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Sexta-feira,27de Junho de 1990 I SÉRIE - Número 26

BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA POPULAR DE MOÇAMBIQUE

SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE A situação laboral e social do professor determinam,
em última instância, os resultados de todo o processo edu-
AVISO cativo. Assim, o correcto equilíbrio destes factores deve
ser produto de uma clara e consciente definição e aplica-
A materia a publicar no «Boletim da República» deve ção dos direitos e deveres dos professores, no desenvol-
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma vimento económico e social do País.
por cada assunto, donde conste, além das indicações O Regulamento das Carreiras Profissionais da Educa-
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, ção, aprovado pelo Diploma Ministerial n.° 52/87, esta-
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim belece no seu artigo 6 que as carreiras docentes serão
objecto de regulamentação específica.
da República».
Neste contexto, o Conselho Nacional da Função
Pública usando das competências que lhe são atribuídas
pela alínea a) do n.° 3 do artigo 2 do Decreto n.° 14/87,
de 20 de Maio, do Conselho de Ministros, delibera:
SUMÁRIO
Artigo 1. É aprovado o Estatuto do Professor em anexo
C o n s e l h o N a c i o n a l d a Função Pública: e que faz parte integrante da presente resolução.
R e s o l u ç ã o n.o 4 / 9 0 : Art. 2. Na resolução de questões referentes aos profes-
A p r o v a o E s t a t u t o do Professor. sores o Ministério da Educação manterá contacto estreito
com as entidades competentes.
Art. 3. O presente Estatuto entra em vigor em 28 de
Junho de 1990.

CONSELHO NACIONAL DA FUNÇÃO PÚBLICA Aprovada pelo Conselho Nacional da Função Pú-
blica.
Resoluçãon.o4/90
O Presidente do Conselho Nacional da Função Pública
d e 27 d e Junho e Ministro da Administração Estatal, José Óscar Monteiro.
O processo de desenvolmimento no nosso País impõe
CAPITULO I
mudanças que passam, pela aquisição de uma nova cons-
ciência social, na qual o professor tem um papel de grande
(Princípios)
relevo.
ARTIGO 1
Educar e instruir é a principal actividade do professor.
Compete-lhe ter um papel decisivo na criação do Homem (Princípios orientadores)
livre do obscurantismo, da superstição; o Homem que
assume os valores da unidade nacional e do amor à Pátria, 1. Na República Popular de Moçambique o Estado
da igualdade de direitos entre os homens, do gosto pelo assume a responsabilidade pela educação, pelo que o pro-
estudo e pelo trabalho, do espírito de iniciativa e do sen- fessor é um funcionário do Estado e a ele se aplica a legis-
tido de responsabilidade; criação do Homem que contribui lação constante no Estatuto Geral dos Funcionários do
activamente, com todos os seus conhecimentos, capacidades Estado (EGFE).
e energias, para o progresso do país. 2. A educação é uma actividade na qual os professores
Para a realização deste objectivo, torna- se necessário contribuem de forma decisiva para o harmonioso desen-
que o professor actue em conformidade com as exigências volvimento da sociedade; neste quadro, os professores
que o Estado lhe consagra, com vista a afirmar- se e a devem possuir não somente conhecimentos profundos e
conquistar o seu prestígio no seio da sociedade. competências especiais adquiridas e mantidas através de
estudos rigorosos e contínuos, mas também o sentido de ARTIGO 4
responsabilidade individual e colectiva que assumem pela (Ingresso na carreira docente)
educação e bem- estar dos seus alunos.
3. A planificação da educação prevê, em cada fase, as 1. O ingresso na carreira docente faz- se por concurso
acções a desenvolver no âmbito da formação e aperfei- documentai a ser aberto em cada ano.
çoamento profissional por forma a garantir a cobertura 2. O termo de início de funções será lavrado no acto da
das necessidades em professores competentes, qualificados apresentação do professor no local da afectação.
e profundamente conhecedores da realidade em que se 3. O professor terá sempre direito a uma cópia do termo
inserem. de início de funções.
4. As condições de trabalho dos professores devem favo- 4. O termo de início de funções permitirá o abono
recer o máximo de eficácia do ensino e permitir aos pro- imediato de vencimentos que cessará caso não apresente
fessores consagrarem- se plenamente às suas actividades pro- no prazo de cento e vinte dias toda a documentação oficial-
fissionais. mente exigida.
ARTIGO 2 ARTIGO 5

(Âmbito de aplicação) (Natureza de provimento)

1. O presente Estatuto aplica-se a todos os docentes 1. O provimento será provisório nos dois primeiros anos
efectivos que realizam exclusivamente a actividade de de exercício da função docente, sendo no fim desse período
educar e instruir em instituições de ensino ou em cursos o docente provido definitivamente mediante decisão fun-
oficialmente reconhecidos, dependentes do Ministério da damentada do dirigente competente para nomear, baseada
Educação. em apreciação favorável das qualidades de trabalho, dedi-
2. A aplicação das disposições contidas no presente cação e zelo demonstrados, e das informações de serviço
Estatuto aos docentes dos estabelecimentos de ensino sob prestadas.
tutela de outros organismos será decidida pelo Ministro da 2. Não poderá ser provido definitivamente o docente
Educação a pedido expresso dos interessados. que no período de provimento provisório tiver classificação
3. O presente Estatuto não se aplica aos docentes do de Mau.
Subsistema do Ensino Superior. 3. Os direitos do docente provido a título definitivo
retroagem à data do início de funções.
CAPITULO II
ARTIGO 6
(Carreira docente) (Tomada de possa)
ARTIGO 3
1. O provimento confere direito a posse. A posse produz
(Carreira e sua estrutura)
efeitos a partir da data do início de funções.
1. As carreiras docentes desdobram-se em: 2. A posse dos professores a nível secundário e médio
será conferida pelos directores das instituições onde tenham
-
de prestar serviço e na presença de representantes do corpo
-
docente, trabalhadores e alunos.
2. As carreiras docentes, específicas do sector da educa- 3. A posse dos professores do Ensino Primário, dos
ção estruturam- se nas seguintes categorias: A, B, C, D e E Educadores de Adultos e dos professores do Ensino Ele-
a que corresponde uma formação profissional de nível mentar Técnico - Profissional será conferida pelo Director
superior (grau de licenciado e bacharel), nível médio, Distrital de Educação.
secundário e elementar. 4. Em qualquer dos casos a posse deverá ter lugar nos
3. A comprovação dos níveis referidos no n.° 2 será prazos legalmente fixados e os empossados serão apresen-
feita através de diplomas académicos ou dos resultados tados no dia da abertura do ano lectivo a toda a escola e à
obtidos em concursos. comunidade.
4. A carreira do professor é exercida nas seguintes áreas: ARTIGO 7
(Progressão nas carreiras) -
-
1. A progressão nas carreiras obedecerá aos princípios
-
preconizados no EGFE.
-
ARTIGO 8 -
(Tempo da serviço a avaliação) -
-
1. A avaliação dos docentes rege- se pelo disposto nos-
artigos 76 a 78 do EGFE. -
Profissional; 2. À data da entrada em vigor deste Estatuto será con-
tado o tempo de serviço anterior prestado pelos docentes-
em exercício para efeitos de bónus de antiguidade.
5. A carreira de instrutor é exercida nas áreas de: 3. A contagem do tempo para a progressão nas carreiras
rege -se pelo definido no Estatuto Geral dos Funcionários-
do Estado. -
4. Será contado para todos os efeitos o serviço prestado
A cada categoria corresponde um qualificador definindo em regime especial.
o conteúdo do trabalho e um conjunto de requisitos pro- ARTIGO 9
fissionais, em conformidade com o anexo I.
(Vencimentos)
Quando as necessidades do serviço o exigirem, pode-
rão exercer a função docente, fora da carreira, outros cida- 1. A cada categoria das carreiras docentes corresponde
dãos contratados nos termos da lei. um determinado vencimento.
2. A cada função desempenhada em comissão de serviço 12. Combater o obscurantismo e a superstição.
corresponde um determinado vencimento, cujo pagamento 13. Lutar pela dignidade e emancipação da mulher.
cessa logo que cessa a comissão de serviço. 14. Contribuir com o seu exemplo e conduta para o
3. Além dos vencimentos, os docentes têm direito a ou- prestígio e valorização social da função docente.
tros pagamentos nos termos que a lei determina para os 15. Aplicar a sua iniciativa criadora na melhoria das
funcionários do Estado. condições de vida e de trabalho na escola.
16. Não aplicar castigos corporais aos alunos nem outros
ARTIGO 1 0 que prejudiquem o desenvolvimento harmonioso da sua
(Docentes em regime especial de actividade) personalidade.
17. Não ultrapassar a natureza da sua relação profissio-
1. Para além do estatuído no EGFE, os docentes poderão
nal com os alunos para qualquer fim.
exercer, em comissão de serviço ou destacamento, as fun-
ções correspondentes às seguintes ocupações profissionais: ARTIGO 1 2

