo.

A escolha inadequada do condensador pode gerar consequências


negativas para o sistema de refrigeração e compressor. Quando o condensador é pequeno
para o ciclo em que está montado, ocorre perda da capacidade de refrigeração e o sistema
não atinge as temperaturas desejadas.
Condensadores evaporativos

Na parte superior dos condensadores evaporativos são instalados uma


espécie de bicos que pulverizam a água sobre a tubulação por onde passa o fluido
refrigerante. A água escoa em sentido contrário ao ar que é arrastado por exaustores
localizados acima dos bicos aspersores de água. O contato da água e do ar com a tubulação
provoca a condensação do fluido.
Evaporadores

Segundo Martinelli (2002), os evaporadores podem ser classificados em:


seco e inundado. Os evaporadores a seco tem sua alimentação por meio de uma válvula de
expansão, dispositivo que tem por finalidade promover a queda de pressão para evaporação
na temperatura desejada.
Dispositivos de expansão

Os dispositivos de expansão tem a função de provocar a queda da pressão do


fluido refrigerante desde a linha de líquido a pressão de condensação até a pressão de evaporação. A
válvula de expansão juntamente com o compressor divide o sistema em duas zonas de pressão: uma
de alta e uma de baixa (MARTINS, 2007).
CONCLUSÃO

A eficiência nos processos é o diferencial para qualquer empresa na busca por maior
rentabilidade e nesse caminho encontram-se os sistemas de refrigeração. Para alguns setores da
indústria, principalmente a alimentícia, os processos de refrigeração são responsáveis pelo maior
percentual de consumo energético da planta. Partindo deste princípio, o presente trabalho avaliou a
influência da pressão de condensação sobre o coeficiente de performance de um ciclo de
refrigeração com o objetivo de otimizar ao máximo o processo reduzindo o consumo de energia
que nos últimos anos tornou-se um dos maiores custos na produção industrial devido aos
constantes reajustes.

No decorrer do pesquisa foi visto as diferenças entre o ciclo ideal e real de refrigeração
bem como os vários fatores que alteram o coeficiente de performance de um sistema, dentre eles os
mais relevantes e abordados foram: a temperatura de evaporação, a temperatura de condensação, o
OBRIGADO PELA ATENÇÃO DISPENSADA

s tõ es
s uge
da s e
Dúvi

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