[1] O pecado original afundou toda a raça humana na culpa e vergonha, como somos pecadores desde o nascimento. [2] A psicologia moderna rejeita a doutrina bíblica do pecado original e tenta absolver as pessoas da responsabilidade por seus impulsos pecaminosos e falhas. [3] Isso contradiz a Bíblia e enfraquece a consciência do pecado.
[1] O pecado original afundou toda a raça humana na culpa e vergonha, como somos pecadores desde o nascimento. [2] A psicologia moderna rejeita a doutrina bíblica do pecado original e tenta absolver as pessoas da responsabilidade por seus impulsos pecaminosos e falhas. [3] Isso contradiz a Bíblia e enfraquece a consciência do pecado.
[1] O pecado original afundou toda a raça humana na culpa e vergonha, como somos pecadores desde o nascimento. [2] A psicologia moderna rejeita a doutrina bíblica do pecado original e tenta absolver as pessoas da responsabilidade por seus impulsos pecaminosos e falhas. [3] Isso contradiz a Bíblia e enfraquece a consciência do pecado.
O pecado de Ado afundou nele toda a raa humana, assim todos
nascemos culpados. A vergonha no uma emoo indigna, mas uma reflexo honesta do que somos. Os seres humanos sentem vergonha desde o primeiro pecado (cf. Gn 2.25; 3.10). s vezes, nossa vergonha deslocada, irracional ou at emocionalmente desequilibrada mas a vergonha, em si mesma, certamente no indigna. Ningum bom demais para sentir que um pecador miservel. Isso , afinal de contas, exatamente o que somos. Essa doutrina est em srio declnio estes dias, causando prejuzo igreja. Mudamos a letra dos grandes hinos, portanto eles no mais se referem a ns como miserveis ou vermes. Compramos a mentira da auto-estima. Queremos minimizar nosso pecado, eliminar nossa vergonha, encorajar nosso ego e nos sentir bem. Queremos, em outras palavras, todas aquelas coisas que enfraquecem a conscincia. Detestamos a vergonha, mesmo que justificada. Odiamos o arrependimento porque difcil demais. Evitamos a culpa. Queremos a vida boa. A pressa em adotar a psicologia contribuiu em muito para essa tendncia. A psicologia em si hostil doutrina bblica do pecado, e o movimento de casar a Bblia com a psicoterapia certamente no mudou isso. Um manual de psicologia amplamente conhecido, usado pelos conselheiros pastorais, inclui o seguinte texto sob o ttulo de pecado original. Embora seja muito longo, incluirei toda a parte do Pecado Original, porque ela mostra como a psicologia pode corromper a doutrina bblica do pecado: Nenhum psiclogo de boa reputao defenderia a teoria clssica da teologia e da antropologia de que o pecado passado de gerao em gerao. O termo pecado agora est reservado para atos deliberados e conscientes de uma pessoa contra as normas aceitas, ou contra as tradies da sociedade e dos ideais associados com um Deus moral. O pecado , portanto, um delito responsvel. O pecado original tem, entretanto, um elemento de validade psicolgica, a saber, o fato de as fraquezas dos componentes da personalidade terem uma histria alm do territrio da responsabilidade consciente. Nossos impulsos hereditrios, por exemplo, so nosso preparo mental. E como tal, so amorais. Atuam de acordo com os propsitos biolgicos. Quando em conflito com padres de conduta produzem problemas e se tornam predisposies fceis para o pecado (deliberado).
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Acrescente a isso as desordens provocadas pelo ambiente primitivo alm
da vontade do indivduo e h a figura de uma deficincia no tipo de ajustamento social chamado de moral. Se for verdade que todos geneticamente viemos de uma floresta primitiva, com um antigo preparo mental para ser usado na difcil luta pela sobrevivncia, num mundo no muito fcil (mudanas de temperatura, animais selvagens, inundaes, doenas, germes, etc.), e, que no curso do desenvolvimento social, atingimos um tipo de conjunto de relacionamentos sociais interpessoais que exige uma conduta mais gentil com os outros, ento fcil visualizar a dificuldade de ajustar os impulsos naturais teis num tipo de mundo autoritrio, em um outro que exige controle. Biologicamente, os impulsos naturais tm uma maneira de subsistir, apesar de o ambiente os conduzir ao seu enfraquecimento. O pecado original um termo infeliz para os fracassos naturais do homem, em viver como deveria numa ordem social onde virtudes de altrusmo deveriam supostamente eliminar o egosmo. Porm, h uma verdade no pecado original, a saber, aquela velha histria do homem no foi apagada, apesar dos ideais enfatizados na sociedade em desenvolvimento. Enquanto houver essa disparidade (pela qual a pessoa individualmente no responsvel), h mais do que um mito na doutrina de que no somos facilmente transformados em santos.1
Perceba como essa passagem absolve as pessoas da responsabilidade
por todos os impulsos herdados, por todos os desejos malignos, por toda a tendncia pecaminosa, por todos os fracassos naturais do homem e at nos desculpa pelo prprio pecado original. As nicas coisas consideradas pecado so os atos conscientes e deliberados de uma pessoa contra as normas aceitas ou tradies da sua sociedade, e os ideais associados com um Deus moral. Quo longe isso est da definio bblica! Mas algum percebe? Algum ainda sabe?
Fonte: Sociedade sem Pecado, John MacArthur,
Cultura Crist, p. 189-191.
Vergilius Ferm, A Dictionary of Pastoral Psychology (Nova York: Philosophical Library, 1955), 17374.
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