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º 13 — 18 de Janeiro de 2008
rança destes e ainda a realização profissional e pessoal 3 — Por iniciativa dos alunos ou por sua própria
dos docentes e não docentes. iniciativa, o director de turma ou o professor titular de
turma pode solicitar a participação dos representantes
Artigo 10.º dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma
na reunião referida no número anterior.
[...]
Perante situação de perigo para a saúde, segurança ou Artigo 15.º
educação do aluno menor, deve o conselho executivo ou
o director da escola diligenciar para lhe pôr termo, pelos [...]
meios estritamente adequados e necessários e sempre .........................................
com preservação da vida privada do aluno e da sua fa-
mília, podendo solicitar a cooperação das autoridades a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
públicas, privadas ou solidárias competentes, nomea- b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento
damente, da «Escola Segura», dos conselhos locais de de todos os seus deveres no âmbito das actividades
acção social, da comissão de protecção de crianças e escolares;
jovens ou do representante do Ministério Público junto c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
do tribunal competente em matéria de menores. d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e) Guardar lealdade para com todos os membros da
Artigo 11.º comunidade educativa;
f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal
[...] não docente;
O acto de matrícula, em conformidade com as dispo- g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
sições legais que o regulam, confere o estatuto de aluno, h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
o qual, para além dos direitos e deveres consagrados na i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
presente lei, integra, igualmente, os que estão contem- j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
plados no regulamento interno da escola. k) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
l) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 13.º m) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
[...] o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas
......................................... de funcionamento dos serviços da escola e o regula-
mento interno da mesma;
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de,
d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . objectivamente, perturbarem o normal funcionamento
e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . das actividades lectivas, ou poderem causar danos físi-
f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . cos ou morais aos alunos ou a terceiros;
g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . r) (Revogada.)
h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Artigo 16.º
j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
k) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . [...]
l) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 — O processo individual do aluno acompanha -o ao
m) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido
n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . aos pais ou encarregado de educação ou, se maior de
o) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória,
p) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ou, não se verificando interrupção no prosseguimento
q) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . de estudos, aquando da conclusão do ensino secundário.
r) Participar no processo de avaliação, nomeadamente 2 — São registadas no processo individual do aluno
através dos mecanismos de auto e hetero-avaliação. as informações relevantes do seu percurso educativo,
designadamente as relativas a comportamentos meritó-
Artigo 14.º rios e a medidas disciplinares sancionatórias aplicadas
e seus efeitos.
[...] 3 — (Revogado.)
1 — Os alunos podem reunir-se em assembleia de 4— .....................................
alunos, ou assembleia geral de alunos e são represen-
tados pela associação de estudantes, delegado ou sub- Artigo 17.º
delegado de turma e pela assembleia de delegados de
[...]
turma, nos termos da lei e do regulamento interno da
escola. 1— .....................................
2 — A associação de estudantes, o delegado e o sub- 2— .....................................
delegado de turma têm o direito de solicitar a realização 3 — O dever de assiduidade implica para o aluno
de reuniões da turma para apreciação de matérias rela- quer a presença na sala de aula e demais locais onde
cionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de
do cumprimento das actividades lectivas. empenho intelectual e comportamental adequadas, de
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acordo com a sua idade, ao processo de ensino e apren- 3 — O director de turma, ou o professor titular da
dizagem. turma, deve solicitar, aos pais ou encarregado de edu-
4 — (Revogado.) cação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos
5 — (Revogado.) adicionais que entenda necessários à justificação da
falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para
Artigo 18.º esse efeito for contactada, contribuir para o correcto
apuramento dos factos.
Faltas 4 — A justificação da falta deve ser apresentada pre-
1 — A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a viamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes
outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da
caso tenha havido lugar a inscrição. mesma.
2 — Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, 5 — Nos casos em que, decorrido o prazo referido no
há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno. número anterior, não tenha sido apresentada justificação
3 — As faltas são registadas pelo professor ou pelo para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal
director de turma em suportes administrativos adequa- situação ser comunicada no prazo máximo de três dias
dos. úteis, pelo meio mais expedito, aos pais ou encarregados
de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo
Artigo 19.º director de turma ou pelo professor de turma.
6 — O regulamento interno da escola que qualifique
[...]
como falta a comparência do aluno às actividades esco-
1 — São consideradas justificadas as faltas dadas lares, sem se fazer acompanhar do material necessário,
pelos seguintes motivos: deve prever os seus efeitos e o procedimento tendente
à respectiva justificação.
a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por
médico se determinar impedimento superior a cinco Artigo 20.º
dias úteis;
b) Isolamento profiláctico, determinado por doença (Revogado.)
infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno,
comprovada através de declaração da autoridade sani- Artigo 21.º
tária competente;
Excesso grave de faltas
c) Falecimento de familiar, durante o período legal
de justificação de faltas por falecimento de familiar 1 — Quando for atingido o número de faltas corres-
previsto no estatuto dos funcionários públicos; pondente a duas semanas no 1.º ciclo do ensino básico,
d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento ou ao dobro do número de tempos lectivos semanais,
e o dia imediatamente posterior; por disciplina, nos outros ciclos ou níveis de ensino, os
e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude pais ou o encarregado de educação ou, quando maior
de doença ou deficiência, que não possa efectuar
-se fora de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio
do período das actividades lectivas; mais expedito, pelo director de turma ou pelo professor
f) Assistência na doença a membro do agregado fami- titular de turma, com o objectivo de os alertar para as
liar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência consequências do excesso grave de faltas e de se encon-
não possa ser prestada por qualquer outra pessoa; trar uma solução que permita garantir o cumprimento
g) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, efectivo do dever de frequência, bem como o necessário
desde que o mesmo não possa efectuar-se fora do pe- aproveitamento escolar.
ríodo das actividades lectivas e corresponda a uma 2 — Caso se revele impraticável o referido no nú-
prática comummente reconhecida como própria dessa mero anterior, por motivos não imputáveis à escola, a
religião; respectiva Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
h) Participação em provas desportivas ou eventos deverá ser informada do excesso de faltas do aluno,
culturais, nos termos da legislação em vigor; sempre que a gravidade especial da situação o justifique.
i) Participação em actividades associativas, nos ter-
mos da lei; Artigo 22.º
j) Cumprimento de obrigações legais;
k) Outro facto impeditivo da presença na escola, Efeitos das faltas
desde que, comprovadamente, não seja imputável ao 1 — Verificada a existência de faltas dos alunos, a
aluno ou seja, justificadamente, considerado atendí- escola pode promover a aplicação da medida ou medi-
vel pelo director de turma ou pelo professor titular de das correctivas previstas no artigo 26.º que se mostrem
turma. adequadas, considerando igualmente o que estiver con-
templado no regulamento interno.
