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JANEIRO
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FACULDADE DE ENGENHARIA
Departamento de Engenharia Industrial
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
PROFESSOR: HÉLCIO
GRUPO:
DANIEL PINHO
LEONARDO BORGES
RÔMULO GOMES
1. OBJETIVOS IMEDIATOS DA EMISSÃO DA AÇÃO
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Dentre os objetivos mostrados no prospecto podemos elencar: expansão da
capacidade operacional das plantas de abate, através da aquisição de novos
equipamentos e ampliação das áreas disponíveis.
Além disso, os recursos também serão destinados ao capital de giro, bem
como aquisição de empresas, ou ativos, na indústria de carne bovina.
A decisão quanto à utilização de recursos para a expansão da capacidade
operacional das plantas de abate ou para as aquisições deverá ser tomada após a
avaliação econômica e legal das oportunidades de aquisições ou investimentos de
expansão que vierem a ser identificadas, de forma a agregar valor aos acionistas.
A estratégia prevê a utilização desses recursos como forma de acelerar o
crescimento da empresa. A empresa acredita que apesar dos mercados de
produção de carne bovina brasileira e argentina serem fragmentados, esses
oferecem oportunidades de aquisições, não podendo prever quando as aquisições
irão ocorrer e quais valores serão envolvidos nas aquisições futuras.
É importante ressaltar que a empresa cita como fatores de risco a execução
da estratégia para prosseguir desenvolvendo seus negócios e aumentar a receita e
rentabilidade futura.
Dessa forma quanto à utilização dos recursos, pode-se dizer que:
Uso Percentu
al
Investimentos de capital para expansão da capacidade 70%
operacional/aquisição de empresas e/ou plantas de abate Capital de 30%
giro
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corporativa adicionais em relação ao que é exigido pela legislação. Sendo as
principais inovações do Novo Mercado, em relação à legislação:
Extensão para todos os acionistas das mesmas condições obtidas pelos
controladores quando da venda do controle da companhia (tag along).
Realização de uma oferta pública de aquisição de todas as ações em
circulação, no mínimo, pelo valor econômico, nas hipóteses de fechamento do
capital ou cancelamento do registro de negociação no Novo Mercado.
Conselho de Administração com mínimo de 5 (cinco) membros e mandato
unificado de até 2 (dois) anos, permitida a reeleição. No mínimo, 20% (vinte por
cento) dos membros deverão ser conselheiros independentes.
Melhoria nas informações prestadas, adicionando às Informações Trimestrais
(ITRs) – documento que é enviado pelas companhias listadas à CVM e à BOVESPA,
disponibilizado ao público e que contém demonstrações financeiras trimestrais –
entre outras: demonstrações financeiras consolidadas e a demonstração dos fluxos
de caixa.
Melhoria nas informações relativas a cada exercício social, adicionando às
Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFPs) – documento que é enviado pelas
companhias listadas à CVM e à BOVESPA, disponibilizado ao público e que contém
demonstrações financeiras anuais – entre outras, a demonstração dos fluxos de
caixa.
Divulgação de demonstrações financeiras de acordo com padrões
internacionais IFRS ou US GAAP.
Melhoria nas informações prestadas, adicionando às Informações Anuais
(IANs) – documento que é enviado pelas companhias listadas à CVM e à BOVESPA,
disponibilizado ao público e que contém informações corporativas – entre outras: a
quantidade e características dos valores mobiliários de emissão da companhia
detidos pelos grupos de acionistas controladores, membros do Conselho de
Administração, diretores e membros do Conselho Fiscal, bem como a evolução
dessas posições.
Realização de reuniões públicas com analistas e investidores, ao menos uma
vez por ano.
Apresentação de um calendário anual, do qual conste a programação dos
eventos corporativos, tais como assembléias, divulgação de resultados etc.
Divulgação dos termos dos contratos firmados entre a companhia e partes
relacionadas.
Divulgação, em bases mensais, das negociações de valores mobiliários e
derivativos de emissão da companhia por parte dos acionistas controladores.
Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações, representando
25% (vinte e cinco por cento) do capital social da companhia.
Quando da realização de distribuições públicas de ações, adoção de
mecanismos que favoreçam a dispersão do capital.
Adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado para resolução de conflitos
societários.
Além de presentes no Regulamento de Listagem, alguns desses
compromissos deverão ser aprovados em Assembléias Gerais e incluídos no
Estatuto Social da companhia.
Além dessas regras ressaltamos as exigências previstas na Lei das SAs que
prevêem novas exigência e responsabilidades, como a distribuição obrigatória de
dividendos, levantamento e publicação periódica de informações ao mercado.
Dessa forma, haverá elevação dos custos administrativos com a criação de
departamento de relações com o mercado, taxas da CVM e das Bolsas de Valores,
contratação de serviços mais qualificados de auditoria independente, etc.
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Assim a abertura de capital se mostra uma importante fonte de recursos
permanentes para a empresa, estando atrelando, às decisões financeiras da
empresa, determinado sua rentabilidade e risco. Evidentemente, respeitando suas
características e condições de investimento e financiamento, com o objetivo de
maximizar seu valor de mercado.
3. COMPENSAÇÃO DE CONTAS
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Capitalização total é a soma do endividamento de curto e longo prazo e do patrimônio líquido.
4. MOTIVO DA EMISSÃO
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estruturadas no Brasil e na Argentina, sua estrutura de custos é ainda beneficiada
pelos seguintes fatores:
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Chile, Egito, Estados Unidos, Inglaterra e Rússia que atuam como distribuidores de
nossos produtos naqueles países, o que os possibilita atender melhor os clientes,
garantir o acesso a tais mercados, otimizar seu mix de produtos e, ao mesmo
tempo, aumentar a rentabilidade por meio da redução dos custos operacionais.