(Deveres funcionais)
de Professores;
São deveres funcionais dos professores, os seguintes:
1. Actualizar e aperfeiçoar os conhecimentos científicos
relativos aos conteúdos das disciplinas que lecciona em
função dos planos, de estudo em vigor.
2. Os qualificadores correspondentes a estas ocupações 2. Preparar e planificar adequadamente as suas lições,
profissionais constam no anexo I. fixando objectivos instrutivos e educativos para cada aula.
3. Os docentes que estejam em regime especial de acti- 3. Realizar e avaliar rigorosa e sistematicamente todas
vidade, manterão os direitos previstos para os funcionários as actividades lectivas e fazer de forma contínua, a sua
do Estado em idênticas condições. auto - avaliação.
4. Contribuir para a formação integral dos alunos garan-
CAPITULO III tindo a sua participação activa no processo educativo.
5. Participar, organizar e realizar acções de formação
(Deveres e direitos) com vista à elevação do nível profissional dos professores.
6. Melhorar a qualidade do ensino utilizando os métodos
ARTIGO 11
e os meios mais adequados tendo em vista o mais alto
(Deveres gerais). rendimento educativo.
7. Conhecer as particularidades de cada aluno e do
São deveres gerais do professor, para além dos previstos
seu meio para melhor realizar a sua acção educativa.
no EGFE, os seguintes:
8. Cumprir;
1. Defender intransigentemente a ordem legal estabele-
a) As tarefas, as metas e prazos estabelecidos;
cida pelo Estado, educar os seus alunos no amor ao Povo,
b) Os planos de estudo e os programas aprovados
na dedicação à Pátria e no respeito pelo trabalho, desen-
oficialmente;
volver nele uma consciência patriótica.
c) O regulamento de avaliação;
2. Agir com dignidade e imparcialidade nas funções que
d) Os levantamentos estatísticos e;
exerce, actuando com independência em relação aos inte-
e) Os registos da matéria de cada lição ou sessão de
resses e pressões particulares de qualquer índole, na pers-
trabalho e faltas dadas pelos alunos.
pectiva do respeito pela igualdade dos cidadãos.
3. Aperfeiçoar e actualizar os seus conhecimentos téc- 9. Informar sobre o aproveitamento e comportamento
nicos e métodos de trabalho numa perspectiva de auto- dos alunos e fornecer todos os elementos e resultados das
formação constante, de modo a exercer com eficiência suas observações que possam interessar ao conhecimento
as suas funções, bem como conhecer e respeitar as normas da personalidade e aptidão dos mesmos nos prazos esti-
legais regulamentares e as instruções dos seus superiores pulados, e sempre que lhe seja solicitado.
hierárquicos. 10. Desempenhar com zelo os cargos para os quais tenha
4. Desempenhar as suas funções em subordinação aos sido designado, no âmbito das suas funções.
objectivos do serviço e na perspectiva da prossecução do 11. Intervir activamente na análise do sistema educa-
interesse da sociedade. tivo, na reformulação dos programas e métodos de ensino
5. Guardar o segredo profissional relativamente aos fac- e na elaboração de materiais didácticos através de meca-
tos de que tenha conhecimento em virtude do exercício das nismos regulares de consulta às organizações de professores
suas funções e que não se destinam a ser do conhecimento e ao pessoal docente.
público. 12. Colaborar com os pais e/ou encarregados de educa-
6. Tratar com respeito os superiores hierárquicos, alunos, ção, estimulando a sua participação na vida escolar dos
colegas, pessoal administrativo, auxiliar e encarregados de seus filhos e dinamizando a acção educativa conjunta e
educação. convergentes da família e da escola.
7. Ser assíduo e pontual ao serviço escolar dentro das 13. Colaborar com a comunidade onde a escola está
horas que lhe forem destinadas. inserida motivando-a para a sua participação no processo
8. Velar pela conservação do património da escola e do educativo.
edifício escolar fiscalizando o estado e uso dos mesmos. 14. Participar na dinamização cultural da comunidade
9. Permitir e estimular que os alunos expressem livre- onde a escola está inserida, como pólo aglutinador e dina-
mente as suas opiniões, orientando e apoiando o funcio- mizador da cultura.
namento das suas estruturas organizativas. 15. Conhecer o presente Estatuto e outra legislação
10. Participar na dinamização das actividades educativas sobre a sua actividade.
na escola e na comunidade onde a escola está inserida. 16. Os professores e suas organizações devem cooperar
11. Colaborar na organização e realização das activi- plenamente com as autoridades no interesse dos alunos,
dades extracurriculares de interesse para alunos. do ensino e da sociedade.
ARTIGO 13 5. Ser encorajado e auxiliado aquando das inspecções
(Direitos gerais) e controlos para um melhor cumprimento das suas tarefas
profissionais.
São direitos gerais do professor, para além dos previstos 6. Ter acesso a informações de serviço e acções de for-
no EGFE, os seguintes: mação profissional para elevar o seu nível de formação
1. Associar- se livremente. e melhor responder as suas tarefas.
2. Ser integrado numa categoria profissional, de acordo 7. Candidatar- se ao exercício de qualquer outra função
com o definido no presente estatuto e poder progredir na educação, cujo acesso se realize por concurso, desde que
para categorias mais elevadas. preencha os requisitos exigidos.
3. Ser protegido por medidas de segurança social, nos 4. Ser informado atempadamente das suas atribuições
termos da lei. e distribuição de serviço docente, incluindo:
4. Ser protegido contra a ingerência abusiva ou injus- a) Carga horária semanal e horário semanal;
tificada, dos encarregados de educação, ou de outras enti- b) Nomes dos alunos das turmas que lhe são atri-
dades nos domínios que são oficialmente da sua competên- buídas;
cia profissional. c) O número de turmas de que se deverá ocupar;
5. Ter acesso às queixas feitas contra si pelos encarre- d) Os tempos necessários, reservados para a prepara-
gados de educação as quais deverão ser formuladas por ção de aulas e correcção de exercícios e colec-
escrito ou reduzidas a escrito pelo funcionário a que forem tivos pedagógicos e;
apresentadas, observando - se no tratamento de tais queixas e) Os tempos dedicados às actividades educativas e
os procedimentos gerais sobre processos disciplinares pre- extra- escolares e para contactos com os encarre-
vistos na lei geral. gados de educação.
6. Criticar os métodos de trabalho que julgar errados, 9. Ter oportunidade, sempre que possível, de acompa-
ser ouvido quando tiver reclamações a apresentar, recorrer nhar os seus alunos em todas as classes do grau e nível
a estruturas superiores se se sentir objecto de injustiça. que lecciona, assegurando assim a sequência do ensino.
7. Beneficiar de facilidades no ingresso dos seus filhos 10. Dar recomendações relacionadas com o tipo d
nas escolas, especialmente no caso dos professores colo- ensino que melhor convenha a cada aluno assim como
cados em zonas rurais, de acordo com regulamentação orientação futura dos seus estudos.
sobre o assunto. 11. Ser atendida a sua situação familiar no momento da
8. Exercer actividades complementares, desde que não colocação sempre que possível.
prejudiquem a qualidade e regularidade do trabalho do- 12. Terem os casais de professores o direito de serem
cente. colocados na mesma instituição de ensino sempre que
9. O exercício de actividades remuneradas depende da possível.
autorização do Director da respectiva instituição de ensino. CAPITULO IV
10. Por meio de um acordo ou regulamentação entre
as partes, o professor terá o direito de negociar pot meio (Responsabilidade disciplinar)
da sua organização, com entidades patronais públicas ou ARTIGO 15
privadas e no caso de se esgotarem os recursos e proce- (Legislação aplicável)
dimentos estabelecidos ou de se romperem as negociações
entre as partes, a organização dos professores terá o direito 1. Em matéria disciplinar o professor está sujeito às
de tomar as medidas d e que legalmente dispõem outras disposições constantes no Estatuto Geral dos Funcionários
de Estado.
organizações para a defesa dos legítimos interesses do pro-
2. As sanções previstas no EGFE serão aplicadas aos
fessor.
professores no caso de infracções aos seus deveres espe-
ARTIGO 14
cíficos, constantes do capítulo III, do presente Estatuto.
(Direitos funcionais)
ARTIGO 16
São direitos funcionais do professor, os seguintes:
1. Ser designado para o desempenho de cargos de direc- (Advertência)
ção e gestão das escolas.
A pena de advertência será aplicada aos docentes para
3. Intervir no processo educativo, participando com penalização da seguinte infracção:
criatividade na: Falta de respeito para com alunos, colegas, pessoal
a) Organização e estruturação de acções de formação; administrativo, auxiliar e encarregados de educação.
b) Planificação e preparação das actividades lectivas
e extra-curricular; ARTIGO 17

