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JORNAL

ADÃO LAMOTA
Ji-Paraná, 28 de maio de 2010 - E.M.E.I.E.F. Adão Valdir Lamota Edição: IV

Rádio na escola ajuda no Agora o Adão Lamota tem blog!


www.adaolamota.blogspot.com
desenvolvimento de crianças
EXPEDIENTE
O Jornal Adão Lamota é um jornal
laboratório produzido por acadêmicos do
curso de comunicação social do
Vinícius Mello

CEULJI/ULBRA em parceria com a


E.M.E.I.E.F. Adão Valdir Lamota

Curso de Comunicação Social


Coordenadora: Renata Garcia da Silva
Acadêmicos: Edimarlon Campos,
Marcielly Nascimento e Vinícius Mello

E.M.E.I.E.F. Adão Valdir Lamota


Diretora: Betânia Vieira de Carvalho
Vice-diretora: Isabel Moreira Morh
Mensagem da Direção
A aluna Larissa Louislene grava suas falas de apresentadora do É com satisfação que
programa Intervalo Ecológico. apresentamos mais esta edição do
Por Edimarlon Oliveira Campos JORNAL ADÃO LAMOTA, que foi
o contato de alguns perigos que possam elaborado com carinho e dedicação,
Na escola Adão Valdir Lamota atingi-la.Para o desenvolvimento de cada agradecemos o empenho de todos os
o que não falta são crianças carregadas atividade, o governo federal repassa recursos envolvidos para a elaboração de mais este
de um vigor que não finda. O barulho é para ressarcimento de monitores, materiais exemplar.
inevitável principalmente sob o calor de consumo e de apoio. A cada dia vemos o
envolvimento e motivação de todos os
tropical intenso que recarrega as energias O programa de rádio será gravado
envolvidos neste projeto que é de grande
que já não eram poucas, porém por na própria escola Adão Valdir Lamota, onde relevância para o contexto educacional em
alguns instantes, o barulho cessa, Vinicius da aula nas quartas e sextas no que vivemos.
ouvimos apenas uma voz infantil dizendo: período da tarde, editado por Vinicius e Aproveitamos essa
-Boa tarde, começa agora a Rádio posteriormente veiculado nos corredores da oportunidade para convidar a toda a
Escola. Esta é uma iniciativa de Vinicius Ulbra e também disponibilizado no blog do comunidade para participar da festa junina
Mello que leva o contato da produção Jornal Adão Valdir Lamota. que acontecerá no dia 05/06/10 no pátio
da prefeitura a partir das 20h e
radiofônica a crianças de 08 a 12 anos, O projeto de rádio é outro subsidio
informamos que as cartelas do bingo se
alunos do projeto Mais Educação. para melhorar a qualidade da educação e encontram na escola para venda. Será
que as crianças vão passar a conhecer. A uma grande festa e você não pode
“A aula de Jornal na escola aula de Jornal na escola melhora a escrita, perder!
melhora a escrita, oralidade e a oralidade e a comunicação. Boa leitura e até a próxima
comunicação” “O resultado já esta acontecendo e edição.
é evidente, as crianças estão mais ERRATA
Mais Educação é um projeto do disciplinadas e melhoram bem o A matéria sobre a greve dos professores
governo federal que visa tirar as crianças desenvolvimento e a compreensão em sala publicada na terceira edição do Jornal Adão
Lamota dizia que José Otônio era o prefeito
da vulnerabilidade, dar alimentação de de aula”, afirma Isabel Moreira Mohr, Vice
de Ji-Paraná, sendo que o prefeito do
qualidade, conhecimento, cultura e tirar Diretora da escola Adão Valdir Lamota. município é José Bianco.
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ADÃO LAMOTA “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará
ao seu tamanho original” Albert Einstein
2 Ji-Paraná, 28 de maio de 2010
Concurso Vocês sabem quem é Vitória?
Professora Jane Maria Rodrigues
Rondonienses apostam em concurso Vitória é o apelido de uma árvore que está plantada
Com a esperança de mudar de vida, mais de 5.000 no pátio de nossa escola Adão Lamota.
rondonienses se inscreveram no concurso da Caixa Esta árvore é um pau-brasil; considerada um símbolo
Econômica Federal, que aconteceu dia 16 de maio. do país. Porque no passado foi à primeira atividade econômica
dos colonos portugueses quando descobriram a terra de Santa
Cruz, hoje o Rio de Janeiro, eles usavam a madeira do pau-
brasil onde extraia uma resina e usava como tinta em
manufaturas de tecidos de alto luxo.
Vinicius Mello

