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FUNCIONAMENTO DO

RIM HUMANO
Por: Hélder Wafunga
Funcionamento do rim humano
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Os rins são órgãos excretores compactos que regulam a composição do
sangue e formam a urina, que é transportada a partir dos rins para a bexiga
através dos ureteres. A bexiga esvazia-se para o exterior através da uretra.
 
Duas regiões funcionais dos rins são o córtex renal e a capa medular. A
urina formada nessas regiões é drenada para uma câmara central, a pélvis
renal, que conduz aos ureteres.
 
Posicionados de forma radial nos rins estão centenas de milhares de
nefrónios, as unidades funcionais dos rins.
 
O nefrónio é constituído por uma porção tubular, o tubo urinífero,
associado a formações vasculares das quais se destaca um glomérulo de
vasos capilares.

Hélder Wafunga
ESTRUTURA DOS RINS
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Hélder Wafunga
Constituição dos nefrónios
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No tubo urinífero podem distinguir-se várias regiões:


 
 Cápsula de Bowman – zona inicial, em forma de taça, de
parede dupla, localizada no córtex renal;
 Túbulo contorcido proximal – porção tubular que se segue
à cápsula de Bowman e que se localiza ainda no córtex
renal;
 Ansa de Henle – porção do tubo urinífero em forma de U,
constituída por um ramo descendente e um ramo ascendente,
ambos localizados na zona medular do rim;
 Túbulo contorcido distal – zona terminal do tubo urinífero
localizada no córtex. Hélder Wafunga
Constituição dos nefrónios
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Hélder Wafunga
Formação da
urina
6 A pressão sanguínea faz com que a água e todos os pequenos solutos do plasma
sanguíneo dos capilares glomerulares atravessem a parede da cápsula e entrem no
lúmen do túbulo urinífero formando um filtrado que é processado a medida que se
move ao longo do túbulo.
 
A partir do glomérulo, o sangue movimenta-se numa artéria eferente para um
segundo grupo de capilares, os capilares peritubulares, que envolvem os túbulos
contorcidos distal e proximal. Estendendo-se para baixo está uma rede de capilares
associados com a ansa de Henle. O fluido intersticial que banha o nefrónio possui um
contínuo tráfico de substâncias que passam entre as várias regiões do túbulo urinífero
e o plasma sanguíneo dos capilares do nefrónio. Esta mudança química consiste na
secreção, adição selectiva de compostos do sangue para o filtrado dentro do túbulo, e
a reabsorção, o transporte de substâncias de volta para o sangue a partir do filtrado.

O processamento do filtrado continua no ducto colector, e o produto final, agora


chamado urina, vai para a pélvis renal.

Hélder Wafunga
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