Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FARIMGOAMIGDALITE
FARIMGOAMIGDALITE
Introdução
• As infecções das vias aéreas superiores (IVAS) são um dos agravos mais
corriqueiros em atendimento médico, principalmente no meio pediátrico, mas
também com grande importância na população adulta, tanto na atenção primária,
como na emergência.
• 2. Tonsilas palatinas
• Amigdalite aguda: febre, dor de garganta, disfagia, adenomegalia cervical com hiperemia de amígdalas,
podendo haver exsudatos.
• Amigdalite aguda recorrente: Episódios recorrentes ou freqüentes de infecções agudas que acometem
tonsilas palatinas, faríngeas ou mucosa de faringe.
• Amigdalite crônica: dor de garganta crônica, halitose, cálculos amigdalianos excessivos, edema
periamigdaliano e adenopatia cervical amolecida persistente.
• Hiperplasia amigdaliana: roncos, apnéia obstrutiva do sono, disfagia, voz hipernasal. Em casos extremos,
se associada com obstrução nasal e muito intensa (quadro agudo), pode causar insuficiência respiratória
aguda.
Sinais e sintomas da amigdalofaringite
• Dor ao deglutir é a principal característica da tonsilofaringite e muitas vezes é sentida nas
orelhas. As crianças muito jovens que não são capazes de queixar-se de dor de garganta,
quase sempre se recusam a comer. Febre alta, cefaleia, mal-estar e indisposição
gastrintestinal são comuns, assim como halitose e voz abafada. As tonsilas estão
edemaciadas e vermelhas e, com frequência, têm exsudato purulento. Linfadenopatia
cervical dolorosa pode estar presente. Adenopatia, febre, petéquias e exsudatos no palato
são um pouco mais comuns com o SBHGA, do que com a faringotonsilite viral. Com o
SBHGA, um exantema escarlatiniforme (escarlatina) pode estar presente.
Faringotonsilite Viral
abaixo de 2 anos e diminuem após a puberdade, tanto em casos isolados como recorrência.
• Dentre os vírus, os adenovírus são provavelmente os patógenos mais freqüentes (20%). São
• As infecções causadas pela maioria dos vírus se apresentam com febre, exsudato na faringe e
tonsilas, mialgia, obstrução nasal e coriza. Têm curso limitado e melhora espontânea, sendo
• O paciente apresenta febre de intensidade variável que pode estar associada à queda do estado geral.
• Ao exame físico é observado hiperemia e edema tonsilar, com exsudato purulento e adenomegalia
em cadeia jugulo-digástrica. Sinais que sugerem maior envolvimento das vias aéreas superiores,
como secreção nasal e espirros, não são comumente encontrados.
• Havendo diagnóstico de infecção por EBHGA faz-se necessário o uso de antimicrobiano para encurtar a
fase aguda e diminuir o risco de infecção. As drogas de primeira escolha são penicilina V oral na dose de
250 mg, 4X/dia ou 500 mg, 2X/dia, por 10 dias em adolescentes e adultos ou amoxicilina oral na dose de
50 mg/Kg/dia, 1X/dia (máximo de 1000 mg/dia) ou 25 mg/Kg/dose (máximo de 500 mg/dose), 2X/dia , por
10 dias. Existe também a opção de penicilina G benzatina intramuscular na dose de 1.200.000 UI em
adultos, dose única.
• A exérese cirúrgica da tonsila palatina pode ser indicada em algumas situações, como 7 ou mais
episódios de faringotonsilite em 1 ano ou 5 ou mais episódios por ano em 2 anos consecutivos.
Conclusão
É fácil reconhecer clinicamente a faringite, mas somente em 25% a 30% dos casos é
provável que seja necessário fazer exames para determinar se a infecção é por
estreptococos (isto é, faringite estreptocócica).