2 — O pedido de justificação das faltas é apresentado 2 — Sempre que um aluno, independentemente da
por escrito pelos pais ou encarregado de educação ou, natureza das faltas, atinja um número total de faltas
quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao correspondente a três semanas no 1.º ciclo do ensino
director de turma ou ao professor titular da turma, com básico, ou ao triplo de tempos lectivos semanais, por
indicação do dia, hora e da actividade em que a falta disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos no ensino básico, no en-
ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da sino secundário e no ensino recorrente, ou, tratando -se,
mesma na caderneta escolar, tratando-se de aluno do exclusivamente, de faltas injustificadas, duas semanas
ensino básico, ou em impresso próprio, tratando-se de no 1.º ciclo do ensino básico ou o dobro de tempos
aluno do ensino secundário. lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos
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e níveis de ensino, deve realizar, logo que avaliados os sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar
efeitos da aplicação das medidas correctivas referidas com os outros, da sua plena integração na comunidade
no número anterior, uma prova de recuperação, na dis- educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas
ciplina ou disciplinas em que ultrapassou aquele limite, aprendizagens.
competindo ao conselho pedagógico fixar os termos 2 — As medidas disciplinares sancionatórias, tendo
dessa realização. em conta a especial relevância do dever violado e gra-
3 — Quando o aluno não obtém aprovação na prova vidade da infracção praticada, prosseguem igualmente,
referida no número anterior, o conselho de turma pon- para além das identificadas no número anterior, finali-
dera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o dades punitivas.
período lectivo e o momento em que a realização da 3 — As medidas correctivas e medidas disciplinares
prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas sancionatórias, devem ser aplicadas em coerência com
restantes disciplinas, podendo determinar: as necessidades educativas do aluno e com os objectivos
da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto
a) O cumprimento de um plano de acompanha- possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da
mento especial e a consequente realização de uma nova turma e do projecto educativo da escola, e nos termos
prova; do respectivo regulamento interno.
b) A retenção do aluno inserido no âmbito da escola- 4 — (Revogado.)
ridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual
consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no Artigo 25.º
mesmo ano de escolaridade que frequenta;
c) A exclusão do aluno que se encontre fora da esco- [...]
laridade obrigatória, a qual consiste na impossibilidade 1 — Na determinação da medida correctiva ou me-
de esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em dida disciplinar sancionatória aplicável deve ser tido em
curso, a disciplina ou disciplinas em relação às quais consideração, a gravidade do incumprimento do dever
não obteve aprovação na referida prova. violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu aprovei-
tamento escolar anterior, o meio familiar e social em que
4 — Com a aprovação do aluno na prova prevista no o mesmo se insere, os seus antecedentes disciplinares e
n.º 2 ou naquela a que se refere a alínea a) do n.º 3, o todas as demais circunstâncias em que a infracção foi
mesmo retoma o seu percurso escolar normal, sem pre- praticada que militem contra ou a seu favor.
juízo do que vier a ser decidido pela escola, em termos 2 — (Revogado.)
estritamente administrativos, relativamente ao número 3 — (Revogado.)
de faltas consideradas injustificadas.
5 — A não comparência do aluno à realização da Artigo 26.º
prova de recuperação prevista no n.º 2 ou àquela a que
se refere a sua alínea a) do n.º 3, quando não justificada Medidas correctivas
através da forma prevista do n.º 4 do artigo 19.º, deter- 1 — As medidas correctivas prosseguem os objec-
mina a sua retenção ou exclusão, nos termos e para os tivos referidos no n.º 1 do artigo 24.º, assumindo uma
efeitos constantes nas alíneas b) ou c) do n.º 3. natureza eminentemente cautelar.
2 — São medidas correctivas, sem prejuízo de ou-
Artigo 23.º tras que, obedecendo ao disposto no número anterior,
Qualificação da infracção venham a ser contempladas no regulamento interno da
escola:
A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos
no artigo 15.º ou no regulamento interno da escola, em a) (Revogada.)
termos que se revelem perturbadores do funcionamento b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais
normal das actividades da escola ou das relações no onde se desenvolva o trabalho escolar;
âmbito da comunidade educativa, constitui infracção, c) A realização de tarefas e actividades de integração
passível da aplicação de medida correctiva ou medida escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o
disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos se- período de permanência obrigatória, diária ou semanal,
guintes. do aluno na escola;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços
Artigo 24.º escolares, ou na utilização de certos materiais e equi-
pamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos
Finalidades das medidas correctivas a actividades lectivas.
e das disciplinares sancionatórias
e) A mudança de turma.
1 — Todas as medidas correctivas e medidas discipli-
nares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógi- 3 — Fora da sala de aula, qualquer professor ou
cas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de funcionário não docente, tem competência para adver-
forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, tir o aluno, confrontando -o verbalmente com o com-
a preservação do reconhecimento da autoridade e segu- portamento perturbador do normal funcionamento das
rança dos professores no exercício sua actividade pro- actividades da escola ou das relações no âmbito da
fissional e, de acordo com as suas funções, dos demais comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar
funcionários, visando ainda o normal prosseguimento tal tipo de conduta.
das actividades da escola, a correcção do comporta- 4 — A aplicação da medida correctiva da ordem de
mento perturbador e o reforço da formação cívica do saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva
aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da o trabalho escolar, é da exclusiva competência do pro-
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fessor respectivo e implica a permanência do aluno na de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os
escola, competindo aquele, determinar, o período de termos e condições em que a aplicação da medida dis-
tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora ciplinar sancionatória referida no número anterior será
da sala de aula, se a aplicação de tal medida correctiva executada, podendo igualmente, se assim o entender, e
acarreta ou não a marcação de falta ao aluno e quais as para aquele efeito, estabelecer eventuais parcerias ou
actividades, se for caso disso, que o aluno deve desen- celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas
volver no decurso desse período de tempo. ou privadas.
