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DECRETO Nº 44270, 31 DE MARÇO DE 2006

Regulamenta a Lei nº 14.130, de 19 de dezembro


de 2001, que dispõe sobre a prevenção contra
incêndio e pânico no Estado e dá outras
providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que


lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, e tendo em vista a Lei nº 14.130, de 19
de dezembro de 2001,

DECRETA:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Decreto contém o regulamento de segurança contra incêndio e pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
Parágrafo único. Incumbe ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG,
as ações de que trata este Decreto.
Art. 2º As exigências das medidas de proteção contra incêndio e pânico das edificações
e áreas de risco devem ser cumpridas visando atender aos seguintes objetivos:
I - proporcionar condições de segurança contra incêndio e pânico aos ocupantes das
edificações e áreas de risco, possibilitando o abandono seguro e evitando perdas de vida;
II - minimizar os riscos de eventual propagação do fogo para edificações e áreas
adjacentes, reduzindo danos ao meio ambiente e patrimônio;
III - proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e pânico;
IV - dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros Militar; e
V - garantir as intervenções de socorros de urgência.

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CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES

Art. 3º Para efeito deste Decreto aplicam-se as definições a seguir descritas:


I - altura ascendente ou altura do subsolo da edificação: é a medida em metros entre o
ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da
edificação, ao ponto mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo);
II - altura da edificação ou altura descendente: é a medida em metros entre o ponto que
caracteriza a saída ao nível de descarga (nível térreo, 2º piso, ou pilotis, desde que haja acesso dos
usuários ao exterior da edificação), sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao
piso do último pavimento, excluindo o ático, casa de máquinas, barriletes, reservatórios d’água,
pavimento superior da cobertura (duplex), e assemelhados;
III - ampliação: é o aumento da área construída da edificação;
IV - análise: é o ato formal de verificação das exigências das medidas de proteção
contra incêndio das edificações e áreas de risco no processo de segurança contra incêndio;
V - andar ou pavimento: é o volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos,
ou entre o nível do piso e o nível imediatamente superior;
VI - área a construir: é a somatória das áreas em metros quadrados a serem construídas
de uma edificação;
VII - área do pavimento: é a área em metro quadrado, calculada a partir das paredes
externas;
VIII - área construída: é a somatória das áreas em metros quadrados cobertas de uma
edificação;
IX - área protegida: é a área dotada de medidas ativa e passivo para proteção contra
incêndio e pânico;
X - área total da edificação: somatória da área a construir e da área construída de uma
edificação;
XI - área edificada: entende-se por área edificada toda a área que possuir piso e teto
construídos, pertencentes ao imóvel;
XII - área imprópria ao uso: são áreas que por sua característica geológica ou
topográfica impossibilitam a sua exploração. Exemplificam esta definição os taludes em aclive
acentuado, barrancos em pedra, lagos mesmo os artificiais, riachos e poços, dentre outros;
XIII - área de armazenamento: é aquela destinada à guarda de materiais, podendo ser
edificada ou aberta, sobre piso, com ou sem acabamento ou em terreno natural, esta área poderá estar
inclusa na área de risco ou na área edificada, conforme o caso;

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XIV - área de risco: área onde haja possibilidade da ocorrência de um sinistro;
XV - área utilizável: é toda aquela que de alguma forma pode ser utilizável para
manobra de veículos, ações de carga e descarga, movimentação de pessoas e/ou materiais sem parte
edificada. Excetuam-se destas as áreas destinadas a jardinagem, passeios públicos e áreas impróprias
ao uso;
XVI - ático: parte do volume superior de uma edificação, destinada a abrigar máquinas
e equipamentos, casa de máquinas de elevadores, placas e equipamentos de aquecimento solar,
aquecedores de água a gás ou elétricos localizados na cobertura do edifício, caixas de água e circulação
vertical;
XVII - auto de vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB: documento emitido pelo
CBMMG, certificando que a edificação possui as condições de segurança contra incêndio e pânico,
previstas na legislação, estabelecendo um período de revalidação;
XVIII - carga de incêndio: é a soma das energias caloríficas possíveis de serem
liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço, inclusive o
revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos;
XIX - compartimentação: é a característica construtiva, concebida pelo arquiteto ou
engenheiro, na qual se tem a divisão em nível (cômodos) ou vão vertical (pé direito), cujas
características básicas são a vedação térmica e a estanqueidade à fumaça, em que o elemento
construtivo estrutural e de vedação possui resistência mecânica à variação térmica no tempo requerido
de resistência ao fogo - TRRF, determinado pela norma correspondente, impedindo a passagem de
calor ou fumaça, conferida à edificação em relação às suas divisões internas;
XX - corpo técnico: é um grupo de estudos formado por profissionais qualificados do
CBMMG, legalmente habilitado no âmbito de segurança contra incêndio e pânico, tendo como
objetivos propor normas de prevenção contra incêndio e pânico (PCIP), analisar, avaliar e emitir
pareceres relativos aos casos que necessitarem de soluções técnicas complexas ou apresentarem
dúvidas quanto às exigências previstas neste Decreto;
XXI - edificação: é a área construída destinada a abrigar atividade humana ou qualquer
instalação, equipamento ou material;
XXII - edificação térrea: é a edificação de um pavimento, podendo possuir mezaninos,
sobrelojas e jiraus;
XXIII - emergência: é a situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio
ambiente e ao patrimônio, decorrente de atividade humana ou fenômeno da natureza que obriga a uma
rápida intervenção operacional;

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XXIV - Instrução Técnica: é o documento elaborado pelo Corpo de Bombeiros Militar
com objetivo de normalizar medidas e procedimentos de segurança, prevenção e proteção contra
incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco;
XXV - incêndio: é o fogo sem controle;
XXVI - isolamento de risco: é a característica construtiva, concebida pelo arquiteto ou
engenheiro, na qual se tem a separação física de uma edificação em relação às demais circunvizinhas,
cuja característica básica é a impossibilidade técnica de uma edificação ser atingida pelo calor
irradiado, conduzido ou propagado pela convecção de massas gasosas aquecidas, emanadas de outra
atingida por incêndio;
XXVII - mezanino: é o pavimento que subdivide parcialmente um andar em dois
andares, sendo considerado andar o mezanino que possuir área superior a metade da área do andar
subdividido;
XXVIII - mudança de ocupação: consiste na alteração de uso da edificação que motive
a mudança de classificação na Tabela 1 do Anexo deste Decreto;
XXIX - medidas de proteção contra incêndio e pânico: é o conjunto de ações e
dispositivos a serem instalados nas edificações e áreas de risco necessários a evitar o surgimento de
incêndio e pânico, limitar sua propagação, possibilitar sua extinção e ainda propiciar a proteção à
incolumidade das pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio;
XXX - megajoule - MJ: é a medida de capacidade calorífica dos corpos e materiais,
estabelecida pelo Sistema Internacional de Unidades - SI;
XXXI - nível: é a parte da edificação não contida em um mesmo plano;
XXXII - nível de descarga: é o nível no qual uma porta externa conduz ao exterior;
XXXIII - nível de segurança: é o enquadramento dado ao nível potencial de risco que a
edificação oferece em sua utilização prevista, conforme concebida pelo arquiteto ou engenheiro;
XXXIV - ocupação: é a atividade ou uso da edificação;
XXXV - ocupação mista: é a edificação que abriga mais de um tipo de ocupação;
XXXVI - ocupação predominante: é a atividade ou uso principal exercido na
edificação, levando-se em consideração o risco de ativação das estruturas ou o potencial danoso aos
usuários;
XXXVII - pânico: susto ou pavor que, repentino, provoca nas pessoas reação
desordenada, individual ou coletiva, de propagação rápida;
XXXVIII - pavimento: está compreendido entre o plano de piso e o plano do teto
imediatamente acima do piso de referência;

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XXXIX - perícia técnica: consiste no levantamento e apuração efetuado por
profissional do CBMMG, legalmente habilitado, para emissão de parecer técnico quanto aos sinistros
e exigências de proteção contra incêndio e pânico nas edificações, mediante exame circunstanciado e
descrição minuciosa dos elementos que o constituem, bem como das causas do desenvolvimento e
conseqüências dos incêndios, através do exame técnico das edificações, materiais e equipamentos, no
local ou em laboratório especializado, apontando as causas que o motivaram;
XL - piso: superfície superior do elemento construtivo horizontal sobre a qual haja
previsão de estocagem de materiais ou onde os usuários da edificação tenham acesso irrestrito;
XLI - prevenção contra incêndio e pânico: conjunto de ações e medidas que visam a
orientação das pessoas, objetivando diminuir a possibilidade da ocorrência de um princípio de incêndio
e pânico, e estabelecer o comportamento a ser adotado frente à emergência;
XLII - procedimento sumário: constitui-se na ação de análise e vistoria do CBMMG em
edificações de uso coletivo, com área de até 750 m2 (setecentos e cinqüenta metros quadrados)
regulado por meio de Instrução Técnica, em conformidade com o disposto no § 10 do art. 5º;
XLIII - processo se segurança contra incêndio e pânico - PSCIP: é a documentação que
contém os elementos formais das medidas de proteção contra incêndio e pânico de uma edificação ou
área de risco que deve ser apresentada no CBMMG para avaliação em análise técnica;
XLIV - reforma: alteração na edificação e áreas de risco sem aumento de área
construída;
XLV - responsável técnico: profissional legalmente habilitado perante o órgão de
fiscalização profissional, para elaboração ou execução das atividades relacionadas com a segurança
contra incêndio e pânico;
XLVI - risco: é o acontecimento possível, futuro e incerto, seja quanto a sua realização,
seja quanto à época em que poderá ocorrer, independente da vontade humana ou não e de cuja
ocorrência decorrem prejuízos de qualquer natureza;
XLVII - risco isolado: é o risco separado dos demais por paredes ou espaços
desocupados, suficientes para evitar a propagação de incêndio de um para o outro;
XLVIII - risco predominante: é a atividade principal exercida na edificação, que
também pode ser definido como o risco principal na edificação, ou o que predomina sobre os demais,
ou ainda o maior nível de risco, desde que na ocorrência de um sinistro ele contribua de alguma forma
para o agravamento da situação de forma significativa e em termos proporcionais;
XLIX – risco iminente: É a constatação de situação atual e iminente de exposição ao
perigo e a probabilidade de ocorrência de um sinistro que deve ser fundamentada pelo Bombeiro
Militar durante a realização de vistoria levando-se em consideração a exposição ao perigo potencial e
as medidas de proteção adotadas no local;

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L - saída ou rota de fuga: caminho contínuo apresentando-se por portas, acessos,
corredores, halls, escadas, rampas, ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser
percorrido pelo usuário, para acesso e descarga;
LI - saída de emergência: caminho contínuo, devidamente protegido e sinalizado,
proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas
ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelos usuários em caso de um
incêndio e pânico, que conduzam os usuários de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública
ou espaço aberto, protegido do incêndio ou pânico, em comunicação com o logradouro;
LII - segurança contra incêndio e pânico: é o conjunto de ações e recursos internos e
externos à edificação ou área de risco que permitem controlar a situação de incêndio e pânico e
remoção das pessoas do local de sinistro em segurança;
LIII - serviço de segurança contra incêndio e pânico: compreende a Diretoria de
Atividades Técnicas, Batalhões, Companhias e Pelotões do CBMMG que têm por finalidade
desenvolver as atividades relacionadas à prevenção e proteção contra incêndio e pânico nas edificações
e áreas de risco, observando-se o cumprimento das exigências estabelecidas neste Decreto;
LIV - sistema de prevenção contra incêndio e pânico: sistema constituído de
equipamentos, materiais e conjuntos que atuam na proteção da vida e das edificações;
LV - sistema preventivo eficaz automático: entende-se por todo equipamento que não
dependa da ação humana para entrar em funcionamento e que debele o incêndio ainda no início,
permitindo o menor dano possível ao patrimônio e preservando a vida humana;
LVI - sistema preventivo eficiente: entende-se pelo conjunto de equipamentos, cujo
funcionamento dependa da ação humana para funcionar e possua carga extintora de comprovada
eficiência;
LVII - vistoria: é o ato de certificar o cumprimento das exigências das medidas de
proteção contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco por meio de exame no local.

CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO CBMMG

Art. 4º Ao CBMMG cabe estudar, pesquisar, analisar, planejar, vistoriar, periciar,


fiscalizar, aplicar sanções administrativas, dispor sobre as medidas de proteção contra incêndio e
pânico nas edificações e áreas de risco e demais ações previstas neste Decreto.
Art. 5º As exigências constantes das tabelas de medidas de prevenção contra incêndio e
pânico previstas no Anexo deste Decreto aplicam-se às edificações e áreas de risco por ocasião:

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I - da construção ou modificações que comprometam a eficiência dos meios preventivo
contra incêndio e pânico;
II - da mudança da ocupação ou uso, ou ainda ampliações de área construída e;
III - a todas as edificações e áreas de risco existentes ou que surjam a partir da
publicação deste Decreto.
§ 1º As exigências para edificações existentes, que não possuam Processo de Segurança
Contra Incêndio e Pânico – PSCIP, aprovado até a data da publicação deste Decreto, são as constantes
das Tabelas 8 e 8A.
§ 2º Os sistemas de proteção instalados em edificação, com base na legislação
municipal da época, terão validade para definição de qualquer exigência relativa à proteção contra
incêndio.
§ 3º As edificações projetadas ou em construção, cujo PSCIP tenha sido aprovado pelo
CBMMG, até a data da publicação deste Decreto, terão garantidos os direitos de acordo com a
legislação anterior, inclusive a emissão do AVCB.
§ 4º As edificações existentes, cujos PSCIP foram aprovados e liberados pelo CBMMG,
sofrerão vistorias permanentes, observada a legislação vigente à época de sua aprovação inicial.
§ 5º Não se aplicam as exigências deste Decreto às edificações residenciais
unifamiliares, exceto àquelas que compõem um conjunto arquitetônico formado pelo menos por uma
edificação tombada pelo patrimônio histórico e edificações vizinhas, estas ainda que não tombadas, de
tal modo que o efeito do incêndio gerado em uma delas possa atingir as outras.
§ 6º As medidas de proteção contra incêndio e pânico em edificações históricas deverão
ser especificadas através de Instrução Técnica.
§ 7º As edificações contendo ocupações mistas são consideradas conforme os seguintes
critérios:
I - os parâmetros correspondentes à ocupação que apresentar exigências mais rigorosas,
caso não haja compartimentação garantindo a separação destas ocupações; e
II - os parâmetros correspondentes às exigências a cada uma das ocupações, caso haja
compartimentação, garantindo a separação entre elas.
III – Não é considerada ocupação mista o conjunto de atividades, onde predomina uma
atividade principal que possua atividades secundarias fundamental para a concretização da primeira.
§ 8º As edificações e áreas de risco que não tenham sua ocupação ou seu uso definido
são consideradas como indefinidas e submetem-se às exigências específicas do corpo técnico, devendo
ser classificadas no maior risco possível para a edificação.

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§ 9º Na ausência de normas ou omissão de regras gerais e específicas ou quando da
impossibilidade técnica do cumprimento de qualquer das exigências contidas neste Decreto, os casos
especiais serão analisados por corpo técnico, admitindo-se adotar literaturas internacionais científicas
consagradas, desde que atendam aos objetivos propostos.
§ 10. A edificação de uso coletivo, com área de até 750,00 m2 (setecentos e cinqüenta
metros quadrados), poderá atender aos requisitos para o procedimento sumário, a ser regulado por
Instrução Técnica.

CAPÍTULO IV
DO SERVIÇO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Art. 6º É de responsabilidade do CBMMG, por intermédio do Serviço de Segurança


Contra Incêndio e Pânico:
I - credenciar seus oficiais e praças por meio de cursos e treinamentos, ministrados por
profissionais legalmente capacitados, para desenvolvimento das atividades de verificação da
conformidade das medidas de prevenção contra incêndio e pânico;
II - analisar o processo de segurança contra incêndio e pânico;
III - realizar a vistoria nas edificações e áreas de risco por intermédio de profissionais
credenciados;
IV - expedir o respectivo AVCB;
V - cassar o AVCB ou o ato de aprovação do processo, no caso apuração de
irregularidade; e
VI – realizar pesquisas no campo da prevenção, do combate ao incêndio e ao pânico,
por intermédio profissionais legalmente habilitados.
Parágrafo único. É da competência do Comandante-Geral do CBMMG a homologação,
por meio de portarias, das Instruções Técnicas expedidas pelo Diretor de Atividades Técnicas.

CAPÍTULO V
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Seção I
Da Tramitação

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Art. 7º O processo será iniciado com o protocolo de requerimento, devidamente
instruído com o projeto técnico que deve conter plantas, especificações das medidas de segurança
contra incêndio e pânico e demais documentos necessários à demonstração do atendimento das
disposições técnicas contidas na forma deste Decreto e respectivas Instruções Técnicas.
§ 1º O CBMMG, por intermédio do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico,
deverá manter disponível ao proprietário ou responsável técnico interessado as informações sobre o
andamento do processo.
§ 2º O proprietário ou o responsável técnico da edificação poderá solicitar informações
sobre o andamento do processo ou do pedido de vistoria ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e
Pânico do CBMMG, que deverá se pronunciar no prazo de até dois dias úteis.
§ 3º As medidas de segurança contra incêndio e pânico submetidas à aprovação do
CBMMG devem ser projetadas e executadas por profissionais ou empresas habilitadas pelo Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA-MG.

Seção II
Da Análise do Processo

Art. 8º A análise do processo de segurança contra incêndio e pânico é de competência


da Diretoria de Atividades Técnicas, Batalhões, Companhias e Pelotões do CBMMG, que terão prazo
de quinze dias úteis para este fim.
§ 1º O processo será objeto de análise por oficial ou praça (Sub Ten e Sargento)
credenciado pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
§ 2º Atendidas as disposições contidas neste Decreto, o processo será deferido.
§ 3º O indeferimento do processo deverá ser motivado com base na inobservância das
disposições contidas neste Decreto e respectivas Instruções Técnicas, devendo a documentação ser
devolvida ao interessado, com a capitulação que caracterizou as irregularidades, para as devidas
correções.
§ 4º Após as correções, o interessado apresentará o processo para nova análise e o
CBMMG terá o prazo de quinze dias úteis para pronunciar-se a respeito.
§ 5º O processo será aprovado desde que regularizado ou sanadas as notificações
apontadas em análise.
§ 6º Nas edificações destinadas à realização de eventos diversos, o interessado deverá
apresentar ao CBMMG, no prazo definido em Instrução Técnica, o PSCIP contendo as adaptações para
o evento específico, mesmo que a edificação possua AVCB.

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§ 7º Serão objeto de análise específica pelo Corpo Técnico, as edificações e áreas de
risco cuja ocupação ou uso, não se encontrem entre aquelas relacionadas na Tabela 1 do Anexo.
§ 8º O requerente será notificado quanto ao resultado da análise do processo, só
devendo executar as medidas de segurança contra incêndio e pânico após a sua aprovação.

Seção III
Da Vistoria para fins de Emissão do AVCB

Art. 9º A vistoria para a emissão do AVCB, nas edificações e áreas de risco, será feita
mediante solicitação do proprietário, responsável pelo uso, responsável técnico legalmente habilitado
ou representante legal.
§ 1º O prazo para realização da vistoria será de quinze dias úteis a contar do protocolo
do pedido.
§ 2º O AVCB será expedido após verificado no local, o funcionamento e a execução
das medidas de segurança contra incêndio e pânico, de acordo com o processo aprovado em análise e,
ainda, que foram sanadas as possíveis notificações apontadas em vistoria.
§ 3º Após a expedição do AVCB, constatada qualquer irregularidade nas medidas de
proteção contra incêndio e pânico, que concorram para a modificação do nível de segurança, o
CBMMG providenciará a notificação do responsável para sanar as irregularidades.
§ 4º O AVCB terá validade de dois anos, com exceção das construções provisórias que
terão prazo estabelecido em Instrução Técnica.
§ 5º A critério do CBMMG, as alterações nas edificações que não implicarem em
modificação do nível de segurança e não estiverem enquadradas nos incisos I, II e III do art. 5º, serão
desprezadas para efeito de vistoria.
§ 6º A impossibilidade técnica de execução de uma medida de proteção contra incêndio
e pânico não impede a exigência, por parte do CBMMG, de outras de mesma natureza que possam
reduzir a condição de risco, suprindo a ação protetora daquela dispensada.
§ 7º Apurada a continuidade do descumprimento de notificações para correções das
irregularidades o AVCB será cassado mediante procedimento administrativo.

Seção IV
Da Vistoria nas Edificações e Áreas de Risco para fins de Fiscalização
Art. 10. É atribuição da Diretoria de Atividades Técnicas, Batalhões, Companhias e
Pelotões do CBMMG realizar vistorias, para a fiscalização de que trata este Decreto, nas edificações e
áreas de risco.

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Seção V
Do Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas

Art. 11. A pessoa física ou jurídica responsável pela comercialização, instalação,


manutenção e conservação de aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico, utilizados em
edificação de uso coletivo, deverá cadastrar-se no CBMMG para o exercício dessas atividades.
Parágrafo único. As especificações técnicas do cadastro a que se refere o caput serão
definidas pelo CBMMG por meio de Instrução Técnica.

CAPÍTULO VI
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Art. 12. A inobservância do disposto neste Decreto sujeita o infrator às seguintes


sanções administrativas:
I - advertência escrita;
II - multa; e
III - interdição.
§ 1º A advertência escrita, em forma de notificação, será aplicada na primeira vistoria,
constatado o descumprimento deste Decreto ou de norma técnica regulamentar.
§ 2º As multas deverão seguir uma sequência lógica de aplicação, devendo ser gradual
e possuir o caráter instrutivo antes do punitivo.
§ 3º Sessenta dias após a formalização da advertência escrita, persistindo a conduta
infracional, será aplicada multa de 80,0645 a 2.401,9216 UFEMG (Unidade Fiscal do Estado de Minas
Gerais), observando-se o critério estabelecido no § 2º, do art. 13 e o disposto no art. 16.
§ 4º Persistindo a infração, nova multa será aplicada na primeira reincidência, conforme
o disposto no § 2º do art. 13, combinado com o art. 14, e assim sucessivamente.
§ 5º Após a primeira multa, os períodos previstos para a aplicação de novas multas por
reincidência deverão ser de no mínimo trinta dias, de forma a permitir que o responsável tenha tempo
para corrigir as irregularidades.
§ 6º A pena de interdição será aplicada sempre que houver situação de nível de
segurança IV e/ou risco iminente devidamente fundamentado.
Art. 13. A multa deverá ser aplicada levando-se em consideração o nível de segurança
constatado, em relação ao uso, cujo o Valor de Referência (VR) é de 80,0645 UFEMG.

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§ 1º A multa será aplicada levando-se em conta o risco predominante no qual se
avaliará a prevalência do pânico sobre o incêndio e considerando-se, ainda, a proteção à vida em
primeiro plano, e em segundo, o patrimônio.
§ 2º Caso haja alguma variação entre o nível de segurança aprovado ou constatado em
vistoria anterior e o nível de segurança na data da vistoria atual, e neste se verificar que houve
incremento do fator de risco, será aplicada multa, após as devidas notificações e advertências,
conforme o quadro abaixo:
Nível de Nível de segurança constatado
segurança
aprovado ou Nível I Nível II Nível III Nível IV
constatado
Nível - I VR x 5 x FR VR x 4 x FR VR x 3,75 x FR Cassação do AVCB
Nível - II - VR x 5 x FR VR x 3,75 x FR Cassação do AVCB
Nível - III - - VR x 3,75 x FR Cassação do AVCB

§ 3º O fator de risco - FR e níveis estão descritos na Tabela 3 e a descrição da


classificação dos riscos nas Tabelas 4 e 5 do Anexo, respectivamente, para incêndio e pânico.
Art. 14. A multa será dobrada na primeira reincidência e multiplicada por três na
segunda, repetindo-se o valor da segunda reincidência na terceira, e havendo uma quarta reincidência a
edificação terá o AVCB cassado.

CAPÍTULO VII
DA RECONSIDERAÇÃO DE ATO E DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS

Seção I
Procedimentos e Prazos do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico

Art. 15. Quando houver discordância do ato administrativo praticado pelo CBMMG, o
proprietário, o responsável pelo uso ou responsável técnico poderá apresentar pedido de
reconsideração do ato.
§ 1º O pedido de reconsideração será dirigido à autoridade que praticou o ato e
protocolado no órgão a que esta pertencer, a qual poderá reconsiderar sua decisão nos dez dias úteis
subseqüentes.

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§ 2º Do indeferimento do pedido de reconsideração previsto no § 1º, caberá interposição
de recurso ao Comandante de Pelotão, Companhia ou Batalhão de Bombeiros Militar, cuja decisão
deverá ser proferida dentro do prazo de quinze dias úteis, contados do seu recebimento.
§ 3º, Caberá recurso ao Diretor de Atividades Técnicas do CBMMG, no caso de
indeferimento do recurso previsto no parágrafo anterior, cuja decisão deverá proferida no prazo de
quinze dias úteis, contados do seu recebimento.
§ 4ºDo indeferimento, previsto no § 3º, caberá recurso ao Comandante Geral do
CBMMG, que deverá convocar o Conselho Consultivo de Prevenção Contra Incêndio e Pânico do
Estado - CCPCIP, para analisar e emitir parecer no prazo de trinta dias.
§ 5º Recebido o parecer da CCPCIP o Comandante-Geral decidirá em até quinze
dias úteis.
§ 6º A decisão ficará à disposição dos interessados na Organização Bombeiro Militar,
onde o recurso tiver sido interposto, sendo de caráter público, e podendo ser consultada por qualquer
cidadão interessado.
Art. 16. O prazo de sessenta dias previsto no § 2º do art. 4º da Lei nº 14.130 de 2001,
definido como período de advertência, poderá ser prorrogado, mediante solicitação fundamentada do
responsável técnico, proprietário ou representante legal, cuja decisão caberá às autoridades previstas
no § 2º art. 15, que acatando ou indeferindo o pedido indicará o período necessário para sanar as
irregularidades.
Parágrafo único. Somente serão aceitas solicitações de prorrogação de prazos para
correção de irregularidades no projeto e na execução, quando houver justificado motivo, casos
fortuitos ou motivos de força maior, devidamente fundamentados, com comprovação da
impossibilidade técnica.

Seção II
Prazo para Interposição de Recurso

Art. 17. Os recursos previstos no art. 15 serão interpostos, no prazo de quinze


dias a contar do conhecimento, pelo proprietário, responsável pelo uso ou responsável técnico,
do ato administrativo praticado pelo CBMMG.

CAPÍTULO VIII
DOS EVENTOS PÚBLICOS

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Art. 18. Os eventos públicos, como espetáculos, feiras e assemelhados, deverão contar
com profissional habilitado como responsável pela segurança do evento e dos sistemas preventivos
existentes ou projetados.
§ 1º O disposto no caput aplica-se na realização de eventos em edificações temporárias,
nas de recepção de público e nas demais onde ocorrerem tais eventos, sendo aquele profissional o
responsável técnico pela segurança e pelas instalações, objeto da respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica perante o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais -
CREA-MG.
§ 2º As atividades a cargo do profissional nos eventos e os procedimentos serão
estabelecidas em Instrução Técnica própria.

CAPÍTULO IX
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES DO PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL PELO
USO DO IMÓVEL

Art. 19. O proprietário, o responsável pelo uso ou o seu representante legal podem
tratar de seus interesses perante o CBMMG e, quando necessário, devem comprovar a titularidade ou o
direito sobre a edificação e área de risco, mediante documentos hábeis.
Art. 20. O proprietário do imóvel ou o responsável pelo uso obrigam-se a manter as
medidas de proteção contra incêndio e pânico em condições de utilização e manutenção adequadas,
sob pena de incorrer no disposto no art. 12, independentemente das responsabilidades civis e penais
cabíveis.
Art. 21. Para as edificações e áreas de risco a serem construídas caberá aos respectivos
autores ou responsáveis técnicos o detalhamento técnico dos projetos e das instalações das medidas de
segurança contra incêndio e pânico, de que trata este Decreto, e ao responsável pela obra, o fiel
cumprimento do que foi projetado.
Art. 22. Em se tratando de edificações e áreas de risco já construídas é de inteira
responsabilidade do proprietário ou do responsável pelo uso, a qualquer título:
I - utilizar a edificação de acordo com o uso para o qual foi projetada; e
II - adotar as providências cabíveis para a adequação da edificação e das áreas de risco
às exigências deste Decreto, quando necessárias.

CAPÍTULO X
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO

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Art. 23. Para efeito deste Decreto, as edificações e áreas de risco são assim
classificadas:
I - quanto à ocupação:
a) de acordo com a Tabela 1 do Anexo, podendo conter na mesma edificação um ou
mais tipos de ocupação, caracterizando-a como ocupação mista;
II -quanto ao risco:
a) quanto ao nível de segurança: de acordo com a Tabela 3 do Anexo;
b) quanto à segurança contra incêndio:de acordo com a Tabela 4 do Anexo ; e
c) quanto ao pânico: de acordo com a Tabela 5 do Anexo.

CAPÍTULO XI
DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Art. 24. As medidas de proteção contra incêndio e pânico das edificações e área de
risco são as constantes abaixo:
I - acesso de viatura até a edificação;
II - separação entre edificações (isolamento de risco);
III - segurança estrutural nas edificações;
IV - compartimentação horizontal;
V - compartimentação vertical;
VI - controle de materiais de acabamento;
VII - saídas de emergência;
VIII - elevador de segurança;
IX - controle de fumaça;
X - gerenciamento de risco de incêndio e pânico;
XI - brigada de incêndio;
XII - iluminação de emergência;
XIV - alarme de incêndio;
XV - sinalização de emergência;
XVI - extintores;
XVII - hidrante ou mangotinhos;
XVIII - chuveiros automáticos;
XIX - resfriamento;
XX - espuma;
XXI – sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono - CO2;

15
XXII - sistema de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA;
XXIII - plano de intervenção de incêndio; e
XXIV - outras especificadas em IT.
§ 1º Para a execução e implantação das medidas de proteção contra incêndio e pânico,
as edificações e áreas de risco devem atender às exigências previstas nas Instruções Técnicas e, na sua
falta, às normas técnicas da ABNT.
§ 2º As medidas de proteção contra incêndio e pânico devem ser projetadas e
executadas objetivando a preservação da vida humana, evitando ou confinando o incêndio, evitando ou
controlando o pânico.

CAPÍTULO XII
DAS EXIGÊNCIAS DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Art. 25. As edificações e áreas que pela sua concepção estrutural puderem ser
classificadas como nível I de segurança, com a característica de risco baixo para pânico e incêndio,
poderão ser dispensadas da exigência de equipamentos de combate a incêndio.
Art. 26. O responsável técnico poderá apresentar medidas de proteção contra incêndio
e pânico diferentes das exigíveis neste Decreto, desde que comprovada a sua eficácia.
Parágrafo único. No caso do disposto no caput, a comprovação é que a eficácia seja, no
mínimo, igual às também exigíveis neste Decreto.
Art. 27. As edificações e áreas de risco enquadradas conforme o art. 5º devem atender
às exigências de sistema preventivo de acordo com o mínimo exigível.
§ 1º Cada medida de proteção contra incêndio e pânico, constante do Capítulo XI, deve
obedecer os parâmetros estabelecidos na Instrução Técnica respectiva, nas normas brasileiras da
ABNT aplicáveis, na legislação específica ou nas literaturas internacionais científicas consagradas,
conforme este Decreto.
§ 2º As edificações e áreas de risco deverão ainda atender à Instrução Técnica
respectiva, quando:
I - houver comercialização ou utilização de gás liqüefeito de petróleo -GLP;
II - houver manipulação ou armazenamento de produtos perigosos;
III - utilizar cobertura de sapê, piaçava ou similares; e
IV - for provida de heliporto ou heliponto.
§ 3º Será exigido sistema de controle de fumaça para edificações com altura superior a
sessenta metros, exceto para ocupações residenciais.

16
CAPÍTULO XIII
DO CONSELHO CONSULTIVO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E
PÂNICO DO ESTADO - CCPCIP

Art. 28. Fica instituído o Conselho Consultivo de Prevenção Contra Incêndio e Pânico
do Estado - CCPCIP, órgão consultivo do CBMMG, com as seguintes atribuições:
I – discutir e apresentar sugestões quando da elaboração de Instruções Técnicas, para a
deliberação do Comandante-Geral do CBMMG;
II – opinar, mediante avaliação e emissão de parecer nos recursos administrativos, de
último grau, submetidos à decisão do Comandante-Geral, a que se referem os §§ 4º e 5º do art. 15;
III – manifestar a respeito de temas e casos relacionados à prevenção e combate a
incêndio e pânico, incluindo intervenções e soluções excepcionais a eles relacionados, quando for o
caso;
IV – promover a integração entre as várias instituições que compõem o CCPCIP,
objetivando otimizar as ações do CBMMG que propiciem segurança à comunidade;
V – elaborar o seu regimento interno, determinando as normas e os procedimentos de
seu funcionamento; e
VI – opinar sobre casos omissos ou de dúvidas na aplicação deste Decreto.
Art. 29. O Conselho Consultivo de Prevenção Contra Incêndio e Pânico do Estado será
composto por onze membros da seguinte forma:
I – seis representantes como membros natos:
a) o Chefe do Estado Maior do CBMMG, que é seu Presidente;
b) o Diretor de Atividades Técnicas do CBMMG;
c) um Comandante operacional de Bombeiros – COB;
d) três Comandantes de Batalhões de Bombeiros Militar, sendo o mais moderno, o
Secretário-Executivo;
II – cinco representantes, como membros convidados, indicados dentre as dez entidades
e órgão abaixo relacionados:
a) Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais –
CREA/MG;
b) Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes e Similares de Belo Horizonte –
SINDHORB.
c) Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte – CDL/BH;
d) Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais – FECOMÉRCIO-MG;
e) Associação Comercial de Minas – AC-MINAS;

17
f) Sociedade Mineira de Engenheiros – SME;
g) Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos e Lojas de
Conveniência do Estado de Minas Gerais - MINASPETRO;
h) Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG;
i) Câmara do Mercado Imobiliário – CMI; e
j) Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais –
SINDUSCON-MG;

§ 1º Os titulares do órgão e das entidades, relacionados nas alíneas de a a e do inciso II,


indicarão seus representantes titulares do Conselho e dos relacionados nas alíneas de f a j os
representantes suplentes daqueles.

§ 2º O mandato dos membros convidados do Conselho é de dois anos, observada a


seguinte regra:
I – decorrido o primeiro mandato o órgão e entidades que tenham representantes como
titulares indicarão seus representantes como suplentes; e
II - o órgão e entidades que tenham representantes como suplentes indicarão seus
representantes como titulares e assim sucessivamente a cada mandato.

§ 3º Para o cumprimento das atribuições previstas no art. 28 as matérias submetidas aos


membros do CCPCIP deverão ser instruídas e apresentadas com a devida fundamentação técnica e
legal, para posterior votação, sendo válida a maioria simples de votos.
§ 4º O Presidente do Conselho terá direito, além do voto comum, ao de qualidade, e
será substituído em seus impedimentos eventuais pelo oficial superior mais antigo que compõe o
Conselho.
§ 5º A função de membro do Conselho é considerada de relevante interesse público, não
lhe cabendo qualquer remuneração.
§ 6º O Comandante-Geral do CBMMG, por meio de ato próprio, homologará e
publicará o regimento interno aprovado pelos membros do Conselho.
Art. 30. O CBMMG dará o apoio logístico para o funcionamento do Conselho.

CAPÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

18
Art. 31. Os casos omissos ou os especiais, não previstos neste Decreto, serão
analisados pelo Corpo Técnico do CBMMG e submetidos à apreciação do Conselho Consultivo de
Prevenção Contra Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais –CCPCIP, que emitirá parecer ao
Comandante Geral do CBMMG.
Parágrafo único. Na impossibilidade técnica de cumprimento das exigências deste
Decreto, o responsável técnico deverá encaminhar laudo circunstanciado, acompanhado de Anotação
de Responsabilidade Técnica – ART, diretamente à Diretoria de Atividades Técnicas do CBMMG, ou
por intermédio da Unidade ou da fração da circunscrição onde a edificação ou área de risco estiver
localizada, propondo soluções alternativas, as quais serão analisadas pelo Corpo Técnico do CBMMG,
que emitirá parecer para decisão do dirigente daquela Diretoria.
Art. 32. Fica revogado o Decreto nº 43.805, de 19 de dezembro de 2001.
Art. 33. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 31 de março de 2006; 218º da
Inconfidência Mineira e 185º da Independência do Brasil.

19
ANEXO
TABELA 1

CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO À OCUPAÇÃO

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplos

Casas térreas ou assobradadas (isoladas e não


A-1 Habitação unifamiliar
isoladas) e condomínios horizontais.

A-2 Habitação multifamiliar Edifícios de apartamento em geral.


A Residencial
Pensionatos, internatos, alojamentos, mosteiros,
conventos, residências geriátricas. Capacidade
A-3 Habitação coletiva
máxima de 16 leitos, sem acompanhamento
médico.
Hotéis, motéis, pensões, hospedarias, pousadas,
B-1 Hotel e assemelhado albergues, casas de cômodos e divisão A3 com
Serviço de mais de 16 leitos, e assemelhados.
B
Hospedagem Hotéis e assemelhados com cozinha própria nos
B-2 Hotel residencial apartamentos (incluem-se apart-hotéis, hotéis
residenciais) e assemelhados.
Comércio com baixa carga de Armarinhos, artigos de metal, louças, artigos
C-1
incêndio hospitalares e outros.
Edifícios de lojas de departamentos, magazines,
Comércio com média e alta
C Comercial C-2 galerias comerciais, supermercados em geral,
carga de incêndio
mercados e outros.

C-3 Centro de compras Centro de compras em geral (shopping centers).

Escritórios administrativos ou técnicos, instituições


Local para prestação de serviço
financeiras (que não estejam incluídas em D-2),
D-1 profissional ou condução de
repartições públicas, cabeleireiros, centros
negócios
profissionais e assemelhados.

D-2 Agência bancária Agências bancárias e assemelhadas.


Serviço
D
profissional
Lavanderias, assistência técnica, reparação e
D-3 Serviço de reparação (exceto os manutenção de aparelhos eletrodomésticos,
classificados em G-4) chaveiros, pintura de letreiros e outros.
Laboratórios de análises clínicas sem internação,
D-4 Laboratório laboratórios químicos, fotográficos e
assemelhados.
Escolas de primeiro, segundo e terceiro graus,
E-1 Escola em geral cursos supletivos e pré-universitários e
assemelhados.
Escolas de artes e artesanato, de línguas, de
E-2 Escola especial cultura geral, de cultura estrangeira, escolas
religiosas e assemelhados.
Locais de ensino e/ou práticas de artes marciais,
ginásticas (artística, dança, musculação e outros)
E-3 Espaço para cultura física esportes coletivos (tênis, futebol e outros que não
Educacional e estejam incluídos em F-3), sauna, casas de
E
cultura física fisioterapia e assemelhados.
Centro de treinamento
E-4 Escolas profissionais em geral.
profissional

E-5 Pré-escola Creches, escolas maternais, jardins-de-infância.

Escola para portadores de Escolas para excepcionais, deficientes visuais e


E-6
deficiências auditivos e assemelhados.

20
Local onde há objeto de valor Museus, centro de documentos históricos,
F-1
inestimável. bibliotecas e assemelhados.

Igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, templos,


F-2 Local religioso e velório. cemitérios, crematórios, necrotérios, salas de
funerais e assemelhados.
Estádios, ginásios e piscinas com
arquibancadas, rodeios, autódromos,
F-3 Centro esportivo e de exibição.
sambódromos, arenas em geral, pista de
patinação e assemelhados.
Estações rodoferroviárias e lacustre, portos,
Estação e terminal de
F-4 metrô, aeroportos, heliponto, estações de
passageiro.
transbordo em geral e assemelhados.
Teatros em geral, cinemas, óperas, auditórios
Local de Reunião F-5 Arte cênica. de estúdios de rádio e televisão e
F de assemelhados.
Público Boates, salões de baile, restaurantes dançantes,
F-6 Clubes sociais e Diversão. clubes sociais, bilhares, boliche e casa de show
e assemelhados.

F-7 Construção provisória. Circos, feiras em geral e assemelhados.

Restaurantes, lanchonetes, bares, cafés,


F-8 Local para refeição.
refeitórios, cantinas e assemelhados.

Jardim zoológico, parques recreativos e


F-9 Recreação pública.
assemelhados. Edificações permanentes
Salões e salas de exposição de objetos e
Exposição de objetos e animais, show-room, galerias de arte, aquários,
F-10
animais. planetários, e assemelhados. Edificações
permanentes.
Auditórios em geral, com palcos sem
F-11 Auditórios.
movimentação de cenários.

Garagem sem acesso de


G-1 Garagens automáticas.
público e sem abastecimento.

Garagem com acesso de


G-2 Garagens coletivas sem automação.
público e sem abastecimento.

Local dotado de abastecimento


G-3 Postos de abastecimento e serviço.
de combustível.
Serviço automotivo
G E Oficinas de conserto de veículos, borracharia
Assemelhados Serviço de conservação, (sem recauchutagem). Oficinas de veículos de
G-4
manutenção e reparos. carga e coletivos, máquinas agrícolas e
rodoviárias, retificadoras de motores.

Abrigos para aeronaves com ou sem


G-5 Hangares.
abastecimento.

Garagem sem acesso de


G-6 Garagem de veículos de carga e coletivos.
público, com abastecimento.

Hospitais, clínicas veterinárias (inclui-se


H-1 Hospital veterinário.
alojamento com ou sem adestramento)

Asilos, orfanatos, abrigos geriátricos, hospitais


Locais onde pessoas requerem
psiquiátricos, reformatórios, tratamento de
H-2 cuidados especiais por
Serviço de saúde dependentes de drogas, álcool. E
H limitações físicas ou mentais.
e institucional assemelhados. Todos sem celas.

H-3 Hospital e assemelhado. Hospitais, casa de saúde, prontos-socorros,


clínicas com internação, ambulatórios e postos
de atendimento de urgência, postos de saúde e
puericultura e assemelhados com internação.

21
Edificações do Executivo, Legislativo e
Repartição pública, edificações Judiciário, tribunais, cartórios, quartéis, centrais
H-4
das forças armadas e policiais. de polícia, delegacias, postos policiais e
assemelhados.
Hospitais psiquiátricos, manicômios,
Serviço de saúde e
H Local onde a liberdade das reformatórios, prisões em geral (casa de
institucional H-5
pessoas sofre restrições. detenção, penitenciárias, presídios) e
instituições assemelhadas. Todos com celas.
Clínicas médicas em geral, unidades de
Clínicas médicas, odontológicas
H-6 hemodiálise, ambulatórios e assemelhados.
e veterinárias.
Todos sem internação.
Atividades que manipulam materiais com baixo
Locais onde as atividades risco de incêndio, tais como fábricas em geral,
exercidas e os materiais onde os processos não envolvem a utilização
utilizados apresentam baixo intensiva de materiais combustíveis (aço;
I-1
potencial de incêndio. Locais aparelhos de rádio e som; armas; artigos de
com carga de incêndio até metal; gesso; esculturas de pedra; ferramentas;
2
300MJ/m fotogravuras; jóias; relógios; sabão; serralheria;
suco de frutas; louças; metais; máquinas).
Locais onde as atividades
Atividades que manipulam materiais com médio
I Indústria exercidas e os materiais
risco de incêndio, tais como: artigos de vidro;
utilizados apresentam médio
I-2 automóveis, bebidas destiladas; instrumentos
potencial de incêndio. Locais
musicais; móveis; alimentos marcenarias,
com carga de incêndio acima de
2 fábricas de caixas e assemelhados.
300 até 1.200MJ/m
Fabricação de explosivos, atividades industriais
Locais onde há alto risco de que envolvam líquidos e gases inflamáveis,
I-3 incêndio. Locais com carga de materiais oxidantes, destilarias, refinarias, ceras,
incêndio superior a 1.200MJ/m² espuma sintética, elevadores de grãos, tintas,
borracha e assemelhados.

Edificações sem processo industrial que


Depósitos de material
J-1 armazenam tijolos, pedras, areias, cimentos,
incombustível.
metais e outros materiais incombustíveis.

J-2 Todo tipo de Depósito. Depósitos com carga de incêndio até 300MJ/m2
J Depósito
Depósitos com carga de incêndio acima de 300
J-3 Todo tipo de Depósito. 2
até 1.200MJ/m

Depósitos onde a carga de incêndio ultrapassa a


J-4 Todo tipo de Depósito.
1.200MJ/m².

Comércio em geral de fogos de artifício e


L-1 Comércio.
assemelhados.

L Explosivos
L-2 Indústria. Indústria de material explosivo.

L-3 Depósito. Depósito de material explosivo.

Túnel rodoferroviário e lacustre, destinados a


M-1 Túnel.
transporte de passageiros ou cargas diversas.

M Especial
Edificação destinada a produção, manipulação,
M-2 Tanques ou Parque de Tanques. armazenamento e distribuição de líquidos ou
gases combustíveis e inflamáveis.

Central telefônica, centros de comunicação,


Central de comunicação e
M-3 centrais de transmissão, de distribuição de
energia.
energia e central de Processamentos de dados.

22
M-4 Propriedade em transformação. Locais em construção ou demolição.
Especial
Propriedade destinada ao processamento,
M
M-5 Processamento de lixo. reciclagem ou armazenamento de material
recusado/descartado.

M-6 Terra selvagem. Floresta reserva ecológica, parque floresta.

Área aberta destinada a armazenamento de


M-7 Pátio de Containers.
containers.

TABELA 2
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À ALTURA

Tipo Denominação Altura


I Edificação Baixa H ≤ 12,00 m
II Edificação de Média Altura 12,00 m < H ≤ 30,00 m
III Edificação Mediamente Alta 30,00 m < H ≤ 54,00 m
IV Edificação Alta Acima de 54,00 m

TABELA 3
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO QUANTO AO NÍVEL DE SEGURANÇA

Risco a Segurança Contra Fator de Risco (FR)


Nível de Segurança Risco ao Pânico
Incêndio/Carga Incêndio

Baixo 0
I Baixo Médio 1
Alto 2
Baixo 3
II Médio Médio 4
Alto 5
Baixo 6
III Alto Médio 7
Alto 8

Ausência de medidas de prevenção ao pânico, sistemas ou equipamentos de combate a incêndio, inexistentes ou


IV
sem condições de uso ou em condições precárias de uso, onde estes se fizerem necessários.

23
TABELA 4
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO QUANTO A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO NA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE
RISCO

Risco Descrição das condições de segurança contra incêndio

Edificação ou área de risco com carga incêndio até 300MJ/m 2 e possuir


compartimentação, isolamento de risco ou sistema eficaz automático de combate a incêndio,
quando exigido nas Tabelas 7 a 8A deste Decreto, assegurando que na possibilidade da
Baixo ocorrência de incêndio, este será sempre confinado ao seu ponto de origem.

2
Edificação ou área de risco com carga incêndio acima de 300 até 1200MJ/m e
possuir compartimentação, isolamento de risco ou sistema eficaz automático de combate a
Médio incêndio, quando exigido nas Tabelas 7 a 8A deste Decreto, assegurando que na possibilidade
da ocorrência de incêndio, este será sempre confinado ao seu ponto de origem.

Edificação ou área de risco que não possui compartimentação, isolamento de


risco ou sistema eficaz automático de combate a incêndio, permitindo em caso de incêndio, a
possibilidade de propagação deste para outras divisões e/ou níveis. Neste caso é imperativo a
existência dos seguintes dispositivos que permitem a evacuação dos usuários em segurança
para o exterior da edificação ou área de risco:

a) áreas de refúgio e/ou rotas seguras de fuga;

b) existência de sistemas preventivos eficientes que assegurem condições


mínimas de segurança para a evacuação da população máxima prevista.
Alto

- Incluem-se nesta categoria os locais destinados a armazenamento e/ou comércio


de:
a) explosivos e/ou fogos de artifício, em qualquer quantidade;

b) líquidos combustíveis e inflamáveis e gases inflamáveis, etc;

c) todas as substâncias das classes 1, 3, 4 e 5 e subclasse 2.1 da classificação de


risco da Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com a norma NBR7500 da ABNT.
2
d) edificações com carga incëndio superior a 1200MJ/m

24
TABELA 5
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO QUANTO AO PÂNICO

Risco Ambientes da Edificação ou área de risco Medidas de prevenção ao pânico de


acordo com as normas

a) Piso em condições antiderrapante;


b) guarda corpo em ambos os lados;
Escadas c) corrimão em ambos os lados;
e d) sinalização de emergência;
Rampas e) iluminação de emergência;
f) dutos de Ventilação e entrada de ar;
g) antecâmaras.

B Átrios, foyer, halls. Sistema de exaustão de fumaça.


A
I
Corredor a) Sinalização de emergência;
X
b) iluminação de emergência;
O
c) sistema de exaustão de fumaça.

a) Abrindo no sentido de fuga;


Portas
b) barra antipânico.

2
Adensamento populacional até 1 pessoa por 2,0 m no local de maior concentração.

M
Locais onde um ou mais itens da condição para risco baixo são obrigatórios, mas não foram respeitados.
É
D
2 2
I Locais onde o adensamento populacional seja maior que 1 pessoa por 2,0 m e menor que 2 pessoas por 1,0 m .
O

Locais que mesmo possuindo medidas de segurança contra incêndio e pânico, ainda oferecem um dos seguintes
ambientes:
A
Rampa, corredor e demais ambientes de acesso ao público apresentam piso em condições escorregadias.
L
Rampas, escadas e corredores com largura inferior ao estabelecido em norma.
T
O Corredores com comprimento superior aos definidos em norma para uma ou mais saída.

Ambientes de aceso ao público sem ventilação, abafados e propícios a esfumaçamentos.


2
Locais onde o adensamento populacional seja igual ou maior que 2 pessoas por 1,0 m

25
TABELA 6
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO QUANTO À CARGA INCÊNDIO

Risco Carga Incêndio (MJ/ m2)

Baixo Até 300

Médio Acima de 300 até 1200

Alto Acima de 1200

TABELA 7
2
EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES COM ÁREA MENOR OU IGUAL A 750 m E ALTURA INFERIOR OU IGUAL A 12,00 m

F H L
Medidas de Segurança Contra A2, A3,
B C IeJ
Incêndio D, E e G
F2, F3, F4, F6,
F1 e F5 H1, H4 e H6 H2 e H3 H5 L1
F7,F8 e F11

Controle de Materiais de
- - - X X - - X - X
Acabamento

Saídas de Emergência X X X X X X X X X X

Sinalização de Emergência X1 X2 X1 X3 X1 X1 X1 X1 X1 X4

Extintores X X X X X X X X X X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – somente para as edificações com altura superior a 6m;
2 – estão isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviços;
3 – para edificação com lotação superior a 50 pessoas ou altura superior a 6m; e
4 – luminárias à prova de explosão.
NOTAS GENÉRICAS:
A – para a divisão M, ver tabelas específicas;
B – a Divisão L1 (Explosivos) está limitada a edificação térrea até 100m2 (observar Instrução Técnica especifica);
C – os subsolos das edificações devem ser compartimentados com PCF P-90 em relação aos demais pisos contíguos;
D – para as edificações de uso/ocupação residencial (classificação A), a área considerada para fins de exigências previstas na
Tabela 7, será igual ou menor à 1200 m2 ;
2 2
E – quando a área da edificação de uso/ocupação residencial (classificação A) estiver compreendida entre 750m e 1200m e a
altura for superior a 12 metros, será exigido sistema de hidrante ou mangotinho e as medidas de segurança contra incêndio
estabelecidas na Tabela 7;
F – para as divisões L2 e L3, somente poderão ser analisadas mediante Corpo Técnico;
G – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

26
TABELA 7 A

EDIFICAÇÕES DO GRUPO A COM ÁREA SUPERIOR A 1200 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO A – RESIDENCIAL

Divisão A-2 – A-3

Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de Segurança Contra Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X1 X1 X1 X1

Segurança Estrutural contra Incêndio - x X X

Compartimentação Vertical - - X X

Controle de Materiais de Acabamento - - - X

Saídas de Emergência X X X X

Brigada de Incêndio - - - X

Iluminação de Emergência X X X X

Alarme de Incêndio - - X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X X

NOTA ESPECÍFICA:
1 – recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o portão de acesso ao
condomínio.
NOTAS GENÉRICAS:
A – o pavimento superior da unidade duplex do último piso, não será computado para a altura da edificação.

27
TABELA 7 B

EDIFICAÇÕES DO GRUPO B COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO B – SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM


Divisão B-1 e B-2

Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de Segurança Contra Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X6 X6 X6 X6

-
Segurança Estrutural X X X

Compartimentação Horizontal - X1 X1 X1

Compartimentação Vertical - X2 X2 X2

Controle de Materiais de Acabamento - X X X

Saídas de Emergência X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - - X X

Brigada de Incêndio - X X X

Iluminação de Emergência X3 X3 X3 X3

-
Detecção de Incêndio - X X

Alarme de Incêndio X5 X5 X5 X5

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X X

Chuveiros Automáticos - - X X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;
2 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto para as
compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
3 – estão isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviço;
4– os detectores de incêndio devem ser instalados em todos os quartos;
5 – os acionadores manuais devem ser instalados nos corredores; e
6 – recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o portão de acesso ao
condomínio.
NOTA GENÉRICA:
A _ a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo
ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

28
TABELA 7 C
2
EDIFICAÇÕES DO GRUPO C COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso GRUPO C – COMERCIAL

Divisão C-1, C-2 e C-3

Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de Segurança Contra Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X7 X7 X7 X7

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X

Compartimentação Horizontal X² X² X2 X2

Compartimentação Vertical - X
3
X3 X3

Controle de Materiais de Acabamento - X X X

Saídas de Emergência X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X6 X6 X6 X6

Brigada de Incêndio X8 X X X

Iluminação de Emergência X X X X

Detecção de Incêndio - X5 X5 X

Alarme de Incêndio - X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X¹ X¹ X¹

Chuveiros Automáticos - - X X
9
SPDA (Descarga Atmosférica) X X9 X9 X9

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – obrigatório o uso de hidrantes;
2 – pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos;
3 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos; exceto para as compartimentações das
fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
4 – somente para edificações acima de 60m;
5 – somente quando houver áreas de depósitos superiores a 750m²;
6 – somente para edificações de divisão C-3 (Shopping centers);
7 – recomendado para as vias de acesso e faixa de estacionamento. Exigido para o portão de acesso ao condomínio
comercial;
8 – quando a edificação possuir área total construída igual e/ou superior a 2.000m².
9 – somente para edificações C2 e C3

NOTA GENÉRICA:
A _ a área a ser considerada para definição de exigências é a área total da edificação mais a área utilizável (item X e XV do
Art. 3º), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

29
TABELA 7 D
2
EDIFICAÇÕES DO GRUPO D COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso GRUPO D – SERVIÇOS PROFISSIONAIS

Divisão D-1 = D-2 = D-3 = D-4

Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de Segurança Contra Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X5 X5 X5 X5

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X

Compartimentação Horizontal - X1 X1 X2

Compartimentação Vertical - X3 X3 X3

Controle de Materiais de Acabamento X X X

Saídas de Emergência X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - - - X4

Brigada de Incêndio - X X X
Iluminação de Emergência X X X X

Detecção de Incêndio - - - X
1

Alarme de Incêndio - X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos 6 6 6
X X X X
Chuveiros Automáticos - - X X

Controle de Fumaça - - - 4
X

SPDA (Descarga Atmosférica) X7 X7 X7 X7

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;
2 – pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos;
3 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos; exceto para as
compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
4 – somente para edificações acima de 60m;
5 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque; e
6 – obrigatório o uso de hidrantes.
7 – somente para D2 e D4.

NOTA GENÉRICA:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º),
podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

30
TABELA 7 E
2
EDIFICAÇÕES DO GRUPO E COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso


GRUPO E – EDUCACIONAL E CULTURAL

Divisão E-1 = E-2 = E-3 = E-4 = E-5 = E-6

Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de Segurança Contra Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X3 X3 X3 X3

-
Segurança Estrutural contra Incêndio X X X

Compartimentação Vertical - X1 X1 X2

Controle de Materiais de Acabamento - X X X

Saídas de Emergência X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - - X X

-
Brigada de Incêndio X X X

Iluminação de Emergência X X X X

Alarme de Incêndio X X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X
4
Hidrante e Mangotinhos X X X X4
Chuveiros Automáticos - - X X
5
X
SPDA (Descarga Atmosférica) X5 X5 X5

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
2 – poderá ser substituído por controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto para as
compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações; e
3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
4 – obrigatório o uso de hidrantes.
5 – somente para E 1.

