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ABNT-Associacao Brasileira de Normas Técnicas eta en 88 Noraunreonca Procedimento cepign 180, se Kents serio |NBR 12208 Projeto de estagées elevatorias de esgoto sanitario rigor: Projeto 02:009.27-004/1989 ‘CB-02 - Comité Brasileiro de Construgao Givil ‘CE-02:009.27 - Comissdo de Estudo de Projetos de Sistemas de Esgoto Sanitério NBR 12208 - Sanitary sewerage systems ~Pumping project - Procedure Descriptors: Sanitary sewerage. Project Esta Norma substitui a NB-569/75 Reimprossao da NB-569, NOV 1989, Palavras-chave: Esgolo sanitario. Projeto. Estagaoelevaténa | 5 paginas ‘10bjetivo Esta Norma fixa as condigbes exigveis para a elaboracio do proelo hidréulico sanitro de estagbes elevatérias de fesgoto santario com emprogo da bombas canitfugas, ‘observada a regulamentaco especiica das entdades responsavels pelo planejamento © dasenvoWimento do sistema de esgoto sanitara, 2Documentos complementares: [Na aplicagio desta Norma ¢ Redessério consultar NBR 9410 - InstalagBea’eléticas de baixa tensao Procedimento NBR 9648 - Estudo da cancepgio de sistemas de ‘eegato saniéri » Procedimonto NOR 9649 —Projeto do redos colotoras de exgotn sanitacio ~ Procediments NBR 12207 - Projeto de interceptores do esgoto ‘sanitafio - Procedimonto 3Definicoes Para os efeitos desta Norma sto adotadas as dofinigoes de3.1239 3.1 Estagao olovatéria de esgoto sanitario Instalagao que se destina ao transporte do esgoto do nivel do poco de suocio das bombas ao nivel de descarga na ‘solda do recalque, acompanhando aproximadamente a8 Variagies da vazdo atluente 3.2 Volume itl do pogo de sucgse Volume compreendide entre 0s riveis maximo e minimo do oporacao das bombas. 3.3 Volume efetive do pogo de succio ‘Volume compresndido entre 0 fundo de pogo eo nivel ms io de operacao das bombas. 2.4 Tempo de detencao média Relacio entre o volume efetive @ a vazdo mécia de inicio da plano afluente 20 pogo de sucgao. 3.5 Vazio media de inicio de plano \azde afluente inical (2), avaliada conforme citério da NBR 9649 ou NAR 12207, conforme o caso, desprezadaa vvariabildade horaria do fux0 (ky) 3.6 Faixa de operagao do poco de succso Distancia vertical entre osniveis maximo e minima de ope ragao das bombas. 3.7 Gurva caracteristica Lugar geometrico dos pontos de correspondéncia biuns ‘yoca ene aftura manoméluica ¢ vazao. NBR 1208/1992 3.8 Ponto de operacio Inlerseoglo das curvas ceracterisicas da bomba e do sistema, 3.9 Altura manométrica Diferenga de pressBo do liquido entre a entrada e @ saida «da bomba, ACondigées gorais._ ARequistos —% % 41.1 Rolatio do estudo le Conoepro, elaborado con- forme a NBR 3648, onde dem constr oxptament: 29) focatzacto de estan Sia: » ne ert od cs: ©) Sirtre do conduto de recalque, hoo ower ocstacdo oo porto da canna et 412 Levantamento topogrico planiatimétrico @ cadas- tral da drea da elovatéria; lavantamento lopografico pla- rialimétrico © cadastral de feixa de caminhamenta do Cconduto de recalque. 412 Sondagens de reconhecimento da natureza do terre- noe nivais do lengol featico na drea da clevatéria ena di- retriz do conduto de recalque. ‘444 Vazées afluentes inicial@ final (Gi e Q), avaliadas conforme crtéios da NBR 9649 ou da NBR 12207, Conforme o caso. Contribuigdo detemposeco considerada. 