5 — A aplicação, e posterior execução, da medida 6 — Na impossibilidade dos pais ou o encarregado
correctiva prevista na alínea d) do n.º 2, não pode ultra- de educação do aluno poderem participar na audição a
passar o período de tempo correspondente a um ano realizar nos termos do número anterior, a associação de
lectivo. pais e encarregados de educação, caso exista, deve ser
6 — Compete à escola, no âmbito do regulamento ouvida, preservando o dever de sigilo.
interno, identificar as actividades, local e período de 7 — Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo
tempo durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim, aluno no decurso do período de aplicação da medida
definir as competências e procedimentos a observar, disciplinar sancionatória de suspensão da escola até
tendo em vista a aplicação e posterior execução, da 10 dias úteis, no que respeita, nomeadamente, à sua
medida correctiva prevista na alínea c) do n.º 2. assiduidade e avaliação, são determinados pela escola.
7 — Obedece igualmente ao disposto no número 8 — A aplicação da medida disciplinar sancionatória
anterior, com as devidas adaptações, a aplicação e pos- de transferência de escola reporta-se à prática de factos
terior execução das medidas correctivas, previstas nas notoriamente impeditivos do prosseguimento do pro-
alíneas d) e e) do n.º 2. cesso de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da
8 — A aplicação das medidas correctivas previstas escola, ou do normal relacionamento com algum ou
nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 é comunicada aos pais alguns dos membros da comunidade educativa.
ou ao encarregado de educação, tratando -se de aluno 9 — A medida disciplinar sancionatória de trans-
menor de idade. ferência de escola apenas é aplicada a aluno de idade
não inferior a 10 anos e quando estiver assegurada a
Artigo 27.º frequência de outro estabelecimento e, frequentando o
[...]
aluno a escolaridade obrigatória, se esse outro estabele-
cimento de ensino estiver situado na mesma localidade
1 — As medidas disciplinares sancionatórias tradu- ou na localidade mais próxima, servida de transporte
zem uma censura disciplinar do comportamento assu- público ou escolar.
mido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em
que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo Artigo 28.º
professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve
conhecimento, de imediato, ao respectivo director de [...]
turma, para efeitos da posterior comunicação ao presi- 1 — A aplicação das medidas correctivas previstas
dente do conselho executivo ou ao director da escola. nas alíneas b) a e) do n.º 2 do artigo 26.º é cumulável
2— ..................................... entre si.
a) (Revogada.) 2 — A aplicação de uma ou mais das medidas cor-
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . rectivas é cumulável apenas com a aplicação de uma
c) A suspensão da escola até 10 dias úteis; medida disciplinar sancionatória.
d) A transferência de escola; 3 — Sem prejuízo do disposto nos números anterio-
e) (Revogada.) res, por cada infracção apenas pode ser aplicada uma
medida disciplinar sancionatória.
3 — A aplicação da medida disciplinar sancionatória
de repreensão registada é da competência do professor Artigo 29.º
respectivo, quando a infracção for praticada na sala (Revogado.)
de aula, ou do presidente do conselho executivo ou
do director, nas restantes situações, averbando -se no Artigo 30.º
respectivo processo individual do aluno, a identificação
do autor do acto decisório, data em que o mesmo foi (Revogado.)
proferido e a fundamentação de facto e de direito que
norteou tal decisão. Artigo 31.º
4 — A decisão de aplicar a medida disciplinar san- (Revogado.)
cionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, é
precedida da audição em auto do aluno visado, do qual Artigo 32.º
constam, em termos concretos e precisos, os factos que
lhe são imputados, os deveres por ele violados e a refe- (Revogado.)
rência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar
relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, Artigo 33.º
sendo competente para a sua aplicação o presidente do (Revogado.)
conselho executivo ou o director da escola, que pode,
previamente, ouvir o conselho de turma. Artigo 34.º
5 — Compete ao presidente do conselho executivo ou
ao director da escola, ouvidos os pais ou o encarregado (Revogado.)
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2 — A secção I do capítulo V da Lei n.º 30/2002, de 20 A presente lei aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos
Básico e Secundário, adiante designado por Estatuto, no
de Dezembro, passa a ter a seguinte epígrafe: «Infracção». desenvolvimento das normas da Lei de Bases do Sistema
3 — A secção II do capítulo V da Lei n.º 30/2002, de
Educativo, a Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro, relativas à
20 de Dezembro passa a ter a seguinte epígrafe: «Medidas administração e gestão escolares.
correctivas e medidas disciplinares sancionatórias».
Artigo 2.º
Artigo 2.º
Objectivos
Norma transitória
O Estatuto prossegue os princípios gerais e organizativos
Os regulamentos internos das escolas em vigor à data do sistema educativo português, conforme se encontram
do início da vigência das alterações ao Estatuto do Aluno, estatuídos nos artigos 2.º e 3.º da Lei de Bases do Sistema
operadas pela presente lei, devem ser adaptados ao que Educativo, promovendo, em especial, a assiduidade, a inte-
nela se estatui, nos termos estabelecidos no artigo 6.º do gração dos alunos na comunidade educativa e na escola, o
Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, até ao final do cumprimento da escolaridade obrigatória, a sua formação
ano lectivo em curso. cívica, o sucesso escolar e educativo e a efectiva aquisição
de saberes e competências.
Artigo 3.º
Norma de aplicação no tempo Artigo 3.º
As alterações à Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro Âmbito de aplicação
operadas pela presente lei aplicam-se apenas às situações 1 — O Estatuto aplica-se aos alunos dos ensinos básico
ocorridas após a sua entrada em vigor. e secundário da educação escolar, incluindo as suas mo-
dalidades especiais.
Artigo 4.º 2 — O disposto no número anterior não prejudica a apli-
Norma revogatória
cação à educação pré-escolar do que no Estatuto se prevê
relativamente à responsabilidade e ao papel dos membros
São revogados a alínea r) do artigo 15.º, o n.º 3 do ar- da comunidade educativa e à vivência na escola.
tigo 16.º, os n.os 4 e 5 do artigo 17.º, o artigo 20.º, o n.º 4 do 3 — O Estatuto aplica-se aos estabelecimentos de ensino
artigo 24.º, os n.os 2 e 3 do artigo 25.º, a alínea a) do n.º 2 da rede pública, incluindo os respectivos agrupamentos.
do artigo 26.º, as alíneas a) e e) do n.º 2 do artigo 27.º, 4 — Os princípios que enformam o Estatuto aplicam -se
os artigos 29.º a 42.º, o n.º 5 do artigo 48.º, o n.º 3 do aos estabelecimentos de ensino das redes privada e coope-
artigo 50.º, o n.º 2 do artigo 52.º, o n.º 2 do artigo 55.º e o rativa, que deverão adaptar os respectivos regulamentos
artigo 58.º da lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro. internos aos mesmos.
