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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA
FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE OSASCO
OSASCO
Dezembro de 2006
FAC - FITO
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE
OSASCO
OSASCO
Dezembro de 2006
DEDICATÓRIA
Que sempre souberam que a única forma de conhecer é descobrir, e que fazer
descobrir é a única forma de ensinar...
AGRADECIMENTOS
a minha família pelo apoio dado, que muito contribuiu para que eu realizasse este
curso.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
RESUMO
LISTA DE FIGURAS..........….........................................................…………………...... ii
RESUMO………………………...…………………………….…………………………....... vii
1. INTRODUÇÃO……………………………………………..…………………………....... 01
1.1 Importância do problema……….…….……….....…..…..………………………....... 02
1.2 Objetivos……………………..…….…..…………......…..…………………………..... 02
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA…………………………..……………………………........ 03
3. MATERIAL E MÉTODO............................................................................................ 17
3.1 Material..... .................……………………......…..............………………………...... 17
3.2 Método.................................................................................................................. 17
5. CONCLUSÃO………………………………..…………………………..……...……....... 72
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 75
1. INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
Esta revisão tem por objetivo mostrar a estruturação pelo qual passou o
sistema financeiro nacional, apresentando os órgãos reguladores deste sistema e
suas diretrizes, alguns instrumentos de políticas monetárias, o processo de criação
de moeda, apresentando algumas leis, (MP) Medidas Provisórias, como a Lei 4.595
(Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional, apresentar ainda, a
regulamentação, o funcionamento do sistema financeiro brasileiro, o Conselho
Monetário Nacional (CMN), que é o órgão formulador da política da moeda e do
crédito, devendo atuar inclusive no sentido de promover o aperfeiçoamento das
instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema
de pagamentos e de mobilização de recursos.
De acordo com Andrezo & Lima (2002, p. 100), no livro Mercado Financeiro,
aspetos históricos e conceituais. Os autores, apresentam os principais conceitos do
mercado financeiro nacional abrangendo historicamente em ordem cronológica. Os
autores apresentam as principais legislações necessárias para o desenvolvimento
do sistema financeiro do país. A obra é dividida em cinco capítulos, sendo o Capítulo
1 sobre conceitos básicos e função do mercado financeiro. No capítulo 2 concentra
na evolução do mercado financeiro nacional, principalmente as evoluções a partir da
década de 1960. O capítulo 3 apresenta a consolidação do sistema financeiro na
década de 1970, e a criação de alguns dos principais órgãos do sistema, como a
CVM. O capítulo 4 apresenta os anos de 1980, conhecidos como década perdida.
No capítulo 5 os autores abordam os anos de 1990, apresentando as inovações
deste período. Por fim apresentam uma conclusão construindo uma linha de
evolução do mercado financeiro nacional.
4
De acordo com Carvalho et al. (2000), Na visão dos autores deste livro, nas
modernas economias capitalistas, questões monetárias são importantes
principalmente porque afetam a escolhas privadas de poupança e investimentos,
influenciando diretamente as oportunidades de aplicação financeira.
1
Plano Real, Plano de estabilização econômica implantado em 1994, no governo de Itamar Franco
pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.
7
Assim, por meio desse sistema toda a negociação converge para as reservas
bancárias e o Banco Central (BC) é o ofertante e pela segurança que os agentes
têm, pois, é livre de riscos ou são amenos, e também podem tomar emprestados. O
Banco Central como participante neutro dá a possibilidade do mercado “zerar”
sozinho seus fluxos desde que no mercado interbancário haja recursos suficientes.
Esses métodos ou recursos usados pelo BC são conhecidos como
compulsórios, isto é, recaem sobre os depósitos efetuados no sistema bancário. As
reservas servem também para controlar os déficits e superávits entre os bancos
diariamente, emitindo títulos para captar recursos para controlar os fluxos de caixas
dos bancos com problemas de liquidez, que em meados da década de 1990,
apresentava um sistema de transferência cada vez mais eficaz, como descreve o
Banco Central:
10
vulnerável do que estavam nos primeiros anos após a implantação do Plano Real. O
nível de inadimplência do sistema bancário está fortemente concentrado nos bancos
múltiplos e comerciais públicos federais.