c) Reformulação dos planos de estudos, programas (Repreensão escrita)


e na elaboração do material didáctico e dos Será punido com a repreensão escrita o docente que:
procedimentos de avaliação;
d) Apresentação de propostas adequadas a melhoria 1. Negligenciar o cumprimento de normas e ordens
das condições de trabalho e segurança na publicadas, referentes aos serviços.
escola e; 2. Não se dedicar devidamente a actividade docente,
e) Análise crítica do sistema educativo. negligenciando a planificação das aulas, avaliações e a
preparação e realização correcta das lições.
3. Receber apoio técnico, material, documental e meto- 3. Não proceder ao registo da matéria de cada lição
dológico necessário ao desempenho eficiente da sua função. ou sessão de trabalho, e ao registo de faltas dadas pelos
4. Ser avaliado de forma objectiva, franca e construtiva, alunos.
para saber como melhorar o seu trabalho e ver reconhecido 4. Não colaborar e não participar nas actividades extra -
o seu esforço escolares.
5. Não elaborar e utilizar material didáctico ao seu 2. Deliberadamente praticar qualquer tipo de fraude,
alcance. violar as normas de avaliação, os critérios de classificação
6. Aplicar castigos corporais aos alunos. final e de exames, o sigilo profissional, favorecendo ou
7. Abandonar os alunos, deixando-os sem aulas e entre- prejudicando os alunos.
gues a si próprios. 3. Após a pena de demissão a reincidir nos actos pena-
ARTIGO 18
lizados pelo n.° 3 do artigo 20.
(Muita) 4. Exceda os trinta dias seguidos de faltas injustificadas
Implicarão pena de multa as seguintes infracções: ou quarenta e cinco interpolados em dias completos ou o
1. Incumprimento sistemático das normas e ordens publi- sêxtuplo do número total de horas de serviço docente
cadas referentes ao serviço. semanal, durante o mesmo ano lectivo.
2. Incumprimento do disposto no n.° 8 do artigo 12.
3. Incumprimento reiterado da planificação das aulas, CAPÍTULO V
avaliações e da preparação de aulas.
4. Negligência no seu aperfeiçoamento. (Regime e condições de trabalho)
5. Atraso ou negligência injustificada no fornecimento de ARTIGO 2 2
informações sobre o aproveitamento e comportamento dos (Horário semanal)
alunos.
6. Depredação dos bens da escola e material didáctico O horário semanal do professor obtêm-se pela soma de
a sua responsabilidade e/ou negligência na fiscalização do quatro componentes:
seu uso.
a) Componente lectiva e / o u responsabilidades a ela
7. Desinteresse e ausências frequentes as actividades
inerentes;
extra-escolares.
b) Componente de trabalho colectivo;
ARTIGO 1 9
c) Componente de trabalho individual e;
(Despromoção) d) Componente de trabalho educativo e extra-curri-
A despromoção será aplicada para penalização do do- cular.
cente que: ARTIGO 2 3