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cação e prevenção de situações problemáticas de alunos e igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar
na elaboração de planos de acompanhamento para estes, a realização de aprendizagens bem sucedidas;
envolvendo a comunidade educativa. b) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que
proporcionem as condições para o seu pleno desenvol-
Artigo 9.º vimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para
Vivência escolar
a formação da sua personalidade e da sua capacidade de
auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores,
As regras de disciplina da escola, para além dos seus o conhecimento e a estética;
efeitos próprios, devem proporcionar a assunção, por todos c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação
os que integram a vida da escola, de regras de convivência e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser
que assegurem o cumprimento dos objectivos do projecto estimulado nesse sentido;
educativo, a harmonia de relações e a integração social, o d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meri-
pleno desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos alu- tórias, em favor da comunidade em que está inserido ou
nos e a preservação da segurança destes e ainda a realizaçãoda sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela,
profissional e pessoal dos docentes e não docentes. e ser estimulado nesse sentido;
e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano
Artigo 10.º frequentado, bem como de uma planificação equilibrada
Intervenção de outras entidades das actividades curriculares e extracurriculares, nomeada-
mente as que contribuem para o desenvolvimento cultural
Perante situação de perigo para a saúde, segurança ou da comunidade;
educação do aluno menor, deve o conselho executivo ou f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social
o director da escola diligenciar para lhe pôr termo, pelos escolar, de apoios concretos que lhe permitam superar ou
meios estritamente adequados e necessários e sempre com compensar as carências do tipo sócio -familiar, económico
preservação da vida privada do aluno e da sua família, po- ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo
dendo solicitar a cooperação das autoridades públicas, pri- de aprendizagem;
vadas ou solidárias competentes, nomeadamente, da Escola g) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários
Segura, dos conselhos locais de acção social, da comissão às suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens,
de protecção de crianças e jovens ou do representante do através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros
Ministério Público junto do tribunal competente em matériaserviços especializados de apoio educativo;
de menores. h) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer
Artigo 11.º membro da comunidade educativa;
Matrícula i) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e res-
peitada a sua integridade física e moral;
O acto de matrícula, em conformidade com as dispo- j) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso
sições legais que o regulam, confere o estatuto de aluno, de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no
o qual, para além dos direitos e deveres consagrados na decorrer das actividades escolares;
presente lei, integra, igualmente, os que estão contempla- k) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e
dos no regulamento interno da escola. informações constantes do seu processo individual, de
natureza pessoal ou familiar;
CAPÍTULO III l) Participar, através dos seus representantes, nos termos
da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola, na
Direitos e deveres do aluno criação e execução do respectivo projecto educativo, bem
como na elaboração do regulamento interno;
Artigo 12.º m) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos
Valores nacionais e cultura de cidadania
e demais funções de representação no âmbito da escola,
bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento
No desenvolvimento dos valores nacionais e de uma interno da escola;
cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pes- n) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funciona-
soa humana, da democracia, do exercício responsável, da mento da escola e ser ouvido pelos professores, directores
liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem de turma e órgãos de administração e gestão da escola
o direito e o dever de conhecer e respeitar activamente os em todos os assuntos que justificadamente forem do seu
valores e os princípios fundamentais inscritos na Cons- interesse;
tituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, o) Organizar e participar em iniciativas que promovam
enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos a formação e ocupação de tempos livres;
Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos p) Participar na elaboração do regulamento interno da
do Homem e a Convenção sobre os Direitos da Criança, escola, conhecê-lo e ser informado, em termos adequados à
enquanto matriz de valores e princípios de afirmação da sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que
humanidade. justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente
Artigo 13.º sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso,
Direitos do aluno o programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou
área disciplinar, e os processos e critérios de avaliação,
O aluno tem direito a: bem como sobre matrícula, abono de família e apoios
a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade sócio-educativos, normas de utilização e de segurança dos
de acordo com o previsto na lei, em condições de efectiva materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o
588 Diário da República, 1.ª série — N.º 13 — 18 de Janeiro de 2008
plano de emergência, e, em geral, sobre todas as actividades o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas
e iniciativas relativas ao projecto educativo da escola; de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento
q) Participar nas demais actividades da escola, nos ter- interno da mesma;
mos da lei e do respectivo regulamento interno; p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em
r) Participar no processo de avaliação, nomeadamente especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promo-
através dos mecanismos de auto e hetero-avaliação. ver qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das
mesmas;
Artigo 14.º q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos
tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de,
Representação dos alunos
objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das
1 — Os alunos podem reunir-se em assembleia de alu- actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou
nos ou assembleia geral de alunos e são representados morais aos alunos ou a terceiros;
pela associação de estudantes, delegado ou subdelegado r) (Revogada.)
de turma e pela assembleia de delegados de turma, nos
termos da lei e do regulamento interno da escola. Artigo 16.º
2 — A associação de estudantes, o delegado e o subde-
legado de turma têm o direito de solicitar a realização de Processo individual do aluno
reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas 1 — O processo individual do aluno acompanha-o ao
com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumpri- longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido aos
mento das actividades lectivas. pais ou encarregado de educação ou, se maior de idade,
3 — Por iniciativa dos alunos ou por sua própria ini- ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, não
ciativa, o director de turma ou o professor titular de turma se verificando interrupção no prosseguimento de estudos,
pode solicitar a participação dos representantes dos pais e aquando da conclusão do ensino secundário.
encarregados de educação dos alunos da turma na reunião 2 — São registadas no processo individual do aluno
referida no número anterior. as informações relevantes do seu percurso educativo, de-
signadamente as relativas a comportamentos meritórios
Artigo 15.º e a medidas disciplinares sancionatórias aplicadas e seus
Deveres do aluno
efeitos.
3 — (Revogado.)