NOTAS GENÉRICAS:
A – os locais destinados a laboratórios devem ter proteção em função dos produtos utilizados.
B – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º),
podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

31
TABELA 7 F.1
2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-1 , F-2 e F-11 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso


GRUPO F – LOCAL DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Divisão F-1 F-2 e F-11

Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura


Medidas de Segurança Contra
Incêndio 12 < H ≤ 30 < H ≤ Acima de 12 < H ≤ 30 < H ≤ Acima de
H ≤ 12 H ≤ 12
30 54 54 30 54 54

Acesso de viaturas até a edificação X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Vertical - X2 X2 X2 - - X1 X2

Controle de Materiais de Acabamento - X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4

Brigada de Incêndio - X X X - X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Alarme de Incêndio X X X X X X X X

Detecção de Incêndio X X X X - - - X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X5 X5 X X X5 X5

Chuveiros Automáticos - - X X - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) X X X X X6 X6 X6 X6

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
2 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos quando houver aberturas entre pavimentos, exceto
para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações; e
3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
4 – somente para locais com público acima de 1000 (hum mil) pessoas;
5 – obrigatório o uso de hidrantes.
6 – somente F1 e F2
NOTA GENÉRICA:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º),
podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

32
TABELA 7 F.2
2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-3, F-9 E F-4 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso GRUPO F – LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Divisão F-3 = F-9 F-4

Classificação quanto à altura (em Classificação Quanto à altura (em


Medidas de Segurança Contra metros) metros)
Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Vertical - - X1 X1 - X1 X1 X1

Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

-
Plano de Intervenção de Incêndio - X² X² X² X4 X4 X4

Brigada de Incêndio - X X X - X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Detecção de Incêndio - - - - - - X X

Alarme de Incêndio X X X X X X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X5 X5 X5 X5 X X X X

Hidrante e Mangotinhos X5 X5 X5 X5 X X6 X6 X6

Chuveiros Automáticos - - - - - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) X7 X7 X7 X7 - - - -

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
2 – somente para a divisão F-3;
3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
4 – somente para locais com público acima de 1000 pessoas;
5 – os equipamentos deverão ser instalados em locais com acesso privativo (Fica vedada a instalação dos
equipamentos em arquibancadas e áreas de circulação de expectadores);
6 – obrigatório o uso de hidrantes;
7– somente F3.
NOTAS GENÉRICAS:
A – os locais de comércio ou atividades distintas das divisões F3 e F4 terão as medidas de proteção conforme suas
respectivas ocupações.
B – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

33
TABELA 7 F.3
2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-5, F-6 E F-8 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso GRUPO F – LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Divisão F-5 F-6 e F-8


Classificação Quanto à altura Classificação Quanto à altura
Medidas de Segurança Contra (em metros) (em metros)
Incêndio Acima Acima de
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54
de 54 54

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio X X X X - X X X

Compartimentação Horizontal - X¹ X¹ - - X¹ X¹ X¹

X2 X2 -
Compartimentação Vertical - X - X2 X2

Controle de Materiais de Acabamento X X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - X3 X3 X3 - X3 X3 X3

Brigada de Incêndio X X X X X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Detecção de Incêndio - X X X - - X X

Alarme de Incêndio X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X
Extintores X X X X X X X X
Hidrante e Mangotinhos X X5 X5 X5 X X X X

Chuveiros Automáticos X6 X X X X6 X X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio;
2 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos; exceto
para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
3 – somente para locais com capacidade de concentração de público acima de 1000 pessoas;
4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
5 _ obrigatório o uso de hidrantes;
6 _ somente para locais com capacidade de concentração de público acima de 500 pessoas

NOTAS GENÉRICAS:
A – nos locais com capacidade de concentração de público acima de 1000 pessoas é obrigatória a comunicação ao
público da localização das saídas de emergência, bem como dos sistemas de segurança contra incêndio
existentes no local.
B – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo
ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

34
TABELA 7 F.4

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-7 E F-10 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO F – LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Divisão F-7 F-10

Classificação Quanto à altura (em


Medidas de Segurança Contra Classificação quanto à altura (em metros)
metros)
Incêndio
H ≤ 12 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

3
Acesso de viaturas até a edificação - X X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - - X X X

Compartimentação Horizontal - - X
1
X1 X1

Compartimentação Vertical - - X2 X2 X2

Controle de Materiais de Acabamento X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X4 X4 X4 X4 X4

Brigada de Incêndio X - X X X

Iluminação de Emergência X x X X X

Detecção de Incêndio - - - - X

Alarme de Incêndio - - X X X

Sinalização de Emergência X X X X X

Extintores X X X X X

Hidrante e Mangotinhos - X X5 X5 X5

Chuveiros Automáticos - - - X X

NOTAS ESPECÍFÍCAS:
1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;
2 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações
das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
4 – somente para locais com capacidade de concentração de público acima de 1000 pessoas;
5 – obrigatório o uso de hidrantes;

NOTA GENÉRICA:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

35
TABELA 7 G.1
2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO G-1 E G-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso GRUPO G – SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS

Divisão G-1 e G-2

Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de Segurança Contra
Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

3
Acesso de viaturas até a edificação X X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X

Compartimentação Vertical - - X1 X1

Controle de Materiais de Acabamento - X X

Saídas de Emergência X X X X

Brigada de Incêndio - - X X

Iluminação de Emergência X X4 X4 X4

Detecção de Incêndio - - - -

Alarme de Incêndio - X2 X2 X2

Sinalização de Emergência - X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X5 X5

Chuveiros Automáticos - - X X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
2 – deve haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, no máximo a 10 m da saída de emergência; e
3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
4 – somente para edificações classificadas em G2;
5 – obrigatório o uso de hidrante.

NOTA GENÉRICA:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação mais a área utilizável”(item X e
XV do Art. 3º), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

36
TABELA 7 G.2
2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO G-3, G-4 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso GRUPO G – SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS

Divisão G-3 G-4

Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura (em


Medidas de Segurança contra metros) metros)
Incêndio
Acima de
H ≤ 12 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54
54

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio - - X X X

Compartimentação Horizontal - - X1 X1 X1

Compartimentação Vertical - - X3 X3 X3

Controle de Materiais de Acabamento - - X X X

Saídas de Emergência X X X X X

Brigada de Incêndio X X X X X

Iluminação de Emergência - X X X

Detecção de Incêndio - - - - X

Alarme de Incêndio X2 X2 X2 X2 X2

Sinalização de Emergência X X X X X

Extintores X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X5 X X6 X6 X6

Chuveiros Automáticos - - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) X - - - -

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;
2 – deverá haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, no máximo 5 m da saída de emergência;
3 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
5 – o sistema de hidrantes deverá ter características especiais para combate a incêndio em líquidos inflamáveis;
6 – obrigatório o uso de hidrantes.

NOTA GENÉRICA:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação mais a área utilizável” (item X e XV
do Art. 3º), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

37
TABELA 7 G.3
2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO G-5, G-6 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso GRUPO G – SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS


G-5 G-6
Divisão
Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura (em
Medidas de Segurança contra (em metros) metros)
Incêndio Acima de
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54
54

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio X X X X - X X X

Compartimentação Horizontal - - - - - X1 X1 X1

Compartimentação Vertical - - X X - X3 X3 X3

Controle de Materiais de Acabamento X X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Brigada de Incêndio X X X X X X X X

Iluminação de Emergência - X X X - X X X

Detecção de Incêndio - X X X - - - X

Alarme de Incêndio X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5

Chuveiros Automáticos - - X X - - X X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;
2 – deverá haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, no máximo 5 m da saída de emergência;
3 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
5 – o sistema de hidrantes deverá ter características especiais para combate a incêndio em líquidos inflamáveis;

NOTAS GENÉRICAS:
A – Para ocupação da divisão G5, aplica-se a tabela acima, complementada pelas exigências específicas do Ministério da
Aeronáutica.
B – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação mais a área utilizável”(item X e XV
do Art. 3º),podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

38
TABELA 7 H.1
2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO H-1 E H-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso


GRUPO H – SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL

Divisão H-1 H-2

Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura (em


Medidas de Segurança Contra metros) metros)
Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Vertical - - X3 X - X3 X

Controle de Materiais de Acabamento - X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de incêndio - - - - - X X X

Brigada de Incêndio - X X X - X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Detecção de Incêndio - - - X - X1 X1 X1

Alarme de Incêndio X2 X2 X2 X2 - X2 X2 X2

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X X5 X X X5 X5

Chuveiros Automáticos - - - X - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) - - - - X X X X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – os detectores deverão ser instalados em todos os quartos;
2 – acionadores manuais serão obrigatórios nos corredores;
3 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto as compartimentações das
fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações; e
4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
5 – obrigatório o uso de hidrantes
NOTA GENÉRICA:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

39
TABELA 7H.2
2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO H-3 E H-4 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e
uso GRUPO H – SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL

Divisão H-3 H-4

Classificação quanto à altura Classificação Quanto à altura


(em metros) (em metros)
Medidas de Segurança Contra
Incêndio
Acima de
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54
54

Acesso de viaturas até a edificação X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural
- X X X - X X X
Contra Incêndio

Compartimentação Horizontal - X X X - X X X

Compartimentação Vertical - - X2 X - - X2 X

Controle de Materiais de Acabamento - X X X - X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Brigada de Incêndio - X X X X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Alarme de Incêndio - X1 X1 X1 - X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X4 X4 X X X4 X4

Chuveiros Automáticos - - X X - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) x X x x - - - -

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – acionadores manuais serão obrigatório nos corredores;
2 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto as compartimentações das
fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
3 – Recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
4 – obrigatório o uso de hidrante.

NOTA GENÉRICA:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

40
TABELA 7H.3

ESPECIFICACOES DE DIVISAO H-5E H-6 COM AREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO H – SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL

Divisão H-5 H-6


Classificação quanto à altura Classificação Quanto à altura (em
Medidas de Segurança Contra (em metros) metros)
Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio X X X X - X X X

Compartimentação Vertical - X X X - - X3 X

Controle de Materiais de Acabamento X X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X X X X - - - -

Brigada de Incêndio X X X X - X X

Iluminação de Emergência - - - - - X X X

Alarme de Incêndio - - - - - X X X

Sinalização de Emergência X X X X - X X X

Extintores X1 X1 X1 X1 X X X X

Hidrante e Mangotinhos X1 X1 X1 X1 X X X5 X5

Chuveiros Automáticos - - - - - - - X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – para a Divisão H-5, nas prisões em geral (Casas de Detenção, Penitenciárias, Presídios, etc.), os equipamentos deverão
ser instalados em locais com acesso privativo. (Fica vedado a instalação dos equipamentos em áreas onde os detentos
tenham acesso;
2 – caso haja internação em um número maior de 20 leitos na Divisão H-6 (clínica), a edificação será enquadrada como H-3;
3 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto as compartimentações das
fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.
4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
5 – obrigatório o uso de hidrante.
NOTA GENÉRICA:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

41
TABELA 7 I.1

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO I-1 E I-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e Uso GRUPO I – INDUSTRIAL

Divisão I-1 I-2


Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura (em
Medidas de Segurança Contra (em metros) metros)
Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Horizontal - X1 X1 X1 - X1 X1 X1

Compartimentação Vertical - X X X - X X X

Controle de Materiais de Acabamento - X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - - - - - X X X

Brigada de Incêndio X X X X X X X X

Iluminação de Emergência X X X X - X X X

Detecção de Incêndio - - - X - - X X

Alarme de Incêndio - X X X X X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X3 X3 X X3 X3 X3

Chuveiros Automáticos - - - X - - X X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;
2 - recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o portão de acesso ao condomínio
industrial.
3 - obrigatório o uso de hidrante.

NOTA GENÉRICA:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

42
TABELA 7 I.2

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO I-3 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO I – INDUSTRIAL

Divisão I-3

Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de Segurança Contra
Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X2 X2 X2 X2

Segurança Estrutural contra Incêndio X X X X

Compartimentação Horizontal X1 X1 X X

Compartimentação Vertical - X X X

Controle de Materiais de Acabamento X X X X

Saídas de Emergência X X X X

Controle de Fumaça - X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X X X X

Brigada de Incêndio X X X X

Iluminação de Emergência X X X X

Detecção de Incêndio - - - X

Alarme de Incêndio X X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X3 X3 X3 X3

Chuveiros Automáticos - X X X

SPDA (Descarga Atmosférica) X x x x

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos; e
2 – recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o portão de acesso ao condomínio
industrial.
3 – obrigatório o uso de hidrantes.

NOTAS GENÉRICAS:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

43
TABELA 7 J.1
2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO J-1 E J-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso GRUPO J – DEPÓSITO

Divisão J-1 J-2

Classificação quanto à altura Classificação Quanto à altura (em


(em metros) Metros)
Medidas de Segurança Contra
Incêndio
Acima de
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54
54

3
Acesso de Viaturas na edificação X X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Horizontal - - - - - - X1 X1

Compartimentação Vertical - - X2 X2 - - X2 X2

Controle de Materiais de Acabamento - - X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Brigada de Incêndio - - X X - X X X

Iluminação de Emergência X X X X - X X X

Detecção de Incêndio - - - - - - - X

Alarme de Incêndio - X X X X X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos - X X4 X4 X X4 X4 X4

Chuveiros Automáticos - - - - - - - X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;
2 – somente para shafts e dutos de instalações e fachadas;
3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque
4 – obrigatório o uso de hidrantes
NOTAS GENÉRICAS:
A – para as edificações de uso/ocupação depósito de materiais incombustíveis(J1), a área considerada será superior a
1000m².
B – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

44
TABELA 7 J .2
2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO J-3 E J-4 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m

Grupo de ocupação e uso GRUPO J – DEPÓSITO

Divisão J-3 J-4


Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura (em
Medidas de Segurança Contra (em metros) metros)
Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Horizontal X3 X1 X X X3 X1 X X

Compartimentação Vertical - X X X - X X X

Controle de Materiais de Acabamento - X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Controle de Fumaça - - X X - X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X X X X X X X X

Brigada de Incêndio X X X X X X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Detecção de Incêndio - - - X - - X X

Alarme de Incêndio X X X X X X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X4 X4 X X4 X4 X4

Chuveiros Automáticos - - X X - - X X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;
2 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
3 – Somente se a área total for superior a 1500 m².
4 – obrigatório o uso de hidrantes
NOTA GENÉRICA:
A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

45
TABELA 7 L-1

Grupo de ocupação e uso GRUPO L – EXPLOSIVOS

Divisão L-1 (COMÉRCIO)

Medidas de Segurança Classificação quanto à altura (em metros)


contra Incêndio
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12

NOTA GENÉRICA:
A – será permitida somente edificação com área até 100 m² - Vide Tabela 7
B – divisões L2 e L3, somente poderão ser analisadas mediante Corpo Técnico.

46
TABELA 7 M.1

EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE DIVISÃO M-1

Grupo de ocupação e uso GRUPO M – ESPECIAIS

Divisão M-1 TÚNEL

Extensão em metros (m)


Medidas de Segurança contra Incêndio
Até 200 De 200 à 500 De 500 à 1000 Acima de 1000

Segurança estrutural nas edificações X X X X

Saídas de emergência nas edificações X1 X1 X1 X1

Controle de fumaça em espaços comuns e amplos - X X3 X3

Plano de Intervenção de incêndio - X X X

Brigada de Incêndio - X2 X2 X2

Sistema de Iluminação de Emergência - X X X

Sistema de Comunicação - - X X

Sistema Circuito de TV - - - X

Sistema de proteção por extintores - X X X

Sistema de hidrantes e de mangotinhos - X X X4

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – considerar saídas como sendo passarelas laterais (corredores de circulação, com guarda-corpo em ambos os
lados) com largura mínima de 1,00m;
2 – a brigada de incêndio deve ser pessoal treinado da companhia de tráfego ou administradora da via;
3 – deve ser ligado a sistema automático de acionamento (ex. detector de incêndio);
4 – obrigatório o uso de hidrante

NOTAS GENÉRICAS:
A – todos os túneis em paralelo devem ter interligação conforme Instrução Técnica de “Proteção Contra Incêndio em
Túnel”; e
B – os túneis com extensão superior a 1000m devem ser submetidos à análise em Corpo Técnico, além das exigências
acima.

47
TABELA 7 M.2

EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE DIVISÃO M-2 (QUALQUER ÁREA E ALTURA)

Grupo de ocupação e uso GRUPO M – ESPECIAIS

Divisão M-2 – Líquidos e gases combustíveis e Inflamáveis(volume total)

Tanques ou cilindros Produtos acondicionados


Medidas de Segurança Contra 3
Incêndio Líquidos acima de 20 m Líquidos até 20 Líquidos acima
Líquidos até 20 m³ ou 3 3
ou gases acima de m ou gases até de 20 m ou gases
gases até 6.240kg
6.240kg 6.240kg acima de 6.240kg

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio - - X X

Compartimentação Horizontal - - X X

Compartimentação Vertical - - X X

Controle de Materiais de Acabamento - - X X

Saídas de Emergência - - X X

Plano de Intervenção de Incêndio - X - X

Brigada de Incêndio X X X X

1,3
Iluminação de Emergência - - X X3

Detecção de Incêndio - - - X

Alarme de Incêndio - X - X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrantes - X - X

Resfriamento - X - X5

Espuma - X2 - X2

SPDA (Descarga Atmosférica) X6 X6 - -


NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – somente quando a área construída for superior a 750 m²;
2 – somente para líquidos inflamáveis, conforme exigências da IT específica;
3 – luminárias à prova de explosão; e
4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
5 – poderá ser substituído por chuveiros automáticos.
6 – somente tanques ou parque de tanques
NOTA GENÉRICA:
A – deverão ser verificadas as exigências quanto ao armazenamento constantes das IT específica;

48
TABELA 7M.3

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-3

Grupo de ocupação e uso GRUPO M – ESPECIAIS

Divisão M-3 – Centrais de Comunicação e Energia

Classificação Quanto à altura (em metros)


Medidas de Segurança Contra Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X2 X2 X2 X2

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X

Compartimentação Horizontal - X X X

Compartimentação Vertical - X X X

Controle de Materiais de Acabamento - X X X

Saídas de Emergência X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - - X X

Brigada de Incêndio - X X X

Iluminação de Emergência X X X X

Detecção de Incêndio - - X X

Alarme de Incêndio X X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X3 X3 X3 X3

Chuveiros Automáticos - X1 X1 X1

SPDA (Descarga Atmosférica) X X X X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1- o sistema de chuveiros automáticos para a divisão M-3 pode ser substituído por sistema de gases, através de
supressão total do ambiente; e
2 - recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;
3 - dispensada em centrais de distribuição ou transmissão de energia elétrica.
NOTA GENÉRICA:
A - para as centrais de distribuição ou transmissão de energia elétrica deve-se observar também os critérios da IT
especifica.

49
TABELA 7 M.4
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-4, M-5, M-6 E M-7

Grupo de ocupação e uso GRUPO M – ESPECIAIS

Divisão M-4 - M-5 - M-6 e M-7

Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de Segurança Contra Incêndio
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Saídas de Emergência X X X X

Brigada de Incêndio X X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

NOTA GENÉRICA:

1 – nas divisões M-5; M-6 e M-7, quando houver edificação (construção) com área superior a 750m², o processo deve
ser analisado pelo Corpo Técnico.

50
TABELA 8
EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES EXISTENTES COM ÁREA SUPERIOR A 1200m² OU ALTURA SUPERIOR A 12m

F H L
A, D,
Medidas de Segurança contra Incêndio B C IeJ
EeG
F2, F3, F4, F6, H1, H3,
F1 e F5 H2 e H5 L1
F8 e F11 H4 e H6

Alarme de incêndio - X1 X1 - X - - X1 X

Brigada de incêndio X7 X1 X1 - X - X1 X1 X

X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 5
Saídas de Emergência X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X X6

Sinalização de Emergência X1 X1 X1 X X X1 X1 X1 X

Hidrantes e Mangotinhos X X X X X X X3 X X

Extintores X X X X X X X X X

Chuveiros automáticos - X4 X3 X3 X3 - - X3

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – somente para as edificações com altura superior a 12 m ou área superior a 2000m²;
2 - os equipamentos deverão ser instalados em locais com acesso privativo. (Fica vedado a instalação dos
equipamentos em áreas onde os internos tenham acesso);
3 - somente para edificações com altura superior a 54 m ou com áreas classificadas em risco alto;
4 – para edificação com lotação superior a 100 pessoas ou altura superior a 12m;
5– a adaptação a ser feita em escadas e rampas diz respeito a pisos, guarda-corpo e corrimão, desde que não se
modifique a ocupação da edificação, e será exigida somente nas rotas de fuga (escadas destinadas a uso restrito
estão isentas);
6 – luminárias à prova de explosão;
7 - somente para as edificações com altura superior a 30 m.

NOTAS GENÉRICAS:
A – as edificações existentes que não se enquadrarem nesta Tabela, terão exigências definidas conforme Tabela 8A
B – esta tabela aplica-se, exclusivamente, às edificações existentes, entretanto sem projeto aprovado pelo CBMMG,
conforme previsto no art. 5º, §1º deste Decreto.
C – para as divisões L2 e L3, somente poderão ser analisadas mediante Corpo Técnico.
D – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo
ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).
E Para as edificações do grupo G área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação
mais a área utilizável”(item X e XV do Art. 3º).

51
TABELA 8A
2
EXIGÊNCIAS PARA AS EDIFICAÇÕES EXISTENTES COM ÁREA MENOR OU IGUAL A 1200 m E ALTURA
INFERIOR OU IGUAL A 12,00 m

F H L
Medidas de Segurança contra
B C IeJ
Incêndio A2, A3,
F2, F3, F4, F6,
D, E e G F1 e F5 H1, H4 e H6 H2 e H3 H5 L1
F7,F8 e F11

Controle de Materiais de Acabamento - - - X X - - X - X

Saídas de Emergência X X X X X X X X X X

Sinalização de Emergência X1 X2 X1 X3 X1 X1 X1 X1 X1 X4

Extintores X X X X X X X X X X

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – somente para as edificações com altura superior a 6m;
2 – estão isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviços;
3 – para edificação com lotação superior a 50 pessoas ou altura superior a 6m; e
4 – luminárias à prova de explosão.
NOTAS GENÉRICAS:
2
A - a Divisão L1 (Explosivos) está limitada a edificação térrea até 100 m (observar Instrução Técnica especifica);
B - os subsolos das edificações devem ser compartimentados com PCF P-90 em relação aos demais pisos contíguos.
C – para as divisões L2 e L3, somente poderão ser analisadas mediante Corpo Técnico.
D – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser
subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).
E- Para as edificações do grupo G área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação mais
a área utilizável”(item X e XV do Art. 3º).

52
LEI 14130/ 2001
DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO NO ESTADO DE MINAS GERAIS
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º A prevenção e o combate a incêndio e pânico em edificação ou espaço destinado a uso coletivo
no Estado serão feitos com a observância do disposto nesta lei.
Parágrafo único Consideram-se edificação ou espaço destinado a uso coletivo, para os fins desta lei, os
edifícios ou espaços comerciais, industriais ou de prestação de serviços e os prédios de apartamentos
residenciais.
Art. 2º Para os fins do artigo 1º, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais CBMMG, no exercício da
competência que lhe é atribuída no inciso I do art. 3º da Lei Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999,
desenvolverá as seguintes ações:
I análise e aprovação do sistema de prevenção e combate a incêndio e pânico;
II planejamento, coordenação e execução das atividades de vistoria de prevenção a incêndio e pânico nos
locais de que trata esta lei;
III estabelecimento de normas técnicas relativas à segurança das pessoas e seus bens contra incêndio ou
qualquer tipo de catástrofe;
IV aplicação de sanções administrativas nos casos previstos em lei.
Art. 3º Constituem infrações sujeitas a sanção administrativa:
I - deixar de instalar os instrumentos preventivos especificados em norma técnica regulamentar ou
instalá-los em desacordo com as especificações do projeto de prevenção contra incêndio e pânico ou com as
normas técnicas regulamentares;
II - não fazer a manutenção adequada dos instrumentos a que se refere o inciso I, alterar-lhes as
características, ocultá-los, removê-los, inutilizá-los, destruí-los ou substituí-los por outros que não atendam às
exigências legais e regulamentares.
Art. 4º A inobservância do disposto no artigo 3º desta Lei
sujeita o infrator às seguintes sanções administrativas:
I advertência escrita;
II multa;
III interdição.
§ 1º A advertência escrita será aplicada na primeira vistoria, constatado o descumprimento desta lei
ou de norma técnica regulamentar.
§ 2º Sessenta dias após a formalização da advertência escrita, persistindo a conduta infracional, será
aplicada multa de R$100,00 (cem reais) a R$3.000,00 (três mil reais), valores que serão corrigidos
monetariamente de acordo com índice oficial.
§ 3º Persistindo a infração, nova multa será aplicada em dobro e cumulativamente.
§ 4º A pena de interdição será aplicada quando houver risco iminente de incêndio ou pânico.
Art. 5º - Será afixado na parte externa da edificação ou do espaço destinado a uso coletivo referidos no
parágrafo único do art. 1º o laudo de vistoria e liberação para seu funcionamento, emitido pelo CBMMG,
sob pena de interdição imediata do estabelecimento.
Art. 6º - É obrigatória a presença de responsável técnico, na forma estabelecida em regulamento pelo
CBMMG, em evento público realizado no Estado.
Art. 7º A pessoa física ou jurídica responsável pela comercialização, instalação, manutenção e
conservação de aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico utilizados em edificação de uso coletivo
deverá cadastrar-se no CBMMG para o exercício dessas atividades.
Parágrafo único As especificações técnicas do cadastro a que se refere o “caput” deste artigo serão definidas
pelo CBMMG.
Art. 8º – Fica proibido ao militar da ativa ser proprietário ou consultor de empresa de projeto,
comercialização, instalação, manutenção e conservação nas áreas de prevenção e combate a incêndio e
pânico.
Parágrafo único - Serão aplicadas ao infrator do disposto neste artigo as penalidades previstas em lei.
Art. 9º Esta Lei estende-se, no que couber, às edificações e espaços destinados ao uso coletivo já existentes
na data de sua publicação.
Art. 10 O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de sessenta dias contados da data de sua
publicação.
Art. 11 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12 Revogam-se as disposições em contrário.

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 19 de dezembro de 2001.

Itamar Franco - Governador do Estado


IT – 01
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SUMÁRIO

1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

ANEXOS
A – Cartão de identificação do Projeto J – Informativo (medidas de segurança)
Técnico K – PTS – Formulário de Segurança Contra
B – Formulário de Segurança Contra Incêndio
Incêndio L – Termo de Compromisso do Proprietário
C – Planta de Risco de Incêndio M – Atestado de abrangência do Grupo
(implantação) Motogerador
D – Planta das medidas de Segurança N – Memorial de Segurança Contra Incêndio
Contra Incêndio e Pânico das estruturas.
E – Memorial Industrial de Prevenção Contra
Incêndio e Pânico
F – Formulário para Atendimento Técnico
G – Atestado de Brigada de Incêndio
H – Modelo de Requerimento em grau de
recurso
I – Modelo de Pedido de Vistoria
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 01

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO
NBR-14611 Desenho técnico – representação simplificada
Estabelecer os critérios para apresentação de processo de em estruturas metálicas.
segurança contra incêndio e pânico, nas edificações ou
áreas de risco no Estado de Minas Gerais, atendendo ao NBR-10068 Folha de desenho – Leiaute e dimensões.
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR-10067 Princípios gerais de representação em
desenho técnico.
2 APLICAÇÃO
NBR-6492 Representação de projetos de arquitetura.
2.1 A presente Instrução Técnica aplica-se aos processos
NBR-14432 Exigências de resistência ao fogo de
de segurança contra incêndio e pânico no Corpo de
elementos construtivos de edificações.
Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
2.2 Quando houver legislação municipal (Código de
Obras) que exija medidas de segurança contra incêndio nas 4 DEFINIÇÕES
edificações, devem ser adotadas as medidas previstas nesta
Instrução Técnica. Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
definições constantes da IT 02 - Terminologia de Proteção
Contra Incêndio e pânico.
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E
NORMATIVAS 5 PROCEDIMENTOS

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário 5.1 Formas de apresentação


consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- As medidas de segurança contra incêndio nas edificações e
las: áreas de risco devem ser apresentadas ao CBMMG para
análise por meio de:
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe a) projeto técnico;
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de b) projeto técnico simplificado;
Minas Gerais. c) projeto técnico para instalação e ocupação temporária;
d) projeto técnico para ocupação temporária em
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Edificação Permanente.
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 5.1.1 Projeto Técnico

Lei estadual nº 15.778, de 26 de outubro de 2005. 5.1.1.1 Características da edificação e área de risco:

NBR-10647 Desenho técnico. O Projeto técnico deve ser utilizado para apresentação dos
sistemas de proteção contra incêndio e pânico das
NBR-8196 Emprego de escalas. edificações ou áreas de risco:
a) com área de construção acima de 750 m²;
NBR-13273 Desenho técnico – referência a itens. b) independente da área da edificação ou área de risco,
quando esta apresentar risco no qual necessite de sistemas
NBR-14699 Desenho técnico – representação de símbolos fixos (hidrantes, chuveiros automáticos, alarme e detecção,
aplicados a tolerâncias geométricas – preparos e entre outros);
dimensões.
c) edificação e/ou área de risco que necessite de proteção
de suas estruturas contra a ação do calor proveniente de 5.1.1.2.4 Procuração do proprietário
um incêndio;
d) locais de reunião de público com população acima de Deve ser apresentado com firma reconhecida sempre que
100 (cem) pessoas; e terceiro assine documentação do Projeto técnico pelo
e) onde a edificação e área de risco haja necessidade de proprietário.
comprovação da situação de separação entre edificações e
área de risco, conforme Instrução Técnica 05; 5.1.1.2.5 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
a) deve ser apresentada pelo responsável técnico que
5.1.1.2 Composição elaborou o Projeto Técnico;
b) os campos devem ser preenchidos, exceção feita ao
O Projeto técnico é composto pelos seguintes documentos: campo denominado Descrição complementar que ficará a
a) cartão de identificação (anexo A); critério do RT; no campo “descrição das atividades
b) pasta do projeto técnico; profissionais contratadas” deve estar especificado o
c) formulário de segurança contra incêndio de projeto serviço pelo qual o profissional se responsabiliza;
técnico (anexo B); c) a assinatura do contratante (proprietário ou responsável
d) procuração do proprietário, quando este transferir seu pelo uso) não é facultativa; e.
poder de signatário; d) deve ser apresentada a 1ª via original ou fotocópia
e) anotação de responsabilidade técnica (ART) do autenticada.
responsável técnico pela elaboração do Projeto técnico, 5.1.1.2.6 Documentos complementares
que deve ser juntada na via que fica no Corpo de
Bombeiros; Documentos solicitados pelo Serviço de Segurança Contra
f) documentos complementares solicitados, quando Incêndio do CBMMG a fim de subsidiar a análise do
necessário; Projeto técnico quando as características da edificação
g) planta de risco de incêndio, em duas vias (anexo C) e/ou área de risco a exigirem
quando houver a exigência de plano de intervenção (IT11);
h) implantação, indicando as disposições das edificações 5.1.1.2.6.1 Memorial industrial
no terreno;
i) planta das medidas de segurança contra incêndio, Descrição dos processos industriais, matérias - primas,
conforme (anexo D); produtos acabados, líquidos inflamáveis ou combustíveis
j) memorial de cálculos de sistema fixo de combate a com ponto de fulgor, estoques, entre outros, quando se
incêndio (hidrante, sprinkler e resfriamento) e rotas de tratar de edificação industrial; (anexo E);
fuga e outros, especificados em Instruções Técnicas,
quando for o caso; 5.1.1.2.6.2 Memorial de cálculo

5.1.1.2.1 Cartão de identificação Memorial descritivo dos cálculos realizados para


dimensionamento dos sistemas fixos de combate a
Ficha elaborada em papel cartão ou equivalente, na cor incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos, pressurização
branca, nas dimensões de 21 cm (largura) x 15 cm de escada, sistema de espuma e resfriamento), rotas de
(comprimento), que contém os dados básicos da fuga, degraus das escadas, dentre outros. No
edificação e área de risco, com finalidade de controle do desenvolvimento dos cálculos hidráulicos para as medidas
Projeto técnico no CBMMG ( anexo A). de segurança de espuma e resfriamento deve ser levado em
conta o desempenho dos equipamentos, utilizando as
5.1.1.2.2 Pasta do projeto técnico referências de vazão, pressão e perda de carga, sendo
necessário a apresentação de catálogos Técnicos.
Pasta aberta, suspensa, sem elástico, com frente de plástico
transparente, com grampo, incolor, semi-rígida, que 5.1.1.2.6.3 Memorial do sistema fixo de gases para
acondiciona todos os documentos do Projeto técnico combate a incêndio.
afixado na seqüência estabelecida no item 5.1.1.2. Deve
ter dimensões de 230 mm a 280 mm (largura) x 315 mm a Memorial descritivo dos cálculos realizados para
350mm (comprimento) e altura conforme a quantidade de dimensionamento do sistema fixo de gases para combate a
documentos. incêndio.

5.1.1.2.3 Formulário de Segurança Contra Incêndio de 5.1.1.2.6.4 Autorização da Delegacia especializada de


Projeto Técnico Armas, Munições e Explosivos (DEAME).

Documento que contém os dados básicos da edificação e Documento da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais
áreas de risco, signatários, medidas de segurança contra que autoriza a atividade e especifica a quantidade máxima
incêndio e pânico previstos, devendo: de fogos de artifícios e/ou explosivos a serem
a) ser apresentado como a primeira folha do Projeto comercializados.
Técnico;
b) ser preenchido na íntegra, conforme anexo B.
5.1.1.2.6.5 Autorização da Prefeitura do Município 5.1.1.2.6.14 Memorial ou laudo descritivo de
para comércio de fogos de artifício construção

Documento do Poder Executivo Municipal que autoriza o Documento com a descrição das características estruturais
comércio de fogos de artifício e/ou explosivos. da edificação e área de risco.

5.1.1.2.6.6 Memorial descritivo de ocupação 5.1.1.2.6.15 Memorial de cálculo de pressurização da


escada
Memorial descritivo de ocupação quando na edificação Memória de cálculo de vazão de ar do sistema de
forem comercializados outros materiais que não apenas pressurização da escada.
fogos de artifício.
5.1.1.2.6.16 Memorial de cálculo de isolamento de risco
5.1.1.2.6.7 Autorização do Departamento de Aviação Memorial descritivo dos cálculos realizados para o
Civil (DAC) dimensionamento do isolamento de risco entre edificações
e área de risco.
Documento que autoriza o uso de heliporto, heliponto ou
área de pouso e decolagem ocasional (APDO) conforme 5.1.1.2.7 Planta de risco de incêndio
IT 26 Heliponto e Heliporto;
Mapa simplificado no formato A4, A3, A2, A1 ou A0
5.1.1.2.6.8 Memorial de dimensionamento da carga de (conf. NBR 10.068 Folha de Desenho – Leiaute e
incêndio dimensões), podendo ser em mais de uma folha. É
obrigatório somente quando houver a exigência de plano
Memorial descritivo da carga de incêndio dos materiais de intervenção de incêndio, conforme anexo C, indicando:
existentes na edificação e área de risco, contendo o a) os principais riscos;
dimensionamento, conforme IT 09 – (Carga de Incêndio b) paredes corta-fogo e de compartimentação;
nas edificações e áreas de risco). c) hidrantes externos;
d) número de pavimentos;
5.1.1.2.6.9 Documento comprobatório e) registro de recalque;
f) reserva de incêndio;
É o documento que comprova a área construída, ocupação g) armazenamento de produtos perigosos;
e data da edificação existente (Processo do CBMMG, h) vias de acesso para as viaturas do Corpo de Bombeiros;
plantas aprovadas em Prefeitura, imposto predial, entre i) hidrantes urbanos próximos da edificação, (se houver).
outros);
5.1.1.2.7.1 A planta de risco deve ser elaborada em 2 (duas
5.1.1.2.6.10 Memorial de cálculo de dimensionamento vias), sendo que a primeira via permanece no Projeto
de saídas de emergência em locais de reunião de Técnico, a segunda via deve permanecer na portaria da
público edificação e área de risco.

Planilha descritiva dos cálculos realizados para 5.1.1.2.8 Implantação


dimensionamento de saídas de emergência, conforme IT
08 – Saída de Emergência; Folha única no formato A4, A3, A2 ou A1 em escala
padronizada, conforme anexo C, obrigatória somente nos
5.1.1.2.6.11 Planilha de levantamento de dados seguintes casos:
a) quando houver mais de uma edificação e área de risco a
Planilha que descreve o estudo prévio sobre a existência de ser representada;
riscos, elaborado durante a concepção e o b) quando houver uma única edificação e área de risco,
desenvolvimento de um processo ou sistema, conforme IT onde as suas dimensões não possam ser representadas em
11 – Plano de Intervenção de Incêndio. uma única folha.

5.1.1.2.6.12 Quadro resumo do sistema de detecção 5.1.1.2.9 Planta das medidas de segurança contra
incêndio
Descrição do sistema de detecção instalado conforme
tabela 2 do anexo B, da NBR-9441. Representação gráfica da edificação e/ou área de risco,
contendo informações por meio de legenda padronizada
5.1.1.2.6.13 Licença de funcionamento para instalações pelo CBMMG – IT 03 - Símbolos gráficos para processo
radioativas, nucleares ou de radiografia industrial, ou de segurança contra incêndio, da localização dos sistemas
qualquer instalação que trabalhe com fontes e equipamentos de segurança contra incêndio, bem como
radioativas. os riscos existentes na edificação e área de risco, conforme
descrito no item 5.1.1.3.
Documento emitido pelo CNEN autorizando o
funcionamento da edificação ou área de risco. 5.1.1.3. Apresentação da planta das medidas de
segurança contra incêndio
Deve ser apresentada da seguinte forma: h) depósitos de metais pirofóricos;
a) ser elaborada no formato A4 (210mm x 297 mm), A3 i) depósito de produtos perigosos;
(297mm x 420mm) , A2 (420mm x 594mm) , A1 (594mm j) outros riscos que necessitem de segurança contra
x 840mm) ou A0 (840mm x 1188mm); incêndio.
b) as escalas adotadas devem ser as estabelecidas em 5) as plantas das medidas de segurança contra incêndio
normas oficiais; devem ser apresentadas com as medidas de segurança
c) adotar escala que permita a visualização dos sistemas e contra incêndio na cor vermelha, distinguindo-as dos
equipamentos de segurança contra incêndio, demais detalhes da planta;
preferencialmente 1:50 e no mínimo 1:200; 6) o esquema isométrico da tubulação deve ser
d) quando a planta de uma área construída ou área de risco apresentado de acordo com o inciso II – (detalhes
não couber integralmente em escala reduzida em específicos que devem constar em planta);
condições de legibilidade na folha “A0”, esta poderá ser 7) quadro de situação da edificação, com escala,
fracionada, contudo deve adotar numeração que indique indicando, as edificações circunvizinhas e os logradouros
onde está localizada tal área na implantação; que delimitam a quadra.
e) a implantação deve estar em escala; 8) quadro resumo das medidas de segurança contra
f) adotar os símbolos gráficos conforme IT 03 - Símbolos incêndio indicando as normas e/ou legislações aplicadas
gráficos; nas respectivas medidas de segurança constantes do
g) seguir a forma de apresentação gráfica conforme padrão Projeto Técnico, conforme anexo J;
adotado por normas oficiais; 9) cotas dos desníveis em planta baixa, quando houver;
h) o quadro de áreas da edificação deve ser colocado em 10) medidas de proteção passiva contra incêndio nas
uma das folhas, além de anotar sob título de cada planta a plantas de corte, tais como: dutos de ventilação da escada,
respectiva área; distância verga-peitoril, escadas, antecâmaras, detalhes de
i) a apresentação da planta da fachada, e dos detalhes de estruturas e outros quando houver a exigência específica
proteção estrutural, compartimentação vertical e escadas, destes detalhes construtivos;
devem ser apresentados em planta de corte; 11) localização e independência do sistema elétrico em
j) quando o Projeto técnico apresentar dificuldade para relação à chave geral de energia da edificação e áreas de
visualização das medidas contra incêndio alocadas em um risco sempre que a medida de segurança contra incêndio
espaço da planta, devido à grande quantidade de elementos tiver seu funcionamento baseado em motores elétricos;
gráficos, deve ser feita linha de chamada em círculo com 12) miniatura da implantação com hachuramento da área
linha pontilhada com alocação dos símbolos exigidos; sempre que houver planta fracionada em mais de uma
k) a apresentação de Projeto Técnico Preliminar com a folha, conforme planta chave.
representação do sistema de chuveiros automáticos deve
ser feita em planta separada, porém em ordem numérica Nota:
seqüencial do Projeto Técnico. Os detalhes genéricos constantes do Projeto Técnico
devem ser apresentados na primeira folha ou, nos casos em
5.1.1.3.1 Conteúdo da planta das medidas de segurança que tais detalhes não caibam nesta, devem constar nas
contra incêndio próximas folhas, tais como:
a) legenda;
I – Detalhes genéricos que devem constar em todas as b) isométrico;
plantas: c) quadro resumitivo das medidas de segurança;
d) quadro de localização da edificação e áreas de risco;
1) símbolos gráficos (IT 03 - Símbolos gráficos para e) quadro de áreas;
processo de segurança contra incêndio) a localização dos f) detalhe de corrimãos e guarda corpo;
sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio na g) detalhes de degraus;
planta baixa; h) detalhes da ventilação efetiva da escada de segurança;
2) legenda de todos os sistemas utilizados no Projeto i) detalhe do registro de recalque;
técnico. j) nota sobre o sistema de sinalização adotado;
3) nota em planta com a indicação dos equipamentos k) detalhe da sucção da bomba de incêndio;
móveis ou fixos ou sistemas de segurança instalados que l) especificação dos chuveiros automáticos;
possuírem a mesma capacidade ou dimensão; m) quadro de sistemas de gases e líquidos inflamáveis,
4) áreas construídas e áreas de risco com suas combustíveis e outros.
características, tais como:
a) tanques de combustível (substância e capacidade); II – Detalhes específicos que devem constar na planta
b) casa de caldeira ou vasos de sob pressão; de acordo com o sistema projetado na edificação ou
c) dutos e aberturas que possibilitem a propagação do área de risco constante nas respectivas Instruções
calor; Técnicas:
d) cabinas de pintura;
e) locais de armazenamento de recipientes contendo gases 1) Acesso de viaturas até a edificação e área de risco:
inflamáveis (capacidade do recipiente e quantidade a) largura do portão de entrada e da via de acesso;
armazenada); b) indicação do peso suportado pela pavimentação da via
f) áreas com risco de explosão; (Kgf);
g) centrais prediais de gases inflamáveis;
c) localização da placa de advertência de desobstrução da h) casa de máquinas do elevador de emergência (quando
via de acesso para emergência; houver exigência);
d) indicação da altura mínima livre, quando for o caso; i) antecâmaras de segurança (quando houver exigência);
e) indicar o retorno para as vias de acesso com mais de j) indicar a lotação do ambiente quando se tratar de local
45,00 m de comprimento; de reunião de público, individualizando a lotação por
f) largura e comprimento da faixa de estacionamento; ambiente.
g) indicação da porcentagem de inclinação da faixa de
estacionamento; 6) Pressurização de escadas de segurança:
h) nota indicando que a faixa de estacionamento deve ficar a) sala do grupo moto ventilador;
livre de postes, painéis, árvores ou outro tipo de obstrução; b) localização do ponto de captação de ar;
i) localização da placa de proibição de estacionamento na c) detectores de acionamento do sistema;
faixa de estacionamento das viaturas do Corpo de d) localização da central de detecção de incêndio;
Bombeiros; e) localização da fonte de energia alternativa do sistema;
f) as grelhas de insuflamento;
2) Separações entre edificações g) o caminhamento dos dutos;
h) a localização do grupo moto gerador;
Para as edificações objetos de cálculo: i) apresentação esquemática do sistema em corte;
a) indicar a distância de outras edificações; j) acionadores manuais dos motoventiladores localizados
b) indicar a ocupação; na sala do grupo motoventilador e no local de supervisão
c) indicar a carga de incêndio; predial com permanência humana constante;
d) indicar a abertura nas fachadas; k) elementos de compartimentação de risco (parede e porta
e) indicar a fachada da edificação considerada para o corta-fogo) da sala do grupo motoventilador;
cálculo de isolamento de risco; l) antecâmara de segurança e indicação da porta estanque
f) parede corta-fogo de isolamento de risco; quando a sala do grupo motoventilador estiver localizada
g) juntar o memorial de cálculo de isolamento de risco. em pavimento que possa causar risco de captação de
fumaça de um incêndio;
3) Segurança estrutural nas edificações m) juntar o memorial de cálculo de vazão e pressão do
a) constar o tempo requerido de resistência ao fogo sistema de pressurização da escada;
(TRRF) das estruturas em nota ou legenda, independente n) juntar o memorial de cálculo de vazão e pressão do
do tipo de estrutura; sistema de pressurização do elevador de emergência
b) identificar os tipos de estruturas no formulário de (quando houver exigência).
segurança contra incêndio;
c) identificar em planta as áreas das estruturas protegidas 7) Carga de incêndio nas edificações e/ou área de risco
com material resistente ao fogo e, se for o caso, os locais a) indicar a carga de incêndio específica para as ocupações
isentos de revestimento, conforme Anexo A da IT 06. não listada na IT 09;
b) juntar o memorial de carga de incêndio (quando
4) Compartimentação horizontal e compartimentação necessário).
vertical
a) indicar as áreas compartimentadas e o respectivo quadro 8) Sistema de iluminação de emergência:
de áreas; a) os pontos de iluminação de emergência;
b) indicar o isolamento proporcionado: b) quando o sistema de iluminação de emergência for
1) aba horizontal alimentado por grupo moto-gerador que não abranja todas
2) aba vertical as luminárias da edificação, devem ser indicadas as
3) afastamento de aberturas perpendiculares à parede luminárias a serem acionadas em caso de emergência;
corta-fogo de compartimentação; c) o reservatório de combustível do grupo moto gerador e
c) indicar o tempo de resistência ao fogo dos elementos sua capacidade, bem como as dimensões do dique de
estruturais indicados; contenção;
d) indicar os elementos corta-fogo: d) o posicionamento da central do sistema;
1) parede corta-fogo de compartimentação; e) fonte alternativa de energia do sistema;
2) vedador corta-fogo; f) quando o sistema for abrangido por grupo moto gerador,
3) selo corta-fogo; devem constar em projeto técnico a abrangência,
4) porta corta-fogo. autonomia e sistema de automatização;
g) duto de entrada, duto de saída, parede corta-fogo e porta
5) Saídas de emergências nas edificações: corta-fogo da sala do grupo motogerador quando o mesmo
a) detalhes de degraus; estiver localizado em área com risco de captação de
b) detalhes de corrimãos; fumaça ou gases quentes provenientes de um incêndio;
c) detalhes de guarda-corpos; h) detalhe ou nota em planta da proteção dos dutos quando
d) largura das escadas; passarem por área de risco.
e) detalhe da ventilação efetiva da escada de segurança
(quando houver); 9) Sistema de alarme e detecção de incêndio:
f) largura das portas de saída de emergência; a) localização pontual dos detectores;
g) indicar barra antipânico (quando houver); b) os acionadores manuais de alarme de incêndio;
c) os sinalizadores sonoros e visuais; i) toda a tubulação abrangida pelo cálculo deve ter seu
d) central do sistema; diâmetro e comprimento cotado no esquema isométrico.
e) painel repetidor (quando houver); j) devem ser apresentadas todas as tubulações de
f) fonte alternativa de energia do sistema; distribuição com respectivos diâmetros;
k) devem ser indicados os pontos de chuveiros
10) Sistema de sinalização de emergência: automáticos em toda a edificação e área de risco;
l) localização do registro de recalque;
a) deve ser lançada uma nota referenciando o atendimento m) quando o sistema de abastecimento de água for através
do sistema de sinalização de emergência de acordo com a de fonte natural (lago, lagoa, açude, etc), indicar sua
IT 15 –Sinalização de emergência. localização;
b) indicar as posições e detalhes da sinalização de n) indicar o dispositivo responsável pelo acionamento do
emergência, conforme IT 15. sistema no barrilete, bem como a localização do acionador
manual alternativo da bomba de incêndio em local de
11) Sistema de proteção por extintores portáteis ou supervisão predial com permanência humana constante;
sobre rodas: o) indicar a capacidade e a localização do reservatório de
a) indicar as unidades extintoras; e. incêndio;
b)quando forem usadas unidades extintores com p) juntar o memorial de cálculo do sistema de chuveiro
capacidades diferentes de um mesmo agente, deve ser automático.
indicada a capacidade ao lado de cada símbolo;
14) Sistema de resfriamento para líquidos inflamáveis e
12) Sistema de hidrantes e mangotinhos para combate gases inflamáveis e combustíveis
a incêndio: a) indicar as instalações, tanques, cilindros ou esferas de
a) indicar os hidrantes ou mangotinhos; GLP;
b) indicar as botoeiras de acionamento da bomba de b) indicar qual tanque é considerado o de maior risco para
incêndio; efeito de cálculo;
c) indicar o dispositivo responsável pelo acionamento no c) indicar os tanques considerados vizinhos ao tanque de
barrilete, quando o sistema de acionamento for maior risco;
automatizado, bem como, a localização do acionador d) indicar as taxas de vazão para o resfriamento do tanque
manual alternativo da bomba de incêndio em local de em chama e tanques vizinhos;
supervisão predial, e com permanência humana constante; e) indicar as áreas dos costados e tetos dos tanques
d) indicar o registro de recalque bem como detalhe que considerados no cálculo hidráulico;
mostre suas condições de instalação; f) indicar a vazão e pressão das bombas de incêndio;
e) indicar o reservatório de incêndio e sua capacidade; g) indicar a capacidade e a localização do reservatório de
f) indicar a bomba de incêndio principal e jockey (quando incêndio;
houver) com indicação de pressão, vazão e potência; h) indicar os canhões monitores, aspersores, bomba de
g) quando forem usadas mangueiras de incêndio e incêndio e registro de recalque;
esguichos com comprimentos e requintes diferentes, i) apresentar quadro que contenha as seguintes
devem ser indicadas as respectivas medidas ao lado do informações:
símbolo do hidrante; 1) indicação do tanque
h) deve constar a perspectiva isométrica completa (sem 2) produto armazenado
escala e com cotas); 3) volume
i) deve constar o detalhe da sucção quando o reservatório 4) ponto de fulgor
for subterrâneo ou ao nível do solo; 5) diâmetro e altura do tanque
j) quando o sistema de abastecimento de água for através 6) juntar o memorial de cálculo do sistema de
de fonte natural (lagoa, lago, açude etc), indicar sua resfriamento.
localização;
k) juntar o memorial de cálculo do sistema de hidrantes. 15) Sistema de proteção por espuma:
a) indicar os esguichos lançadores ou proporcionadores e
13) Sistema de Chuveiros automáticos: canhões monitores;
a) localização das bombas do sistema com indicação da b) indicar os reservatórios do extrato formador de espuma
pressão, vazão e potência; (EFE), indicando volume e forma de armazenagem;
b) área de aplicação dos chuveiros hachurada, para os c) indicar as câmaras de espuma;
respectivos riscos; d)deve constar o esquema isométrico somente da
c) tipos de chuveiros especificados; tubulação envolvida no cálculo;
d) posição dos cabeçotes de testes; e) indicar as especificações dos equipamentos envolvidos
e) área de cobertura e localização das válvulas de governo no cálculo;
e alarme (VGA) e dos comandos secundários (CS); f) definição do maior risco a proteger; e.
f) localização do painel de alarme; g) juntar o memorial de cálculo do sistema de proteção por
g) locais onde foram substituídos os chuveiros por espuma.
detectores de incêndio;
h) deve constar o esquema isométrico somente da 16) Sistema fixo de gases limpos e CO2:
tubulação envolvida no cálculo;
a) indicar a botoeira alternativa para acionamento do 20) Fogos de artifício:
sistema fixo; a) croqui das edificações limítrofes (ocupação
b) indicar a botoeira de desativação do sistema de gases; identificada), num raio de 100 metros.
c) indicar a central do sistema de detecção e alarme; b) detalhe em planta das espessuras das paredes, lajes de
d) indicar os detectores de incêndio; cobertura, telhados, pisos, dentre outros.
e) Indicar a bateria de cilindros de gases;
f) indicar as áreas protegidas pelo sistema fixo de gases; 21) Helipontos, heliportos ou área de pouso e
g) indicar o tempo de retardo para evacuação do local; decolagem ocasional (APDO):
h)deve constar o esquema isométrico somente da a) sinalização do heliponto conforme previsto na IT 26 –
tubulação envolvida no cálculo; e. Heliponto e Heliporto.
i) juntar o memorial de cálculo do sistema de gases limpos b) indicar a capacidade de carga do heliponto
e CO2.
22) Cobertura de sapê, piaçava e similares:
17) Armazenamento de líquidos inflamáveis e a) especificar o tipo de cobertura utilizada;
combustíveis: b) afastamentos dos limites do terreno e de postos de
a) indicar tanques, instalações, cilindros ou esferas abastecimento de combustíveis, gases inflamáveis, fogos
considerados de maior risco para elaboração dos cálculos; de artifício ou seus depósitos;
b) indicar tipo de tanque (elevado, subterrâneo, vertical ou c) localização de fogões, coifas e similares; e.
horizontal); d) localização da central de GLP (quando houver).
c) indicar tipo de superfície do tanque (teto flutuante ou
fixo); 23) Hidrantes públicos:
d) afastamentos entre tanques, edificações, vias públicas, a) posicionamento dos hidrantes;
limites de propriedades e dimensões das bacias de b) raio de ação do hidrante;
contenção; c) vazão dos hidrantes; e.
e) o produto químico, sua capacidade armazenada e ponto d) traçado da rede de água que abastece os hidrantes com
de fulgor, temperaturas de queima e poder calorífico do indicação de seus diâmetros.
produto;
f) distribuição dos hidrantes, canhões monitores, 24) Túnel rodoviário:
aspersores, bomba de incêndio, capacidade e localização a) indicar a interligação dos túneis paralelos (quando for o
da reserva de incêndio, registro de recalque e forma de caso); e.
acionamento do sistema; e b) indicar o sistema de exaustão;
g) indicar a pressão manométrica medida no topo do c) indicar as defensas das laterais do túnel;
tanque para que se possa utilizar as tabelas de d) indicar os detalhes de corrimãos;
afastamentos; e. e) indicar as áreas de refúgio, quando houver;
h) Juntar a planilha de cálculos utilizadas no f) indicar as rotas de fuga e as saídas de emergência;
dimensionamento da proteção dos tanques. g) indicar medidas de segurança contra incêndio adotado;
h) indicar o sistema de drenagem de líquidos e bacia de
18) Proteção contra incêndio nos locais de contenção;
manipulação, armazenamento, comercialização e i) indicar o sistema de comunicação interna; e.
utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP): j) indicar o sistema do circuito interno de televisão.

a) localização da central de GLP; 25) Pátio de contêineres:


b) indicar a capacidade dos cilindros, bem como da
capacidade total da central; Indicar as áreas de segregação de cargas e respectivas
c) afastamentos das divisas de terrenos, áreas edificadas no proteções.
mesmo lote e local de risco;
d) local de estacionamento do veículo abastecedor, quando 26) Subestações elétricas:
o abastecimento for a granel; e. a) indicar as áreas destinadas aos reatores, transformadores
e) sistema de proteção da central. e reguladores de tensão;
b) indicar as vias de acesso a veículos de emergência;
19) Comercialização, distribuição e utilização de gás c) indicar as paredes corta-fogo de isolamento de risco
combustível comprimido (gás natural e distribuição): utilizadas no local;
a) indicar os compressores, estocagem e unidades de d) indicar a bacia de contenção com drenagem do óleo
abastecimento de gás; isolante e a caixa separadora de óleo e água; e.
b) indicar as distâncias mínimas de afastamentos previstos e) detalhamento do sistema de água nebulizada para os
na tabela I da NBR 12236/94, para postos que casos de subestação compartilhada.
comercializem gás combustível comprimido;
c) indicar o local de estacionamento do veículo 27) Cozinhas profissionais:
abastecedor quando o gás natural for distribuído por este a) indicar o caminhamento dos dutos de exaustão; e.
meio de transporte. Indicar o caminhamento da tubulação b) indicar o sistema fixo de extinção a ser instalado,
de distribuição do gás natural. quando for o caso;
28) Sistema de proteção contra descargas atmosféricas: b) o Projeto técnico deverá ser analisado conforme ordem
a) plantas baixas e cortes da edificação mostrando o cronológica de entrada; e.
encaminhamento dos condutores e transição entre níveis; c) a ordem do item anterior pode ser alterada para o
b) detalhes de pontos importantes da instalação como atendimento das ocupações ou atividades temporárias,
conexões e pontos de medição e aterramento. conforme cada caso.
c) memorial descritivo contendo todos os dados técnicos
da instalação, tais como: nível de proteção, método 5.1.1.6 Cassação
aplicado, nº de descidas, espaçamento médio das descidas, a) a qualquer tempo o CBMMG pode anular a aprovação
pontos de equalização de potenciais e aterramento e bitola do Projeto técnico que não tenha atendido todas as
dos condutores. exigências da legislação vigentes à época da aprovação;
b) o Projeto técnico anulado deve ser substituído por novo
29) Segurança contra incêndio em edificações Projeto técnico, baseado na legislação vigente à época da
históricas: elaboração do Projeto técnico anulado;
Memorial descritivo do cálculo do coeficiente de c) constatada a inabilitação técnica do responsável técnico
segurança mínimo adotado, conforme IT 35. que atuou no Projeto técnico, para o ato praticado, ao
tempo da aprovação, deve ser procedida a anulação do ato
30) Eventos temporários: de aprovação do Projeto técnico;
a) planta baixa, contendo cota dos perímetros, área e d) o acesso às informações do processo que originou a
largura da saída de emergência, disposição do sistema de anulação do ato de aprovação do Projeto técnico deve ser
segurança contra incêndio e pânico (sinalização de saída disponibilizado aos interessados;
de emergência, iluminação de emergência, hidrantes, e) o ato de anulação deve ser comunicado ao
extintores, alarmes audiovisuais, etc); proprietário/responsável pelo uso, responsável técnico,
b) croqui da área em formato A3 ou A2 contendo planta Prefeitura Municipal e na hipótese da alínea c, ao
baixa, cota dos perímetros, distância de rede elétrica, Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e
estacionamento, veículos edificações, reservas ecológicas Agronomia do Estado de Minas Gerais (CREA-MG); e.
e quaisquer outras sensíveis à ação dos fogos de artifícios; f) havendo indício de crime o responsável pelo Serviço de
c) nota em planta constando: Segurança Contra Incêndio deve comunicar o fato ao
1) equipe médica necessária, conforme público previsto Ministério Público.
para o evento;
2) número de brigadistas previstos. 5.1.1.7 Substituição ou atualização do Projeto técnico

5.1.1.4 Apresentação do Projeto técnico para análise 5.1.1.7.1 Substituição do Projeto técnico:
junto ao CBMMG
a) o Projeto técnico deve ser apresentado em uma via no A edificação ou área de risco que se enquadrar dentro de
formato correspondente na seção de protocolo do Serviço uma das condições abaixo relacionadas, devem ter o seu
de Segurança Contra Incêndio do CBMMG. Projeto técnico substituído:
b) após aprovado, o interessado deverá apresentar no a) a ampliação de área construída que implique em:
mínimo uma e no máximo três cópias do projeto para que 1) redimensionamento dos elementos da saída de
o CBMMG rubrique, carimbe e devolva-as ao requerente. emergência, tais como: tipos e quantidades de escadas,
Nesta ocasião deverá ser apresentado também um CD não acesso, portas, rampas, lotação e outros;
regravável com capa acrílica, incolor devidamente 2) redimensionamento do sistema hidráulico de segurança
identificado, contendo o projeto completo, para fins de contra incêndio existente, tais como: pressão, vazão,
arquivo no CBMMG. A fidelidade das cópias e do CD potência da bomba de incêndio e reserva de incêndio;
com o projeto original, analisado e aprovado pelo
3) adoção de nova medida de segurança contra incêndio (a
CBMMG é de inteira responsabilidade do R.T.
medida não era prevista no projeto anterior);
c) uma das cópias deverá ser encaminhada ao proprietário;
b) a mudança de ocupação da edificação e área de risco
d) o interessado deve comparecer ao CBMMG com o
comprovante de pagamento da taxa de segurança pública com ou sem agravamento de risco que implique:
respectiva (TSP) e após a análise, o Corpo de Bombeiros 1) no redimensionamento dos elementos da saída de
disponibilizará ao interessado a aprovação ou emitirá um emergência, tais como: tipos e quantidades de escadas,
relatório, constando as irregularidades nos sistemas acesso, portas, rampas, lotação e outros;
projetados e a formulação de outras exigências, se for o 2) redimensionamento do sistema hidráulico de segurança
caso. contra incêndio existente, tais como: pressão, vazão,
Nota: potência da bomba de incêndio e reserva de incêndio;
Nos casos previstos no item 5.1.1.7.1 o RT deverá 3) adoção de nova medida de segurança contra incêndio (a
apresentar um CD não regravável, contendo o projeto medida não era prevista no projeto anterior).
completo nos termos da alínea b do item 5.1.1.4 desta IT. c) a mudança de leiaute da edificação e área de risco que
implique na adoção de nova medida de segurança, não
5.1.1.5 Prazos de análise prevista no projeto anterior;
a) o Serviço de Segurança Contra Incêndio tem o prazo d) o aumento da altura da edificação e área de risco que
máximo de 15 (quinze) dias úteis para analisar o Projeto implique:
técnico;
1) no redimensionamento dos elementos da saída de h) memorial de cálculos de rotas de fuga e outros,
emergência, tais como: tipos e quantidades de escadas, especificados em Instruções Técnicas, quando for o caso;
acesso, portas, rampas, lotação e outros; i) comprovante de pagamento da Taxa de Segurança
2) redimensionamento do sistema hidráulico de segurança Pública.
contra incêndio existente, tais como: pressão, vazão,
potência da bomba de incêndio e reserva de incêndio; 5.1.2.3 Condições gerais
3) adoção de nova medida de segurança contra incêndio (a a) o responsável pela edificação que se enquadre no
medida não era prevista no projeto anterior). presente procedimento poderá obter orientações no
e) sempre que em decorrência de ampliações ou diversas Serviço de Segurança Contra Incêndio da Unidade do
alterações, houver acúmulo de plantas que dificultem a Corpo de Bombeiros quanto à proteção necessária,
compreensão e o manuseio do Projeto técnico por parte do podendo inclusive apresentar plantas para melhores
Serviço de Segurança Contra Incêndio, a decisão para esclarecimentos; e
substituição do Projeto técnico caberá ao Diretor de b) as edificações definidas no item 5.1.2 não podem ser
Atividades Técnicas e nos BBM, Companhias e Pelotões apresentadas, para fins de regularização no CBMMG, por
ao respectivo comandante, em atenção a pedido meio de Projeto Técnico, Projeto técnico para Instalação e
fundamentado do Chefe do Serviço de Segurança Contra Ocupação Temporária ou Projeto técnico para Ocupação
Incêndio. Temporária em Edificação Permanente.

