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TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,

ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS


LEGISLAÇÃO

A Norma Regulamentadora de Materiais (NR 11), estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de
trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma
mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais.

Presentes em boa parte dos locais de trabalho, os veículos industriais são de grande
utilidade no desenvolvimento de muitas atividades. São também, no entanto,
bastante perigosos especialmente quando usados em condições inadequadas e/ou
de forma incorreta. A movimentação de materiais é responsável por boa fatia dos
acidentes com lesões ocorridas na indústria.
Medidas de Prevenção de Risco no Transporte Manual de Cargas
Para manusear os materiais deve-se verificar se o objeto tem pregos, arames; se o volume é de grande
porte e faz-se necessário mais de uma pessoa para manuseá-lo; se as cargas se encontram
engorduradas, molhadas ou enferrujadas; se o produto é de alta preciosidade etc.
Devido ao risco que pode oferecer o manuseio de um produto particular, deve-se tomar medidas
corretivas para eliminar as condições inseguras ou proteger o homem contra os agentes agressivos de
origem física, biológica, etc., fornecendo assim o equipamento de proteção individual.
Dicas para manusear e transportar cargas:
- Carregue a carga sempre perto do corpo; Mantenha as costas na posição mais reta possível;
- Use os músculos mais fortes: das pernas e dos braços;
- Tenha uma visão ampla de toda a carga;
- Se a carga não lhe permitir andar normalmente, peça ajuda;
- Quando julgar que o uso de um auxílio mecânico pode ajudar, faça esta sugestão;
- Remova os obstáculos no caminho das cargas e outros itens que podem se transformar em armadilha.
Medidas de Prevenção de Risco no Transporte Manual de
Cargas
Dicas para manusear e transportar cargas:
 Mantenha os pneus dos carrinhos calibrados;
 Amarre a carga, evitando que caia sobre seu pé ou dos outros
 Nunca passe com carrinhos de carga sobre grelhas e grades de piso,
canaletas, piso improvisados etc.;
 Observe se o carrinho não possuí rebarbas que podem cortar partes do
corpo ao entrar em contato;
 Faça check list do seu carrinho diariamente, mesmo que seja visual;
 Garanta que seja conhecido a capacidade de carga do carrinho, só
coloque nele o peso de carga conforme sua capacidade;
Equipamentos de movimentação e transporte
NR 11 - Item 11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de
carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e
segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
OU SEJA:

No que diz respeito a cálculos (dimensionamento) e construção é importante que a empresa busque conhecer e, se
possível, ter cópia dos memoriais ou processos de cálculo e aquisição. Uma única ponte rolante mal instalada pode causar
danos imensos e acidentes fatais, por improvisos por exemplo.
Parece simples, mas garantir resistência, segurança, construídos
com cálculos definidos através de estudos com responsável
técnico e depois garantir a manutenção e utilização de forma
correta e segura, não é tão simples assim.
OPERAÇÃO
CAMINHÃO BROOK (CBK) CAMINHÃO ROLL ON/ ROLL OFF (CRR)
OPERAÇÃO SEGURA

Objetivo do Treinamento:

 Treinar e desenvolver operadores, visando sua qualificação profissional, em atendimento as necessidades


específicas da empresa e legislação em vigor (NR 11).
 Familiarizar o treinando com o equipamento, com as suas qualidades e limitações.
 Desenvolver no treinamento a habilidade para operar com segurança e eficiência, de forma a evitar acidentes e
preservar as boas condições do equipamento.
NR 11 - Sensibilização de Segurança

REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERADORES


 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante
o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, consignada à validade do ASO (Atestado de Saúde Ocupacional). Para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
 Também é necessário estar de porte da CNH. Ser qualificado no equipamento que irá operar;
 Ser considerado apto por avaliação médica e psicológica, conforme critérios do PCMSO, vinculados ao ASO
(Atestado de Saúde Ocupacional);
NR 11 - Sensibilização de Segurança
BLOQUEIO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
EXEC. TRAVAMENTO CAPACITADO BAIXA TENSÃO
VAZANTE OFICIAL QUALIFICADO ALTA TENSÃO
SOLICITANTE HABILITADO SEP
AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO EM ALTURA FERRAMENTAS MANUAIS
TRABALHO EXECUTANTE SUPERVISOR
ELETROPORTÁTEIS

MONT. ANDAIME MOTOSSERRA MOTOPODA


DADOS DO EMPREGADO
CARGA SUSPENSA POLICORTE
NOME XXXX XXXX XXXXX PONTE ROLANTE TORNO MECÂNICO

TALHA ELÉTRICA ROÇADEIRA COSTAL


CARGO XXXXXXX
GUINCHO DE FRICÇÃO SERRA CIRC. PORTÁTIL
NEXA – REGISTRO: XXXXXXXX SERRA FITA
TIPO DE AUXILIAR
EMPREGADO ESMERILHADEIRA
CONTRATADA: 8174
ESCAVAÇÃO CIVIL
FURADEIRA PORTÁTIL
UGB / SETOR PH Transportes
EXECUTANTE FURADEIRA DE COLUNA
VALIDADE XXXXXXXXX SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS LIXADEIRA
MARTELETE
VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS MÓVEIS AUTORIZADO A TRABALHAR
TRANSPORTE CARGAS PERIGOSAS MÁQUINA DE SOLDA
OPERAÇÃO
ÁREA INTERNA ÁREA EXTERNA SUBSOLO _________________________
MANOBRA / TESTE FONTES RADIOATIVAS
CARREG CONVENCIONAL SCALLER BTI
AMBULÂNCIA EXPLOSIVOS / ACESSÓRIOS QUEDA CHOCO
CARREG LHD SCALLER NORMET
UTI MÓVEL
CARREG LHD CONT REM. SCAMEC 2000S MANUSEIO/UTILIZAÇÃO ABAT. MANUAL (FRAGMENTOS)
VEÍC LEVES
EMPILHADEIRA SPRAYMEC MANUSEIO/UTILIZAÇÃO SOB SUPERV.
VAN ESPAÇO CONFINADO
ESCAVADEIRA SIMBA 1257 ÁREA LIQ COMBUSTÍVEIS INFLAMÁVEIS
F4000 ENTRANTE/VIGIA
GUINDASTE HIDRÁULICO SIMBA 7SD
ÔNIBUS MANUTENÇÃO / INSPEÇÃO SUPERVISOR
JUMBO SIMBA ITH
MICROÔNIBUS OPERAÇÃO
MANIP TELESCÓPICO-JCB SONDA CS-14 ANIMAIS PEÇONHENTOS
BOLTEC SISTEMAS PRESSURIZADOS
MCU – PLATAFORMA SONDA LH-90
CA. ARTICULADO____ TRABALHO A QUENTE CAPTURA DE ANIMAIS
MCU – PAINEL EMULSÃO SONDA LM-75
CA. BETONEIRA SUPERVISÃO
MOTONIVELADORA SONDA U6 (SIMBA)
CA. BROOK OXI-CORTE
PLATAFORMA DUX TRATOR ___________
CA. COMBOIO CALIBRAGEM / ENCHIM. PNEUS
PLAT KAPI-KALANGO RETROESCAVADEIRA
CA. CONENCIONAL AR COMPRIMIDO
PLATAFORMA NORMET ROMPEDOR ________
CA. MUNCK
PTA: ____________ VARREDEIRA MEC
CA. PIPA
ROBOLT ________________ ASSINATURA – SEG. TRABALHO
CARRETA PRANCHA

Checklist

Autorização para trabalho


Simbologia de Painel
NR 11 - Sensibilização de Segurança

ALERTA SONORO

Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir


sinal de advertência sonora (buzina).

Os caminhões da PH Transportes, são dotadas de sinal sonoro


de ré e buzina.

REFORÇO NORMATIVO

AS NR’s 12, 18, 22 e 31 recomendam que as máquinas


autopropelidas fabricadas a partir de maio de 2008, devem
possuir faróis, lanternas traseiras de posição, buzina, espelho
retrovisor e sinal sonoro automático de ré acoplado ao sistema
de transmissão.
Noções de Física
CENTRO DE GRAVIDADE

Alguns efeitos observados pela distribuição incorreta da carga no veículo, que podem acarretar acidentes e perdas
econômicas.

 Má estabilidade;
 A falta de aderência;
 Visibilidade deficiente;
 A sobrecarga nos eixos;
 O desgaste prematuro de diversos componentes, como os pneus, freios, eixos, balanças, sistemas de direção,
cilindros de elevação.
Noções de Física
CENTRO DE GRAVIDADE

FORMAS DE CARREGAMENTO DE MATERIAIS

Os aspectos relacionados com a acomodação adequada de cargas nos veículos de transporte envolvem diversos
princípios e regras práticas, bem como procedimentos que devem seguir a legislação pertinente. A correta distribuição
da carga no veículo é fundamental para uma operação segura.

