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Resumo de Teoria da Literatura

Um livro científico-didáctico que não se renove, com o espírito de rigor


que deve caracterizar a docência e a investigação universitárias, é um
livro condenado a morte breve. Assim, naturalmente, reescrevemos de
novo, na sua maior parte, est a nossa obra, cuja primeira edição foi
publicada em 1961.

Na última década, a Teoria da Literatura, em particular no seu interface


com outras disciplinas, conheceu profundas modificações. Nesta edição,
procurámos informar o leitor sobre tais modificações, expondo e
analisando novos conceitos, novas orientações metodológicas e novas
construções teóricas.

O conhecimento científico progride e consolida-se através da elaboração,


da discussão e da eventual convalidação de novas teorias — não por
idolatria da novidade, mas por uma exigência inderrogável da própria
racionalidade científica.

A consciência de que, no âmbito das ciências empíricas, não existem


teorias definitivas, teorias imutavelmente "verdadeiras", deveria ser o
pressuposto epistemológico fundamental de todo o ensino universitário. A
racionalidade cientifica, todavia, se é incoadunável com o fixismo
teorético, é incompatível também com qualquer espécie de cepticismo ou
de relativismo gnoseológicos que impliquem a corrosão dos próprios
fundamentos dessa racionalidade e gerem a confusão anarquizante de
conceitos, métodos, etc.

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