O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no ar- 4 — As informações contidas no processo individual do
tigo 7.º e dos demais deveres previstos no regulamento aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal
interno da escola, de: e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se
a) Estudar, empenhando -se na sua educação e formação vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comu-
integral; nidade educativa que a elas tenham acesso.
b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento
de todos os seus deveres no âmbito das actividades es- CAPÍTULO IV
colares;
c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu Dever de assiduidade
processo de ensino e aprendizagem;
d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da Artigo 17.º
comunidade educativa;
Frequência e assiduidade
e) Guardar lealdade para com todos os membros da
comunidade educativa; 1 — Para além do dever de frequência da escolaridade
f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis
não docente; pelo cumprimento do dever de assiduidade.
g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e 2 — Os pais e encarregados de educação dos alunos
para a plena integração na escola de todos os alunos; menores de idade são responsáveis conjuntamente com
h) Participar nas actividades educativas ou formativas estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número
desenvolvidas na escola, bem como nas demais actividades anterior.
organizativas que requeiram a participação dos alunos; 3 — O dever de assiduidade implica para o aluno quer a
i) Respeitar a integridade física e moral de todos os presença na sala de aula e demais locais onde se desenvolva
membros da comunidade educativa; o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual
j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros dae comportamental adequadas, de acordo com a sua idade,
comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de ao processo de ensino e aprendizagem.
perigo para a integridade física e moral dos mesmos; 4 — (Revogado.)
k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das 5 — (Revogado.)
instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes
da escola, fazendo uso correcto dos mesmos; Artigo 18.º
l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros
Faltas
da comunidade educativa;
m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo 1 — A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra
autorização escrita do encarregado de educação ou da actividade de frequência obrigatória, ou facultativa caso
direcção da escola; tenha havido lugar a inscrição.
n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar- 2 — Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há
-lhes toda a colaboração; tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.
Diário da República, 1.ª série — N.º 13 — 18 de Janeiro de 2008 589
3 — As faltas são registadas pelo professor ou pelo 6 — O regulamento interno da escola que qualifique
director de turma em suportes administrativos adequados. como falta a comparência do aluno às actividades esco-
lares, sem se fazer acompanhar do material necessário,
Artigo 19.º deve prever os seus efeitos e o procedimento tendente à
Justificação de faltas
respectiva justificação.
1 — São consideradas justificadas as faltas dadas pelos Artigo 20.º
seguintes motivos:
(Revogado.)
a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por
médico se determinar impedimento superior a cinco dias Artigo 21.º
úteis;
b) Isolamento profiláctico, determinado por doença Excesso grave de faltas
infecto -contagiosa de pessoa que coabite com o aluno, 1 — Quando for atingido o número de faltas corres-
comprovada através de declaração da autoridade sanitária pondente a duas semanas no 1.º ciclo do ensino básico,
competente; ou ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por
c) Falecimento de familiar, durante o período legal de disciplina, nos outros ciclos ou níveis de ensino, os pais ou
justificação de faltas por falecimento de familiar previsto o encarregado de educação ou, quando maior de idade, o
no estatuto dos funcionários públicos; aluno, são convocados à escola, pelo meio mais expedito,
d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento pelo director de turma ou pelo professor titular de turma,
e o dia imediatamente posterior; com o objectivo de os alertar para as consequências do
e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução
doença ou deficiência, que não possa efectuar-se fora do que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de
período das actividades lectivas; frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.
f) Assistência na doença a membro do agregado familiar,
nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não 2 — Caso se revele impraticável o referido no número
possa ser prestada por qualquer outra pessoa; anterior, por motivos não imputáveis à escola, a respectiva
g) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, comissão de protecção de crianças e jovens deverá ser
desde que o mesmo não possa efectuar-se fora do período informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a
das actividades lectivas e corresponda a uma prática co- gravidade especial da situação o justifique.
mummente reconhecida como própria dessa religião;
h) Participação em provas desportivas ou eventos cul- Artigo 22.º
turais, nos termos da legislação em vigor; Efeitos das faltas
i) Participação em actividades associativas, nos termos
da lei; 1 — Verificada a existência de faltas dos alunos, a escola
j) Cumprimento de obrigações legais; pode promover a aplicação da medida ou medidas correc-
k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde tivas previstas no artigo 26.º que se mostrem adequadas,
que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou considerando igualmente o que estiver contemplado no
seja, justificadamente, considerado atendível pelo director regulamento interno.
de turma ou pelo professor titular de turma. 2 — Sempre que um aluno, independentemente da na-
tureza das faltas, atinja um número total de faltas corres-
2 — O pedido de justificação das faltas é apresentado pondente a três semanas no 1.º ciclo do ensino básico, ou
por escrito pelos pais ou encarregado de educação ou, ao triplo de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos
quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao director2.º e 3.º ciclos no ensino básico, no ensino secundário e
de turma ou ao professor titular da turma, com indica- no ensino recorrente, ou, tratando-se, exclusivamente, de
ção do dia, hora e da actividade em que a falta ocorreu, faltas injustificadas, duas semanas no 1.º ciclo do ensino
referenciando-se os motivos justificativos da mesma na básico ou o dobro de tempos lectivos semanais, por disci-
caderneta escolar, tratando-se de aluno do ensino básico, plina, nos restantes ciclos e níveis de ensino, deve realizar,
ou em impresso próprio, tratando -se de aluno do ensino logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas
secundário. correctivas referidas no número anterior, uma prova de re-
3 — O director de turma, ou o professor titular da turma, cuperação, na disciplina ou disciplinas em que ultrapassou
deve solicitar, aos pais ou encarregado de educação, ou aquele limite, competindo ao conselho pedagógico fixar
ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que os termos dessa realização.
entenda necessários à justificação da falta, devendo, igual- 3 — Quando o aluno não obtém aprovação na prova
mente, qualquer entidade que para esse efeito for contac- referida no número anterior, o conselho de turma pondera
tada, contribuir para o correcto apuramento dos factos. a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período
4 — A justificação da falta deve ser apresentada previa- lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu
mente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disci-
até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma. plinas, podendo determinar.
5 — Nos casos em que, decorrido o prazo referido no
número anterior, não tenha sido apresentada justificação a) O cumprimento de um plano de acompanhamento
para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal especial e a consequente realização de uma nova prova;
situação ser comunicada no prazo máximo de três dias b) A retenção do aluno inserido no âmbito da escola-
úteis, pelo meio mais expedito, aos pais ou encarregados ridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual
de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no
director de turma ou pelo professor de turma. mesmo ano de escolaridade que frequenta;
590 Diário da República, 1.ª série — N.º 13 — 18 de Janeiro de 2008
c) A exclusão do aluno que se encontre fora da escola- 3 — As medidas correctivas e medidas disciplinares
ridade obrigatória, a qual consiste na impossibilidade de sancionatórias, devem ser aplicadas em coerência com as
esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em curso, necessidades educativas do aluno e com os objectivos da
a disciplina ou disciplinas em relação às quais não obteve sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível,
aprovação na referida prova. do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do
projecto educativo da escola, e nos termos do respectivo
4 — Com a aprovação do aluno na prova prevista no regulamento interno.
n.º 2 ou naquela a que se refere a alínea a) do n.º 3, o 4 — (Revogado.)
mesmo retoma o seu percurso escolar normal, sem prejuízo
do que vier a ser decidido pela escola, em termos estrita- Artigo 25.º
mente administrativos, relativamente ao número de faltas Determinação da medida disciplinar
consideradas injustificadas.