1. Permitir e manifestar atitudes que prejudiquem, o (Componente lectiva)


desenvolvimento duma consciência patriótica. 1. A componente lectiva é o serviço docente obrigatório
2. Reincidir no incumprimento das normas e ordens semanal que, para as diferentes categorias de pessoal das
publicadas referentes ao serviço. instituições de formação de professores, da educação geral
3. Omitir, retardar ou negligenciar reiteradamente a e de adultos e do ensino técnico, é o seguinte:
informação sobre o aproveitamento e comportamento dos
alunos. а) Dezoito tempos lectivos para os docentes que leccio-
4. Infringir repetidamente o disposto no n.° 8 do ar- nam o ensino médio técnico-profissional;
tigo 12. b) Vinte tempos lectivos para os docentes que ensi-
Faltar sem justificação quinze dias seguidos ou trinta nem o nível médio dos restantes subsistemas
interpolados ou o triplo do número total d e horas de ser- de ensino;
viço docente semanal, durante o mesmo ano lectivo. c) Vinte e quatro tempos lectivos para os docentes
que ensinem o nível secundário, básico ou o
ARTIGO 2 0 2.o grau do Ensino Primário;
(demissão) d) Vinte e oito tempos lectivos para os docentes que
ensinem as disciplinas de Educação Musical,
Será demitido das suas funções de professor o docente Educação Física, Actividades Laborais e as acti-
que: vidades práticas oficinais de ensino técnico, nos
1. Tiver procedimento atentatório à ordem legal esta- níveis médio, secundário ou primário (2.° grau);
belecida peto Estado. e) Uma turma para os professores do 1.° grau de
2. Aplicar castigos corporais que resultem em danos Ensino Primário.
físicos e prejudiquem o desenvolvimento harmonioso da
personalidade do aluno. 2. O docente ao qual não for possível distribuir o número
3. Viole a ética moral e profissional nas relações com total de horas semanais a que é obrigado nos termos do
alunos. número anterior, completá-lo-á pela forma que lhe for
4. Revelar incompetência profissional, exercendo as suas determinado pelo director da escola.
funções de forma não eficiente. 3. O docente mencionado na alínea c) do n.° 1 do pre-
5. Falsificar informações sobre o aproveitamento e com- sente artigo poderá completar o serviço docente obriga-
portamento dos alunos. tório leccionando outras disciplinas de ciclo de formação
6. Faltar, sem justificação, trinta dias seguidos ou qua- geral ou de especialidade. Para tal contar- se- á o tempo
renta e cinco interpoladas ou o Sextuple do número total dedicado a esse ensino como valendo por hora e meia.
de horas de serviço docente semanal, durante o mesmo 4. Para os professores que vivam em regime de internato
ano lectivo. nos estabelecimentos escolares ou de formação em que
ARTIGO 2 1 ensinem, o serviço docente obrigatório determinado no
(Expulsão) n.° 1 deste artigo será reduzido em duas horas, sempre que
as necessidades do serviço o permitam, as quais deverão
Será expulso o professor que:
ser dedicadas a actividades educativas de apoio ao inter-
1. Deliberadamente se insurgir contra a ordem legal nato.
estabelecida pelo Estado, permitindo acções de indisciplina 5. Quando as necessidades de ensino o justifiquem,
e desobediência às leis estabelecidas, e atitudes de desres- poderá o pessoal docente de todas as categorias, a excepção
peito aos símbolos nacionais e deveres patrióticos. dos docentes do 1.° grau do ensino primário, prestar sema
nalmente até dez horas de serviço docente, além daquele b) Quando as faltas dadas pelos docentes não se refi-
a que é legalmente obrigado o qual será considerado ex- ram a dias completos, mas a tempos lectivos,
traordinário. considera - se falta a um dia a falta a um número
6. Os docentes do 1.° grau do ensino primário geral de horas igual ao quociente inteiro da divisão
poderão, quando as necessidades do ensino o justifiquem, por 6 do número de horas de serviço docente
leccionar um turno completo, para além do serviço docente semanal ao mesmo distribuído, não devendo ser
determinado na alínea d) do n.° 1, o qual será considerado consideradas para o efeito as horas de serviço
extraordinário. extraordinário.
7. Nenhum professor pode ser obrigado a fazer serviço
docente de manhã, a tarde e a noite, salvo se for para 3. Na contagem dos dias de falta observar-se- à o seguinte:
completar o horário.
8. As horas lectivas dadas no curso nocturno serão boni- a) Se o serviço docente se executa em dias seguidos,
ficadas com o factor 1,5 para efeitos de cumprimento do a falta a um deles conta- se como uma falta,
disposto no n.° 1 do presente artigo. excepto se se trata de dia imediatamente ante-
rior a um feriado ou domingo e o docente faltar
ARTIGO 2 4 também ao primeiro dia de serviço docente
(Redução do serviço docente) seguinte, contando - se neste caso como falta os
dias intermediários, úteis ou não;
1. Os directores dos estabelecimentos escolares ou de b) Se o serviço docente se executa em dias não con-
formação, os seus adjuntos, os directores de classes e os tínuos, a falta a um deles, seguida de outra
docentes chefes de departamento ou delegados de dis- falta no dia imediato de serviço docente, im-
ciplina, terão direito a redução do serviço docente obri- plica a marcação de falta nos dias intermediá-
gatório, de acordo com a tabela a definir. rios, úteis ou não.
2. As reduções de horário não envolvem diminuição de
remuneração. 4. A falta do professor será registada cinco minutos
3. Em casos devidamente fundamentados de necessidade após a hora prevista para o início da aula.
de serviço, os directores das escolas primárias podem estar
isentos do serviço docente obrigatório, mediante decisão ARTIGO 2 9
superior. (Faltas a aulas com duração de 2 ou mala tempos lectivos)
ARTIGO 2 5
(Componente do trabalho colectivo) Quando, por natureza da disciplina, as aulas sejam
ministradas em 2 ou mais tempos lectivos conjuntos, ao
1. A participação dos professores nos colectivos peda- professor será marcada falta por cada um dos tempos a
gógicos, é obrigatória. que não compareça.
2. Para além do serviço docente obrigatório haverá ARTIGO 3 0
semanalmente, para todas as categorias de pessoal docente, (Falta a serviço docente extraordinário)
uma reunião do respectivo colectivo pedagógico a qual
será fixada pelo director da escola nos horários escolares. 1. Os tempos lectivos extraordinários devem ser assi-
nalados no respectivo horário do professor.
ARTIGO 2 6 2. As faltas ao serviço docente extraordinário, não po-
(Componente do trabalho Individual) dem ser abrangidas pelo regime de licenças, nem podem
ser justificadas pelos directores e, portanto, não será remu-
Todo o docente organizará o tempo do seu horário nerada qualquer falta dada a um tempo lectivo extraor-
semanal de modo a garantir o estudo, a preparação e ava- dinário.
liação das actividades lectivas a seu cargo. 3. Salvo motivos devidamente justificados não é per-
mitida a distribuição de serviço docente extraordinário a
ARTIGO 2 7
docentes que no ano anterior tenham faltado a mais de
(Componente do trabalho educativo e extra- ourricular 25 por cento de serviço extraordinário que lhe estava dis-
tribuido.
Para além do serviço docente obrigatório, o pessoal
ARTIGO 3 1
docente deverá realizar as actividades educativas e extra -
curriculares que forem determinadas no horário escolar, (Falta a serviço do exames)
em conformidade com os regulamentos dos respectivos As faltas dadas a serviço de exames correspondem sem-
subsistemas de educação e demais regulamentação em vigor. pre a falta de um dia e só podem ser justificadas por moti-
vos das licenças previstas no EGFE.
CAPÍTULO v i
ARTIGO 32
(Faltas e licenças)
(Faltas a reuniões)
ARTIGO 2 8

(Definição da falta) 1. As faltas dadas a reuniões dos colectivos pedagógicos


e de turma são contadas como faltas a tempo de serviço
1. Falta é a ausência do professor a todo ou parte do docente, para todos os efeitos legais.
horário diário de presença obrigatória na escola ou qual- 2. As faltas dadas a reuniões de conselho de notas será
quer outro local onde se deve deslocar em exercício de aplicado o disposto no artigo anterior.
funções. 3. As faltas dadas a qualquer outras reuniões ou acti-
2. Considera - se falta a um dia: vidades extra-curriculares de presença obrigatória, serão
a) A falta à totalidade de serviço que o docente tenha contadas como falta a tempo de serviço docente, para todos
distribuído nesse dia; os efeitos legais.
ARTIGO 3 3 ARTIGO 3 8
(Faltas dadas pelo director) (Legislação subsidiária)