5.1.1.7.2 Atualização do Projeto técnico: 5.1.2.4 Apresentação para avaliação e vistoria junto ao
CBMMG
É a complementação de informações ou alterações técnicas a) o Projeto Técnico Simplificado deve ser apresentado em
relativas ao Projeto técnico aprovado, por meio de uma via no formato correspondente na seção de protocolo
documentos encaminhados ao Serviço de Segurança do Serviço de Segurança Contra Incêndio do CBMMG e
Contra Incêndio e Pânico, via Formulário para será encaminhado para a Seção de Vistoria;
Atendimento Técnico(FAT), que ficam apensos ao Projeto b) depois de aprovado em vistoria, o R.T deverá
técnico devendo juntar ao FAT o comprovante de apresentar no mínimo uma e no máximo duas cópias para
pagamento da taxa de segurança pública respectiva (TSP), que o CBMMG rubrique, carimbe e devolva-a ao
nos casos previstos no Decreto 43.779/04. requerente; nesta ocasião deverá ser apresentado também
São aceitas as modificações ou complementações desde um CD não regravável, nos termos da alínea b do item
que não se enquadrem nos casos previstos no item 5.1.1.4 desta IT, contendo o projeto completo, para fins de
5.1.1.7.1 arquivo no CBMMG;
Nota: A fidelidade das cópias e do CD com o projeto
5.1.2 Projeto Técnico Simplificado original, analisado e aprovado pelo CBMMG é de inteira
responsabilidade do R.T;
O Projeto Técnico Simplificado será analisado e vistoriado c) a edificação ou área de risco a construir que se enquadre
mediante procedimento sumário. no presente procedimento, cuja vistoria do CBMMG não
poderá ocorrer nos prazos previstos nesta IT, o RT ou
5.1.2.1 Características da edificação e/ou área de risco responsável pela edificação poderá obter orientações no
Serviço de Segurança Contra Incêndio da Unidade do
O Procedimento Sumário é utilizado na apresentação das Corpo de Bombeiros quanto à proteção necessária,
medidas de segurança contra incêndio e pânico das devendo encaminhar em pasta de projeto técnico o FAT,
edificações e/ou áreas de risco com área até 750 m² que cartão de identificação, duas cópias das plantas das
não atendam aos requisitos para Projeto Técnico, previsto medidas de segurança contra incêndio e pânico e a Taxa
no item 5.1.1: de Segurança Pública;
d) o setor de vistoria do CBMMG fará uma analise prévia
5.1.2.2 Composição encaminhando resposta do FAT ao interessado juntamente
a) pasta do Projeto técnico em uma via; com uma cópia das plantas devidamente rubricadas,
b) cartão de identificação (anexo A); atestando formalmente ao interessado que as medidas de
c) formulário de segurança contra incêndio para PTS segurança contra incêndio e pânico atendem ou não ao
(anexo K);
previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
d) planta baixa, constando às medidas de segurança contra
Pânico do Estado de Minas Gerais; por ocasião da vistoria
incêndio e pânico;
o RT deverá encaminhar ao CBMMG a pasta do projeto
e) procuração do proprietário, quando este transferir seu
poder de signatário; técnico com resposta do FAT e plantas das medidas
f) anotação de responsabilidade técnica (ART) do previstas devidamente autenticadas pelo CBMMG, bem
responsável técnico pela elaboração do Projeto técnico, como os documentos indicados no item 5.1.2.2,
que deve ser juntada na via que fica no Corpo de complementando a Taxa de Segurança Pública, se for o
Bombeiros; caso;
g) documentos complementares solicitados, quando e) uma das cópias deverá ser encaminhada ao proprietário;
necessário;
f) o interessado deve comparecer ao Corpo de Bombeiros d) a pasta contendo a documentação deve ser formada
com o comprovante de pagamento da Taxa de Segurança quando do início das atividades ou quando da primeira vez
Pública (TSP) correspondente a vistoria; que houver presença no Estado de Minas Gerais. Isto se
g) a TSP da direito a uma vistoria. fará diante do Serviço de Segurança Contra Incêndio do
Corpo de Bombeiros com atribuições no município;
5.1.3 Projeto técnico para Instalação e Ocupação e) nesta primeira ocasião, o Serviço de Segurança Contra
Temporária Incêndio deve orientar o interessado sobre todas as
condições de segurança contra incêndio exigidas, bem
5.1.3.1 Características da instalação como a respectiva documentação necessária;
Instalações tais como: circos, parques de diversão, feiras f) completada a orientação, todos os documentos devem
de exposições, feiras agropecuárias, rodeios, shows receber carimbo padrão de aprovação, sendo que uma das
artísticos entre outros - devem ser desmontadas e pastas deve ser devolvida ao interessado e a outra pasta
transferidas para outros locais após o prazo máximo de 06 deve ficar arquivada no Serviço de Segurança Contra
(seis) meses; após este prazo a edificação passa a ser Incêndio do município de origem;
regida pelas regras do item 5.1.1. g) a pasta do interessado deve acompanhar a instalação ou
a ocupação em todo o Estado de Minas Gerais, e deve ser
5.1.3.2 Composição apresentada no Serviço de Segurança Contra Incêndio do
a) cartão de Identificação, (anexo A); Corpo de Bombeiros da localidade, toda vez que solicitar
b) pasta do Projeto técnico; nova vistoria;
c) formulário de segurança contra incêndio (anexo B) h) depois de instalada toda a proteção exigida, deverá ser
d) procuração do proprietário, quando este transferir seu solicitada pelo R.T. do processo ou pelo responsável pelo
poder de signatário; uso ou pelo proprietário a respectiva vistoria e emitido o
e) ART do responsável técnico sobre: respectivo Auto de Vistoria, caso não haja irregularidades,
1) lona de cobertura com material retardante de ignição com validade somente para o endereço onde esteja
(quando houver); localizada a instalação à época da vistoria;
2) arquibancadas e arenas desmontáveis; i) nos demais municípios, cada vez que for montada a
3) brinquedos de parques de diversão; instalação ou ocupação, não há a necessidade de se refazer
4) palcos; a documentação, exceto o cartão de identificação,
5) armações de circos; formulário de segurança contra incêndio e ART. Estes
6) instalações elétricas; documentos, juntamente com a pasta, devem ser
7) outras montagens mecânicas ou eletroeletrônicas; apresentados no Serviço de Segurança Contra Incêndio,
8) grupo moto-gerador; onde devem ser conferidos para a realização da vistoria e
f) planta das medidas de segurança contra incêndio ou conseqüente liberação.
croqui, a critério do interessado. j) a pasta deve ser devolvida ao interessado juntamente
com a emissão do AVCB;
5.1.3.3 Planta de instalação de ocupação temporária k) devido à peculiaridade do tipo de instalação ou
ocupação, o Serviço de Segurança Contra Incêndio pode
A planta deve conter: declinar do princípio da cronologia e realizar a análise no
a) toda área, com cotas de todos os perímetros, áreas e menor prazo possível desde que o projeto atenda aos
larguras das saídas; requisitos da IT 33.
b) lotação da edificação e área de risco;
c) indicação de todas as dependências, áreas de riscos, 5.1.4 Projeto técnico de Ocupação Temporária em
arquibancadas, arenas e outras áreas destinadas à Edificação Permanente
permanência de público, instalações, equipamentos, É o procedimento adotado para evento temporário em
brinquedos de parques de diversões, palcos, centrais de edificação permanente e deve atender as seguintes
gases inflamáveis, enfim, tudo o que for fisicamente exigências:
instalado, sempre com a cota da respectiva área; a) o evento temporário deve possuir o prazo máximo de 6
d) os símbolos gráficos dos sistemas e equipamentos de (seis) meses de duração;
segurança contra incêndio conforme IT 03 - Símbolos b) a edificação e área de risco permanente deve atender
gráficos para processo de segurança contra incêndio; e. todas as exigências de segurança contra incêndio previstas
e) a apresentação em folha tamanho até A0, assinado pelo no Decreto Estadual ou legislação a que foi submetido o
proprietário e responsável técnico. projeto para aprovação, juntamente com as exigências para
a atividade temporária que se pretende nela desenvolver;
5.1.3.4 Apresentação para avaliação junto ao CBMMG c) se for acrescida instalação temporária em área externa
junto à edificação permanente, esta instalação deve ser
a) o Projeto Técnico para Instalação e ocupação regularizada de acordo com o item 5.1.3;
temporária deve ser apresentado, em uma via para análise; d) se no interior da edificação permanente for acrescida
b) aprovado, o R.T deverá apresentar no mínimo uma e no instalação temporária tais como boxe, estande, entre
máximo duas cópias para que o CBMMG rubrique, outros, prevalece à proteção da edificação permanente
carimbe e devolva-a ao requerente; desde que atenda aos requisitos para a atividade em
c) uma das cópias deverá ser encaminhada ao proprietário; questão.
5.1.4.1 Composição l) o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve orientar o
interessado para cumprimento das disposições do Decreto
Conforme seções 5.1.1.2 e/ou 5.1.3.2. Estadual de Regulamentação de Lei de Prevenção Contra
Incêndio e Pânico.
5.1.4.2 Apresentação do procedimento para avaliação m) nos casos de extravio de protocolo de análise, o
junto ao CBMMG responsável técnico, proprietário ou responsável pelo uso,
deverá encaminhar uma solicitação por escrito ou
Conforme seções 5.1.1.3 e/ou 5.1.3.4, excetuando as formulário para atendimento técnico (FAT) ao serviço de
alíneas g e i da seção 5.1.3.4, quando tratar-se de eventos segurança contra incêndio, esclarecendo o fato ocorrido.
temporários em edificações permanentes em locais n) as exigências de medidas de segurança contra incêndio
diferentes. e pânico nas edificações que tiverem seus projetos
arquitetônicos protocolados nas Prefeituras Municipais até
01 de Julho de 2005, serão as constantes nas tabelas 8 e 8A
do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico
5.1.5 Generalidades do Estado de Minas Gerais).
Para a apresentação de projeto técnico devem ser o) nas atualizações ou substituições realizadas em projetos
observadas as seguintes disposições gerais: aprovados, com base em legislação municipal, os sistemas
a) cada medida de segurança contra incêndio deve ser de proteção instalados em edificações terão validade para
dimensionada conforme o critério existente em uma única qualquer definição de qualquer exigência relativa a
norma, vedado o uso de mais de um texto normativo para proteção contra incêndio e pânico;
uma mesma medida de segurança contra incêndio; p) o projeto técnico de edificações existentes aprovados,
b) é permitido o uso de norma estrangeira, quando o com base em legislação municipal, poderá ser atualizado
sistema de segurança estabelecido oferecer melhor nível de ou substituído com base nas exigências da tabela 8 A do
segurança; Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
c) se o responsável técnico fizer uso de norma estrangeira, edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais,
deverá apresentá-la, obrigatoriamente, anexada ao Projeto desde que a edificação atenda aos seguintes requisitos:
técnico no ato de sua entrega para análise; 1) mesmo uso/ocupação da tabela 8 A;
d) a norma estrangeira deverá ser apresentada sempre em 2) área menor que 1.200 m2 e altura inferior a 12 metros;
seu texto total e traduzida para a língua portuguesa, através 3) não possua sistemas fixos instalados (hidrante,
de tradutor juramentado; chuveiros automáticos, detecção e alarme de incêndio,
e) a medida de segurança contra incêndio não exigida ou etc);
dimensionada acima dos parâmetros normalizados deve Nota: O projeto técnico com as medidas de segurança
ser orientada por escrito, pelo analista, ao proprietário ou contra incêndio e pânico deverá atender aos parâmetros
responsável pelo uso, quanto a não obrigatoriedade estabelecidos no Regulamento de Segurança Contra
daquela medida ou parte dela; Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no
f) devem ser adotados os modelos de documentos Estado de Minas Gerais e nas Instruções Técnicas.
exemplificados nas Instruções Técnicas para apresentação
nos Processos Técnicos, dispensando símbolos e brasões
neles contidos; 5.2 Procedimentos de vistoria
g) na ampliação ou reforma, quando não for possível atuar
o mesmo responsável técnico pelo processo originalmente 5.2.1 Solicitação de vistoria
apresentado, deve-se seguir a legislação pertinente; 5.2.1.1 A vistoria do CBMMG na edificação é realizada
h) todas as páginas dos documentos onde não haja campo mediante solicitação do proprietário, responsável pelo uso
para assinatura, devem ser rubricadas pelo responsável ou responsável técnico com a apresentação dos
técnico ou proprietário ou responsável pelo uso; documentos constantes do item 5.4.
i) quando for emitido relatório de irregularidades 5.2.1.2 Qualquer pessoa munida dos documentos pré-
constatadas na análise do Projeto técnico pelo Serviço de estabelecidos pode protocolar a solicitação de vistoria da
Segurança Contra Incêndio, o interessado deve encaminhar edificação e área de risco.
resposta circunstanciada sobre os itens emitidos, 5.2.1.3 O interessado solicitará o pedido de vistoria na
esclarecendo as providências adotadas, para que o Projeto seção de protocolo do Serviço de Segurança Contra
técnico possa ser reanalisado pelo Serviço de Segurança Incêndio do Corpo de Bombeiros indicando o número do
Contra Incêndio, até a sua aprovação final; Projeto Técnico aprovado.
j) quando houver a discordância do interessado em relação 5.2.1.4 Caso o interessado não saiba informar o número do
à notificação emitida durante a análise, o interessado Projeto técnico, o Serviço de Segurança Contra Incêndio
poderá apresentar por meio de Formulário Técnico(FAT) deve realizar a pesquisa pelo endereço.
pedido de reconsideração de ato, devidamente 5.2.1.5 É obrigatória a assinatura da ART pelo contratante
fundamentado, ao analista, o qual poderá reconsiderar sua (proprietário ou responsável pelo uso), e pelo responsável
decisão nos dez dias úteis subseqüentes; técnico.
k) do indeferimento do pedido de reconsideração de ato, o 5.2.1.6 Podem ser apresentadas cópias dos documentos
interessado poderá solicitar recurso em primeiro, segundo especificados nos itens especificados em 5.4.1, desde que
e terceiro grau nos termos do item 5.10 desta IT. devidamente autenticados.
5.2.1.7 Deve ser recolhido a taxa de segurança pública Projeto técnico, não atendem as exigências de segurança
(TSP) junto a instituição bancária autorizada, de acordo contra incêndio vigentes à época, deve ser emitido o
com a área especificada no Projeto técnico a ser vistoriado. relatório de vistoria ao interessado notificando as
5.2.1.8 Para a solicitação de vistoria de área parcialmente irregularidades. Neste caso não será emitido o Auto de
construída, deve ser encaminhado ao Serviço de Segurança Vistoria até o atendimento dos itens pendentes.
Contra Incêndio o Formulário para Atendimento Técnico, 5.2.2.6 O Projeto técnico que for substituído por iniciativa
especificando a área a ser vistoriada. do interessado somente para regularizar em planta as
5.2.1.9 O pagamento da TSP para área parcialmente medidas de segurança contra incêndio que não constavam
construída, será correspondente a área solicitada. no Projeto Técnico anterior, deve ser substituído, caso não
5.2.1.10 É permitida a vistoria para áreas parcialmente atenda às condições previstas na legislação vigente à
construídas, desde que atendam aos critérios de risco época. Neste caso não será emitido o Auto de Vistoria.
isolado previstos na IT 05 - Separação entre edificações. 5.2.2.7 Quando constatado em vistoria que o Projeto
5.2.1.11 Quando um Projeto técnico englobar várias técnico possui alguma irregularidade passível de cassação,
edificações que atendam aos critérios de risco isolado e o vistoriador deverá encaminhar o Projeto técnico para o
que possuam sistemas e equipamentos de proteção contra Serviço de Segurança Contra Incêndio, onde deverá ser
incêndio instalados e independentes, será permitida a submetido a reanálise.
vistoria para áreas parciais desde que haja condição de 5.2.2.8 Cópia da irregularidade ou a aprovação da vistoria
acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros e as respectivas deve ser anotada no relatório de vistoria, que deve ser
guarnições. deixado pelo vistoriador na edificação e áreas de risco com
5.2.1.12 Devido à peculiaridade do tipo de instalação ou o acompanhante mediante recibo.
ocupação, o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve 5.2.2.9 Quando ocorrer à necessidade de nova vistoria na
declinar do princípio da cronologia, sempre que possível, edificação ou área de risco devido às irregularidades
e realizar a vistoria do Projeto técnico para Instalações e constatadas em vistoria anterior, o interessado deve
Ocupações Temporárias e do Projeto técnico de Ocupação apresentar na seção de protocolo o último relatório de
Temporária em Edificação Permanente no menor prazo vistoria (original ou cópia) emitida pelo vistoriador.
possível, desde que o projeto atenda os requisitos da IT 33 5.2.2.10 Quando houver a discordância do interessado em
- Evento Temporário. relação ao relatório emitido durante vistoria, este poderá
5.2.1.13 Após o pagamento da respectiva TSP, o CBMMG apresentar, por meio de Formulário de Atendimento
deve fornecer um protocolo de acompanhamento da Técnico, pedido de reconsideração de ato devidamente
vistoria que contenha um número seqüencial de entrada; fundamentado, ao vistoriador, o qual poderá reconsiderar
5.2.1.14 Deve ser observada pelo Serviço de Segurança sua decisão nos dez dias úteis subseqüentes;
contra incêndio a ordem cronológica do número seqüencial 5.2.2.11 Indeferido o pedido de reconsideração de ato, o
de entrada para a realização da vistoria, sempre que interessado poderá solicitar recurso em primeiro, segundo
possível. e terceiro grau nos termos do item 5.10 desta IT.
5.2.2.12 Os sistemas e equipamentos de proteção contra
5.2.2 Durante a vistoria incêndios e pânico instalados na edificação, e não
5.2.2.1 O responsável pela edificação a ser vistoriada deve previstos no Projeto técnico, podem ser aceitos como
prover de pessoa habilitada com conhecimento do sistemas adicionais de segurança, desde que não interfiram
funcionamento dos sistemas e equipamentos de proteção na cobertura dos sistemas originalmente previstos no
contra incêndios para que possa manuseá-los, quando da Projeto técnico. Estes equipamentos deverão seguir os
realização da vistoria. parâmetros previstos em normas, porém, se não for
5.2.2.2 Se durante a realização de vistoria for constatada possível avaliar no local da vistoria a interferência do
uma ou mais das alterações constantes do item 5.1.1.7.1 sistema de proteção adicional, o interessado deve
deve implicar na apresentação de novo Projeto técnico. esclarecer posteriormente por meio de Formulário de
5.2.2.3 Se durante a realização de vistoria for constatada Atendimento Técnico (FAT) a proteção adotada para
uma ou mais das alterações constantes do item 5.1.1.7.2, avaliação no Serviço de Segurança Contra Incêndio.
deve implicar na atualização do Projeto técnico. 5.2.2.13 Em local de reunião de público, o responsável
5.2.2.4 Nos casos de Projeto técnico regidos por legislação pelo uso e/ou proprietário deve manter, na entrada da
anterior ao Decreto 44.270, quando constatado em vistoria edificação e áreas de risco, uma placa indicativa contendo
a existência de sistemas e equipamentos de proteção contra a lotação máxima permitida.
incêndio instalados na edificação que não estejam 5.2.2.14 O vistoriador tem discricionariedade para,
previstos no Projeto técnico original e que seja possível segundo critérios de conveniência e oportunidade, liberar
avaliar no local, que atendam às exigências de segurança ou notificar pequenas variações entre o processo e a
contra incêndio vigente à época, deve ser emitido o Auto execução, desde que estas variações não ensejam motivos
de Vistoria mediante a apresentação de termo de para atualização, modificação, substituição ou cassação da
compromisso do proprietário, conforme anexo L, para aprovação/liberação, exceto se não estiver cumprindo as
apresentação de novo Projeto Técnico atualizado de normas em vigor. A liberação somente ocorrerá, após
acordo com as exigências previstas na legislação à época aprovação junto ao chefe da vistoria. No caso de liberação,
da aprovação do Projeto. O não cumprimento deste termo o relatório de vistoria com os itens verificados e um termo
ensejará a não emissão de novo AVCB, após dois anos. de autorização assinado pelo chefe da vistoria e vistoriador
5.2.2.5 No caso do item 5.2.2.4, quando constatado em deverá ser anexado ao projeto técnico.
vistoria que os equipamentos instalados conforme o
5.2.3 Emissão do Auto de Vistoria do CBMMG 5.3.1 Advertência escrita

5.2.3.1 Após a realização da vistoria na edificação e área A advertência escrita em forma de notificação, será
de risco e aprovação pelo vistoriador, deve ser emitido aplicada na primeira vistoria, constatado o
pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio, o respectivo descumprimento das medidas de segurança contra
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). incêndio e pânico previstas no Regulamento de Segurança
5.2.3.2 O responsável técnico que deve ter seu nome Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco
incluso no Auto de Vistoria, será o profissional que se no Estado de Minas Gerais ou norma técnica
responsabilizou pela emissão da ART de instalação das regulamentar.
medidas de segurança contra incêndio.
5.2.3.3 Quando houver mais de um responsável técnico 5.3.2 Multa
pelas medidas de segurança contra incêndios existentes na
edificação e área de risco, apenas é incluído no AVCB o 5.3.2.1 Sessenta dias, após a formalização da advertência
nome de um profissional, obedecida à ordem alfabética, escrita, persistindo a conduta infracional, será aplicada
seguido do termo “e outros”. multa de 80,0645 a 2.401,9216 UFEMG (Unidade Fiscal
5.2.3.4 A retirada do AVCB no protocolo do Serviço de do Estado de Minas Gerais).
Segurança Contra Incêndio só é permitida com a 5.3.2.2 Persistindo a infração, nova multa será aplicada na
apresentação do respectivo protocolo de vistoria. primeira reincidência e assim sucessivamente.
5.2.3.5 Nos casos de extravio do protocolo da vistoria, o 5.3.2.3 Após a primeira multa os períodos previstos para a
responsável técnico, proprietário ou responsável pelo uso aplicação de novas multas por reincidência deverão ser de
deve encaminhar uma solicitação por escrito ou no mínimo 30 dias, de forma a permitir que o responsável
Formulário para Atendimento Técnico (FAT) ao Serviço tenha tempo para corrigir as irregularidades.
de Segurança Contra Incêndio, esclarecendo o fato 5.3.2.4 A multa será dobrada na primeira reincidência, e
ocorrido. multiplicada por três na segunda, repetindo-se o valor da
5.2.3.6 A via original do AVCB deve ser devolvida ao segunda reincidência na terceira, e havendo uma quarta
Serviço de Segurança Contra Incêndio, quando houver reincidência a edificação terá o AVCB cassado.
necessidade de nova remição por mudança de dados
apresentados erroneamente pelo interessado. Neste caso, o 5.3.3 Cassação do Auto de Vistoria do CBMMG
solicitante deve recolher a TSP para emissão de novo
AVCB. A cassação será aplicada quando constatada pelo CBMMG
5.2.3.7 Nos casos de extravio da primeira via do AVCB, sua ilegitimidade ou ilegalidade e pelo reiterado
deve o proprietário ou responsável pelo uso encaminhar descumprimento das notificações, conforme especificado
solicitação por escrito ou FAT ao Serviço de Segurança no item 5.3.2.4, desde que não seja caracterizada situação
Contra Incêndio, esclarecendo o motivo do pedido, onde o de nível IV ou Risco Iminente de Incêndio ou Pânico
respectivo serviço de segurança contra incêndio deve devidamente fundamentado pelo Serviço de Segurança
emitir a fotocópia com a autenticação do CBMMG. Contra Incêndio e Pânico, que ensejará em interdição do
Deverá ser recolhida a TSP para segunda via. estabelecimento ou área de risco.
5.2.3.8 O AVCB somente pode ser emitido para edificação 5.3.3.1 Quando constatado pelo CBMMG que ocorreram
e área de risco que tenha todas as medidas de segurança alterações prejudiciais nas medidas de segurança contra
contra incêndio e pânico instaladas e em funcionamento, incêndio e pânico da edificação ou área de risco, que
de acordo com o Projeto técnico aprovado. possua AVCB e procedido à advertência e multas,
5.2.3.9 Após emissão do AVCB para a edificação e áreas conforme especificado nos itens 5.3.1 e 5.3.2, deve ser
de risco o responsável pelo uso e/ou proprietário deve instaurado o procedimento administrativo pelo Serviço de
manter o AVCB original ou cópia na entrada da edificação Segurança Contra Incêndio, para a cassação do AVCB.
e áreas de risco em local visível ao público. 5.3.3.2 Para a avaliação da irregularidade constatada na
5.2.3.10 Quando houver edificação e áreas de risco onde instalação ou funcionamento da medida de segurança
seja solicitado a emissão de AVCB para áreas construídas contra incêndio e pânico deve ser levado em consideração
e endereços distintos, dentro do mesmo Projeto Técnico, à possibilidade da reparação imediata e ininterrupta pelo
podem ser emitidos os AVCB para as respectivas áreas; proprietário ou responsável pelo uso, respeitando a
5.2.3.11 Os AVCB devem ser emitidos especificando a complexidade da medida de segurança.
área total aprovada no Projeto Técnico e a área parcial 5.3.3.3 Verificado que o proprietário e/ou responsável pelo
referente à subdivisão requerida. uso da edificação e área de risco não tomou as
providências necessárias para a reparação das
5.3 Da multa e interdição dos estabelecimentos. irregularidades, o serviço de segurança contra incêndio
A inobservância do disposto no Regulamento de deve emitir ofício ao interessado, informando a cassação
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e do AVCB.
áreas de risco no Estado de Minas Gerais, sujeita o infrator 5.3.3.4 O proprietário ou responsável pelo uso poderá
às sanções administrativas: recorrer do ato de cassação por meio de recurso junto ao
a) advertência; Serviço de Segurança Contra Incêndio do Corpo de
b) multa; Bombeiros, conforme previsto no Regulamento de
c) interdição. Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e
áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
5.4.7 Atestado de brigada contra Incêndio
5.3.3.5 O CBMMG deve providenciar a cassação do Documento que atesta que os ocupantes da edificação
AVCB, disponibilizando o acesso às informações referente receberam treinamentos teóricos e práticos de prevenção
ao processo aos interessados. combate a incêndio e pânico.
5.3.3.6 A Prefeitura e o Ministério Público devem ser
informados por ofício sobre o ato de cassação do AVCB, 5.4.8 Plano de intervenção de incêndio (quando da
após a conclusão do procedimento. renovação do AVCB).
Plano estabelecido em função dos riscos da edificação e
5.3.4 Interdição áreas de risco para definir a melhor utilização dos recursos
materiais e humanos em uma situação de emergência.
A pena de interdição será aplicada sempre que houver
situação de nível de segurança IV e/ou risco iminente 5.4.9 Atestado de abrangência do grupo motogerador
devidamente fundamentado. (GMG)

5.4 Documentos necessários para a solicitação de Documento que contém informações sobre a abrangência,
vistoria de acordo com o risco e/ou medida de autonomia e automatização.
segurança existente na edificação e áreas de risco
5.4.10 Memorial de Segurança contra Incêndio das
5.4.1. Anotação de Responsabilidade Técnica: Estruturas
a) de instalação e/ou de manutenção das medidas de
segurança contra incêndio e pânico (hidrantes e Memorial descritivo dos cálculos realizados para
mangotinhos, iluminação de emergência, alarme de dimensionamento dos revestimentos das estruturas contra
incêndio, extintores, saídas de emergência, sinalização de ação do calor e outros conforme IT 06.
emergência e compartimentação horizontal e vertical e
outros); 5.5 Prazos de auto de vistoria
NOTA - Fica dispensada a apresentação de ART de
instalação de extintores, devendo ser apresentada no ato da 5.5.1 O AVCB tem validade de 02 anos, desde que a
vistoria nota fiscal dos extintores de empresas edificação e área de risco permaneça com as medidas de
devidamente credenciadas no CBMMG. proteção contra incêndio e pânico previstas no projeto em
b) de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de condições de utilização e manutenção adequadas.
utilização de gases inflamáveis; 5.5.2 Para Projeto técnico de Instalação e Ocupação
c) de instalação e/ou manutenção do grupo moto gerador; Temporária e Projeto técnico de Ocupação Temporária em
d) de instalação e/ou manutenção do sistema de Edificação Permanente, o prazo de validade do AVCB
pressurização da escada de segurança; deverá ser para o período da realização do evento, não
e) de instalação e/ou manutenção do revestimento dos podendo ultrapassar o prazo máximo de 6 (seis) meses, e
elementos estruturais protegidos contra o fogo; só deve ser válido para o endereço onde foi efetuada a
f) de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão; vistoria.
g) de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de
chuveiros automáticos; 5.6 Disposições gerais da vistoria
h) de instalação e/ou manutenção do sistema de detecção
de incêndio; 5.6.1 As alterações de dados referentes ao Projeto técnico
i) de instalação e/ou manutenção do sistema de controle de proteção contra incêndios que não impliquem na
de fumaça; substituição, devem ser encaminhadas por meio de
j) de instalação e/ou manutenção do emprego de material Formulário para Atendimento Técnico juntamente com
de acabamento e revestimento cópias de documentos autenticadas que comprovem o teor
k) outros. da solicitação, mediante recolhimento da respectiva TSP.
5.4.2 A Anotação de Responsabilidade Técnica deve ser 5.6.2 O interessado deve comparecer na Unidade do
emitida para os serviços específicos de instalação e/ou CBMMG com atribuição no município onde se localiza a
manutenção das medidas de segurança contra incêndio edificação, com o comprovante do pagamento da TSP
previstas na edificação e áreas de risco. referente ao serviço de vistoria.
5.4.3 A ART de instalação é exigida quando da solicitação 5.6.3 O pagamento da TSP de vistoria dá direito a
da primeira vistoria da edificação e áreas de risco; realização de uma vistoria. Caso sejam constatadas
5.4.4 A ART de manutenção é exigida durante fiscalização irregularidades pelo vistoriador, deverá ser paga a TSP
do Corpo de Bombeiros. equivalente à área a ser vistoriada.
5.4.5 Pode ser emitida uma única ART, quando houver 5.6.4 O prazo máximo para realização de vistoria pelo
apenas um responsável técnico pelas medidas de segurança Serviço de Segurança Contra Incêndio é de 15 (quinze)
contra incêndio instaladas. dias úteis.
5.4.6 Podem ser emitidas várias ART desmembradas com 5.6.5 Quando o retorno de vistoria for provocado pelo
as respectivas responsabilidades por medidas específicas, Serviço de Segurança Contra Incêndio, não deve ser
quando houver mais de um responsável técnico pelas recolhida nova TSP.
medidas de segurança contra incêndio instaladas. 5.6.6 O proprietário e/ou responsável pelo uso da
edificação ou área de risco é responsável pela manutenção
e funcionamento dos sistemas e equipamentos de proteção dezembro de 2003, que altera a Lei 6.763 de 26 de
contra incêndio sob pena de cassação do AVCB. dezembro de 1975, que trata da consolidação da legislação
tributária do Estado de Minas Gerais.
5.7 Formulário para atendimento técnico
5.8 Solicitação de vistoria por autoridade pública
5.7.1 O Formulário para Atendimento Técnico deverá ser
utilizado nos seguintes casos: A solicitação de vistoria por autoridade pública só pode
a) para solicitação de substituição e retificação do AVCB; ser realizada nos casos em que o interessado pela vistoria
b) para solicitação de retificação de dados do Projeto seja o responsável pelas edificações ou área de risco da
técnico de segurança contra incêndio; administração pública, ou a autoridade solicitante tenha
c) para tirar dúvidas quanto a procedimentos competência para impor aos proprietários de edificações
administrativos e técnicos; privadas e públicas a vistoria, conforme Lei que
d) para pedido de reconsideração de ato praticado pelo regulamenta o ato.
Serviço de Segurança Contra Incêndio (Notificações de
análises e vistoria); 5.8.1 Apresentação
e) para atualização de Projeto técnico; e.
f) outras situações a critério do Serviço de Segurança A solicitação de vistoria pode ser feita via ofício com
Contra Incêndio. timbre do órgão público, contendo endereço da edificação,
5.7.2 O interessado quando do preenchimento do endereço e telefone do órgão solicitante, motivação do
Formulário para Atendimento Técnico deve propor pedido e identificação do funcionário público signatário,
questão específica sobre aplicação da legislação, ficando atendendo à Lei que regulamenta a TSP.
vedado perguntas genéricas que deixem a cargo do Serviço
de Segurança Contra Incêndio a busca da solução 5.8.2 Prazo de solicitação de vistoria por autoridade
específica. pública

A contar da data de entrada do ofício no Serviço de


5.7.3 Apresentação Segurança Contra Incêndio do CBMMG, a administração
deve responder nos prazos legais das requisições e as
5.7.3.1 A solicitação do interessado pode ser feita no demais solicitações em 15 (quinze) dias úteis.
modelo do anexo F ou modelo semelhante confeccionado
com recursos da informática e pode ser acompanhado de 5.9 Corpo Técnico
documentos que elucidem a dúvida ou comprovem os 5.9.1 É um grupo de estudos formado por profissionais
argumentos apresentados. qualificados do CBMMG, legalmente habilitado no âmbito
5.7.3.2 Somente devem ser aceitos formulários de segurança contra incêndio e pânico, podendo ser
preenchidos por meios digitais ou datilografados, em três acionado para:
vias. a) propor normas de prevenção contra incêndio e pânico
(PCIP);
5.7.4 Competência b) analisar, avaliar e emitir pareceres relativos aos casos
que necessitarem de soluções técnicas complexas ou
Podem fazer uso do presente instrumento, o proprietário, apresentarem dúvidas quanto às exigências previstas no
seu procurador ou o responsável técnico. regulamento de incêndio;
c) estudo preliminar como forma de garantir ao interessado
5.7.5 Prazo do FAT a manutenção de exigências de futuro Projeto técnico, bem
como para solucionar os casos especiais, a exemplo de:
A contar da data do protocolo, o Serviço de Segurança 1) solicitação de isenção de sistemas de segurança contra
Contra Incêndio deve responder no prazo máximo de 10 incêndios;
(dez) dias úteis, respeitando a ordem cronológica de 2) utilização de normas internacionais;
entrada do pedido. 3) utilização de novos sistemas construtivos ou de novos
conceitos de sistemas de segurança contra incêndios, ou.
5.7.6 Taxa de Segurança Pública (TSP) 4) casos em que o Serviço de Segurança Contra Incêndio e
pânico não possua os instrumentos adequados para a
5.7.6.1 Quando o motivo da apresentação do Formulário avaliação em análise e/ou vistoria.
for provocado pela administração do Serviço de Segurança
Contra Incêndio, o interessado fica isento do pagamento da 5.9.2 O Corpo Técnico poderá ser utilizado nas fases de
TSP. análise, vistoria, inclusive recursos ou quando da
5.7.6.2 A TSP deve ser recolhida através dos bancos e necessidade nas decisões de assuntos relacionados aos
conta corrente indicados pelo Serviço de Segurança Contra sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico.
Incêndio com atribuições no município onde está 5.9.3 O acionamento do Corpo Técnico para as questões
localizada a edificação (ou meios eletrônicos que especificadas no item 5.9.1 será de competência do
permitam prova inequívoca do pagamento). Comandante Geral, Chefe do Estado-Maior e do Diretor de
5.7.6.3 A dispensa do pagamento da respectiva TSP está Atividades Técnicas.
descrita e definida na lei Estadual 14.938 de 29 de
5.10 Da reconsideração de ato e recursos do CCPCIP o Comandante-Geral decidirá em até
administrativos quinze dias úteis.

5.10.1 Quando houver discordância do ato administrativo 5.10.6 Os recursos serão interpostos, no prazo de
praticado pelo CBMMG, o proprietário, o responsável pelo quinze dias a contar do conhecimento, pelo
uso ou responsável técnico poderá apresentar pedido de proprietário, responsável pelo uso ou responsável
reconsideração do ato. técnico, do ato administrativo praticado pelo
5.10.2 O pedido de reconsideração será dirigido à CBMMG.
autoridade que praticou o ato e protocolado no órgão a que
esta pertencer, a qual poderá reconsiderar sua decisão nos 5.10.7 Comissões para análise de recursos
dez dias úteis subseqüentes.
5.10.3 Do indeferimento do pedido de reconsideração 5.10.7.1 A comissão para análise de recurso será composta
previsto no 5.10.2 caberá interposição de recurso ao por oficiais do Serviço de Segurança Contra Incêndio e
Comandante de Pelotão, Companhia ou Batalhão de Pânico para análise de recursos em primeiro e segundo
Bombeiros Militar, cuja decisão deverá ser proferida grau.
dentro do prazo de quinze dias úteis, contados do seu 5.10.7.2 A comissão de recurso em primeiro grau será
recebimento. composta por três oficiais do Batalhão de Bombeiros e
5.10.4 Caberá recurso ao Diretor de Atividades Técnicas Companhias Independentes, sendo um oficial
do CBMMG, no caso de indeferimento do recurso previsto intermediário e dois oficiais subalternos.
em 5.10.3, cuja decisão deverá proferida no prazo de 5.10.7.3 Nas Companhias e Pelotões de Bombeiros
quinze dias úteis, contados do seu recebimento. destacados, na ausência de oficiais, a comissão será
5.10.5 Do indeferimento, previsto em 5.10.4, caberá composta pelo Sub Comandante da Fração e dois sub
recurso ao Comandante Geral do CBMMG, que deverá tenente/Sargento do Serviço de Segurança Contra Incêndio
convocar o Conselho Consultivo de Prevenção Contra e Pânico.
Incêndio e Pânico do Estado - CCPCIP, para analisar e 5.10.7.4 A comissão para análise de recurso em segundo
emitir parecer no prazo de trinta dias. Recebido o parecer grau será composta por três oficiais do Corpo Técnico,
sendo um oficial intermediário e dois oficiais subalternos.
VISTORIAS RETIRADA DO PROJETO

Rua:
APROV. NOTIFICAÇÃO

Bairro:
Protocolo nº data ___/___/____ Atendente

Ocupação:

_
_
_
_
Vistoriador: data ___/___/____ Parecer

Aprovado em
Em
Em
Em
Em
Protocolo nº data ___/___/____ Atendente

____/____/______
Vistoriador: data ___/___/____ Parecer

Áreas - Existente:

___/___/__
___/___/__
___/___/__
Técnico Responsável:
Protocolo nº data ___/___/____ Atendente
DE GERAIS

Vistoriador: data ___/___/____ Parecer

Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Protocolo nº data ___/___/____ Atendente
CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO

Vistoriador: data ___/___/____ Parecer


Proprietário ou responsável p/ uso:
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

___/___/__ Assinatura:
Assinatura:
Assinatura:
Assinatura:
m 2

Protocolo nº data ___/___/____ Atendente


Vistoriador: data ___/___/____ Parecer
Protocolo nº data ___/___/____ Atendente
Vistoriador: data ___/___/____ Parecer
Projeto N.º

Protocolista

AVCB
A construir:

Analista
Protocolo nº AVCB nº

ANEXO A – VERSO
ANEXO A - FRENTE

Em ___/___/____ Ch S Vistoria
Em ____/____/________

n.º

Retirado por: Ass.


Município:

m2

RG: Fone:
CREA:

Protocolo nº AVCB nº
Em ___/___/____ Ch S Vistoria:
Retirado por: Ass.
Total :

RG: Fone:
Compl.:

Protocolo nº AVCB nº
Fone:
Fone:

Em ___/___/____ Ch S Vistoria:
Ch. Seç de Análise
RG:
RG:
RG:
RG:

Retirado por: Ass.


Fone:
Fone:
Fone:
Fone:
UF:

m2

RG: Fone:
ANEXO B
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

FORMULARIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DE PROJETO TÉCNICO


1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO
Logradouro Público: N.º.
Complemento:: : Lote Quarteirão
Bairro: Município UF
Proprietário:
Responsável pelo uso: : Fone
Responsável Técnico: CREA Fone
N.º do Processo anterior: ___________/________ Decreto Adotado (n.º e ano)__________/_______
Uso, Divisão e Descrição:
Área existente: a construir: Total
Altura da edificação: N.º de pav.:
Carga Incêndio Baixa Média Alta
Estrutura portante (concreto, aço, madeira, outros):
Estrutura de sustentação da cobertura (concreto, aço, madeira, outros):
3. FORMA DE APRESENTAÇÃO PROTOCOLO (uso do CBMMG)
Projeto técnico
Projeto técnico para Instalação e Ocupação Temporária
Projeto técnico para Ocupação Temporária em Edificação
Permanente
4. RESERVA D’ÁGUA
Reservatório ( ) Elevado Reserva de Consumo: ... .. m3 RTI de HI m3 RTI de SPK m3
( ) subterrâneo
5. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
Acesso de viatura do Corpo de Bombeiros Alarme de incêndio
Separação entre edificações Sinalização de emergência
Segurança estrutural nas edificações Extintores
Compartimentação horizontal Hidrantes e/ou mangotinhos
Compartimentação vertical Chuveiros automáticos
Saídas de emergência Resfriamento
Elevador de emergência Espuma
Gerenciamento de risco de incêndio Sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono (CO2)
Brigada de incêndio Plano de intervenção de incêndio (*)
Iluminação de emergência Escada pressurizada
Detecção de incêndio Controle de fumaça
Controle de materiais de acabamento Outros(especificar)
6. RISCOS ESPECIAIS
Armazenamento de líquidos
inflamáveis/combustíveis Fogos de artifício
Gás Liquefeito de Petróleo Vaso sob pressão (caldeira)
Armazenamento de produtos perigosos Outros (especificar)
Ass. do Responsável Técnico: Ass. do Proprietário/Resp. /uso:
Ass. Analista: Ass. Ch. S. Análise:
*Apresentar quando da renovação de AVCB.
ANEXO "C"
1 0 ,0 0
Parede Cort a-fogo - 9 0 min

Parede Cort a-fogo - 1 2 0 min

1 0 ,0 0
Paredes de compart iment ação

Regist ro de recalque

ED.
2 Hidrant e público de coluna
PRO
DES DUÇ
ÃO ED. 01
ENV
1 -E
OLV
IMEN Hidrant e público subt errâneo
+ 2 TO
RESID
Reserva de incêndio

OR
ÊNCIA
ADMINISTRAÇÃO

D
C

EC E
CAN Vaso sob pressão (caldeira)
T 1- E + 4
ÁREA INA
S

AQ U
1 - E OCIAL
+ 2
Ent rada para o CB Combat e a Incêndio

ED. 6 Escada c/resist ência 9 0 min

Cent ral Predial de GLP

ESTACIONAMENTO

GELADOS

X-T-Y (X = paviment o abaixo do t érreo; T= t érreo;


ED. 4
Y= paviment o acima do t érreo)
TRANSPORTE
DE MATERIAL
E+ 3

ED. 3
PRODUÇÃO
E+ 3
ED. 0 5
DEPÓSITO

PLANTA DE RISCO DE INCÊNDIO (IMPLANTAÇÃO) Proprietário Resp. Técnico

Folha 1/1 Projeto Completo Esc. - 1:750

Assunto: PROJETO TÉCNICO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO


Ocupação:
PLANTA DE Local:
RISCO Proprietário:
Resp. Técnico:

Área do Terreno: m² Área Construída: m²


Desenhista:
ANEXO "D" - FL 01/05 INFORMAÇÕES SOBRE OS SISTEMAS

LEGENDA

Reserva de
Incêndio

R. Gaveta

R. Gaveta

R. Gaveta
V. Retenção

V. Retenção
OBSERVAÇÃO:
R. Gaveta BOMBA DE
INCÊNDIO

H1

H2

Proprietário Resp. Técnico

Folha 1/5 Projeto Completo Esc. - 1:250

Assunto: PROJETO TÉCNICO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO


Ocupação:

INFORMAÇÕES
Local:

Proprietário:
COMPLEMENTARES
Resp. Técnico:

Área do Terreno: m² Área Construída: m²


Desenhista:
A A

Proprietário Resp. Técnico

Folha 2/5 Projeto Completo Esc. - 1:125

B Assunto: PROJETO TÉCN ICO DE PROTEÇÃ O CONTRA INCÊNDIO

Ocupação:

Local:
PAV. TÉRREO
Proprietário:

Resp. Técnico:

Área do Terreno: m² Área Construída: m²


Desenhista:
B ANEXO "D" - FL. 03/05

A A

Proprietário Resp. Técnico

Folha 3/5 Projeto Completo Esc. - 1:125


Assunto: PROJETO TÉCNICO DE PROTEÇÃ O CONTRA INCÊNDIO
Ocupação:
PAV. TIPO
Local:
(1 ao 9 andar) Proprietário:
Resp. Técnico:
Área do Terreno: m² Área Construída: m²
Desenhista:
ANEXO "D" - FL. 04/05

Proprietário Resp. Técnico

Folha 4/5 Projeto Completo Esc. - 1:125

Assunto: PROJETO TÉCN ICO DE PROTEÇÃO CON TRA INCÊNDIO


Ocupação:
Local:
COBERTURA Proprietário:
Resp. Técnico:
Área do Terreno: m² Área Construída: m²
Desenhista:
ANEXO "D" - FL. 5/5

Proprietário Resp. Técnico


CORTE A-A CORTE B-B Projeto Completo Esc. - 1:250
Folha 5/5

Assunto: PROJETO TÉCNICO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO


Ocupação:
Local:
CORTES Proprietário:
Resp. Técnico:
Área do Terreno: m² Área Construída: m²
Desenhista:
ANEXO “ E “

CORPO DE BOMBEIROS

MEMORIAL INDUSTRIAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


1. IDENTIFICAÇÃO
EMPRESA: N.º DO PROCESSO:
ATIVIDADE INDUSTRIAL:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: e-mail:
2. MATÉRIA(S)-PRIMA(S) UTILIZADA(S)

3. PRODUTO(S) ACABADO(S)

4. PROCESSO INDUSTRIAL
(Obs.: pode ser anexado também o fluxograma de produção)

5. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

6. ESPECIFICAR QUANTIDADE DO PROCESSO DE LÍQUIDOS E GASES INFLAMÁVEIS

____________________________ _________________________________
Ass. do Técnico Responsável Ass. do Proprietário ou Resp. p/uso
ANEXO F

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO


DATA: ___/___/___ Nº:
Solicitante:
Proprietário Resp. pelo uso Procurador Resp. Técnico
Finalidade da Consulta:

INFORMAÇÕES SOBRE A EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÃO OU ÁREA DE RISCO


Endereço:
Área (m2): Altura (m): Ocupação:
Projeto técnico nº: Vistoria nº:

______________________________________
Nome:
Assinatura
RG/CREA
Atesto para os devidos fins que as pessoas abaixo relacionadas
participaram com bom aproveitamento do treinamento de "Brigada de
Incêndio" ministrado na Edificação localizada na __________________ nº
_____ – Bairro ___________ – Município de ___________ -MG e estão aptas
ao manuseio dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio da
edificação:

NOME RG

_______________________ , __, de_______________ de 20 .

NOME COMPLETO
Qualificação Profissional
Registro Nº 00000

Só é válido com a comprovação da capacitação técnica do signatário


(anexar cópia da credencial)
ANEXO G

ATESTADO DE FORMAÇÃO DE BRIGADA DE INCÊNDIO

Atesto, para os devidos fins, que as pessoas abaixo relacionadas,


funcionários da (empresa) , situada à Rua/Av , nº , no
bairro , na cidade de , participaram do curso de
treinamento de Brigadistas com ____ horas aulas realizado na Escola de
Treinamento de Brigadas de Incêndio do CBMMG, no período de
___/_____/200_ a ___/___/200_. Tendo concluído com aproveitamento o
curso e estando aptas para operarem os sistemas e equipamentos de proteção e
combate a incêndios instalados na edificação:

NOME RG

_______________________ , __, de_______________ de 20 .

________________________________
Assinatura do CBMMG
ANEXO H

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

MODELO DE REQUERIMENTO EM GRAU DE RECURSO


Solicitante:
Recurso à Unidade/fração ( ) Recurso ao DAT ( )
INFORMAÇÕES SOBRE A EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÃO OU ÁREA DE RISCO
Endereço:
Proprietário/Resp. p/uso:
Área (m2): Altura (m): Ocupação:
Projeto técnico____________________ nº: Vistoria nº:
Documento de referência:
Pedido:

Motivo do pedido: (incluir fundamentação legal, quando for o caso).

Local: Data:

Assinatura do proprietário/Resp. p/uso Assinatura do Responsável Técnico


ANEXO”I”

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR


DE MINAS GERAIS

PEDIDO DE VISTORIA

Projeto nº Área Taxa

Endereço

Vistoria ( ) parcial1
( ) final
Proprietário

Responsável pelo uso

Responsável Técnico

Telefone de contato

Data

Atendente

1 – necessário apresentação do FAT


ANEXO “J”

EXTINTORES AGUA PRESSURIZADA - 2A


IT. 16 PÓ QUIMICO SECO BC – 20 B:C
GAS CARBONICO BC – 5 B:C

ILUMINAÇÃO DE CONFORME IT 13
EMERGENCIA

ALARME E DETECÇÃO CONFORME IT 14

TUBULAÇAO 63/100/150mm FERRO GALVANIZADO


HIDRANTES HIDRANTES – MANG. 38mm – COMPR. 30m
ESGUICHOS REGULAVEIS – IT 17

SINALIZAÇÃO DE CONFORME IT 15
EMERGENCIA

BRIGADA DE INCÊNDIO CONFORME IT 12

CLASSIFICAÇÃO

GRUPO OCUPAÇÃO DIVISÃO DESCRIÇÃO EXEMPLOS

TEXTIL ATULAMENTE IND.


