EVANGELISMO

Escola de discípulos
MINISTÉRIO APOSTÓLICO TERRA FÉRTIL
 EVANGELISMO
Qual a primeira palavra que vem em sua mente quando
você ouve a palavra EVANGELISMO?

O que é Evangelismo?

Antes de falarmos sobre o que é evangelismo, vamos ver

um vídeo que mostra o que NÃO é evangelismo...
EVANGELISMO

O objetivo do evangelismo não é lotar igrejas, mas conduzir as

vidas ao arrependimento de seus pecados e a salvação em Cristo
Jesus que foi alcançada através da Cruz.
EVANGELISMO

1º Evangelismo precisa de Tempo;

2º geralmente muitas pessoas estão envolvidas no processo;

I Coríntios 03:06
Eu plantei, Apolo Regou; mas Deus deu o Crescimento.

Lucas 10:01
E depois disto designou o Senhor ainda outros setentas; e mandou-os adiante
de sua face, de dois em dois, a todos as cidades e lugares aonde ele havia de ir.

3º Como se começa é definidor para o sucesso do processo;

4º O “esquema” não é o mais importante a ser aprendido para evangelizar; e sim
como devemos desenvolver relacionamentos;
5º Evangelismo é algo a ser aprendido;
6º Esse aprendizado acontece de maneira mais eficiente num contexto de
relacionamentos;
7º Lembre-se: A pescaria era uma aventura de GRUPO, usando redes e não varas;
 SEMEADURA E COLHEITA
 “Um semeia, e outro colhe.” Jesus (Jo. 4:37)

 “...designou o Senhor outros setenta, e os enviou, de dois em

dois...” (Lc.10.1)

 “Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento”.(I

Co.3.6)

Observou que pelo menos nestes exemplos há sempre mais do

que uma pessoa evangelizando!
 PESCARIA
E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais
pescadores de homens.
Marcos 1:17
 REALIDADES E MITOS DO EVANGELISMO
Mitos
 Evangelismo significa
alcançar estranhos.
 A maioria das pessoas é
alcançada por pregadores
profissionais.
 A conversão normalmente é
instantânea
 Evangelismo significa
apenas dizer as palavras
corretas.
 As pessoas são levadas a
Jesus por meio da influência
de apenas uma pessoa.
Realidades
 A maioria das pessoas é
alcançada por amigos.
 A maioria das pessoas é
alcançada por cristãos comuns.
 A conversão geralmente é um
processo.
 As pessoas são ganhas para
Jesus por meio de
relacionamentos práticos e
palavras.
 Quanto mais cristãos um
incrédulo conhecer, mais
facilmente ele virá a Jesus.
 Jesus, O
evangelista
TÓPICO I
1 - JESUS, O EVANGELISTA
A primeira tarefa que precisamos empreender neste tema, é
entender que evangelismo não é um programa da igreja, voltado
para “alguns vocacionados para este chamado”.
O evangelismo sumiu da igreja atual por ser encarado como algo
diferenciado da vida comum desta mesma igreja. O Evangelismo
precisa ser resgatado no corpo de Cristo como um propósito
NATURAL, ou seja, FAZ PARTE DA ESSÊNCIA E DO
EXISTIR DA IGREJA. A igreja não está na Terra para ter como
prioridade cultos em seus templos, (na igreja até o 2º século não
existiam templos) obras sociais, aconselhamentos (não significa
que tudo isso não seja importante), porém, sua razão de existir é
proclamar Jesus como Senhor e Salvador:
Atos 26.16-18
TÓPICO I
1 - JESUS, O EVANGELISTA
Volte-se comigo para os evangelhos e note como Jesus
agia, proclamando sua vida demonstrando COMPAIXÃO
às pessoas com as quais se RELACIONAVA.
Jesus era ele mesmo. Não havia artificialidade ou
tentativa de convencer as pessoas. Jesus falava com amor e
respeito àquelas pessoas assim como as ouvia com as
mesmas qualidades. Ele era autêntico e obediente.
1.1JESUS LIDAVA COM SUA
HUMANIDADE
Jesus era um ser perfeitamente espiritual, sem,
entretanto, esconder sua humanidade. Ele compreendia ( e
para isso disponibilizava TEMPO) os desejos sinceros das
pessoas e falava a elas de forma bem natural.
O apóstolo Paulo também percebeu isso, e em I Tes.2.8,
diz:
“Assim nós, sendo-vos tão
afeiçoados, de boa vontade desejávamos comunicar-vos
não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas
próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de
nós.”
1.1JESUS LIDAVA COM SUA HUMANIDADE

