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Prezado Senhor
Dirigente de Entidade Mantenedora de Ensino Superior
Assunto: Programa Universidade para Todos – ProUni
Ref.: Supervisão – Ocupação de Bolsas
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Superior, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
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. Art. 9o O descumprimento das obrigações assumidas no termo de adesão sujeita a instituição às seguintes
penalidades:
I - restabelecimento do número de bolsas a serem oferecidas gratuitamente, que será determinado,
a cada processo seletivo, sempre que a instituição descumprir o percentual estabelecido no art. 5o desta Lei
e que deverá ser suficiente para manter o percentual nele estabelecido, com acréscimo de 1/5 (um quinto);
II - desvinculação do Prouni, determinada em caso de reincidência, na hipótese de falta grave,
conforme dispuser o regulamento, sem prejuízo para os estudantes beneficiados e sem ônus para o Poder
Público.
§ 1o As penas previstas no caput deste artigo serão aplicadas pelo Ministério da Educação, nos
termos do disposto em regulamento, após a instauração de procedimento administrativo, assegurado o
contraditório e direito de defesa.
§ 2o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, a suspensão da isenção dos impostos e
contribuições de que trata o art. 8o desta Lei terá como termo inicial a data de ocorrência da falta que deu
causa à desvinculação do Prouni, aplicando-se o disposto nos arts. 32 e 44 da Lei 9.430, de 27 de dezembro
de 1996, no que couber.
§ 3o As penas previstas no caput deste artigo não poderão ser aplicadas quando o descumprimento
das obrigações assumidas se der em face de razões a que a instituição não deu causa.
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cumprirem com as diligências demandadas por esta supervisão. O descumprimento
dos requisitos legais previstos no ProUni poderá implicar na perda da isenção fiscal
concedida (IRPJ, CSSL, PIS e COFINS) e ainda ocasionar a descaracterização das
Entidades Beneficentes de Assistência Social (Entidades Filantrópicas) em virtude
da perda do respectivo CEAS (Certificado de Entidade Beneficente de Assistência
Social).
8. Caso a IES consiga comprovar que não deu causa aos motivos
alegados por este procedimento administrativo, demonstrando que não violou
qualquer disposição da Lei n.º 11.096, de 13 de janeiro de 2005, é possível que não
venha a sofrer sanção, por força do que determina o art. 9º, §3º, da referida Lei
(citado acima). Para promover tal comprovação, é imprescindível que a instituição
responda de maneira mais fundamentada possível os ofícios que estão sendo
encaminhados pelo MEC, por intermédio da Diretoria de Políticas e Programas de
Graduação, da SESu.
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9. É importante que a manifestação da IES apresente aspectos de
natureza contábil, tais como: regime contábil; contabilização dos gastos com
assistencial social; controle do registro de bolsas; política de natureza assistencial,
obedecidas as condições da natureza jurídica da Entidade Mantenedora; entre outros
aspectos. Além disso, é necessário comprovar que a IES também vem seguindo
todas as orientações legais sobre o referido programa.
10. Por outro lado, caso não obtenha êxito na comprovação acima, a
IES poderá reconhecer a existência de deficiências e propor uma compensação das
bolsas não ocupadas, obrigando-se formalmente por meio de um Protocolo de
Compromissos a oferecer e preencher as vagas não ocupadas no semestre posterior.
Este Protocolo de Compromissos relacionado com o ProUni, formalizado por meio
de um instrumento de natureza obrigacional, é um procedimento novo no MEC e
está tendo uma boa aceitação pelas IES. Ao firmar o referido documento, a IES tem
que discutir com os representantes do MEC a possibilidade de cumprimento
imediato ou escalonado das obrigações assumidas, sob pena de ainda ter que
assumir o acréscimo de 1/5 (um quinto) de bolsas, previsto no supracitado art. 9º, I,
da Lei n.º 11.096, de 13 de janeiro de 2005 (citado acima).
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