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Proposta de Aplicação

do Modelo de Auto-
Avaliação da Biblioteca
Escolar :
Domínio A e Subdomínios A.2.2
e A.2.5

27 de Dezembro de 2009
Agrupamento de Escolas de Sta Iria de Azóia – EB1/JI Alto da Eira e EB1/JI da
Bela Vista
A Formanda Ana Paula Reis Narciso Lino
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de 2
Operacionalização

NOTA INTRODUTÓRIA....................................................................................3

CARACTERIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR E DO SEU PÚBLICO.................5

ESCOLHA DO DOMÍNIO E SUBDOMÍNIOS – PRESSUPOSTOS TEORICOS.........6

A AUTO-AVALIAÇÃO E OS SEUS PARTICIPANTES...........................................9

....................................................................................................................9

O PLANO DE AVALIAÇÃO...............................................................................9

5.1. PROBLEMA /DIAGNÓSTICO.....................................................................9

5.2. IDENTIFICAÇÃO DO OBJECTO DA AVALIAÇÃO......................................10

PLANEAMENTO E CALENDARIZAÇÃO DO PROCESSO...................................10

7. CONCLUSÃO............................................................................................13

Acção de Formação sobre Auto-Avaliação das


Bibliotecas Escolares
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de 3
Operacionalização

NOTA INTRODUTÓRIA

Pretende-se que este trabalho seja um pequeno estudo simulado, mas que
obedeça de certa forma, a um processo como se fosse real.

Assim, sendo e por que tenho a tarefa de coordenar duas bibliotecas do


1ºciclo, cuja realidade mal tive tempo de me adaptar e de saber o que estava
a ser feito, assim como de me informar acerca da colecção, para vir
frequentar esta acção de formação.

Daí apresentar algumas insuficiências ao nível da caracterização das BE e da


sua população escolar que fui detectando à medida que comecei a estruturar
o trabalho e me faltavam os dados que se encontram em vários documentos
que não pude consultar.

Contudo, e pelas leituras que fiz vou escolher apenas uma das BE, dado se
tratar de uma proposta de estudo em profundidade e para melhor delimitar o
meu objecto de estudo.

Destes dois meses e meio de contacto com as escolas, o que pude constatar
é que na EB1/JI do Alto da Eira a BE é solicitada a participar no conjunto nas
actividades, para além das que esta promove. Na EB1/JI da Bela Vista, e
porque o quadro de professores é recente e menos coeso a BE é solicitada
em termos pontuais para colaborar nas actividades dos docentes, embora,
eles participem nas que são propostas pela BE.

No que respeita aos alunos, em ambas as escolas a BE é um espaço de


atracção dos alunos que a gostariam de frequentar diariamente, se existisse
uma equipa efectiva nas duas BE, o que no presente não acontece, pois sou
uma pessoa que tem que se dividir pelas duas BE e responder a todo um
conjunto de tarefas que me impedem de desempenhar de forma adequada
as funções para que fui colocada.

Daí que este trabalho seja muito mais hipotético do que concreto e em que
nem tempo tive para recolher de forma consistente as primeiras evidências
do mesmo.

A BE que vou centrar o meu estudo será a da escola EB1/JI da Bela Vista por
apresentar algumas lacunas na articulação entre professores e também entre
estes e a BE.

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CARACTERIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR E DO SEU


PÚBLICO

O Agrupamento de Escolas de Sta Iria integra a escola sede de 2º e 3º ciclos,


cinco escolas do 1º ciclo e cinco Jardins de Infância num universo total de
1618 alunos – Ensino Pré-escolar (190); 1ºciclo (688); 2º e 3º ciclo (740);
130 professores – 10 Educadoras de Infância; 37 professores do 1º ciclo; 38
professores do 2ºciclo; 52 professores do 3ºciclo; 7 técnicos do Ensino
Especial e 66 funcionários, incluindo serviços administrativos e assistentes
operacionais.

Em termos de características socioeconómicas, o agrupamento apresenta


uma população cujos encarregados de educação são maioritariamente
empregados no sector secundário e sobretudo, no terciário, cujo grau de
instrução varia maioritariamente entre o 9ºano e o 12º, mas, também
licenciados. Em termos de empregabilidade, começa a sentir-se os efeitos da
crise com um crescendo dos pedidos de Apoio da Acção Social Escolar.