Quando a carga está distribuída de forma homogênea, o centro de gravidade da carga distribui igualmente o peso entre
os pneus dianteiros e traseiros, não sobrecarregando ou danificando os componentes do caminhão e não
comprometendo sua estabilidade.
NR 11 - Riscos Associados com o CLC
NR 11 - Riscos Associados com o CLC
ATOS INSEGUROS

É a causa da grande maioria dos acidentes de trabalho! Podem ser elencados como uma série de atitudes do Operador
em desacordo com o perfil do profissional necessário para essa área de atuação:

 Realizar trabalho, desobedecendo às normas de segurança, o que podem causar ou favorecer a ocorrência de
acidentes;
 Falta de atenção;
 Manobras impróprias e arriscadas;
 Desobediência aos procedimentos operacionais;
 Cansaço;
 Uso de álcool, drogas e medicamentos;
 Falta de conhecimento das funções do equipamento.
NR 11 - Riscos Associados com o CLC
CONDIÇÕES INSEGURAS

 São aquelas que existem quando o profissional realiza o seu trabalho em um ambiente de risco, sem a necessária
segurança para os profissionais, para os equipamentos e para as instalações.

 Riscos de Local - riscos existentes nas áreas de trabalho. Ex: Taludes, Valas, buracos.

 Riscos de Operação - riscos na forma errada de realizar o seu trabalho.

 Riscos Ambientais - riscos que estão presentes no ambiente de trabalho, provocados por agentes agressivos, e que
com o passar do tempo podem afetar a saúde.
ACESSO A CABINE

 Faça o acesso à cabine de operação sempre pelas escadas de acesso e sempre de


frente para o equipamento.
 Ao subir à cabine de operação, utilize as alças de apoio e as escadas, mantendo
sempre os três pontos de apoio, evitando assim uma situação de queda.
 Esteja com as mãos sempre livres, ao acessar o equipamento. Procure manter os
calçados limpos ao acessar o equipamento.
 Não se apoie nas alavancas ou direção. Não pule dos degraus, não pule de cima da
lâmina, não pule de cima dos pneus.
 Utilize os locais apropriados para subir e descer do equipamento e ao acessar os
compartimentos elevados, como motor, por exemplo.
ACESSO A CABINE
• Faça a inspeção do equipamento, antes da partida do Motor. , assegurando que a manutenção e a lubrificação
de rotina são efetuadas conforme o especificado.
• As peças com defeito de funcionamento, quebradas ou em falta devem ser reparadas ou substituídas antes do
uso.
• Desligue a máquina ao abaster, nunca abastecer o tanque de combustível com o motor em funcionamento,
nem nas proximidades de chamas vivas, soldas, operações de desbaste ou fumando.
• Sempre limpar o combustível ou óleo lubrificante derramado, caso ocorra.
• Todos os combustíveis, e a maioria dos lubrificantes e algumas misturas de líquido arrefecedor são inflamáveis.
• Vazamento de combustível, derramamento de combustível sobre superfícies quentes ou sobre componentes
elétricos podem causar incêndios, os quais podem provocar ferimentos e danos à propriedade.
• Remova todos os materiais inflamáveis tais como, o combustível, óleo e detritos da máquina.
• Não opere a máquina próxima a chamas.
• Inspecione todas as tubulações e as mangueiras quanto a desgaste e deterioração.
• As mangueiras devem ser direcionadas e fixadas nos suportes de maneira correta.
• As tubulações e as mangueiras devem ter suporte adequado e abraçadeiras bem fixadas.
• Aperte todas as conexões ate atingirem o torque recomendado.
• Vazamentos podem provocar incêndios. Combustível ou óleo lubrificante em contato com partes quentes do
motor, podem provocar incêndios no equipamento.
Sistema de Bloqueio de Funcionamento de Máquinas e Equipamentos
Nexa - Vazante CÓDIGO DD-VZ-HSM-SST-093-PT

Documento de Dados Revisão 1.3 ( 07/09/2018)


Área SI-Segurança do Trabalho
Matriz para Bloqueio de Fontes de Energia
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Documentos de Referência: PG-VM-HSMQ-012