41.5 Caractoristcas do conduto afluente: 2} forma e dimensdes da seco transversal; by especiicagio do material; ©) cota da soleira na entrada da olovatiia «) akurae das laminas elatvas as vazbes alventes 41.8 Caracterstcas do esgolo afluente 42 Atividades: 42.1 Dimensionamente do pogo de succie (bombas de rotagso constants) 42.44 Volume ait ‘Deve ser calculado, considerandoavazio da maiorbomba ‘a instalar (quando operada isoladamonte} © 0 menor inter- \alo de tempo entre partidas consecutivas do seu motor {de acionamenta, canforme racomendado pelo fabricant. 42.12 Dimenates © forma do pogo de stcese Devern ser determinadas, apartirdo volume iti calculado, respeltados os seguintes oriéios: 2) nda permitr 2 formacdo do vortce: 'b) no permite descarga livre na entrada nem veloci- dade de aproximaco superior 2 0,60 mis; ©) no permit circulacdo que favoreca a tomada por ‘uma ou mais bombas em prejuizo de outras 4) ndo permite depéstos no fund ov 908 cantos, dotando-se paramentos incinados no sertido das tomadas das bombas; 6) facitar a ntalacao de tubulagdes © conjuntosele- ‘atrios, bem coma as condigaes de operacio, Conforme recomendado pel fabricanto 42:43 Tempo de detoncdo médla Deve sor 0 menor possivele, portato, eventuas flgas nas dimensies.do pogo de sugio dever ser eiminadas. ‘© maior valor recomendado 6 d0 30 min, 1422 Dimensionamento dos condutos ‘Sho recomendatos a8 seuintes limits de volocitade: 4) na suoglo: 0,60 - -1,50 mis; 1b) no recalque: 0,60 -v -3,00 ms. 429 Selegho dos conjuntos moter-bombe ‘Sto detorminantosas sequins caracterisicashidrauicas: 2) vario de recalque, by altura manométrca: ©) NPSH disponivel 42.3.1 Vasko de rocalave A selego das bémbas deve considerar as varlagbes da ‘azao aftuente, gombinendo-es adequadamente com © ‘esquema de entrada‘ um operaro das bombas. 4252 Atura manombigex: © cata da ature manamélica deve lever em cone. ragao: % 2} envehecimenta doe tiap longo de acance do projet: ©) a variago combinada des aline poco de Suc ‘06 na saida do rocalaue; ©) a aderdncia de material as peredo® tw blag suja), quando houver chaminé déequilorio. no conduto de recalave. 423.3 NPSH disponivel Deve superar o NPSH requeride polas bombas em todos ‘08 pantos de operacio, nas diversas situagies passiveis. 42.3.4 Nimero de unidaces Devem ser previstos pelo menos dois conjuntos: motor- NBR 12208/1992 bomba, cada um com capacidade para recalcar a vazio rméxima, sendo um delos rasarva; no caso de mais de dois conjuntes, o reserva instalado deve er capacidad igual {do conjunto de maior vazao; quando se adoladas bombas de rolagio constante, recomenda-se que o8 conjuntos ‘motor-bomba sejam iquais. 4.24 Retatoro de apresentacio do projeto Deve conter 0 saguinte 2) memorial desciive da instalaga ) meméria de célculo hidrlico: «) especiicagies, indicando os tabricantes consulta- ‘008 @ 08 modelos selecionados para os equipa- mentos e dispositves hidraulicos, mecénicos, elé- tricos © de instrumentacso; 4) especificagbes dos servicos em materiais; ‘e)quantiicagso dos servicos, materials eequipamen- 108; 1 orgamenio; 9) desentos: ~ arquitotura 6 urbanizagdo: = fundagao e estrutura: = nstalages preias + tubulagbes ~ elticidade: = perl hidrtulico para cada etapa de implantacao; 2 ~ esquemas © lagramas eoiplementares; g hymanual de operagdo. & SCondigdesespecificas 5:1 Caractersicas opefctonais dos conjuntosmotor- bomba Par 5.14 Rotage © limite