Ao nível da taxa de sucesso escolar este é positivo, registando-se uma baixa


taxa de retenção escolar. E, ao nível do primeiro ciclo ela é praticamente
nula.

Contudo, regista-se cada vez mais a elaboração de um maior número de


planos de recuperação de alunos, assim como a média dos níveis atribuídos
se fica pelo nível 3. O que demonstra que um conjunto de competências
essenciais ficam por serem suficientemente desenvolvidas ou mesmo
adquiridas.

Para este universo existe uma Biblioteca Escolar na Escola sede do


Agrupamento direccionada prioritariamente para o público do 2º e 3ºciclos e
duas BE em duas escolas EB1/JI (Alto da Eira e Bela Vista) directamente
direccionadas para estes públicos mais jovens. ( as quais me compete a sua
coordenação).

No que concerne ao seu espólio bibliográfico as duas BE do 1ºciclo


apresentam um espólio semelhante quem em termos de material livro e não–
livro (cerca de 1500 exemplares), sendo o foco central das aquisições a
classe 8 literatura infanto-juvenil, e apresentam algumas debilidades nas
outras categorias, assim como ao nível dos recursos informáticos( 5
computadores na EB1/JI Alto da Eira e 3 na EB1/JI da Bela Vista) quer em
software , quer em hardware.

As actividades que têm sido desenvolvidas relacionam-se sobretudo com a


promoção da leitura através da requisição domiciliária semanal, da leitura
informal, da “Hora do Conto”, do Jornal da “Teca”( Jornal de Parede ), da
divulgação dos Blog das duas escolas, com a vinda de escritores às Escolas,

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colabora, ainda, com os professores quando estes lhe solicitam apoio à


realização de trabalhos dos alunos e no uso das TIC.

Deste modo, e em traços muito gerais, nas várias áreas de intervenção das
BE do 1º ciclo do meu agrupamento já procuram promover o
desenvolvimento de um trabalho promotor da articulação entre a BE e os
professores, mas falta avaliar o seu impacto nas aprendizagens dos alunos e
até que ponto este tem sido feito em profundidade.

No ano lectivo presente, a nossa planificação compreende a existência


também de uma maior articulação entre a BE da Escola Sede de
Agrupamento e as duas BE do 1ºCiclo

ESCOLHA DO DOMÍNIO E SUBDOMÍNIOS – PRESSUPOSTOS


TEORICOS

De forma a compreender melhor o papel na BE no contexto escolar e a aferir


o seu impacto nos resultados da aprendizagem dos alunos e a verificar de
que forma se está a contribuir para o desenvolvimento das competências da
literacia da informação na nossa população escolar é necessário que se
estabeleça um plano de avaliação a longo prazo com base nas evidências.

Este processo de auto-avaliação da BE irá centrar-se na BE da escola EB1/JI


da Bela Vista , porque:

a) é uma escola que revela um certo individualismo por parte de


alguns professores;

b) É composta por dois turnos diferentes com horários distintos;

c) A maior parte do corpo docente é novo;

d) Regista uma grande carência de espaços de trabalho,


nomeadamente para o Ensino Especial e para as actividades de
enriquecimento curricular…;

e) A BE é um espaço que os alunos gostam de frequentar;

f) Manifesta carências várias de funcionamento que devem ser


colmatadas.

g) (…);

A Auto-Avaliação da BE pretende clarificar amissão da Biblioteca Escolar


nesta escola, aferir procedimentos, detectar pontos fortes e pontos fracos e
contribuir para a melhoria da qualidade dos seus serviços.

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Será uma avaliação de carácter formativo e dinâmico e que tem como ponto
central o papel da BE como eixo dinamizador das aprendizagens, assim como
avaliar o seu impacto no processo ensino-aprendizagem dos alunos.

A Auto-Avaliação irá incidir sobre 4 Domínios:

A) Apoio ao Desenvolvimento Curricular

A.1. Articulação curricular da BE com as Estruturas de Coordenação


Educativa e Supervisão Pedagógica e os Docentes

A.2. Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

B) Leitura e Literacia

C) Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade

C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento


curricular;

C.2 Projectos e Parcerias;

D) Gestão da Biblioteca Escolar

D.1. Articulação da BE com a Escola /Agrupamento. Acesso e serviços


prestados pela BE:

D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços;

D.3. Gestão da colecção / da informação

Cada subdomínio é orientado por um conjunto de factores críticos de sucesso


que servem de base à recolha de evidências e são os elementos de
referência da própria avaliação e que apontam para um conjunto de acções
de melhoria.

O processo desencadeia-se ao longo de 4 anos, um para cada domínio .

No entanto, e porque nesta simulação iremos estudar dois indicadores – 1 de


processo e outro de impacto – o tempo para a sua realização será mais curto
– cerca de 5 meses atendendo a que certos prazos por vezes não são
cumpridos pelas pessoas envolvidas para a entrega sobretudo dos
questionários

Os Subdomínios a avaliar relacionam-se com o Domínio A – Apoio ao


Desenvolvimento Curricular - A.2 Promoção das Literacias da Informação e
Tecnológica e Digital, tendo como indicador de processo o A.2.2 – Promoção
do Ensino em contexto de competências de informação da
escola/agrupamento; e o indicador de impacto o A.2.5. – O Impacto da BE no
desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à formação da
cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.

A escolha destes indicadores resultam de duas ordens de razões:

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1- Porque se sente que ao nível do desenvolvimento das competências da


literacia da informação ainda é uma área que a BE não desenvolve um
trabalho aprofundado quer com os alunos, quer com os professores;

2- Como se trata de uma BE do 1º ciclo, pode ser um espaço preferencial


para que se promova o desenvolvimento de um conjunto de acções
concertadas em articulação com os professores e tendo por base o
estudo do currículo, ao nível das competências da literacia da
informação em diferentes suportes;

3- As actividades que a BE escolar promovem têm sempre na sua


essência a promoção da cidadania e a educação para os valores: é o
conto que se lê, a história que se escreve; a reportagem que se faz; o
livro que se escolhe; o jogo que se joga, o vídeo que se explora, os
desafios que se fazem … - mas, este trabalho em articulação com as
diferentes áreas curriculares tem impacto maior, para além de uma
integração de saberes, facilita a construção de do conhecimento e
desenvolve as competências sociais, relacionais afectivas e criativas
dos alunos tornando-os mais interventivos e autónomos e críticos em
relação ao mundo que os rodeia.

4- Avaliar o impacto dessas acções e reflectir sobre o grau de eficácia das


mesmas, pode conduzir a uma alteração de estratégias e de
metodologias de trabalho mais colaborativo numa escola em que se
sente que este é insuficiente, pelas razões anteriormente apontadas, e
que está de novo a tentar reorientar-se, pode que a BE desempenhe
aqui um papel fulcral.

Num diagnóstico sumário denota-se um deficiente trabalho com as estruturas


de coordenação educativa no que concerne à definição de um currículo de
competências transversais ao nível da literacia da informação; A BE não
desenvolveu, nem propôs um modelo de pesquisa de informação a ser usado
por toda a escola, no entanto, promove o desenvolvimento de determinadas
estratégias do uso das competências da informação no momento da
realização de trabalhos, colabora com os professores na selecção e
orientação de alguma informação sobre determinado conteúdo programático,
mas não de forma sistemática.

No que respeita ao segundo indicador escolhido, os alunos respeitam as


normas de funcionamento estabelecidas, e realizam actividades
diferenciadas, demonstram curiosidade, e criatividade, mas como estou no
ambiente há muito pouco tempo, não deu para perceber até que ponto o
sentido de responsabilidade e o sentido crítico se vão desenvolver. No
entanto, face às propostas de actividades desenvolvidas, neste curto espaço
de tempo, os alunos mostraram sentido de responsabilidade e espírito
colaborativo, pelo menos aqueles que se mobilizaram para as realizar o que
pode ser um bom indicador para que em articulação com os professores se
possam desenvolver actividades conducentes a melhor consciencializar o seu

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impacto na formação ética e cívica dos nossos alunos – porque todos os


nossos actos são actos de cidadania.

A AUTO-AVALIAÇÃO E OS SEUS PARTICIPANTES

Este processo requer o envolvimento da comunidade educativa,


nomeadamente a Direcção do Agrupamento, a coordenadora a Biblioteca
da Escola Sede, a coordenadora da BE da EB1/JI da Bela Vista, a
Coordenadora de Estabelecimento, os professores, os alunos e restantes
funcionários, porque todos são utilizadores da BE, assim como pais e
encarregados de educação.

A recolha de informação incidirá sobre uma amostra que contempla, 30%


dos professores; 10% dos alunos – 5 alunos do pré-escolar; 20 alunos do
1ºciclo – 5/6 por cada ano escolhidos aleatoriamente entre as duas turmas
de cada ano; 2 funcionários; 20 pais/encarregados de educação, de modo
a ter uma amostragem de todos os intervenientes do processo educativo
e que em paralelo são também os utilizadores da BE.

O PLANO DE AVALIAÇÃO

5.1. PROBLEMA /DIAGNÓSTICO

Tendo por base a informação recolhida anteriormente, detecta-se


que os alunos revelam um fraco domínio das competências
de informação e sua integração no currículo.

Em que medida a BE pode desenvolver acções para superar tais


lacunas no processo de construção do conhecimento dos alunos?

Como colmatar esta deficiência? Em que medida a BE e Os


Professores podem desenvolver um plano de acção/intervenção
conjunta? Sobre aspectos do currículo deve incidir essa
intervenção? O que é que já foi feito nesse sentido e que podem
ser aprofundado?

- Poderão ser estas algumas das questões a que no final da auto-


avaliação possamos responder de forma mais concreta.

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5.2. IDENTIFICAÇÃO DO OBJECTO DA AVALIAÇÃO

Tendo em atenção o problema que será alinha de orientação deste


estudo avaliativo considera-se que o objecto em que vamos centrar a nossa
atenção será:

- o grau de articulação existente entre a BE e os professores


ao nível das

competências da literacia da informação e a respectiva


integração no currículo.

Este será a partir de agora o nosso ponto de partida para avaliar o


papel desenvolvido pela BE de acordo com a análise dos indicadores A2.2 e
A.2.5 .

PLANEAMENTO E CALENDARIZAÇÃO DO PROCESSO

MÉTODOS
FASES DO PROCESSO DURAÇÃO OBSERVAÇÕES
A UTILIZAR

1. RECOLHA DE EVIDÊNCIAS RECOLHA DE 2 Estes documentos são de


INFORMAÇÃO EM origem diversa: actas de
Semanas Departamento; de Conselho
DOCUMENTOS
de Docentes; Projecto
Educativo; Plano Anual de
2. ELABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO/QUADRO –
Actividades; Planificações;
DIAGNÓSTICO SÍNTESE
Registos de Actividades
desenvolvidas na BE,
PRÉVIO COM BASE NAS documentos produzidos…
EVIDÊNCIAS

3. RECOLHA DE DADOS INQUÉRITO AOS 4 O questionário dirigido aos


DOCENTES; professores deve conter as
Semanas questões:
. APLICAÇÃO DOS
INSTRUMENTOS

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1;2;3;4;5;6;7;11;12;13;14;15;
16;18;

O questionário a aplicar aos


INQUÉRITO AOS alunos deve ser mais simples
e numa linguagem mais
ALUNOS;
apropriada ao 1º ciclo, no
entanto, deve respeitar o
conteúdo das questões nºs
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13

Num encontro com os Pais e


FOCUS GROUP AOS EE EE colocam-se duas questões
E ASSISTENTES de forma a captar o
OPERACIONAIS envolvimento e receptividade
dos alunos relativamente ao
apoio da BE na realização das
actividades escolares.
ENTREVISTA AO
COORD. DE O guião para esta entrevista
deve conter um conjunto de
ESTABELECIMENTO
questões acerca dos
benefícios de uma maior
articulação entre a BE e a
equipa pedagógica; identificar
os “handicaps” e os
constrangimentos; propostas
para mudar os
comportamentos e sugestões
para iniciar esse trabalho
colaborativo e ainda em que
OBSERVAÇÃO DE medida o coord. De Estab. Tem
ACTIVIDADES DE um papel fundamental para
APRENDIZAGEM despoletar o processo .

Podem utilizar-se as que são


sugeridas: O1 que está mais
OBSERVAÇÃO DE direccionada para o Indicador
TRABALHOS DOS A.2.5 e a O2 para o Indicador
A.2.2. ( Devemos observar 2
ALUNOS
actividades uma do 4º ano e
outra do 2ºano)

Pode utilizar-se a grelha O2,


mas temos que ter atenção o
nível de desenvolvimento
cognitivo destes alunos ( a
amostra deve centrar-se num
máximo de 12 trabalhos – 2 de
cada ano de escolaridade)

MÉTODOS DURAÇ
FASES DO PROCESSO OBSERVAÇÕES
A UTILIZAR ÃO

4. TRATAMENTO DOS DADOS RECURSO A 8 Necessidade de se


GRELHAS-SÍNTESE proceder ao registo dos
Semana dados em grelhas e
REGISTO s respectivo tratamento
informático

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INFORMÁTICO

5. ANÁLISE DOS DADOS E A partir de agora todos os


dados devem ser
DAS PRIMEIRAS CONCLUSÕES ANÁLISE analisados tendo como
COMPARATIVA
3 termo de comparação e
Semana confrontação os factores
críticos de sucesso e os
s descritores dos níveis de
desempenho. Deve-se
recorrer também aos
dados da análise
documental e estabelecer
as diferentes relações.

Poderão elaborar-se
quadros síntese com os
que se faz e o que de deve
passar a desenvolver – os
6. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO quais serão facilitadores
FINAL da realização do relatório
Final.
DOCUMENTO
ESCRITO Documento que contém
3 todos os dados relevantes
da avaliação realizada,
Semana
onde se encontram
s facilmente descritos os
pontos fortes, os pontos
fracos e respectivas
debilidades, assim como
7. ELABORAÇÃO DO PLANO DE
as eventuais propostas de
MELHORIA
melhoria. Deve incluir o
resumo a ser integrado no
DOCUMENTO Registo de Auto-Avaliação
ESCRITO da Escola/Agrupamento

Este plano deve contar


com a colaboração de uma
3 equipa de professores da
Semana escola no sentido da
s preparação do ano lectivo
seguinte, já contemplar as
referências evidenciadas
8. COMUNICAÇÃO DOS no Relatório Final,
RESULTADOS REUNIÃO DE identificando as metas e
CONSELHO os objectivos a alcançar,
assim como as acções para
PEDAGÓGICO E
melhoria. Deve ainda
CONSELHO DE
contemplar os
DOCENTES mecanismos de
monitorização do processo
ELABORAÇÃO DE
UMA BROCHURA 1/3 dias A divulgação deve
COM AS contemplar a comunidade
CONCLUSÕES A SER educativa, no sentido de
DIVULGADO NA valorizar o próprio papel
da BE não só ao nível da
ESCOLA
promoção da Leitura como
no desenvolvimento das
competências da
aprendizagem e
construção do
conhecimento e da
cidadania.

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7. CONCLUSÃO

Penso que depois do trabalho elaborado, os constrangimentos serão


bastantes, pois existem dificuldades em termos de logística, mais do que
financeiros, são os recursos humanos e materiais, que são muito deficitários.

É necessário mais tempo disponível para permitir uma reflexão conjunta,


para a definição de estratégias de implementação dum trabalho que se quer
cada vez mais articulado e integrado, o que de facto não existe.

Implementar planos tecnológicos nas escolas sem criarem as necessárias


condições facilitadoras do trabalho dos professores e dos professores
bibliotecários, é querer que continuemos a dar resposta às estruturas
hierarquicamente superiores, mas, apenas porque nos esforçamos muito
para além das nossas capacidades e isso a certa altura torna-se
incomportável, porque estamos cada vez mais a trabalhar em prol da
quantidade em vez da qualidade. E, os resultados não serão os pretendidos,
mas tal facto só se verificará nos impactos a longo prazo desta vasta rede de
processos que estão presentemente a acontecer.

Todas estas transformações são importantes, mas exigem algum tempo. E,


libertar os professores de inúmeras tarefas burocráticas e da excessiva carga
lectiva que possuem para poderem integrar equipas de trabalho
direccionadas para a mudança constitui a condição primordial.

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