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INDICADORES: 2004 2005 2006
ANÁLISE DINÂMICA (FLEURIET):
NCG (A.O.-P.O.) 585 638 894
CAPITAL DE GIRO (P. PERMANENTE - A. PERMANENTE) 297 293 1.327
SALDO EM TESOURARIA (A.F. - P.F.) -564 -687 -393
NCG / VENDAS 18,5% 17,8% 22,5%
CG / VENDAS 9,4% 8,2% 33,5%
ST / VENDAS -17,9% -19,2% -9,9%
LIQUIDEZ CORRENTE (ATIVO CIRCULANTE/PASSIVO CIRCULANTE) 1,02 0,96 1,45
LIQUIDEZ SECA (ATIVO CIRCULANTE-ESTOQUE)/PASSIVO
CIRCULANTE 0,73 0,58 0,86
LIQUIDEZ GERAL (ATIVO CIRCULANTE+REALIZÁVEL À LONGO
PRAZO)/(PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO PRAZO) 1,33 1,18 1,06
LIQUIDEZ IMEDIATA (DISPONIBILIDADE/P.C.) 0,23 0,26 0,24
GIRO DE ESTOQUES (X) A.A. (CMV/ESTOQUES) 9,16 5,69 4,62
GIRO DE DUPLICATAS RECEBER (X) A.A. (VENDAS/DUPLICATAS A
RECEBER) 6,70 9,27 5,73
GIRO DE CONTAS A PAGAR FORNECEDORES (X) A.A.
(CMV/FORNECEDORES) 22,04 15,15 9,82
PMR (DIAS) (360/GIRO DE DUPLICATAS A RECEBER) 53,73 38,85 62,86
PMP FORNECEDORES (DIAS) (360/GIRO CONTAS A PAGAR
FORNECEDOR) 16,33 23,77 36,67
PME (DIAS) (360/GIRO DE ESTOQUES) 39,3 63,3 77,9
ENDIVIDAMENTO GERAL ((P.C.+E.L.P.)/ATIVO TOTAL) 88,4% 98,3% 124,3%
COBERTURA DE JUROS (X) (JUROS/L.O.) 761,0 -166,6 109,6
MARGEM BRUTA (LUCRO BRUTO/RESULTADO OPERACIONAL
LÍQUIDO) 19,0% 19,5% 23,5%
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (MARGEM CONTRIBUIÇÃO/VENDAS) 10,5% 9,2% 13,5%
MARGEM OPERACIONAL (EBIT/RESULTADO OPERACIONAL
LÍQUIDO) 4,8% 2,3% 6,9%
MARGEM LÍQUIDA (LUCRO LÍQUIDO/RESULTADO OPERACIONAL
LÍQUIDO) 3,4% 1,6% 4,5%
ROA (LUCRO LÍQUIDO/ATIVO TOTAL) 7,1% 2,7% 6,8%
ROE (L.L./P.L) OU (NOPAT-JUROS LIQUIDOS)/E 23,8% 14,7% 98,5%
NOPAT (LO - I.R.) 100,500 54,800 162,200
GRAU DE ALAVANCAGEM (D/E) 84,52% 191,15% 1192,62%
ROCE (NOPAT/(D+E)) 12,06% 4,99% 6,86%
GAF (ROE/ROCE) 197,00% 294,95% 1436,87%
CAPITAL EMPREGADO (D+E) 833,1 1099,1 2365,5
EVA (ROCE - WACC) X C.E. 37,93419 -27,74241 -15,44905
D - E.L.P
E - EQUITY
WACC DA FRIBOI SEGUNDO LAUDO DE AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA JUNHO DE 2008 - EMPRESAS DO
GRUPO OSI:
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WACC = Ke[E / (E + D + PS)] + Kd[D / (E + D + PS)] + Kps[PS / (E + D + PS)]
Ke = custo do patrimônio líquido;
Kd = custo das dívidas após impostos;
Kps = custo das ações preferenciais;
E / (E + D + PS) = proporção, em valor de mercado, do patrimônio líquido em relação ao valor do mix de financiamento;
D / (E + D + PS) = proporção, em valor de mercado, da dívida em relação ao valor do mix de financiamento;
PS / (E + D + PS) = proporção, em valor de mercado, das ações preferenciais em relação ao valor do mix de financiamento.
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Nota-se que a empresa de 2004 a 2006 passou por um período de alta
alavancagem que pode ser explicado por uma política agressiva de investimentos a
partir de 2004.
Nota-se também que seu Lucro Operacional no período era muito pequeno e
que mais da metade advinha de operações financeiras o que é uma situação
insustentável no Longo Prazo.
Dessa maneira, essa política mais agressiva a partir de 2004 poderia levar a
empresa a uma situação de insolvência dado que seu custo de capital era maior
que o retorno do capita empregado, conforme pode ser visto nas tabelas acima.
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ofereçam novos mercados, novos produtos, ganhos de escala e capturas de
sinergias operacionais, aproveitando a experiência na execução de aquisições e
integração de empresas adquiridas. Em 2005, iniciou-se o processo de
internacionalização, adquirindo a Swift, maior produtora e exportadora de carne
bovina da Argentina e, recentemente adquirida a norte americana SB Holdings e
suas subsidiárias, Tupman Thurlow, Astro Sales Internacional e Austral Foods, uma
das maiores distribuidoras de produtos industrializados de carne bovina no mercado
norte-americano.
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A perspectiva de aumento de seu valor se dará pela política mais agressiva de
investimentos que fora iniciada em 2004 e com a reestabilização do grau de
alavancagem e endividamento iniciado em 2004. C
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