1. A justificação das faltas dadas pelo director da escola Para os casos de licenças e faltas dos docentes não
será feita ao director distrital de educação, caso se trate de especificados no presente estatuto aplicam-se as disposições
escolas primárias e secundárias, ou ao director provincial da lei geral para os funcionários do Estado.
caso se trate de instituições de nível médio.
CAPÍTULO VII
2. Os motivos das faltas dadas pelo director a todas as
actividades programadas (lectivas e não lectivas) deverão (Disposições transitórias)
ser comunicadas por escrito perante o colectivo de direc- ARTIGO 3 9
ção, e arquivados no seu processo individual.
1. A atribuição do bónus de antiguidade em confor-
ARTIGO 3 4 midade com o n.° 3 do artigo 9 do presente Estatuto far- se-á
(Dispensa de serviço) mediante a contagem de tempo feita a partir da altura da
aquisição das habilitações escolares que determinaram
1. As faltas a aulas ou outros trabalhos docentes e atribuição da categoria nas carreiras profissionais.
extra-curriculares dadas por motivo de serviço público a 2. Na carreira de instrutor, transitoriamente são consi-
que os professores não possam legalmente eximir-se, não derados os níveis elementar e secundário, destinados exclu-
ocasionam desconto do tempo de serviço prestado, nem sivamente aos funcionários que tendo recebido uma for-
na remuneração. mação pedagógica nestes níveis, estejam a exercer efectiva-
2. Os directores dos estabelecimentos de ensino poderão mente as actividades nas instituições de formação de pro-
conceder dispensa de serviço aos docentes, sob a sua res- fessores e de educadores de adultos.
ponsabilidade, até ao limite máximo de seis dias seguidos
ou interpolados, por ano lectivo, para participação em
seminários, conferências e outras realizações. Qualificadores das ocupações profissionais da carreira docente
S. As dispensas previstas no número anterior, que ultra-
passem o limite estipulado carecem de autorização do supe- Carreira do Professor
rior hierárquico do director do respectivo estabelecimento Professor «A»
de ensino.
4. As dispensas de serviço dos membros da Direcção Conteúdo de trabalho:
dos estabelecimentos de ensino deverão ser determinadas 1. Lecciona o 1.° e 2.o graus do ensino primário nas
e autorizadas pelos respectivos superiores hierárquicos. instituições do subsistema de educação geral e do subsis-
tema de educação de adultos, educa crianças nos jardins
ARTIGO 3 5 infantis, desenvolve actividades educativas com crianças
(Justificação de faltas) deficientes físico-mentais e trabalha nas instituições de
formação técnico-profissional do nível primário, secun-
A justificação das faltas dadas pelo professor deve ser dário e médio, nas escolas do ensino secundário e/ou pré-
feita ao director da escola prévia ou imediatamente após universitário;
a apresentação ao serviço, e serão consideradas justificadas 2. Utiliza como base do seu trabalho os programas apro-
se o director assim o entender, nos termos do EGFE. vados para as áreas de ensino acima mencionadas;
3. Consolida, amplia e aprofunda os conhecimentos
ARTIGO 3 6
adquiridos pelos alunos nos níveis anteriores;
(Efeitos das faltas Injustificadas) 4. Participa na criação de condições favoráveis à realiza-
ção psico-emocional e social da criança;
1. As faltas injustificadas, dadas durante o ano escolar
5. Utiliza, quando se justifique, instituições apropriadas
que excedam cinco dias, constituem fundamento para a
para tratamento terapêutico e especializado, sempre que
instauração do processo disciplinar.
possível inseridas na comunidade para a recuperação inte-
2. O professor que apresentar motivos falsos para a gral da criança e aquisição dos valores sociais e culturais;
justificação das suas faltas, incorre, ainda, em infracção 6. Orienta o aluno para uma profissão que corresponde
disciplinar. às suas aptidões e as necessidades determinadas pelo
ARTIGO 3 7 desenvolvimento sócio-económico do país;
(Licença anual) 7. Consolida, amplia e aprofunda no aluno os conhe-
cimentos nas ciências matemáticas, naturais e sociais e nas
1. O pessoal docente tem direito, no final do ano lectivo,
áreas de educação cívica, estético-cultural e de educação
a um período de trinta dias de calendário de licença anual física, atingindo o domínio da generalização e conclusão
remunerada, desde que tenha mais de um ano de ser- que permitam conhecer profundamente as leis que regem
viço docente, devendo gozá-la obrigatoriamente no final a natureza e a sociedade;
do ano lectivo.
8. Desenvolve no aluno os conhecimentos, capacidades,
2. O professor que não complete, até ao fim do ano hábitos e convicções que lhe permitam ingressar nos cursos
lectivo, um ano de serviço efectivo, terá direito a licença do nível superior incluindo a formação de professores e
anual em número de dias proporcional ao tempo de serviço educa-os no respeito pela propriedade da comunidade, no
prestado nesse ano lectivo. gosto pelo estudo e pelo trabalho e nos preceitos de uma
3. O docente não pode renunciar o gozo de licença anual, conduta cívica correcta;
no período estabelecido nem substitui-lo por qualquer com- 9. Desenvolve nos jovens e trabalhadores atitudes com-
pensação monetária. portamentais necessárias ao exercício da profissão, o conhe-
4. O pessoal docente com direito a licença de parto, cimento das normas de higiene e segurança no trabalho, o
poderá acumular a licença anual sempre que a licença de brio profissional e uma atitude crítica e responsável pe-
parto coincidir com esta última. rante o trabalho que realiza;
10. Desenvolve no aluno o pensamento lógico e a capa- 7. Consolida, amplia e aprofunda no aluno os conhe-
cidade de crítica, aplicação, análise e avaliação; cimentos nas ciências matemáticas, naturais e sociais e
11. Capacita o aluno para valorizar a invenção, expres- nas áreas político-ideológica, estético- cultural e de educa-
são e criação cultural adquirindo e assumindo o conhe- ção física, atingindo o domínio da generalização e con-
cimento da função da cultura na vida social e individual clusão que permitam conhecer profundamente as leis que
e a formação do sentido estético, o amor pela beleza e pela regem a natureza e a sociedade;
arte; 8. Desenvolve no aluno os conhecimentos, capacidades,
12. Apoia e orienta os professores das categorias infe- hábitos e convicções que lhe permitam ingressar nos cursos
riores no desenvolvimento das suas actividades, particular- de nível superior incluindo a formação de professores e
mente no que respeita à preparação e realização das aulas educa-os no respeito pela propriedade social, no gosto pelo
e trabalhos práticos; estudo e pelo trabalho e nos preceitos de uma conduta
13. Observa e estuda as várias situações de ensino e cívica correcta;
realiza projectos de pesquisa ou de experimentação peda- 9. Desenvolve nos jovens trabalhadores atitudes com-
gógica; portamentais necessárias ao exercício da profissão, o
conhecimento das normas de higiene e segurança no tra-
14. Trabalha com os pais ou encarregados de educação
balho, brio profissional e uma atitude crítica e responsável
com vista a coordenação entre a escola e a família no
processo do desenvolvimento da personalidade do aluno e perante o trabalho que realiza;
orienta palestras sobre problemas de educação; 10. Desenvolve no aluno o pensamento lógico e a capa-
cidade de crítica, aplicação, análise e avaliação;
15. Estuda, investiga e organiza a utilização dos conhe- 11. Capacita o aluno para valorizar a invenção expressão
cimentos e actividades práticas da comunidade para a e criação cultural adquirindo e assumindo o conhecimento
intervenção no processo docente/educativo e promove a da função da cultura na vida social e individual e a for-
actividade da escola na valorização dos conhecimentos mação do sentido estético, amor pela beleza e pela arte;
empíricos dos trabalhadores da comunidade; 12. Apoia e orienta os professores das categorias infe-
16. Dedica- se ao estudo da pedagogia, psicologia, didác- riores no desenvolvimento das suas actividades, particular-
tica e das matérias científicas e tecnológicas do seu ramo, mente no que respeita à preparação e realização das aulas
mantendo-se ao corrente dos avanços do conhecimento; e trabalhos práticos.
estuda a situação tecnológica laboral e profissional do
país no ramo em que lecciona e a legislação laboral apro- Requisitos de qualificação:
priada para mais correctamente realizar a formação téc-
nico-profissional, tornando -a relevante para as necessidades a) Possuir o bacharelato com boa informação de
do desenvolvimento sócio-económico. serviço e aprovação em concurso documental
ou de provas práticas;
Requisitos de qualificação: b) Possuir o bacharelato com especialização na edu-
cação de infância e/ou na área de atendimento
a) Ser licenciado, com boa informação de serviço e às crianças deficientes físico-mentais ou em
aprovação em concurso documental ou de pro- educação de adultos;
vas práticas; c) Ser professor «C» com boa informação de serviço
b) Possuir licenciatura com especialização em educa- e ter atingido o nível de bacharelato
ção de infância e/ou na área de atendimento
as crianças deficientes físico- mentais ou em Professor «C»
educação de adultos;
c) Ser professor «B» com boa informação de serviço Conteúdo de trabalho
e ter atingido o nível de licenciatura. 1. Lecciona o 1.o e o 2.o graus do subsistema de educa-
ção geral e subsistema de educação de adultos, educa
Professor «B» crianças nos jardins infantis, desenvolve actividades edu-
cativas com crianças deficientes físico-mentais, trabalha nas
Conteúdo de trabalho: instituições de formação técnico -profissional de nível pri-
1. Lecciona o 1.o e o 2 ° graus do ensino primário nas mário, secundário e médio e nas escolas de ensino secun-
instituições do subsistema de educação geral e do subsis- dário;
tema de educação de adultos, educa crianças nos jardins 2. Utiliza como base do seu trabalho os programas apro-
infantis, desenvolve actividades educativas com crianças vados para as áreas de ensino acima mencionadas;
deficientes físico-mentais e trabalha nas instituições de for- 3. Orienta a sua actividade tendo em conta as parti-
mação técnico-profissional do nível primário, secundário cularidades do desenvolvimento de cada aluno;
e médio, nas escolas do ensino secundário e/ou Pré - 4. Participa na criação de condições favoráveis à reali-
Universitário; zação psico - emocional e social da criança;