superior eomendado 6 do 1,800 rpm. 12 cong uesctrtetcos ‘As bombas Gelecionadas devem dispor de curvas carac- ‘eristicas estiveis, cuja composieao com as curvas ca- racteristicasextromas do sistemaresulle em funcionamen- {tp adequado om todos os pontos de opera, conforme astociagso debombasadotada, As curvas caracteristicas fexromas do sistema sao as detorminadas pols aturas geométricas maxima e minima 151.3 Potincia ‘A poténcia do mator de acionamento deve ser calculada ‘de modo a atender, com folga, a qualquer ponto de opera- ‘G30 da bomba respectiva. 5.2 Canal afluente Pode serprevisto, a montante da pogo de sucG#0, para as sequintes finaidades: a) reunidio de continuo: ronuineacto do tna a ratete gE ose Cor intl 0 nt 0) insta apenas 01 “500 fas ) instalag3e de equipamentos para remogo de sil So stent Arafat aorosves para neo inept manson, ‘52.4 Dimensionamento Deve sercimensionado, consderando a velocidade minima {de 0,40 mis para vazdo afluenteinicial 5.3 Remogio de sélidos grosseiros Aselegdo e dimensionamento dos disposiivos ou equipa- rmentos dependem das caracterisicas das bombas ou fequipamentos que devem ser protegitos, das caracte- risticas e quantidade prevista do material a ser retido, bem como das diiculdades © necessidades operacionais da Instalagao. S80 admitidos os soguintes: 2) grade de baras, de impeza manual ou mecanica costo: 6) tturader, 4) penetra Deve serde limpeza mecanizada quando a vazioafluente final ¢ qual ou superior a 250 L/s ou quando o volume de ‘material aser redo dariamente jusificar este equipament, evando-se em conta tambem as oificuldades de operag30 ‘wlativas a locaizacio da elevaéria e & profuncidade do ‘canal afluente, Quando a limpeza for mocanizada, r200- mende-so a incialagSo de pelo menos dua unidades; ‘quando nao exstir esta possiblidade, deve ser construido ‘canal dedosvio by-pass’), protepid por gradedelimpeza ‘manual de mesmo espacamento entre berras. Quando houverrisco de danos 20 equipamento de remorio, deve sor instalada a montane grade grossa de impeza mara. sa ssitcacto De acordo com 0 aspacamento entre barras, pode ser + grade grossa: 40 mm a 100 mm: NBR 12208/1992 + grade media: 20 rm a 40) mm = grade fn 10 ram a 20 mm 153.12 Dimensionamento 0s crtérios a obgerver so: a) velocidade avis da grade: ~ méxina “fant ous vaato afluonte final 2) ncnacao am real a horizon = limpeza manual = desi» 60”, ~limpeza mecainica - 809.00" ° penne caminmaa serene no calou- oe ~limpeza manual = 0,15 m; =limpeza mecdnica = 0,10 mm; 4) no caso de limpeza manual, aperda de carga deve ser caleulada para 50% de obstrucao da grade, 54 Extravasio [As contigs a observar sao: @)vazio mévima igual vaz3o auente final deesgoto ‘com 0 acrtscimo da contribuigao pluvial parasta- fia, quando for 0 caso; ') cota da solera pelo menos 0,15 m acima do nivel maximo de operagio das bombas: ©) quando 0 nivel maximo de extravasiio nie evita re- ‘manso no conduto afuente, dave ser verticada a ua infludncia a montante; 8) nivel maximo de extravasdo tal que nao permita nundagdo de esgoto no local da elevatéria, 5.5 Medico de vazs0 Rocomenda-se a previsio de faciidades para instalaciio ‘de medidor da vazao afluente,localzando-se 0 ponto de ‘medigao ajusante da grade debarras, quando esta or em- pregada. 