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Geoestatística Aplicada

Palavras-Chav
e 1

0 .9 • Variáveis Regionalizadas
IA
A BR
A S ÍL 0 .8
NOV

L
0 .7 • Semivariograma Experimental
TRA
CEN 0 .6

S
0 .5

0 .4
• Efeito Pepita, Alcance e Patamar
D IO
L ID ADE R EMÉ
P IT A
HOS
0 .3

ERC
IA L 0 .2
• Análise Estrutural
996 COM

0 .1

995.
5 I
N .H O R IZ
ON TE
0 • Isotropia e Anisotropia
IC O M

482
995 ELES
B ÃO
481.
5 • Validação Cruzada
481
5
480.
994.
5
480 • Krigagem
5
479.
994 479
4 7 8 .5 • Simulação Geoestatística
478
Modelamento da variação espacial
Variograma : ferramenta básica de suporte às técnicas de
geoestatística, que permite representar quantitativamente a
variação de um fenômeno regionalizado no espaço (Huijbregts, 1975)

Relação para a determinação do modelo semivariográfico.

γ(h) = C(0) – C(h)

Algumas vantagens do semivariograma a covariância:


• seu cálculo empírico está sujeito a erros menores;
• oferece melhor caracterização da variabilidade espacial;
• exige a chamada hipótese de estacionaridade intrínseca,
ou seja, que Z(u) é uma função aleatória com
incrementos Z(u+h) – Z(u) estacionários, mas não
necessariamente ela própria estacionária.
Modelamento da variação espacial
• O gráfico do semivariograma experimental, γ(h) versus h, mostrará
uma série de pontos discretos de γ (h) correspondendo a cada valor
de h, e para o qual, uma função contínua (modelo) deve ser
ajustada.
• Para a amostraz (u α ) ,α =1, 2, ..., N, o semivariograma experimental
pode ser estimado por:
N (h )
1
γˆ(h) =
2 N (h)
∑[ z (u α ) - z (u α + h)] 2

α =1

• γ̂ (h) : semivariograma estimado;


• h : vetor distância (módulo e direção);
• N(h) : número de pares medidos,z (u α ) e z (u α + h) separados por h;
z (u α ) e u α + h : valores da α -ésima observação da VR coletados
nos pontos u α e z (u α + h) , (  = 1, ..., N ), separados pelo vetor h.
CÁLCULO DO SEMIVARIOGRAMA A PARTIR DE
AMOSTRAS REGULARMENTE ESPAÇADAS

amostras ∧ 1 N( h)
γ(h) = ∑
2N(h) i=1
[z(x i ) - z(x i +h)]2

GSLIB e
SURFER
Direções Vetor distância h
N 0o
45o

90o

h
E α

S 180o
CÁLCULO DO SEMIVARIOGRAMA A PARTIR DE
AMOSTRAS REGULARMENTE ESPAÇADAS
Configuração dos dados e valores
∧ 1 N( h)
γ(h) = ∑
2N(h) i=1
[z(x i ) - z(x i +h)]2

Direções
o
N 0
45o

90o
W E

S 180o
CÁLCULO DO SEMIVARIOGRAMA A PARTIR DE
AMOSTRAS IRREGULARMENTE ESPAÇADAS

Parâmetros Necessários

– Incremento do Lag
– Tolerância do Lag
∧ 1 N( h) – Tolerância Angular
γ(h) = ∑
2N(h) i=1
[z(x i ) - z(x i +h)]2
– Largura da Banda
SEMIVARIOGRAMA OMNIDIRECIONAL
Omnidirecional: a direção do vetor h não
importa, porque a tolerância angular é o
igual a 90 .
o Tolerância angular = 90
Direção do vetor h
o
90
o
Tolerância angular = 90

o
45

Função simétrica
γ(h) = - γ (h)
∧ 1 N( h)
γγ(h) =  i

2N(h) i=1
[z(x ) - z(x i 
+h)]2
SEMIVARIOGRAMA DIRECIONAL
∧ 1 N( h)
γ
γ (h) = 

2N(h) i=1
[z(x i
) - z(x 
i +h)]2

Direção do vetor h
o
Toler 90
ância
angu
la r <
90 o

Exemplo:
Direção do vetor h = 90o
Tolerância angular = 35o

55o 90o 125o


|______|_______|
SEMIVARIOGRAMA DE NUVEM
• Gráfico das semivariâncias de todos os pares de pontos
tomados para um determinado “lag” (distância).
• O variograma de nuvem é útil para detectar a presença de
“outliers”.

“outliers”
SEMIVARIOGRAMA DE SUPERFÍCIE
• Gráfico, 2D, que fornece uma visão geral da variabilidade espacial do
fenômeno em estudo. Conhecido como Mapa de Semivariograma.
• Utilizado para detectar os eixos de Anisotropia (Direções de maior e
menor continuidade espacial).
CONSTRUÇÃO DO SEMIVARIOGRAMA EXPERIMENTAL

Recomendações:
1) Mínimo número de pares por lag : 20-30
2) Distância máxima para h: ½ da separação máxima

Comparação de programas utilizados:


Alguns programas diferem no modo de representação em que os
lags são representados para cada intervalo e a flexibilidade e que
os intervalos dos lags podem ser especificados:
1) Geoeas, GSLIB, R: plota a média ponderada dos lags e
permite a especificação de intervalos de lags desiguais
2) Variowin, SURFER: plota a média ponderada dos lags e
permite a especificação de intervalos de lags iguais
Modelamento da variação espacial
Condições que devem satisfazer a função contínua escolhida
como semivariograma :
1) Propriedade de positivo definida: garante quen a variância de
certas combinações lineares descritas por Y = ∑ λ Z (u )
i i
sejam positivas i =1

2) O modelo semivariográfico γ(h) deve ser condicionalmente


negativo definido, isto é
n n n

∑∑ λ λ i j γ(h) ≥ 0 quando ∑λ i =0 ∀ n
i =1 j =1 i =1

3) lim γ(h) / | h |2 = 0
|h|→∞

• Uma vez que não é fácil verificar essas condições diretamente,


a solução prática é usar combinações lineares de modelos
básicos que são válidos, isto é, permissíveis. Os modelos
básicos mais utilizados em geoestatística serão apresentados.
PARÂMETROS DO SEMIVARIOGRAMA
Parâmetros:

– Efeito Pepita (Co)

– Alcance (a)
(Amplitude
variográfica)
– Patamar (Sill) (C)
• Efeito pepita : relacionado a erros de amostragens, erros de medida
ou microregionalizações da variável analisada, que causam uma
descontinuidade na origem do semivariograma.
• Patamar : representa o nível de variabilidade do semivariograma até
a sua estabilização.
• O alcance (ou amplitude variográfica), é a distância observada até o
nível onde a variabilidade se estabiliza. Indica a distância em que as
amostras estão correlacionadas espacialmente
MODELOS BÁSICOS PARA AJUSTE DO
SEMIVARIOGRAMA EXPERIMENTAL
• Procedimento de ajuste: interativo. O intérprete faz um ajuste
inicial e verifica a adequação do modelo teórico.
• Dependendo do ajuste obtido, pode ou não redefinir o modelo,
até obter um que seja considerado satisfatório
• Modelos básicos, denominados de modelos isotrópicos por
Isaaks e Srivastava (1989).

• Divididos em dois tipos:


 Modelos com patamar: referenciados na geoestatística
como modelos transitivos.
 Modelos sem patamar: utilizados para modelar
fenômenos que possuem capacidade infinita de dispersão.

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