3.1 – Material
3.2 – Metodologia
Este tópico tem como objetivo apresentar a função da moeda e suas principais
características, pois, é um meio de pagamento para adquirir bens e serviços, além
da moeda ser um instrumento de curso legal previsto em Lei, tornando de total
importância estudar a influência da moeda no sistema financeiro, pois, ela afeta o
nível de poupança, a renda, os investimentos em capital e investimento produtivo. O
processo histórico e as fases pelo qual passou a evolução da moeda é definida
segundo o autor como:
moeda mercadoria, escolhida por critério de ser adaptar às necessidades
gerais, o que não depende essencialmente de sua “raridade”, como sugere
a Teoria Quantitativa da Moeda.
Metais cunhados, impostos pelo poder governamental, para cobrança de
tributos.
Papel-moeda conversível ou transformável em dinheiro de aceitação
universal.
Moeda fiduciária, dependente de confiança, de curso forçado e de poder
liberatório garantido pelo aparelho jurídico, com circulação independente
dos limites do lastro existente.
Moeda bancária escritural (por corresponder a lançamentos contábil de
débitos e créditos ou invisível (por não ter existência física)).
(COSTA , 1999: 34).
reserva de valor, que são funções da moeda. A moeda é um ativo de liquidez por
excelência, em sua característica física deve ser facilmente divisível, manuseável e
transportável. Para ter um melhor entendimento desse processo pelo qual passou
cada função da moeda desde o processo de escambo (troca), é definida por Assaf
como:
A importância da moeda é definida por João Sayad como uma instituição, isto
é;
´Moeda é uma instituição. Como a igreja, o Estado, o casamento. Ninguém
diz que uma instituição faliu porque uma “quantidade excessiva” de
instituição. O casamento está em crise, mas não porque existe muita moeda
ou porque o Banco Central não é independente, ou por causa do déficit
público. Infelizmente, o problema não é simples. Instituição não depende de
quantidade.´ (SAYAD in: COSTA, 1999:3)
Com esta afirmação, João Sayad, contradiz a teoria quantitativa da moeda que
afirma que a quantidade de moeda influência no seu poder de compra e níveis de
preços.
20
Como apresenta Lopes & Rossetti (2002, p. 221) a teoria quantitativa moderna,
mostra que as principais causas de influência negativa na economia do país, são as
políticas fiscais, afetando o nível de emprego, e, políticas monetárias, afetando,
principalmente, a inflação. Para Friedman;
[...] O controle da oferta monetária e sua correta adequação ao crescimento
da economia pode produzir um clima favorável ao funcionamento das forças
básicas do empreendimento, da engenhosidade, da invenção, do trabalho
árduo e da poupança, que são verdadeiros trampolins para o crescimento
econômico [...]. (LOPES & ROSSETTI, 2002:222)
21
O objetivo deste tópico é fazer uma abordagem do processo histórico, pelo qual
passou a estruturação e desenvolvimento do sistema financeiro brasileiro, fazendo
essa abordagem de acordo com, períodos de governos e, suas respectivas políticas
econômicas e sociais, alem, dos órgãos reguladores do sistema financeiro e o
processo de criação bancária no Brasil. A importância de estudar o processo
histórico é conhecer as fases de desenvolvimento desse sistema na fase do Brasil
agrícola, na fase da industrialização, no processo inflacionário e no período de
estabilização da moeda.
O Sistema Financeiro no Brasil, de acordo com Lopes & Rossetti (2002, p. 37)
tem seus primórdios com a vinda da família real portuguesa no ano de 1808. Na
ocasião desta vinda, criou-se o Banco do Brasil que posteriormente passou por
diversas fases entre criação e fechamento. A primeira fase foi criada por D.João VI
para financiar a família Real e os Burgueses, com a volta da família Real em 1811 a
Portugal, levaram todo o capital do banco e, emissões de moedas superiores ao
lastro do banco, em 1929, foi decretado a liquidação do primeiro banco do Brasil.