5 — A não comparência do aluno à realização da prova 1 — Na determinação da medida correctiva ou medida
de recuperação prevista no n.º 2 ou àquela que se refere disciplinar sancionatória aplicável deve ser tido em consi-
a sua alínea a) do n.º 3, quando não justificada através da deração, a gravidade do incumprimento do dever violado,
forma prevista do n.º 4 do artigo 19.º, determina a sua re- a idade do aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento
tenção ou exclusão, nos termos e para os efeitos constantes escolar anterior, o meio familiar e social em que o mesmo
nas alíneas b) ou c) do n.º 3. se insere, os seus antecedentes disciplinares e todas as
demais circunstâncias em que a infracção foi praticada
que militem contra ou a seu favor.
CAPÍTULO V 2 — (Revogado.)
Disciplina 3 — (Revogado.)
Artigo 26.º
SECÇÃO I
Medidas correctivas
Infracção
1 — As medidas correctivas prosseguem os objectivos
referidos no n.º 1 do artigo 24.º, assumindo uma natureza
Artigo 23.º eminentemente cautelar.
Qualificação da infracção 2 — São medidas correctivas, sem prejuízo de outras
A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos que, obedecendo ao disposto no número anterior, venham
no artigo 15.º ou no regulamento interno da escola, em a estar contempladas no regulamento interno da escola:
termos que se revelem perturbadores do funcionamento a) (Revogada.)
normal das actividades da escola ou das relações no âmbito b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais
da comunidade educativa, constitui infracção, passível onde se desenvolva o trabalho escolar;
da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar c) A realização de tarefas e actividades de integração
sancionatória, nos termos dos artigos seguintes. escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período
de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno
SECÇÃO II na escola;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços esco-
Medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias lares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos,
sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades
Artigo 24.º lectivas.
e) A mudança de turma.
Finalidades das medidas correctivas
e das disciplinares sancionatórias
3 — Fora da sala de aula, qualquer professor ou fun-
1 — Todas as medidas correctivas e medidas discipli- cionário não docente, tem competência para advertir o
nares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, aluno, confrontando-o verbalmente com o comportamento
preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma perturbador do normal funcionamento das actividades da
sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, a pre- escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa,
servação do reconhecimento da autoridade e segurança alertando-o de que deve evitar tal tipo de conduta.
dos professores no exercício sua actividade profissional e, 4 — A aplicação da medida correctiva da ordem de
de acordo com as suas funções, dos demais funcionários, saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o
visando ainda o normal prosseguimento das actividades trabalho escolar, é da exclusiva competência do professor
da escola, a correcção do comportamento perturbador e respectivo e implica a permanência do aluno na escola,
o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao de- competindo aquele, determinar, o período de tempo du-
senvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua rante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula,
capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena se a aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não a
integração na comunidade educativa, do seu sentido de marcação de falta ao aluno e quais as actividades, se for
responsabilidade e das suas aprendizagens. caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso desse
2 — As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em período de tempo.
conta a especial relevância do dever violado e gravidade 5 — A aplicação, e posterior execução, da medida cor-
da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além rectiva prevista na alínea d) do n.º 2, não pode ultrapassar
das identificadas no número anterior, finalidades punitivas. o período de tempo correspondente a um ano lectivo.
Diário da República, 1.ª série — N.º 13 — 18 de Janeiro de 2008 591
6 — Compete à escola, no âmbito do regulamento in- 7 — Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno
terno, identificar as actividades, local e período de tempo no decurso do período de aplicação da medida disciplinar
durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim, definir as sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, no
competências e procedimentos a observar, tendo em vista que respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação,
a aplicação e posterior execução, da medida correctiva são determinados pela escola.
prevista na alínea c) do n.º 2. 8 — A aplicação da medida disciplinar sancionatória
7 — Obedece igualmente ao disposto no número ante- da transferência de escola reporta -se à prática de factos
rior, com as devidas adaptações, a aplicação e posterior notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo
execução das medidas correctivas, previstas nas alíneas d) de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola,
e e) do n.º 2. ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos
8 — A aplicação das medidas correctivas previstas nas membros da comunidade educativa.
alíneas c), d) e e) do n.º 2 é comunicada aos pais ou ao 9 — A medida disciplinar sancionatória de transferência
encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de de escola apenas é aplicada a aluno de idade não inferior a
idade. 10 anos e quando estiver assegurada a frequência de outro
estabelecimento e, frequentando o aluno a escolaridade
Artigo 27.º obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino es-
tiver situado na mesma localidade ou na localidade mais
Medidas disciplinares sancionatórias próxima, servida de transporte público ou escolar.
1 — As medidas disciplinares sancionatórias traduzem
uma censura disciplinar do comportamento assumido pelo Artigo 28.º
aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal com- Cumulação de medidas disciplinares
portamento se traduz, ser participada, pelo professor ou
funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, 1 — A aplicação das medidas correctivas previstas nas
de imediato, ao respectivo director de turma, para efeitos alíneas b) a e) do n.º 2 do artigo 26.º é cumulável entre si.
da posterior comunicação ao presidente do conselho exe- 2 — A aplicação de uma ou mais das medidas correc-
cutivo ou ao director da escola. tivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida
2 — São medidas disciplinares sancionatórias: disciplinar sancionatória.
3 — Sem prejuízo do disposto nos números anteriores,
a) (Revogada.) por cada infracção apenas pode ser aplicada uma medida
b) A repreensão registada; disciplinar sancionatória.
c) A suspensão da escola até 10 dias úteis;
d) A transferência de escola; Artigo 29.º
e) (Revogada.)
(Revogado.)
3 — A aplicação da medida disciplinar sancionatória
de repreensão registada é da competência do professor Artigo 30.º
respectivo, quando a infracção for praticada na sala de aula, (Revogado.)
ou do presidente do conselho executivo ou do director, nas
restantes situações, averbando-se no respectivo processo Artigo 31.º
individual do aluno, a identificação do autor do acto decisó-
rio, data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação (Revogado.)
de facto e de direito que norteou tal decisão.
