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HISTÓRIA ORAL

Memória e História
Danilo Ferretti
COMPONENTES
 Camilo Augusto Carvalho de Souza
 Marcos Luan Cosme Barbosa
 Marcos Vinícius Vieira Sousa
 Silnara K. Santos Faustino
 Thiarlen Alexandre Santos
TEXTOS CENTRAIS
(INTRODUÇÃO)
 O QUE FAZ A HISTÓRIA ORAL DIFERENTE - Alessandro Portelli [Ementa]

Tradução: Maria Therezinha Janine Ribeiro

 RECOMPONDO A MEMÓRIA : Questões sobre a relação entre História Oral e as memórias -


Alistair Thonson
Professor da Universidade de Sussex (Reino Unido)

 HISTÓRIA ORAL E COMTEPORANEIDADE - Paul Thompson

Professor de História Social da Universidade de Essex (Inglaterra)


MEMÓRIA LEVANDO AS
TEORIAS
 1: memórias levando teorias;

 1.2 O assombração história oral Tópico ;

 2: Temor sem compreensão Tópico.


MEMÓRIA LEVANDO AS
TEORIAS
 3: O preconceito Tópico

 4: A problemática da história oral

 5: E como fazer isso?


A ORALIDADE DAS FONTES
ORAIS
 Questões das transcrições

 Teoria interpretativa

 Escrita e Fala
A HISTÓRIA ORAL COMO
NARRATIVA
 A perspectiva narrativa das fontes históricas orais;.

 Incursos narrativos .

 A narrativa popular na transmissão da memória;.

 A linguagem padrão e o dialeto no processo memorialístico;


EVENTO E SIGNIFICADOS
 História oral: entre eventos e significados;.

 A subjetividade nas fontes orais; .

 Estudo de caso: o massacre de Civitella Vai di Chiana


ACREDITARÍAMOS NAS
FONTES ORAIS?
 Credibilidade do relato oral.

 Relato escrito vale mais que relato falado.

 Distorção por parte de quem escreve.


ACREDITARÍAMOS NAS
FONTES ORAIS?
 Distorção da memória perfeita.

-Influência de pesquisas e estudos.

-Lembranças criadas.

-Mudança de opinião.

- Ficar preso ao passado.


QUEM FALA NA HISTÓRIA
ORAL?
 As fontes orais são necessárias para as classes não dominantes; Ela “não fala no abstrato, mas
fala para o historiador, com o historiador e através do historiador.

 O historiador é como um companheiro no dialogo, comum um “diretor de palco” da


entrevista, um “organizador do pensamento”, “responsáveis pela totalidade do discurso”.

 Escritores tradicionais de história fazem uso de “narrativa onisciente”. [...] “relatam eventos
dos quais não fazem parte”. [..]acima da consciência dos participantes.

 Na história oral tanto o informante, quanto o historiador fazem parte da narrativa.


“informantes são historiadores”[...] “historiadores, em algumas vezes, são parte da fonte”.
QUEM FALA NA HISTÓRIA ORAL?

 Assumir a presença do historiador na história [...]. Responsabilidade que nos inscrever.


Autonomia de narração da historiografia.

 Não existe sujeito unificado e sim uma multiplicidade. Imparcialidade substituída pela
parcialidade do narrador.
OBJETIVIDADE
 Fontes orais não são objetivas. [...]

 Documentos de história oral resultado de um projeto compartilhado.

Fonte escrita Fonte oral


Fixa Recurso potencial antes da evocada
Existência na emissão Existência na transmissão
Independente do pesquisador Dependente do entrevistadores
Distorções especificas

 O pesquisador introduções distorções. “quem eles pensam que o pesquisador é”; [...] “moldura
da referencia prévia do historiador.”

 “O resultado final da entrevista é o produto de ambos, narrador pesquisador”.


OBJETIVIDADE
 “Quando a voz do pesquisador é cortada, a voz do narrador é distorcida”

 “Um testemunho oral nunca é igual duas vezes”. Despertar de memórias...

 “É impossível exaurir a memória completa [...]”. [...] resultado de uma seleção produzida pelo
relacionamento mútuo. [...] “natureza INCONCLUSA”.

 “O trabalho histórico que utiliza de fontes orais é infindável, e um trabalho histórico que as
exclui (quando válidas) é incompleto por definição.”
É IMPOSSÍVEL EXTRAIR TUDO QUE HÁ NA MEMÓRIA DE ALGUÉM, POR ISSO PESQUISAS COM FONTES ORAIS SERÃO SEMPRE UM TRABALHO EM ANDAMENTO...

HISTORIADORES E FONTES DIFICILMENTE ESTARÃO DO MESMO LADO, CONFRONTAR ESSES CONFLITOS, AO MESMO TEMPO EM QUE SE BUSCA UMA COESÃO, É O QUE TORNA A HISTÓRIA ORAL
INSTIGANTE.

[...] NENHUMA PESQUISA SOBRE UM TEMPO HISTÓRICO, PARA O QUAL AS MEMORIAS SÃO VÁLIDAS, É COMPLETA. SÓ SERIAM SE ENXUGASSEM TANTO AS FONTES ESCRITAS, QUANTO AS
FONTES ORAIS, E ESSAS INESGOTÁVEIS.
REFERENCIAL
BIBLIOGRÁFICO
 CARDOSO, Luis Miguel. A problemática do narrador. Da literatura ao cinema. Lumina - Juiz de Fora - Facom/UFJF - v.6,
n.1/2, p. 57-72, jan./dez. 2003ISSN 1516-0785.

 DARTON, Robert. Histórias que os camponeses contam: O significado de mamãe Ganso. In: O grande massacre de Gatos e
outros episódios da história cultural francesa. Rio de Janeiro: Graal, 1986.

 PORTELLI, Alessandro. 1996. O massacre de Civitella Val di Chiana (Toscana, 29 de junho de 1944): mito e política, luto e
senso comum. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO, Janaína (orgs.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro:
FGV.

 PORTELLI, Alessandro. O que faz a História Oral diferente. Projeto História. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados
em História e do Departamento de História da PUC/SP. São Paulo, n.14, p. 25-39, fev. 1997.

 THOMPSON, Paul. História oral e contemporaneidade. Belo Horizonte, UFMG, 2000. Tradução de Andréa Zhouri e Lígia
Maria Leite Pereira. pp 9-28.

 THOMSON, Alistair. Recompondo a memória: questões sobre a relação entre História Oral e as memórias. Projeto História
(15), São Paulo, 1997, pp.51-71.
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