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4. Tese de Roberto Schwarz (1989) >> tambm entende que a gerao 1870 teria
imitado teorias estrangeiras. Segundo ele, h tambm a ideia de um
descompasso, no qual o pensamento estrangeiro copiado contradizia os traos
coloniais da realidade brasileira. Mas importante destacar que, segundo o
autor, havia certos membros capazes de refletir sobre a realidade brasileira; ele
destaca Machado de Assis. Sob perspectiva semelhante, diz Alonso, M. A.
Nogueira (1984) fala de Nabuco. Ambos, nessas interpretaes, so manejados
com o intuito de derem discutidos dilemas estruturais da sociedade escravista
brasileira. (p.36) MAS AQUI, AINDA PERMANECEMOS COM UMA
FALTA BASTANTE IMPORTANTE: no se explica o papel dos autores
menores; estes [...] compem a maior parte do movimento intelectual da
gerao 1870. (p.36)
5. Anlises que enfocam DIRETAMENTE o movimento >> elas focam ora nas
posies sociais de seus membros, ora nos sistemas de ideias, deslocados das
prticas. (p.36)
IMPORTANTE: ALONSO AFIRMA QUE A PERSPECTIVA QUE ATRIBUI
GERAO 1870 O ESTATUTO DE IMITADORA RESULTA DE DOIS
PROCEDIMENTOS ANALTICOS ADOTADOS. ELA PASSA, ENTO, A
APRESENTAR TAIS PROCEDIMENTOS:
1. Incorporao acrtica das explicaes e classificaes que os prprios
membros formularam em uma conjuntura (Repblica) posterior ao
movimento em si. Tal postura analtica endossou [...] a clivagem doutrinria
como eixo explicativo do movimento. (p.36)
2. Suposio da autonomia do campo intelectual. Por isso tomaram os
sistemas intelectuais europeus contemporneos como parmetro de avaliao
do movimento. (p.36)
DA QUE ALONSO CONCLUI: por comparao a teorias europeias e
em acordo com as memrias e as reconstrues dos prprios agentes que se
forma o juzo do movimento da gerao 1870 como intelectual e
imitativo. (p.36)
ALONSO APRESENTA A SUA PERSPECTIVA ANALTICA:
Minha proposta tomar por ponto de vista para a anlise do movimento intelectual da
gerao 1870 a experincia social compartilhada por seus membros. Parto da posio
mais ou menos consensual na sociologia contempornea de que formas de pensar e
formas de agir esto em ntima conexo, de sorte que no possvel compreend-las
separadamente. No se trata de reduzir mecanicamente uma esfera outra; a questo ,
antes, como a cultura se vincula experincia. A interpretao, por isso, exige uma
anlise fina, emprica, do modo pelo qual uma certa experincia social concreta plasma
certas formas de pensar.
ALONSO
FALA
DO
2. INCORPORAO
AGENTES
AUTODEFINIES
DOUTRINRIAS
DOS