2. Utiliza como base no seu trabalho os programas 5. Dá aulas de matérias teóricas de uma ou várias dis-
aprovados para áreas de ensino acima mencionados. ciplinas de formação geral e básica e de formação básica
3. Consolida, amplia e aprofunda os conhecimentos específica e de especialidade, em regra, do ramo e especia-
adquiridos pelos alunos nos níveis anteriores; lidade de sua própria formação;
4. Participa na criação de condições favoráveis à reali- 6. Desenvolve no aluno a capacidade de observar, comu-
zação psico - emocional e social da criança; nicar e calcular;
5. Utiliza, quando se justifique, instituições apropriadas 7. Desenvolve actividades conducentes à aquisição de
para tratamento terapêutico e especializado, sempre que hábitos de trabalho individual e colectivo tendo em conta
possível inseridas na comunidade para a recuperação inte- o desenvolvimento de valores morais e sociais de perso-
gral da criança e aquisição dos valores sociais e culturais; nalidade em particular a disciplina, o sentido da colectivi-
6. Orienta o aluno para uma profissão que corresponde dade, organização e força de vontade;
às suas aptidões e às necessidades determinadas pelo de- 8. Actua de forma a prevenir os acidentes e ministra os
senvolvimento sócio- económico do país; primeiros socorros às crianças quando necessário;
9. Realiza trabalho conjunto com a família durante as 4. Pode orientar os núcleos pedagógicos de base e cen-
domiciliárias orientando os pais nos cuidados que em casa tros de escuta de alfabetização educadores;
devem ter com as crianças; 5. Dá aulas de matérias teóricas de uma ou várias dis-
10. Utiliza, quando se justifique, instituições apropriadas ciplinas de formação geral e básica e de formação básica
para tratamento terapêutico e especializado, sempre que específica e de especialidade, em regra, do ramo e especia-
possível, inseridas na comunidade para a recuperação inte- lidade de sua própria formação;
gral da criança e aquisição dos valores sociais e culturais; 6. Desenvolve no aluno a capacidade de observar, comu-
11. Assegura a formação integral técnico-profissional dos nicar e calcular;
jovens em idade escolar e dos trabalhadores desenvolvendo 7. Desenvolve no aluno as capacidades motoras básicas
os conhecimentos, capacidades, hábitos, habilidades e con- indispensáveis a um harmonioso desenvolvimento psíquico,
vicções inerentes ao exercido da profissão; assegurando a formação de hábitos de higiene e postura,
12. Desenvolvem nos jovens e trabalhadores atitudes e despertando a iniciativa, dinamismo, rapidez de acção,
comportamentais necessárias ao exercício da profissão, a coordenação de movimento, o ritmo e a expressão cor-
conhecimento das normas de higiene e segurança no tra- poral;
balho, o brio profissional e uma atitude crítica e respon- 8. Desenvolve actividades conducentes à aquisição de
sável perante o trabalho que realizam; hábitos de trabalho individual e colectivo tendo em conta
13. Apoia e orienta os professores das categorias infe- o desenvolvimento de valores morais e sociais da perso-
riores no desenvolvimento das suas actividades, particular- nalidade em particular a disciplina, colectivismo organiza-
mente no que respeita a preparação e realização das aulas ção e força de vontade;
e trabalhos práticos; , 9. Promove e executa a pesquisa sobre elementos natu-
14. Desenvolve no aluno o pensamento e a capacidade rais locais para a confecção de brinquedos e material
de crítica, aplicação, análise e avaliação; didáctico em geral, assim como a recolha de histórias,
15. Capacita o aluno para valorizar a invenção, expressão cantos e provérbios do património cultural moçambicano
e criação cultural adquirindo e assumindo o conhecimento que seja útil incorporar nas actividades educativas;
da função da cultura na vida social e individual e a for- 10. Actua de forma a prevenir os acidentes e ministra
mação do sentido estético, o amor pela beleza e pela arte; os primeiros socorros as crianças quando necessário;
16. Consolida, amplia e aprofunda no aluno os conhe- 11. Realiza trabalho conjunto com a família durante as
cimentos nas ciências matemáticas, naturais e sociais, e nas visitas domiciliárias orientando os pais nos cuidados que
áreas político-ideológico, estético-cultural e de educação em casa devem ter com as crianças;
física, atingindo o domínio da generalização e conclusão 12. Promove, apoia ou anima grupos de teatro, cinema;
que permitam conhecer profundamente as leis que regem organiza exposições sobre diversos temas;
a natureza e a sociedade; 13. Colabora na organização e orientação de reuniões
17. Desenvolve no aluno os conhecimentos, capacidades, sobre temas de interesse para a população, coordenando
hábitos e convicções que lhe permitam ingressar nos cursos com outras instituições na solução de problemas espe-
de nível superior incluindo a formação de professores cíficos na comunidade (saúde, higiene, educação materno-
educá-los no respeito pela propriedade social, no gosto infantil, bibliotecas, agricultura, planeamento físico, etc.)
pelo estudo e pelo trabalho e nos preceitos de uma conduta e pode apoiar na elaboração de sínteses, actas e relatórios;
cívica correcta. 14. Assegura a formação integral técnico-profissional dos
jovens em idade escolar e dos trabalhadores, desenvolvendo
Requisitos de qualificação: os conhecimentos, capacidades, hábitos, habilidades e con-
a) Possuir o nível médio do subsistema de formação vicções inerentes ao exercício da profissão;
de professores (para EP1 e EP2); 15. Desenvolve nos jovens e trabalhadores atitudes com-
b) Possuir o nível médio do subsistema de formação portamentais necessárias ao exercício da profissão, o conhe-
de professores, com especialização, educação de cimento da normas de higiene e segurança no trabalho,
infância e / o u na área de atendimento às crian- brio profissional e uma atitude crítica e responsável pe-
ças deficientes fisico-mentais ou em educação rante o trabalho que realiza;
de adultos; 16. Cria no aluno sensibilidade e habilidades para a sua
c) Ser professor «D» com boa informação de ser- futura inserção na Vida laboral;
viço que tenha completado o nível médio do 17. Apoia e orienta os professores da categoria «E» no
SNE; desenvolvimento das suas actividades, particularmente no
d) Possuir o curso médio técnico-pedagógico ou o que respeita a preparação e realização das aulas e trabalhos
curso médio pedagógico; práticos.
e) Possuir curso médio técnico-profissional e aprova-
ção em concurso documental ou prova práticas. Requisitos de qualificação:
a) Possuir como habilitações escolares mínimas o nível
Professor «D» básico do subsistema de formação de professo-
res;
Conteúdo de t r a b a l h o : b) Ser professor «E» com boa informação de serviço
1. Lecciona o 1.o e 2.° graus do ensino primário nas e ter completado o nível básico do SNE;
instituições do subsistema de educação geral e do subsis- c) Possuir o curso das antigas escolas de habilitação
tema de educação de adultos, educa crianças nos jardins de professores de Posto Escolar;
infantis, desenvolve actividades educativas com crianças d) Possuir curso básico técnico-profissional ou equi-
deficientes físico-mentais e trabalha nas instituições de for- valente, cinco anos de experiência na profissão
mação técnico-profissional do nível primário e secundário; e aprovação em concurso documental ou de
2. Utiliza como base do seu trabalho os programas apro- provas práticas;
vados para as áreas de ensino acima mencionadas; e) Possuir como habilitações escolares mínimas o ní-
3. Orienta a sua actividade docente tendo em conta as vel básico do subsistema de formação de pro-
particularidades do desenvolvimento de cada aluno; fessores, com especialização em educação de
infância e/ou na área de atendimento as crian- b) Possuir o curso elementar técnico-profissional e
ças deficientes físico-mentais ou em educação aprovação em concurso documental ou de
de adultos. provas práticas.
Professor «E» Carreira de Instrutor
Conteúdo de t r a b a l h o : Instrutor «A»
1. Lecciona o 1.° grau do ensino primário nas institui- Conteúdo de trabalho:
ções do subsistema do ensino geral e do subsistema de
educação de adultos, educa crianças nos jardins infantis 1. Lecciona nas instituições de formação de professores
e trabalha nas instituições de formação técnico-profissional para o 1.° e 2.° graus do ensino primário e de alfabetiza-
do nível primário e secundário; dores e educadores de adultos para o mesmo nível;
2. Utiliza como base do seu trabalho os programas apro- 2. Utiliza como base do seu trabalho o perfil profissio-
vados para as áreas de ensino acima mencionadas; nal e o currículo de formação de professores do 1.° e 2.o
3. Orienta a sua actividade docente tendo em conta as graus do ensino primário, do 1.o grau de educação de adul-
particularidades do desenvolvimento de cada aluno; tos, aprovados;
4. Pode orientar os núcleos pedagógicos de base e cen- 3. Utiliza instrumentos e técnicas transferíveis à situa-
tros de escuta de alfabetização e educadores. ção profissional do futuro professor;
5. Dá aulas de matérias teóricas de uma ou várias dis-
ciplinas de formação geral e básica e de formação básica 4. Estuda e envestiga problemas relacionados com a sua
específica e de especialidade, em regra, do ramo e espe- actividade pedagógica e sugere soluções para o aperfeiçoa-
cialidade de sua própria formação; mento dos subsistemas de formação de professores e edu-
6. Desenvolve no aluno a capacidade de observar, comu- cação de adultos;
nicar e calcular; 5. Dedica - se ao estudo da Pedagogia, Psicologia e Di-
7. Desenvolve no aluno as capacidades motoras básicas dáctica e das matérias científicas ligadas à sua especiali-
indispensáveis a um harmonioso desenvolvimento psíquico dade;
e físico, assegurando a formação de hábitos de higiene e 6. Acompanha e orienta os futuros professores nas prá-
postura, e despertando a iniciativa, dinamismo, rapidez ticas pedagógicas e no estágio;
de acção, a coordenação de movimento, o ritmo e a expres- 7. Apoia e orienta os instrutores das categorias inferior
são corporal; res no desenvolvimento das suas actividades, particular-
8. Desenvolve actividades conducentes à aquisição de mente no que respeita à preparação e realização das aulas
hábitos de trabalho individual e colectivo tendo em conta e trabalhos práticos;
o desenvolvimento de valores morais e sociais da perso- 8. Orienta as futuros professores na realização do tra-