Numa segunda fase, a junção do banco Comercial do Rio de Janeiro e o banco de
Mauá, em 1851, é criado o segundo Banco do Brasil, porém, para financiar os
investimentos no país, que tinham recursos em virtude da emissão de moeda sem
22
Com todo esse processo pelo qual passou o país no começo do século e com
a crise mundial de 1929, obrigou o país a mudar o foco de sua política econômica. O
objetivo principal passa a ser a industrialização, esse, porém, envolvia grandes
esforços em termos de geração de poupança e transferências de recursos para a
atividade industrial. A forma assumida para essa industrialização foi o “Processo de
Substituição de Importações”.
Contudo, para desenvolver todo esse processo era preciso ter um sistema
financeiro que financiasse esse tipo de desenvolvimento, é neste ambiente que o
governo atua, com as regulamentações e criação de diversos órgãos de
financiamento público e privado.
Além disso, neste período foram criados diversos fundos como o FGTS (Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço), o PIS (Programa de Integração Social) e o
PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), que
constituíam importantes fontes de poupança compulsória.
Conselho
Monetário
CPC CNSP Nacional
Banco
SPC SUSEP Central Comissão de
do Brasil Valores
Mobiliários
Banco
BNCC ¹ BNH ² do BNDE Agentes
Sociedades Sociedades
Brasil Autônomos
Distribuidoras Corretoras
de Invest.
Bancos Sociedade de
Associações
Sociedade Crédito, Sociedade de
Bancos Caixas de de Poupança Bancos de
Desenvolvolvi-
Arrendamento Financiamento Crédito
Comerciais Econômicas e Investimento Imobiliário
e Empréstimos Investimentos
mento Mercantil
“[...] que mudou com o novo sistema e como isso trará maior credibilidade
aos bancos privados brasileiro, diminuindo os riscos de quebra (risco
sistêmico) e gerando uma economia mais eficiente, com menores índices de
inadimplência melhorando o ranking do país. E principalmente a liquidação
de pagamentos em tempo real, conferindo maior segurança às operações
bancárias, o que exigirá que o mercado busque se adequar às novas
mudanças. (RODRIGUES, 2002:1)
conta que a instituição mantém junto ao Banco Central, conhecida como Reservas
Monetárias.
Moeda manual:
Moeda escritural:
DV = (depósitos à vista)
Meios de pagamento:
PMPP + DV = MP
Base monetária:
RB = reserva bancária
a) o Banco do Brasil;
b) os bancos múltiplos com carteira comercial, bancos comerciais, e Caixas
Econômicas;
c) os bancos múltiplos com carteira de investimentos mais carteira
comercial, os bancos de investimentos, as corretoras e as distribuidoras de
títulos e valores mobiliários;
d) os bancos de desenvolvimento e financeiras;
e) as sociedades de arrendamento mercantil e outras pessoas jurídicas.
A critério do Banco Central do Brasil, os grupos (a) e (b), grupos de
bancos com grande relevância no país, são considerados custodiantes e os
demais são titulares de contas de subcustódias. (CARVALHO, 2000:125)
Ano
Instituições financeiras 1950 1955 1960 1962 1964 1966 1968 1970
Número de instituições
Bancos Comerciais 455 401 379 376 336 313 231 195
Bancos de Desenvolvimento 1 1 1 1 1 1 1
a) Federais 1 1 1 1 2 9
b) Estaduais 1 1 1
Bancos de Investimentos 7 30
Caixas Econômicas
a) Federais 21 21 21 22 22 22 22 1
b) Estaduais 2 2 2 2 4 4 4 5
Sociedade Financeira 76 110 134 275 245 212
Companhias de Seguros 144 157 157 157
Sociedade de Crédito Imobiliário 2 25 44
APEs 21 32
Sociedades Corretoras 377 404
Sociedades Distribuidoras 559 573
Sociedades de Investimentos 6 0
Fonte: Banco Central do Brasil
organizar como bancos múltiplos, isto é, podem operar em vários segmentos, podem
ser ao mesmo tempo banco de investimentos e bancos comerciais ou mais carteiras
de atuação.
