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Memória e História
Danilo Ferretti
COMPONENTES
Camilo Augusto Carvalho de Souza
Marcos Luan Cosme Barbosa
Marcos Vinícius Vieira Sousa
Silnara K. Santos Faustino
Thiarlen Alexandre Santos
TEXTOS CENTRAIS
(INTRODUÇÃO)
O QUE FAZ A HISTÓRIA ORAL DIFERENTE - Alessandro Portelli [Ementa]
Teoria interpretativa
Escrita e Fala
A HISTÓRIA ORAL COMO
NARRATIVA
A perspectiva narrativa das fontes históricas orais;.
Incursos narrativos .
-Lembranças criadas.
-Mudança de opinião.
Escritores tradicionais de história fazem uso de “narrativa onisciente”. [...] “relatam eventos
dos quais não fazem parte”. [..]acima da consciência dos participantes.
Não existe sujeito unificado e sim uma multiplicidade. Imparcialidade substituída pela
parcialidade do narrador.
OBJETIVIDADE
Fontes orais não são objetivas. [...]
O pesquisador introduções distorções. “quem eles pensam que o pesquisador é”; [...] “moldura
da referencia prévia do historiador.”
“É impossível exaurir a memória completa [...]”. [...] resultado de uma seleção produzida pelo
relacionamento mútuo. [...] “natureza INCONCLUSA”.
“O trabalho histórico que utiliza de fontes orais é infindável, e um trabalho histórico que as
exclui (quando válidas) é incompleto por definição.”
É IMPOSSÍVEL EXTRAIR TUDO QUE HÁ NA MEMÓRIA DE ALGUÉM, POR ISSO PESQUISAS COM FONTES ORAIS SERÃO SEMPRE UM TRABALHO EM ANDAMENTO...
HISTORIADORES E FONTES DIFICILMENTE ESTARÃO DO MESMO LADO, CONFRONTAR ESSES CONFLITOS, AO MESMO TEMPO EM QUE SE BUSCA UMA COESÃO, É O QUE TORNA A HISTÓRIA ORAL
INSTIGANTE.
[...] NENHUMA PESQUISA SOBRE UM TEMPO HISTÓRICO, PARA O QUAL AS MEMORIAS SÃO VÁLIDAS, É COMPLETA. SÓ SERIAM SE ENXUGASSEM TANTO AS FONTES ESCRITAS, QUANTO AS
FONTES ORAIS, E ESSAS INESGOTÁVEIS.
REFERENCIAL
BIBLIOGRÁFICO
CARDOSO, Luis Miguel. A problemática do narrador. Da literatura ao cinema. Lumina - Juiz de Fora - Facom/UFJF - v.6,
n.1/2, p. 57-72, jan./dez. 2003ISSN 1516-0785.
DARTON, Robert. Histórias que os camponeses contam: O significado de mamãe Ganso. In: O grande massacre de Gatos e
outros episódios da história cultural francesa. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
PORTELLI, Alessandro. 1996. O massacre de Civitella Val di Chiana (Toscana, 29 de junho de 1944): mito e política, luto e
senso comum. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO, Janaína (orgs.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro:
FGV.
PORTELLI, Alessandro. O que faz a História Oral diferente. Projeto História. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados
em História e do Departamento de História da PUC/SP. São Paulo, n.14, p. 25-39, fev. 1997.
THOMPSON, Paul. História oral e contemporaneidade. Belo Horizonte, UFMG, 2000. Tradução de Andréa Zhouri e Lígia
Maria Leite Pereira. pp 9-28.
THOMSON, Alistair. Recompondo a memória: questões sobre a relação entre História Oral e as memórias. Projeto História
(15), São Paulo, 1997, pp.51-71.
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