I INDUSTRIAL I-2 EM GERAL TEXTIL

CARGA DE INCENDIO – IT 09

OCUPAÇÃO/USO DESCRIÇÃO DIVISÃO CARGA DE INCENDIO


EM MJ/M²

I TEXTIL
EM GERAL I-2 700 MJ/M²

CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E AREAS DE RISCO


QUANTO A CARGA DE INCENDIO

RISCO CARGA DE INCENDIO MJ/M²

MEDIO 700 MJ/M²


ANEXO “K ”

CORPO DE BOMBEIROS MILITARDE MINAS GERAIS

FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA PTS


1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO
Logradouro Público: Nº Complemento:
Bairro: Município: UF: MG
Proprietário: e-mail: Fone: ( )
Responsável pelo uso: e-mail: Fone: ( )
Áreas(m²) Existente A construir: Total:
:
Detalhes : Altura: m n.º de pav.: Ocupação do subsolo:
Uso, divisão e descrição: Carga Incêndio
(MJ/m²):
2. ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Estrutura portante (concreto, aço, madeira, outros):
Estrutura de sustentação da cobertura (concreto, aço, madeira, outros):
3. FORMA DE APRESENTAÇÃO Protocolo (uso do Corpo de Bombeiros)

Projeto Técnico Simplificado

4. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


Controle de materiais de acabamento Sinalização de emergência
Saídas de emergência Extintores
Iluminação de emergência
5. RISCOS ESPECIAIS
Armazenamento de líquidos inflamáveis/combustíveis Fogos de artifício
Gás Liqüefeito de Petróleo Vaso sob pressão (caldeira)
Armazenamento de produtos perigosos Outros (especificar)

______________________________________ _________________________________
Ass: Proprietário ou Responsável pelo uso Ass: Vistoriador do Corpo de Bombeiros

______________________________________ _________________________________
Ass: Responsável Técnico Ass:Chefe da Seção de Vistoria
ANEXO “L”

TERMO DE COMPROMISSO DO PROPRIETÁRIO

Visando a concessão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros da CBMMG, a


edificação situada na ____________________________ nº , bairro
_________________ - município de __________________ -MG, que possui
Projeto Técnico aprovado nesse Corpo de Bombeiros sob o nº ___________, ora
desatualizado devido a não previsão em planta das medidas de segurança contra
incêndio exigidas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, de acordo com o previsto
no item 5.2.2.4. da IT 01.
Comprometo-me a substituir o atual Projeto Técnico acima
descrito, nos moldes previstos na IT 01 - Procedimentos Administrativos, prevendo
as medidas de segurança contra incêndio exigidas.
____________, ____ de ______________ de 200__.

________________________________
Nome:
Endereço:
Proprietário/Responsável legal pelo imóvel
ANEXO “M”

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

ATESTADO DE ABRANGÊNCIA DO GRUPO MOTOGERADOR

Eu,______________________________________________Registrado no
CREA sob o nº __________________, visando a concessão do Auto de Vistoria do CBMMG,
atesto que o Grupo Motogerador existente na edificação situada na
__________________________________________________________________, encontra-se
instalado de acordo com as exigência da NBR 10898/99, tendo as seguintes características:
Motor ( marca e modelo):
Potência:
Tensão:
Tipo de acionamento:
Combustível:
Capacidade do Tanque:
Autonomia:
Abrangência:

Local: Data:

_____________________________________
Assinatura do Responsável Técnico Nº da ART:
ANEXO “N”

MEMORIAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DAS ESTRUTURAS

Nome da Empresa, registrada no CREA sob n° ______________, atendendo o disposto no item 5.18 da
Instrução Técnica n° 06 do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, visando a concessão do Atestado de
Vistoria do Corpo de Bombeiros, atesta que os SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DAS
ESTRUTURAS (metálicas-de concreto-de maderia...) existentes na edificação em referência encontram-
se instalados em conformidade com as informações abaixo.

Edificação: (Nome da Edificação)


Logradouro Público/n°: (Endereço)
Responsável pelo Uso: (nome)
Altura(s) da Edificação (m): (altura)
Ocupação:
Data: (Data)

METODOLOGIA PARA SE ATINGIR OS TRRF DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS


[citar norma(s) empregada(s)]

A metodologia adotada foi... [descrever a metodologia, seja por ensaios, cartas de coberturas, métodos
analíticos etc e norma(s)] ...
Os ensaios de resistência ao fogo adotado foram o Relatório (IPT nº, ou UL nº etc – citar os ensaios, e
especificar se é para pilares, vigas etc).

DETERMINAÇÃO DO TEMPO REQUERIDO DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)

CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DO TRRF: para a definição dos TRRF’s foi adotada (por exemplo:
Tabela A da Instrução Técnica n° 06, conforme o item “5. Procedimentos” da referida Instrução Técnica; ou método
do tempo equivalente ou outros devidamente comprovados, tudo conforme IT 06).

Tempo de Resistência Requerido ao Fogo (TRRF):

Exemplo:
• As estruturas principais terão TRRF de 90 min para colunas, contraventamentos e vigas principais
conforme Tabela A, Grupo D, Classe P4 da Instrução Técnica n° 06.
• As vigas secundárias terão TRRF de 60 min, conforme Anexo A, da Instrução Técnica n° 06.
• As compartimentações, escadas de segurança, selagens de shafts e divisórias entre unidades
autônomas serão executadas conforme segue: _______________________________________, com os
seguintes TRRF: ____________________________________. Tudo conforme item 5.7 da IT-06.
• Observações: _______________________________________________

ISENÇÕES OU REDUÇÕES DE TRRF

Exemplos: (Não foi adotada nenhuma condição para redução ou isenção de TRRF na presente
edificação... Ou isenção de TRRF para os pilares externos protegidos por alvenaria cega... Ou Isenção
dos perfis confinados em área fria, conforme folhas...).

MATERIAIS DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO E RESPECTIVAS ESPESSURAS DE PROTEÇÃO [citar cartas de


cobertura adotadas]
Materiais Utilizados: (citar todos materiais utilizados na proteção)
Espessuras Adotadas: (vide Tabela em anexo x carta de cobertura). As espessuras foram calculadas
com base nos ensaios laboratoriais acima mencionados, de acordo com os procedimentos da Norma ...

____________________________________
Nome:
Resp. Técnico CREA nº
IT – 02
TERMINOLOGIA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

SUMÁRIO

1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Termos e Definições
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 02

TERMINOLOGIA DE PROTEÇÃO CONTRA


INCÊNDIO E PÂNICO
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO ISO 8421-8 - Terms specific to fire-fighting, rescul


services and handling hazardous materials.
Esta Instrução Técnica padroniza os termos e definições
utilizados no CBMMG. ISO 8421-1 General Terms and phenomena of fire;

4 DEFINIÇÕES
2 APLICAÇÃO
Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se os
Esta Instrução Técnica se aplica a todas as atividades de seguintes termos e definições.
Segurança Contra Incêndio do CBMMG.
4.1 Abandono de edificação: O mesmo que
evacuação da edificação, é a retirada organizada e
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E segura da população usuária de uma edificação
conduzida à via pública ou espaço aberto exterior à
BIBLIOGRÁFICAS edificação, ficando em local seguro.
Para compreensão desta Instrução Técnica é 4.2 Abertura desprotegida: Porta, janela ou qualquer
necessário consultar as seguintes normas, levando em outra abertura não dotada de vedação com o exigido
consideração todas as suas atualizações e outras que índice de proteção ao fogo, ou qualquer parte da parede
vierem substituí-las: externa da edificação com índice de resistência ao fogo
menor que o exigido para a face exposta da edificação.
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe 4.3 Abrigo de mangueiras: Compartimento, embutido
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de ou aparente, dotado de porta trinco e visor transparente,
Minas Gerais. destinado a armazenar mangueiras, esguichos, carretéis e
outros equipamentos de combate a incêndio, capaz de
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – proteger contra intempéries e danos diversos.
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 4.4 Acesso: Caminho a ser percorrido pelos usuários
do pavimento ou do setor, constituindo a rota de saída
NBR 13860/97 Glossário de termos relacionados com a horizontal (rota de fuga), para alcançar a escada ou
segurança contra incêndio; rampa, área de refúgio ou descarga para saída do recinto
do evento. Os acessos podem ser constituídos por
ISO 8421-1 - General Terms and phenomena of fire; corredores, passagens, vestíbulos, balcões, varandas e
terraços.
ISO 8421-2 - Strutural fire protection; 4.5 Acompanhante: Pessoa com conhecimentos da
operacionalidade dos sistemas e equipamentos de
ISO 8421-3 - Fire detection and alarm; proteção contra incêndios instalados na edificação, que
acompanha o vistoriador, executando os testes necessários
ISO 8421-4 - Fire extinction equipment; na vistoria.
ISO 8421-5 - Smoke control; 4.6 Adutora: Canalização, geralmente de grande
diâmetro, que tem como finalidade conduzir a água da
ISO 8421-6 - Evacuation and means of escape; Estação de Tratamento de Águas (ETA), até as redes de
distribuição.
ISO 8421-7 - Explosion detection and suppression means;
4.7 Afastamento horizontal entre aberturas: aplicam a espuma por meio de jatos que atingem a
Distância mínima entre as aberturas nas fachadas (parede superfície do líquido em queda livre.
externa) dos setores compartimentados.
4.21 Área a construir: Somatória da área em metros
4.8 Agente extintor: Produto utilizado para extinguir quadrados a serem construídas da edificação.
o fogo.
4.22 Área construída: Somatória das áreas em metros
4.9 Alambrado: Tela de arame ou outro material quadrados cobertas de uma edificação.
similar, com resistências mecânicas de 5000 N / m.
4.23 Área da edificação: Somatória da área a construir
4.10 Alarme de incêndio: Dispositivo de acionamento e da área construída de uma edificação.
automático ou manual e desligamento manual, destinado a
4.24 Área de aberturas na fachada de uma
alertar as pessoas sobre a existência de um incêndio no
edificação: Superfície aberta nas fachadas (janelas,
risco protegido.
portas, elementos vazados – cobogó, treliça, etc), paredes,
4.11 Altura ascendente ou altura do subsolo da parapeitos e vergas que não apresentam resistência ao
edificação: Medida em metros entre o ponto que fogo, e pelas quais pode-se irradiar o incêndio.
caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção o
4.25 Área de armazenagem: Local destinado à
paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais
estocagem de fogos de artifício industrializado.
baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da
edificação (subsolo). 4.26 Área de armazenamento: Aquela destinada à
guarda de materiais, podendo ser edificada ou aberta,
4.12 Altura da edificação ou altura descendente:
sobre piso, com ou sem acabamento ou em terreno
Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída
natural, esta área poderá estar inclusa na área de risco ou
ao nível de descarga (nível térreo, 2º piso, ou pilotis,
na área edificada, conforme o caso.
desde que haja acesso dos usuários ao exterior da
edificação), sob a projeção do paramento externo da 4.27 Área de estacionamento: Local destinado ao
parede da edificação, ao piso do último pavimento, estacionamento de helicópteros, localizado dentro dos
excluindo o ático, casa de máquinas, barriletes, limites do heliporto ou heliponto.
reservatórios d’água, pavimento superior da cobertura
4.28 Área do pavimento: Área em metro quadrado
(duplex) e assemelhados.
(m2), calculada a partir das paredes externas.
4.13 Ampliação: Aumento da área construída da
edificação. 4.29 Área de pouso e decolagem de emergência para
helicópteros: Local construído sobre edificações,
4.14 Análise: Ato formal de verificação das exigências cadastrado no Comando Aéreo Regional respectivo, que
das medidas de proteção contra incêndio das edificações e poderá ser utilizado para pousos e decolagens de
áreas de risco, no processo de segurança contra incêndio. Helicópteros, exclusivamente em casos de emergência ou
de calamidade.
4.15 Análise preliminar de risco: Estudo prévio sobre
a existência de riscos, elaborado durante a concepção e o 4.30 Área de pouso e decolagem: Local do Heliponto
desenvolvimento de um projeto ou sistema. ou Heliporto, com dimensões definidas, onde o
Helicóptero pousa e decola.
4.16 Andar: Volume compreendido entre dois
pavimentos consecutivos, ou entre o nível do piso e o 4.31 Área de pouso e decolagem ocasional (APDO):
nível imediatamente superior. Local de dimensões definidas, que pode ser usado, em
caráter temporário, para pousos e decolagens de
4.17 Anemômetro: Instrumento que realiza a medição
helicópteros mediante autorização prévia, específica e por
da velocidade de gases.
prazo limitado, do órgão regional do Comando Aéreo
4.18 Anemômetro de fio quente ou termo Regional.
anemômetro: Tipo de anemômetro que opera associando
4.32 Área de refúgio para helipontos: Local
o efeito de troca de calor convectiva no elemento sensor
ventilado, previamente delimitado, com acesso à escada
(fio quente) com a velocidade do ar que passa pelo
de emergência, separado desta por porta corta-fogo e
mesmo. Possibilita realizar medições de valores baixos de
situado em helipontos ou heliportos elevados, próximo ao
velocidade, em geral com valores em torno de 0,1 m/s.
local de resgate de vítimas com uso de helicópteros para
4.19 Antecâmara: Recinto que antecede a caixa da casos de impossibilidade de abandono da edificação pelas
escada, com ventilação natural garantida por janela para o rotas de fuga previamente dimensionadas.
exterior, por dutos de entrada e saída de ar ou por
4.33 Área de refúgio: Local seguro que é utilizado
ventilação forçada (pressurização).
temporariamente pelo usuário, acessado através das saídas
4.20 Aplicação por espuma: Tipo I: utiliza aplicador de emergência de um setor ou setores, ficando entre este
que deposita a espuma suavemente na superfície do (s) e o logradouro público ou área externa com acesso aos
líquido, provocando o mínimo de submergência; Tipo II: setores.
Utiliza aplicadores que não depositam a espuma
4.34 Área de risco: Área onde haja possibilidade de
suavemente na superfície do líquido, mas que são
ocorrência de um sinistro.
projetados para reduzir a submergência e agitar a
superfície do líquido; Tipo III: Utiliza equipamentos que
4.35 Área de toque: Parte da área de pouso e escada rolante e “shafts” de hidráulica, eletricidade, ar
decolagem, com dimensões definidas, na qual é condicionado e cabos de comunicação.
recomendado o toque do helicóptero ao pousar.
4.50 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
4.36 Área de venda: Local destinado à permanência de (AVCB): Documento emitido pelo CBMMG, certificando
pessoas para escolha e compra de produtos. que a edificação possui as condições de segurança contra
incêndio e pânico, previstas na legislação, estabelecendo
4.37 Área do maior pavimento: Área do maior
um período de revalidação.
pavimento da edificação, excluindo-se o de descarga.
4.51 Autonomia do sistema: Tempo mínimo em que o
4.38 Áreas de produção: Locais onde se localizam
sistema se mantém em funcionamento, garantindo a
poços de petróleo.
eficiência desse sistema.
4.39 Área edificada: Entende-se por área edificada
4.52 Avisador: Dispositivo previsto para chamar a
toda a área que possuir piso e teto construídos,
atenção de todas as pessoas dentro de uma área de perigo,
pertencentes ao imóvel. Inclui-se nesta definição toldos e
controlado pela central.
coberturas.
4.53 Avisador sonoro: Dispositivo que emite sinais
4.40 Área imprópria ao uso: São áreas que por sua
audíveis de alerta.
característica geológica ou topográfica impossibilitam a
sua exploração. Exemplificam esta definição os taludes 4.54 Avisador sonoro e visual: Dispositivo que
em aclive acentuado, barrancos em pedra, lagos (mesmo emite sinais audíveis e visíveis de alerta
os artificiais), riachos e poços, dentre outros. combinados.
4.41 Área protegida: Área dotada de medidas ativa e 4.55 Avisador visual: Dispositivo que emite sinais
passiva para proteção contra incêndio e pânico. visuais de alerta.
4.42 Área total da edificação: Somatória da área a 4.56 Bacia de contenção de óleo isolante: Dispositivo
construir e da área construída da edificação. constituído por grelha, duto de coleta e dreno, preenchido
com pedra britada, com a finalidade de coletar
4.43 Área utilizável: é toda aquela que de alguma
vazamentos de óleo isolante.
forma pode ser utilizada para manobra de veículos, ações
de carga e descarga, movimentação de pessoas e/ou 4.57 Bacia de contenção: Região delimitada por uma
materiais sem parte edificada. Excetua-se desta as áreas depressão do terreno ou diques destinada a conter
destinadas a jardinagens, passeios públicos e áreas integralmente o vazamento de produtos líquidos dos
impróprias ao uso. tanques.
4.44 Armazém de líquidos inflamáveis: Construção 4.58 Balcão ou sacada: Parte do pavimento da
destinada, exclusivamente a armazenagem de recipientes edificação em balanço em relação à parede externa do
de líquidos inflamáveis. prédio, tendo, pelo menos, uma face aberta para o espaço
livre exterior.
4.45 Armazém de produtos acondicionados: Área
coberta ou não, onde são acondicionados recipientes (tais 4.59 Banzo: Parte lateral das escadas de incêndio onde
como tambores, tonéis, latas, baldes, etc...) que se fixam os degraus.
contenham produtos ou materiais combustíveis ou
4.60 Barreiras de fumaça (“smoke barriers”):
produtos inflamáveis.
Membrana, tanto vertical quanto horizontal, tal como uma
4.46 Aspersor: Dispositivo utilizado nos chuveiros parede, andar ou teto, que é projetada e construída para
automáticos ou sob comando, para aplicação de agente restringir o movimento da fumaça. As barreiras de
extintor fumaça podem ter aberturas que são protegidas por
dispositivos de fechamento automático ou por dutos de ar,
4.47 Atestado de brigada contra incêndio:
adequados para controlar o movimento da fumaça.
Documento que atesta que os ocupantes da
edificação receberam treinamentos teórico e prático 4.61 Barreiras de proteção: Dispositivos que evitam a
de prevenção e combate a incêndio e pânico. passagem de gases, chamas ou calor de um local ou
instalação para outro contíguo.
4.48 Ático: Parte do volume superior de uma
edificação, destinada a abrigar máquinas e 4.62 Bocel ou nariz do degrau: Borda saliente do
equipamentos, casa de máquinas de elevadores, degrau sobre o espelho, arredondada inferiormente ou
placas e equipamentos de aquecimento solar, não.
aquecedores de água a gás ou elétricos localizados
Nota: Se o degrau não possui bocel, a linha de
na cobertura do edifício, caixas de água e circulação
concorrência dos planos do degrau e do espelho, neste
vertical.
caso obrigatoriamente inclinada, chama-se quina do
4.49 Átrio (“Atrium”): Espaço amplo criado por um degrau; a saliência do bocel ou da quina sobre o degrau
andar aberto ou conjuntos de andares abertos, conectando imediatamente inferior não pode ser menor que 15 mm
dois ou mais pavimentos cobertos, com fechamento na em projeção horizontal.
cobertura, excetuando-se os locais destinados à escada,
4.63 Bomba com motor de combustão interna
(motores do ciclo Otto ou Diesel): Equipamento
para o combate a incêndio cuja força provém da 4.79 Capacidade volumétrica: Capacidade total em
expansão do combustível misturado com o ar na volume que o recipiente pode comportar, medida em m3.
presença de fonte ígnea ou pela variação de pressão.
4.80 Carga de incêndio: Soma das energias caloríficas
4.64 Bomba com motor elétrico: Equipamento possíveis de serem liberadas pela combustão completa de
para combate a incêndio cuja força provém da todos os materiais combustíveis contidos em um espaço,
eletricidade. inclusive o revestimento das paredes, divisórias, pisos e
tetos.
4.65 Bomba de pressurização (“jockey”): Dispositivo
hidráulico centrífugo destinado a manter o sistema 4.81 Carga de incêndio específica: Valor da carga de
pressurizado em uma faixa preestabelecida. incêndio dividido pela área de piso do espaço
considerado, expresso em megajoule (MJ) por metro
4.66 Bomba de reforço: Dispositivo hidráulico
quadrado (m2).
destinado a fornecer água aos hidrantes ou mangotinhos
mais desfavoráveis hidraulicamente, quando estes não 4.82 Carretel axial: Dispositivo rígido destinado ao
puderem ser abastecidos pelo reservatório elevado. enrolamento de mangueiras semi-rígidas.
4.67 Bomba principal: Dispositivo hidráulico 4.83 Causa: Origem de caráter humano ou material,
centrífugo destinado a recalcar água para os sistemas de relacionada com um acidente.
combate a incêndio.
4.84 Central de alarme: Equipamento destinado a
4.68 Bombeiro profissional civil: Pessoa pertencente a processar os sinais provenientes dos circuitos de
uma empresa especializada, ou da própria administração detecção, convertê-los em indicações adequadas,
do estabelecimento, com dedicação exclusiva, que presta comandar e controlar os demais componentes do
serviços de prevenção de incêndio e atendimento de sistema.
emergência em edificações e eventos, e que tenha sido
4.85 Central de gás: Área devidamente delimitada, que
aprovado no curso de formação, de acordo com a norma
contém os recipientes transportáveis ou estacionário (s) e
específica.
acessórios, destinados ao armazenamento de gás
4.69 Bombeiro público (Militar ou civil): Pessoa liquefeito de petróleo (GLP) para consumo.
pertencente a uma corporação de atendimento às
Classificação segundo sua capacidade máxima de
emergências públicas.
armazenamento de recipientes:
4.70 Bombeiro voluntário: Pessoa pertencente a uma
a) Classe I: até 540 kg ou 1,0 m3 de GLP (equivalente a
organização não governamental que presta serviços de
41 botijões de 13 kg ou 12 de 45 kg);
atendimento às emergências públicas.
b) Classe II: até 1.080 kg ou 2,0 m3 de GLP (equivalente
4.71 Botijão: Recipiente transportável de gás liquefeito a 83 botijões de 13 kg ou 24 de 45 kg);
de petróleo (GLP), com capacidade nominal de até 13 kg c) Classe III: até 2.520 kg ou 5,5 m3 de GLP (equivalente
de GLP. a 193 botijões de 13 kg ou 56 de 45 kg);
d) Classe IV: até 4000 kg ou 8,0 m3 de GLP (equivalente
4.72 Botijão portátil: Recipiente transportável de gás
a 307 botijões de 13 kg ou 88 de 45 kg);
liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade nominal de
e) Classe V: acima de 4000 kg ou 8,0 m3 de GLP (acima
até 5 kg de GLP.
de 307 botijões de 13 kg ou 88 de 45 kg).
4.73 Botoeira “liga-desliga”: Acionador manual, do
4.86 Chuveiro automático: Dispositivo destinado a
tipo liga-desliga, para bomba principal.
projetar água, em forma de chuva, dotado de elemento
4.74 Brigada de incêndio: Grupo organizado de sensível à elevação de temperatura.
pessoas, voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para
4.87 Circulação de uso comum: Passagem que dá
atuar na prevenção, abandono da edificação, combate a
acesso à saída de mais de uma unidade autônoma, quarto
um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros,
de hotel ou assemelhado.
dentro de uma área preestabelecida.
4.88 Cobertura: Elemento construtivo, localizado no
4.75 Camada de fumaça (“smoke layer”): Espessura
topo da edificação, com a função de protegê-la da ação
acumulada de fumaça abaixo de uma barreira física ou
dos fenômenos naturais (chuva, calor, vento etc.).
térmica.
4.89 Combate a incêndio: Conjunto de ações táticas
4.76 Câmara de espuma: Dispositivo dotado de selo
destinadas a extinguir ou isolar o incêndio com uso de
de vapor destinado a conduzir a espuma para o interior do
equipamentos manuais ou automáticos.
tanque de armazenamento de teto cônico.
4.90 Combustibilidade dos elementos de
4.77 Canalização: Rede de tubos, conexões e
revestimento das fachadas das edificações:
acessórios, destinada a conduzir água para alimentar o
Característica de reação ao fogo dos materiais utilizados
sistema de combate a incêndio.
no revestimento das fachadas dos edifícios, que podem
4.78 Capacidade extintora: Medida do poder de contribuir para a propagação e radiação do fogo,
extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático determinados nas normas técnicas em vigor.
normalizado.
4.91 Como construído (“as built”): Documentos, incêndio fique contido no local de origem e dificulte a sua
desenhos ou plantas do sistema, que correspondem propagação no plano vertical.
exatamente ao que foi executado pelo instalador.
4.96 Compartimentar: Separar um ou mais locais do
4.92 Compartimentação vertical e horizontal: restante da edificação por intermédio de paredes
Medidas de proteção passiva, constituída de elementos de resistentes ao fogo, portas, selos e “dampers” corta-fogo.
construção resistentes ao fogo, destinados a evitar ou
4.97 Compartimento: Parte de uma edificação,
minimizar a propagação do fogo, calor e gases, interna ou
compreendendo um ou mais cômodos, espaços ou
externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou para
andares, construídos para evitar ou minimizar a
pavimentos elevados consecutivos. Incluem-se neste
propagação do incêndio de dentro para fora de seus
conceito os elementos de vedação abaixo descritos:
limites.
Compartimentação vertical
4.98 Compensadores síncronos: Equipamento que
a) entrepisos ou lajes corta-fogo de compartimentação de compensa reativos do sistema, trabalhando como carga
áreas; quando o sistema está com a tensão alta, e trabalhando
b) vedadores corta-fogo nos entrepisos ou lajes corta- como gerador quando o sistema está com a tensão baixa.
fogo;
4.99 Comunicação visual: Conjunto de informações
c) enclausuramento de dutos (“shafts”) por meio de
visuais aplicadas em uma edificação, com a finalidade de
paredes corta-fogo;
orientar sua população, tais como: localização de
d) enclausuramento das escadas por meio de paredes e
ambientes, saídas, prestação de serviços e propagandas,
portas corta-fogo;
não se tratando especificamente de sinalização de
e) selagem corta-fogo dos dutos (“shafts”) na altura dos
emergência.
pisos e/ou entrepisos;
f) paredes resistentes ao fogo na envoltória do edifício; 4.100 Contêiner: Grande caixa metálica de dimensões e
g) parapeitos ou abas resistentes ao fogo, separando características padronizadas, para acondicionamento de
aberturas de pavimentos consecutivos; cargas em geral a transportar, com a finalidade de facilitar
h) registros corta-fogo nas aberturas em cada pavimento o seu embarque, desembarque e transbordo entre
dos dutos de ventilação e de ar condicionado. diferentes meios de transporte.
Compartimentação horizontal 4.101 Cor de contraste: Aquela que contrasta com a cor
de segurança a fim de fazer com que a última se
a) paredes corta-fogo de compartimentação de áreas;
sobressaia.
b) portas e vedadores corta-fogo nas paredes de
compartimentação de áreas; 4.102 Cor de segurança: Aquela para a qual é atribuída
c) selagem corta-fogo nas passagens das instalações uma finalidade ou um significado específico de segurança
prediais existentes nas paredes de compartimentação; ou saúde.
d) registros corta-fogo nas tubulações de ventilação e de
4.103 Corpo técnico: Grupo de estudos formado por
ar condicionado que transpassam as paredes de
compartimentação; profissionais qualificados do CBMMG, legalmente
e) paredes corta-fogo de isolamento de riscos entre habilitado no âmbito de segurança contra incêndio e
pânico, tendo como objetivos propor normas de
unidades autônomas;
f) paredes corta-fogo entre unidades autônomas e áreas prevenção contra incêndio e pânico (PCIP), analisar,
comuns; avaliar e emitir pareceres relativos aos casos que
necessitarem de soluções técnicas complexas ou
g) portas corta-fogo de ingresso de unidades autônomas.
apresentarem dúvidas quanto às exigências previstas no
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
4.93 Compartimentação: Característica construtiva,
edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.
concebida pelo arquiteto ou engenheiro, na qual se tem a
divisão em nível (cômodos) ou vão vertical (pé direito), 4.104 Corrimão ou mainel: Barra, cano ou peça similar,
cujas características básicas são a vedação térmica e a com superfície lisa, arredondada e contínua, aplicada em
estanqueidade à fumaça, onde o elemento construtivo áreas de escadas e rampas destinadas a servir de apoio
estrutural e de vedação, possui resistência mecânica à para as pessoas durante o deslocamento.
variação térmica no tempo requerido de resistência ao
fogo - TRRF, determinado pela norma correspondente, 4.105 Dano: Lesões a pessoas, destruição de recursos
impedindo a passagem de calor ou fumaça, conferida à naturais (água, ar, solo, animais, plantas ou ecossistemas)
edificação em relação às suas divisões internas. ou de bens materiais.
4.106 Degrau: Conjunto de elementos de uma escada
4.94 Compartimentação horizontal: Medida de composta pela face horizontal conhecida como “piso”,
proteção, constituída de elementos construtivos resistentes destinado ao pisoteio e o espelho que é a parte vertical do
ao fogo, separando ambientes, de tal modo que o incêndio degrau, que lhe define a altura.
fique contido no local de origem e evite a sua propagação
no plano horizontal. 4.107 Densidade populacional (d): Número de pessoas
em uma área determinada (pessoas/m2).
4.95 Compartimentação vertical: Medida de proteção,
constituída de elementos construtivos resistentes ao fogo,
separando pavimentos consecutivos, de tal modo que o
4.108 Descarga: Parte da saída de emergência de uma 4.119 Dosador: Equipamento destinado a misturar
edificação que fica entre a escada e o logradouro público quantidades determinadas de “extrato formador” de
ou área externa com acesso a este. espuma e água.
4.109 Deslizador de espuma: Dispositivo destinado a 4.120 Duto de entrada de ar (DE): Espaço no interior
facilitar a aplicação suave da espuma sobre líquidos da edificação, que conduza ar puro, coletado ao nível
combustíveis armazenados em tanques. inferior desta, às escadas, antecâmaras ou acessos,
exclusivamente, mantendo-os, com isso, devidamente
4.110 Destravadores eletromagnéticos: Dispositivo de
ventilados e livres de fumaça em caso de incêndio.
controle de abertura com travamento determinado pelo
acionamento magnético, decorrente da passagem de 4.121 Duto de saída de ar (DS): Espaço vertical no
corrente elétrica. interior da edificação, que permite a saída, em qualquer
pavimento, de gases e fumaça para o ar livre, acima da
4.111 Detector automático de incêndio:
cobertura da edificação.
Dispositivo que, quando sensibilizado por
fenômenos físicos e/ou químicos, detecta princípios 4.122 Duto (“plenum”): Condição de dimensionamento
de incêndio podendo ser ativado, basicamente, por do sistema de pressurização no qual se admite apenas um
calor, chama ou fumaça. ponto de pressurização, dispensando-se o duto interno
e/ou externo para pressurização.
4.112 Dispositivo de recalque: Registro para uso do
Corpo de Bombeiros, que permite o recalque de água para 4.123 Edificação: Área construída destinada a abrigar
o sistema, podendo ser dentro da propriedade quando o atividade humana ou qualquer instalação, equipamento ou
acesso do Corpo de Bombeiros estiver garantido. material.
4.113 Dispositivos de descarga: Equipamentos que 4.124 Edificação aberta lateralmente: Edificação ou
aplicam a espuma sob forma de neblina e que aplicam o parte de edificação que, em cada pavimento:
agente numa corrente compacta de baixa velocidade.
a) tenha ventilação permanente em duas ou mais fachadas
Podem ser: Dispositivos que descarregam a espuma sob a
externas, providas por aberturas que possam ser
forma de aspersão e terminam em um defletor ou uma
consideradas uniformemente distribuídas e que tenham
calha que distribui a espuma; dispositivos que
comprimentos em planta que somados atinjam pelo
descarregam a espuma sob a forma de uma corrente
menos 40% do perímetro do edifício e áreas que somadas
compacta de baixa velocidade; podem ter ou não
correspondam a pelo menos 20% da superfície total das
defletores ou calhas incluídos como partes integrantes do
fachadas externas ou.
sistema. Estes dispositivos podem ter formas como as de
b) tenha ventilação permanente em duas ou mais fachadas
tubos abertos, esguichos de fluxo direcional, ou pequenas
externas, provida por aberturas cujas áreas somadas
câmaras de geração com bocas de saídas abertas.
correspondam a pelo menos 1/3 da superfície total das
4.114 Distância de segurança: Afastamento entre uma fachadas externas, e pelo menos 50% destas áreas abertas
face exposta da edificação ou de um local situadas em duas fachadas opostas.
compartimentado à divisão do lote, ao eixo da rua ou a
Observação: Em qualquer caso, as áreas das aberturas
uma linha imaginária entre duas edificações ou áreas
nas laterais externas somadas devem possuir ventilação
compartimentadas do mesmo lote, medida
direta para o meio externo e devem corresponder a pelo
perpendicularmente à face exposta da edificação.
menos 5% da área do piso no pavimento e as obstruções
4.115 Distância máxima horizontal de caminhamento: internas eventualmente existentes devem ter pelo menos
Afastamento máximo a ser percorrido pelo usuário para 20% de suas áreas abertas, com aberturas dispostas de
alcançar um acesso. forma a poderem ser consideradas uniformemente
distribuídas, para permitir a ventilação.
4.116 Distância mínima de segurança: Afastamento
mínimo entre a área de armazenamento de recipientes 4.125 Edificação destinada ao comércio de fogos de
transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP) e outra artifício no varejo: Local destinado ao armazenamento e
instalação necessária para a segurança do usuário, do venda de fogos de artifício e estampido industrializados.
manipulador, de edificação e do público em geral,
4.126 Edificação em exposição: Construção que recebe
estabelecida a partir do limite de área de armazenamento.
a radiação de calor, convecção de gases quentes ou a
4.117 Distribuição de GNL a granel: Compreende as transmissão direta de chama.
atividades de aquisição ou recepção, armazenamento,
4.127 Edificação expositora: Construção na qual o
transvasamento, controle de qualidade e comercialização
incêndio está ocorrendo, responsável pela radiação de
do gás natural liquefeito (GNL), por meio de transporte
calor, convecção de gases quentes e ou transmissão direta
próprio ou contratado, podendo também exercer a
de chamas.
atividade de liquefação de gás natural, que serão
realizadas por pessoas jurídicas constituídas sob as leis 4.128 Edificação principal: Construção que abriga a
brasileiras, com sede e administração no País. atividade principal sem a qual as demais edificações não
teriam função.
4.118 Divisória ou tabique: Parede interna, baixa ou
atingindo o teto, sem efeito estrutural e que, portanto, 4.129 Edificação térrea: Edificação de um pavimento
pode ser suprimida facilmente em caso de reforma. podendo possuir mezaninos, sobrelojas e jiraus.
4.130 Efeito chaminé (“Stack effect”): Fluxo de ar igualmente enclausurada ou local aberto, de modo a evitar
vertical dentro das edificações, causado pela diferença de fogo e fumaça em caso de incêndio.
temperatura interna e externa.
4.146 Escada enclausurada protegida (EP): Escada
4.131 Efeito do sistema: Efeito causado pelo erro de devidamente ventilada situada em ambiente envolvido por
projeto e/ou instalação com configurações inadequadas do paredes resistentes ao fogo e dotada de portas corta-fogo.
sistema onde o ventilador está instalado, ocasionando
4.147 Escada não enclausurada ou escada comum
redução do desempenho do ventilador em termos de
(NE): Escada que embora possa fazer parte de uma rota
vazão.
de saída, comunica-se diretamente com os demais
4.132 Elemento de compartimentação: Elemento de ambientes como corredores, “halls” e outros, em cada
construção que compõe a compartimentação da pavimento, não possuindo portas corta-fogo.
edificação.
4.148 Escoamento (E): Número máximo de pessoas
4.133 Elemento estrutural: Todo e qualquer elemento possíveis de abandonar um recinto dentro do tempo
de construção do qual dependa a resistência e a máximo de abandono.
estabilidade total ou parcial da edificação.
4.149 Esguicho: Dispositivo adaptado na extremidade
4.134 Emergência: Situação crítica e fortuita que das mangueiras, destinado a dar forma, direção e controle
representa perigo à vida, ao meio ambiente e ao ao jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou
patrimônio, decorrente de atividade humana ou fenômeno compacto) ou de jato compacto.
da natureza que obriga a uma rápida intervenção
4.150 Esguicho regulável: Acessório hidráulico que dá
operacional.
forma ao jato, permitindo o uso d’água em forma de
4.135 Entrepiso: Conjunto de elementos de construção, chuveiro de alta velocidade.
com ou sem espaços vazios, compreendidos entre a parte
4.151 Espaço confinado: Local onde a presença humana
inferior do forro de um pavimento e a parte superior do
é apenas momentânea para prestação de um serviço de
piso do pavimento imediatamente superior.
manutenção em máquinas, tubulações e sistemas.
4.136 EPI: Equipamentos de proteção individual.
4.152 Espaço livre exterior: Espaço externo à edificação
4.137 EPI de nível “A”: É o nível máximo de proteção para o qual abram seus vãos de ventilação e iluminação.
para todas as possíveis vias de intoxicação, sendo por Pode ser constituído por logradouro público ou pátio
inalação, ingestão ou absorção cutânea. Utiliza-se roupa amplo.
encapsulada de proteção química, com proteção
4.153 Espaços comuns (“communicating space”):
respiratória de pressão positiva.
Espaços dentro de uma edificação com comunicação com
4.138 EPI de nível “B”: É o nível de proteção espaços amplos adjacentes, nos quais a fumaça
intermediário, para exposições de produtos com proveniente de um incêndio pode propagar-se livremente.
possibilidade de respingos. Utiliza-se roupa de proteção Os espaços comuns podem permitir aberturas diretamente
química conforme especificação da tabela de dentro dos espaços amplos ou podem conectar-se por
compatibilidade da roupa. meio de passagens abertas.
4.139 EPI de nível “C”: É o nível mínimo necessário a 4.154 Espaços comuns e amplos (“large volume
qualquer tipo de acidente envolvendo produtos químicos. spaces”): Espaço descompartimentado, geralmente com
dois ou mais pavimentos que se comunicam internamente,
4.140 EPR: Equipamentos de proteção respiratória.
dentro do qual a fumaça proveniente de um incêndio,
4.141 Escada aberta: Escada não enclausurada por tanto no espaço amplo como no espaço comum, pode
paredes e porta corta-fogo. mover-se ou acumular-se sem restrições. Os átrios e
shoppings cobertos são exemplos de espaços amplos.
4.142 Escada aberta externa (AE): Escada de
emergência precedida de porta corta-fogo (PCF) no seu 4.155 Espaços separados (“separated spaces”):
acesso, cuja projeção esteja fora do corpo principal da Espaços dentro de edificações que são isolados das áreas
edificação, sendo dotada de guarda-corpo ou gradil grandes por barreiras de fumaça, os quais não podem ser
(Barreiras) e corrimãos em todas sua extensão (degraus e utilizados no suprimento de ar, visando restringir o
patamares), permitindo desta forma eficaz ventilação, movimento da fumaça.
propiciando um seguro abandono.
4.156 Espuma mecânica: Agente extintor constituído
4.143 Escada à prova de fumaça pressurizada (PFP): por um aglomerado de bolhas produzidas por agitação da
Escada à prova de fumaça, cuja condição de água com Líquido Gerador de Espuma (LGE) e ar.
estanqueidade à fumaça é obtida por intermédio de
4.157 Estação de carregamento: Instalação
pressurização.
especialmente construída para carregamento de
4.144 Escada enclausurada: Escada protegida com caminhões-tanques ou de vagões-tanques.
paredes resistentes ao fogo e portas corta-fogo.
4.158 Estação fixa de emulsificação: Local onde se
4.145 Escada enclausurada à prova de fumaça (EPF): situam bombas, dosadores, válvulas e reservatórios de
Escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e extrato formador de espuma.
dotada de portas corta-fogo, cujo acesso é por antecâmara
4.159 Estação móvel de emulsificação: Veículo 4.173 Faixa de estacionamento: Trecho das vias de
especificado para transporte de extrato formador de acesso que se destina ao estacionamento e operação das
espuma (EFE) e o seu emulsionamento com a água. viaturas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
(CBMMG).
4.160 Estado de flutuação: Condição em que a bateria
de acumuladores elétricos recebe uma corrente necessária 4.174 Fator de massividade (“fator de forma”) (m-1):
para a manutenção de sua capacidade nominal. Razão entre o perímetro exposto ao incêndio e a área da
seção transversal de um perfil estrutural, de acordo com a
4.161 Estado de funcionamento do sistema: Condição
descrição da NBR 14432.
na qual a(s) fonte(s) de energia alimenta(m),
efetivamente, os dispositivos da iluminação de 4.175 Filtro de partículas: Elemento destinado a realizar
emergência. retenção de partículas existentes no escoamento de ar e
que estão sendo arrastadas por este fluxo.
4.162 Estado de repouso do sistema: Condição na qual
o sistema foi inibido de iluminar propositadamente. 4.176 Fluxo (F): Número de pessoas que passam por
Tanto inibido manualmente com religamento automático unidade de tempo (pessoas/min) em um determinado
ou por meio de célula fotoelétrica, para conservar energia meio de abandono, adotando-se para o cálculo do
e manter a bateria em estado de carga para uso em escoamento, fluxo igual a 88 pessoas por minuto (F=88),
emergência, quando do escurecimento da noite. contemplando duas unidades de passagem.
4.163 Estado de vigília do sistema: Condição em que a 4.177 Fluxo luminoso nominal: Fluxo luminoso medido
fonte de energia alternativa (sistema de iluminação de após 2 min de funcionamento do sistema.
emergência) está pronta para entrar em funcionamento na
4.178 Fluxo luminoso residual: Fluxo luminoso medido
falta ou na falha da rede elétrica da concessionária.
após o tempo de autonomia garantida pelo fabricante no
4.164 Estanqueidade: Propriedade de um elemento funcionamento do sistema.
construtivo da vedação de impedir a passagem de gases
4.179 Fogos de artifício e estampido: Artefato
e/ou chamas.
pirotécnico, que produz ruídos e efeitos luminosos.
4.165 Exaustão: Princípio pelo qual os gases e produtos
4.180 Fonte de energia alternativa: Dispositivo
de combustão são retirados do interior do túnel.
destinado a fornecer energia elétrica ao(s) ponto(s) de luz
4.166 Exercício simulado: Atividade prática realizada de emergência na falta ou falha de alimentação na rede
periodicamente para manter a brigada e os ocupantes das elétrica da concessionária.
edificações com condições de enfrentar uma situação real
4.181 Formulário de segurança contra incêndios:
de emergência.
Documento que contém os dados básicos da edificação,
4.167 Exercício simulado parcial: Atividade prática signatários, sistemas previstos e trâmite no Corpo de
abrangendo apenas uma parte da planta, respeitando-se os Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
turnos de trabalho.
4.182 Formulário para atendimento técnico (FAT):
4.168 Expedidor: Pessoa responsável pela contratação Instrumento administrativo utilizado pelo interessado para
do embarque e transporte de logística envolvendo sanar dúvidas, solicitar alterações em Processo e Auto de
produtos perigosos expressos em nota fiscal ou Vistoria do Corpo de Bombeiros, solicitar juntada de
conhecimento de transporte internacional. É responsável documentos, solicitar reconsideração de ato em vistoria,
pela segurança veicular, compatibilidade entre os entre outros.
produtos e a identificação de seus riscos.
4.183 Fumaça (“smoke”): Partículas de ar transportadas
4.169 Explosivos: Substâncias capazes de rapidamente na forma sólida, líquida e gasosa, decorrente de um
se transformarem em gases, produzindo calor intenso e material submetido a pirólise ou combustão, que
pressões elevadas. juntamente com a quantidade de ar que é conduzida, ou
de qualquer outra forma, misturada formando uma massa.
4.170 Extintor de incêndio: Aparelho de
acionamento manual, portátil ou sobre rodas, 4.184 Gás liquefeito de petróleo (GLP): Produto
destinado a combater princípios de incêndio. constituído de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos
de carbono (propano, propeno, butano, buteno), podendo
4.171 Fachada: Face de uma edificação constituída
apresentar-se em mistura entre si e com pequenas frações
de vedos e aberturas, que emitirá ou receberá a
de outros hidrocarbonetos.
propagação de um incêndio.
4.185 Gás natural liqüefeito (GNL): Fluido no estado
4.172 Fachada de acesso operacional: Face da
líquido em condições criogênicas, composto
edificação localizada ao longo de uma via pública ou
predominantemente de metano e que pode conter
privada com largura livre maior ou igual a 6 m, sem
quantidades mínimas de etano, propano, nitrogênio ou
obstrução, possibilitando o acesso operacional dos
outros componentes normalmente encontrados no gás
equipamentos de combate e seu posicionamento em
natural.
relação a ela. A fachada deve possuir pelo menos um
meio de acesso ao interior do edifício e não ter 4.186 Gases limpos: Agentes extintores na forma de gás
obstáculos. que não degradam a natureza e não afetam a camada de
ozônio. São inodoros, incolores, maus condutores de de bombas e/ou mangueiras para o serviço de extinção de
eletricidade e não corrosivos. incêndios.
4.187 Gerador de espuma: Equipamento que se destina 4.203 Hidrante de parede: Ponto de tomada de
a facilitar a mistura da solução com o ar para a formação água instalado na rede particular, embutido em
de espuma. parede, podendo estar no interior de um abrigo de
mangueira.
4.188 Grelha de insuflamento: Dispositivo utilizado nas
redes de distribuição de ar, posicionado no final de cada 4.204 Hidrante para sistema de espuma:
trecho. Este elemento terminal é utilizado para direcionar Equipamento destinado a alimentar com água ou
e/ou distribuir de modo adequado o fluxo de ar em solução de espuma as mangueiras para combate a
determinado ambiente. incêndio.
4.189 Grupo motoventilador: Equipamento 4.205 Hidrante urbano: Ponto de tomada de água
composto por motor elétrico e ventilador, com a provido de dispositivo de manobra (registro) e união
finalidade de insulflar ar dentro de um corpo de de engate rápido, ligado à rede pública de
escada de segurança para pressurizá-la e expulsar a abastecimento de água, podendo ser emergente (de
possível entrada de fumaça. coluna) ou subterrâneo (de piso).
4.190 Grupo motogerador: Equipamento cuja força 4.206 Iluminação auxiliar: Iluminação destinada a
provém da explosão do combustível misturado ao ar, permitir a continuação do trabalho, em caso de falha do
com a finalidade de gerar energia elétrica. sistema normal de iluminação. Por exemplo: centros
médicos, aeroportos, metrô, etc.
4.191 Guarda ou guarda-corpo: Barreira protetora
vertical, maciça ou não delimitando as faces laterais 4.207 Iluminação de ambiente ou aclaramento:
abertas de escadas, rampas, patamares, terraços, balcões, Iluminação com intensidade suficiente para garantir a
galerias e assemelhados, servindo como proteção contra saída segura de todas as pessoas do local em caso de
eventuais quedas de um nível para outro. emergência.
4.192 Habite-se: Documento em que a Prefeitura 4.208 Iluminação de balisamento: Sistema
Municipal local aceita as obras e serviços realizados e composto por símbolos iluminados que indicam a
autoriza a sua ocupação. rota de fuga em caso de emergência.
4.193 Heliponto: Área homologada ou registrada, ao 4.209 Iluminação de balizamento ou de sinalização:
nível do solo ou elevada, utilizada para pousos e Iluminação de sinalização com símbolos e/ou letras que
decolagens de helicópteros. indicam a rota de saída que pode ser utilizada em caso de
emergência.
4.194 Heliponto civil: Local destinado, em princípio, ao
uso de helicópteros civis. 4.210 Iluminação de emergência: Sistema que permite
clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais,
4.195 Heliponto elevado: Local instalado sobre
incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de
edificações.
restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta
4.196 Heliponto militar: Local destinado ao uso de de iluminação normal.
helicópteros militares.
4.211 Iluminação de emergência e de
4.197 Heliponto privado: Local destinado ao uso de aclaramento: Sistema composto por dispositivos de
helicópteros civis, de seu proprietário ou de pessoas por iluminação de ambientes para permitir a saída fácil e
ele autorizadas, sendo vedada sua utilização em caráter segura das pessoas para o exterior da edificação,
comercial. bem como proporcionar a execução de intervenção
ou garantir a continuação do trabalho em certas
4.198 Heliponto público: Local destinado ao uso de áreas, em caso de interrupção da alimentação
helicópteros em geral.
normal.
4.199 Heliportos: Helipontos públicos dotados de 4.212 Iluminação não permanente: Sistema no qual, as
instalações e facilidades para apoio de helicópteros e de lâmpadas de iluminação de emergência não são
embarque e desembarque de pessoas, tais como: pátio de
alimentadas pela rede elétrica da concessionária e, só em
estacionamento, estação de passageiros, locais de caso de falta da fonte normal, são alimentadas
abastecimento, equipamentos de manutenção etc. automaticamente pela fonte de alimentação de energia
4.200 Heliportos elevados: Heliportos localizados sobre alternativa.
edificações. 4.213 Iluminação permanente: Sistema no qual, as
4.201 Hidrante: Ponto de tomada de água onde há uma lâmpadas de iluminação de emergência são alimentadas
(simples) ou duas (duplo) saídas contendo válvulas pela rede elétrica da concessionária, sendo comutadas
angulares com seus respectivos adaptadores, tampões, automaticamente para a fonte de alimentação de energia
mangueiras de incêndio e demais acessórios. alternativa em caso de falta e/ou falha da fonte normal.
4.202 Hidrante de coluna: Aparelho ligado à rede 4.214 Incêndio: é o fogo sem controle.
pública de distribuição de água, que permite a adaptação
4.215 Incêndio natural: Variação de temperatura que complementadas com mangotinhos até o local do foco de
simula o incêndio real, em função da geometria, incêndio onde o agente é aplicado.
ventilação, características térmicas dos elementos de
4.225 Instalações temporárias: Locais que não possuem
vedação e da carga de incêndio específica.
características construtivas em caráter definitivo podendo
4.216 Incêndio-padrão: Elevação padronizada de ser desmontadas e transferidas para outros locais.
temperatura em função do tempo, dada pela seguinte
4.226 Instalador: Pessoa física ou jurídica responsável
expressão:
pela execução da instalação do sistema de proteção contra
θg=θo + 345 log (8t+1) incêndio em uma edificação.
Onde: 4.227 Instrução técnica: Documento elaborado pelo
Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais com
t é o tempo, expresso em minutos; objetivo de normalizar medidas e procedimentos de
θO é a temperatura do ambiente antes do início do segurança, prevenção e proteção contra incêndio e pânico
aquecimento em graus Celsius, geralmente tomada igual a nas edificações e áreas de risco.
20º C; e.
θg é a temperatura dos gases, em graus Celsius no instante 4.228 Interface da camada de fumaça (“smoke layer
t. interface”): Limite teórico entre uma camada de fumaça
e a fumaça provinda do ar externo (livre). Na prática, a
4.217 Inibidor de vórtice: Acessório de tubulação interface da camada de fumaça é um limite efetivo dentro
destinado a eliminar o efeito do vórtice dentro de um da zona de diminuição de impacto, que pode ter vários
reservatório. metros de espessura. Abaixo desse limite efetivo, a
4.218 Instalação: Toda montagem mecânica, hidráulica, densidade da fumaça na zona de transição cai a zero.
elétrica, eletroeletrônica, ou outra, para fins de atividades 4.229 Inundação total: Descarga de gases limpos, por
de produção industrial, geração ou controle de energia, meio de difusores fixos no interior do recinto que contém
contenção ou distribuição de fluídos líquidos ou gasosos, o equipamento protegido, de modo a permitir uma
ocupação de toda espécie, cuja montagem tenha caráter atmosfera inerte com uma concentração determinada de
permanente ou temporária, que necessite de proteção gás a ser atingida em tempo determinado.
contra incêndio previsto na legislação.
4.230 Isolamento de risco: Característica construtiva,
4.219 Instalação de gás liquefeito de petróleo (GLP): concebida pelo arquiteto/engenheiro, na qual se tem a
Sistema constituído de tubulações, acessórios e separação física de uma edificação em relação às demais
equipamentos que conduzem e utilizam o GLP para circunvizinhas, cuja característica básica é a
consumo, por meio da queima e/ou outro meio previsto e impossibilidade técnica de uma edificação ser atingida
autorizado na legislação competente. pelo calor irradiado, conduzido ou propagado pela
4.220 Instalações fixas de aplicação local: Dispositivos convecção de massas gasosas aquecidas, emanadas de
com suprimento de gás permanentemente conectados a outra atingida por incêndio.
uma tubulação que alimenta esguichos difusores 4.231 Itinerário: Trajeto a ser percorrido pelas
distribuídos de maneira a descarregar o gás carbônico guarnições do Corpo de Bombeiros na ida ou no regresso
diretamente sobre o material que queima. Podem ser de do atendimento de uma emergência, previamente
comando automático ou manual. estabelecido por meio de croqui.
4.221 Instalações fixas de mangotinhos: Dispositivo 4.232 Jato compacto: Tipo de jato de água caracterizado
com suprimento fixo de gases compreendendo um ou por linhas de corrente de escoamento paralelas, observado
mais cilindros que alimentam um mangotinho na extremidade do esguicho.
acondicionado em um carretel de alimentação axial,
equipado na sua extremidade livre um esguicho difusor 4.233 Jato de espuma de monitor (canhão): Jato de
com válvula de comando manual de jato. Este grande capacidade de esguicho, que está apoiado em
equipamento é de comando manual. posição e que pode ser dirigido por um homem. O fluxo
de solução de 1200L/min ou mais pode ser usado.
4.222 Instalações industriais: Conjunto de
equipamentos que não se enquadram como depósitos, 4.234 Jato de fumaça sob o teto (“ceiling jet”): Fluxo
postos de serviço ou refinarias, mas, onde líquidos de fumaça sob o teto, estendendo-se radialmente do ponto
inflamáveis são armazenados e processados. de choque da coluna de fogo contra o teto. Normalmente,
a temperatura do jato de fumaça sob o teto será maior que
4.223 Instalação interna: Conjunto de tubulações, a camada de fogo adjacente.
medidores, reguladores, registros e aparelhos de utilização
de gás, com os necessários complementos, destinado à 4.235 Jato de linha de mangueira: Jato de espuma
condução e ao uso do gás no interior da edificação. de um esguicho que pode ser segurado e dirigido
manualmente. A reação do esguicho usualmente
4.224 Instalações sob comando: O agente extintor fica limita o fluxo da solução a aproximadamente
armazenado em depósitos fixos e é conduzido através de 1000L/min no máximo.
tubulações rígidas até pontos táticos, onde existem
válvulas terminais (difusores). Destes pontos, por meio 4.236 Jirau: Entende-se por jirau o piso
da intervenção do homem, as tubulações são compreendido entre dois pavimentos contíguos, os
quais tenham entre si altura suficiente para a a) classe II: líquidos que possuem ponto de fulgor igual
interposição de um terceiro nível, o qual não ou superior a 37,8ºC e inferior a 60ºC – todos os tipos de
configure um pavimento, possuindo altura do pé óleo diesel, aguarrás e querosene (iluminante e de
direito diferenciado do pé direito do pavimento tipo aviação).
e com área de projeção em planta que não ultrapasse b) classe IIIA: líquidos que possuem ponto de fulgor igual
a metade da área do piso imediatamente abaixo. A ou superior a 60º C e inferior a 93,4º C - todos os tipos de
principal característica do jirau em relação à óleo combustível.
sobreloja ou ao mezanino reside na característica de c) classe IIIB: Líquidos que possuem ponto de fulgor
poder ser contido lateralmente apenas por duas igual ou superior a 93,4ºC - todos os tipos de
paredes e com a possibilidade de ter ou não guarda- lubrificantes.
corpo nas outras laterais. Sua função principal é de
acondicionamento de materiais, servindo como área
4.247 Líquido inflamável: Líquido que possui ponto de
de depósito. Não constitui jirau, níveis cujo
fulgor inferior a 37,8ºC, também conhecido como líquido
aproveitamento seja constituído por escritórios, ou
Classe I, subdividindo-se em:
fechamentos de área para fins de qualquer espécie.
O acesso a este nível pode utilizar a escada principal a) classe IA: líquido com ponto de fulgor abaixo de
da edificação ou possuir escada exclusiva. É comum 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC – todos os
o seu emprego em edificações industriais e comércio tipos de gasolina (incluindo gasolina de aviação).
atacadista. b) classe IB: líquido com ponto de fulgor abaixo de
22,8ºC e ponto de ebulição igual ou acima de 37,8ºC –
4.237 Lanço de escada: Sucessão ininterrupta de
todos os tipos de álcool.
degraus entre dois patamares sucessivos.
c) classe IC: líquido com ponto de fulgor igual ou acima
Nota: Um lanço de escada nunca pode ter menos de três de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC. –
degraus, nem subir altura superior a 3,70m. solventes (conforme ficha de segurança do produto).
4.238 Largura do degrau (b): Distância entre o bocel do
4.248 Líquidos instáveis ou reativos: Líquidos que,
degrau e a projeção do bocel do degrau imediatamente
no estado puro ou nas especificações comerciais, por
superior, medida horizontalmente sobre a linha de
efeito de variação de temperatura e pressão, ou de
percurso da escada.
choque mecânico, na estocagem ou no transporte, se
4.239 Laudo: Peça na qual o profissional habilitado tornem auto-reativos e, em conseqüência, se
relata o que observou e dá as suas conclusões. decomponham, polimerizem ou venham a explodir.
4.240 Leiaute: Distribuição física de elementos num 4.249 Listagem confiável: Relação de dados e
determinado espaço. características de projeto de equipamentos ou
dispositivos, publicada pelo fabricante e reconhecida por
4.241 Limite de área de armazenamento: Linha fixada
órgãos regulamentadores ou normativos, aceita pelo
pela fileira externa de recipientes transportáveis de gás proprietário da instalação ou seu preposto legal
liquefeito de petróleo (GLP), em um lote de recipientes, designado.
acrescida da largura do corredor de inspeção, quando este
for exigido. 4.250 Local de abastecimento: Área determinada pelo
conjunto de veículo abastecedor, mangueira flexível de
4.242 Limite do lote de recipientes: Linha fixada pela abastecimento e central de gás liquefeito de petróleo
fileira externa de recipientes transportáveis de gás
(GLP).
liquefeito de petróleo (GLP), em um lote de recipientes.
4.251 Local de risco: Área interna ou externa da
4.243 Linha de espuma: Tubulação ou linha de edificação, onde haja a probabilidade de um perigo se
mangueiras destinada a conduzir a espuma.
materializar causando um dano.
4.244 Linha de percurso de uma escada: Linha 4.252 Local de saída única: Condição de um pavimento
imaginária sobre a qual sobe ou desce uma pessoa que da edificação, onde a saída é possível apenas em um
segura o corrimão, estando afastada 0,55m da borda livre
sentido.
da escada ou da parede.
4.253 Loteamento: Parcelamento do solo com abertura
Nota: Sobre esta linha, todos os degraus possuem piso de de novos sistemas de circulação ou prolongamento,
largura igual, inclusive os degraus ingrauxidos nos locais
modificação ou ampliação dos existentes.
em que a escada faz deflexão. Nas escadas de menos de
1,10 m de largura, a linha de percurso coincide com o 4.254 Lotes de recipientes: Conjunto de recipientes
eixo da escada, ficando, pois, mais perto da borda. transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP) sem
que haja corredor de inspeção entre estes.
4.245 Linha de solução: Tubulação ou linha de
mangueiras destinada a conduzir a solução de espuma 4.255 Maior risco: Aquele que possa existir oriundo de
mecânica. instalações projetadas ou existentes que requeira a maior
demanda de água para o combate a incêndio.
4.246 Líquido combustível: Líquido que possui
ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC, 4.256 Mangotinho: Ponto de tomada de água onde há
subdividido como segue: uma simples saída contendo válvula de abertura rápida,
adaptador (se necessário), mangueira semi-rígida, 4.270 Meio defensável (“tenable environment”): Meio
esguicho regulável e demais acessórios. no qual a fumaça e o calor estão limitados e restritos,
visando preservar os ocupantes num nível que não exista
4.257 Mangueira de incêndio: Tubo flexível, fabricado
ameaça de vida.
com fios naturais ou artificiais, usado para canalizar água,
solução ou espuma. 4.271 Meio de Alerta: Dispositivos ou equipamentos
destinados a avisar os ocupantes de uma edificação por
4.258 Mangueira flexível: Tubo flexível de material
ocasião de uma emergência qualquer.
sintético com características comprovadas para uso do gás
liquefeito de petróleo (GLP), podendo ou não possuir 4.272 Meio de Fuga: Medidas que estabelecem rotas de
proteção metálica ou têxtil. fuga seguras aos ocupantes de uma edificação.
4.259 Manômetro: Instrumento que realiza a medição de 4.273 Memorial: Conceitos, premissas e etapas
pressões efetivas ou relativas. utilizados para definir, localizar, caracterizar e detalhar o
projeto do sistema de hidrantes e mangotinhos de uma
4.260 Manômetro de líquido ajustável: Tipo de
edificação, desde a concepção até a sua implantação e
manômetro que permite a realização da avaliação da
manutenção. É composto de parte descritiva, cálculos,
diferença de pressão entre dois ambientes por meio da
ábacos e tabelas.
comparação entre alturas de colunas de líquido dito
manométrico. Permite o ajuste do valor inicial, antes do 4.274 Mezanino: Pavimento que subdivide parcialmente
início da medição (ajuste do “zero”). um andar em dois andares, sendo considerado andar o
mezanino que possuir área superior à metade da área do
4.261 Mapeamento de risco: Estudo desenvolvido pelo
andar subdividido.
responsável por uma edificação em conjunto com o Corpo
de Bombeiros, visando relacionar os meios humanos e 4.275 Módulo habitável: Contêiner adaptado, que
materiais disponíveis por uma empresa, seguido da recebeu portas e janelas, além de instalação elétrica e/ou
qualificação e otimização da capacidade de reação. hidráulica; empregado como escritório, sala de reuniões,
sala de treinamento ou de aula, depósito, almoxarifado ou
4.262 Materiais combustíveis: Produtos ou substâncias
guarita. O módulo habitável pode ser formado por um ou
(não resistentes ao fogo) que sofrem ignição ou
mais contêineres conjugados, dispostos horizontalmente
combustão quando sujeitos a calor.
(afastados ou não entre si) ou verticalmente, havendo
4.263 Materiais de acabamento: Produtos ou comunicação entre os módulos, através de portas, com ou
substâncias que, não fazendo parte da estrutura principal, sem emprego de escadas.
são agregados à mesma com fins de conforto, estética ou
4.276 Monitor (canhão): Equipamento destinado a
segurança.
formar e orientar jatos de água ou espuma de grande
4.264 Materiais fogo-retardantes: Produtos ou volume e alcance.
substâncias que, em seu processo químico, recebem
4.277 Monitor fixo (canhão): Equipamento que lança
tratamento para melhor se comportarem frente à ação do
jato de espuma e está montado num suporte estacionário
calor, ou ainda aqueles protegidos por produtos que
fixo ao nível do solo ou em elevação. O monitor pode ser
dificultem a queima.
alimentado com a solução mediante tubulação permanente
4.265 Materiais incombustíveis: Produtos ou ou mangueiras.
substâncias que, submetidos à ignição ou combustão, não
4.278 Monitor portátil (canhão): Equipamento que
apresentam rachaduras, derretimento, deformações
lança jato de espuma e encontra-se num suporte móvel ou
excessivas e não desenvolvem elevada quantia de fumaça
sobre rodas, de modo que pode ser transportado para cena
e gases.
do incêndio.
4.266 Materiais semicombustíveis: Produtos ou
4.279 Mudança de ocupação: Consiste na alteração de
substâncias que, submetidos à ignição ou combustão,
uso da edificação que motive a mudança de classificação
apresentam baixa taxa de queima e pouco
na tabela 1, prevista no Regulamento de Prevenção
desenvolvimento de fumaça.
Contra Incêndio e Pânico.
4.267 Máximo enchimento: Volume máximo de gás
4.280 Neblina de água: Jato de pequenas partículas
liquefeito de petróleo (GLP) em estado líquido que um
d’água, produzido por esguichos especiais.
recipiente pode armazenar com segurança.
4.281 Nível: Parte da edificação não contida em um
4.268 Medidas de proteção contra incêndio e pânico:
mesmo plano.
Conjunto de ações e dispositivo a serem instalados nas
edificações e áreas de risco necessários a evitar o 4.282 Nível de acesso: Ponto do terreno em que
surgimento de incêndio e pânico, limitar sua propagação, atravessa a projeção do paramento externo da parede do
possibilitar sua extinção e ainda propiciar a proteção à prédio, ao se entrar na edificação.
incolumidade das pessoas, ao meio ambiente e ao
Nota: É aplicado para a determinação da altura da
patrimônio.
edificação.
4.269 Megajoule (MJ): Medida de capacidade calorífica
4.283 Nível de descarga: Nível no qual uma porta
dos corpos e materiais, estabelecida pelo Sistema
externa conduz ao exterior.
Internacional de Unidades – SI.
4.284 Nível de segurança: Enquadramento dado ao nível 4.299 Parede resistente ao fogo (parede de
potencial de risco que a edificação oferece em sua compartimentação): Elemento estrutural resistente ao
utilização prevista, conforme concebida pelo arquiteto ou fogo por um determinado período de tempo, mantendo
engenheiro. sua integridade e as características de vedação contra
gases e fumaça.
4.285 Ocupação: Atividade ou uso da edificação.
4.300 Passagem subterrânea: Obra de arte destinada à
4.286 Ocupação mista: Edificação que abriga mais de
transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de
um tipo de ocupação.
pedestres ou veículos.
4.287 Ocupação predominante: Atividade ou uso
4.301 Passarela: Obra de arte destinada à transposição
principal exercido na edificação, levando-se em
de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
consideração o risco de ativação das estruturas ou o
potencial danoso aos usuários. 4.302 Pavimento: Está compreendido entre o plano de
4.288 Ocupação temporária: Atividade desenvolvida de piso e o plano do teto imediatamente acima do piso de
caráter temporário, tais como: circos, feiras, espetáculos e referência.
parques de diversões.
4.303 Pavimento de descarga: Parte da saída de
4.289 Ocupações temporárias em instalações emergência de uma edificação que fica entre a escada e o
permanentes: Instalações de caráter temporário e logradouro público ou área externa com acesso a este.
transitório, não definitivo em local com
4.304 Percentual de aberturas em uma fachada:
características de estrutura construtiva permanente,
Relação entre a área total (edificações não
podendo ser anexadas ocupações temporárias.
compartimentadas) ou área parcial (edificações
4.290 Operação automática: Atividade que não compartimentadas) da fachada de uma edificação,
depende de qualquer intervenção humana para determinar dividido pela área de aberturas existentes na mesma
o funcionamento da instalação de gás. fachada.
4.291 Operação de abastecimento: Atividade de 4.305 Perícia técnica: Consiste no levantamento e
transferência de gás liquefeito de petróleo (GLP) entre o apuração efetuado por profissional do CBMMG,
veículo abastecedor e a central de GLP. legalmente habilitado, para emissão de parecer técnico
quanto aos sinistros e exigências de proteção contra
4.292 Operação manual: Atividade que depende da
incêndio e pânico nas edificações, mediante exame
ação do elemento humano.
circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que
4.293 Operador: Profissional habilitado a executar a o constituem, bem como das causas do desenvolvimento e
operação de transferência de gás liquefeito de petróleo conseqüências dos incêndios, através do exame técnico
(GLP) entre o veículo abastecedor e a central de GLP das edificações, materiais e equipamentos, no local ou em
podendo acumular a função de motorista, desde que reúna laboratório especializado, apontando as causas que o
as habilitações necessárias. motivaram.
4.294 Órgão competente: Órgão público, federal, 4.306 Perigo: Propriedade de causar dano inerente a uma
estadual, municipal, ou ainda autarquias ou entidades por substância, a uma instalação ou a um procedimento.
estes designadas capacitadas legalmente para determinar
4.307 Pesquisa de incêndio: Apuração das causas,
aspectos relevantes dos sistemas de proteção contra
desenvolvimento e conseqüências dos incêndios atendidos
incêndio.
pelo CBMMG, mediante exame técnico das edificações,
4.295 Pânico: Susto ou pavor repentino, que provoca nas materiais e equipamentos, no local ou em laboratório
pessoas, reação desordenada, individual ou coletiva, de especializado.
propagação rápida; susto ou pavor que repentino, provoca
4.308 Pilotis: Local edificado de uso comum, aberto em
nas pessoas, reação desordenada, individual ou coletiva,
pelo menos três lados. Considera-se, também, como tal, o
de propagação rápida.
local coberto, aberto em pelo menos duas faces opostas,
4.296 Pantográfica: Porta constituída por cujo perímetro aberto tenha, no mínimo, 70% do
paralelogramos articulados. perímetro total. Também se inclui nesta categoria, o nível
de transição das estruturas da edificação, onde os pilares
4.297 Parede corta-fogo: Elemento construtivo que, sob se encontram com os elementos de fundação ou onde os
a ação do fogo, conserva suas características de pilares mudam de forma e ficam aparentes, em
resistência mecânica, é estanque à propagação da chama e
atendimento ao projeto arquitetônico.
proporciona um isolamento térmico tal que a temperatura
medida sobre a superfície não exposta não ultrapasse 4.309 Piso: Superfície superior do elemento construtivo
140ºC durante um tempo especificado. horizontal sobre a qual haja previsão de estocagem de
materiais ou onde os usuários da edificação tenham
4.298 Parede corta-fogo portante: Elemento acesso irrestrito.
construtivo, com características de resistência ao fogo
(estanqueidade, isolação térmica e estabilidade), visando a 4.310 Pista de rolagem: Pista de dimensões definidas,
separar uma edificação em relação à outra. destinada à rolagem de helicópteros entre área de pouso
ou de decolagem e a área de estacionamento ou de
serviços.
4.311 Planilha de levantamento de dados: Instrumento 4.322 Ponto de luz: Dispositivo constituído de
utilizado para a catalogação de todas as informações e lâmpada(s) ou outros dispositivos de iluminação,
dados da empresa, indispensável à elaboração de um PPI. invólucro(s) e/ou outros(s) componente(s) que têm a
função de promover o aclaramento do ambiente ou a
4.312 Plano de Auxílio Mútuo (PAM): Plano que tem
sinalização.
por objetivo conjugar os esforços dos órgãos públicos
(Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia etc) e 4.323 População: Número de pessoas para as quais uma
brigadas de incêndio e de abandono das empresas edificação, ou parte dela é projetada.
privadas, em caso de sinistro.
4.324 População fixa: Número de pessoas que
4.313 Plano de intervenção de incêndio: Plano permanece regularmente na edificação, considerando-se
estabelecido em função dos riscos da edificação para os turnos de trabalho e a natureza da ocupação, bem como
definir a melhor utilização dos recursos materiais e os terceiros nestas condições.
humanos em uma situação de emergência.
4.325 População flutuante: Número de pessoas que não
4.314 Plano global de segurança: Integração de todas as se enquadra no item de população fixa. Será sempre pelo
medidas de prevenção contra incêndios e pânico que número máximo diário de pessoas.
garantam a segurança efetiva das pessoas (aspecto
4.326 Porta corta-fogo (PCF): Dispositivo
humano) e do edifício, envolvendo as medidas de
construtivo(Conjunto de folha(s) de porta, marco e
proteção ativa e passiva.
acessórios), com tempo mínimo de resistência ao fogo,
4.315 Plano particular de intervenção (PPI): instalado nas aberturas da parede de compartimentação,
Procedimento peculiar de atendimento de emergência em destinadas à circulação de pessoas e de equipamentos. É
locais previamente definidos, elaborado por profissionais um dispositivo móvel que, vedando aberturas em paredes,
de grupo multidisciplinar (Engenheiros ou Técnicos que retarda a propagação do incêndio de um ambiente para
atuem na área de segurança de incêndio e ambiental), em outro. Quando instaladas nas escadas de segurança,
conjunto com o Corpo de Bombeiros. possibilitam que os ocupantes das edificações atinjam os
pisos de descarga com as suas integridades físicas
4.316 Planta de bombeiro: Representação gráfica da
garantidas.Deve atender ás exigências de resistência
edificação, contendo informações através de legenda
mecânica, estanqueidade e isolamento térmico.
específica da localização, arranjo e previsão dos meios de
segurança contra incêndio e riscos existentes. 4.327 Posto de comando: Local fixo ou móvel, com
representantes de todos os órgãos envolvidos no
4.317 Planta de risco: Mapa simplificado no formato
atendimento de uma emergência.
A0, A1, A2, A3 ou A4, em escala padronizada, podendo
ser em mais de uma folha, indicando: 4.328 Posto de abastecimento e serviço: Atividade onde
são abastecidos os tanques de combustível de motores de
a) principais riscos;
veículos.
b) paredes corta-fogo e de compartimentação;
c) hidrantes externos; 4.329 Prevenção contra incêndio e pânico: Conjunto de
d) número de pavimentos; ações e medidas que visam a orientação das pessoas,
e) registro de recalque; objetivando diminuir a possibilidade da ocorrência de um
f) reserva de incêndio; princípio de incêndio e pânico, e estabelecer o
g) armazenamento de produtos perigosos; comportamento a ser adotado frente à emergência.
h) vias de acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros;
i) hidrantes públicos próximos da edificação (se houver). 4.330 Procedimento sumário: Constitui-se na ação de
análise e vistoria do CBMMG em edificações de uso
4.318 Planta: Desenho onde estão situadas uma ou mais
coletivo, com área de até 750 m2 (setecentos e cinqüenta
empresas, com uma única ou mais edificações.
metros quadrados) regulados por meios de instrução
4.319 Poço de instalação: Passagem essencialmente técnica.
vertical deixada numa edificação com finalidade
específica de facilitar a instalação de serviços tais como: 4.331 Processo de segurança contra incêndio e pânico
dutos de ar-condicionado, ventilação, tubulações (PSCIP): Documentação que contém os elementos
hidráulico-sanitárias, eletrodutos, cabos, tubos de lixo, formais das medidas de proteção contra incêndio e pânico
elevadores, monta-cargas, e outros. de uma edificação ou área de risco que deve ser
apresentada no CBMMG para avaliação em análise
4.320 Poço de sucção: Elemento construtivo do técnica.
reservatório, destinado a maximizar a utilização do
volume de água acumulado, bem como para evitar a 4.332 Produtos perigosos: Todas as substâncias cuja
entrada de impurezas no interior das tubulações. liberação ou ameaça de liberação cause risco ao ser
humano, ao meio ambiente e às propriedades. Ou ainda,
4.321 Ponto de abastecimento: Ponto de interligação
conforme o Manual de Defesa Civil Estudos de Riscos e
entre o engate de enchimento da mangueira de Medicina de Desastres, aqueles produtos cujo manuseio e
abastecimento e a válvula do recipiente que deve ser tráfego apresentam risco à vida, ao meio ambiente e ao
abastecido.
patrimônio individual ou público.
4.333 Profissional habilitado: Toda pessoa com 4.347 Rede de distribuição: Parte do sistema de
formação em higiene, segurança e medicina do Trabalho, abastecimento formado de tubulações e órgãos acessórios,
engenharias, etc, devidamente registrado nos Conselhos destinada a colocar água potável à disposição dos
Regionais competentes, conforme sua área de consumidores, de forma contínua, em quantidade e
especialização. pressão recomendada.
4.334 Profissional legalmente habilitado: Pessoa física 4.348 Rede elétrica da concessionária: Energia elétrica
ou jurídica que goza do direito, segundo as leis vigentes, fornecida pela concessionária do município, a qual opera
de prestar serviços especializados de proteção contra independente da vontade do usuário.
incêndio.
4.349 Refinaria: Unidade industrial na qual são
4.335 Profundidade de piso em subsolo: Profundidade produzidos líquidos inflamáveis, em escala comercial, a
medida em relação ao nível de descarga da edificação. partir de petróleo, gasolina natural ou outras fontes de
hidrocarbonetos.
4.336 Projetista: Pessoa física ou jurídica responsável
pela elaboração de todos os documentos de um projeto, 4.350 Reforma: Alterações nas edificações e áreas de
assim como do memorial. risco sem aumento de área construída.
4.337 Projeto: Conjunto de peças gráficas e escritas, 4.351 Registro (“dumper”) de sobrepressão:
necessárias à definição das características principais do Dispositivo que atua como regulador em ambiente que
sistema de combate a incêndio, composto de plantas, deva ser mantido em determinado nível de pressão,
seções, elevações, detalhes e perspectivas isométricas e, evitando que a pressão assuma valores maiores por onde
inclusive das especificações de materiais e equipamentos. ocorra escape do ar.
4.338 Propagação por condução: Decorrente do contato 4.352 Registro de fluxo: Dispositivo com a função de
direto de chamas pela fachada ou pela cobertura (em direcionar o fluxo de ar, normalmente utilizado na saída
colapso) de um incêndio em uma edificação, que se dos grupos moto-ventiladores, quando utilizada
propaga para outra edificação contígua. duplicidade de equipamentos.
4.339 Propagação por convecção: Decorrente de gases 4.353 Registro de fumaça (“smoke damper”):
quentes emitidos pelas aberturas existentes na fachada ou Dispositivo utilizado no sistema de controle de fumaça,
pela cobertura da edificação incendiada, que atingem a projetado para resistir à passagem de ar ou fumaça. Um
fachada da outra edificação adjacente. registro de fumaça pode ser combinado, atendendo a
requisitos de resistência a fogo e fumaça.
4.340 Propagação por radiação térmica: Aquela
emitida por um incêndio em uma edificação, que se 4.354 Registro de paragem: Dispositivo hidráulico
propaga por radiação por meio de aberturas existentes na manual, destinado a interrromper o fluxo de água das
fachada, pela cobertura (em colapso), ou pela própria instalações hidráulicas de combate a incêndio em
fachada (composta de material combustível) para uma edificações.
outra edificação adjacente.
4.355 Registro de recalque: Dispositivo hidráulico
4.341 Quadro de áreas: Tabela que contém as áreas destinado a permitir a introdução de água
individualizadas das edificações e seus pavimentos. proveniente de fontes externas, na instalação
hidráulica de combate a incêndio das edificações.
4.342 Rampa: Parte construtiva inclinada de uma rota de
saída, que se destina a unir dois níveis ou setores de um 4.356 Registros corta-fogo (“dampers”): Dispositivos
recinto de evento. construtivos com tempo mínimo de resistência ao fogo,
instalados nos dutos de ventilação e dutos de exaustão,
4.343 Recipiente estacionário: Recipiente fixo, com
que cruzam as paredes de compartimentação ou
capacidade superior a 0,25m³.
entrepisos.
4.344 Recipiente transportável: Recipiente que pode
4.357 Reserva de incêndio: Volume de água destinado
ser transportado manualmente ou por qualquer outro
exclusivamente ao combate a incêndio.
meio. É considerado transportável para efeito de proteção
contra incêndio o recipiente com volume máximo de 4.358 Reservatório ao nível do solo: Reserva de
500L. incêndio cujo fundo se encontra instalado no mesmo nível
do terreno natural.
4.345 Rede de alimentação: Conjunto de condutores
elétricos, dutos e demais equipamentos empregados na 4.359 Reservatório de escorva: Reservatório de água
transmissão de energia do sistema, inclusive a sua com volume necessário para manter a tubulação de sucção
proteção. da bomba de incêndio sempre cheia d’água.
4.346 Rede de detecção, sinalização e alarme: 4.360 Reservatório elevado: Reserva de incêndio cujo
Conjunto de dispositivos de atuação automática fundo se encontra instalado acima do nível do terreno
destinados a detectar calor, fumaça ou chama e a atuar natural com a tubulação formando uma coluna d’água.
equipamentos de proteção e dispositivos de sinalização e
4.361 Reservatório enterrado ou subterrâneo: Reserva
alarme.
de incêndio cuja parte superior encontra-se instalada
abaixo do nível do terreno natural.
4.362 Reservatório semi-enterrado: Reserva de 4.373 Saída de emergência: Caminho contínuo,
incêndio cujo fundo se encontra instalado abaixo do nível devidamente protegido e sinalizado, proporcionado por
do terreno natural e com a parte superior acima do nível portas, corredores, “halls”, passagens externas, balcões,
do terreno natural. vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de
saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo
4.363 Resistência ao fogo: Propriedade de um elemento
usuário em caso de incêndio e pânico, que conduzam o
construtivo, de resistir à ação do fogo por um determinado
usuário de qualquer ponto da edificação até atingir a via
período de tempo, mantendo sua integridade,
pública ou espaço aberto, protegido do incêndio ou
estanqueidade e isolação e/ou características de vedação
pânico, em comunicação com o logradouro.
aos gases e chamas.
4.374 Saída ou rota de fuga: Caminho contínuo
4.364 Responsável técnico: Profissional habilitado para
proporcionado por portas, corredores, “halls”, escadas,
elaboração e/ou execução de atividades relacionadas a
rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações
segurança contra incêndio e pânico.
destes, a ser percorrido pelo usuário, para acesso e
4.365 Risco: Acontecimento possível, futuro e incerto descarga.
seja quanto a sua realização, seja quanto à época em que
4.375 Saída horizontal: Passagem de um edifício para
poderá ocorrer, independente da vontade humana ou não e
outro por meio de porta corta-fogo, vestíbulo, passagem
de cuja ocorrência decorrem prejuízos de qualquer
coberta, passadiço ou balcão.
natureza.
4.376 Saída única: Local em um setor do recinto de
4.366 Risco iminente: É a constatação de situação atual
evento, onde a saída é possível apenas em um sentido.
e iminente de exposição ao perigo e a probabilidade de
ocorrência de um sinistro que deve ser fundamentada pelo 4.377 Sapé, piaçava (ou piaçaba): Fibras vegetais de
bombeiro militar durante a realização de vistoria levando fácil combustão, de largo emprego na zona rural para
se em consideração a exposição ao perigo potencial e as cobertura de ranchos, no fabrico de vassouras e também
medidas de proteção adotadas no local. utilizadas como cobertura de edificações destinadas à
reunião de público, tais como bares, lanchonetes,
4.367 Risco isolado: Risco separado dos demais por
restaurantes, casas de espetáculos etc.
paredes ou espaços desocupados, suficientes para evitar a
propagação de incêndio de uma edificacão para a outra. 4.378 Segurança contra incêndio: Conjunto de ações e
recursos internos e externos à edificação ou área de risco,
4.368 Risco isolado de central de GLP: Distância da
que permitem controlar a situação de incêndio e pânico e
central de gás liquefeito de petróleo (GLP) à projeção da
remoção das pessoas do local do sinistro em segurança.
edificação.
4.379 Segurança: Compromisso a cerca da relativa
4.369 Risco predominante: Atividade principal exercida
proteção da exposição a riscos.
na edificação, que também pode ser definido como risco
principal na edificação, ou que predomina sobre os 4.380 Selos corta-fogo: Dispositivos construtivos com
demais, ou ainda o maior nível de risco, desde que na tempo mínimo de resistência ao fogo, instalados nas
ocorrência de um sinistro ele contribua de alguma forma passagens de eletrodutos e tubulações que cruzam as
para o agravamento da situação de forma significativa e paredes de compartimentação ou entrepisos.
em termos proporcionais.
4.381 Separação corta-fogo: Elemento de construção
Notas: que funciona como barreira contra a propagação do fogo,
a) Ocorrendo equivalência na somatória da carga de avaliado conforme norma existente.
incêndio, adotar-se-á para efeito da classificação do maior
4.382 Separação de riscos de incêndio: Recursos que
risco, a ocupação que possuir maior carga de incêndio pôr
visam a separar fisicamente edificações ou equipamentos.
m².
Podem ser áreas livres, barreiras de proteção, anteparos
b) Ocorrendo concentração de público, prevalecerá como
e/ou paredes de material incombustível, com resistência
sendo o maior risco, para o dimensionamento das saídas
mínima à exposição ao fogo de 2 horas.
de emergências.
4.383 Separação entre edificações: Distância segura
4.370 Risco primário: Risco principal do produto de
entre cobertura e fachada de edificações adjacentes, que
acordo com tabela do Decreto 96.044, 18Mai88,
se caracteriza pela distância medida horizontalmente entre
Regulamento Federal para o transporte rodoviário de
a cobertura de uma edificação e a fachada de outra
produtos perigosos.
edificação adjacente. Fachadas de edificações adjacentes,
4.371 Risco secundário: Risco subsidiário do produto de que se caracterizam pela distância medida
acordo com tabela do Decreto 96.044, 18Mai88, horizontalmente entre as fachadas de edificações
Regulamento Federal para o transporte rodoviário de adjacentes.
produtos perigosos.
4.384 Serviço de segurança contra incêndio e pânico:
4.372 Rolagem: Movimento do helicóptero de um ponto
Compreende a Diretoria de Atividades Técnicas,
para outro, realizado na superfície ou pouco acima desta,
Batalhões, Companhias e Pelotões do CBMMG que têm
conforme o tipo de trem de pouso do helicóptero.
por finalidade desenvolver as atividades relacionadas à
prevenção e proteção contra incêndio e pânico nas
edificações e áreas de risco, observando-se o 4.397 Sistema de detecção e alarme: Conjunto de
cumprimento das exigências estabelecidas Regulamento dispositivos que visa a identificar um princípio de
de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e incêndio, notificando sua ocorrência a uma central, que
áreas de risco do Estado de Minas Gerais. repassará este aviso a uma equipe de intervenção, ou
determinará o alarme para a edificação, com o
4.385 Setor: Espaço delimitado por elementos conseqüente abandono da área.
construtivos que condicionam a circulação das pessoas
4.398 Sistemas de hidrantes ou de mangotinhos:
para outras partes do recinto, permitindo ainda a lotação
Conjunto de dispositivos de combate a incêndio composto
ordenada do local.
por reserva de incêndio, bombas de incêndio (quando
4.386 Severidade da exposição: Soma total da energia necessário), rede de tubulação, hidrantes ou mangotinhos
produzida com a evolução de um incêndio, que resulta na e outros acessórios descritos nesta norma.
intensidade de uma exposição.
4.399 Sistema de prevenção contra incêndio e pânico:
4.387 “Shaft”: Abertura existente na edificação, vertical Sistema constituído de equipamentos, materiais e
ou horizontal, que permite a passagem e interligação de conjuntos que atuam na proteção da vida e das
instalações elétricas, hidráulicas ou outros dispositivos edificações.
necessários.
4.400 Sistema preventivo eficaz automático: Entende-
4.388 “Shopping” coberto (“covered mall”): Espaço se por todo equipamento que não dependa da ação
amplo criado por uma área coberta de pedestre em uma humana para entrar em funcionamento e que debele o
edificação agregando um número de ocupantes, tais como incêndio ainda no início, permitindo o menor dano
lojas de varejo, bares, entretenimento e diversão, possível ao patrimônio e preservando a vida humana.
escritórios ou outros usos similares, onde esses espaços
4.401 Sistema preventivo eficiente: Entende-se pelo
ocupados são abertos permitindo comunicação direta com
conjunto de equipamentos, cujo funcionamento dependa
a área de pedestres.
da ação humana para funcionar e possua carga extintora
4.389 Simulado: Emprego técnico e tático dos meios de comprovada eficiência.
disponíveis, realizados por pessoal especializado, em
4.402 Sobreloja: Entende-se por sobreloja o piso
situação não real, visando o treinamento dos participantes.
compreendido entre dois pavimentos contíguos, os quais
4.390 Sinais visuais: Compreendem a combinação de tenham entre si altura suficiente para a interposição de um
símbolos, mensagens, formas geométricas, dimensões e terceiro nível, o qual não configure um pavimento,
cores. possuindo altura do pé direito diferenciado do pé direito
do pavimento tipo. A principal característica da sobreloja
4.391 Sinalização de emergência: Conjunto de sinais
em relação ao jirau ou ao mezanino reside na
visuais que indicam, de forma rápida e eficaz, a
característica de poder ser contido lateralmente por quatro
existência, a localização e os procedimentos referentes a
paredes e com a possibilidade de ter ou não guarda-corpo
saídas de emergência, equipamentos de segurança contra
em uma ou mais laterais. Sua função principal é de
incêndios e riscos potenciais de uma edificação ou áreas
acondicionamento de materiais, servindo como área de
relacionadas a produtos perigosos.
depósito. Não se exclui destes, níveis cujo aproveitamento
4.392 Sinistro: Ocorrência de prejuízo ou dano, causado seja constituído por escritórios, ou fechamentos de área
por incêndio ou acidente, explosão etc. para provadores, área de apoio aos funcionários e afins. A
sobreloja pode ocupar toda a área de projeção em planta
4.393 Sistema de aspersão de espuma: Sistema
do pavimento imediatamente abaixo, mas com acesso
especial, ligado à fonte da solução produtora, estando exclusivo por este. Só existe sobreloja em edificações
equipado com aspersores de neblina para descarga e comercial ou mista, neste caso onde existir lojas (sala,
distribuição na área a ser protegida.
escritório ou loja).
4.394 Sistema de carregamento: Dispositivo para o
4.403 Solicitação de vistoria por autoridade pública:
abastecimento de tanques de combustível de motores de Instrumento administrativo, utilizado para atender
veículos, que engloba uma ou mais unidades de
solicitação de autoridade pública, no setor de prevenção
abastecimento. de incêndio do Corpo de Bombeiros Militar de Minas
4.395 Sistema de chuveiros automáticos: Conjunto Gerais para realização de vistoria na edificação.
integrado de tubulações, acessórios, abastecimento
4.404 Sprinkler: Ver chuveiro automático.
de água, válvulas e dispositivos sensíveis à elevação
de temperatura, de forma a processar água sobre o 4.405 Subestação atendida: Instalação operada
foco de incêndio em uma densidade adequada para localmente e que dispõe de pessoas permanentes ou
extinguí-lo ou controlá-lo em seu estágio inicial. estacionadas.
4.396 Sistema de controle de fumaça (“smoke 4.406 Subestação compacta: Instalação atendida ou não,
management system”): Sistema projetado, que inclui localizada em região urbana, com os tipos descritos
todos os métodos isolados ou combinados, para modificar abaixo:
o movimento da fumaça.
a) Subestação abrigada: Instalação total ou parcialmente 4.422 Tempo máximo de abandono (t): Duração
abrigada, devido a fatores diversos, com limitação de área considerada para que todos os ocupantes do recinto
do empreendimento, aspectos econômicos e sociais. consigam atingir o espaço livre exterior.
b) Subestação subterrânea: instalações que se encontram
4.423 Tempo requerido de resistência ao fogo
situadas abaixo do nível do solo.
(TRRF): Duração de resistência ao fogo dos elementos
c) Subestação de uso múltiplo: Instalação localizada em
construtivos de uma edificação, estabelecida pelas
uma única área compartilhada pelo proprietário e por
normas.
terceiros.
4.424 Terceiros: Prestadores de serviço.
4.407 Subestação de uso múltiplo: Instalação
convencional, acrescida de outras edificações separadas e 4.425 Terraço: Local descoberto sobre uma edificação
distanciadas entre si, de único proprietário. ou ao nível de um de seus pavimentos acima do
pavimento térreo.
4.408 Subestação elétrica convencional: Instalação de
pátio que se encontra ao ar livre, podendo os 4.426 Teste: Verificação ou prova (fazer funcionar
transformadores permanecer ou não enclausurados. experimentalmente), para determinar a qualidade ou
comportamento de um sistema de acordo com as
4.409 Subestação não-atendida: Instalação tele-
condições estabelecidas na Instrução Técnica.
controlada ou operada localmente por pessoas não
permanentes ou não estacionadas. 4.427 Torre de espuma: Equipamento portátil destinado
a facilitar a aplicação da espuma em tanques.
4.410 Subsolo: Pavimento situado abaixo do perfil do
terreno. Não será considerado subsolo o pavimento que 4.428 Trajetórias de escape: Vazão de ar que sai dos
possuir ventilação natural e tiver sua laje de cobertura ambientes pressurizados, definida no projeto do sistema, e
acima de 1,20m do perfil do terreno. é através deste fluxo de ar que são estabelecidas a
trajetória que serão percorridas pelo ar que gera a
4.411 Supervisão (“supervision”): Autoteste do sistema
pressurização.
de controle de fumaça, na qual o circuito de condutores
ou dispositivos de função são monitorados para 4.429 Tubo-luva de proteção: Dispositivo no interior do
acompanhar a falha ou integridade dos condutores e dos qual a tubulação de gás (GLP, nafta, natural ou outro
equipamentos que controlam o sistema. similar) é montada, e cuja finalidade é diminuir o risco de
um princípio de incêndio, próximo às juntas, soldas e
4.412 Tanque: Reservatório cilíndrico para
conexões; atingir a proteção contra incêndio existente nos
armazenar líquidos combustíveis ou inflamáveis.
dutos de sucção e/ou pressurização, visando ainda ao não
4.413 Tanque atmosférico não refrigerado: confinamento de gás em locais não ventilados.
Reservatório não equipado com sistema de refrigeração.
4.430 Tubulação: Conjunto de tubos, conexões e outros
4.414 Tanque atmosférico refrigerado: Reservatório acessórios destinados a conduzir água, desde a reserva de
equipado com sistema de refrigeração, que visa a incêndio até os hidrantes ou mangotinhos.
controlar a temperatura entre – 35ºC a – 40ºC de forma a
4.431 Tubulação seca: Parte do sistema de hidrantes,
manter o gás liquefeito de petróleo (GLP) em estado
que por condições específicas, fica permanentemente sem
líquido sem a necessidade de pressurização.
água no seu interior, sendo pressurizada por viatura de
4.415 Tanques de maior risco: Reservatório contendo combate a incêndios.
líquidos combustíveis ou inflamáveis e que possui maior
4.432 Túnel rodoviário: Passagem horizontal construída
demanda de vazão de espuma mecânica.
embaixo da terra ou da água usado para o tráfego de
4.416 Tanque de teto cônico: Reservatório com teto automóveis.
soldado na parte superior do costado.
4.433 Unidade autônoma: Parte da edificação vinculada
4.417 Tanque de teto flutuante: Reservatório cujo teto a uma fração ideal de terreno, sujeita às limitações da lei,
será diretamente apoiado na superfície do líquido no qual constituída de dependências e instalações de uso privativo
flutua. e de parcela de dependências e instalações de uso comum
da edificação, assinalada por designação especial
4.418 Tanque vertical: Reservatório de base apoiada
numérica, para efeitos de identificação, nos termos da Lei
sobre o solo.
Federal nº 4591, de 16 de dezembro de 1964.
4.419 Taxa de aplicação: Vazão de solução de espuma a
4.434 Unidade de passagem: Largura mínima para a
ser lançada sobre a área da superfície líquida em chamas.
passagem de uma fila de pessoas, fixada em 0,55 m.
4.420 Temperatura crítica: Temperatura que causa o
Nota: Capacidade de uma unidade de passagem é o
colapso no elemento estrutural.
número de pessoas que passa por esta unidade em 1,0
4.421 Tempo de comutação: Intervalo de tempo entre a minuto.
interrupção da alimentação da rede elétrica da
4.435 Unidade de processamento: Estabelecimento ou
concessionária e a entrada em funcionamento do sistema
parte de estabelecimento cujo objetivo principal é
de iluminação de emergência.
misturar, aquecer, separar ou processar, de outra forma,
líquidos inflamáveis. Nesta definição não estão incluídas caracterizados principalmente por possuírem imóveis
as refinarias, destilarias ou unidades químicas. edificados ao longo de sua extensão.
4.436 Unidade extintora: Extintor que atende a 4.451 Viaduto: Obra de construção civil destinada a
capacidade extintora mínima prevista em norma em transpor uma depressão de terreno ou servir de passagem
função do risco e natureza do fogo. superior.
4.437 Válvula de retenção: Dispositivo hidráulico 4.452 Vias de acesso para atendimento a emergências:
destinado a evitar o retorno da água para o Áreas ou locais definidos para passagem de pessoas, em
reservatório. casos de abandono de emergência, e/ou para transporte de
equipamentos ou materiais para extinção de incêndios.
4.438 Válvulas: Acessórios de tubulação destinado a
controlar ou bloquear o fluxo de água no interior das 4.453 Vigas principais: Elementos estruturais ligados
tubulações. diretamente aos pilares ou a outros elementos estruturais
que sejam essenciais à estabilidade do edifício como um
4.439 Varanda: Parte da edificação, não em balanço,
todo.
limitada pela parede perimetral do edifício, tendo pelo
menos uma das faces aberta para o logradouro ou área de 4.454 Vistoria: É o ato de certificar o cumprimento das
ventilação. exigências das medidas de proteção contra incêndio e
pânico nas edificações e áreas de risco por meio de exame
4.440 Vazamento: Vazão de ar que sai do ambiente e/ou
no local.
da rede de dutos de modo não desejável causando perda
de uma parcela do ar que é insuflado. 4.455 Vistoriador: Servidor público militar, credenciado
para o serviço de vistoria do Corpo de Bombeiros Militar
4.441 Vedadores corta-fogo: Dispositivos construtivos
de Minas Gerais.
com tempo mínimo de resistência ao fogo, instalados nas
aberturas das paredes de compartimentação ou dos 4.456 Vítima: Pessoa ou animal que sofreu qualquer
entrepisos, destinadas à passagem de instalações elétricas, tipo de lesão ou dano.
hidráulicas, etc.
4.442 Veículo abastecedor: Veículo especificamente
homologado para transporte e transferência de gás
liquefeito de petróleo (GLP) a granel.
4.443 Veículo transportador: Veículo que dispõe de
tanque criogênico, especialmente projetado e utilizado
para o transporte e transvasamento de gás natural
liquefeito (GNL) e devidamente certificado pelo
INMETRO.
4.444 Veios: Dispositivos instalados no interior de
curvas, bifurcações ou outros acessórios com a finalidade
de direcionar o fluxo de ar, visando, também, à
diminuição da perda de carga localizada.
4.445 Velocidade (v): Distância percorrida por uma
pessoa em uma unidade de tempo (m/min).
4.446 Veneziana de tomada de ar: Dispositivo
localizado em local fora do risco de contaminação
por fumaça proveniente do incêndio e por partículas
que proporcionam o suprimento de ar adequado para
o sistema de pressurização.
4.447 Ventilação constante: Movimentação constante de
ar em um ambiente.
4.448 Ventilação cruzada: Movimentação de ar, que se
caracteriza por aberturas situadas em lados opostos das
paredes de uma edificação, sendo uma localizada junto ao
piso e a outra situada junto ao teto.
4.449 Via de acesso: Espaço destinado para as viaturas
do CBMMG adentrarem no entorno à edificação, à área
de risco e à faixa de estacionamento.
4.450 Via urbana: Espaços abertos destinados à
circulação pública (tais como ruas, avenidas, vielas, ou
caminhos e similares), situados na área urbana e
IT - 03
SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO

SUMÁRIO ANEXO

1 – Objetivo Símbolos gráficos para projeto de segurança contra incêndio e


pânico
2 – Aplicação

3 – Definições

4 – Referências normativas

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 03

SIMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE


SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
PÂNICO
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.m.gov.br

1 OBJETIVO Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe


sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Esta Instrução Técnica estabelece os símbolos gráficos a Minas Gerais.
serem utilizados nos projetos de segurança contra incêndio
das edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 –
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
Gerais.
NBR 14100 – Proteção contra incêndio – Símbolos
gráficos para projeto.
2 APLICAÇÃO
5 PROCEDIMENTOS
2.1 Os símbolos gráficos constantes desta Instrução
Técnica se aplicam aos projetos de segurança contra 5.1 Os símbolos gráficos que devem constar nos
incêndio. projetos de segurança contra incêndio das edificações
2.2 Adota-se a NBR 14100 – Proteção contra incêndio – e áreas de risco são apresentadas no Anexo.
Símbolos gráficos, com as inclusões e adequações de 5.2 Os símbolos gráficos são compostos por uma forma
exigências constantes nesta instrução. geométrica básica, que define uma categoria de segurança
contra incêndio e por um símbolo suplementar, que,
quando colocado no interior da forma geométrica básica,
define o significado específico do conjunto.
3 DEFINIÇÕES
5.3 As dimensões dos símbolos devem estar em uma
mesma escala, proporcional à escala de qualquer desenho
Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as
do projeto.
definições constantes da Instrução Técnica 02
5.4 Caso seja conveniente, a área na cor preta existente no
(Terminologia de proteção contra incêndio).
interior de algum dos símbolos pode ser substituída por
hachuras ou pode ser pontilhada.
5.5 Os significados de todos os símbolos utilizados devem
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ser representados em uma legenda, de forma clara e de
fácil identificação pelo leitor.
_______________________________________________
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
las:
Anexo (normativo)

Símbolos gráficos para projeto de segurança contra incêndio


IT - 04
ACESSO DE VIATURAS NAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A – Tabela para colocação de via de acesso e faixa de


estacionamento

2 – Aplicação B – Portão de Acesso

3 – Referências bibliográficas C – Tipos de Retornos

4 – Definições D – Desnível Longitudinal e Lateral

5 – Procedimentos E – Faixa de Estacionamento


INSTRUÇÃO TÉCNICA – 04

ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO E


ÁREA DE RISCO
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@.cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO BELEZIA, Eduardo. Estacionamento de viaturas em locais


de sinistro, uma estratégia ou uma tática. São Paulo, 1998.
Esta Instrução Técnica fixa condições mínimas exigíveis
para o acesso e estacionamento de viaturas de bombeiros
nas edificações e áreas de risco, visando disciplinar o seu Monografia elaborada no Curso de Aperfeiçoamento de
emprego operacional na busca e salvamento de vítimas e Oficiais-I/98 da PMESP.
no combate a incêndios, atendendo ao previsto no
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas 4 DEFINIÇÕES
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
definições constantes da Instrução Técnica 02 –
2 APLICAÇÃO Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico .

Esta Instrução Técnica deve ser observada para os portões


de acesso de condomínios de residências unifamiliares, 5 PROCEDIMENTOS
condomínios comerciais e condomínios industriais; sendo
recomendativa a todas as demais edificações e áreas de 5.1 Condições gerais
risco.
5.1.1 Via de acesso e faixa de estacionamento.
5.1.1.1 Características da via de acesso
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 5.1.1.1.1 Largura: mínima de 6,00 m.
5.1.1.1.2 Suportar viaturas com peso de 25.000
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário quilogramas-força.
consultar as seguintes normas, levando em consideração 5.1.1.1.3 Desobstrução em toda a largura e com altura livre
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- mínima de 4,50 m.
las. 5.1.1.1.4 Quando o acesso for provido de portão, este
deverá atender à largura mínima de 4,00 m e altura mínima
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe de 4,50 m. (Figura 1).
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de 5.1.1.1.5 As vias de acesso que excedam 45,00 m de
Minas Gerais. comprimento devem possuir retorno circular (Figura 2),
em formato de “Y” (Figura 3) ou em formato de “T”
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – (Figura 4), respeitadas as medidas mínimas indicadas.
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas 5.1.1.1.6 São aceitos outros tipos de acessos com retornos,
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. que não os especificados acima, mas que garantam a
entrada e a saída de viaturas, desde que atendam aos itens
INTERNATIONAL FIRE SERVICE TRAINING 5.1.1.1.1, 5.1.1.1.2, 5.1.1.1.3 e 5.1.1.1.4.
ASSOCIATION - Fire Department Aerial Apparatus.
First Edition, 1991. Oklahoma State University. 5.1.1.2 Características das faixas de estacionamento
5.1.1.2.1 Largura: mínima de 8,00 m.
The Building Regulations, 1991. Código de Prevenção 5.1.1.2.2 Comprimento: mínimo de 15,00 m.
Inglês. 5.1.1.2.3 Suportar viaturas com peso de 25.000
quilogramas-força.
5.1.1.2.4 Recomenda-se que o desnível máximo da faixa 5.2.1.1 Quando a edificação principal estiver afastada mais
de estacionamento não ultrapasse o valor de 5%, tanto de 20,00 m da via pública, a contar do meio fio, deve
longitudinal quanto transversal. (Figuras 5 e 6). possuir via de acesso e faixa de estacionamento.
5.1.1.2.5 Deve existir pelo menos uma faixa de 5.2.1.2 A via de acesso deve atender ao disposto nos itens
estacionamento paralela a uma das faces da 5.1.1.1 e subitens.
edificação que possua aberturas (portas e ou janelas). 5.2.1.3 No caso da edificação possuir riscos isolados que
(Figura 7). ultrapassem 1.500,00 m2, cada risco deve ser atendido pela
5.1.1.2.6 A distância máxima da faixa de via de acesso e ter pelo menos uma faixa de
estacionamento até a face da edificação deve ser de estacionamento.
8,00 m, medidas a partir de sua borda mais próxima 5.2.2 Edificações com altura superior a 12,00 m.
do edifício. (Figura 7). 5.2.2.1 No caso da edificação apresentar afastamento
5.1.1.2.7 A faixa de estacionamento deve estar livre superior a 10,00 m na via pública, esta deve possuir via de
de postes, painéis, árvores ou qualquer outro acesso e faixa de estacionamento.
elemento que possa obstruir a operação das viaturas. 5.2.2.2 A via de acesso deve atender ao disposto nos itens
5.1.1.2.8 A faixa de estacionamento deve ser 5.1.1.1 e subitens.
adequadamente sinalizada, com placas de <proibido 5.2.2.3 A faixa de estacionamento deve atender ao
parar e estacionar> e com sinalização de solo disposto nos itens 5.1.1.2 e subitens.
demarcadas com faixas amarelas e identificadas com 5.2.2.4 No caso da edificação ser constituída de risco
as palavras “RESERVADO PARA VIATURAS DO isolados, cada risco deve ser atendido pela via de acesso e
CORPO DE BOMBEIROS” . ter pelo menos uma faixa de estacionamento.

5.2 Condições específicas. (Anexo A) 5.2.3 Condomínio de residências unifamiliares.


5.2.3.1 Deve possuir via de acesso atendendo ao disposto
5.2.1 Edificações com altura menor ou igual a 12,00 no item 5.1.1.1 e subitens.
m.
ANEXO A
Tabela para colocação de via de acesso e faixa de estacionamento

Tabela
Tipo de Edificação Afastamento em relação ao meio fio
Edificação com altura menor ou Edifício principal afastado mais que 20 Via de acesso e faixa de estacionamento
igual a 12 metros metros
Edifício principal afastado menos que 20 Nenhuma
metros
Edificação com altura maior que Edifício principal afastado mais que 10 Via de acesso e faixa de estacionamento
12 metros metros
Edifício principal afastado menos que 10 Nenhuma
metros
Condomínio de residências Todos Via de acesso
unifamiliares
ANEXO B
Portão de acesso

Figura 1 – Altura e largura mínimas de acesso à edificação


ANEXO C
Tipos de retornos

Figura 2 – Retorno circular

Figura 3 – Retorno em Y
Figura 4 – Retorno em T
ANEXO D
Desnível longitudinal e lateral de via de acesso

Figura 6 – Desnível longitudinal Figura 5 – Desnível lateral


Fonte: Fire Department Aerial Apparatus Fonte: Fire Department Aerial Apparatus
ANEXO E
Faixa de estacionamento

Figura 7 – Faixa de estacionamento


IT - 05
SEPARAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES (ISOLAMENTO DE RISCO)

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A – Tabela 4 (índice para distâncias de


Segurança)

2 – Aplicação B – Tabela 5 (Proteções de Aberturas)

3 – Referências Normativas e Bibliográficas C – Exemplos de dimensionamento

4 – Definições e Conceitos

5 – Relação entre os tipos de propagação e


os arranjos físicos das edificações

6 – Procedimentos

7– Recomendações e distâncias de
separação entre edificações de propriedades
distintas.
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 05

SEPARAÇAO ENTRE EDIFICAÇÕES


(ISOLAMENTO DE RISCO)
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
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3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
1 OBJETIVO
BIBLIOGRÁFICAS
O objetivo desta Instrução é de determinar critérios
para isolar externamente os riscos de propagação do Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
incêndio por radiação de calor, convecção de gases consultar as seguintes normas, levando em consideração
quentes e transmissão de chama, para evitar que o todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las:
incêndio proveniente de uma edificação se propague
para outra, ou retardar a propagação permitindo a Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre
evacuação do público. a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas
Gerais.

2 APLICAÇÃO Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 –


Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se a todas as edificações, edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
independentemente de sua ocupação, altura, número de
pavimentos, volume, área total e área específica de NFPA 80A – Recommended Practice for Protection of
pavimento, para considerar-se uma edificação como risco Buildings from Exterior Fire Exposures. Ed.
isolado em relação à (s) outra (s) adjacente (s) na mesma Eletrônica, USA, 1996 edition.
propriedade (Fig.1).
NBR 14432 - Exigências de resistência ao fogo de
elementos construtivos de edificações – Procedimento

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as


definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção
contra incêndio e Pânico e artigo 3º do Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e
áreas de risco do Estado de Minas Gerais.
4.1.1 Edificação expositora: Construção na qual o incêndio
Figura 1- Separação entre edificações no mesmo lote está ocorrendo, responsável pela radiação de calor,
2.2 Para fins de previsão das exigências de medidas de convecção de gases quentes e/ou transmissão direta das
segurança contra incêndio, considera-se isolamento de risco chamas. É a que exige a maior distância de afastamento,
a distância ou a proteção, para que uma edificação seja considerando-se duas edificações no mesmo lote ou
considerada independente em relação à adjacente. propriedade.
2.3 As edificações situadas no mesmo lote que não 4.1.2 Edificação em exposição: Construção que recebe a
atenderem as exigências de isolamento de risco serão radiação do calor, convecção dos gases quentes ou a
consideradas como uma única edificação para o transmissão direta da chama.
dimensionamento das medidas de proteção previstas no
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico 5. RELAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE
nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas PROPAGAÇÃO E OS ARRANJOS FÍSICOS
Gerais. DAS EDIFICAÇÕES
5.1 O tipo de propagação e o conseqüente tipo de
isolamento a ser adotado dependem do arranjo físico das 6 PROCEDIMENTOS
edificações que, por sua vez, determinam os tipos de
propagações indicadas a seguir:
6.1 Isolamento de risco
a) entre as fachadas das edificações adjacentes por radiação
térmica (Fig.2); O isolamento de risco pode ser obtido:
a) isolamento (distância de separação) entre fachadas de
edificações adjacentes (Fig. 6);

b) isolamento (distância de separação) entre a


cobertura de uma edificação de menor altura e a
fachada de uma edificação adjacente (Fig. 7); e

Figura 2 - Propagação entre fachadas

b) entre a cobertura de uma edificação de menor altura e a


fachada da outra edificação (Fig.3);

Figura 6 - Distância de Segurança

Figura 3 - Propagação entre cobertura e fachada.

c) entre duas edificações geminadas, pelas aberturas


localizadas em suas fachadas e/ou pelas coberturas das
mesmas, por transmissão direta de chamas e convecção de
gases quentes (Fig. 4). Figura 7 - Distância de segurança entre a cobertura e fachada.

c) por parede corta-fogo entre edificações contíguas (Fig.8).

Figura 4 - Propagação entre duas edificações geminadas de mesma


altura.
d) entre edificações geminadas, por meio da cobertura
de uma edificação de menor altura e a fachada de outra
edificação, pelas três formas de transferência de
energia (Fig.5).

Figura 5 - Propagação entre duas edificações geminadas com


altura diferenciada. Figura 8 - Parede corta fogo
ao Fogo) inferiores aos especificados na Tabela A da IT 06, devem
6.1.1 Isolamento de risco por distância de separação ser consideradas sem compartimentação;
entre fachadas: b) para edifícios residenciais, considera-se compartimentadas as
unidades residenciais separadas por paredes que atendam aos
critérios de TRRF especificados na Instrução Técnica N° 06 para
6.1.1.1 Para determinar a distância de separação acima unidades autônomas.
descrita, deve-se considerar o risco que o edifício adjacente 6.1.1.2.6 A carga de incêndio é outro fator a ser
(expositor) gera ao edifício a ser considerado isolado (em considerado. e as edificações classificam-se, para esta IT,
exposição) (Fig 9). conforme Tabela 2.
Tabela 2 - Severidade da Carga de Incêndio para o Isolamento de
Risco.

Carga de Incêndio
Classificação da Severidade
(MJ/m2)
Figura 9 - Exposição entre edificações
I 0 – 680

Figura 9 – Exposição entre edificações II 681 até 1460

6.1.1.2 Parâmetros preliminares a serem determinados para III Acima de 1461


distâncias de separações:
6.1.1.2.1 A propagação por radiação térmica depende Observação: Caso a edificação possua proteção por
basicamente do nível de radiação proveniente de uma chuveiros automáticos, a classificação da severidade será
edificação em chamas. reduzida em um nível. Caso esta edificação tenha
6.1.1.2.2 O nível de radiação está associado a severidade do inicialmente a classificação “I”, então, pode- se reduzir o
incêndio, área de aberturas existentes e a resistência dos índice “α” da tabela 4 – anexo A em 50% (com a previsão
vedos (elementos de vedação) ao fogo. de chuveiros automáticos).
6.1.1.2.3 Dentre vários fatores que determinam a severidade
de um incêndio, dois têm importância significativa e estão 6.1.1.2.7 Para determinação dos valores de Carga de
relacionados com o tamanho do compartimento incendiado Incêndio consultar a IT 09.
e a carga de incêndio da edificação.
6.1.1.2.4 O tamanho do compartimento está relacionado 6.1.1.3 Procedimentos para dimensionamento da
com a dimensão do incêndio e a relação - largura e altura - distância de separação
do painel radiante localizados na fachada.
6.1.1.2.5 A Tabela 1 indica qual a parte da fachada a ser 6.1.1.3.1 Para dimensionamento da distância de separação
considerada no dimensionamento. segura entre edificações (d), considerando a radiação
térmica, deve-se:
1º Passo
Tabela 1 - Determinação da Fachada para o dimensionamento.
Relacionar as dimensões (largura/altura ou altura/largura)
Medidas de do setor da fachada a ser considerado na edificação
Parte da fachada a ser considerada conforme Tabela 1, dividindo-se sempre o maior parâmetro
proteção contra
no dimensionamento pelo menor (largura e altura) para obter o valor x;
incêndio existentes
Observação: Se o valor x obtido for um valor intermediário
Compartimentação Edifícios H≥2 na Tabela 4 (anexo A), deve-se adotar o valor
Horizontal Vertical térreos Pavimentos imediatamente superior.