O pau-brasil está em perigo de extinção, esta árvore


alcança entre dez a quinze metros de altura, possui tronco
com casca cor cinza escuro; coberta de acúleos. As folhas
são compostas de bipinados de cor verde médio brilhante.
As flores nascem em racemos eretos próximos ao ápico dos
ramos, possui quatro pétalas amarelas, muito aromáticas; no
centro da flor encontram-se dez estames e um pistilo com o
ovário supero alongado. Os frutos são vargens cobertos por
espinhos que protegem de pássaros.
Agora que conhecemos um pouquinho sobre a história
do pau-brasil; vamos conhecer a história da Vitória; sabem
A prova tinha 30 questões de conhecimentos básicos e 30 por que Vitória? Porque ela venceu os inúmeros alunos do
questões de conhecimentos específicos. Adão Lamora, brincando por cima dela, arrancando seus
galhos e etc. Mas ou menos entre 1998 e 1999 o diretor na
Você gostaria de trabalhar seis horas por dia e ganhar época José Carlos de Melo, chegou à escola com uma muda
de uma árvore, eu e ele plantamos a Vitória; ela tinha mais ou
R$1.452,00 por mês? Com essa proposta de emprego, a menos um metro e meio de comprimento; mas era tão fininha
Caixa Econômica Federal fez com que 700.211 brasileiros que não conseguia nem parar em pé, sempre envergava; uma
se inscrevessem no concurso para concorrer a vaga de árvore tão fininha em meio de tantos alunos, quase não
técnico bancário novo. Segundo dados publicados no site sobreviveu, sempre que chovia ela caía, quando não era chuva
do CESPE, foram 248.688 inscritos em São Paulo e no Rio era os alunos, nós amarávamos ela em um pau fazíamos
(locais que teve um concurso exclusivo) e mais de 400.000 cerquinha em volta, mas sempre a Vitória estava caída no
no resto do país. chão, olha ai o nome dela VITÓRIA, porque ela foi vitoriosa
Os números em Rondônia também impressionaram. mesmo devido as dificuldades ela conseguiu se erguer e ser
Foram 3.093 em Ji-Paraná e 2.286 na capital. Os uma vitoriosa, hoje ela é uma árvore muito bonita onde todos
interessados em participar do concurso que moram nas os alunos gostam muito de estar junto a ela, sempre estão
cidades de Cacoal, Jaru, Ouro Preto, Pimenta Bueno, Rolim rodeando ela, eu tenho muito ciúmes dela, quando alguém
e Vilhena tiveram que se inscrever em Ji-Paraná, motivo que chega para podá-la; sempre digo: cuidado com a minha
fez o município ter mais inscritos que Porto Velho. árvore.
Agora sabemos que o pau-brasil está a perigo de
Esperança extinção, vamos cuidar de nossa árvore e quando pudermos
Entre os candidatos estava a dona de casa de 43 plantaremos pelo menos uma muda, porque são as árvores
anos, Vera Lúcia Silva. Ela quer ter um emprego com todas que fazem o equilíbrio ecológico; purifica o nosso ar. São
as vantagens que o concurso está oferecendo. Porém, a falta elas que mantêm a umidade do ar e ajudam a diminuir a
de tempo apareceu como vilã. “Estudei pouco, mas tenho poluição, já que absorvem gás carbônico na queima de
esperanças de passar”. Caso não passe, Vera diz sorrindo combustíveis. Mais árvores, mais oxigênio. Elas também
que “a vida continua”. mantêm a estrutura do solo firme, filtram poeira, nos dão
A funcionária pública Vilmara Araújo, 27 anos, veio madeira, frutos, matéria-prima para fabricação de papel e
de Cujubim com um objetivo. “Estou fazendo o concurso remédios, além de deixar as cidades com uma beleza natural.
com esperança de transferir para um lugar com faculdade, É sempre importante ter em mente que as árvores são mais
onde moro não é muito acessível”. Vilmara também estudou antigas que os homens. A relação, portanto, deve ser de
pouco, mas isso não foi motivo para desânimo. “Espero passar respeito. Pense nisso, plante uma árvore hoje mesmo!
e ser chamada” finalizou.
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ADÃO LAMOTA “A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as


