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Plano de Avaliação Domínio Leitura e Literacia - Esod
Plano de Avaliação Domínio Leitura e Literacia - Esod
Neste entendimento, apresentamos o Plano de Avaliação para o domínio Leitura e Literacia assente nos
seguintes problemas/Diagnóstico:
Reduzida taxa de leitura dos membros da comunidade. Dificuldade na leitura / compreensão e nas comunicações oral e escrita. Pouca
variedade lexical.
A BE, em parceria com o Departamento de Línguas, tem tentado contribuir para a melhoria da compreensão de textos e da comunicação
oral/escrita por parte dos alunos, bem como incrementar a leitura junto da comunidade educativa.
Estando a leitura e a literacia na base de todas as competências que se pretende que os alunos desenvolvam e atendendo à relevância
das muitas leituras no quotidiano das nossas vidas - presentes nas mudanças constantes e céleres no acesso à informação - quer seja de
utilidade prática, quer concorra para a intervenção cívica, quer seja apresentada em textos poéticos para deleite e prazer, consideramos
prioritário intervir nesta área. Para esse fim temos vindo a desenvolver projectos que visam a formação do leitor e a promoção da
leitura. Destacamos o projecto “Leituras & Leituras”, em desenvolvimento, de que destacamos os ateliês em funcionamento, a Feira do
Livro e o Concurso de Poesia que este ano incluirá, também, a Prosa.
No final do ano lectivo anterior fez-se a seguinte Reflexão final - houve um aumento na taxa de leitura, quer pelo funcionamento dos
ateliês de Expressões e Ler Sem Medo, com o contributo do ateliê de Expressividades para a consecução dos anteriormente
mencionados, quer pela rotação das obras do PNL pelas turmas de 7º, 8º e 9º anos, quer também pela actividade da Maleta da Leitura.
As turmas em que houve recurso às bibliotecas pessoais também registaram níveis de leitura apreciáveis, pelo testemunho dos
professores de 11º e 12º anos, verificando-se apresentações orais de obras lidas. Acrescenta-se, igualmente, o empréstimo domiciliário.
As actividades desenvolvidas pela BE e por todos os que colaborativamente trabalharam em parceria igualmente convergiram para que
estas metas fossem conseguidas.
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Tipo de avaliação de medida a empreender:
B1. Evidências
Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola.
(Centrado no processo: actividades e serviços)
Evidências
B3.
Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos
alunos, no âmbito da leitura e da literacia. (Centrado nos impactos)
Metodologia de Operacionalização
Para cada factor crítico de sucesso, a BE deverá recorrer a vários tipos de instrumentos de recolha de evidências para
verificar, em que nível, o indicador correspondente foi atingido.
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Dados quantitativos relativos ao funcionamento da BE
Taxa de utilização dos equipamentos, da BE, de leitura em presença;
Frequência com que são realizadas actividades com recurso à BE (de promoção da leitura, etc.);
Quantidade de livros e outros materiais adquiridos anualmente;
Orçamento anual afecto à BE;
Análise de documentação
Documentos que regulam a actividade da escola (PEE, RI, etc.);
Documentos relativos à actividade da BE: Plano de Acção, PAA, relatórios de actividades; regulamentos e políticas da BE;
Actas e registos de reuniões na escola (com direcção da escola, departamentos e outras estruturas);
Actas e registos de reuniões com elementos exteriores (biblioteca municipal, redes de escolas, associação de pais, etc.);
Documentos e recursos de apoio produzidos pela BE: por exemplo, guiões no âmbito do funcionamento da BE, guias de leitura, guias
informativos;
Documentos e materiais para actividades de ensino realizadas pela BE;
Documentos e materiais para cursos de formação realizados ou apoiados pela BE;
Registos de actividades/projectos no âmbito do apoio ao currículo;
Planos de trabalho e planificações conjuntas envolvendo a BE e os docentes (áreas curriculares e não curriculares);
Recursos Web 2 utilizados pela BE no âmbito de actividades (por exemplo, fóruns de leitura, blogue);
Documentos relacionados com estratégias de comunicação, divulgação e marketing;
Registos fotográficos ou vídeo de projectos e actividades;
Relatório de auto-avaliação
A análise dos dados recolhidos dará origem ao relatório de auto-avaliação. Nele são identificados os pontos fortes e os aspectos que
necessitam de melhoria.
As áreas que precisam de melhorar merecem de todos os envolvidos uma leitura atenta, que perspective os factores envolvidos,
devendo conduzir à elaboração de um plano de acção que possa, efectivamente, ser implementado e desenvolvido.
O modelo de auto-avaliação inclui um modelo para o relatório final:
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Modelo de Relatório de auto-avaliação
Secção A – elementos relativos ao domínio avaliado.
Secção B – elementos relativos ao trabalho desenvolvido nos restantes domínios.
Secção C – síntese referente à avaliação nos quatro domínios.
Comunicação da Informação
A comunicação dirige-se à direcção e ao conselho pedagógico. Os resultados da auto-avaliação da BE integram a
auto-avaliação da Escola.
O ciclo de quatro anos permite a realização da auto-avaliação aos quatro domínios. No final desse ciclo, a escola possui
informação sobre a sua BE que deve ser integrada na avaliação interna da Escola.
Intervenientes
pb, com apoio da equipa: implementação do processo; recolha das evidências; análise, tratamento e interpretação dos
dados; elaboração do relatório e divulgação do mesmo; elaboração de um plano de melhoria.
Direcção: acompanhamento do processo.
Professores e alunos - participação activa através das respostas a questionários, colaboradores na recolha de evidências.
Conselho Pedagógico: divulgação e reflexão, aprovação do domínio a avaliar/ relatório final e plano de acção a
implementar.
Encarregados de Educação: questionários sobre a leitura e utilização da Biblioteca pelos seus educandos.
Coordenadora Interconcelhia - “Critical friend”
Calendarização
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É necessário que se congreguem esforços, em trabalho colaborativo e cooperativo da Escola, onde
todos assumam a sua responsabilidade e todos se unam em torno da busca de soluções partilhadas e
reflectidas para os problemas identificados.
Decorrente da experimentação do Modelo de Auto-Avaliação das BEs no ano transacto, apresentamos
algumas acções já em desenvolvimento:
Convite às famílias - nos 7º, 8º e 10º anos, mensalmente, para incrementar a leitura por prazer, em família, leitura
de um conto (3 contos por período, votada a ordem de preferência na recepção) e preenchimento de ficha de
opinião no moodle (na aula, para quem não tenha Internet, com a ajuda do professor)
Comemoração do Mês Internacional das BEs
Visitas Guiadas à BE pelas turmas dos 7º e 10 anos
Ateliês em funcionamento
PNL em desenvolvimento
Maleta da Leitura
Participação no blogue da BE
Limitações/constrangimentos
- Sobrecarga horária dos colegas da equipa, dificultada pela atribuição dos Ateliês em tempos não-lectivos
- Sobrecarga de horário dos professores
- Sobrecarga dos horários lectivos dos alunos
- Avaliação que, a ser implementada em toda a sua extensão, consome muitos recursos da equipa e da
escola e que espartilha o trabalho com utilizadores
- Escasso envolvimento dos EE
- Excessiva carga burocrática nas escolas
- Pelo acima indicado, falta de recursos humanos
BIBLIOGRAFIA
Gabinete da Rede das Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (2009)
Texto da Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)
Basic Guide to Program Evaluation. Disponível em
http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1585345