nalidade em particular a disciplina, colectivismo, organiza- balho final do curso.
ção e força de vontade;
9. Promove e executa a pesquisa sobre elementos na-
Requisitos de qualificação
turais locais para a confecção de brinquedos e material
didáctico em geral, assim como recolha de histórias, can- a) Possuir licenciatura em ensino, cinco anos de ex-
tos e provérbios do património cultural moçambicano que periência docente, boa informação de serviço e
seja útil incorparar nas actividades educativas; aprovação em concurso documental ou de pro-
10. Actua de forma a prevenir os acidentes e ministra vas práticas;
os primeiros socorros às crianças quando necessário; b) Possuir licenciatura em pedagogia e/ou psicolo-
11.Realiza trabalho conjunto com família durante as gia, cinco anos de experiência profissional, boa
visitas domiciliárias orientando os pais nos cuidados que informação de serviço e aprovação em con-
em casa devem ter com as crianças; curso de provas práticas.
12. Promove, apoia ou anima grupos de teatro, cinema,
organiza exposições sobre diversos temas; Instrutor «A»
13. Colabora na organização e orientação de reuniões
sobre temas de interesse para a população, coordenando Conteúdo de trabalho:
com outras instituições na solução de problemas especí- 1. Lecciona nas instituições de formação de professoreis
ficos da comunidade (saúde, higiene, educação materno- para o 1.° e 2.° graus do ensino primário e de alfabeti-
infantil, bibliotecas, agricultura, planeamento físico, etc.) za dores e educadores de adultos para o mesmo nível;
e pode apoiar na elaboração de sínteses, actas e relatórios; 2. Utiliza como base do seu trabalho perfil profissional
14. Assegura a formação integral técnico - profissional e o currículo de formação de professores do 1.o e 2.° graus
dos jovens em idade escolar e dos trabalhadores, desen- do ensino primário, do 1.° grau de educação de adultos,
volvendo os conhecimentos, capacidades, hábitos, habili- aprovados;
dades e convicções inerentes ao exercício da profissão; 3. Utiliza instrumentos e técnicas transferíveis à situação
15. Desenvolve nos jovens e trabalhadores atitudes com- profissional do futuro professor;
portamentais necessárias ao exercício da profissão, o conhe-
cimento das normas de higiene e segurança no trabalho, 4. Estuda e investiga problemas relacionados com a sua
o brio profissional e uma atitude crítica e responsável actividade pedagógica e sugere soluções para o aperfeiçoa-
perante o trabalho que realizam; mento do subsistemas de formação de professores e de
educadores de adultos;
Requisitos de qualificação: 5. Dedica - se ao estudo da pedagogia, psicologia e di-
a) Possuir como habilitações mínimas o 2.° grau do dáctica e das matérias científicas ligadas à sua especiali-
ensino primário e um ano de formação como dade;
professor do 1.o grau do ensino primário e/ou 6. Acompanha e orienta os futuros professores nas prá-
como educador; ticas pedagógicas e no estágio;
7. Apoia e orienta os instrutores das categorias inferio- 3. Utiliza instrumentos e técnicas transferíveis à situação
res no desenvolvimento das actividades, particularmente profissional do futuro professor, alfabetizador e educador
no que respeita à preparação e realização das aulas e tra- de adultos;
balhos práticos; 4. Promove as metodologias emanadas para o desen-
8. Orienta os futuros professores na realização do tra- volvimento do sistema nacional de educação;
balho final do curso. 5. Acompanha e orienta os futuros professores nas prá-
ticas pedagógicas e no estágio;
Requisitos de qualificação:
6. Organiza e orienta cursos de formação a nível dos
a) Possuir bacharelato em ensino, cinco anos de ex- centros provinciais de formação de quadros de AEA - Al-
periência docente, boa informação de serviço e fabetização e Educação de Adultos; organiza orienta se-
aprovação em concurso documental ou de pro- minários pedagógicos de nível distrital.
vas práticas. 7. Apoia e orienta os instrutores da categoria «E» no
desenvolvimento das suas actividades, particularmente no
Instrutor «C»
que respeita à preparação e realização das aulas e trabalho
Conteúdo de t r a b a l h o : práticos;
1. Lecciona nas instituições de formação de profes- 8. Orienta os futuros professores na realização do tra-
sores para o 1.° grau do ensino primário e de alfabetiza- balho final do curso.
dores e educadores de adultos para o 1.° grau do mesmo
nível. Requisitos de qualificação:
2. Utiliza como base para o seu trabalho os programas a) Possuir o curso de formação de instrutores do
aprovados para as áreas de ensino acima mencionadas. Centro de Formação de Quadros de Educação;
3. Utiliza instrumentos e técnicas transferíveis à situação b) Possuir o curso de nível básico do subsistema de
profissional do futuro professor, alfabetizador e educador formação de professores, o mínimo de cinco
de adultos; anos de docência, boa informação de serviço e
4. Promove as metodologias emanadas para o desen- aprovação em concurso documental ou de pro-
volvimento do sistema nacional de educação; vas práticas;
5. Acompanha e orienta os futuros professores nas prá- c) Ser educador de adultos «D», com cinco anos de
ticas pedagógicas e no estágio; experiência, boa informação de serviço e apro-
6. Organiza e orienta cursos de formação a nível dos vação em concurso documental ou de provas
centros provinciais de formação de quadros de AEA - Al- práticas;
fabetização e Educação de Adultos, organiza e orienta se-
minários pedagógicas de nível distrital. d) Estar já integrado como educador de adultos «D»,
7. Orienta os futuros professores na realização do tra- exercendo a actividade de instrutor de educa-
balho final do curso; ção de adultos, com boa informação de serviço
8. Participa na investigação de problemas relacionados e aprovação em concurso documental ou de
com a sua actividade pedagógica e sugere soluções para o provas práticas.
aperfeiçoamento do subsistente de formação de professores
Instrutor «E»
alfabetizadores e educadores de adultos;
9. Apoia e orienta os instrutores das categorias inferio- 1. Lecciona nas instituições de formação de alfabeti-
res no desenvolvimento das suas actividades, particular- zadores e educadores de adultos para o 1.° grau do ensino
mente no que respeita à preparação e realização das aulas primário de adutos:
e trabalhos práticos. 2. Organiza e orienta cursos de formação a nível dos
centros provinciais de formação de quadros de AEA. Or-
Requisitos de qualificação:
ganiza e orienta seminários pedagógicos de nível distrital;
a) Possuir o nível médio do subsistema de formação 3. Utiliza como base do seu trabalho o perfil profissio-
de professores e cinco anos de experiência de en- nal e currículo de formação de alfabetizadores e educa-
sino e aprovação em concurso documental ou dores de adultos do 1.° grau do ensino primário para adul-
de provas práticas; tos, aprovados;
b) Ser educador de adultos «C», com cinco anos 4. Utiliza instrumentos e técnicas transferíveis à situação
de experiência em actividades de educação de profissional do futuro alfabetizador e educador de adultos;
adultos e aprovação em concurso documental 5. Promove a aplicação das metodologias emanadas para
ou de provas práticas; o desenvolvimento do sistema nacional de educação.
c) Ser instrutor «D», com boa informação de serviço
e ter completado o nível médio do Sistema Na- Requisitos de q u a l i f i c a ç ã o :
cional de Educação;
d) Estar integrado como educador de adultos «C», exercendo a actividade há mais de cinco anos,
mas exercendo a actividade de instrutor de edu- e aprovação em concurso documental ou de pro-
cação de adultos e ser aprovado em concurso vas práticas.
documental ou de provas práticas.
Director da Escola
Instrutor «D»
Conteúdo de t r a b a l h o : Conteúdo de t r a b a l h o :
1. Lecciona nas instituições de formação de professores 1. Executa, dirige e controla a aplicação de todos os as-
para o 1 ° grau do ensino primário e de alfabetizadores pectos de trabalho da escola, da política do Governo, das
e educadores de adultos para o mesmo nível; leis, despachos, decisões e orientações das estruturas supe-
2. Utiliza como base para o seu trabalho os programas riores do Ministério da Educação, dos órgãos locais do
aprovados para as áreas de ensino acima mencionadas; poder do estado do território em que se implanta a escola;
2. Assegura a direcção científica, técnica, pedagógica política do Governo, das leis, despachos, deci-
em particular no cumprimento dos planos de estudo e sões e orientações das estruturas superiores do
programas de ensino aprovados oficialmente pelo Minis- MINED, dos órgãos locais do poder do estado
tério da Educação e realiza os autos administrativos que do território em que se implanta a instituição;
forem atribuídos por lei e os que, por delegação de po- b) Assegura a direcção científica, técnica, pedagógica
deres, que lhe forem definidos; em particular no cumprimento dos planos de
3. Dirige o processo de elaboração, execução e controlo
estudo e programas de ensino aprovados oficial-
dos planos de trabalho e garante uma gestão racional dos
mente pelo Ministério da Educação e realiza os
recursos materiais e financeiros aplicando uma política
de austeridade no funcionamento da escola; actos administrativos que lhe forem definidos;
4. Aplica e faz aplicar as normas e princípios metodoló- c) Dirige o processo de elaboração, execução e con-
gicos da gestão da força de trabalho e da política de qua- trolo dos planos de trabalho e garante uma ges-
dros; tão racional dos recursos materiais e financeiros
5. Apresenta as estruturas superiores, nos prazos defini- aplicando uma política de austeridade no fun-
dos todos os dados necessários para informação nomeada- cionamento da instituição;
mente: planos, dados estatísticos, relatórios e demais infor- d) Aplica e faz aplicar as normas e princípios me-
mações; todológicos da gestão da força de trabalho e da
6. Dá aulas. política de quadros e os princípios de boa edu-
cação e conduta social para que os futuros pro-
Requisitos de qualificação: fessores usem no seu dia- dia;
São requisitos gerais para o director os seguintes: e) Dá aulas;
f) Apresenta às estruturas superiores, nos prazos de--
finidos todos os dados necessários para informa-
a) Direcção;
b) Planificação; ção nomeadamente: planos, dados estatísticos,
c) Controlo. relatórios e demais informações.

Requisitos de qualificação: -
fira confiança junto aos demais professores;
-
a) Direcção;
Director -Adjunto
b) Planificação;
Conteúdo de t r b a l h o : c) Controlo.
1. Os conteúdos de trabalho do director- adjunto de Es-
cola são definidos na regulamentação específica da escola. confira confiança junto aos demais professores.
2. Os requisitos do director- adjunto de Escola são os
mesmos definidos para o director de Escola.
1. Director do Centro de Formação de Professores Pri-
II. Requisitos técnico-profissionais: mários:
1. Director da escola primária do 1.° grau:
de professores e pelo menos cinco anos de ex-
-
periência docente.
de experiência docente.
2. Director do Instituto Medio Pedagógico:
2. Director da escola primária do 2.° grau:
a) Ser professor «C», com pelo menos cinco anos de
docente; pelo menos cinco anos de experiência docente
b) Possuir o nível médio do subsistema de formação
Director de Instituição de Formação de Alfabetizadores
de professores e pelo menos cinco anos de ex- e Educadores de Adultos
periência docente.
Conteúdo de trabalho:
3. Director da escola secundária:
1. Executa, dirige e controla a aplicação dos planos e
a) Possuir o nível médio do subsistema de formação programas de actividades estabelecidos pelas estruturas
de professores ou equivalente caso a escola in- superiores;
tegre apenas o ensino secundário, com pelo me-
2. Assegura a direcção científica, técnica, pedagógica em
nos três anos de experiência docente;
b) Possuir a formação superior (bacharelato ou licen- particular no cumprimento dos planos de estudos e pro-
ciatura) caso a escola seja de nível médio do gramas de ensino aprovados oficialmente pelo Ministério da
SNE, com pelo menos três anos de experiência Educação, com vista a garantir uma reciclagem e aperfei-
docente. çoamento integral dos instrutores distritais, alfabetizadores
e educadores voluntários;
4. Director da instituição de formação de professores: 3. Assegura o cumprimento do regulamento do centro e
demais disposições e determinações superiores e realiza
Conteúdo de trabalho: todos os actos administrativos que lhe forem atribuídos por
a) Executa, dirige e controla a aplicação de todos lei e os que, por delegação de poderes, lhe forem confia-
os aspectos de trabalho da instituição escolar, da dos;
4. Garante a realização de visitas de apoio pedagó- meadamente: planos, dados estatísticos, orçamentos anuais
gico aos centros e unidades de educação de adultos promo- do centro, relatório e demais informações.
vendo a recolha de experiências avançadas para o enri- 8. Dirige e orienta as acções educativas de carácter não
quecimento e o desenvolvimento da base material do es- formal;
tudo;
5. Aplica e faz aplicar as normas e princípios metodo- 9. Dá aulas.
lógicos da gestão da força de trabalho e da política de
quadros; Requisitos de qualificação:
6. Submete à apreciação superior propostas de altera-
ção e/ou melhoramento dos planos e programas de ensino 1. Possuir capacidade de direcção, planificação e con-
e de outras actividades do centro; trolo;
7. Apresenta às estruturas superiores, nos prazos de- 2. Ser instrutor «D», ou «C», com pelo menos cinco
finidos, todos os dados necessários para informação, no- anos de experiência em educação de adultos.

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