PROCEDIM ENT OS PARA EFET IVAÇÃO DE BLOQUEIO DE FONT ES DE ENERGIA ÁREA: PH Transportes UGB: Beneficiamento
O que bloquear FOTO DO
Equipamento ou Sistema onde
será executado a atividade
Como bloquear Onde Bloquear Como Desbloquear EQUIPAMENTO
TAG Descrição Tipo
BLOQUEADO

1- Desligar o Equipamento 1- Destrancar a caixa de bloqueio do equipamento


2- Trancar a porta do Equipamento 2- Ligar a chave Geral
Caminhão Brook CBK Sistema Hidráulico E 3- Calçar o Equipamento Chave Geral 3- Retirar os Calços
4- Desligar a chave Geral 4- Destrancar a porta do Equipamento
5- Trancar a caixa de bloqueio do equipamento 5- Ligar o equipamento

1- Desligar o Equipamento 1- Destrancar a caixa de bloqueio do equipamento


2- Trancar a porta do Equipamento 2- Ligar a chave Geral
Caminhão Brook CBK Sistema Elétrico E 3- Calçar o Equipamento Chave Geral 3- Retirar os Calços
4- Desligar a chave Geral 4- Destrancar a porta do Equipamento
5- Trancar a caixa de bloqueio do equipamento 5- Ligar o equipamento

1- Desligar o Equipamento 1- Destrancar a caixa de bloqueio do equipamento


2- Trancar a porta do Equipamento 2- Ligar a chave Geral
Sistema
Caminhão Brook CBK
Refrigeração
E 3- Calçar o Equipamento Chave Geral 3- Retirar os Calços
4- Desligar a chave Geral 4- Destrancar a porta do Equipamento
5- Trancar a caixa de bloqueio do equipamento 5- Ligar o equipamento

1- Desligar o Equipamento
1- Destrancar o Pistão de Cabine
2- Trancar a porta do Equipamento
2- Baixar a Cabine
3- Calçar o Equipamento
Cabine do 3- Destrancar a caixa de bloqueio do equipamento
Caminhão Brook CBK
Equipamento
M 4- Desligar a chave Geral Pistão da Cabine
4- Ligar a chave Geral
5- Trancar a caixa de bloqueio do equipamento
5- Retirar os Calços
6- Erguer a cabine
6- Destrancar a porta do Equipamento
7- Trancar o pistão da cabine
7- Ligar o equipamento

1- Desligar o Equipamento 1- Destrancar a caixa de bloqueio do equipamento


2- Trancar a porta do Equipamento 2- Ligar a chave Geral
Caminhão Brook CBK Sistema Diesel E 3- Calçar o Equipamento Chave Geral 3- Retirar os Calços
4- Desligar a chave Geral 4- Destrancar a porta do Equipamento
5- Trancar a caixa de bloqueio do equipamento 5- Ligar o equipamento

1- Desligar o Equipamento 1- Destrancar a caixa de bloqueio do equipamento


2- Trancar a porta do Equipamento 2- Ligar a chave Geral
Caminhão Brook CBK Sistema de Freio E 3- Calçar o Equipamento Chave Geral 3- Retirar os Calços
4- Desligar a chave Geral 4- Destrancar a porta do Equipamento
5- Trancar a caixa de bloqueio do equipamento 5- Ligar o equipamento

Outras Providências necessárias para conclusão do bloqueio: Outras Providências necessárias antes de religar o Equipamento:
1 - Colocar todas as chaves dos cadeados dourados dentro do cofre ( caixa de Bloqueio) 1 - Verifique a qualidade da manutenção Executada;
2 - Certifique a recolocação de todas as proteções de partes móveis, rotativas ou acessos;
2 - Fazer comprovação de Equipamento bloqueado tentando ligar através do Supervisório ( Sala de
3 - Restabeleça os dispositivos de de controle de fluxos de energia
Controle) , ou local. 4 - Certifique que todos os empregados estejam fora do Equipamento
3 - Instalar cadeado Preto juntamente com Cartão devidamente preenchido em uma posição do 5 - Proceda a Operação normal do Equipamento de acordo o padrão operacional da Área.
4 - Liberar Equipamento para início de Manutenção
Identifique e avalie os riscos locais envolvidos Ação preventiva