Toda a fachada Toda a fachada 2º Passo


Não Não
do edifício do edifício Determinar a porcentagem de aberturas y no setor a ser
Toda a fachada considerado (Fig.10);
Toda fachada da
da área do
Sim Não área do maior
maior
compartimento
compartimento
Toda a fachada
Não Sim Não se aplica
do pavimento
Toda fachada da
Sim Sim Não se aplica área do maior
compartimento

Observações:
a) edificações com os TRRF (Tempos Requeridos de Resistência
Figura 10 - Porcentagem de aberturas na fachada 3 ou mais 8

Observação: Se o valor obtido y for um valor intermediário 6.1.2.3 Na tabela anterior, considera-se o número de
na Tabela 4 (Anexo A), deve-se adotar o valor pavimentos que contribuem para o incêndio e que variam
imediatamente superior. conforme a existência de compartimentação vertical.
3º Passo
Verificar a carga de incêndio da edificação e classificá-la 6.1.3. Considerações gerais
conforme Tabela 2;
4º Passo 6.1.3.1 Cada edificação possui resistência ao fogo parcial da
Com os valores x e y obtidos e a classificação da cobertura, a área a ser computada na determinação da
severidade, consultar a Tabela 4 (Anexo A), obtendo-se o distância da separação (d) será aquela desprotegida.
índice α, que é a base de cálculo para a distância segura 6.1.3.2 Caso a edificação possua compartimentação
entre edificações; horizontal, deve ser considerado o maior compartimento
5º Passo para se dimensionar a distância de separação.
À distância de separação é obtida multiplicando-se o índice 6.1.3.3 O distanciamento horizontal previsto na tabela 3,
α pela menor dimensão do setor considerado na fachada pode ser substituído por paredes corta-fogo, prolongando
(largura ou altura), acrescentando o fator de segurança β; acima do topo da fachada, com altura igual ou superior ao
distanciamento obtido.
6.1.1.3.2 FÓRMULA GERAL
d = α x (largura ou altura) + β

ONDE:

d = distância de separação em metros;

α = coeficiente obtido da Tabela 4 (Anexo A), em


função da relação (largura/ altura ou altura /largura),
da porcentagem de aberturas e da classificação de
severidade;
β = coeficiente de segurança que assume os valores de 1,5m
Figura 11 – Prolongamento horizontal da parede corta-fogo
(β1) ou de 3,0 m (β2), conforme a existência de Corpos de
substituindo o afastamento entre aberturas.
Bombeiros Militar no município.

Observação
6.1.3.4 O distanciamento horizontal, prevista na tabela 3,
O fator de segurança β assume dois valores (ver exemplos
pode ser considerado quando a fachada da edificação
de cálculos do Anexo “C”):
adjacente for “cega”, e considerando a resistência de acordo
a) β1 = 1,50 metros nos municípios que possuem Corpo de com a tabela A da IT Nº 06.
Bombeiros Militar com viaturas para combate a incêndios; 6.1.3.5 Nas edificações com alturas diferenciadas, deve-se
ou. adotar a maior das distâncias de separação utilizando-se os
b) β2 = 3,00 metros nos municípios que não possuem Corpo métodos descritos em 6.1.1 para qualquer dos dois edifícios
de Bombeiros Militar. e em 6.1.2 para o edifício mais baixo.
6.1.3.6 Para a distância de separação entre as edificações
6.1.2 Isolamento de risco por distância de separação adjacentes com a mesma altura, pode-se desconsiderar o
entre cobertura e fachada dimensionamento decorrente da propagação pela cobertura,
permanecendo somente o dimensionamento pelas fachadas
6.1.2.1 Para que não ocorra a propagação pela cobertura, das edificações.
esta deve atender a “TRRF” da Tabela “A” da IT nº 06. 6.1.3.7 Quando a cobertura como um todo tiver TRRF que
6.1.2.2 Caso a cobertura não atenda a “TRRF” acima atenda à tabela A da IT nº 06, fica dispensado o
referenciada, deve-se adotar as distâncias contidas na dimensionamento previsto no item 6.1.2, permanecendo o
Tabela 3. dimensionamento conforme o item 6.1.1.
Tabela 3 - Distância mínima de separação entre a cobertura da
edificação menor em relação a outra adjacente de maior altura. 6.1.4 Fatores redutores de distância de separação
6.1.4.1 Os fatores especificados na tabela 5 (Anexo B) são
Número de pisos que redutores da distância de separação (d), considerando as
Distância de separação fachadas que recebem exposição de calor proveniente de
contribuem para a
horizontal em metros edificações adjacentes localizadas dentro do mesmo lote.
propagação pela cobertura
1 4 6.1.5 Proteção por paredes corta-fogo em edificações
contíguas (geminadas)
2 6
6.1.5.1 Independente dos critérios anteriores, são 6.1.6.1.4 Para passagens cobertas com largura superior a 10
considerados isolados os riscos que estiverem separados por m, recomenda-se ventilação para o escoamento da fumaça
parede corta-fogo, construída de acordo com as normas para a área externa por meio de interrupções ou barreiras de
técnicas. fumaça instaladas na parte inferior da cobertura da
6.1.5.2 A espessura da parede corta-fogo deve ser passagem.
dimensionada em função do material empregado, de acordo
com os ensaios realizados por laboratórios técnicos oficiais 6.1.7 Edifícios Residenciais
ou de acordo com normas técnicas, devendo apresentar as
características de isolamento térmico, estanqueidade e 6.1.7.1 No caso de edifícios residenciais, constituídos por
estabilidade. duas torres, com altura máxima de 12 m e com área útil de
6.1.5.3 A parede corta-fogo deve ultrapassar um metro (1m) construção até 750 m² em cada torre (incluindo-se a área da
acima dos telhados ou das coberturas dos riscos. escada, proporcionalmente), serão consideradas isoladas
6.1.5.3.1 Existindo diferença de altura nas paredes, de no quando atenderem aos requisitos abaixo:
mínimo 1m entre dois telhados ou coberturas, não haverá 6.1.7.1.1 Houver afastamento entre as torres de no mínimo
necessidade de prolongamento da parede corta-fogo. 4 m, podendo haver ligação por meio de uma escada
6.1.5.4 A estrutura da parede corta-fogo deve ser simples, com ventilação permanente (janelas) nas
desvinculada da estrutura das edificações adjacentes extremidades, abrindo para o espaço livre exterior,
(incluindo lajes e telhados ou qualquer outro elemento atendendo ao previsto em 6.1.7.1.2.
estrutural). 6.1.7.1.2 As janelas devem:
6.1.5.5 As armações dos telhados ou das coberturas podem a) estar situadas junto ao teto, ou no máximo a 15 cm deste,
ficar apoiadas em consolos (suportes), e não em uma parede de forma a permitir o escoamento da fumaça;
corta-fogo. Caso ocorra dilatação destes consolos b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,50 m2, em
decorrente de um incêndio, deverá ser prevista uma cada pavimento, dotada de venezianas ou outro material
distância de compensação da parede. (inclusive venezianas tipo “maxiar”) que assegure a
6.1.5.6 A parede corta-fogo deve ter resistência suficiente ventilação permanente. Neste caso não se pode aplicar os
para suportar, sem grandes danos, impactos de cargas ou meios de proteção das aberturas, contidos na Tabela 5.
equipamentos normais em trabalho dentro da edificação. 6.1.7.1.3 Nos casos de edifícios contíguos, serão
6.1.5.7 O tempo mínimo de resistência ao fogo deve ser considerados isolados quando:
igual ao TRRF da estrutura principal, porém, não inferior a a) houver estruturas e paredes distintas sem aberturas de
120 minutos. comunicação e com afastamentos entre aberturas de lados
6.1.5.8 As aberturas situadas em lados opostos de uma opostos, atendendo aos requisitos dos itens 6.1.5.8 e 6.1.5.9;
parede corta-fogo devem ser afastadas de no mínimo ou
2m entre si, exceção feita quando os compartimentos que b) houver parede corta-fogo executada conforme item 6.1.5.
contenham estas aberturas forem considerados áreas frias
(banheiro, área de serviço etc), com ventilação permanente.
6.1.5.9 A distância mencionada no item anterior poderá ser 7 RECOMENDAÇÃO DE DISTÂNCIA DE
substituída pelo prolongamento horizontal de 1m da parede SEPARAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES
corta-fogo (ver figura 11).
6.1.5.10 A parede corta-fogo não deve possuir nenhum tipo DISTINTAS
de abertura, mesmo que protegida, exceto tubulações de
água, eletrônicos, telefônicos, transmissões de dados e Prever distância de separação mínima entre a fachada de
outros que não possibilitem a migração do incêndio. uma edificação e a divisa do terreno.

6.1.6 Passagens cobertas 7.1 Separação entre fachadas de uma edificação e a


6.1.6.1 No caso de edificações que obedeçam aos critérios divisa do terreno
de afastamento, interligadas por passagens cobertas, as
seguintes regras devem ser adotadas: 7.1.1 Para determinar a distância de afastamento entre a
6.1.6.1.1 As passagens deverão ser utilizadas fachada de uma edificação e a divisa do terreno, deve ser
exclusivamente para o trânsito de pessoas, materiais e utilizado o parâmetro descrito em 6.1.1, considerando-se
equipamentos de pequeno porte. As passagens cobertas como distância de afastamento a metade do valor calculado
destinadas a trânsito de veículos, equipamentos de grande (d), dividindo por 2 (d/2).
porte ou linhas de produção industriais descaracterizam o 7.1.2 Para aplicar os conceitos de 6.1.1, considera-se a
afastamento entre as edificações. Serão admitidas nas áreas fachada do edifício expositor em relação a divisa do
adjacentes às passagens cobertas construções destinadas a terreno.
sanitários, escadas com materiais incombustíveis, 7.1.3 Para reduzir as distância de segurança, quando
elevadores, guarita de recepção, reservatórios de água e necessário, recomenda-se alterar as dimensões do
similares. painel radiante ou compartimentar o edifício
6.1.6.1.2 Todos os materiais utilizados na construção das internamente (ver Figura a):
passagens cobertas deverão ser incombustíveis.
6.1.6.1.3 As passagens cobertas deverão possuir as laterais
totalmente abertas, sendo admissível apenas às guardas e
proteções laterais, também incombustíveis.
Observação: Entende-se “lote” como “propriedade”.

Figura a - Separação entre edificações em lotes distintos


ANEXO A
TABELA 4 - ÍNDICE DAS DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA α
d = α x (Largura ou altura) + β

INTENSIDADE
DE EXPOSIÇÃO
Classificação
da Severidade y RELAÇÃO LARGURA/ ALTURA (OU INVERSA) - X
I II III 1.0 1.3 1.6 2.0 2.5 3.2 4 5 6 8 10 13 16 20 25 32 40
%
ÍNDICE PARA AS DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA
ABERTURAS α
20 10 5 0.4 0.40 0.44 0.46 0.48 0.49 0.50 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51
30 15 7.5 0.6 0.66 0.73 0.79 0.84 0.88 0.90 0.92 0.93 0.94 0.94 0.95 0.05 0.95 0.95 0.95 0.95
40 20 10 0.8 0.80 0.94 1.02 1.10 1.17 1.23 1.27 1.30 1.32 1.33 1.33 1.34 1.34 1.34 1.34 1.34
50 25 12.5 0.9 1.00 1.11 1.22 1.33 1.42 1.51 1.58 1.63 1.66 1.69 1.70 1.71 1.71 1.71 1.71 1.71
60 30 15 1 1.14 1.26 1.39 1.52 1.64 1.76 1.85 1.93 1.99 2.03 2.05 2.07 2.08 2.08 2.08 2.08
80 40 20 1.2 1.37 1.52 1.68 1.85 2.02 2.18 2.34 2.48 2.59 2.67 2.73 2.77 2.79 2.80 2.81 2.81
100 50 25 1.4 1.56 1.74 1.93 2.13 2.34 2.55 2.76 2.95 3.12 3.26 3.36 3.43 3.48 3.51 3.52 3.53
,,, 60 30 1.6 1.73 1.94 2.15 2.38 2.63 2.88 3.13 3.37 3.60 3.79 3.95 4.07 4.15 4.20 4.22 4.24
,,, 80 40 1.8 2.04 2.28 2.54 2.82 3.12 3.44 3.77 4.11 4.43 4.74 5.01 5.24 5.41 5.52 5.60 5.64
,,, 100 50 2.1 2.30 2.57 2.87 3.20 3.55 3.93 4.33 4.74 5.16 5.56 5.95 6.29 6.56 6.77 6.92 7.01
,,, ,,, 60 2.3 2.54 2.84 3.17 3.54 3.93 4.36 4.83 5.30 5.80 6.30 6.78 7.23 7.63 7.94 8.18 8.34
,,, ,,, 80 2.6 2.95 3.31 3.70 4.13 4.61 5.12 5.68 6.28 6.91 7.57 8.24 8.89 9.51 10,0 10.5 10.8
,,, ,,, 100 3 3.32 3.72 4.16 4.65 5.19 5.78 6.43 7.13 7.88 8.67 9.50 10,3 11,1 11,9 12.5 13.1
ANEXO B
TABELA 5 (PROTEÇÕES DAS ABERTURAS)

EDIFICAÇÃO EM EXPOSIÇÃO

CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS DE VEDAÇÃO (PAREDES EXTERNAS)

TIPOS DE ESTRUTURAS E PAREDES EXTERNAS PAREDES EXTERNAS PAREDES EXTERNAS


PROTEÇÃO PAREDES COM RESISTÊNCIA COM RESISTÊNCIA COM RESISTÊNCIA
COMBUSTÍVEIS. INFERIOR A 90 SUPERIOR A 90 SUPERIOR A 90
MINUTOS. MINUTOS, MAS MINUTOS.
REVESTIDAS COM
MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS.

Parede corta-fogo entre


as edificações, com
A distância é eliminada A distância é eliminada A distância é eliminada A distância é eliminada
resistência ao fogo de
120 min.

Proteção das aberturas


das fachadas com Proteção Ineficiente. Reduzir a distância de
Reduzir a distância de Reduzir a distância de
elemento de proteção segurança em 75%, com o
segurança em 50 % segurança em 50 %
(corta-fogo) por 30 máximo exigido de 6 m;
min.

Proteção das aberturas


das fachadas com
janelas providas de Reduzir a distância de
vidros aramados Reduzir a distância de Reduzir a distância a 1,5
Proteção Ineficiente segurança em 75%, com o
(resistência por 90 segurança em 50 % m
máximo exigido de 3 m;
min)

Prevendo cortina
Obs: Cortina d’água em
d’água por inundação,
toda a fachada. Reduzir a distância a Reduzir a distância a
com Janelas providas Reduzir a distância a 1,5m.
Reduzir a distância a 1,5m 1,5m
de vidro aramado
1,5m
(resistente a 30 min.)

Prevendo cortina
Obs: Cortina d’água em
d’água por inundação,
toda a fachada. Reduzir a distância de Reduzir a distância de Reduzir a distância de
com Janelas providas
Reduzir a distância de segurança em 50 % segurança em 50 % segurança em 50 %
de vidro ordinário.
segurança em 50%
(comum)
ANEXO C

EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO DE AFASTAMENTOS

1. Em uma edificação de escritórios que possui uma carga de Incêndio de 700 MJ/m2, com superfície radiante de 50m
de largura e altura de 15 m (sem compartimentação), com percentual de aberturas de 60%, a distância de separação será
calculada abaixo:
Obs.: A edificação situa-se em uma cidade com Corpo de Bombeiros.

1º Passo: Relação largura/altura, X = 50/15= 3,333 (adotar índice “4” na Tabela 4);
2º Passo: Determinação do percentual de abertura, Y= 60% (área considerada da fachada - vedos - / área total da
fachada);
3º Passo: Determinar a severidade, conforme carga de Incêndio (ver Tabela 2) = Classificação de severidade “II”;
4º Passo: Com os valores de “X” e “Y”, consultar a Tabela 4, obtendo-se o índice “α“ = “2,88”;
5º Passo: Multiplicar a menor dimensão (15m) pelo índice “α“. Então: 2,88 x 15 m = 43,2m e adicionando-se o índice
“β” =1,5 m, obtém-se 44,7 m de distância (D=α x (menor dimensão) + β).

Pela Tabela 5, temos:


a) cobrindo todas as aberturas com proteção para 90 minutos – reduzir a distância a 1,50 m;
b) instalando cortina d’água automática de inundação em todas aberturas providas com vidro aramado com proteção
para 45 minutos - reduzir a 1,50m;
c) instalando cortina d’água automática de inundação em todas as aberturas providas de vidro ordinário – reduzir a
distância em 50% (1/2).
2. Em uma edificação de escritórios que tenha uma carga incêndio de 700 MJ/m2, com superfície radiante de largura
igual a 50 m e altura de 18 m ( sem chuveiros automáticos e com compartimentação horizontal e vertical entre pisos, pé
direito de 3 metros), com percentual de aberturas de 20%. Terá como distância de separação a medida calculada
abaixo:
Obs.: A edificação situa-se em uma cidade com Corpo de Bombeiros.
1º. Passo: Relação largura/altura, X = 50/3= 16,7 (adotar índice “20” na Tabela 4);
2º. Passo: Determinação do percentual de abertura Y= 20% (área considerada da fachada - vedos - / área total da
fachada);
3º Passo: Determinar a classificação da severidade, conforme carga de Incêndio (ver Tabela 2) = Classificação de
severidade “II”;
4º Passo: Com os valores de “X” e “Y”, consultar a Tabela 4, obtendo-se o índice “α“ = “1,34”;
5º Passo: Multiplicar a menor dimensão da maior área compartimentada (50 m comprimento e 3 metros de pé
direito) pelo índice α .
Então 3 x 1,34 m = 4,02 m e adicionando-se mais o “índice β” de1, 5 m, obtendo-se 5,52 m de distância.

Obs: verifica-se neste exemplo a importância da compartimentação de áreas.

Pela Tabela 5 , temos:


a) cobrindo todas as aberturas com proteção para 90 minutos – reduzir a distância a 1,50 m;
b) instalando cortina d’água automática de inundação em todas aberturas providas com vidro aramado com proteção
para 45 minutos – reduzir a 1,50 m
c) instalando cortina d’água automática de inundação em todas as aberturas providas de vidro ordinário – reduzir a
distância em 50%.
IT - 06
SEGURANÇA ESTRUTURAL DAS EDIFICAÇÕES

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A – Tempos requeridos de resistência ao fogo


(TRRF)

2 – Aplicação B – Tabela de resistência ao fogo para


alvenarias

3 – Referências Normativa e Bibliográficas C – Método do tempo equivalente de


resistência ao fogo
4 – Definições

5 – Procedimentos
Julho INSTRUÇÃO TÉCNICA – 06
2005

SEGURANÇA ESTRUTURAL DAS


EDIFICAÇÕES
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe


sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Esta Instrução Técnica estabelece as condições a Minas Gerais.
serem atendidas pelos elementos estruturais e de
compartimentação que integram as edificações para Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 –
que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
estrutural por tempo suficiente para possibilitar o edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
atendimento das prescrições contidas nas disposições
preliminares do Regulamento de Segurança Contra NBR 5628 - Componentes construtivos estruturais -
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Determinação da resistência ao fogo.
Estado de Minas Gerais.
. NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto -
Procedimento

2 APLICAÇÃO NBR 6120 - Cargas para cálculo de estruturas de edifícios


– Procedimento
2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todas
NBR 6479 – Portas e vedadores – Determinação da
edificações e áreas de risco onde for exigida a
resistência ao fogo – Método de ensaio
segurança estrutural contra incêndio, conforme
exigências do Regulamento de Segurança Contra
NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas –
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no
Procedimento
Estado de Minas Gerais.
.
NBR 8800 - Projeto e execução de estruturas de aço de
2.2 Na ausência de Norma Nacional sobre
edifícios - Procedimento
dimensionamento das estruturas em situação de incêndio,
adota-se o Eurocode em sua última edição, ou norma
NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto
similar reconhecida internacionalmente. No momento da
pré-moldado - Procedimento
publicação de norma nacional sobre o assunto, esta passará
a ser adotada nos termos desta IT.
NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios -
Procedimento
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E NBR 10636 - Paredes divisórias sem função estrutural –
BIBLIOGRÁFICAS Determinação da resistência ao fogo – Método de ensaio

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário NBR 11711 – Porta e vedadores corta-fogo com núcleo de
consultar as seguintes normas, levando em consideração madeira para isolamento de riscos em ambientes
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- comerciais e industriais - Especificação
las:
NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência -
Especificação
NBR 14323 - Dimensionamento de estrutura de aço em c) Edificações com estruturas de madeira.
situação de incêndio – Procedimento 5.3.5 No dimensionamento desse método, adotar módulos
de no máximo 500 m2 de área de piso. Módulos maiores
NBR 14432/2001 – Exigência de resistência ao fogo de podem ser utilizados, quando o espaço analisado possuir
elementos de construção de edificações – Procedimento características construtivas e cargas de incêndio uniformes.
Será considerado o TRRF de maior valor obtido (observar
NBR 14762/2001 – Dimensionamento de estruturas de aço item 5.15 desta IT, quando se tratar de ocupação mista).
construídas por perfis formados a frio – Procedimento

NBR 15200/2004 – Projeto de estrutura de concreto em 5.4 Ensaios


situação de incêndio - Procedimento
Os ensaios devem ser realizados em laboratórios
Regulamentação de MARGARET LAW and TURLOGH reconhecidos, de acordo com as normas técnicas nacionais
O’BRIEN - “Fire Safety of Bare External Structure Steel”. ou, na ausência destas, de acordo com normas ou
especificações estrangeiras internacionalmente
reconhecidas.
4 DEFINIÇÕES
5.5 Dimensionamento de elementos estruturais em
Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as situação de incêndio
definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção
contra incêndio e Pânico. 5.5.1 – Elementos estruturais de aço e elementos
estruturais mistos de aço e concreto.

Devem ser calculados de acordo com a NBR 14323 –


5 PROCEDIMENTOS 1999 - Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios
em situação de incêndio – Procedimento.
5.1 Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF)
são aplicados aos elementos estruturais e de 5.5.2 Elementos estruturais de concreto
compartimentação, conforme os critérios estabelecidos
nesta Instrução Técnica e em seu Anexo A. Devem ser calculados de acordo com a NBR–15200 –
2004 - Projeto de estruturas de concreto em situação de
5.2 Para comprovar os TRRF constantes desta Instrução Incêndio – Procedimento.
Técnica são aceitas as seguintes metodologias:

a) execução de ensaios específicos de resistência ao fogo 5.5.3 Outros materiais estruturais


em laboratórios;
b) atendimento a tabelas elaboradas a partir de resultados Na ausência de normas nacionais, poderão ser utilizadas
obtidos em ensaios de resistência ao fogo ; normas ou especificações estrangeiras internacionalmente
c) modelos matemáticos (analíticos) devidamente reconhecidas.
normalizados ou internacionalmente reconhecidos.
5.6 Cobertura
5.3 Método do Tempo Equivalente
As estruturas das coberturas que não atendam aos
5.3.1 Para edificação com altura menor ou igual a 6 m, requisitos de isenção do Anexo A devem ter, no mínimo, o
admite-se o uso do método do tempo equivalente de mesmo TRRF das estruturas principais da edificação.
resistência ao fogo em substituição aos TRRF
estabelecidos nesta instrução, conforme metodologia 5.7 – Elementos de Compartimentação
descrita no Anexo C.
5.3.2 Para edificação com altura superior a 6,00 m, admite- 5.7.1 Para as escadas e elevadores de segurança, os
se o uso do método acima descrito, contudo, fica limitada elementos de compartimentação, constituídos pelo sistema
a redução de 30 min dos valores dos TRRF constantes da estrutural das compartimentações e vedações das caixas,
Tabela A do Anexo A, desta IT. dutos e antecâmaras, devem atender, no mínimo, ao TRRF
5.3.3 Na utilização do método do tempo equivalente, os igual ao estabelecido no Anexo A desta Instrução Técnica,
TRRF resultantes dos cálculos não poderão ter valores porém, não podendo ser inferior a 120 (cento e vinte)
inferiores a 30 minutos: minutos.
5.3.4 O método do tempo equivalente não pode ser 5.7.2 Os elementos de compartimentação (externa e
empregado nas condições abaixo: internamente à edificação, incluindo as lajes, as fachadas,
a) Edificações do grupo L (explosivos); paredes externas e as selagens dos shafts e dutos de
b) Edificações de divisões M1 (túneis); M2 (parques de instalações) e os elementos estruturais essenciais à
tanques) e M3 (centrais de comunicação e energia); estabilidade destes elementos, devem ter, no mínimo, o
mesmo TRRF da estrutura principal da edificação, sendo 5.11.1As edificações isentas de TRRF, conforme Anexo
que o TRRF mínimo para as selagens dos shafts e dutos de A, devem ser projetadas (considerando medidas ativas e
instalações serão de 60 (sessenta) minutos. passivas) visando atender aos objetivos do Regulamento
5.7.3 As paredes divisórias entre unidades autônomas, para de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros.
as ocupações dos grupos A (A2 e A3), B, E e H (H2; H3; Caso contrário, as isenções não são admitidas.
H5 e H6) devem possuir TRRF mínimo de 60 (sessenta)
minutos, independente do TRRF da edificação. Esta regra 5.12 Estruturas externas
pode ser dispensada para as ocupações que possuam
sistemas de chuveiros automáticos, projetados conforme 5.12.1 O elemento estrutural situado no exterior da
normas técnicas. edificação pode ser considerado livre da ação do incêndio,
5.7.3.1 Nas ocupações mencionadas no item anterior, que quando o seu afastamento das aberturas existentes na
possuam sistemas de chuveiros automáticos, projetados fachada for suficiente para garantir que a sua elevação de
conforme normas técnicas, as portas da destas unidades, temperatura não superará a temperatura crítica
que dão acesso aos corredores e/ou hall de entrada não considerada. Tal situação deve ser tecnicamente
necessitam ser do tipo resistente ao fogo. comprovada pelo responsável técnico pelo projeto
estrutural.
Nota: São consideradas unidades autônomas os 5.12.2 Para estruturas de aço, o procedimento para a
apartamentos residenciais; os apartamentos de hotéis, verificação da possibilidade de aceitação do item anterior
motéis e flats; as salas de aula; as enfermarias e quartos de deve ser analítico, envolvendo os seguintes passos:
hospitais; as celas dos presídios e assemelhados. a) definição das dimensões do setor que pode ser afetado
pelo incêndio;
5.7.4 Os elementos de compartimentação usados como b) determinação da carga de incêndio específica;
isolamento de riscos e os elementos estruturais essenciais à c) determinação da temperatura atingida pelo incêndio;
estabilidade desta compartimentação devem ter, no d) determinação da altura, profundidade e largura das
mínimo, TRRF de 120 (cento e vinte minutos). chamas emitidas para o exterior da edificação;
e) determinação da temperatura das chamas nas
5.8 Mezaninos proximidades dos elementos estruturais;
f) cálculo da transferência de calor para os elementos
5.8.1 Os mezaninos que não atendam aos requisitos de estruturais;
isenção do Anexo A, devem ter os TRRF conforme g) determinação da temperatura do aço no ponto mais
estabelecido nesta Instrução Técnica, de acordo com a crítico.
respectiva ocupação. 5.12.2.1 Para atender aos itens 5.12.1 e 5.12.2, usar a
regulamentação de MARGARET LAW and TURLOGH
5.9 Materiais de proteção térmica O’BRIEN - “Fire Safety of Bare External Structure Steel”
ou regulamento similar.
5.9.1 A escolha, dimensionamento e aplicação de materiais 5.12.2.2 Caso a temperatura determinada de acordo com o
de proteção térmica são de responsabilidade exclusiva item 5.12.2 seja superior à temperatura crítica das
do(s) responsável(eis) técnico(s) pelo projeto. estruturas calculadas, essas devem ter o TRRF conforme o
5.9.2 As propriedades térmicas e o desempenho dos estabelecido nesta Instrução Técnica.
materiais de proteção térmica quanto à aderência, 5.12.3 Para outros materiais estruturais, aceita-se método
combustibilidade, estanqueidade, toxidade e outras analítico internacionalmente reconhecido.
propriedades, devem ser determinados por ensaios
realizados em laboratório nacional ou estrangeiro 5.13 Estruturas encapsuladas
reconhecido internacionalmente, de acordo com norma
técnica nacional ou, na ausência desta, de acordo com 5.13.1 Os elementos estruturais encapsulados estarão
norma estrangeira reconhecida internacionalmente. livres da ação de incêndio desde que o encapsulamento
5.9.3 As propriedades dos materiais que variem com a tenha o TRRF no mínimo igual ao que seria exigido para o
temperatura devem ser por meio da função de variação elemento considerado.
correspondente ou deve ser adotado o valor característico a 5.13.2 Considera-se forro resistente ao fogo o conjunto
600 0C. envolvendo as placas, perfis, suportes e selagens das
aberturas, devidamente ensaiado (conjunto), atendendo ao
5.10 Subsolo TRRF mínimo igual ao que seria exigido para o elemento
protegido considerado. O ensaio de resistência ao fogo
Os subsolos das edificações devem ter o TRRF deve mencionar as soluções adotadas para as selagens das
estabelecido em função do TRRF da ocupação a que aberturas (penetrações) no forro (tais como: iluminação,
pertencer, conforme Anexo A, não podendo ser inferior ao ar-condicionado e outras).
TRRF dos pavimentos situados acima do solo.

5.11 Isenção de TRRF 5.14 Edificação aberta lateralmente


5.14.1 Será considerada aberta lateralmente a edificação
ou parte de edificação que, em cada pavimento: Considerar, para efeito desta instrução, como sendo todas
a) tenha ventilação permanente em duas ou mais fachadas as vigas cuja ruína pode provocar o colapso de toda a
externas, providas por aberturas que possam ser edificação ou de parte da mesma.
consideradas uniformemente distribuídas e que tenham
comprimentos em planta que somados atinjam pelo menos 5.17 Vigas secundárias
40% do perímetro da edificação e áreas que somadas
correspondam a pelo menos 20% da superfície total das São as vigas cuja ruína tem efeito apenas localizado,
fachadas externas; ou seja, não provoca o colapso de outras partes da
b)tenha ventilação permanente em duas ou mais fachadas edificação.
externas, provida por aberturas cujas áreas somadas
correspondam a pelo menos 1/3 da superfície total das 5.18 Memorial de Segurança da Estrutura
fachadas externas, e pelo menos 50% destas áreas abertas
situadas em duas fachadas opostas. Quando da solicitação da Vistoria junto ao CBMMG,
5.14.2 Em qualquer caso, as áreas das aberturas nas deverá ser anexado um Memorial de Proteção dos
laterais externas somadas devem possuir ventilação direta Elementos Construtivos, com os seguintes dados:
para o meio externo e devem corresponder a pelo menos a) método empregado para se atingir os TRRF dos
5% da área do piso no pavimento e as obstruções internas elementos estruturais da edificação;
eventualmente existentes devem ter pelo menos 20% de b) os TRRF para os diversos elementos construtivos,
suas áreas abertas, com aberturas dispostas de forma que c) especificações e condições de isenções e/ou
possam ser consideradas uniformemente distribuídas, para reduções de TRRF;
permitir a ventilação. d) tipo e espessuras de materiais de proteção térmica
utilizados nos elementos construtivos, quando for o
5.15 Ocupação mista caso, nas estruturas de aço, ou requisitos de
dimensões e cobrimento de armadura nas estruturas
À edificação que apresentar ocupação mista, aplicam-se os de concreto. Para outros materiais estruturais,
seguintes critérios para o estabelecimento dos Tempos detalhar a solução adotada,
Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF): e) termo de Responsabilidade Técnica pela execução
a) o valor correspondente à ocupação que deve atender às do projeto de segurança da estrutura em situação de
exigências mais rigorosas, caso não haja incêndio.
compartimentação garantindo a separação destas
ocupações;
b) o valor correspondente a cada uma das ocupações, caso
haja compartimentação garantindo a separação entre elas.
5.16 Vigas principais

ANEXO A
(normativo)
Tempos requeridos de resistência ao fogo

Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) c) os elementos estruturais de cobertura cujo colapso, a
devem ser determinados conforme a Tabela A deste anexo, critério do responsável técnico pelo projeto estrutural,
obedecendo-se às recomendações contidas nesta instrução comprovado através de estudos técnicos, não
e nas considerações a seguir: comprometa a estabilidade da estrutura principal da
edificação.
A1 Os tempos entre parênteses podem ser usados em
subsolo nos quais a área bruta de cada pavimento seja A2.3.5 Os mezaninos que apresentem área inferior a
menor ou igual a 500 m² e em edificações nas quais cada 750m² cuja estrutura não dependa da estrutura principal do
pavimento acima do solo tenha área menor ou igual a 750 edifício.
m². A2.3.6 As escadas abertas (escadas simples), desde que
não possuam materiais combustíveis incorporados em suas
A2 Condições de isenção e redução dos TRRF. estruturas, acabamentos ou revestimentos.
A2.1 As edificações desta seção para obterem o benefício
A2.4 As edificações térreas pertencente às divisões F5, G5,
de isenção ou redução dos TRRF devem atender aos H5 , I3 podem ter os TRRF constantes da Tabela A
objetivos do Regulamento de Segurança contra Incêndio reduzidos em 30 minutos, caso atendam um dos seguintes
do CBMMG e possuírem as saídas de emergência, as rotas
requisitos abaixo:
de fuga e as condições de ventilação dimensionadas a) forem providas de chuveiros automáticos, conforme
conforme regulamentações vigentes. instrução técnica a respeito;
b) possuírem área total menor ou igual a 5000m2, com
A2.2 As isenções e reduções abaixo não se aplicam: pelo menos duas fachadas para acesso e estacionamento
a) aos subsolos com área superior a 500m²; operacional de viaturas, conforme consta na IT-04 (Acesso
b) a estrutura e paredes de vedação das escadas e
e estacionamento de viatura na edificação e áreas de risco),
elevadores de segurança, de isolamento de riscos e de que perfaçam no mínimo 50% do perímetro da edificação.
compartimentação, descritos em 5.7.1, 5.7.2, 5.7.3; c) forem consideradas lateralmente abertas, conforme item
c) às edificações do grupo L (explosivos) e das divisões
5.14 desta instrução.
M1 (túneis); M2 (parques de tanques) e M3 (centrais de A2.5 O TRRF das vigas secundárias, conforme item
comunicação e energia). 5.17 desta instrução, não necessita ser maior que:
a) 60 minutos para as edificações de classes P1 a P4;
A2.3 Edificações ISENTAS de TRRF, nas condições do b) 90 minutos para as edificações de classe P5.
item A2.1, sendo que as áreas abaixo referem-se à área
total construída da edificação: A2.5.1 Estas condições não se aplicam às edificações com
altura superior a 80 metros.
A2. 3.1 Edificações de classe P1 e P2 com área menor ou
igual a 750 m2 . A2.6 A opção de escolha pra determinação do TRRF
conforme item 5.3 (tempo equivalente) fica a critério
A2.3.2 Edificações térreas pertencentes às divisões F5,
do responsável técnico, não podendo haver em
G5, H5 , I3 , quando: qualquer hipótese sobreposições de isenções, em
a) a cobertura da edificação não tiver função de piso ou função do item A2 e sub itens ou em função de aços
não for usada como rotas de fuga para saídas de
não convencionais.
emergência;
b) a estrutura considerada da edificação, a critério do
responsável técnico pelo projeto estrutural, comprovado
através de estudos técnicos, não for essencial à
estabilidade de um elemento de compartimentação;
c) a edificação possuir carga de incêndio específica menor
ou igual a 500 MJ/m2.

A2.3.3 Edificações pertencentes às divisões G1 e G2, de


classes P3 a P4, quando abertos lateralmente conforme item
5.14 desta instrução e com as estruturas dimensionadas
conforme Anexo D da NBR-14432:2001.
A2. 3.4 As coberturas das edificações que atendam aos
requisitos abaixo:
a) não tiverem função de piso;
b) não forem usadas como rotas de fuga para saídas de
emergência;
Tabela A – Tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF)
Para a classificação detalhada das ocupações (grupo e divisão) consultar Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais .

Profundidade do Subsolo h Altura da edificação h


Medianamente
Edificação Baixa Edificação Média Altura Alta
Alta
Grupo Ocupação/Uso Divisão Classe S2 Classe S1
h > 10m h ≤ 10m Classe
Classe P2 Classe P3 Classe P4 Classe P5
P1 h > 54m
6m < h ≤ 12m 12m < h ≤ 23m 23m < h ≤ 30m 30m < h ≤ 54m
h ≤ 6m
A Residencial A-1 a A-3 90 60 30 30 60 90 120 CT
Serviços de
B B-1 e B-2 90 60 30 60 (30) 60 90 120 CT
hospedagem
C-1 90 60 60 (30) 60(30) 60 90 120 CT
C Comercial varejista
C-2 e C-3 90 60 60 60(30) 60 90 120 CT
Serviços profissionais,
D D-1 a D-3 90 60 30 60 (30) 60 90 120 CT
pessoais e técnicos
Educacional e cultura
E E-1 a E-6 90 60 30 30 60 90 120 CT
física
F-1, F-2, F-5 e
90 60 60 (30) 60 60 90 120 CT
F-6,8,10,11
Locais de reunião de
F
público F-3, F-4 e F-7 90 60 60 60 30 30 CT CT
F-9 CT
G-1 e G-2 não
abertos
lateralmente e G-3
90 60 (30) 30 60 (30) 60 90 120 CT
G Serviços automotivos a G-6
G-1 e G-2 abertos
lateralmente
90 60 (30) 30 30 30 30 60 120
Serviços de saúde e H-1 e H-4 90 60 30 60 60 90 120 CT
H
institucionais H-2, H-3 e H-5 90 60 30 60 60 90 120 CT
I-1 90 (60) 60 (30) 30 30 30 60 120 CT
I Industrial I-2 120 90 30 30 60 (30) 90 120 CT
I-3 120 90 60 (30) 60 (30) 90 (60) 120 (90) 120 CT
J-1 60 30 30 30 30 30 60 CT
J-2 90 60 (30) 30 30 30 30 60 CT
J Depósitos
J-3 90 60 (30) 30 60 60 120 (90) 120 CT
J-4 120 90 60 60 90 (60) 120 (90) 120 CT
L Explosivos L-1, L-2 e L-3 120 120 120 CT CT
M-1 150 150 150 CT
M Especial M-2 CT
M-3 120 90 90 90 120 CT
NOTAS da TABELA A:
1. CT = Consultar Corpo Técnico junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
2. Os tempos entre parênteses podem ser usados nas edificações nas quais cada pavimento tenha área menor ou igual a 750m², desde que haja compartimentação vertical entre os pavimentos.
3. O TRRF dos subsolos não pode ser inferior ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo (ver item 5.10)
4. Para edificações com altura entre 54m a 80m, poderão ser exigidos os mesmos TRRF das edificações da Classe P5
Anexo B (informativo)
Tabela de resistência ao fogo para alvenarias

Características das paredes Resultado dos ensaios

Tempo de atendimento aos critérios de Resistência


Traço em volume de argamassa de Espessura
Espessura avaliação (horas) ao fogo
Traço em volume da revestimento de
média da Espessura (horas)
argamassa do argamassa
Paredes ensaiadas (*) argamassa total da Duração do
assentamento de
de Chapisco Emboço parede ensaio (min)
revestimen
assentame (cm)
to (cada
nto (cm) Isolação
Cimento Cal Areia Cimento Areia Cimento Cal Areia face) (cm) Integridade Estanqueidade
térmica
Meio - tijolo
sem - 1 5 1 - - - - - - 10 120 ≥2 ≥2 1½ 1½
Parede de tijolos de barro revestimento
cozido (dimensões Um tijolo sem
nominais dos tijolos). revestimento
- 1 5 1 - - - - - - 20 395 (**) ≥6 ≥6 ≥6 ≥6
Meio - tijolo
5 cm x 10 cm x 20 cm: com - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 15 300 ≥4 ≥4 4 4
Massa: 1,5 kg revestimento
Um tijolo com
revestimento
- 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 25 300 (**) ≥6 ≥6 ≥5 >6
Bloco de 14
cm sem
revestimento 1 1 8 1 - - - - - - 14 100 ≥ 1½ ≥ 1½ 1½ 1½
Parede de blocos vazados
de concreto
(2 furos) Bloco de 19
(blocos com dimensões cm sem 1 1 8 1 - - - - - - 19 120 ≥2 ≥2 1½ 1½
nominais): revestimento
14 cm x 19 cm x 39 cm e
Bloco de 14
19 cm x 19 cm x 39 cm; e
massas de 13 kg e 17 kg
cm com 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 17 150 ≥2 ≥2 2 2
revestimento
respectivamente
Bloco de 19
cm com 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 22 185 ≥3 ≥3 3 3
revestimento
Paredes de tijolos Meio - tijolo
cerâmicos de oito furos com - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 13 150 ≥2 ≥2 2 2
(dimensões nominais dos revestimento
tijolos 10 cm x 20 cm x Um tijolo com
20 cm (massa 2,9 Kg) revestimento
- 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 23 300 (**) ≥4 ≥4 ≥4 >4
Traço do concreto em volume, 1 cimento: 2,5 areia média: 3,5 agregado graúdo (granito pedra nº 3): 11,5 150 2 2 1 1½
Paredes de concreto
armadura simples posicionada à meia espessura das paredes, possuindo malha de lados 15 cm, de aço
armado monolítico sem
revestimento CA- 50A diâmetro ¼ polegada 16 210 3 3 3 3

(*) Paredes sem função estrutural ensaiadas totalmente vinculadas dentro da estrutura de concreto armado, com dimensões 2,8m x 2,8m totalmente expostas ao fogo (em uma face)
(**) Ensaio encerrado sem ocorrência de falência em nenhum dos três critérios de avaliação.
Anexo C (normativo)
Método do tempo equivalente de resistência ao fogo

O tempo equivalente a ser determinado de acordo com a formulação abaixo não poderá ter valores
menores de TRRF conforme o especificado no item 5.3.3 desta instrução técnica:

teq = qfi γn γs K W E
Onde:

teq – tempo equivalente (minutos).


qfi – carga de incêndio (MJ/m²).
γn = γn1 γn2 γn3 – coeficiente adimensional que leva em conta a presença de medidas de proteção ativa
da edificação, determinado conforme a tabela C2.
γs = γs1 γs2 – coeficiente de segurança que depende do risco de incêndio e das conseqüências do
colapso da edificação, determinado conforme tabelas C3 e C4.
K – fator determinado conforme tabela C1.
W – fator associado à ventilação do ambiente.
E – fator de correção que depende do material da estrutura, determinado conforme Tabela C5.

Tabela C1 - Fator K
b= ρcλ K
2
(J/m s 1/2
°C) (min . m2 / MJ)

ρ c λ > 2500 0,040

720 ≤ ρ c λ ≤ 2500 0,055

ρ c λ < 720 0,070

ρ - massa específica do elemento de vedação do compartimento (kg/m3)


c – calor específico do elemento de vedação do compartimento (MJ/kg°C)
λ - condutividade térmica do elemento de vedação (W/m°C)

Notas:
1) Quando houver elementos de compartimentação com diferentes camadas de material, pode ser
utilizado o menor valor de b ( ρ c λ ), a favor da segurança.
2) Quando houver diferentes valores de b em paredes, pisos e tetos, este valor é determinado
conforme a expressão abaixo:

∑ bi Ai
b =
At - Aν
Onde:
bi é o fator b do elemento de compartimentação i
Ai – área do elemento de compartimentação i (m2)
At – área total do compartimento (piso, teto e paredes) (m2)
Aν - área de ventilação vertical (janelas, portas e similares) (m2)

Obs.: Não computar forros e revestimentos que possam ser destruídos pela ação do incêndio.
⎡ 4 ⎤
⎢ ⎛ A ⎞ ⎥
⎢ 90 ⎜ 0 , 4 − v ⎟ ⎥
0 , 3 ⎜ A ⎟
⎛ 6 ⎞ ⎢ 0 , 62 + ⎝ f⎠ ⎥ ≥ 0 ,5
W =⎜ ⎟ ⎢ ⎥
⎝ H ⎠ ⎛ A ⎞A
⎢ 1 + 12 , 5 ⎜ 1 + 10 v ⎟ h ⎥
⎢ ⎜ A ⎟ A ⎥
⎢⎣ ⎝ f⎠ f ⎥⎦

H – altura do compartimento (m)


Av – área de ventilação vertical - janelas (m²)
Ah – área de ventilação horizontal -piso (m²)
Af – área de piso (m²)

Tabela C2 - Fatores das medidas de segurança contra incêndio


Valores de γn1 γn2 γn3
Existência de chuveiros Existência de detecção
Brigada contra incêndio (γn2)
automáticos (γn1) automática (γn3)
Não profissional Profissional
0,60 0,9
0,90 0,60
Na ausência de algum meio de proteção
indicado na tabela C2, deve ser adotado o respectivo γn igual a 1.

Tabela C3 - Característica da edificação


Área do
compartimento Altura da edificação (m) - γs1
(m2)
Térrea h≤6 6 < h ≤ 12 12 < h ≤ 23 23 < h ≤ 30 30 < h ≤ 80 H > 80
≤ 750 1.00 1.00 1.10 1.20 1.25 1.45 1.60
≤ 1000 1.05 1.10 1.15 1.25 1.35 1.65 1.85
≤ 2500 1.10 1.25 1.40 1.70 1.85 2.60 3.00
≤ 5000 1.15 1.45 1.75 2.35 2.65 3.00 3.00
≤ 7500 1.25 1.70 2.15 3.00 3.00 3.00 3.00
≤ 10000 1.30 1.90 2.50 3.00 3.00 3.00 3.00
≤ 20000 1.60 2.80 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00
≥65000 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00

Tabela C4 - Risco de ativação

risco de ativação do
valores de γs2 exemplos de ocupação
incêndio

biblioteca, correio, escola, galeria de arte, igreja, museu,


Pequena
0,85 livraria, frigorífico, escritório, venda de acessórios de
automóveis, depósitos em geral
cinema, consultório médico, farmácia, hotel, hospital,
Normal laboratório fotográfico, indústria de papel, oficina elétrica
1,0
ou mecânica, residência, restaurante, teatro, depósitos
de: produtos farmacêuticos, bebidas alcoólicas

1,2 Média Montagem de automóveis, hangar, indústria mecânica

1,45 Alta Laboratório químico, oficina de pintura de automóveis


Tabela C5 – Valores do Fator E
Material da estrutura Fator E
Concreto armado 1,0
Aço revestido termicamente 1,0
Aço sem revestimento térmico 13,7 V

Nota: No caso de estruturas mistas de aço e concreto, utilizar, onde aplicável, o valor mais
desfavorável de E.

Onde:
V – grau de ventilação do compartimento calculado, conforme a seguinte expressão:

V = Aν√heq
At

Nota: Limites de aplicação: 0,02 m½ ≤ V ≤ 0,20 m½

Aν = Área total de aberturas verticais (m²);

heq = Altura média das janelas, em metro (m);

At = Área total do compartimento (paredes, teto e piso, incluindo aberturas).


IT - 07
COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E
COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A – Compartimentação horizontal e vertical

2 – Aplicação B – Tabela de área máxima de


Compartimentação

3 – Referências Normativas

4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 07

COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E
COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO
Decreto Estadual nº 44.270, de 31 de abril de 2006 –
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico
1.1.Esta Instrução Técnica estabelece os
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas
parâmetros da compartimentação horizontal e
Gerais.
compartimentação vertical, atendendo ao previsto
no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
NBR 5628 – Componentes construtivos estruturais –
Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado
determinação da resistência ao fogo.
de Minas Gerais.
NBR 6118 – Projetos de estrutura de concreto.
1.2 A compartimentação horizontal se destina a
impedir a propagação de incêndio no pavimento de
NBR 6479 – Portas e vedadores – determinação da
origem para outros ambientes no plano horizontal.
resistência ao fogo.
1.3 A compartimentação vertical se destina a impedir a
NBR 10636 – Paredes divisórias sem função estrutural
propagação de incêndio no sentido vertical, ou seja,
– Determinação da resistência ao fogo.
entre pavimentos elevados consecutivos.
NBR 11711 – Portas e vedadores corta-fogo com
núcleo de madeira para isolamento de riscos em
2 APLICAÇÃO ambientes comerciais e industriais.

Esta Instrução Técnica se aplica a todas as NBR 11742 – Porta corta-fogo para saídas de
edificações onde são exigidas a compartimentação emergência – Especificação.
horizontal e vertical, conforme previsto nas
tabelas 7A a 7M do Regulamento de Segurança NBR 13768 – Acessórios destinados à porta corta-fogo
Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas para saída de emergência – requisitos.
de risco no Estado de Minas Gerais, estabelecendo
detalhamentos técnicos relativos à área de NBR 14323 – Dimensionamento de estrutura de aço de
compartimentação. edifício em situação de incêndio - Procedimento.

NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de


3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS elementos construtivos de edificações – procedimento.

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário NBR 9441 – Execução de sistemas de detecção e
consultar as seguintes normas, levando em alarme de Incêndio.
consideração todas as suas atualizações e outras que
vierem substituí-las: NBR 14925 – Unidades envidraçadas resistentes ao
fogo para uso em edificações.

Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que ISO 1182 – Building materials - non - combustibility
dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico test.
no Estado de Minas Gerais.
4 DEFINIÇÕES às condições da NBR 14925 e apresentando resistência
ao fogo conforme as condições do item 5.1.4.2 desta
IT.
Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as i) cada setor compartimentado deverá possuir
definições constantes na IT 02 (Terminologia de facilidade de acesso para alcançar as saídas de
proteção contra incêndio e pânico). emergência, permitindo o abandono rápido das pessoas
(fig. 1- Anexo A).
5 PROCEDIMENTOS 5.1.2.1 A compartimentação horizontal deve ser
compatibilizada com atendimento a IT 08, de forma
que cada área compartimentada seja dotada de saídas
5.1 Compartimentação horizontal
para o exterior da edificação e áreas adjacentes.
5.1.1 A compartimentação horizontal é constituída dos
5.1.3 Proteção das aberturas nas paredes de
seguintes elementos construtivos:
compartimentação:
a) paredes de compartimentação;
As aberturas existentes nas paredes de
b) portas corta-fogo;
compartimentação devem ser devidamente protegidas
c) vedadores corta-fogo;
por elementos corta-fogo de forma a não serem
d) registros corta-fogo ("dampers");
comprometidas suas características de resistência ao
e) selos corta-fogo;
fogo.
f) afastamento horizontal entre aberturas.
5.1.3.1 Portas corta-fogo
5.1.2 Características de construção:
Para os ambientes compartimentados horizontalmente As portas destinadas à vedação de aberturas em
entre si, serão exigidos os seguintes requisitos: paredes de compartimentação devem ser do tipo corta-
a) a parede de compartimentação deverá ser construída fogo, sendo aplicáveis as seguintes condições:
entre o piso e o teto devidamente vinculada à estrutura a) as portas corta-fogo devem atender ao disposto na
do edifício, com reforços estruturais adequados; NBR 11742 para saída de emergência e NBR 11711
b) no caso de edificações que possuem elementos para compartimentação em ambientes comerciais e
estruturais de cobertura combustíveis, a parede de industriais;
compartimentação deverá estender-se, no mínimo, a b) na situação de compartimentação de áreas de
1,0m acima da linha de cobertura (telhado); edificações comerciais e industriais são aceitas também
c) as paredes mencionadas no item anterior devem ser portas corta-fogo de acordo com a NBR 11742, desde
dimensionadas estruturalmente de forma a não que as dimensões máximas especificadas nesta norma
entrarem em colapso caso ocorra à ruína da cobertura sejam respeitadas.
do edifício do lado afetado pelo incêndio; c) quando houver necessidade de passagem entre
d) as aberturas situadas na mesma fachada, em lados ambientes compartimentados providos de portas de
opostos da parede de compartimentação, devem ser acordo com a NBR 11711, devem ser instaladas portas
afastadas horizontalmente entre si por trecho de parede de acordo com a NBR 11742.
com 02 (dois) metros de extensão devidamente
consolidada à parede de compartimentação e 5.1.3.2 Vedadores Corta-Fogo
apresentando a mesma resistência ao fogo (fig. 1 -
Anexo A); As aberturas nas paredes de corta-fogo de
e) a distância mencionada no item anterior poderá ser compartimentação de passagem exclusivas de materiais
substituída por um prolongamento da parede de devem ser protegidas por vedadores corta-fogo
compartimentação, externa à edificação, com extensão atendendo às seguintes condições:
mínima de 1(um) metro; a) os vedadores corta-fogo devem atender ao disposto
f) a resistência ao fogo da parede de compartimentação, na NBR 11711;
no que tange aos panos de alvenaria ou de painéis b) caso a classe de ocupação não se refira a edifícios
fechando o espaço entre os elementos estruturais, deve industriais ou depósitos, o fechamento automático dos
ser determinada por meio da NBR 10636, já a vedadores deve ser comandado por sistema de detecção
resistência ao fogo dos seus elementos estruturais deve automática de fumaça que esteja de acordo com a NBR
ser dimensionada para situação de incêndio, de acordo 9441;
com o prescrito na IT 06; c) quando o fechamento for comandado por sistema de
g) as aberturas situadas em fachadas paralelas ou detecção automática de incêndio, o status dos
ortogonais, pertencentes a áreas de compartimentação equipamentos deve ser indicado na central do sistema e
horizontal distintas dos edifícios, devem, estar deve ser prevista a possibilidade de fechamento dos
distanciadas de forma a evitar a propagação do dispositivos de forma manual na central do sistema.
incêndio por radiação térmica; para isto devem ser d) na impossibilidade de serem utilizados vedadores
consideradas as condições de dimensionamento
corta-fogo, pela existência de obstáculos na abertura,
estabelecidas na IT-05 (Separações entre Edificações);
h) as distâncias requeridas no item anterior podem ser representados, por exemplo, por esteiras
suprimidas caso as aberturas sejam protegidas por transportadoras, pode-se utilizar alternativamente a
portas, vedadores ou vidros corta-fogo, estes atendendo proteção por cortina d'água, desde que a área da
abertura não ultrapasse 1,5 m2, atendendo aos extensão (de ambos os lados das paredes) garantindo
parâmetros da IT 18 e normas técnicas específicas. A resistência ao fogo igual à das paredes.
cortina d´água pode ser interligada ao sistema de
5.1.4 Características de resistência ao fogo:
hidrantes, que deverá possuir acionamento automático.
5.1.4.1 No interior da edificação, as áreas de
5.1.3.3 Selos corta-fogo compartimentação horizontal devem ser separadas por
paredes corta-fogo devendo atender aos tempos
Quaisquer aberturas existentes nas paredes corta-fogo requeridos de resistência ao fogo (T.R.R.F.), conforme
IT 06 (Segurança Estrutural nas Edificações);
de compartimentação destinadas à passagem de 5.1.4.2 Os elementos de proteção de aberturas
instalações elétricas, hidro-sanitárias, telefônicas e existentes nas paredes corta-fogo de compartimentação
outros que permitam a comunicação direta entre áreas podem apresentar valor de TRRF de 30 (trinta) minutos
compartimentadas devem ser seladas de forma a menor que a resistência das paredes corta-fogo de
promover a vedação total corta-fogo atendendo às compartimentação, porém nunca inferior a 60
(sessenta) minutos;
seguintes condições:
a) devem ser ensaiadas para caracterização da 5.1.5 Condições especiais da compartimentação
resistência ao fogo seguindo-se os procedimentos da horizontal
NBR 6479;
b) os tubos plásticos de diâmetro interno superior a 5.1.5.1 A compartimentação horizontal está dispensada
40mm devem receber proteção especial representada nas áreas destinadas exclusivamente a estacionamento
por selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo de veículos;
tubo ao ser consumido pelo fogo em um dos lados da 5.1.5.2 Em subsolos não destinados exclusivamente ao
parede; estacionamento de veículos, a área de
c) a destruição da instalação do lado afetado pelo fogo compartimentação será de 750,00 m2. Áreas superiores
não deve promover a destruição da selagem. a 750,00 m2 deverão possuir medidas de proteção
analisadas por Corpo Técnico;
5.1.3.4 Registro corta-fogo (dampers) 5.1.5.3 As paredes divisórias entre unidades autônomas
e entre unidades e as áreas comuns para as ocupações
Quando os dutos de ventilação, ar condicionado ou dos grupos A (A2 e A3), B, E e H (H2, H3, H5 e H6)
exaustão atravessarem paredes corta- fogo de devem possuir requisitos mínimos de resistência ao
compartimentação, além da adequada selagemcorta- fogo de acordo com o prescrito na IT 06 – Segurança
fogo da abertura em torno dos dutos, devem existir Estrutural nas Edificações. O mesmo se aplica às
registros corta-fogo devidamente ancorados à parede portas de unidades autônomas que dão acesso aos
corta-fogo de compartimentação. As seguintes corredores e/ou hall de entrada, que devem também ter
condições devem ser atendidas: os requisitos de resistência ao fogo, conforme prescrito
a) os registros corta-fogo devem ser ensaiados para na IT 06;
caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os 5.1.5.3.1 São consideradas unidades autônomas, para
procedimentos da NBR 6479; efeito desta IT, os apartamentos residenciais, os
b) os registros corta-fogo devem ser dotados de quartos de hotéis, motéis e flats, as salas de aula, as
acionamentos automáticos comandados por meio de enfermarias e quartos de hospital, as celas de presídios
fusíveis bimetálicos ou por sistema de detecção e assemelhados.
automática de fumaça que esteja de acordo com a NBR 5.1.5.4 Em complementação aos sistemas de proteção,
9441; os subsolos deverão possuir aberturas de ventilação
c) no caso da classe de ocupação não se referir aos adequadas ao exterior, que permitam realizar a
edifícios industriais ou depósitos, o fechamento exaustão de gases e fumaça do ambiente.
automático dos registros deve ser comandados por
sistema de detecção automática de fumaça que esteja 5.2 Compartimentação vertical
de acordo com a NBR 9441;
d) quando o fechamento for comandado por sistema de 5.2.1 A compartimentação vertical é constituída dos
detecção automática de fumaça, o status dos seguintes elementos construtivos:
equipamentos deve ser indicado na central do sistema e a) entrepisos corta-fogo;
permitir o fechamento por decisão humana na central b) enclausuramento de escadas por meio de parede
do sistema; corta-fogo de compartimentação;
e) a falha do dispositivo de acionamento do registro c) enclausuramento de elevadores e monta-carga, poços
corta-fogo deve dar-se na posição de segurança, ou para outras finalidades por meio de porta pára-chama
seja, qualquer falha que possa ocorrer deve determinar (observar IT 06);
automaticamente o fechamento do registro; d) selos corta-fogo;
f) os dutos de ventilação, ar condicionado e/ou e) registros corta-fogo ("dampers");
exaustão, que não possam ser dotados de registros f) vedadores corta-fogo;
corta-fogo, devem ser dotados de proteção em toda a g) os elementos construtivos corta-fogo / pára-chama
de separação vertical entre pavimentos consecutivos;
h) selagem perimetral corta-fogo. fogo não deve ser comprometida pelas transposições
que intercomunicam pavimentos. Os entrepisos podem
5.2.2 Características de construção: ser compostos por lajes de concreto armado ou
protendido ou por composição de outros materiais que
5.2.2.1 Compartimentação vertical na envoltória do garantam a separação física dos pavimentos.
edifício A resistência ao fogo dos entrepisos deve ser
As seguintes condições devem ser atendidas pelas determinada por meio de ensaio segundo a NBR 5628
fachadas com intuito de dificultar a propagação vertical ou dimensionada de acordo com norma brasileira
do incêndio pelo exterior dos edifícios: pertinente. Deve atender às seguintes condições:
a) deve existir separação na fachada entre aberturas de a) no interior da edificação, todas as aberturas no
pavimentos consecutivos, que podem ser constituir de entrepiso destinadas às passagens das instalações de
vigas e/ou parapeito ou prolongamento dos entrepisos serviços devem ser vedadas por selos corta-fogo; tais
além do alinhamento da fachada; selos podem ser substituídos por paredes corta-fogo de
b) quando a separação for provida por meio de vigas compartimentação cegas posicionadas entre piso e teto.
e/ou parapeitos, estes devem apresentar altura mínima b) as aberturas existentes nos entrepisos, deverão ser
de 1,20m separando aberturas de pavimentos protegidas por vedadores corta-fogo, construídas e
consecutivos (fig. 2 – anexo A); instalados de acordo com NBR 11711/1992;
c) quando a separação for provida por meio dos c) os poços destinados a elevadores, monta-carga e
prolongamentos dos entrepisos, as abas devem outras finalidades deverão ser constituídos por paredes
projetar-se, no mínimo, 0,90 m além do plano externo corta-fogo de compartimentação, devidamente
da fachada (fig.3 – anexo A); consolidadas de forma adequada às lajes dos
d) os elementos de separação entre aberturas de pavimentos, com resistência ao fogo. Suas aberturas
pavimentos consecutivos e as fachadas cegas devem devem ser protegidas por vedadores pára-chamas as
ser consolidadas adequadamente aos entrepisos, de quais deverão apresentar resistência ao fogo igual às
forma a não comprometer a resistência ao fogo destes das paredes;
elementos; d) as escadas devem ser enclausuradas por meio
e) as fachadas pré-moldadas devem ter seus elementos paredes de compartimentação e portas corta-fogo, as
de fixação devidamente protegidas contra a ação do quais devem atender aos requisitos da IT-08(Saídas de
incêndio e as frestas com as vigas e/ou lajes Emergências nas Edificações);
devidamente seladas, de forma a garantir a resistência e) no caso de dutos de ventilação, ar-condicionado e
ao fogo do conjunto; exaustão que atravessarem as lajes, além da selagem da
f) os materiais transparentes ou translúcidos das janelas passagem destes equipamentos, devem existir registros
devem ser incombustíveis, exceção feita aos vidros corta-fogo, devidamente ancorados à laje. Caso estes
laminados. A incombustibilidade destes materiais deve registros não possam ser instalados, toda tubulação
ser determinada em ensaio utilizando-se o método ISO deve estar protegida de forma a apresentar resistência
1182. ao fogo conforme requisitos da IT-06.
5.2.2.1.1 Nas edificações com fachadas totalmente
envidraçadas ou “fachadas-cortina” serão exigidas as 5.2.2.3 Entrepisos
seguintes condições:
a) os caixilhos e os componentes transparentes ou Os entrepisos devem enquadrar-se na categoria
translúcidos devem ser compostos por materiais compartimentação e podem ser compostos por lajes de
incombustíveis, exceção feita aos vidros laminados; a concreto armado ou protendido ou por composição de
incombustibilidade destes materiais devem ser materiais que garantam a separação física de
determinadas em ensaios utilizando-se o método ISO pavimentos no interior dos edifícios.
1182; As aberturas existentes nos entrepisos devem ser
b) devem ser previstos atrás destas fachadas, elementos devidamente protegidas por elementos corta-fogo de
de separação, ou seja, instalados parapeitos, vigas ou forma a não serem comprometidas suas características
prolongamentos dos entrepisos, de acordo com o inciso de resistência ao fogo, como apresentado a seguir:
5.2.2.1;
c) as frestas ou as aberturas entre a “fachada-cortina” e 5.2.2.3.1 Escadas
os elementos de separação devem ser vedados com
selos corta-fogo em todo perímetro; tais selos devem As escadas devem ser enclausuradas por meio de
ser fixados aos elementos de separação de modo que paredes corta-fogo de compartimentação e portas corta-
sejam estruturalmente independentes dos caixilhos da fogo, atendendo as seguintes condições:
fachada; a) a resistência ao fogo da parede de
d) os selos corta-fogo perimetrais indicados no item compartimentação, no que se refere aos panos de
anterior deverão ser detalhados, atendendo os alvenaria ou de painéis pré-moldados, fechando o
requisitos da IT 01 (Procedimentos Administrativos). espaço entre elementos estruturais, deve ser
determinada pela NBR 10636, já a resistência ao fogo
5.2.2.2 Compartimentação vertical no interior dos dos seus elementos estruturais deve ser dimensionada
edifícios para a situação do incêndio, seguindo-se as orientações
A compartimentação vertical no interior dos edifícios é contidas na IT 06.
provida por meio de entrepisos, cuja resistência ao
b) as portas corta-fogo de ingresso nas escadas e entre de incêndio e atendendo ainda ao disposto das letras "f"
as antecâmaras e a escada devem atender ao disposto e "g" constantes do item 5.2.2.3.1;
na NBR 11742; f) as portas mencionadas no item anterior não devem
c) as portas corta-fogo utilizadas para enclausuramento estar incluídas nas rotas de fuga;
das escadas devem ser construídas integralmente com g) as portas retráteis corta-fogo também devem ser
materiais incombustíveis, caracterizados de acordo abertas ou fechadas no local de sua instalação, manual
com o método ISO 1182, exceção feita à pintura de ou mecanicamente, requerendo na primeira situação
acabamento; um esforço máximo de 130 N;
d) quando a escada de segurança for utilizada como via h)o enclausuramento dos halls dos elevadores
de circulação vertical em situação de uso normal dos permitirá a disposição do elevador de emergência em
edifícios suas portas corta-fogo podem permanecer seu interior;
abertas, desde que sejam utilizados dispositivos i) as portas de andar de elevadores e as portas de
elétricos que permitirão seu fechamento em caso de enclausuramento dos halls devem ser ensaiadas para a
incêndio, comandados por sistema de detecção caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os
automática de fumaça instalados no(s) hall(s) de acesso procedimentos da NBR 6479.
às escadas, de acordo com a NBR 9441;
e) a falha dos dispositivos de acionamento das portas 5.2.2.3.3 Monta-cargas
corta-fogo deve dar-se na posição de segurança, ou
seja, qualquer falha que possa ocorrer deve determinar Os poços destinados à monta-carga devem ser
automaticamente o fechamento da porta; constituídos por paredes de compartimentação
f) a situação ("status") das portas corta-fogo (aberto ou devidamente consolidadas aos entrepisos. As portas de
fechado) deve ser indicada na central do sistema de andar devem ser classificadas como pára-chamas. As
detecção e permitir o fechamento por decisão humana seguintes condições devem ainda ser consideradas:
na central do sistema; a) devem ser atendidas as condições estabelecidas nas
g) nos pavimentos de descarga, os trechos das escadas letras "a" e "b" constantes do item 5.2.2.3.1;
que provém do subsolo ou dos pavimentos elevados b) as portas de andar do monta-carga não devem
devem ser enclausurados de maneira equivalente a permanecer abertas em razão de presença da cabine,
todos os outros pavimentos; nem abrir em razão do dano provocado pelo calor aos
h) a exigência de resistência ao fogo das paredes de contatos elétricos que comandam sua abertura;
enclausuramento da escada também se aplica as c) as portas mencionadas devem ser ensaiadas
antecâmaras quando estas existirem. seguindo-se os procedimentos da NBR 6479.
d) alternativamente às portas pára-chamas do monta-
5.2.2.3.2 Elevadores carga, os “halls” de acesso aos elevadores devem ser
enclausurados conforme as condições estabelecidas das
Os poços destinados a elevadores devem ser alíneas c, d, e, f e g do item 5.2.2.3.2.
constituídos por paredes corta-fogo de
compartimentação devidamente consolidadas aos 5.2.2.3.4 Prumadas das instalações de serviço
entrepisos. As portas dos andares de elevadores devem
ser classificadas como pára-chamas. As seguintes Quaisquer aberturas existentes nos entrepisos
condições devem ser adicionalmente consideradas: destinadas à passagem de instalação elétrica, hidro-
a) devem ser atendidas as condições estabelecidas nas sanitárias, telefônicas e outras, que permitam a
alíneas a e b constantes do item 5.2.2.3.1; comunicação direta entre os pavimentos de um edifício
b) as portas de andares de elevadores não devem devem ser seladas de forma a promover a vedação total
permanecer abertas em razão da presença da cabine, corta-fogo atendendo às seguintes condições:
nem abrir em razão do dano provocado pelo calor aos a) devem ser ensaiadas para a caracterização da
contatos elétricos que comandam sua abertura; resistência ao fogo seguindo-se os procedimentos da
c) as portas pára-chamas conforme item anterior NBR 6479;
podem ser substituídas pelo enclausuramento dos halls b) os tubos plásticos com diâmetro interno superior a
do acesso aos elevadores, por meio de parede e porta 40 mm devem receber proteção especial representada
corta-fogo; por selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo
d) as portas corta-fogo mencionadas no item anterior tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo do entrepisos;
devem fechar automaticamente em caso de incêndio, c) a destruição da instalação do lado afetado pelo fogo
comandadas por sistema de detecção automática de não deve promover a destruição da selagem.
fumaça devendo atender ao disposto na NBR 11742 e
as disposições das alíneas d, e, f e g constantes do item 5.2.2.3.5 Aberturas de passagem de dutos de
5.2.2.3.1; ventilação, ar condicionado e exaustão.
e) numa outra alternativa às portas pára-chamas de
andar constitui-se de enclausuramento dos halls dos Quando dutos de ventilação, ar condicionado ou
elevadores, por meio de portas retráteis corta-fogo, exaustão atravessarem os entrepisos, além da adequada
mantidas permanentemente abertas e comandadas por selagem corta-fogo da abertura em torno do duto,
sistema de detecção automática de fumaça, de acordo deverá existir registros corta-fogo devidamente
com a NBR 9441, fechando automaticamente em caso ancorados ao entrepisos e serem atendidas as condições
estabelecidas nas alineas a, b, c, d e e constantes do As prumadas totalmente enclausuradas por onde
item 5.1.3.4. passam as instalações de serviço, como esgoto e águas
5.2.2.3.5.1 Caso os dutos de ventilação, ar pluviais, não necessitam ser seladas desde que as
condicionado e exaustão, não possam ser dotados de paredes sejam corta-fogo e as derivações das
registros corta-fogo na transposição dos entrepisos, instalações que as transpassam sejam devidamente
devem ser dotados de proteção em toda a extensão seladas (conforme condições definidas em outros
garantindo a adequada resistência ao fogo. tópicos desta IT). As paredes de enclausuramento
Neste caso, as derivações existentes nos pavimentos devem atender ao disposto nas alíneas a e b constantes
devem ser protegidas por registros corta-fogo, em caso do item 5.2.2.3.1.
de acionamento, devera atender ás condições
estabelecidas nas alíneas a, b, c, d e e constantes no 5.2.2.3.9 Prumadas de ventilação permanente
item 5.1.3.4. Os dutos de ventilação permanentes de banheiro e
similares devem atender às seguintes condições para
5.2.2.3.6 Aberturas de passagem de materiais que não comprometam a compartimentação vertical
dos edifícios:
As aberturas nos entrepisos de passagem exclusiva de a) devem ser integralmente compostos por materiais
materiais devem ser protegidas por vedadores corta- incombustíveis;
fogo atendendo às seguintes condições estabelecidas b) cada prumada de ventilação deve fazer parte,
nas alíneas a, b, c, e, d constantes do item 5.1.3.2. exclusivamente, de uma única prumada de áreas de
compartimentação horizontal, ou seja, as áreas distintas
5.2.2.3.7 Átrios de compartimentação horizontal não devem
intercomunicar-se através dos dutos de ventilação
Os átrios devem ser entendidos como espaços no permanente;
interior de edifícios que interferem na c) a prumada de ventilação permanente deve ser
compartimentação horizontal ou vertical, devendo compartimentada em relação às demais áreas da
atender a uma série de condições para não facilitarem a edificação não destinadas a banheiros ou similares por
propagação do incêndio. A condição básica a ser meio de paredes e portas corta-fogo;
atendida por qualquer átrio é a seguinte: d) alternativamente disposto na alínea c, cada
a) cada átrio deve fazer parte exclusivamente de uma derivação das prumadas deve ser protegidas por
única prumada de áreas de compartimentação registro corta-fogo, cujo o acionamento deve atender as
horizontal, ou seja, as áreas distintas de condições estabelecidas nas alíneas a, b, c, d e e
compartimentação horizontal não devem constantes no item 5.1.3.4.
intercomunicar-se através do átrio nos pavimentos. e) as paredes que compõem estas prumadas devem
5.2.2.3.7.1 Para que a existência do átrio não afete a atender os disposto nas alíneas a e b constantes no item
compartimentação vertical, é necessário que as 5.2.3.1.
seguintes condições adicionais sejam atendidas:
a) compartimentação do átrio deve ser feita em todos 5.2.3 Características de resistência ao fogo
os pavimentos servidos, em seu perímetro interno ou
no perímetro da área de circulação que o rodeia em 5.2.3.1 Os entrepisos devem atender aos tempos
cada pavimento; requeridos de resistência ao fogo (TRRF), conforme IT
b) os elementos de compartimentação do átrio devem 06 (Segurança Estrutural nas Edificações).
apresentar resistência ao fogo, podendo, inclusive, 5.2.3.2 Os elementos de proteção das transposições nos
constituírem-se por paredes corta-fogo de entrepisos (selagens corta-fogo) e os elementos de
compartimentação, vidros corta-fogo e vedadores compartimentação vertical na envoltória do edifício,
corta-fogo; incluindo as fachadas sem aberturas (cegas) devem
c) as paredes de compartimentação devem atender às atender aos tempos requeridos de resistência ao fogo
condições estabelecidas nas alíneas a e b constantes do (TRRF) conforme IT 06. Portas e vedadores corta-fogo
item 5.2.2.3.1; podem apresentar TRRF de 30 (trinta) minutos menor
d) os vedadores corta-fogo podem ser retráteis, de que as paredes, porém nunca inferior a 60 (sessenta)
correr ou de deslocamento horizontal, devendo ser minutos.
compostos integralmente por materiais incombustíveis. 5.2.3.3 Como exceção às regras estabelecidas em
Se os vedadores apresentarem fechamento automático, 5.2.3.1 e 5.2.3.2 tem-se o seguinte:
comandado por sistema de detecção automática de a) as paredes de enclausuramento das escadas e
fumaça, devem estar de acordo com a NBR 9441; elevadores de segurança, constituídas pelo sistema
quanto às resistências ao fogo devem estar estrutural das compartimentações e vedações das
caracterizadas através dos procedimentos de ensaio da caixas, dutos e antecâmaras, devem atender, no
NBR 6479; mínimo, ao TRRF igual ao estabelecido na IT 06,
e) as condições de fechamento das portas mencionadas porém não podendo ser inferior a 120 (cento e vinte)
no item anterior devem ser tais que não ofereçam risco minutos;
de provocar acidentes e ferimentos nas pessoas. b) as selagens das prumadas das instalações de serviço
e os registros protegendo aberturas de passagem de
5.2.2.3.8 Prumadas enclausuradas dutos de ventilação, ar condicionado e exaustão devem
apresentar, no mínimo, os tempos requeridos de
resistência ao fogo, conforme IT 06, porém nunca 5.4 Não será considerada compartimentação vertical
inferior a 60 (sessenta) minutos; nos casos de interligação de pavimentos consecutivos
c) as portas corta-fogo de ingresso nas escadas em cada (nos pisos acima do térreo), por intermédio de átrios,
pavimento devem apresentar resistência mínima ao escadas, rampa de circulação ou escadas rolantes,
fogo de 90 (noventa) minutos, quando forem únicas desde que o somatório de área desses pavimentos não
(escadas sem antecâmaras) e de 60 (sessenta) minutos ultrapasse os valores estabelecidos para
quando a escada for dotada de antecâmara; compartimentação horizontal, conforme anexo B,
d) os dutos de ventilação, ar condicionado ou exaustão, limitando-se no máximo a 3 (três) pavimentos
quando não podem ser dotados de registros corta-fogo consecutivos.
na transposição dos entrepisos devem ser protegidos 5.5 As escadas, rampas, destinadas à circulação de
em toda a extensão de forma a garantir a resistência pessoas, dutos e shafts de instalação de subsolos devem
mínima ao fogo de 120 (cento e vinte) minutos, porém ser compartimentados integralmente em relação ao piso
nunca inferior ao TRRF estabelecido na IT 06; e térreo, piso de descarga e demais pisos elevados.
e) as paredes e portas corta-fogo tratadas em 5.2.2.3.9 5.6 Recomenda-se que as áreas descobertas destinadas
(prumadas de ventilação permanente) devem apresentar ao armazenamento de produtos combustíveis possuam
resistência mínima ao fogo de respectivamente, 60 afastamento dos limites da propriedade bem como
(sessenta) minutos e 30 (trinta) minutos. corredores internos que proporcionem o fracionamento
do risco, de forma a dificultar a propagação do fogo e
5.3 Áreas máximas de compartimentação facilitar as operações de combate a incêndio.
Para o estabelecimento das áreas máximas de
compartimentação horizontal deve-se atender aos
valores estabelecidos no Anexo B.
ANEXO “A”
COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL
ANEXO “A” (CONTINUAÇÃO)

Fig. 3 – Compartimentação Vertical (Prolongamento dos Entrepisos)

alvenaria

PISO

fachada envidraçada

TETO

alvenaria

FIG. 04 - COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL - FACHADA ENVIDRAÇADA


Fig. 4 – Compartimentação Vertical (Fachadas Envidraçadas)
ANEXO “B”

TABELA DE ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO (m²)

GRUPO TIPO DE EDIFICAÇÕES


TIPO I II III IV
Edificação
Edificação de Média Edificação
DENOMINAÇÃO Edificação Baixa Mediamen
Altura Alta
te Alta
Um pavi- 6,00m<H 12,00m<H≤ 23,00m<H≤ 30,00m<H Acima de
ALTURA H≤6,00m
mento ≤ 12,00m 23,00m 30,00m ≤ 54,00m 54,00m
A-1, A-2, A-3 – – – – – – –
B-1, B-2 – 5.000 4.000 3.000 2000 1.500 1.500
C-1; C-2 5.000(1) 3.000(1) 2.000 2.000 1.500 1.500 1.500
C-3 5.000(1) 2.500(1) 1.500 1.000 2.000 2.000 2.000
D-1, D-2, D-3, D-4 5.000 2.500(1) 1.500 1.000 800 1.500 1.500
E-1,E-2, E-3, E-4,
– – – – – – –
E-5 e E-6
F-1, F-2, F-3, F-
– – – – – – –
4, e F-9
F-5, F-6 e F-8 – – – 2.000 1.000 800 800
F-7 – – CT CT CT CT CT
F-10 5.000(1) 2.500(1) 1.500 1.000 1.000 800 800
G-1, G-2, G-3 – – – – – – –
G-4 10.000 5.000 3.000 2.000 1.000 1.000 1.000
G-5 Ver IT específica ou Corpo Técnico
H-1, H-2, H-4, H-5
– – – – – – –
e H-6 (*)
H-3 – – – 2.000 1.500 1.000 1.000
I-1 e I-2 – 10.000 5.000 3.000 1.500 2.000 2.000
I-3 7.500(1) 5.000 3.000 1.500 1.000 1.500 1.500
J-1 – – – – – – –
J-2 10.000(1) 5.000 3.000 1.500(1) 2.000 1.500 1.500
J-3 7.500(1) 3.000 2.000 2.500 1.500 1.000 1.000
J-4 4.000(1) 2.500 1.500 2.000 1.500 1.000 1.000
L-1 100 CT CT CT CT CT CT
L-2 e L-3 CT CT CT CT CT CT CT
M-1 CT CT CT CT CT CT CT
M-2 1.000 500 CT CT CT CT CT
M-3 5.000 3.000 2.000 1.000 CT CT CT
M-4, M5, M-6
750 CT CT CT CT CT CT
e M-7

NOTAS ESPECÍFICAS:

1) A área de compartimentação pode ser aumentada em 100%, caso haja sistema de detecção de fumaça (IT nº 14).

2) A edificação destinada à clínica de internação (divisão H-6) será enquadrada como (H-3) de acordo como o exigido
no Decreto Estadual 43.805/04.

3) CT – Corpo Técnico
NOTAS GENÉRICAS:

a) Observar os casos permitidos de substituição da compartimentação de áreas, por sistema de chuveiros automático,
acrescidos, em alguns casos, dos sistemas de detecção automática , conforme tabela de exigência do

b) Os locais assinalados com traço (–) estão dispensados da compartimentação horizontal, mantendo-se a
compartimentação vertical, de acordo com as tabelas de exigências do Regulamento de Segurança Contra Incêndio
e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

c) Não será considerada a compartimentação vertical nos casos de interligação de pisos ou pavimentos consecutivos,
por intermédio de atrium, escadas, rampas de circulação ou escadas rolantes, desde que a somatória de área dos
pavimentos não ultrapasse os valores estabelecidos para cada grupo e tipo de edificação, limitando-se no máximo a três
pisos. Esta exceção não se aplica para as compartimentações das fachadas e selagens dos “shafts” e dutos de
instalações.

d) No caso desta IT, as edificações térreas dotadas de subsolo para cálculo de área máxima de compartimentação
deverão ser enquadradas na classe II desta tabela, caso esse subsolo não seja compartimentado em relação ao térreo.
IT - 08
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFICAÇÕES

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo Tabelas

2 – Aplicação

3 – Referências Normativa e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 08

SAIDAS DE EMERGENCIA
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de


2006 – Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco
1.1 Estabelecer critérios mínimos necessários para o
no Estado de Minas Gerais.
dimensionamento das “Saídas de Emergência em
Edificações”, visando a que sua população possa
NBR 9077 - Saídas de Emergências em Edifícios.
abandoná-las, em caso de incêndio ou pânico,
completamente protegida em sua integridade física e
NBR 9050 - Adequação das edificações e do
permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o
imobiliário urbano à pessoa deficiente.
combate ao fogo ou retirada de pessoas;
NBR 9441 - Execução de Sistemas de Detecção e
1.2 Adequação das exigências de proteção contra
Alarme de Incêndio.
incêndio e pânico, atendendo a NBR 9077/93 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas quanto aos
NBR 13434-1 - Sinalização de segurança contra
requisitos mínimos necessários para o
incêndio e pânico – Parte 1: Princípio de projeto.
dimensionamento das saídas de emergência nas
NBR 13434-2 - Sinalização de segurança contra
edificações;
incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas,
dimensões e cores.
1.3 Padronizar critérios para análise de projetos de
Prevenção Contra Incêndio e pânico em Minas Gerais;
NBR 10898 - Sistemas de iluminação de emergência.
1.4 Orientar os profissionais que atuam na elaboração
BS (British Standard) 5588/86.
de projetos e execução de obras submetidas à
aprovação do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
NBR 11742 – Porta Corta-Fogo para saídas de
emergência.
2 APLICAÇÃO NBR 13768 – Acessórios para PCF em saídas de
emergência.
Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações
novas, podendo, entretanto, servir como exemplo de NBR 11785 – Barra antipânico – Requisitos.
situação ideal que deve ser buscada em adaptações de
edificações em uso, consideradas suas devidas
4 DEFINIÇÕES
limitações.
Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
definições constantes nas referências normativas e IT
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e
BIBLIOGRÁFICAS Pânico.

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário


consultar as seguintes normas, levando em 5 PROCEDIMENTOS
consideração todas as suas atualizações e outras que
vierem substituí-las: 5.1 Classificação das edificações
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe 5.1.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, as
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado edificações são classificadas:
de Minas Gerais. a) quanto à ocupação, de acordo com a Tabela 1
do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado
de Minas Gerais; N= P
b) quanto à altura, dimensões em planta e C
características construtivas, de acordo, Onde:
respectivamente, com as Tabelas 1, 2 e 3 desta N = Número de unidades de passagem, arredondado
Instrução Técnica. para número inteiro maior.
P = População, conforme coeficiente da tabela 4 do
5.2 Componentes da saída de emergência anexo e critérios das seções 5.3 e 5.4.1.1.
C = Capacidade da unidade de passagem conforme
5.2.1 A saída de emergência compreende o seguinte: tabela 4 do anexo.
a) acesso;
b) rotas de saídas horizontais, quando houver, e 5.4.2 Larguras mínimas a serem adotadas
respectivas portas ou ao espaço livre exterior, nas
edificações térreas; As larguras mínimas das saídas de emergência, em
c) escadas ou rampas; qualquer caso, devem ser as seguintes:
d) descarga. a) 1,10 m, correspondente a duas unidades de
passagem de 55cm, para as ocupações em geral,
5.3 Cálculo da população ressalvando o disposto a seguir;
b) 1,65 m, correspondente a três unidades de passagem
5.3.1 As saídas de emergência são dimensionadas em de 55 cm, para as escadas, os acessos (corredores e
função da população da edificação. passagens) e descarga, nas ocupações do grupo H,
5.3.2 O cálculo da população de cada pavimento da divisão H-2 e H-3;
edificação é de acordo com os coeficientes da tabela 4, c) 1,65 m, correspondente a três unidades de passagem
considerando sua ocupação, dada na Tabela 1 do de 55 cm, para as rampas, acessos (corredores e
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico passagens) e descarga, nas ocupações do grupo H,
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas divisão H-2;
Gerais. d) 2,20 m, correspondente a quatro unidades de
5.3.3 Devem ser incluídas nas áreas de pavimento passagem de 55 cm, para as rampas, acessos às rampas
exclusivamente para o cálculo da população: (corredores e passagens) e descarga das rampas, nas
a) as áreas de terraços, sacadas e assemelhadas, ocupações do grupo H, divisão H-3.
excetuadas aquelas pertencentes às edificações dos
grupos de ocupação A, B e H; 5.4.3 Exigências adicionais sobre largura de saídas
b) as áreas totais cobertas das edificações F-3 e F-6
inclusive canchas e assemelhados; 5.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua
c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso parte mais estreita, não sendo admitidas saliências de
de edificações dos grupos F-3, F-6 e F-7, quando em alizares, pilares e outros, com dimensões maiores que
razão de sua disposição em planta, esses lugares as indicadas na Figura 1, e estas somente em saídas
puderem, eventualmente, ser utilizados como com largura superior a 1,10 m.
arquibancadas.
5.3.4 Exclusivamente para o cálculo da população, as
áreas de sanitários, corredores e elevadores nas
ocupações C, D, E e F, são excluídas das áreas de
pavimento.

5.4 Dimensionamento das saídas de emergência

5.4.1 Largura das saídas Figura 1 - Medida da largura em corredores e passagens

5.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em


função do número de pessoas que por elas deva 5.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de
transitar, observando os seguintes critérios: saída, em ângulo de 180º, em seu movimento de abrir,
a) os acessos são dimensionados em função dos no sentido do trânsito de saída, não podem diminuir a
pavimentos que sirvam à população; largura efetiva destas em valor menor que a metade
b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas (ver figura 2), sempre mantendo uma largura mínima
em função do pavimento de maior população, o qual livre de 1,10 m para as ocupações em geral e de 1,65 m
determinam as larguras mínimas para os lanços para as divisões H-2 e H-3.
correspondentes aos demais pavimentos, considerando- 5.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de
se o sentido da saída. saída, para dentro de rotas de saída, em ângulo de 90º,
5.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, devem ficar em recessos de paredes, de forma a não
escadas, descargas, e outros, é dada pela seguinte reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,10 m
fórmula: (ver figura 2).
projeto arquitetônico, como, por exemplo, escritório de
plano espacial aberto e galpão sem o arranjo físico
interno (leiaute), deve ser consideradas as distâncias
diretas comparadas aos limites da tabela 5, nota a,
reduzidas em 30% (trinta por cento).
5.5.2.4 Para uso da tabela 5 devem ser consideradas as
características construtivas da edificação, constante da
tabela 3, edificações classes X, Y e Z.
5.5.2.5 Em edificações térreas, pode ser considerada
como saída, para efeito da distância máxima a ser
percorrida, qualquer abertura, sem grades fixas, com
Figura 2 – Abertura das portas no sentido do trânsito de
peitoril, tanto interna como externamente, com altura
saída.
máxima de 1,20 m, vão livre com área mínima de 1,20
m² e nenhuma dimensão inferior a 1,00 m.
5.5 Acessos
5.5.1 Generalidades
5.5.3 Número de saídas nos pavimentos
5.5.1.1 Os acessos devem satisfazer às seguintes
condições:
5.5.3.1 O número de saídas exigido para os diversos
a) permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da
tipos de ocupação, em função da altura, dimensões em
edificação;
planta e características construtivas de cada edificação,
b) permanecer desobstruídos em todos os pavimentos;
encontra-se na tabela 6.
c) ter larguras de acordo com o estabelecido em 5.4;
5.5.3.2 No caso de 2 (duas) ou mais escadas, a
d) ter pé direito mínimo de 2,50 m, com exceção de
distância mínima de trajeto entre suas portas devem ser
obstáculos representados por vigas, vergas de portas, e
de 10,00 m, exceto quando as escadas estiverem na
outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,00 m;
área central do pavimento e com acessos em lados
e) ser sinalizados e iluminados (iluminação de
opostos.
emergência de balizamento) com indicação clara do
5.5.3.3 Havendo necessidade de acrescer escadas, estas
sentido da saída, de acordo com o estabelecido na IT-
devem ser do tipo que a exigida por esta Instrução
13 (Iluminação de emergência) e na IT-15 (Sinalização
Técnica (Tabela 6).
de emergência).
5.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de
5.5.4 Portas de saídas de emergência
quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias
móveis, locais para exposição de mercadorias, e outros,
5.5.4.1 As portas das rotas de saída e aquelas das salas
de forma permanente, mesmo quando o prédio esteja
com capacidade acima de 50 pessoas, em comunicação
supostamente fora de uso.
com os acessos e descargas devem abrir no sentido do
trânsito de saída (ver figura 2).
5.5.2 Distâncias máximas a serem percorridas
5.5.4.2 Nas edificações do grupo A (divisão A1 e A2),
as portas de acesso ao logradouro público e que não se
5.5.2.1 As distâncias máximas a serem percorridas para
comunicam diretamente com as caixas de escada estão
atingir um local seguro (espaço livre exterior, área de
isentas da exigência do item 5.5.4.1.
refúgio, escada comum de saída de emergência,
5.5.4.3 A largura, vão livre ou “luz” das portas,
protegida ou à prova de fumaça), tendo em vista o risco
comuns ou corta-fogo, utilizadas nas rotas de
à vida humana decorrente do fogo e da fumaça, devem
saída, deve ser dimensionada como estabelecido
considerar:
em 5.4, admitindo-se uma redução no vão de luz,
a) o acréscimo de risco quando a fuga é possível em
isto é, no livre, das portas em até 75 mm de cada
apenas um sentido;
lado (golas), para o contramarco e alizares. As
b) o acréscimo de risco em função das características
dimensões mínimas de luz deve ser as
construtivas da edificação;
especificadas abaixo,considerando o resultado do
c) a redução de risco em caso de proteção por
cálculo das unidades de passagem:
chuveiros automáticos ou detectores;
a) 0,80m valendo por uma unidade de passagem,
d) a redução de risco pela facilidade de saídas em
com N ≤ 1.
edificações térreas.
b) 1,00 m ,valendo por duas unidades de passa-
5.5.2.2 As distâncias máximas a serem percorridas para
gem, com 1 ≤ N ≤ 2;
atingir as portas de acesso às edificações e o acesso às
c) 1,5 m, em duas folhas, valendo por 3 unidades
escadas ou as portas das escadas (nos pavimentos)
de passagem, com 2 ≤ N ≤ 3;
constam da tabela 5 e devem ser contadas a partir da
d) 2,0 m, em duas folhas, valendo por 4 unidades
porta de acesso do compartimento mais distante, desde de passagem, com 3 ≤ N ≤ 4.
que o caminhamento interno deste compartimento não
ultrapasse 15,00 m. Caso o caminhamento interno Nota:
deste compartimento seja maior que 15,00 metros, o 1) Porta com dimensão maior ou igual a 2,20 m, exige-
excedente a 15,00 metros será contado na distância se coluna central.
máxima a ser percorrida. 2) Porta com dimensão maior que 1,20 m deverá ter
5.5.2.3 No caso das distâncias máximas a percorrer duas folhas.
para as rotas de fuga que não forem definidas no
5.5.4.4 As portas das antecâmaras das escadas à prova c) quando a altura a ser vencida não permitir o
de fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do tipo dimensionamento equilibrado dos degraus de uma
corta-fogo (PCF), obedecendo a NBR 11742, no que escada;
lhe for aplicável. d) para unir o nível externo ao nível do saguão térreo
5.5.4.5 As portas das antecâmaras, escadas e outros, das edificações em que houver usuários de cadeiras de
devem ser providas de dispositivos mecânicos e rodas (ver NBR-9050).
automáticos, de modo a permanecerem fechadas,
porém, destrancadas, no sentido do fluxo de saída, 5.6.2 Condições de atendimento
sendo admissível que se mantenham abertas, desde que
disponham de dispositivo de fechamento, quando 5.6.2.1 O dimensionamento das rampas deve obedecer
necessário, conforme estabelecido na NBR 11742. ao estabelecido em 5.4
5.5.4.6 Se as portas dividem corredores que constituem 5.6.2.2 As rampas não podem terminar em degraus ou
rotas de saída, devem: soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre
a) ter condições de reter a fumaça, ou seja, devem ser por patamares planos.
corta-fogo e a prova de fumaça conforme estabelecido 5.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre em
na NBR 11.742 e ser providas de visor transparente de nível, tendo comprimento mínimo de 1,10 m, medidos
área mínima de 0,07 m², com altura mínima de 25 cm; na direção do trânsito, sendo obrigatórios sempre que
b) abrir no sentido do fluxo de saída; houver mudança de direção ou quando a altura a ser
c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite vencida ultrapassar 3,70 m.
saída nos dois sentidos. 5.6.2.4 As rampas podem suceder um lanço de escada,
5.5.4.7 Para as ocupações do grupo F com capacidade no sentido descendente de saída, mas não podem
acima de 200 pessoas será obrigatória a instalação de precedê-lo.
barra antipânico nas portas de saídas de emergência, 5.6.2.4.1 No caso de edificações dos grupos H2 e H3 as
conforme NBR 11.785, das salas das rotas de saída, das rampas não poderão suceder ao lanço de escada e vice-
portas de comunicação com os acessos às escadas e versa.
descargas. 5.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas em
5.5.4.7.1 As ocupações de Divisão F-2, térreas (com ou rampas; estas devem estar situadas sempre em
sem mezaninos), com área máxima construída de 1.500 patamares planos, com largura não-inferior à da folha
m², podem ser dispensadas da exigência anterior, desde da porta de cada lado do vão.
que haja placa indicativa, conforme IT 15, de que as 5.6.2.6 O piso das rampas deve apresentar condições
portas permanecerão abertas durante a realização dos antiderrapante e permanecerem antiderrapante com o
eventos, atentando para o item 5.5.4.1 desta Instrução uso.
Técnica. 5.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e
5.5.4.7.2 Nas rotas de fuga não se admite portas de corrimãos de forma análoga ao especificado em 5.8.
enrolar ou de correr, exceto quando esta for utilizada 5.6.2.8 As exigências de sinalização, iluminação,
somente como porta de segurança da edificação, ausência de obstáculos, e outros, dos acessos aplicam-
devendo permanecer aberta durante todo o transcorrer se, com as devidas alterações, às rampas.
dos eventos, desde que haja placa indicativa, conforme 5.6.2.9 Devem atender as condições estabelecidas nas
IT 15, de que as portas permanecerão abertas durante a alíneas a, b, c, d, e, f, g, h e i do item 5.7.1 desta IT.
realização dos eventos, atentando para o item 5.5.4.1. 5.6.2.10 Devem ser classificadas, a exemplo das
desta Instrução Técnica. escadas, como NE, EP, PF, seguindo para isso as
5.5.4.8 É vedados o uso de peças plásticas em condições especificas e cada uma delas estabelecidas
fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros, nos itens 5.7.7, 5.7.8, 5.7.9, 5.7.10, 5.7.11, 5.7.12 e
em portas de: 5.7.13.
a) rotas de saídas;
b) entrada em unidades autônomas; e 5.6.3 Declividade
c) salas com capacidade acima de 50 pessoas.
5.5.4.9 A colocação de fechaduras nas portas de acesso 5.6.3.1 A declividade máxima das rampas externas à
e descargas é permitida, desde que seja possível a edificação deve ser de 10% (1:10).
abertura pelo lado interno, sem necessidade de chave, 5.6.3.2 As declividades máximas das rampas internas
admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita devem ser de:
apenas por meio de chave, dispensando-se maçanetas, a) 10%, isto é, 1:10, nas edificações de ocupações A,
etc. B, E, F e H;
b) 12,5%, isto é, 1:8, quando o sentido de saída é na
5.6 Rampas descida, nas edificações de ocupações D e G; sendo a
saída em rampa ascendente, a inclinação máxima é de
5.6.1 Obrigatoriedade 10%;
O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos: c) 12,5%, isto é, 1:8 nas ocupações C, I e J.
a) para unir dois pavimentos de diferentes níveis em 5.6.3.3 Quando, em ocupações em que sejam admitidas
acesso a áreas de refúgio em edificações com rampas de mais de 10% em ambos os sentidos, o
ocupações dos grupos H-2 e H-3; sentido da saída for ascendente, deve ser dado um
b) na descarga e acesso de elevadores de emergência; acréscimo de 25% na largura calculada conforme 5.4.
5.7 Escadas b) ser medidas no ponto mais estreito da escada ou
patamar, excluindo os corrimãos (mas não os guarda-
5.7.1 Generalidades corpos ou balaustradas), que se podem projetar até 10
Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em cm de cada lado, sem obrigatoriedade de aumento na
nível para o espaço livre exterior devem ser dotados de largura das escadas;
escadas, enclausuradas ou não, as quais devem: c) ter, quando se desenvolver em lanços paralelos,
espaço mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir
a) ser constituída com material estrutural e de localização de guarda-corpo ou fixação do corrimão.
compartimentação incombustível;
b) oferecer resistência ao fogo nos elementos 5.7.3 Dimensionamento de degraus e patamares
estruturais além da incombustibilidade, conforme a IT
06 (Segurança Estrutural nas Edificações); 5.7.3.1 Os degraus devem:
c) ser dotadas de guarda-corpos em seus lados abertos a) ter altura h (ver figura 4) compreendida entre 16,0
conforme item 5.8; cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,5 cm;
d) ser dotadas de corrimãos em todos os lados; b) ter largura b (ver figura 4) dimensionada pela
e) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da fórmula de Blondel:
descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso da
descarga, não podendo ter comunicação direta com 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm;
outro lanço na mesma prumada (ver figura 3), devendo
ter compartimentação, conforme a IT 07 na divisão c) ser balanceados quando o lanço da escada for curvo
entre os lanços ascendentes e descendentes em relação (escada em leque), ou em aspiral, quando se tratar de
ao piso de descarga, exceto para escadas tipo NE escadas não destinadas a saídas de emergências (ver
(escada comum), onde devem ser acrescidas de item 5.7.5.1) caso em que a medida do degrau (largura
sinalização iluminação de emergência e de sinalização do degrau) será feita segundo a linha de percurso e a
de balizamento (IT 13 e 15), indicando a rota de fuga e parte mais estreita destes degraus ingrauxidos não
descarga; tenham menos de 15 cm (ver figura 5) e 07 cm,
f) ter os pisos com condições antiderrapantes e respectivamente;
permanecerem antiderrapantes com o uso; d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e,
g) quando houver exigência de duas ou mais escadas em lanços sucessivos de uma mesma escada, diferenças
de emergência e estas ocuparem a mesma caixa de entre as alturas de degraus de, no máximo, 0,5 cm;
escada (volume), não será aceita comunicação entre si, e) ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando
devendo haver compartimentação entre ambas, de este inexistir, balanço da quina do degrau sobre o
acordo com a IT 07. Quando houver exigência de uma imediatamente inferior com este mesmo valor mínimo
escada e for utilizado o recurso arquitetônico de (ver figura 4).
construir duas escadas em um único corpo, estas serão
consideradas como uma única escada, quanto aos
critérios de acesso, ventilação e iluminação. BOCEL
1,5 cm
h) atender ao item 5.5.1.2. b

TERMINAÇÃO DA ESCADA
NO PISO DA DESCARGA h
SEM COMUNICAÇÃO DIRETA
COM OUTRO LANÇO DA h = altura do espelho
b = largura do degrau
MESMA PRUMADA

QUINA

1,5 cm

b
PISO DA
DESCARGA

LANÇOS DOS ANDARES Figura 4 – Altura e largura dos degraus


INFERIORES AO PISO (escada com ou sem bocel)
DA DESCARGA

Figura 3 – Segmentação das escadas no piso da descarga


5.7.3.2 O lanço mínimo deve ser de três degraus e o
lanço máximo, entre dois patamares consecutivos, não
5.7.2 Largura deve ultrapassar 3,70 m de altura.
As larguras das escadas devem atender aos seguintes
requisitos:
a) ser proporcionais ao número de pessoas que por elas
devam transitar em caso de emergência, conforme 5.4;
5.7.5 Escadas não destinadas a saídas de emergência

5.7.5.1 As escadas em leque, em espiral e de lances


retos consideradas como escadas secundárias, não
“b” destinadas a saídas de emergência, devem:
a) atender aos mezaninos e áreas privativas de qualquer
edificação, desde que a população seja inferior a
55cm 20pessoas, com altura da escada não superior a 3,70 m;
b) ter a largura mínima de 80 cm;
c) ter os pisos em condições antiderrapantes e
permaneçam antiderrapantes com o uso;
d) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em
Figura 5 – Escada com lanços curvos e degraus balanceados
5.8, bastando, porém, apenas um corrimão nas escadas
5.7.3.3 O comprimento dos patamares deve ser (ver
com até 1,10 m de largura e dispensando-se corrimãos
figura 6):
intermediários;
a) dado pela fórmula:
e) ser dotadas de guardas em seus lados abertos,
conforme 5.8;
p = (2h + b)n + b f) atender ao prescrito em 5.7.3 (dimensionamento dos
degraus, conforme lei de Blondel, balanceamento e
onde n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se
outros), e nas escadas curvas (escadas em leque)
tratar de escada reta, medido na direção do trânsito;
dispensa-se à aplicação da fórmula dos patamares
(5.7.3.3), bastando que o patamar tenha um mínimo de
b) no mínimo, igual à largura da escada quando há
80 cm.
mudança de direção da escada sem degraus
g) as escadas secundárias podem ser constituídas de
ingrauxidos, não se aplicando neste caso, a fórmula
material combustível.
anterior.
5.7.5.2 Admitem-se nas escadas secundárias,
LANÇO MÍNIMO LANÇO DA ESCADA
TRÊS DEGRAUS exclusivamente de serviço e não destinadas a saídas de
emergência, as seguintes alturas máximas h dos
degraus, respeitando-se, porém, sempre a lei de
PATAMAR Blondel:
a) ocupações A até G: h = 20 cm
Com primento
b) ocupações H: h = 19 cm
do patam ar c) ocupações I até M: h = 23 cm
P = (2h + b)n + b

5.7.6 Escadas em edificações em construção


Figura 6 – Lanço mínimo e comprimento dos patamares
Em edificações em construção, as escadas devem ser
5.7.3.4 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver
construídas concomitantemente com a execução da
patamares com comprimento mínimo igual à largura da
estrutura, permitindo a fácil evacuação da obra e o
folha da porta.
acesso dos bombeiros.
5.7.4 Caixas das escadas
5.7.7 Escadas não enclausuradas ou escada comum
5.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas,
5.7.7.1 A escada comum (NE) deve atender aos
dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso.
requisitos de 5.7.1 a 5.7.3, exceto 5.7.3.1.c.
5.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser utilizadas
5.7.7.2 Nas edificações com população igual ou
como depósitos, mesmo por curto espaço de tempo,
inferior a 50 pessoas será admitido qualquer tipo de
nem para a localização de quaisquer móveis ou
escada de emergência, com largura de 90 cm e degraus
equipamentos, exceto os previstos especificamente
ingrauxidos, respeitadas as demais exigências para
nesta Instrução Técnica.
escadas de saídas de emergência, quando se enquadrar
5.7.4.3 Nas caixas de escadas, não podem existir
em uma das seguintes situações:
aberturas para tubulações de lixo, para passagem para
a) pertencerem ao grupo de ocupação A, B, D, G e J.1
rede elétrica, centros de distribuição elétrica, armários
com altura menor ou igual a 6,0 m;
para medidores de gás, dutos e assemelhados,
b) a escada for exigida como segunda saída, desde que
excetuadas as escadas não enclausuradas em
haja outra escada que atenda a toda população que não
edificações com altura menor ou igual a 12 metros.
pode ultrapassar 50 pessoas, nos mesmos grupos de
5.7.4.4 As paredes das caixas de escadas enclausuradas
ocupação citados na alínea a.
devem garantir e possuir Tempo de Resistência ao
5.7.7.3 Nas edificações com altura menor ou igual a
Fogo por, no mínimo, 120 (cento e vinte) minutos.
12,0 m as escadas não enclausuradas utilizadas para
5.7.4.5 Os pontos de fixação das escadas metálicas na
saídas de emergências poderão ser construídas com
caixa de escada devem possuir Tempo de Resistência
ao Fogo de 120 (cento e vinte) minutos.
lanços curvos, exceto no caso de ocupações da divisão
F3 (Centro Esportivo e de Exibição). 5.7.8.2 As janelas das escadas protegidas devem:
5.7.7.3.1 Os lanços curvos deverão ser constituídos de a) estar situadas junto ao teto ou, no máximo, a 15 cm
degraus ingrauxidos iguais, as linhas de bocéis deste, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m acima do
convergindo em um ponto (centro da circunferência), piso do patamar ou degrau adjacente e tendo largura
havendo, pois bomba ou escaparate com diâmetro mínima de 80 cm, podendo ser aceita quando
mínimo de 0,97 m (escada com degraus b = 32 cm) a centralizada acima dos lances de degraus, devendo pelo
1,375 m (para b = 27 cm) - ver figura 7. menos uma das faces da janela estar a no máximo 15
5.7.7.3.2 A largura das escadas deverão ser entre 1,10 cm do teto;
m e 1,65 m, sem corrimão intermediário. b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m², em
cada pavimento (ver figura 9);
c) ser dotadas de venezianas ou outro material que
assegure a ventilação permanente, devendo distar pelo
menos 3,00 m, em projeção horizontal, de qualquer
outra abertura, no mesmo nível ou em nível inferior ao
cm

seu ou à divisa do lote, podendo esta distância ser


15
C>

reduzida para 2,00 m, para caso de aberturas instaladas


1,
65
m
em banheiros, vestiários ou área de serviço. À distância
das venezianas podem ser reduzidas para 1,40 m, de
1
3.
.
ín

outras aberturas, que estiverem no mesmo plano de


7.
m

7.
Ø

5.

parede e no mesmo nível;


e
m
or

d) ser construídas em perfis metálicos reforçados, com


nf
Co

espessura mínima de 3 mm, sendo vedado o uso de


perfis ocos, chapa dobrada, madeira, plástico, e outros;
e) os caixilhos, poderão ser do tipo basculante, junto ao
teto sendo vedados os tipos de abrir com o eixo vertical
e “maxiar”.
Figura 7 – Escada curva admissível como saída de
emergência

5.7.8 Escadas enclausuradas protegidas (EP) JANELA (CONFORME 5.7.8.2)

>20cm PCF
5.7.8.1 As escadas enclausuradas protegidas (ver figura JANELA P/ VENTILAÇÃO
DO ACESSO
8) devem atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.4, exceto (CONFORME 5.7.8.3.a)

5.7.3.1.c, e:
a) ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a 2 VIDRO
ARAMADO

horas de fogo, no mínimo;


b) ter as portas de acesso a esta caixa de escada do tipo
Corta-fogo (PCF), com resistência de 90 minutos de
fogo;
c) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da Figura 9 - Ventilação da escada enclausurada protegida e seu
descarga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo acesso
para o espaço livre exterior, atendendo ao previsto em
5.7.8.2; 5.7.8.3 Na impossibilidade de colocação de janela na
d) ser dotadas de janela que permita a ventilação em caixa da escada enclausurada protegida, conforme
seu término superior, com área mínima de 0,80 m², alínea c de 5.7.8.1, os corredores de acesso devem:
devendo estar localizada na parede junto ao teto ou no a) ser ventilados por janelas abrindo para o espaço
máximo a 15 cm deste. livre exterior, com área mínima de 0,80 m², largura
mínima de 0,80 m, situadas junto ao teto ou, no
mínimo, a 15 cm deste; ou,
b) ter sua ligação com a caixa da escada por meio de
APARTAMENTO OU ESCRITÓRIO
antecâmaras ventiladas, executadas nos moldes do
especificado em 5.7.10 ou 5.7.12.
PCF
c) possuir dois dutos de ventilação conforme
especificado no item 5.7.11, sem antecâmara.
5.7.8.4 A escada enclausurada protegida deve possuir
ventilação permanente inferior, com área de 1,20 m²
no mínimo, devendo ficar junto ao solo da caixa da
escada podendo ser no piso do pavimento térreo ou no
patamar intermediário entre o pavimento térreo e o
pavimento imediatamente superior, que permita a
entrada de ar puro, em condições análogas à tomada de
Figura 8 – Escada enclausurada protegida, caso normal
5.7.8.1.
ar dos dutos de ventilação (ver 5.7.11). Poderá esta
Nota: PCF = Porta Corta Fogo por 90 min. ventilação ser por veneziana na própria porta de saída
térrea ou em local conveniente da caixa da escada ou c) ser providas de portas corta-fogo (PCF) com
corredor da descarga, que permita a entrada de ar puro. resistência de 60 minutos ao fogo.