alegrias da família.” Léon Tolstoi
3 Ji-Paraná, 28 de maio de 2010

O novo olhar
Através de trabalho de conclusão de curso, acadêmicas pós-graduandas de Psicopedagogia da
FAMA adquirem uma nova forma de olhar criança. Uma das estudantes é Betânia Vieira, a diretora
da escola Adão Lamota.
Betânia.
No dia 30 de abril, a A diretora também conta
diretora da escola Adão Lamota, que existem muitas crianças na
Betânia Viera de Carvalho escola com problemas de
apresentou seu trabalho de autoestima, e que para ajudá-las,
conclusão do curso de pós- os professores devem se preparar
graduação de Psicopedagogia com “cursos, livros ou pesquisa”.
Clínica e Institucional pela FAMA Ela ainda lembra que “a profissão
(Faculdade da Amazônia). não é fácil”.
O grupo da diretora - que Na entrevista ao Jornal
virou aluna novamente - Adão Lamota, Betânia finaliza
apresentou um trabalho com “um com uma frase utilizada para
olhar” diferente, um olhar que reforçar a argumentação sobre a
mudou o rumo da pesquisa. Esse Sorridentes, as pós-graduandas pousam para foto importância de buscar
olhar se referia à criança após apresentarem trabalho. A diretora Betânia é conhecimentos com o objetivo de
observada na anammnese a única de óculos. ajudar, “A valorização do ser
(investigação da dificuldade) que escola, essa criança tinha indisciplina. “Descobrimos que humano é melhor do que a
revelou algo diferente da “queixa” esse não era o problema do garoto que analisamos, na salarial”.
do aluno. Segundo a mãe e a verdade ele tinha problemas com a autoestima” explica

Dia das mães

Mãe, fica perto de mim


Funcionários e alunos da escola Adão Lamora promovem evento para homenagear mães e fazê-las
ficarem mais próximas da escola.
Alunos, mães e funcionários da filhos cresceram.
escola Adão Lamota se reuniram na
última sexta-feira, dia sete de maio. O “Hoje meus filhos
evento aconteceu em três turnos e trouxe me animam e me
uma programação repleta de homenagens: fazem sentir espe-
canções, mensagens, jogral, poesia e cial”
solidariedade – algo que ficou por conta Isabel Morh
da rifa que teria os lucros destinados a conta que esse evento
comemorativo serve
Vinícius Mello

uma mãe que queria pagar a cirurgia de


seu filho. para aproximar a
escola e a
comunidade. Como
“Vimos mães com Isabel também é mãe
lágrimas, completamente – de quatro filhos, ela
explica que não
emocionadas” gostava muito dessa
data porque estava
Entre as homenagens, houve longe de sua família,
choro. “Vimos mães com lágrimas, que mora em São
completamente emocionadas” relata a Paulo. “Hoje meus A vice-diretora Isabel Moreira Morh disse que muitas
vice-diretora Isabel Morh. “Algumas filhos me animam e me mães se emocionaram com as homenagens feitas pelos
diziam que não tinham percebido que seus fazem sentir especial”. filhos.
JORNAL

ADÃO LAMOTA “É triste pensar que a natureza fala e que o gênero


humano não a ouve.” Victor Hugo
4 Ji-Paraná, 28 de maio de 2010

Vitória, um pau-brasil que não desiste nunca


Apesar de estar “plantada”, a árvore Vitória participa das brincadeiras dos alunos da Escola Adão Lamota. E aguentar
essas brincadeiras durante dez anos, não foi fácil.

S e a árvore Vitória pudesse falar,


contaria muitas histórias. Ela chegou na
Vitória, “A chuva
deixava as raízes
galhos para amarrar
cordas e fazer um
escola Adão Lamota como uma dela encharcadas, e balanço.
pequena muda entre os anos de 1998 e ela caia”. Professora
1999. Sua magreza e aparente “falta de Felizmente a Jane conta ainda que
nutrição” fazia as pessoas pensarem que natureza foi mais o que um aluno de
não passaria dali. “A árvore era fininha forte. Vitória é um seis anos com
com um pouco mais de um metro, pau-brasil, e por ser Síndrome de Down
achávamos que a morte dela era certa” brasileira não desiste faz: “A primeira
conta Jane Maria Rodrigues, professora nunca. Professora coisa que ele faz
da escola desde 1996. Jane reflete: quando chega a
“Ninguém achava escola é procurar a
“Ninguém achava que ela ficaria que ela ficaria como árvore para brincar
como é hoje” é hoje”. Vitória está com suas folhas”.
no pátio da escola, Vitória
Além de ser debilitada, a árvore motivo que a faz ainda tem tempo
agüentou muita peraltice, “As crianças participar das para ensinar
viviam passando por cima dela, a árvore brincadeiras das crianças e adultos a
quebrou várias vezes” relata a crianças que sobem melhor lição: a de ser
Vitória: brasileira, persistente e
professora. O clima ajudava a judiar de nela, aproveitam sua persistente para
xodó dos funcionários e alunos.
sombra e os fortes conquistar a vitória.

