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Sessão três

Tarefa 2 – 2ª parte

Olá Vítor!

Escolhemos a tarefa dois e por isso, “dissecámos” os textos, “esventramos” o Modelo e encontrámos muito em
comum – palavras-chave: evidências; trabalho colaborativo; construção de conhecimento; pesquisa; processamento
da informação; atitude proactiva; gestão sustentada dos recursos de informação …

Concordo inteiramente quando dizes que o Modelo de auto-avaliação é um instrumento que permite operacionalizar
a necessidade de recolha de informação”. De facto, nós (portugueses) ainda estamos a dar os primeiros passos na
avaliação e a encará-la com um carácter formativo….Tal como eu, referes que as ideias-chave que presidiram ao
Modelo apontam nesse sentido – Para cada domínio/subdomínio existe um conjunto de indicadores que, ao
permitirem recolher elementos quantificados - evidências identificam os factores críticos de sucesso. Estes, por sua
vez, possibilitarão avaliar o nível de utilidade da BE e definir práticas que visem melhorar o seu desempenho nos
domínios considerados mais fracos e manter/reforçar os que foram considerados mais fortes. No entanto, a questão
coloca-se ao nível dos constrangimentos - ambos encontrámos vários obstáculos que podem dificultar a
implementação do Modelo. Contudo, salientaste dois que, neste âmbito, me pareceram bastante pertinentes:

1º Questionaste se o facto de se estar a entrecruzar prioridades quando se inicia um novo ciclo avaliativo em
simultâneo com o decurso de estratégias de remediação, referentes ao domínio anterior, não poderá ser um
factor de impedimento/dificuldade. Quanto a mim a resposta parece-me evidente – sim. De facto, revela-se
bastante complicado gerir não só os pontos fracos/fortes, referentes a esses dois domínios, mas também os outros
dois domínios, que também deverão ser tidos em conta! Torna-se importante, por isso, que o Projecto Educativo
da Escola contemple o trabalho colaborativo como uma linha de acção.

2º Apontaste também a questão da flexibilidade dizendo que um Modelo que recorra à mesma fórmula para tudo
e para todos, sem levar em consideração a especificidade de cada escola e de cada BE estará, certamente,
destinado a falhar os seus objectivos. É evidente que cada escola tem a sua especificidade, mas eu também tenho
o mesmo receio o Modelo acabou de ser reformulado e a distinção diz apenas respeito a ciclos de escolaridade…

Esta é uma questão que deixo em aberto…

Depois de identificares os constrangimentos e de apontares algumas linhas de acção concluíste com a frase de
Eisenberg “é tudo uma questão de atitude”, eu diria mais – é tudo uma questão de atitude proactiva por parte dos
responsáveis pela educação neste país.

Até à próxima,

votos de bom trabalho!

Lucília Mendonça

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