Artigo 32.º
4 — A decisão de aplicar a medida disciplinar sanciona-
tória de suspensão da escola até 10 dias úteis, é precedida (Revogado.)
da audição em auto do aluno visado, do qual constam, em
termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputa- Artigo 33.º
dos, os deveres por ele violados e a referência expressa, não
só da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles (Revogado.)
factos, como da defesa elaborada, sendo competente para
Artigo 34.º
a sua aplicação o presidente do conselho executivo ou o
director da escola, que pode, previamente, ouvir o conselho (Revogado.)
de turma.
5 — Compete ao presidente do conselho executivo ou Artigo 35.º
ao director da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de
educação do aluno, quando menor de idade, fixar os ter- (Revogado.)
mos e condições em que a aplicação da medida disciplinar Artigo 36.º
sancionatória referida no número anterior será executada,
podendo igualmente, se assim o entender, e para aquele (Revogado.)
efeito, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protoco-
los ou acordos com entidades públicas ou privadas. Artigo 37.º
6 — Na impossibilidade dos pais ou o encarregado de
(Revogado.)
educação do aluno poderem participar na audição a reali-
zar nos termos do número anterior, a associação de pais e Artigo 38.º
encarregados de educação, caso exista, deve ser ouvida,
preservando o dever de sigilo. (Revogado.)
592 Diário da República, 1.ª série — N.º 13 — 18 de Janeiro de 2008
da vivência
no decurso da escolar,
sua instrução,
à adopção pordeproposta
uniformes, do instrutor,
à utilização o da medida
escola, devecorrectiva
o seu exercício
ou disciplinar
fundamentar sancionatória
-se em razões
a que foi
aluno
das instalações
pode ser suspenso
e equipamentos,
preventivamente
ao acesso da às frequência
instalaçõesda que sujeito,
ponderem,
devendoem aquele
concreto,
articular
o interesse
a sua actuação
da comunidade
com os
eescola,
espaços mediante
escolares, despacho fundamentado
ao reconhecimento e àa valorização
proferir pelodo educativa
pais e encarregados
no desenvolvimento
de educação doeprocedimento
com os professores criminalda
presidente
mérito, do conselho
da dedicação e doexecutivo
esforço ou no pelo director,
trabalho se abem perante
escolar, turma, em os função
interessesdasrelativos
necessidadesà formação
educativasdo aluno
identificadas
em
presença dele na escoladeseacções
como do desempenho revelarmeritórias
gravemente em perturbadora
favor da e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos os
questão.
da instrução do
comunidade emprocesso
que o aluno ou do estáfuncionamento
inserido ou danormal sociedadedas intervenientes nos efeitos educativos da medida.
actividades
em da escola,nagarantindo
geral, praticadas escola ou-se ao dela,
fora alunodevendo
um planoainda de 2 — A competência Artigo referida56.º no número anterior é espe-
actividades
estar pedagógicas
contemplados durante o período
no regulamento internode as ausência
regras e da cialmente relevante aquando da execução da medida correc-
Legislação subsidiária
escola,
procedimentosnos termos a definirem
a observar pelo regulamento
matéria de delegaçãoda escola.
das tiva de actividades de integração na escola ou no momento
2 — A suspensão
competências previstas preventiva tem a duração
neste Estatuto, que o pre-
do presidente do do Em tudo oà que
regresso nãodosealuno
escola encontrar
a quem especialmente
foi aplicadaregulado
a medida
sidente doexecutivo
conselho conselho ou executivo
do director,ou o nosdirector considerar
restantes na presente lei, aplica -se subsidiariamente
membros disciplinar sancionatória de suspensão da escola. o Código do
adequada
do órgão de nagestão
situação ouemno concreto,
conselho de nãoturma.
podendo ser su- Procedimento
3 — O disposto Administrativo.
no número anterior aplica-se também
perior2 —a (Revogado.)
cinco dias úteis, nem continuar para além da data aquando da integração do aluno na nova escola para que
da decisão do procedimento disciplinar. foi transferido na sequência Artigoda57.º aplicação dessa medida
3 — Os efeitos decorrentes Artigo 53.º das faltas dadas pelo aluno disciplinar sancionatória. Divulgação do Estatuto
no decurso do período de suspensão preventiva, no que 4O — Na prossecução das finalidades referidas no
Elaboração do regulamento interno da escola
respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, presente Estatuto deve ser do conhecimento de n.º 1, a
todos
escola
os conta da
membros com a colaboração
comunidade dos serviços
educativa, aplicandoespecializados
-se à sua
sãoOdeterminados
regulamento em interno
função da escola
da decisão é elaborado
que a final nosvier
termos de apoio educativo e ou de equipas de integração a definir
do
a ser regime de autonomia,
proferida no procedimento administração e gestão
disciplinar, dos estabe-divulgação
nos termos
o disposto no artigo 53.º
no regulamento interno.
lecimentos
estabelecidos da noeducação
regulamentopré-escolar
interno e dos
da ensinos
escola. básico e Artigo 58.º
secundário, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 115-A/98, de 4 Artigo 50.º
de Maio, devendo nessa 48.º participar a comunidade (Revogado.)
elaboração
Artigo
escolar, em especial através do funcionamento da assembleia Recurso hierárquico
da escola. Decisão final do procedimento disciplinar 1 — Da decisão finalArtigo 59.º
do procedimento disciplinar cabe
1 — A decisão final Artigo do procedimento
54.º disciplinar, devi- recurso hierárquicoSucessão nos termos gerais de direito, a interpor
de regimes
damente fundamentada, podendo acolher, para o efeito, a no prazo de cinco dias úteis.
fundamentação Divulgação do regulamento
constante da proposta internododainstrutor
escola aduzida O disposto na presente lei aplica-se apenas às situações
2 — O recurso
constituídas após ahierárquico
sua entradasóem tem efeitos suspensivos
vigor.
nos1termos referidos nointerno
— O regulamento n.º 7 dodaartigo
escola 43.º, é proferidana quando interposto
é publicitado de decisão de aplicação das medidas
no prazoem
escola, máximo de dois
local visível dias úteis, ae contar
e adequado, fornecido do momento
gratui- disciplinares sancionatórias Artigode60.º suspensão da escola e de
em
tamenteque aaoentidade competente
aluno, quando iniciapara o decidir odareceber,
a frequência escola e transferência de escola.