Jesus compartilhava a sua própria vida, deixando que as

pessoas o vissem como ele era: humano. Se para alguém, ser
humano é ser pecador, Jesus provou que era possível estar
entre os homens e não ser condescendente com o pecado:
“Vai e não peques mais” disse ele à prostituta em João 8.11.
O pecado não foi a mostra da humanidade de Jesus; a
obediência perfeita ao Pai é que foi.
Se não entendermos que Cristo nos libertou para que
fôssemos autênticos, veremos a evangelização como um
projeto e não como um estilo de vida. Tenderemos a ver os
não-cristãos mais como objetos de nossos esforços
evangelísticos do que como pessoas de verdade
1.2 - JESUS, UM DE NÓS
Jesus nos disse que como o Pai o enviara ao mundo, assim
ele nos envia (Jo.17.18) Como foi que o Pai o enviou?
Essencialmente tornando-o um de nós. O Verbo se fez carne
(Jo.1.14). Deus não mandou um telegrama, nem fez chover
folhetos com a frase: “Sorria: Jesus Te Ama!” Ele mandou
um homem para anunciar a mensagem. Sua estratégia não
mudou.
Temos em Jesus, portanto, o modelo de como nos relacionar
com o mundo. Jesus era alguém notavelmente aberto:
 - Ele compartilhou sua necessidade física (Jo.4.7)

 - Ele revelou aos discípulos suas emoções abaladas (Mc.

14.32-48)
 - Ele chorou o amigo perdido (Jo.11.33-35)
1.2 - JESUS, UM DE NÓS
Nem por isso Ele deixou de ser espiritual.
Podemos achar que é mais espiritual levar o nosso
amigo ao culto da igreja, do que levá-lo para comer uma
pizza.
Deus criou a vida humana e deseja ser glorificado
em todos os aspectos dela. Sua presença e poder vão
chacoalhar o mundo quando O reconhecermos e
permitirmos que Ele esteja atuando através de nós em cada
momento e atividade da nossa vida.
1.2 - JESUS, UM DE NÓS

Como podemos nos relacionar com as pessoas de um modo que

transforme o mundo?
Jesus fez isso de duas maneiras:
 através de sua forte identificação com homens e mulheres e;

 pelo fato de ser radicalmente diferente deles.

Quando as pessoas descobrem a profunda humanidade de Je­sus,

começam a reconhecer sua divindade. A santidade de Deus
tornava-se perturbadora e penetrante nos momentos em que Je­
sus confrontava as pessoas com seus próprios níveis de
humanidade. Mas o ponto principal é que Jesus trabalhou com os
dois pon­tos:_ sua forte identificação e sua radical diferença para
transformar o mundo. Assim será para nós.
JESUS, IGUAL E DIFERENTE
Salmos 01:01
Lucas 19:01 – 10
1.3 – JESUS, UMA PESSOA AGRADÁVEL
A impressão que temos ao ler os relatos dos evangelhos
sobre Jesus, é que ele era uma pessoa totalmente agradável.
Ele gostava das pessoas. Gostava de ir a festas e
casamentos. Era o tipo de pessoa que todo mundo
convidava para jantar. Ele estava onde as pessoas estavam.
As pessoas do tempo de Jesus achavam que homens santos
eram inalcançáveis. Mas o trabalho de Jesus estava em
andamento. Ele fez com que as pessoas se sentissem bem-
vindas e soubessem que havia espaço para elas. Sua vida
foi uma constante demonstração de que havia apenas duas
coisas que realmente importavam na vida:
Deus e as pessoas. São as únicas coisas que durarão para
sempre.
1.3 – JESUS, UMA PESSOA AGRADÁVEL
Certo dia jesus viu uma mulher chorando a perda de seu
úni­co filho (Lc.7.11-17). Ninguém lhe pediu que fizesse
coisa alguma, provavelmente achando que não havia mais
solução. Movido pela compaixão, ele tomou a iniciativa e
trouxe o jovem de volta à vida. Na verdade, apenas tocou o
caixão onde estava o rapaz. Como o costume dos judeus
era usar o caixão aberto, o toque de Jesus (Lv.21.11)
significava contaminação, de acordo com as leis
cerimoniais. Mas Jesus atendeu primeiramente as
necessidades humanas.
1.3 – JESUS, UMA PESSOA AGRADÁVEL
Em outra ocasião, quando Jesus se dirigia à casa de Jairo
(Lc.8.41) para curar sua filha à beira da morte, uma mulher
que sofria de hemorragia havia doze anos "e que gastara
com os médicos todos os seus haveres" de repente tocou as
vestes de Jesus e foi curada. Je­sus tinha tanta preocupação
com ela que parou e procurou saber quem ele havia curado
e qual era sua história. Você pode imaginar a ansiedade de
Jairo no desenrolar da história? Mas Jesus a ouviu
pacientemente e com amor.
1.3 – JESUS, UMA PESSOA AGRADÁVEL
Um leproso chegou até Jesus em outro momento, sem
dúvida cheio de vergonha e feridas (Marcos 1:40-45). De
modo tímido mas desesperado, o homem disse: "Se
quiseres, podes purificar-me". E Jesus, movido de
compaixão, olhando firmemente para ele, exclamou:
“Quero, fica limpo!”. E ele foi curado.