5.6 Registros, valvulas e comportas ‘Devem sor instalados om locals acessivels operacao, ‘com indicagdo clara de posicéo aberta ou fechada © de ‘modo a possibitat a montagem @ desmontager. No caso, {de acionamento manual, 0 esforgo tangencial a ser ap teado ao volanta ou acionador dave ser inferior ou igual a 200 N; quando esta condi¢o nio pode ser atendida, dove Ser previsio acionamento motorizado, hidropneuratico ‘04 redutor mecanico. Nao deve sor usadas valvulas bor- boleta e valvula de retengip do tipo “dupla portinhola” no fuxo de esgoto. Os companenies suites a desgaste de- vem ser de bronze ou aco inoxidavel. As pressdes de ser- igo devern ser compalvels com a6 maximas presses previstas, 57 Tubulagoes ‘A dsposicdo das tubulagbes deve prover esparo adequa- {do para o8 servicas de operagio, manutengao ¢ repara- ‘edo. Deve ser prevista a coiocagao de juntas demontagem pera possibilitar a montagem e desmontagem sem trans- mmisso de esforgos a pegas © equipamentos instaiados, ‘As travessias de paredes devem er tratamento adequado, ‘quer quanta & fxagao de elementos 4s paredes, quer ‘quanto a vedagao de eventuaisinfltracGes. As ubulagoes ever ter revestimento inlermo e exlemo resistentes 85 caracleristicas adversas do esgot. 5.8 Controle e alarme Quando 6 necesséria a instalagio de dspasitvo de segu- ranga na elevatoria este dave indicar a condicao potenciat {e perigo através de sinal sonoro e visual, bem como in- tertomper o funcionamento dos conjuntos antes da ocor- rnc de danos, 5.9 Suspensio « movimentaglo Dever ser provistos dispositive ou equipamento, bem co- ‘mosabertura nos pisos eparades, para permitira colocagao ' retirada dos equipamentos eletricos e mecanicos. AS ‘cargas © 0s apoios necessarios deve ser considera fa estrulura do edifico da elevatéria, 5.10 Circulagdo de pessoal ‘As escadas @ 08 acossos nocessérios ao pessoal de ope- ragdo devem ser oémodos e seguros, protegidos com ‘guarde-compo corrimgo @ piso antkderrapante de material resistente & corrasdo; nao deve ser admitda escada tipo “marinheiro’. 5.11 Ventilagao/, 0 edticio da elavatétia Bove sor votilado por meio de a- nol, ports, jeuoutios meson. Deve ere vistos condicées ou disigsiivos de sequranga de modo a ‘vita @ concent-agae 46 gases que possam causar ex- plonio,intxicagae ou 512 renege dopo do pg bee © leo do pogo soca da elavaliia Sigler dclvidade em Ciregao canaotas que deve aguas do la ‘ragom, ou de eventual vazamanta, empopee drenagem {equipac com bomba de wsyotamento que ade Se acio- ‘hada avtomalicamente por sensor de vel Eas Aguas ‘podem serencaminhadas ao poco de suocBo, com a saida palo menos 0,15 m acima donivel maxima de exrav—s6o ‘so canal arte. 5.13 Muminacao 0 eadfcio da elevateria deve ser iluminado naturalmonte por meia de anelas ou ours aberturas. Deve ser provido 1 iluminagao eletrica, com as luminaries nos recintos de je com as prescrigoes da NBR 12208/1992 5 NBR 5410, e:08 respectivas interuptores colocadas unto solos hidrauloos, deve ser previsto sistema de égua de € entrada, do lado extemo, ‘servigo, no se recomendando a utlizaglo de esgoto. 5.14 Agua de servico 5.15 Gerador de emergéncia Para a reposigao de gua om cispositivs de protege _ No ponto de entrada de enorgia elétrica, deve ser previsto, contra trensientes hidrdulicas, ubrficagso de gaxelas ou _dispositvequepermitaaligagode geredorda emerqéncia

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