• Bancos Comerciais;
• Bancos de Investimentos;
Essa operação por parte dos bancos de investimentos tem um certo grau de
risco, já que poderá ocorrer externalidades negativas no mercado e a absorção
destes papéis não ser atrativa. Essas externalidades podem ser, como exemplo,
uma empresa passar por dificuldades financeiras ou, o governo passar por
dificuldades, cambiais, déficits públicos, etc...,
• Caixas Econômicas;
• Banco do Brasil;
Com essa breve abordagem sobre o processo de criação dos bancos no Brasil,
das metas de fortalecimentos para esse setor estabelecidas pelos Governos, desde
a reforma bancária na década de 1960, o fortalecimento do Mercado de Capitais na
década de 1970, o nova estruturação do conceito de bancos com a constituição de
1988 e os programas de incentivo bancário no decorrer da década de 1990 e a partir
de 1997 até o ano de 2004, a estrutura bancária está relacionada conforme se
observa na tabela 4.5, como se pode ver no período de 1997 uma diminuição dos
45
bancos múltiplos que eram 180 no país e em 2004 eram 139. Na mesma análise,
observa-se o mesmo caso com as Sociedades distribuidoras de TVM que no mesmo
período formavam 238 entidades em funcionamento e em 2004 138 instituições.
Tabela 4.5 - Quantidade de instituições financeiras em funcionamento no Brasil
1997 1998 1999 2000 2000 2001 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004
Tipos
Dez Dez Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez
Banco Múltiplo 180 174 169 167 164 157 153 147 143 139 141 139 139
Banco Comercial 36 28 25 25 28 31 28 24 23 24 23 24 24
Banco de Desenvolvimento 6 6 5 5 5 5 4 4 4 4 4 4 4
Caixa Econômica 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Banco de Investimento 22 22 21 21 19 18 20 21 23 22 21 21 21
Sociedade de CFI 49 44 42 43 43 44 42 43 46 46 47 47 46
Sociedade Corretora de TVM 202 194 193 191 187 184 177 171 161 157 147 145 139
Sociedade Corretora de Câmbio 37 39 39 40 41 41 43 42 42 42 43 45 47
Sociedade Distribuidora de TVM 238 210 190 182 177 168 159 152 151 151 146 141 138
Sociedade de Arrendamento Mercantil 80 83 81 80 78 75 72 69 65 58 58 54 51
Sociedade de Crédito Imobiliário,
Associação de Poupança e Empréstimo e 22 21 19 19 18 18 18 18 18 18 18 18 18
Sociedade de Crédito Imobiliário
Repassadora
Companhia Hipotecária 3 4 6 6 7 7 7 6 6 6 6 5 6
Agência de Fomento -- 3 5 7 8 8 9 9 10 10 11 12 12
Total 877 830 796 787 776 757 733 707 693 678 666 656 646
Fonte: Banco Central
46
47
Segundo Lima (2002, p.12-18), com a implantação do Plano Real em 1994 pelo
então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, plano de combate à
inflação e o resgate de algumas funções da moeda como medida de valor e unidade
de conta, que devido a diversas crises enfrentadas pelo país, havia se corroído com
o processo inflacionário.
Segundo (Andrezo & Lima, 1999, apud Lima, 2002, p. 18) “O antigo sistema
era composto por 4 câmaras de compensação: Selic, Cetip, Compe e Câmbio”,
como mostra a figura 4.3.
49
Características negativas:
o Bacen assumia os riscos produzidos pelos demais participantes,
elevando o potencial de riscos sistêmicos;
como as regras de absorção de riscos pelo Bacen não estavam
escritas, não era possível mensurar claramente na ótica do investidor
externo, os riscos envolvido nas aplicações financeiras no Brasil;
as câmaras de compensações não possuíam mecanismo de proteção
que assegurassem a liquidação de todas as operações, na hipótese da
quebra de um participante;
existiam um elevado intervalo de tempo para a liquidação nas Bolsas,
reduzindo sua competitividade internacional na atração de investidores
externos. (LIMA, 2002:14)
A principal crise neste período foi a que começou no México, neste mesmo
ano algumas instituições nacionais apresentaram eminência de crise financeira
obrigando o governo instituir conjunto de medidas para amenizar estas crises e
evitar ocorrer risco sistêmicos, isto é, a quebra de uma instituição afetar as outras
instituições do sistema.