TIPOS DA ENERGIA DA FONTE A SER BLOQUEADA: E-elétrica H-Hidráulica T-térmico PN-pneumática M-Mecânica PO-Potencial Q-Química R-Radioativa
Aprovação do Depto.:
Elaborador: Sigilo: Aprovador:
Paulo Silva de Oliveira Uso Interno ao Grupo Volnei Tenfen

Toda e qualquer intervenção em máquinas e equipamentos somente serão realizadas após o efetivo bloqueio/consignação.
NR 11 - Sensibilização de Segurança

Segurança do Operador:

 Certifique-se de que a máquina esteja equipada com extintor de incêndio, e sistema para supressão de
incêndios. (para equipamentos que acessam a mina subterrânea).
 Certifique se de que o extintor de incêndio está acessível, para o caso de necessidade. E que o sistema de
supressão esteja operante.
 Certifique se de que o extintor de incêndios está devidamente carregado e dentro do seu prazo de validade.
 Saiba como usar o extintor de incêndio, e qual a classe necessária para cada tipo de foco de incêndio.
NR 11
Noções Sobre Legislações
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

O Código de Trânsito Brasileiro é um documento legal que define atribuições das diversas autoridades e órgãos ligados ao
trânsito do Brasil, fornece diretrizes para a engenharia de tráfego e estabelece normas de conduta, infrações e
penalidades para os diversos usuários desse complexo sistema.
Equipamento de proteção individual (EPI)
Protege a integridade física do trabalhador e minimiza danos à saúde. Como o próprio nome já diz, é uma
proteção individual para cada usuário!
De acordo com a NR 6, é obrigatório o fornecimento do EPI gratuito para todos os colaboradores.
O equipamento deve ser adequado para o tipo de risco existentes com um ótimo estado de conservação e
desempenho para não expor o usuário aos perigos do ambiente por uma falha do equipamento. Por isso, é
fundamental a análise do funcionamento do EPI para reduzir os acidentes de trabalho.

Exemplos de EPIs:

•Proteção da cabeça: capacete de segurança, capuz, balaclava, etc;


•Proteção dos olhos e face: óculos de proteção, máscaras;
•Proteção auditiva: protetor auricular, abafadores de ruídos;
•Proteção respiratória: respirador;
•Proteção do tronco: coletes;
•Proteção dos membros superiores: luvas de segurança, braçadeiras;
•Proteção dos membros inferiores: calçados de segurança, calças.
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva

Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) servem para proteger o ambiente de trabalho, são medidas
de segurança que são adotadas para diminuir ou eliminar os riscos ambientais identificados através do
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. A NR 9 identifica os riscos ambientais e estabelece medidas
de proteção, sendo uma delas, a proteção coletiva.
Os EPCs são equipamentos que garante essa proteção e são muito eficientes para eliminar os riscos antes
mesmo de estabelecer o uso do EPI.

Exemplos de EPC:

•Placas de Sinalização;
•Sensores de presença;
•Cavaletes;
•Fita de Sinalização;
•Chuveiro Lava-Olhos;
•Sistema de Ventilação e Exaustão;
•Proteção contra ruídos e vibrações;
•Sistema de Iluminação de Emergência.
NR 11
Noções Sobre Acidente e Doenças Decorrentes da Exposição ao Trabalho

DOENÇA DO TRABALHO E DOENÇA OCUPACIONAL

 Doença do Trabalho é aquela que surge por causa de condições especiais em que o trabalhador exerce suas
atividades, é diretamente relacionada às mesmas. Exemplo: Surdez adquirida por trabalhador que exerce suas
atividades em ambiente com ruído excessivo; Síndrome de Reynaud (Doença dos dedos Brancos) ocasionada pela
exposição elevada ao agente de vibração.

 Doença ocupacional também denominada doença profissional, é aquela relacionada diretamente ao exercício de
determinada função, profissão ou atividade. Exemplo: Lombalgia, o problema é postural, isto é, causado por uma má
posição (postura para sentar, se abaixar, levantar peso e outros). Bico de papagaio entre as causas possíveis podemos
citar o sedentarismo, má postura, obesidade
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros

Veremos nesse treinamento medidas de primeiros socorros:

 Avaliação Primária;
 Engasgo;
 Desmaios;​
 Ataques epiléticos;​
 Cortes;​
 Queimaduras;​
 Entorses;​
 Fraturas
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros

Primeiros socorros é o cuidado ao ferido ou doente ainda no local do acidente.


