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Gmeos do Mal - Em apenas dez anos, Jos Scrates e Passos

Coelho destruram as finanas pblicas e desbarataram o


patrimnio do estado.

Em apenas dez anos, Scrates e Passos destruram as finanas pblicas e desbarataram o


patrimnio do estado.
Podem ter nascido em partidos diferentes, mas so gmeos na maldade e no dano que
provocaram ao pas.
Em primeiro lugar, temos Jos Scrates a levar o estado bancarrota, com os negcios
ruinosos que celebrou.
Foi no seu consulado que se contratou a maioria das parcerias pblico-privadas.
Neste modelo de negcio, o estado assumiu todos os riscos e aos privados permitiramse todos os ganhos.
Vimos assim construtoras como a Mota-Engil a acumular ganhos obscenos e a ascenso
meterica do Grupo Lena.
Foi ainda da sua responsabilidade a nacionalizao do BPN do grupo SLN (Sociedade
Lusa de Negcios), com o estado a assumir prejuzos de cerca de sete mil milhes,
enquanto os acionistas da SLN mantiveram intacto at hoje o seu patrimnio milionrio.
Com as finanas pblicas de rastos, chegou Passos que usou a bancarrota como pretexto
para dividir os despojos pelos abutres.
Passos privatizou tudo que restava, desde a EDP, num processo manchado pela
promiscuidade entre decisores pblicos que vendem e os adquirentes privados aos
CTT, pondo assim fim nica rede territorial de contacto do estado com os cidados.

Com a venda ao desbarato da REN aos chineses, o estado perdeu o controlo sobre a rede
eltrica, um recurso estratgico vital.
O governo chegou ao ponto de entregar os aeroportos ao grupo Vinci, que controla
tambm a Lusoponte e, desta forma, os principais acessos a Lisboa.
Em fim de mandato, privatiza a TAP, com o argumento de que deficitria.
Mais uma mentira, mais uma pechincha.
Entre 2005 e 2015, as PPP de Scrates e as privatizaes de Passos lesaram talvez
irremediavelmente o estado portugus.
Esta dupla de malfeitores provocou prejuzos que, se no arrepiarmos caminho, iremos
pagar por toda uma gerao.
O que se impe pois a criao urgente de uma unidade de misso que reavalie todos os
grandes negcios do estado realizados nos ltimos dez anos.
E, em cada caso, proponha a soluo que mais interessa ao povo.

Paulo Teixeira de Morais, Correio da Manh, 20 de Junho de 2015

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