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FACULDADES UNIFICADAS DE FOZ DO IGUAÇU – UNIFOZ

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

MERCOSUL: SHOPPING OU NÃO?

DANIEL CRISTÓFOLI

Foz do Iguaçu - PR

Outubro, 2009
Daniel Cristófoli

MERCOSUL: SHOPPING OU NÃO?

Trabalho apresentado como pré-requisito para o


cumprimento da Direito Empresarial I, do Curso
de Bacharelado em Direito da Unifoz
Professora Orientadora: Cristina Delgado

Foz do Iguaçu - PR

Outubro, 2009
“A justiça é eterna, que não tem ‘o seu tempo’, porque ela
é virtude preclarríssima, que deve ser cultuada por todos
os bacharéis, como advogados, membros do Ministério
Público, parlamentares e magistrados”.
(Santo Tomás de Aquino)

INTRODUÇÃO
O Shopping Center como se conhece hoje, tem sua origem na Idade Média, a
partir do surgimento das cidades e do desenvolvimento do comércio, quando artesãos
se juntavam beneficiando a todos pela facilidade de acesso. Advinha também nas
cidades antigas onde profissionais se uniam em ruas sobre determinados artigos
específicos.
O modelo atual espelha-se nos anos 40, nos primeiros Centros Comerciais nas
áreas de Nova York e Nova Orleans, sendo que a expansão da indústria automobilística
trouxe a necessidade de se oferecer estacionamento aos clientes, inclusive em alguns
estados americanos por força de lei.
No Brasil, o primeiro Shopping foi o Iguatemi Bahia que surgiu há mais de 40
anos em São Paulo.
DEFINIÇÃO

A Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) define Shopping como


sendo:
“Empreendimento constituído por um conjunto planejado de lojas, operando de
forma integrada, sob administração única e centralizada; composto de lojas destinadas
à exploração de ramos diversificados ou especializados de comércio e prestação de
serviços; estejam os locatários lojistas sujeitos a normas contratuais padronizadas,
além de ficar estabelecido nos contratos de locação da maioria das lojas cláusula
prevendo aluguel variável de acordo com o faturamento mensal dos lojistas; possua
lojas-âncora, ou características estruturais e mercadológicas especiais, que funcionem
como força de atração e assegurem ao Shopping Center a permanente afluência e
trânsito de consumidores essenciais ao bom desempenho do empreendimento; ofereça
estacionamento compatível com a área de lojas e correspondente afluência de veículos
ao Shopping Center; esteja sob o controle acionário e administrativo de pessoas ou
grupos de comprovada idoneidade e reconhecida capacidade empresarial.”
Ainda como definição de Shopping pode-se entender como um grupo de
estabelecimentos comerciais unificados arquitetonicamente e construídos em terreno
planejado e desenvolvido. O Shopping Center deverá ser administrado como uma
unidade operacional, sendo o tamanho e o tipo de lojas existentes relacionados
diretamente com a área de influência comercial a que esta unidade serve. “O Shopping
Center também deverá oferecer estacionamento compatível com todas as lojas
existentes no projeto”. ( Nagib Slaib Filho)

Dessa forma entende-se que o Shopping MERCOSUL situado em Foz do Iguaçu


abstém-se de algumas prerrogativas necessárias para ser caracterizado na categoria
“Shopping” relacionadas a áreas de acesso comum, entretenimento entre outros,
comuns em estabelecimentos desse porte. Mas em contra partida tem-se um “... grupo
de estabelecimentos comerciais unificados arquitetonicamente e construídos em
terreno planejado e desenvolvido...” destinado a circulação de consumidores. Ainda é
um “... empreendimento constituído por um conjunto planejado de lojas, operando de
forma integrada, sob administração única e centralizada; composto de lojas destinadas
à exploração de ramos diversificados ou especializados de comércio e prestação de
serviços; estejam os locatários lojistas sujeitos a normas contratuais padronizadas,
além de ficar estabelecido nos contratos de locação da maioria das lojas cláusula
prevendo aluguel variável de acordo com o faturamento mensal dos lojistas; possua
lojas-âncora, ou características estruturais e mercadológicas especiais, que funcionem
como força de atração e assegurem ao Shopping Center a permanente afluência e
trânsito de consumidores essenciais ao bom desempenho do empreendimento; ofereça
estacionamento compatível com a área de lojas e correspondente afluência de veículos
ao Shopping Center; esteja sob o controle acionário e administrativo de pessoas ou
grupos de comprovada idoneidade e reconhecida capacidade empresarial."
CONCLUSÃO

Assim entende-se que o Shopping MERCOSUL é caracterizado com tal, mas em


processo de sucateamento, visto que foi alvo de grandes investidas comerciais locais.
Uma delas foi à construção do Boulevard, que nada mais é do que um Shopping
sem lojas características de um, com os atrativos “básicos” de um shopping como
cinema, sala de jogos, praça de alimentação, estacionamento entre outros.
O maior golpe sofrido foi à construção do JL Shopping Cataratas, sendo este
possuidor de todos os requisitos de shopping, abalando tanto o já sucateado
MERCOSUL como também o Boulevard, que passou ser ignorado pela sociedade local.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

BERGEL, JEAN-LOUIS. Teoria Geral do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. São Paulo:


Saraiva 2004

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Comercial brasileiro. Vol. 1. São Paulo:


Saraiva 2007.

REALE, MIGUEL. Lições Preliminares de Direito. 25ª e, São Paulo: Saraiva 2001.

REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Saraiva 1994.

SÁNCHEZ, Adolfo Vasquez. Ética. 24 ed. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Moderna,
2003.

http://www.cesarkallas.net/arquivos/livros/E-books%20de%20Direito/00365%20-%20O
%20Direito%20e%20a%20Moral.pdf(em 15/10/2009 21:53:37)
http://www.scielo.br/pdf/trans/v28n2/29420.pdf(em 16/10/2009 20:04:18)

http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=2388(em 17/10/2009 19:54:05)

http://www.unicamp.br/~aulas/pdf3/04.pdf(em 18/10/2009 02:14:45)

http://www.filosofando-direito.blogspot.com/2007/10/40.html-63k(em18/10/2009
02:33:15)

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