Fichamento do livro A tica protestante e o esprito do capitalismo.
Aluno: Arthur Henrique Martins
1: Weber parte de uma constatao: protestantes ocupam, no curso do capitalismo, posies de mo de obra mais qualificada. A alta qualificao tcnica representada pelos protestantes faz Weber indagar se o protestantismo tem (ou teve) alguma relao com o desenvolvimento do capitalismo. Uma relao possvel seria a de que o protestantismo consequncia de fenmenos econmicos (Weber admite, em certo grau, esta relao) isto , de que a estrutura determina a superestrutura. Mas o que Weber indaga : se assim o , digo, se o protestantismo pura consequncia de uma classe abastada anterior Reforma, o que levou ento esta classe a provocar uma revoluo na Igreja? Weber responde por duas vias: a poca do XVI, afeita s revoltas contra o tradicionalismo paradigmtico (social, econmico, religioso, filosfico, artstico, etc.), facilitou este processo. A outra via consiste em afirmar que, por mais que se imagine uma Reforma emancipatria, no foi exatamente isso o que ela significou: a Reforma foi a substituio de um modo de dominao por outro que, alis, Weber afirma ter sido bem mais flexvel, a saber a dominao da Igreja Catlica. 2: