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Deteno de Carandiru
02 de Outubro de 1992
Roberta Almeida
140108100
Introduo
1992
Massacre de Carandiru
Pavilho 2
Pavilho 4
Pavilho 5
Pavilho 6
Pavilho 7
Pavilho 8
O Massacre de Carandiru
Na sequncia da briga, dois presos foram feridos, o que levou com que, os
funcionrios, na impossibilidade de meios para controlar a situao,
acionarem o alarme, chamando de seguida a Policia Militar, com o objetivo de
acalmar a rebelio
O ponteiro marcava dezasseis horas e vinte e cinco minutos quando os 321 Policiais
Militares invadiram o pavilho 9, aps a ordem do Capito Ubiratan.
Ocupao do pavilho
Resultados da Invaso
O Processo Judicial
1993 Denuncia contra 120 Policiais Militares (suspeita ou tentativa de homicdio; Leso
corporal, entre outros crimes.)
Pena
de 632 anos de priso anulada em 2006, meses antes de ser encontrado morto na sua
residncia.
Dos 120 policiais denunciados pelo Ministrio Pblico, pelos crimes cometidos no Carandiru,
apenas 79 ainda respondem pela ao. Vinte anos depois do massacre, vrios crimes, como
leso corporal, prescreveram, e 36 policiais foram excludos do processo, outros cinco
denunciados j faleceram.
Abril 2013: 1 Fase do Julgamento - condenao de 23 Polcias Militares a 156 anos de priso a
cada um, pelo seu envolvimento na morte de 12 presos que estavam no 1 andar do pavilho 9
durante o massacre.
Julho 2013: 26 Policiais Militares, acusados pela morte de 73 presos que estavam no segundo
andar do pavilho 9, local onde ocorreu o maior nmero de vtimas.
64 Processos instaurados pelos familiares das vtimas com o objetivo de serem Indemnizados.
Lus Antnio Fleury Filho -Se no tivesse acontecido, talvez eu fosse presidente da
Repblica
Impunidade
dos Responsveis
A maioria das
vtimas so pretos e pobres, o perfil de vitimas dos Policiais Militares que, em sua
maioria, tem mortes no currculo. O campeo de mortes, Paulo Estvo de Melo, tem 23
acusao de mortes em supostos confrontos.
E quando ouvir o silncio sorridente de So Paulo diante da chacina. 111 presos indefesos,
mas presos so quase todos pretos. Ou quase pretos, ou brancos quase pretos de to pobres. E
pobres so como podres e todos sabem como se tratam os pretos.
Ao longo de duas horas, o promotor contou que muitos dos presos que morreram na ao j
tinham direito liberdade, mas continuavam detidos, eram pais de famlia, rus primrios ou no
tinham condenaes definitivas.
1992
2001
Fim
2013