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1º Horário:
Concurso de pessoas (continuação)
Participação de menor importância
Desvio subjetivo ou cooperação dolosamente diversa
Concurso de pessoas em crime omissivo
Concurso de pessoas em crime culposo
Circunstâncias incomunicáveis
2º Horário:
Concurso de pessoas (continuação)
Circunstâncias incomunicáveis (continuação)
Extinção da punibilidade
Causas fora do art. 107, CP
Causas localizadas no art. 107 do CP
1º HORÁRIO
Executor e Mandante: não são partícipes (são autores) – não podem ser beneficiados com a
participação de menor importância.
Obs.: art. 122, CP – são condutas que em regra são de participação, mas que foram eleitas como
a conduta do tipo, caracterizando a autoria.
Primeira parte do parágrafo (até o ponto e vírgula): desvio subjetivo significa mudança de dolo no
decorrer da conduta.
Segunda parte: resultado previsível (culpa inconsciente – trabalha apenas com a previsibilidade)
não é dolo previsto (dolo direto ou eventual e culpa consciente – neles há previsibilidade
subjetiva). Nesse parágrafo, o legislador levou em consideração a possibilidade de ocorrência de
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um resultado mais grave para quem agiu apenas com culpa inconsciente, impedindo a
responsabilidade objetiva.
Não cabe desvio subjetivo em crime culposo, pois ele significa desvio de dolo.
Não importa para o resultado final do concurso de pessoas (co-autoria e participação) se o crime é
omissivo próprio ou impróprio, pois a resposta será a mesma.
1) Minoritário: para Juarez Tavares não há concurso de pessoas em delito omissivo, pois o dever
de agir é pessoal, portanto intransferível
2) Minoritário: para Nilo Batista crime omissivo não admite co-autoria, mas admite participação,
pois o dever de agir é indecomponível, ou seja, não pode ser fracionado.
3) Majoritário: para Bitencourt tanto é possível a co-autoria (duas pessoas que têm o dever de
garantidor combinam que não vão agir) quanto é possível a participação.
1) Nilo Batista e Régis Prado (minoritário): não é possível nem participação nem co-autoria, pois
os participantes serão sempre autores.
2) Majoritário: para Nelson Hungria é possível a co-autoria, mas não é possível a participação.
3) Rogério Greco (minoritário): é possível a co-autoria. Mas, para ele, também é possível a
participação (crítica: participação é essencialmente dolosa; não é possível na forma culposa).
CIRCUNSTÂNCIAS INCOMUNICÁVEIS
(art. 30, CP)
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Judiciais: art. 59, CP.
2º HORÁRIO
Qualificadora
Circunstância legal que é inserida em tipo fundamental. O legislador fornece nova pena abstrata
mais severa. Ex.: art. 155 e seu § 5º.
Obs.: art. 258, art. 127, art. 288, CP – não existe qualificadora, pois não há fixação de penas
abstratas mais severas. São causas de aumento de pena.
Elementar
Está prevista no tipo fundamental e sua supressão produzirá atipicidade absoluta ou relativa.
Ex.: art. 29, 70, 71 (parte geral) 121, § 4º, 141, 141, p.u. (parte especial).
Agravante e atenuante
Residem exclusivamente na parte geral, registrando o legislador a necessidade de elevação da
pena (agravante) ou de redução (atenuante), sem indicar o quantum específico.
Circunstâncias objetivas
Tratam de tempo, lugar, forma ou meio de execução.
Ex.: art. 155, § 1º; 150, § 1º (noite, lugar ermo); 121 § 2º, III (veneno).
Circunstâncias sujetivas
Ex.: art. 61, II, e (ascendente); estado puerperal.
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1) Circunstância Objetiva, se elementar – comunica-se (ex.: particular pode responder por
peculato se estiver em concurso com um servidor público).
2) Circunstância subjetiva, quando não for elementar, não se comunica.
3) Circunstância Objetiva sempre se comunica.
Obs.: Accidentalia delicti, circunstâncias não essenciais; essentialia delicti, são as circunstâncias
essenciais.
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
O art. 107, CP traz um rol exemplificativo de causas extintivas da punibilidade (fora desse artigo
existem outras causas extintivas).
I – Morte do agente (indiciado, réu ou condenado). Art. 62, CPP – certidão de óbito é o documento
comprobatório da morte.
Obs.: certidão de óbito falsa − doutrina: não há um instrumento de processo penal para destituir o
trânsito em julgado (não pode haver revisão criminal contra o réu); STF/STJ – a decisão que
declara a extinção, com base em documento falso, morte inexistente, é ato inexistente, que não
faz coisa julgada. Não há morte presumida em direito penal (tem que se aguardar a extinção da
punibilidade pelo trânsito em julgado).