A água não pode esperar


Trator que estava arrumando chão de terra quebrou um cano entre as ruas Dom Bosco e Vilagran
Cabrita, localizadas no bairro Casa Preta. O resultado foi um grande desperdício de água que durou
três dias.
Na manhã de 21 de maio, sexta-feira, um trator foi quebrado continuou a desperdiçar água. As crianças logo acharam
arrumar o chão de terra das ruas Dom Bosco e Vilagran uma utilidade: “Era tanta água jorrando que as crianças resolveram
Cabrita, ambas pertencentes ao bairro Casa Preta. A tomar banho e se divertir” conta Elielson Santos, morador do
vendedora Maria José da Conceição escutou um barulho na bairro há um ano.
rua e foi verificar, “O motorista passou com o trator em cima Ainda no sábado, dia 22, o Jornal Adão Lamota entrou
de um cano e o quebrou” relata. em contato com a CAERD. Dos cinco números de telefone
Sueli Araújo Rodrigues, outra moradora conta que disponíveis na lista de contato da cidade, apenas um atendeu.
não é a primeira vez que acontece isso no local. “Moro aqui O atendente não soube responder as informações, porém, disse
há 19 anos, e todo ano vejo um trator quebrar um cano”. que mandaria funcionários para verificar o problema. Os
Sueli diz que sua ex-vizinha sofria com isso, “Ela ficava sem moradores dizem não ter visto ninguém.
água e quando procurava a CAERD, eles demoravam entre Durante o fim de semana o cano não foi concertado, a
20 a 30 dias para arrumar o cano”. Por causa disso, essa água continuou “indo embora”. O problema só foi resolvido na
ex-vizinha mudou-se para Vilhena. manhã de segunda-feira, dia 24 de maio, três dias depois.
Cleide Resende, coordenadora do curso de biologia
do Ceulji/Ulbra, acha que essa demora foi um descaso com a
O problema só foi resolvido na manhã de
água, um recurso que pode acabar. “A CAERD poderia ter um
segunda-feira, dia 24 de maio, três dias plantão para poder conter esse desperdício”, Ela ainda conta
depois. que “não é a primeira vez que eu me deparo com uma situação
dessas, já vi canos estourados como esse e a CAERD também
Aparentemente ninguém ficou sem água no bairro. demorou tomar providências”.
Aquela sexta-feira acabou e o fim de semana chegou, o cano Veja mais em nosso blog. www.adaolamota.blogspot.com
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“Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último
ADÃO LAMOTA rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro.”
5 Ji-Paraná, 28 de maio de 2010 Provérbio Indígena

Na mira do pneu Onde está o respeitável


Professor fala sobre o saudável convívio entre espécies e
como os animais podem ser protegidos da confrontação
público?
com carros. Ji-Paraná tem teatro, tem atores e peças teatrais. A única coisa
que falta é público para apoiar os trabalhos artísticos nativos.
Vinícius Mello

O mesmo meio que nos transporta, também pode


virar uma arma, é abaixo de pneus que muitos
animais perdem suas vidas.
Todos já ouviram que há vinte anos Rondônia era só
“mato”, como os mais velhos explicam. Esse mato já abrigou
muitas espécies de animais, que ainda facilmente encontramos
por nossa cidade. “A vivência desses animais conosco não é O rapaz da direita é o ator Otávio em uma de suas
algo necessariamente ruim, signfica que temos uma água boa, apresentações artísticas.
um solo bom, uma boa qualidade de ar. Quando o ambiente é Ji-Paraná também tem teatro, onde constantemente são
muito poluído, existem menos espécies vivendo nele" conta o feitas apresentações artísticas, mas há um problema: “Há quem
professor de biologia do Ceulji/Ulbra Antônio dos Santos. queira se apresentar, mas ainda falta público”, explica Otávio
Miguel Chaves Souza, ator do grupo independente de teatro
"Nesse caso, os animais saem Companhia Auá.
O ator explica que o grande problema é a falta de interesse
perdendo, são atropelados de um da parte das pessoas, “Existem peças ótimas produzidas aqui,
modo geral" melhores até que algumas que vieram de fora, só falta as pessoas
conhecerem”.
Conviver com a diversidade realmente não é algo ruim,
o problema é quando há um confronto entre estruturas “Há quem queira se apresentar,
humanas e animais. Um exemplo dessa confrontação é o
atropelamento de animais, algo comum em nossas estradas. mas ainda falta público”
"Nesse caso, os animais saem perdendo, são atropelados de
um modo geral" acrescenta o professor Apesar do teatro em Ji-Paraná não render muito dinheiro,
Otávio continua persistindo devido seu amor a arte. Pois foi no
O professor logo fala da solução: "Existem locais que teatro que ele se encontrou, “Seja nos palcos, nos ensaios ou em
as estradas são altas, possibilitando que os animais passem oficinas de teatro, eu me sinto leve, solto. Como se aquele espaço
por baixo, evitando atropelamentos". O professor ainda sugere fosse só meu”.
que "a engenharia e arquitetura poderiam desenvvolver novas Quanto a interpretação de personagens, Otávio diz que
tecnologias considerando as características ecológicas desses cada ator tem sua técnica. “Eu particularmente incorporo o
animais". personagem” conta.

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