São ações de emergência com medidas preventivas.​

O objetivo desse atendimento é evitar um problema maior, amenizando o sofrimento da vítima e mantê-
la estável até a chegada de socorro especializado.

 Tratamento Imediato e Provisório;


 Prestado a uma vítima de acidente ou enfermidade imprevista;
 Normalmente se prestar no local do ocorrido;
 Aciona o socorro especializado;
 Evita o agravamento das lesões e morte da vítima;
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA:
 O que se vê no acidentado;
 Evitar mexer no acidentado aumentando as lesões;
 Conversar e saber se está consciente e orientado;
 Se não responder, veja se está respirando;
 Ver se esta perdendo sangue.

A – Estabiliza a Coluna Cervical evitando lesões;


B – Esta Respirando;
C – Está perdendo sangue;
D – Está consciente e orientado;
E – Há grandes lesões em braços e pernas.
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros

ENGASGOS
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros

A Pessoa tem a garganta obstruída por um corpo estranho, vômito, sangue ou outros líquidos.
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros

PODE SER PARCIAL OU TOTAL

FECHAMENTO PARCIAL
- Permite uma pequena passagem de ar;
- A pessoa se esforça para respirar;
- Há presença de barulho e suor.

FECHAMENTO TOTAL
- A pessoa para de respirar.
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros

DIFERENÇA
FECHAMENTO PARCIAL FECHAMENTO TOTAL
- Mãos à garganta; - Mãos à garganta;
- Inquietação; - Não consegue falar;
- Tosse; - Para de respirar;
- Respiração com dificuldade; - Cianótica (Pele Azul);
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros

Quando desacordado:
- Tente encontrar o objeto e retirá-lo;
- Cuidado para não empurrar o objeto mais adiante;
- Estímulos na boca do estômago (região epigástrica);
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorros

DESMAIO ​
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorro
Como identificar uma pessoa que será vítima de desmaio?​

Quando uma pessoa está prestes a sofrer um desmaio deixa transparecer alguns sinais:
Palidez, suor frio, fraqueza, pulso fraco, visão turva, respiração lenta, náuseas, tontura.

Esses são apenas os mais comuns de outros que poderão ocorrer, dependendo da causa do próprio desmaio.​
Evitar que a pessoa caia no chão deve ser o foco, assim, evitaremos os possível danos causados pela queda.​
Converse com a pessoa, sentando-a. Peça que respire fundo. Isso poderá estabilizá-la.​

Se o desmaio acontecer:​
1. Deite a pessoa de maneira confortável.​
2. Mantenha a cabeça da pessoa em posição mais baixa em relação ao corpo. Vire
a cabeça da vítima de lado para evitar que venha a se sufocar com possíveis secreções.
3. Proporcione um ambiente arejado, ventilado. Não abafe a vítima, retire os curiosos de perto.​
4. Afrouxar as roupas e o cinto. Visando melhorar a circulação sanguínea.​(Não se exponha! Se a vítima for
do sexo oposto peça que uma pessoa do mesmo sexo para essa parte).
5. Não dar produtos químicos para a vítima cheirar, Exemplo: Álcool, vinagre e etc.​
6. Nunca dê líquidos a uma pessoa inconsciente.​
7. Chame socorro especializado. Se a vítima retomar o sentido antes do socorro chegar, oriente-
a a procurar ajuda médica a fim de descobrir a razão do desmaio.
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorro

ATAQUE
EPILÉTICO ​
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorro

O QUE É A EPILEPSIA?
A epilepsia é causada por uma alteração nas atividades elétricas do cérebro, é temporária e sempre reversível.
Foi-se o tempo em que uma pessoa com epilepsia era considerada limitada.
Hoje as pessoas que levam o tratamento a sério conseguem ter uma vida perfeitamente normal, até mesmo no mercado
de trabalho.
Uma só convulsão não significa epilepsia;
Cerca de 10% da população tem pelo menos um episódio de convulsão durante a vida.
É necessário pelo menos dois episódios de convulsão não provocada por outras causas, além de outros sintomas, antes
de poder diagnosticar uma epilepsia.
Durante um ataque epilético, normalmente a pessoa fica com a musculatura retraída e começa a se debater
com violência, em alguns casos a pessoa fica com os olhos virados para cima.
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorro

Como Socorrer?
1. Deite a vítima no chão afaste tudo que estiver ao seu redor para que não se machuque;​
2. Coloque algo confortável em baixo da cabeça da vítima, e a segure firmemente, para evitar que bata com
a cabeça e sofra alguma lesão;​
3. Tente virar a vítima de lado, para que escorra a saliva e secreções bucais;​
4. Retire objetos que a possam ferir, relógio, óculos, pulseiras, etc;​
5. Jamais dê líquidos a uma pessoa inconsciente. A pessoa inconsciente pode asfixiar com o líquido, e até ir a óbito;
6. Espere a convulsão passar e deixe a pessoa descansar, pode ser que ela durma, e se isso acontecer deixe-a
pelo tempo em que sentir necessário;​
7. Nesse tipo de situação não se desespere, e preste o socorro com carinho, como se fosse para a pessoa que mais
ama.


NR 11
Noções sobre Primeiros Socorro

CORTES ​
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorro
O QUE SÃO CORTES?

Os cortes são rompimentos de pele por instrumentos cortantes.


Todos os ferimentos logo quando ocorrem causam dor, sangramentos e ficam vulneráveis a infecções.​
Dependendo da quantidade de sangue que sai do corpo a pessoa pode ir a óbito.

Como socorrer?

Em ferimentos leves, com pouca perda de sangue a pessoa deve:​

• Lavar as mãos antes de manusear a ferida para fazer um curativo.​


• Lavar a parte lesionada com água e sabão para remover qualquer sujeira entranhada na pele.​
• Colocar antisséptico sobre e ferida para evitar infecções.
• Cobrir o ferimento com gaze esterilizada e esparadrapo, ou pano limpo.​
• Havendo suspeita de fratura no local, não lavá-lo com as mãos. Pois tem risco de cortar as luvas em um pedado de
osso, e com isso tem contato com sangue da vítima.
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorro

QUEIMADURAS ​
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorro
O QUE SÃO QUEIMADURAS?

As queimaduras são lesões na pele, provocadas geralmente pelo calor ou pelo frio, podem ser também elétrica
ou química. ​Estaremos comentando a respeito das que acontecem pelo calor.

 Queimadura de Primeiro Grau:​


A lesão atinge apenas a camada mais superficial
da pele (a epiderme), apresentando vermelhidão local, ardência,
inchaço e calor local. Uma exposição prolongada ao Sol pode
desencadear este tipo de lesão.​

 O que fazer na queimadura de 1º grau:


1.Coloque a região queimada debaixo de água fria por, pelo menos, 15 minutos;
2.Mantenha um pano limpo e umedecido em água fria na região durante as primeiras 24 horas, trocando sempre que a
água aquecer;
3.Não aplique qualquer produto como óleo ou manteiga na queimadura;
4.Passe uma pomada hidratante ou cicatrizante para queimaduras, como Nebacetin ou Unguento.
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorro
 Queimadura de Segundo Grau​:
A lesão atinge as camadas mais profundas da pele (a cha
mada derme). A característica desse tipo de queimadura é
a presença de bolhas. ​
Tem uma profundidade intermediária.

 O que fazer na queimadura de 2º grau:


1.Coloque o local afetado debaixo de água corrente fria por, pelo menos, 15 minutos;
2.Lave cuidadosamente a queimadura com água fria e sabão de pH neutro, evitando esfregar com muita força;
3.Cubra a região com uma gaze molhada durante as primeiras 48 horas, trocando sempre que necessário;
4.Não fure as bolhas e não aplique qualquer produto no local, para evitar o risco de infecção;
5.Procure ajuda médica se a bolha for muito grande.
NR 11
Noções sobre Primeiros Socorro

 Queimadura de Terceiro Grau​:



Nesse tipo de queimadura, ocorre lesão de toda a pele,
atingindo os tecidos mais profundos, como os músculos.
É a mais grave.

 O que fazer na queimadura de 3º grau:


1.Chame imediatamente uma ambulância, ligando para o 192 ou leve a pessoa rapidamente para o hospital;
2.Coloque cuidadosamente uma gaze esterilizada ou um pano limpo sobre a região afetada, até a chegada da
ajuda médica;
3.Não coloque nenhum tipo de produto na região afetada.

Em alguns casos, a queimadura de 3º grau pode ser tão grave que provoca falha em vários órgãos. Nestes casos,
caso a vítima desmaie e deixe de respirar deve-se iniciar a massagem cardíaca.
Obrigada!

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