51
países (que será apresentado mais adiante), pois, predomina a utilização do cheque
como pagamento. Além, da multiplicidade dos sistemas de liquidação, e a baixa
relação entre a infraestrutura dos canais de distribuição no Brasil.
Credenciador
Portador realiza Estabelecimento
autoriza operação e
compra solicita autorização
agenda operação
Administradora
contata banco emissor
Banco devedor
solicita transferência
de reservas
Credenciador STR
informa transferência liquida transferência
a ser feita de reservas
“No Brasil, existem 27 redes proprietárias de terminais ATM, sendo que 26 são
de propriedade de instituições financeiras e uma pertence a TecBan [...] instituições
financeiras que não possuem rede, [...]” (DEBAN, opus citi)
65
Outras redes de nível estadual e regional que não possuem terminais próprios,
mas interligam redes proprietárias de seus associados é a “[...] Rede Verde e
Amarela (RVA), operada pela Associação Brasileira de Bancos Estaduais e
Regionais (Asbace) [...] “ (DEBAN, opus citi)
.
Figura 4.12 - Instrumentos de pagamentos e sistemas de liquidação e compensação
Fonte: (Deban-Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos, 2005, P. 42)
70
71
Este trabalho foi baseado na literatura pesquisada, não tendo, portanto, uma
pesquisa de campo, sendo deixado o aprofundamento deste processo evolutivo do
Sistema Financeiro Nacional, para pesquisa futura.
Foi essencial para uma boa compreensão do que é sistema financeiro, a
definição de forma breve de algumas funções da moeda e, como essa, multiplica-se
dando fluxo ao sistema financeiro. A evolução do sistema financeiro no Brasil,
apresentado de forma histórica e cronológico, buscando no desenvolvimento deste
trabalho à colocação de pensadores econômicos como Keynes e Friedmann, para o
enriquecimento do tópico 4.1 e 4.2.
Nestes tópicos, de acordo com o objetivo proposto para entre a estabilização
da economia e o sistema financeiro atual, o sistema financeiro atuou como o
propulsor da economia brasileira, ou seja, no desenvolvimento sócio-econômico do
país, estabelece uma ligação com o fatos políticos, econômicos e sociais ocorrido
desde os períodos de transição; do Brasil agrícola, do modelo de substituição de
importações, do milagre econômico na década de 1960, do período de estagnação
na década de 1980 com o desenvolvimento baseado no stop-and-go, a década de
1990 que começou estagnada e teve uma recuperação da economia.
De acordo com um dos objetivos, relacionar o Plano Real com esse sistema,
conclui-se que o Plano Real, obrigou os bancos buscarem novos meios de
lucratividade, contudo, não foi difícil, pois, o próprio modelo possibilitou o aumento
do crédito, favorecido pela estabilidade da inflação, e,
Em conformidade com os objetivos propostos, o início dos anos 2000, inseriu
de forma mais concisa e clara o sistema de pagamentos no Brasil, mecanismo de
prevenção contra a quebra de instituições financeiras nacionais, possibilitado pela
eficiência das Clearings (câmaras de compensação e liquidação) desses meios de
pagamentos de varejo e também entre o sistema bancário.
Como foi apresentado no trabalho, existe cinco câmaras de compensação e
liquidação, foi através desse sistema de liquidação bruta em tempo real (LBTR) e
liquidação diferida líquida (LDL), que possibilitou ao sistema segurança e garantia
73
ANDREZO, Andréa Fernandes & LIMA, Iran Siqueira. Mercado Financeiro: aspectos
históricos e culturais. 2. ed. São Paulo: Editora Thonson, 2002.
ASSAF NETO, Alexandre, Mercado Financeiro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
LOPES, João do Carmo & ROSSETTI, José Paschoal. Economia Monetária. 8 ed.
Atlas: São Paulo, 2002.
REGO, José Marcio, et. al. Economia Brasileira, 2. ed. São Paulo: Saraiva. 2003.
SOUZA, Nilson Araújo de. A Longa Agonia da Dependência, São Paulo: Alfa
Ômega. 2004.