salvo
sempre naque
situação prevista no
o regulamento sejan.ºobjecto
3 em que de esse prazo é
actualização. 3 — (Revogado.)Norma revogatória
de 2seis — dias
Os paisúteis, devendo constar
e encarregados dessa decisão
de educação devem, a indi-
no acto 4É — O despacho
revogado que-Lei
o Decreto apreciar o recurso
n.º 270/98, de 1hierárquico
de Setembro, é
cação do momento
da matrícula, a partir
nos termos dado qual k)
alínea a execução
do n.º 2 do daartigo
medida 6.º, sem
remetido à escola,
prejuízo no prazo
do disposto node cincoanterior,
artigo dias úteis,e oscumprindo
artigos 13.º
disciplinar
conhecer o sancionatória
regulamento interno começada a produzir efeitos, ou
escola e subscrever, aao25.º
respectivo
do Decreto presidente
-Lei n.º do conselho
301/93, de 31executivo
de Agosto. ou director
se,
fazendo subscrever igualmente aos seus filhostermos
ao invés, essa execução fica suspensa, nos do
e educandos, a adequada notificação, nos termos do n.º 4 do artigo 48.º
número seguinte.
declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo
e de2 — A execuçãoactivo
compromisso da medida
quantodisciplinar sancionató-in-
ao seu cumprimento Declaração
Artigo n.º 51.º1/2008
ria,
tegral. com excepção da referida na alínea d) do n.º 2 do Nos Intervenção
termos do disposto no n.º 5 do artigo 196.º do Re-
artigo 27.º, pode ficar suspensa pelo período de tempo e dos pais e encarregados de educação
gimento da Assembleia da República, declara -se que se
nos termos e condições em que a VII
CAPÍTULO entidade decisora con- Entre o caduco
considera momento da instauração
o processo relativodoà procedimento
apreciação par- dis-
siderar justo, adequado e razoável, cessando logo que ao lamentar ciplinar aon.ºseu
50/Xeducando
ao e
Decreto a sua
-Lei conclusão,
n.º 295/2007, os pais
de e
22 en-
de
Disposições
aluno seja aplicada outrafinais
medida e transitórias
disciplinar sancionatória Agosto, carregados quededefine
educação devemdos
o estatuto contribuir
dirigentes para o correcto
associativos
no decurso dessa suspensão.
3 — Da decisão proferida Artigo pelo55.º director regional de edu- apuramento das associações dos de
factos e, sendo
militares dasaplicada medida disciplinar
Forças Armadas, apre-
sancionatória,
sentada pelo Grupodiligenciar para que
Parlamentar doaPartido
execução da mesma
Popular, uma
cação respectivo que aplique acivil
Responsabilidade medida disciplinar sancio- vez
e criminal prossiga os objectivos
que foram rejeitadasde pela
reforço da formação
Comissão cívica edo
de Trabalho
natória de transferência de escola, deve igualmente constar Segurança
1 — A aplicação
a identificação de medida correctiva
do estabelecimento de ensino ou medida
para onde dis- educando, com Social vista ao as
todas desenvolvimento
propostas de alteraçãoequilibradoe quedao
sua personalidade,
Plenário foi informadoda sua
do capacidade
facto. de se relacionar
ociplinar
aluno vaisancionatória,
ser transferido, prevista
parana cujapresente
escolhalei,senão isenta
procede com os outros, da sua plena integração na comunidade
opreviamente
aluno e o respectivo
à audição representante
do respectivolegal da responsabi-
encarregado Assembleiaseu
de edu- educativa, da República, 19 de Dezembro ededas suas
lidade
cação, civil
quando a que, nos termos
o aluno for menor gerais de direito, haja lugar, 2007. — Ado
de idade.
sentido de responsabilidade
Deputada Secretária da Mesa da Assembleia
sem4 prejuízo do apuramento da eventual éresponsabilidade aprendizagens.
— A decisão final do procedimento notificada pes- da República, Celeste Correia.
criminal
soalmentedaíaodecorrente.
aluno no dia útil seguinte àquele em que CAPÍTULO VI
foi2proferida,
— (Revogado.)ou, quando menor de idade, aos pais ou
3 — Quando
respectivo o comportamento
encarregado de educação, do nos
aluno menor
cinco diasdeúteis Regulamento interno da escola
16 anos, que
seguintes, for-o
sendo susceptível
mediante de cartadesencadear
registada com a aplicação
aviso de PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
de medidasempre
recepção, disciplinar
que sancionatória,
não for possível serealizar
puder -seconstituir,
através E MINISTÉRIO Artigo 52.º DO AMBIENTE, DO
simultaneamente, como facto qualificável
daquela forma, considerando-se, neste caso, a notificação de crime, deve DO TERRITÓRIO
ORDENAMENTO Objecto do regulamento E interno
DO daDESENVOLVIMENTO
escola
aefectuada
direcção na dadata
escolada comunicar
assinatura do tal aviso
facto àdecomissão
recepção.de
protecção de crianças e jovens ou ao representante do Mi-
5 — (Revogado.)
REGIONAL
1 — Sem prejuízo das situações em que neste Esta-
nistério Público junto do tribunal competente em matéria tuto se remete expressamente Portaria n.ºpara 53/2008
o regulamento interno
de menores, conforme oArtigo aluno49.ºtenha, à data da prática do da escola, este tem por objecto, o desenvolvimento do
de 18 de Janeiro
facto, menos de 12 ou entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do disposto na presente lei e demais legislação de carácter
Execução
recurso, por razões de das medidasàs
urgência, correctivas
autoridades policiais. estatutário A Resolução do Conselho
e a adequação de Ministros
à realidade n.º 112/98,
da escola de
das regras
4 — Quandoouodisciplinares
procedimento sancionatórias
criminal pelos factos a que 25 de convivência
de Agosto, criou e de oresolução
Programa deNacional
conflitosde naTurismo
respectiva da
alude
1 —o Compete
número anterior
ao directordepender
de turma de queixa
ou ao professor
ou de acusaçãoti- Natureza,
comunidade aplicável
educativa,
na Rede
no que Nacional
se refere, de nomeadamente,
Áreas Protegi-
tular da turma,
particular, competindo
o acompanhamento
este direito àdoprópria aluno direcção
na execução da a direitos
das, o quale teve
deverescomo dosobjectivo
alunos inerentes
fundamental à especificidade
promover e