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1.1. CONCEITO
1.2 – Aplicação nos crimes: Aplica-se, em regra, a crimes políticos, tendo por objetivo
apaziguar paixões coletivas perturbadoras da ordem e da tranqüilidade social;
entretanto, tem lugar também nos crimes militares, eleitorais, contra a organização do
trabalho e alguns outros. (Noronha, p. 400).
1.4 – Poder de concessão: É uma lei, portanto, é concedida pelo congresso nacional.
1.6 – Abrangência: Ela possui caráter da generalidade, não abrangendo pessoas e sim
fatos, atingindo um maior número de beneficiados.
De acordo com o Art. 96, parágrafo único, CP, extinta a punibilidade, pela anistia,
por exemplo, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta.
2 – GRAÇA
1.2 – Aplicação nos crimes: A graça, forma de clemência soberana, destina-se a pessoa
determinada e não a fato, sendo semelhante ao indulto individual. (Mirabete, p. 366). É
tanto que a Lei de Execução Penal passou a tratá-la como indulto individual e regula a
aplicação do indulto através do Art. 188 a 193.
1.3 – Momento de requerer graça: após condenação transitada em julgado, mas, na
prática, têm sido concedida, mesmo antes da condenação tornar-se irrecorrível.
(Delmanto, p. 165).
1.4 – Poder de concessão: só pode ser concedido pelo Presidente da República, mas ele
pode delegar a atribuição a Ministro de Estado ou outras autoridades, não sendo
necessário pedido dos interessados, nos termos do Art. 84, inciso XII, parágrafo único,
da CF.
1.4 – Poder de concessão: só pode ser concedido pelo Presidente da República, mas ele
pode delegar a atribuição a Ministro de Estado ou outras autoridades, não sendo
necessário pedido dos interessados, nos termos do Art. 84, inciso XII, parágrafo único,
da CF.
Damásio de Jesus deixa bem clara a diferença entre estes institutos como pode ser
comprovado a seguir:
c) A anistia pode ser concedida pelo poder legislativo; a graça e o indulto são de
competência exclusiva do Presidente da República;