5.7.9 Escadas enclausuradas à prova de fumaça

5.7.9.1 As escadas enclausuradas à prova de fumaça


(ver figuras 10 e 11 e 12) devem atender ao
estabelecido em 5.7.1 a 5.7.4, exceto 5.7.3.1.c, e:
a) ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentes
a 4 h de fogo;
b) ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou
balcões, atendendo as primeiras ao prescrito em 5.7.10 Figura 10 – Escada enclausurada à prova de fumaça, com
e os últimos em 5.7.12; elevador de emergência (posição exemplificativa) na
antecâmara.
E – elevador comum
EE – elevador de emergência
DE – duto de entrada de ar
DS – duto de saída de ar
PCF – porta corta-fogo

Caixa d’água

Casa de
ar

Máquinas
Fechado no alto

Ante
Último câmara
Junto ao
Pavimento piso
Ante
câmara
ar

>2,00m

Junto ao teto
(ausência de viga)

2º Pavimento Veneziana
ou tela

Fechado
na base
Pilotis
Pilotis
Entrada
de ar

CORTE 1-1
CORTE 2-2
Figura 11 – Duto de ar – Desenho esquemático (ver figura 10)

5.7.9.2 A iluminação natural das caixas de escadas ferramenta especial, devendo ser aberto somente para
enclausuradas, recomendáveis, mas não indispensável, fins de manutenção ou emergências;
quando houver, deve obedecer aos seguintes requisitos: b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro
a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil aramado, transparente ou não, malha de 12,5 mm, com
metálico reforçado, com fecho acionável por chave ou espessura mínima de 6,5 mm;
c) em paredes dando para o exterior, sua área máxima d) elevar-se no mínimo a 3,00 m acima do eixo da
não pode ultrapassar 0,50 m²; em parede dando para abertura da antecâmara do último pavimento servido
antecâmara ou varanda, pode ser de até 1,00 m²; pelo duto, devendo seu topo situar-se a 1,00 m acima
d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a de qualquer elemento construtivo existente sobre a
distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m e a cobertura;
soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da área e) ter, quando não forem totalmente abertos no topo,
da parede em que estiverem situadas. aberturas de saída de ar com área efetiva superior ou
igual a 1,5 vezes a área da secção do duto, guarnecidas
5.7.10 Antecâmaras ou não por venezianas ou equivalente, devendo estas
5.7.10.1 As antecâmaras, para ingressos nas escadas aberturas serem dispostas em, pelo menos, duas faces
enclausuradas (ver figura 10), devem: opostas com área nunca inferior a 1,00 m² cada uma, e
a) ter comprimento mínimo de 1,80 m; se situarem em nível superior a qualquer elemento
b) ter pé-direito mínimo de 2,50 m; construtivo do prédio (reservatórios, casas de
c) ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e máquinas, cumeeiras, muretas e outros);
na comunicação da caixa da escada, com resistência de f) não serem utilizados para a instalação de quaisquer
60 minutos de fogo cada; equipamentos ou canalizações;
d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar, de g) ser fechados na base.
acordo com 5.7.11.2 a 5.7.11.4;
e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo 5.7.11.3 As paredes dos dutos de saídas de ar devem:
situada junto ao piso ou, no máximo, a 15 cm deste, a) ser resistentes, no mínimo, a 2 horas de fogo;
com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, b) ter isolamento térmico e inércia térmica equivalente,
obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas no mínimo, a uma parede de tijolos maciços, rebocada,
dimensões; de 15 cm de espessura, quando atenderem a até 15
f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo antecâmaras, e de 23 cm de espessura, quando
situada junto ao teto ou no máximo, a 15 cm deste, atenderem a mais de 15 antecâmaras;
com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, c) ter revestimento interno liso.
obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas
dimensões; 5.7.11.4 Os dutos de entrada de ar devem:
g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a a) ter paredes resistentes ao fogo por 2 horas, no
distância vertical mínima de 2,00 m, medida eixo a mínimo;
eixo; b) ter revestimento interno liso;
h) ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a c) atender às condições das alíneas a à c e f de 5.7.11.2;
uma distância horizontal de 3,00 m, medida em planta, d) ser totalmente fechados em sua extremidade
da porta de entrada da antecâmara, e a abertura de superior;
entrada de ar situada, no máximo, a uma distância e) ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao
horizontal de 3,00 m, medida em planta, da porta de teto do 1o pavimento, possuindo acesso direto ao
entrada da escada; exterior; que assegure a captação de ar fresco
i) ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 120 respirável, devendo esta abertura ser guarnecidas por
min; telas de arame, com espessura dos fios superior ou
j) as aberturas dos dutos de entrada e saída de ar das igual a 3 mm e malha com dimensões mínimas de 2,5
antecâmaras deverão ser guarnecidas por telas de cm por 2,5 cm; que não diminua a área efetiva de
arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3 ventilação, isto é, sua secção deve ser aumentada para
mm e malha com dimensões mínimas de 2,5 cm por compensar a redução;
2,5 cm.
Nota: A abertura exigida na alínea e poderá ser
5.7.11 Dutos de ventilação natural projetada junto ao teto do primeiro pavimento que
5.7.11.1 Os dutos de ventilação natural devem formar possua acesso direto ao exterior (Exemplo: piso térreo).
um sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o
duto de saída de ar (DS). 5.7.11.5 A secção da parte horizontal inferior do duto
5.7.11.2 Os dutos de saída de ar (gases e fumaça) de entrada de ar deve:
devem: a) ser, no mínimo, igual à do duto, em edificações com
a) ter aberturas somente nas paredes que dão para as altura igual ou inferior a 30 m;
antecâmaras; b) ser igual a 1,5 (uma vez e meia) a área da secção do
b) ter secção mínima calculada pela seguinte trecho vertical do duto de entrada de ar, no caso de
expressão: edificações com mais de 30 m de altura.
s = 0,105 x n 5.7.11.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve
onde: ficar, de preferência, ao nível do solo ou abaixo deste,
s = secção mínima, em m²; longe de qualquer eventual fonte de fumaça em caso de
n = número de antecâmaras ventiladas pelo duto; incêndio.
c) ter, em qualquer caso, área não-inferior a 0,84 m² e, 5.7.11.7 As dimensões dos dutos dadas em 5.7.11.2 são
quando de secção retangular, obedecer à proporção as mínimas absolutas, aceitando-se mesmo
máxima de 1:4 entre suas dimensões; recomendando o cálculo exato pela mecânica dos
fluídos destas secções, em especial no caso da
existência de subsolos e em prédios de excepcional
altura ou em locais sujeitos a ventos excepcionais. Figura 12 – Escada enclausurada do tipo PF ventilada por
balcão
5.7.12 Acesso em escada enclausurada por balcões,
varandas e terraços 5.7.13 Escadas à prova de fumaça pressurizada
(PFP)
5.7.12.1 Os balcões, varandas, terraços e assemelhados,
para ingresso em escadas enclausuradas, devem As escadas à prova de fumaça pressurizadas ou escadas
atender aos seguintes requisitos: pressurizadas podem sempre substituir as escadas
a) ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na enclausuradas protegidas (EP) e as escadas
saída com resistência mínima de 60 min. enclausuradas à prova de fumaça (PF), devendo
b) ter guarda-corpo de material incombustível e não atender a todas as exigências da Instrução Técnica 10
vazado com altura mínima de 1,30 m; (Pressurização de Escadas de Segurança).
c) ter piso praticamente em nível e desnível máximo de
3,0 cm dos compartimentos internos do prédio e da 5.7.14 Escada Aberta Externa (AE):
caixa de escada enclausurada; 5.7.14.1 As escadas abertas externas (ver figuras 13 e
d) em se tratando de terraço a céu aberto, não situado 14) podem substituir os demais tipos de escadas e
no último pavimento, o acesso deve ser protegido por devem atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.3, 5.8.1.3,
marquise com largura mínima de 1,20 m. 5.8.2 e:
5.7.12.2 A distância horizontal entre o paramento a) ter seu acesso provido de porta corta-fogo com
externo dos guarda-corpos dos balcões, varandas e resistência mínima de 90 (noventa) minutos;
terraços que sirvam para ingresso às escadas b) manter raio mínimo de escoamento exigido em
enclausuradas à prova de fumaça e qualquer outra função da largura da escada;
abertura desprotegida do próprio prédio ou das divisas c) atender tão somente aos pavimentos acima do
do lote deve ser, no mínimo, igual a um terço da altura piso de descarga, terminando obrigatoriamente
da edificação, ressalvada o estabelecido em 5.7.12.3, neste, atendendo ao prescrito no item 5.11;
mas nunca a menos de 3,00 m. d) entre a escada aberta e a fachada da edificação
5.7.12.3 A distância estabelecida em 5.7.12.2 pode ser deverá ser interposta outra parede com TRF
reduzida à metade, isto é, a um sexto da altura, mas mínimo de 02 (duas) horas;
nunca a menos de 3,00m, quando: e) toda abertura desprotegida do próprio prédio até
a) o prédio for dotado de chuveiros automáticos; escada deverá ser mantida distância mínima de 3,00
b) o somatório das áreas das aberturas da parede (três) m quando a altura da edificação for inferior ou
fronteira à edificação considerada não ultrapassar um igual a 12,00 m e de 8,00 m quando a altura da
décimo da área total desta parede; edificação for superior a 12,00 m;
c) na edificação considerada não houver ocupações f) a distância do paramento externo da escada aberta
pertencentes aos grupos C ou I. até o limite de outra edificação no mesmo terreno ou
5.7.12.4 Será aceita uma distância de 1,20 m, para limite da propriedade deverá atender aos critérios
qualquer altura da edificação, entre a abertura adotados na Instrução Técnica 05 (Separação entre
desprotegida do próprio prédio até o paramento externo Edificações);
do balcão, varanda ou terraço para o ingresso na escada g) a estrutura, portanto da escada aberta externa deverá
enclausurada à prova de fumaça (PF), desde que entre ser construída em material incombustível, atendendo os
elas seja interposta uma parede com TRF mínimo de critérios estabelecidos na Instrução Técnica – 06
02 (duas) horas (ver figura 12). (Segurança Estrutural nas Edificações) com TRF de 02
5.7.12.5 Será aceita a ventilação no balcão da escada à horas;
prova de fumaça, através de janela com ventilação h) na existência de shafts, dutos ou outras aberturas
permanente, desde que: verticais que tangenciam a projeção da escada aberta
a) área efetiva mínima de ventilação seja de 1,5 m2; externa, tais aberturas deverão ser delimitadas por
b) as distâncias entre as aletas das aberturas das janelas paredes estanques nos termos da Instrução Técnica –
tenham espaçamentos de no mínimo 0,15 metros; 06;
c) as aletas possuam um ângulo de no mínimo 45 graus i) será admitido este tipo de escada com altura até 30m.
em relação ao plano vertical da janela
d) as antecâmaras deverão atender o item 5.7.10.1.a),
b) e c);
e) ter altura de peitoril de 1,30 metros;
f) ter distância de no mínimo 3,0 m de outras aberturas.

Figura 13 – Escada externa aberta


entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso, sendo em
escadas, esta medida tomada verticalmente da forma
especificada em 5.8.1.2 (ver figura 15).

5.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em diversas


alturas, além do corrimão principal na altura normal
exigida. Em escolas, jardins-de-infância e
assemelhados, se for o caso, deve haver corrimãos nas
alturas indicadas para os respectivos usuários, além do
corrimão principal.

5.8.2.3 Os corrimãos devem ser projetados de forma a


Figura 14 – Escada externa aberta poderem ser agarrado fácil e confortavelmente,
permitindo um contínuo deslocamento da mão ao
5.8 Guardas e corrimãos longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer
obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No
5.8.1 Guarda-corpos e balaustradas caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38
5.8.1.1 Toda saída de emergência, corredores, balcões, mm e 65 mm (ver figura 16).
terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas,
rampas e outros, devem ser protegidos de ambos os
lados por paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre
que houver qualquer desnível maior de 19 cm, para
evitar quedas.
5.8.1.2 A altura dos guarda-corpos, medida
internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m ao longo
dos patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros
(ver figura 15), podendo ser reduzida para até 92 cm
nas escadas internas, quando medida verticalmente do
topo da guarda a uma linha que una as pontas dos
bocéis ou quinas dos degraus.
5.8.1.3 A altura dos guarda-corpos em escadas
externas, de seus patamares, de balcões e Figura 16 – Pormenores de corrimãos
assemelhados, deve ser de no mínimo, 1,30 m, medido
como especificado em 5.8.1.2. 5.8.2.4 Os corrimãos devem estar afastados 40 mm no
5.8.1.4 As guardas constituídas por balaustradas, mínimo, das paredes ou guardas às quais forem
grades, telas e assemelhados, isto é, as guardas fixados.
vazadas, devem: 5.8.2.5 Não são aceitáveis, em saídas de emergência,
a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, corrimãos construídos por elementos com arestas
grades, telas, vidros de segurança laminados ou vivas, tábuas largas na horizontal e outros.
aramados e outros, de modo que uma esfera de 15 cm 5.8.2.6 Para auxílio dos deficientes visuais, os
de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura; corrimãos das escadas deverão ser contínuos, sem
b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou interrupção nos patamares, prolongando-se, sempre
quaisquer elementos que possam enganchar em roupas; que for possível, pelo menos 0,20 m (vinte
c) ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, centímetros) do início e término da escada com suas
exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança extremidades voltadas para a parede ou com solução
laminados, exceto para as ocupações do grupo I e J alternativa.
para as escadas e saídas não emergenciais.
5.8.3 Exigências estruturais
5.8.3.1 os guarda-corpos de alvenaria ou concreto, as
grades de balaustradas, as paredes, as esquadrias, as
divisórias leves e outros elementos de construção que
envolva as saídas de emergência devem ser projetados
de forma a:
a) resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas
fixados ou calculadas para resistir a uma força
horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura,
adotando-se a condição que conduzir a maiores tensões
(ver figura 17);
Figura 15 – Dimensões de guardas e corrimãos b) ter seus painéis, longarinas, balaústres e
assemelhados calculados para resistir a uma carga
5.8.2 Corrimãos horizontal de 1,20 kPa aplicada à área bruta da guarda
ou equivalente da qual façam parte; as reações devidas
5.8.2.1 Os corrimãos deverão ser adotados em ambos a este carregamento não precisam ser adicionadas às
os lados das escadas ou rampas, devendo estar situados
cargas especificadas na alínea precedente (ver figura 5.8.3.3 Nas escadas tipo NE, pode-se dispensar o
17). corrimão, desde que o guarda-corpo atenda também os
5.8.3.2 Os corrimãos devem ser calculados para preceitos do corrimão, conforme itens 5.8.2.3., 5.8.2.4.
resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer e 5.8.2.5. desta Instrução Técnica.
ponto deles, verticalmente de cima para baixo e
horizontalmente em ambos os sentidos.

Figura 17 – Pormenores construtivos de instalação de guardas e cargas a que elas devem resistir

5.8.4 Corrimãos intermediários todas as normas gerais de segurança previstas nas NBR
5.8.4.1 Escadas com mais de 2,20 m de largura devem 5410 e NBR 7192, e ao seguinte (ver figura 10):
ter corrimão intermediário, no máximo, a cada 1,80 m.
Os lanços determinados pelos corrimãos intermediários a) ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a
devem ter, no mínimo, 1,10 m de largura, ressalvado o 4 horas de fogo, independentemente dos elevadores de
caso de escadas em ocupações dos tipos H-2 e H-3, uso comum;
utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes b) ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara
físicos, que exijam máximo apoio com ambas às mãos ventilada, nos termos de 5.7.10, para varanda conforme
em corrimãos, onde pode ser prevista, em escadas 5.7.12, para hall enclausurado e pressurizado, para
largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm patamar de escada pressurizada ou local análogo do
entre corrimãos. ponto de vista de segurança contra fogo e fumaça;
5.8.4.2 As extremidades dos corrimãos intermediários c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com
devem ser dotadas de balaústres ou outros dispositivos chave própria independente da chave geral do edifício,
para evitar acidentes. possuindo este circuito chave reversível no piso da
5.8.4.3 Escadas externas de caráter monumental descarga, que possibilite que ele seja ligado a um
podem, excepcionalmente, ter apenas dois corrimãos gerador externo na falta de energia elétrica na rede
laterais, independentemente de sua largura, quando pública;
forem utilizadas por grandes multidões. d) deve estar ligado a um grupo moto gerador (GMG)
de emergência.
5.9 Elevadores de emergência 5.9.2.2 O painel de comando deve atender, ainda, às
seguintes condições:
5.9.1 Obrigatoriedade a) estar localizado no pavimento da descarga;
É obrigatória a instalação de elevadores de emergência: b) possuir chave de comando de reversão para permitir
a) em todas as edificações residenciais A-2 e A-3 com a volta do elevador a este piso, em caso de emergência;
altura superior a 80 m e nas demais ocupações com c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio do carro no
altura superior a 60 m, exclusivamente monumentais pavimento da descarga, anulando as chamas existentes,
de ocupação G-1, e em torres exclusivamente de modo que as respectivas portas permaneçam
monumentais de ocupação F-2; abertas, sem prejuízo do fechamento do vão do poço
b) nas ocupações institucionais H-2 e H-3, sempre que nos demais pavimentos;
sua altura ultrapassar 12 m. d) possuir duplo comando automático e manual
reversível, mediante chamada apropriada.
5.9.2 Exigências 5.9.2.3 Nas ocupações institucionais H2 e H-3, o
5.9.2.1Enquanto não houver norma específica referente elevador de emergência deve ter cabine com dimensões
a elevadores de emergência, estes devem atender a apropriadas para o transporte de maca.
5.9.2.4 As caixas de corrida (poço) e casas de e/ou entre estas áreas e saídas deve ser em nível ou
máquinas dos elevadores de emergência devem ser caso haja desnível, em rampas, como especificado em
enclausuradas e totalmente isoladas das caixas de 5.6.
corrida e casa de máquinas dos demais elevadores. A
caixa de corrida (poço) deve ter abertura de ventilação 5.11 Descarga
permanente em sua parte superior, atendendo as
condições estabelecidas na alínea d do item 5.7.8.1. 5.11.1 Tipos
5.11.1.1 A descarga, parte da saída de emergência de
5.10 Área de refúgio uma edificação, que fica entre a escada e a via pública
ou área externa em comunicação com a via pública,
5.10.1 Conceituação e exigências pode ser constituída por:
5.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um pavimento a) corredor ou átrio enclausurado;
separada do restante por paredes corta-fogo e portas b) área em pilotis;
corta-fogo, tendo acesso direto, cada uma delas, a uma c) corredor a céu aberto.
escada/rampa de emergência (ver figura 18).
5.11.1.2 O corredor ou átrio enclausurado que for
utilizado como descarga deve:
a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo
equivalente ao das paredes das escadas que a ele
conduzirem, conforme IT 06;
b) ter pisos e paredes revestidos com materiais
resistentes ao fogo;
c) ter portas corta-fogo com resistência de 60 minutos
de fogo, quando a escada for à prova de fumaça; ou
resistência a 90 minutos de fogo, quando a escada for
enclausurada protegida; isolando-o de todo
compartimento que com ele se comunique, tais com
apartamentos, salas de medidores, restaurantes e
Figura 18 – Desenho esquemático da área de refúgio outros.
5.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita por meio
5.10.1.2 A estrutura dos prédios dotados de áreas de de saguão ou hall térreo não enclausurado, desde que
refúgio deve ter resistência conforme Instrução Técnica entre o final da descarga e a fachada ou alinhamento
– 06 (Segurança Estrutural na Edificação), as paredes predial (passeio) mantenha-se um espaço livre para
que definem as áreas de refúgio devem apresentar acesso ao exterior, atendendo-se às dimensões exigidas
resistência ao fogo conforme a IT 06 e as condições em 5.11.2, sendo admitido nesse saguão ou hall
estabelecidas na IT 07. elevadores, portaria, recepção, sala de espera, sala de
5.10.1.3 Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as estar e salão de festas (ver figura 19).
larguras das saídas de emergência podem ser reduzidas
em até 50%, desde que cada local compartimentado
tenha acesso direto às saídas, com larguras
correspondentes às suas respectivas áreas e não
menores que as mínimas absolutas de 1,10 m para as
edificações em geral, e 2,20 m para as ocupações H-2 e
H-3.

5.10.2 Obrigatoriedade

É obrigatória a existência de áreas de refúgio nos


seguintes casos:
a) em edificações institucionais de ocupação E-5, E-6, Figura 19 – Descarga através de hall térreo não enclausurado
H-2 e H-3 com altura superior a 12,00 m. Nesses casos
a área mínima de refúgio de cada pavimento ficará 5.11.1.4 A área em pilotis que servir como descarga
restrita a 30% dos leitos existentes naquele pavimento; deve:
b) a existência de compartimentação de área no a) não ser utilizável como estacionamento de veículos
pavimento será aceita como área de refúgio, desde que de qualquer natureza, sendo, quando necessário, dotada
tenha acesso direto às saídas de emergência (escadas de divisores físicos que impeçam tal utilização;
ou rampas). b) ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser
utilizada como depósito de qualquer natureza.
5.10.3 Hospitais e assemelhados
5.10.3.1 Em ocupações em H-2 e H-3, as áreas de Nota: Não será exigida a alínea a nas edificações onde
refúgio não devem ter áreas superiores a 2.000 m². as escadas exigidas forem do tipo NE - escadas não
5.10.3.2 Nestas ocupações H-1 e H-2, bem como nas enclausuradas e altura até 12,00 m, desde que entre o
ocupações E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio acesso à escada e a área externa (fachada ou
alinhamento predial) possua um espaço reservado e
desimpedido, no mínimo com largura de 2,20 m.
5.12 Iluminação de emergência e sinalização de
5.11.1.5 O elevador de emergência pode estar ligado ao saída
hall de descarga, desde que seja agregado à largura
desta uma unidade de saída (0,55 m). 5.12.1 Iluminação das rotas de saída
As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou
5.11.2 Dimensionamento artificial em nível suficiente, de acordo com a NBR
5.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem ser 5413. Mesmo nos casos de edificações destinadas a uso
consideradas todas as saídas horizontais e verticais que unicamente durante o dia, é indispensável à iluminação
para ela convergirem. artificial noturna.
5.11.2.2 A largura das descargas não pode ser inferior: 5.12.2 Iluminação de emergência
a) a 1,10 m, nos prédios em geral, e a 1,65 e 2,20 m, 5.12.2.1 A iluminação de emergência deve ser
nas edificações classificadas com H-2 e H-3 por sua executada obedecendo à Instrução Técnica 15.
ocupação;
b) a largura calculada conforme 5.4, considerando-se 5.12.3 Sinalização de saída
esta largura para cada segmento de descarga entre 5.12.3.1 A sinalização de saída deve ser executada
saídas de escadas (ver figura 20), não sendo necessário obedecendo à Instrução Técnica 15.
que a descarga tenha, em toda a sua extensão, a soma
das larguras das escadas que a ela concorrem. 5.13 Acesso sem obstáculos

5.13.1 As rotas de saída destinadas ao uso de doentes e


deficientes físicos, inclusive usuários de cadeiras de
rodas, devem possuir rampas e elevadores de segurança
ou outros dispositivos onde houver diferença de nível
entre pavimentos.
5.13.2 Estas rotas devem permanecer livres de
quaisquer obstáculos ou saliências nas paredes
(móveis, extintores de incêndio, e outros) e ter as
larguras exigidas pela NBR 9050.

5.14 Construções subterrâneas, subsolo e


edificações sem janelas - Generalidades e
Conceituação

5.14.1 Construções subterrâneas ou subsolos


Figura 20 – Dimensionamento de corredores de descarga 5.14.1.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica,
considera-se construção subterrânea ou subsolo a
5.11.3 Outros ambientes com acesso edificação, ou parte dela, na qual o piso se ache abaixo
5.11.3.1 Galerias comerciais (galerias de lojas) podem do pavimento da descarga, ressalvando o especificado
ter acesso à descarga desde que a ligação seja feita por em 5.14.1.2.
meio de antecâmara enclausurada e ventilada, nos 5.14.1.2 Não são considerados subsolos, para efeito de
termos de 5.7.10 (ver figura 21). saídas de emergência, os pavimentos nas condições
seguintes:
a) o pavimento que for provido, em pelo menos dois
lados de, no mínimo, 2,00 m² de aberturas inteiramente
acima do solo a cada 15,00 m lineares de parede
periférica;
b) estas aberturas tenham peitoril à não mais de 1,20 m
acima do piso interno e que não tenham medida
alguma menor que 60 cm (luz), de forma a permitir
operações de salvamento provenientes do exterior;
c) estas aberturas sejam de fácil manuseio, tanto do
lado interno como do externo, sendo facilmente
identificáveis, interna e externamente.

5.14.2 Edificações sem janelas.


5.14.2.1 As edificações sem janelas são aquelas
edificações, ou parte delas, que não possuem meios de
acesso direto ao exterior através de suas paredes
periféricas ou aberturas para ventilação ou salvamento
através das janelas ou grades fixas existentes,
Figura 21 – Acesso de galeria comercial à descarga ressalvados os casos descritos em 5.14.2.2 e 5.14.2.3.
5.14.2.2 Uma edificação térrea ou porção dela não é exceto para subsolos destinados a estacionamento de
considerada sem janelas quando: veículos;
a) o pavimento tem portas ao nível do solo, painel de b) quando, com excesso de público ou população
acesso ou janelas espaçadas a não mais de 50 metros superior a 50 pessoas, ter ao menos uma das saídas
nas paredes exteriores; direta ao exterior, sem passagem pela descarga térrea,
b) estas aberturas têm dimensões mínimas de 60 cm x no caso de subsolo;
60 cm, obedecendo às alíneas a, b e c de 5.14.1.2. c) é obrigatório à adoção de áreas de refúgio em
5.14.2.3 Uma edificação não-térrea não é considerada subsolo com área superior a 500 m², não destinada à
sem janelas quando: garagem. Nesse caso a área de refúgio fica restrita a 30
a) existem acessos conforme a alínea a de 5.14.2.2; % no mínimo, da área de cada pavimento. A existência
b) todos os pavimentos acima do térreo tiverem de compartimentação de área no pavimento será aceita
aberturas de acesso ou janelas em dois lados do prédio, com área de refugio, desde que tenha acesso direto a
pelo menos, espaçados, no mínimo, 15 m nestas saída de emergência (escadas ou rampas);
paredes, obedecendo às alíneas b e c de 5.14.1.2, com, d) nos subsolos das edificações com exigência de
no mínimo, 60 cm de largura livre por 1,10 m de altura escada tipo EP ou PF, com altura ascendente de até 12
livre. m, exige-se escada simplesmente enclausurada com
PCF P-90. Alturas superiores a 12 m exige-se
5.14.3 Exigências especiais para construções pressurização da escada (ver IT 10).
subterrâneas, subsolos e edificações sem janelas.
5.14.3.1 As construções subterrâneas, subsolos e as 5.15 Exigências para edificações ou áreas de risco em
edificações sem janelas, além das demais exigências que sejam feitas modificações quanto ao tipo de
desta Instrução Técnica que lhes forem aplicáveis, ocupação.
considerando que, em áreas sem acesso direto ao a) as edificações e/ou áreas de risco que, por qualquer
exterior e sem janelas para permitir ventilação e auxílio motivo, vierem a ser, em parte, ou totalmente,
de bombeiros, qualquer incêndio ou fumaça tende a modificadas quanto ao seu tipo de ocupação deverão
provocar pânico, devem, permitir a saída conveniente atender as exigências desta Instrução Técnica;
de seus usuários e atender as exigências abaixo: b) nos casos em que for comprovada tecnicamente a
a) para subsolos com áreas de construção superior a inviabilidade da adaptação, deverá, o interessado
500 m² ou população total superior a 100 pessoas, ter propor medidas alternativas a ser avaliada pelo Corpo
no mínimo duas saídas de emergência, em lados Técnico.
opostos, com distância mínima de 10 m entre elas,
ANEXOS - Tabelas

Tabela 1 - Classificação das edificações quanto à altura

Tipo Denominação Altura


I Edificação Baixa H ≤ 12,00 m
II Edificação de Média Altura 12,00 m < H ≤ 30,00 m
III Edificação Mediamente Alta 30,00 m < H ≤ 54,00 m
IV Edificação Alta Acima de 54,00 m

Tabela 2 - Classificação das edificações quanto às suas dimensões em planta

Natureza Código Classe da edificação Parâmetros de área


do Enfoque

N De pequeno pavimento Sp < 750 m²


Quanto à área do maior Pavimento (Sp)
O De grande pavimento Sp > 750 m²

P Com pequeno subsolo Ss < 500 m²


Quanto à área dos pavimentos situados
abaixo da soleira de Entrada (Ss)
Q Com grande subsolo Ss > 500 m²

R Edificações pequenas St < 750 m²

S Edificações médias 750 m < St < 1500 m²


Quanto à área total St (soma das áreas
de todos os Pavimentos da edificação)
T Edificações grandes 1500 m² < St < 5000 m²

U Edificações muito grandes At > 5000 m²


Tabela 3 - Classificação das edificações quanto às suas características construtivas

CÓDIGO TIPO ESPECIFICAÇÃO

Edifícios em que estão presentes as seguintes condições:

a) Não possuem TRRF, mesmo que existam condições de


isenção na IT 06
Edificações em que o crescimento e a
b) Não possuam compartimentação vertical completa,
propagação do incêndio podem ser
X de acordo com a IT 07, mesmo que existam condições
fáceis e onde a estabilidade pode ser
de isenção no Regulamento de Segurança Contra
ameaçada pelo incêndio
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do
Estado de Minas Gerais.

Edifícios onde apenas uma das duas condições está


presente:

a) Não possuem TRRF, mesmo que existam condições de


Edificações onde um dos três eventos
isenção na IT 06
é provável:
b) Não possuam compartimentação vertical completa,
Y de acordo com a IT 07, mesmo que existam condições
a) Rápido crescimento do incêndio;
de isenção no Regulamento de Segurança Contra
b) propagação vertical do incêndio;
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do
c) colapso estrutural.
Estado de Minas Gerais.

Edifícios onde nenhuma das duas condições abaixo está


presente:

a) Não possuem TRRF, mesmo que existam condições de


Edificações concebidas para limitar: isenção na IT 06
b) Não possuam compartimentação vertical completa,
Z a) O rápido crescimento do incêndio; de acordo com a IT 07, mesmo que existam condições
b) propagação vertical do incêndio; de isenção no Regulamento de Segurança Contra
c) colapso estrutural. Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do
Estado de Minas Gerais.

Nota: Os prédios devem, preferencialmente, ser sempre projetados e executados dentro do tipo “Z”.
Tabela 4 - Dados para o dimensionamento das saídas

Ocupação Capacidade da U de passagem


(A)
População
Acesso e Escadas
Grupo Divisão Portas
descargas e rampas
A-1 e A-2 Duas pessoas por dormitório (C)
A Duas pessoas por dormitório e uma pessoa
A-3 60 45 100
por 4 m² de área de alojamento (D)
B - Uma pessoa por 15,00 m² de área (E) (G)

C - Uma pessoa por 3,00 m² de área (E) (J)

D - Uma pessoa por 7,00 m² de área (E) 100 60 100


Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de
E-1 a E-4
aula (F)
E
Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de
E-5 e E-6 30 22 30
aula (F)
F-1 e F-10 Uma pessoa por 3,00 m² de área
F-2, F-5, F-8, F-
Uma pessoa por m² de área (E) (G)
F 9 e F-11 100 75 100
F-3, F-6 e F-7 Duas pessoas por m² de área (E) (G) (1:0,5 m²)

F-4 + (I)

G-1 e G-6 Uma pessoa por 40 vagas de veículo


G G2, G-3, G-4 e 100 60 100
Uma pessoa por 20 m² de área (E)
G-5
H-1 e H-6 Uma pessoa por 7 m² de área (E) 60 45 100
(C)
Duas pessoas por dormitório e uma pessoa
H-2
por 4 m² de área de alojamento (E)
H 30 22 30
Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa
H-3
por 7,00 m² de área de ambulatório (H)
H-4 e H-5 + (I) 60 45 100

I - Uma pessoa por 10,00 m² de área


100 60 100
J - Uma pessoa por 30,00 m² de área(J)

L-1 Uma pessoa por 3,00 m² de área


L 100 60 100
L-2 e L-3 Uma pessoa por 10,00 m² de área

M-1e M-6 + (I) 100 75 100

M M-3, M-5 e M-7 Uma pessoa por 10,00 m² de área 100 60 100

M-4 Uma pessoa por 4,00 m² de área 60 45 100

Notas:

(A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os (B) As capacidades das unidades de passagem
mínimos aceitáveis para o cálculo da população. Em (número de pessoas que passa em 1 minuto) em
projetos específicos, devem ser cotejados com os escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída
obtidos em função da localização de assentos, descendente. Nos demais casos devem sofrer redução
máquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais como abaixo especificado. Estas percentagens de
exigentes, para maior segurança, redução são cumulativas, quando for o caso,
a) lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 (E) Por ”Área” entende-se a “Área do pavimento” que
cm de altura: redução de 10%, abriga a população em foco, exceto as áreas de
b) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 sanitários, escadas, rampas e corredores; quando
cm de altura: redução de 15%, discriminado o tipo de área (por ex.: área do
c) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18 alojamento), é a área útil interna da dependência em
cm de altura: redução de 20%, questão.
d) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução (F) Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como
de 1% por grau percentual de inclinação (1% a 10%; salões de festas e centros de convenções em hotéis são
e) rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: considerados nos grupos de ocupação F-2, F-6 e outros,
12,5%): redução de 20%. conforme o caso.
(C) Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala (G) As cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações
deve ser considerada como dormitório; em F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo
apartamentos maiores (três e mais dormitórios), as D, isto é, uma pessoa por 7 m² de área.
salas de costura, gabinetes e outras dependências que (H) Em hospitais e clínicas com internamento (H-3),
possam ser usadas como dormitórios (inclusive para que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área
empregadas) são considerados como tais. Em calculada por leito, a área de pavimento correspondente
apartamentos mínimos, sem divisões em planta, ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7m².
considera-se uma pessoa para cada 6 m² de área de (I) O símbolo “+” indica necessidade de consultar
pavimento. normas e regulamentos específicos (não cobertos por
(D) Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10 esta Instrução Técnica).
m². (J) A parte de atendimento ao público de comércio
atacadista deve ser considerada como do grupo C.

Tabela 5 - Distâncias máximas a serem percorridas

Sem chuveiros ou sem detectores Com chuveiros ou com detectores


Tipo de Grupo e divisão automáticos automáticos
edificação de ocupação Mais de uma Mais de uma
Saída única Saída única
saída saída

X Qualquer 10,00 m 20,00 m 25,00 m 35,00 m

Y Qualquer 20,00 m 30,00 m 35,00 m 45,00 m

C, D, E, F, G-3, G-4, H,
I, L e M
35,00 m 45,00 m 50,00 m 60,00 m
Z
A, B, G-1,G-2 e J 40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m

Notas:

a) para que ocorra as distâncias previstas na tabela 5, é necessária a apresentação de leiaute definido em planta baixa (de
salão aberto, sala de eventos, escritório panorâmico e outros). Do contrário, as distâncias definidas acima serão
reduzidas a 30% (trinta por cento).
Tabela 6 - Número de saídas e tipos de escada

Dimensão N (área de pavimentos < ou igual a 750 m² ) O (área de pavimento > 750 m² )
Altura
(em H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54
metros)
Ocupação
Tipo
Tipo Tipo Tipo Tipo Tipo Tipo Tipo
Gr. Div. Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Esc
Esc Esc Esc Esc Esc Esc Esc
A-2* 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF 1 NE 2* EP 2* PF 2* PF
A A-3 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF
B-1 1 NE 1 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
B
B-2 1 NE 1 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
C-1 1 NE 1 EP 2 EP 2 EP 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
C C-2 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
C-3 1 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 3 PF 3 PF 3 PF
D - 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
E-1 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
E-2 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
E-3 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
E
E-4 1 NE 1 EP 3 PF 3 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
E-5 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
E-6 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
F-1 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-2 1 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-3 2 NE 2 NE 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-4 2 NE + + + + + + 2 NE + + + + + +
F-5 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
F F-6 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-7 2 NE - - - - - - 3 NE - - - - - -
F-8 1 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-9 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-10 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-11 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
G-1 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 2 NE 2 NE 2 EP 2 EP
G-2 1 NE 1 EP 1 EP 1 EP 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
G-3 1 NE 1 PF 1 PF 1 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
G G-4 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
G-5 1 NE 1 NE - - - - 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
G-6 1 NE 1 NE - - - - 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
H-1 1 NE 1 EP - - - - 2 NE 2 EP - - - -
H-2 1 NE 1 PF 1 PF 1 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
H-3 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
H
H-4 2 NE + + + + + + 2 NE + + + + + +
H-5 2 NE + + + + + + 2 NE + + + + + +
H-6 1 NE 1 PF 1 PF 1 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
I-1 2 NE 1 EP 2 EP 2 EP 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
I I-2 2 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
I-3 2 NE 1 PF 2 PF 2 PF 2 NE 3 PF 3 PF 3 PF
J - 1 NE 1 NE 1 NE 1 NE 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
L-1 1 NE 1 PF 2 PF 2 PF 2 NE 3 PF 4 PF 4 PF
L L-2 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF 2 NE 3 PF 3 PF 3 PF
L-3 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF 2 NE 3 PF 3 PF 3 PF
M-1 1 NE + + + + + + 2 NE + + + + + +
M-2 2 EP 2 PF 3 PF 3 PF 2 NE 3 PF 3 PF 3 PF
M M-3 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
M-4 1 NE 1 NE 1 NE 1 NE 1 NE 2 NE 2 NE 2 NE
M-5 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
NOTAS

a) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, onde são dadas as significações dos
códigos alfabéticos e alfanuméricos utilizados, e mais as dos indicados na seqüência abaixo:
b) Abreviatura dos tipos de escada:
NE = Escada não enclausurada (escada comum);
EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);
PF = Escada à prova de fumaça.

c) Outros símbolos e abreviaturas usados nesta tabela:


Nºs = Números de saídas mínimos obrigatórios, em qualquer caso;
Tipo esc. = Tipo de escada;
Gr. = Grupo de ocupação (uso) - conforme Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.
Div. = Subdivisão do grupo de ocupação - conforme Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

+ = Símbolo que indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (ocupação não coberta por esta
IT);
* = Admite saída única nas habitações multifamiliares (A-2), não havendo mais de quatro unidades autônomas por
pavimento.
- não se aplica.
d) Grupo H-2 e H-3:
1) altura até 12,00 m = havendo exigência de mais de uma saída para emergência, no mínimo uma deve ser por
rampa.
2) altura superior a 12,00 m = além das saídas de emergências por escadas (tabela 6), deve possuir elevador de
emergência (ver figura 10) e áreas de refúgio (ver figura 18). As áreas de refúgio quando situada somente em
alguns pavimentos de níveis diferentes deve ter seus acessos ligados por rampa (5.6.1.a). As edificações que
possuam área de refúgio em todos os pavimentos (exceto pavimento térreo) não há necessidade de rampa
interligando os diferentes níveis em acessos às áreas de refúgio.
e) havendo necessidade de 2 (duas) ou mais escadas de segurança, uma delas poderá ser do tipo Aberta Externa,
atendendo ao item 5.7.14 desta Instrução Técnica.
f) a quantidade mínima de escadas previstas nesta tabela pode ser desconsiderada, desde que a edificação possua
até 36 metros de altura e a(s) escadas(s) propostas atendam aos parâmetros de distância máxima a percorrer (tabela
5) e quantidade mínima de unidades de passagem para a lotação prevista na tabela 4.
g) o número de escadas de emergência depende também do dimensionamento das saídas pelo cálculo da população
e das distâncias a serem percorridas.
IT - 09
CARGA DE INCÊNDIO NAS EDIFICAÇOES E ÁREA DE RISCO

SUMÁRIO ANEXOS
1 – Objetivo A – Cargas de Incêndio Específicas por
Ocupação
2 – Aplicação B – Método para Levantamento da Carga de
Incêndio Específica
3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições e conceitos

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 09

CARGA DE INCÊNDIO NAS EDIFICAÇÕES


E ÁREA DE RISCO
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-


1 OBJETIVO las:

Estabelecer valores característicos de carga de incêndio Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que
nas edificações e áreas de risco, conforme a ocupação e dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico
uso específico. no Estado de Minas Gerais.

Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 –


2 APLICAÇÃO Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas
2.1 As densidades de carga de incêndio constantes do Gerais.
anexo A desta instrução aplicam-se às edificações e
áreas de riscos para classificação do risco e NBR – 14432 - Exigências de resistência ao fogo de
determinação do nível de exigência das medidas de elementos construtivos de edificações – Procedimento.
segurança contra incêndio, conforme prescreve o
contido no Regulamento de Segurança Contra Incêndio European Committee for Standardization. Eurocode 1 –
e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de ENV 1991-2-2. 1995.
Minas Gerais, nas situações em que há uma aceitável
uniformidade na sua distribuição espacial, a critério do Liga Federal de Combate a Incêndio da Áustria. TRVB -
responsável técnico do projeto de segurança contra 126. 1987.
incêndio.
2.2 Quando a densidade de carga de incêndio não for
uniformemente distribuída sobre a área de piso da 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
edificação, a critério do responsável técnico do projeto
de segurança contra incêndio, a densidade de carga de 4.1 Definições
incêndio característica poderá ser determinada por
medição direta, segundo o método descrito no Anexo B. Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as
2.3 Nas edificações em que a densidade de carga de definições constantes da IT 02 - Terminologia de
incêndio superar em quantidade os valores proteção contra incêndio e Pânico.
característicos dados nesta Instrução, a critério do
responsável técnico pelo projeto de segurança contra 4.2 Conceitos
incêndio, deverá necessariamente ser feita a medição
direta, conforme o item 2.2. Para efeito desta Instrução, aplicam-se os conceitos
2.4 Em todos os casos de medição direta da densidade abaixo descritos:
de carga de incêndio, o laudo técnico correspondente
deve ser submetido à aprovação do Corpo Técnico do 4.2.1 Carga de incêndio
CBMMG.
É a soma das energias caloríficas possíveis de serem
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E liberadas pela combustão completa de todos os materiais
combustíveis em um espaço, inclusive os revestimentos
BIBLIOGRÁFICAS das paredes, divisórias, pisos e tetos.
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário 4.2.2 Densidade de carga de incêndio ou Carga de
consultar as seguintes normas, levando em consideração incêndio específica
500 m² podem ser utilizados quando o espaço
É o valor da carga de incêndio dividido pela área de piso analisado possuir materiais combustíveis com potenciais
do espaço considerado, expresso em megajaule (MJ) por caloríficos semelhantes e uniformemente distribuídos.
metro quadrado (m²) ou em quilogramas equivalente de 5.2.1 A carga de incêndio específica do piso analisado
madeira seca. deve ser tomada como sendo o maior entre a média das
cargas de incêndio dos dois módulos de maior valor ou
85% da carga de incêndio do módulo de maior valor.
5 PROCEDIMENTOS 5.3 Considerar que 1 kg (um quilograma) de madeira
seca equivale a 19,0 megajoules.
5.1 Para determinação da carga de incêndio específica 5.4 Para determinação do risco de incêndio a que se
das edificações aplica-se a tabela constante do Anexo A, refere à tabela 3 e 4 do Regulamento de Segurança
sendo que para edificações, destinadas a depósitos Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de
(Grupo “J”), explosivos (Grupo “L”) e ocupações risco no Estado de Minas Gerais, as edificações e áreas
especiais (Grupo “M”) aplica-se a metodologia de risco quanto à Carga Incêndio se classificam em:
constante do Anexo B.
5.1.1 Ocupações não listadas na tabela do Anexo A
devem ter os valores da carga de incêndio específica CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS
determinados por similaridade, a critério do responsável DE RISCO QUANTO À CARGA INCÊNDIO.
técnico do projeto de segurança contra incêndio. Pode-se Risco Carga Incêndio MJ/m2
admitir a similaridade entre as edificações comerciais Baixo Até 300 MJ/m2
(grupo “C”) e industriais (grupo “I”). Médio Acima de 300 até 1.200
5.2 O levantamento da carga de incêndio específica MJ/m2
constante do Anexo B deve ser realizado em módulos de Alto Acima de 1.200 MJ/m2
área em que a distribuição da carga de incêndio seja
considerada uniforme, a critério do responsável técnico
do projeto de segurança contra incêndio, sendo de no
máximo 500 m². Excepcionalmente, módulos maiores de
ANEXO A
(normativo)
Cargas de incêndio específicas por ocupação

Para a classificação detalhada das ocupações (Divisão) consultar a Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
Carga de incêndio (qfi)
Ocupação/Uso Descrição Divisão
em MJ/m2
Alojamentos estudantis A-3 300
Apartamentos A-2 300
Residencial
Casas térreas ou sobrados A-1 300
Pensionatos A-3 300
Hotéis B-1 500
Serviço de
Hospedagem Motéis B-1 500
Apart-hotéis B-2 300
Açougue C –1 40
Antigüidades C –2 700
Aparelhos domésticos C –1 300
Armarinhos C -1 300
Armas C -1 300
Artigos de bijouteria, metal ou
C –1 300
vidro.
Artigos de cera C -2 2100
Artigos de couro, borracha,
C –2 800
esportivos.
Automóveis C –1 200
Bebidas destiladas C –2 700
Brinquedos C –2 500
Calçados C –2 500
Drogarias (incluindo depósitos) C –2 1000
Ferragens C –1 300
Floricultura C –1 80
Comercial varejista,
Loja Galeria de quadros C –1 200
Livrarias C –2 1000
Lojas de departamento ou centro de
C –2/ C –3 800
compras (Shoppings)
Máquinas de costura ou de
C –1 300
escritório
Materiais fotográficos C –1 300
Móveis C –2 400
Papelarias C –2 700
Perfumarias C –2 400
Produtos têxteis C –2 600
Relojoarias C –2 600
Supermercados C –2 400
Tapetes C –2 800
Tintas e vernizes C –2 1000
Verduras frescas C –1 200
Vinhos C –1 200
Vulcanização C –2 1000
Agências bancárias D -2 300
Agências de correios D -1 400
Centrais telefônicas D -1 100
Cabeleireiros D -1 200
Copiadora D -1 400
Encadernadoras D -1 1000
Escritórios D -1 700
Serviços
profissionais, Estúdios de rádio ou de televisão
D -1 300
pessoais e técnicos ou de fotografia
Laboratórios químicos D -4 500
Laboratórios (outros) D -4 300
Lavanderias D -3 300
Oficinas elétricas D -3 600
Oficinas hidráulicas ou mecânicas D -3 200
Pinturas D -3 500
Processamentos de dados D -1 400
Academias de ginástica e similares E-3 300
Educacional e Pré-escolas e similares E-5 300
cultura física Creches e similares E-5 300
Escolas em geral E-1/E2/E4/E6 300
Bibliotecas F-1 2000
Cinemas, teatros e similares F-5 600
Circos e assemelhados F -7 500
Centros esportivos e de exibição F-3 150
Locais de reunião de Clubes sociais, boates e similares. F-6 600
público Estações e terminais de passageiros F-4 200
Exposições F -10 Adotar Anexo B
Igrejas e templos F-2 200
Museus F-1 300
Restaurantes F-8 300
Estacionamentos G-1/G-2 200
Oficinas de conserto de veículos e
G-4 300
Serviços automotivos e manutenção
assemelhados Postos de abastecimentos (tanque
G-3 300
enterrado)
Hangares G -5 200
Asilos H -2 350
Clínicas e consultórios médicos ou
H -6 200
Serviços de saúde e odontológicos.
Institucionais Hospitais em geral H-1/H-3 300
Presídios e similares H-5 100
Quartéis e similares H-4 450
Industrial Aparelhos eletroeletrônicos,
I-2 400
fotográficos, ópticos.
Acessórios para automóveis I–1 300
Acetileno I-2 700
Alimentação I-2 800
Artigos de borracha, cortiça, couro,
I–2 600
feltro, espuma.
Artigos de argila, cerâmica ou
I–1 200
porcelanas.
Artigos de bijuteria I–1 200
Artigos de cera I–2 1000
Artigos de gesso I–1 80
Artigos de mármore I–1 40
Artigos de peles I–2 500
Artigos de plásticos em geral I–2 1000
Artigos de tabaco I–1 200
Artigos de vidro I–1 80
Automotiva e autopeças (exceto
I–1 300
pintura)
Automotiva e autopeças (pintura) I–2 500
Aviões I–2 600
Balanças I–1 300
Baterias I–2 800
Bebidas destilada I–2 500
Bebidas não alcoólicas I–1 80
Bicicletas I–1 200
Brinquedos I–2 500
Café (inclusive torrefação) I–2 400
Caixotes barris ou pallets de
I–2 1000
madeira
Calçados I–2 600
Carpintarias e marcenarias I–2 800
Cera de polimento I–3 2000
Cerâmica I–1 200
Cereais I–3 1700
Cervejarias I–1 80
Chapas de aglomerado ou
I–1 300
compensado
Chocolate I–2 400
Cimento I–1 40
Cobertores, tapetes. I–2 600
Colas I–2 800
Colchões (exceto espuma) I–2 500
Condimentos, conservas. I–1 40
Confeitarias I–2 400
Congelados I–2 800
Couro sintético I–2 1000
Defumados I–1 200
Discos de música I–2 600
Doces I–2 800
Espumas I–3 3000
Farinhas I–3 2000
Feltros I–2 600
Fermentos I–2 800
Fiações I–2 600
Fibras sintéticas I–1 300
Fios elétricos I–1 300
Flores artificiais I–1 300
Fornos de secagem com grade de
I–2 1000
madeira
Forragem I-3 2000
Fundições de metal I–1 40
Galpões de secagem com grade de
I–2 400
madeira
Industrial Geladeiras I–2 1000
Gelatinas I–2 800
Gesso I–1 80
Gorduras comestíveis I–2 1000
Gráficas (empacotamento) I–3 2000
Gráficas (produção) I–2 400
Guarda-chuvas I–1 300
Instrumentos musicais I–2 600
Janelas e portas de madeira I–2 800
Jóias I–1 200
Laboratórios farmacêuticos I–1 300
Laboratórios químicos I–2 500
Lápis I–2 600
Lâmpadas I–1 40
Laticínios I–1 200
Malharias I–1 300
Máquinas de lavar de costura ou de
I–1 300
escritório
Massas alimentícias I–2 1000
Mastiques I–2 1000
Materiais sintéticos ou plásticos I–3 2000
Metalúrgica I–1 200
Montagens de automóveis I–1 300
Motocicletas I–1 300
Motores elétricos I–1 300
Móveis I–2 600
Óleos comestíveis I–2 1000
industrial Padarias I–2 1000
Papéis (acabamento) I–2 500
Papéis (preparo de celulose) I–1 80
Papéis (procedimento) I–2 800
Papelões betuminados I–3 2000
Papelões ondulados I–2 800
Pedras I–1 40
Perfumes I–1 300
Pneus I–2 700
Produtos adesivos I–2 1000
Produtos de adubo químico I–1 200
Produtos alimentícios (expedição) I–2 1000
Produtos com ácido acético I–1 200
Produtos com ácido carbônico I–1 40
Produtos com ácido inorgânico I–1 80
Produtos com albumina I–3 2000
Produtos com alcatrão I–2 800
Produtos com amido I–3 2000
Produtos com soda I–1 40
Produtos de limpeza I–3 2000
Produtos graxos I–1 1000
Produtos refratários I–1 200
Rações I–3 2000
Relógios I–1 300
Resinas I–3 3000
Roupas I–2 500
Sabões I–1 300
Sacos de papel I–2 800
Sacos de juta I–2 500
Sorvetes I–1 80
Sucos de fruta I–1 200
Tapetes I–2 600
Têxteis em geral I–2 700
industrial Tintas e solventes I–3 4000
Tintas látex I–2 800
Tintas não-inflámaveis I–1 200
Transformadores I–1 200
Tratamento de madeira I–3 3000
Tratores I–1 300
Vagões I–1 200
Vassouras ou escovas I–2 700
Velas de cera I–3 1300
Vidros ou espelhos I–1 200
Vinagres I–1 80
Demais atividades não enquadradas levantamento da carga de incêndio conforme
Demais usos
acima Anexo B
Anexo B
(normativo)
Método para levantamento da carga de incêndio específica

B.1 Os valores da carga de incêndio específica para as edificações destinadas a depósitos, explosivos e ocupações
especiais podem ser determinadas pela seguinte expressão:

q =
∑M i Hi
fi A
f
Onde:
qinc - valor da carga de incêndio específica, em megajoule por metro quadrado de área de piso;
Mi - massa total de cada componente i do material combustível, em quilograma. Esse valor não poderá ser excedido
durante a vida útil da edificação exceto quando houver alteração de ocupação, ocasião em que Mi deverá ser
reavaliado;
Hi - potencial calorífico específico de cada componente i do material combustível, em megajoule por quilograma,
conforme Tabela B.1 abaixo;
Af - área do piso do compartimento, em metro quadrado.
B.2 O levantamento da carga de incêndio deverá ser realizado conforme item 5 (Procedimento) desta Instrução.
B.3 A compensação do teor de umidade de uma determinada massa de material combustível poderá ser feita desde
que demonstrado por meio de ensaio específico.
B.4 Além dos potenciais caloríficos dados na Tabela B.1, resultados obtidos por meio de ensaios específicos em
conecalorímetros podem ser utilizados.

Tabela B.1 - Valores do potencial calorífico específico


H Tipo de H H
Tipo de material Tipo de material
(MJ/kg) material (MJ/kg) (MJ/kg)
Acetona 30 Grãos 17 Poliéster 31
Graxa,
Acrílico 28 41 Poliestireno 39
Lubrificante.
Algodão 18 Lã 23 Polietileno 44
Benzeno 40 Lixo de cozinha 18 Polimetilmetacrilico 24
Espuma – 37 Madeira 19
Borracha Polioximetileno 15
Tiras – 32 Metano 50
Celulose 16 Metanol 19 Poliuretano 23
Monóxido de
C-Hexano 43 10 Polipropileno 43
carbono
Couro 19 N-Butano 45 Polivinilclorido 16
D-glucose 15 N-Octano 44 Propano 46
Epóxi 34 N-Pentano 45 PVC 17
Etano 47 Palha 16 Resina melamínica 18
Etanol 26 Papel 17 Seda 19
Eteno 50 Petróleo 41
Poliacrilonitric
Etino 48 30
o
Fibra sintética 6,6 29 Policarbonato 29
IT - 10
PRESSURIZAÇÃO DE ESCADA DE SEGURANÇA

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A - Tabela 1 – Níveis de pressurização/ Tabela 2


– áreas típicas de escape para quatro tipos de
PCF

2 – Aplicação B - Resumo de exigências para os diversos tipos


de edificações com sistemas de pressurização

3 – Referências Normativas e C – Condições para instalação de casa de


Bibliográficas máquinas de pressurização no pavimento
cobertura

4 – Definições D – Condição para não se revestir os dutos


metálicos de sucção e/ou pressurização

5 – Procedimentos E – esquema geral do sistema de pressurização


(com duto no interior da escada)

F – (Informativo) Características das paredes

G – Módulo de cálculo de vazão do sistema de


pressurização de escada
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 10

PRESSURIZAÇÃO DE ESCADA DE
SEGURANÇA
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

BS-5588 Parte 4 (British Standards Institution) -


1 OBJETIVO Pressurização de escadas de segurança.

1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o NBR 14.480 – Saídas de emergência em edifícios –
dimensionamento da pressurização de escadas de Escada de Segurança – Controle de fumaça por
segurança em edificações. pressurização.
1.2 Manter as escadas de emergência livres da fumaça, de
modo a permitir a fuga dos ocupantes de uma edificação NBR 9077 – Saídas de emergências em edifícios.
no caso de incêndio. Esse sistema também pode ser
acionado em qualquer caso de necessidade de abandono NBR 10.898 - Sistemas de iluminação de emergência.
da edificação.
BR 9050 - Adequação das edificações e do imobiliário
urbano à pessoa deficiente – Procedimento.
2 APLICAÇÃO
NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme
Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações de de incêndio.
acordo com o descrito na NBR 9077.
NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E NBR 13768 – Acessórios destinados à porta corta-fogo


BIBLIOGRÁFICAS para saída de emergência – requisitos.

IT 08 – Saídas de emergência em edificações.


Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
consultar as seguintes normas, levando em consideração IT 15 - Sinalização de emergência.
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
las: 4 DEFINIÇÕES

Constituição Federal de 1988. Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as


definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção
Constituição Estadual de 1989. contra incêndio e Pânico.

Lei Complementar 54.


5 PROCEDIMENTOS
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de 5.1 Conceitos básicos do sistema de pressurização
Minas Gerais.
5.1.1 Princípio geral da pressurização
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – a) considera-se um espaço pressurizado quando este
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas receber um suprimento contínuo de ar que possibilite
edificações e áreas de risco do Estado de Minas manter um diferencial de pressão entre este espaço e os
Gerais.Regulamento de Segurança Contra Incêndio e adjacentes, preservando-se um fluxo de ar através de uma
Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de ou várias trajetórias de escape, que conduzem o ar para o
Minas Gerais. exterior da edificação.
b) para a finalidade prevista nesta IT, o diferencial de sistema (dutos, venezianas, grelhas, joelhos, dampers,
pressão deve ser mantido em nível adequado para impedir saídas dos moto-ventiladores, rugosidades das superfícies
a entrada de fumaça no interior da escada. internas dos dutos, etc.), que devem constar de memorial
c) o método estabelecido nesta IT também se aplica às de cálculo, atendendo as seguintes condições:
escadas de segurança com pavimentos abaixo dos de a) desenvolvimento do cálculo do suprimento de ar
descarga. necessário considerando as duas situações previstas no
item 5.1.6 abaixo: escape de ar com todas as portas do
5.1.2 Pressurização de um ou dois estágios espaço pressurizado fechadas (equação 2), para o
dimensionamento do damper de alívio, e escape de ar
O sistema de pressurização pode ser projetado de duas considerando as portas abertas na quantidade estipulada
formas: no Anexo B desta IT (equação 3);
b) desenvolvimento do cálculo das perdas de carga ao
5.1.2.1 Sistema de um estágio: para operar somente em longo da rede de captação e distribuição ar, considerando
situação de emergência; ou todas as singularidades. Devem constar também a
5.1.2.2 Sistema de dois estágios: incorporar um nível velocidade do fluxo de ar em todos os trechos e
baixo de pressurização, para funcionamento contínuo, acessórios, que devem estar dentro dos limites estipulados
com previsão para um nível maior de pressurização que nesta IT. Tabelas e ábacos de fabricantes de acessórios
entra em funcionamento em uma situação de emergência. podem ser considerados para determinação das perdas de
5.1.2.3 É facultativa a utilização do sistema de carga de singularidades, a partir da velocidade e vazão;
pressurização de um ou dois estágios. c) a velocidade do fluxo de ar em todo o trecho de
captação deve ser de 4 a 8m/s e, no trecho de distribuição,
5.1.3 Elementos básicos de um sistema de de 10 a 15m/s, podendo ser aceito diferente desses
pressurização parâmetros quando se tratar de edificação existente, desde
que não haja possibilidade técnica de adequação,
São elementos básicos de um sistema de pressurização: devidamente justificada.
a) sistema de acionamento e alarme;
b) ar externo suprido mecanicamente; 5.1.6 Suprimento de ar necessário
c) trajetória de escape do ar; e.
d) fonte de energia garantida. 5.1.6.1 Cálculo do suprimento de ar
a) para se determinar o primeiro valor de suprimento de
5.1.4 Unidades adotadas ar necessário para se obter um certo diferencial de pressão
entre o ambiente a ser pressurizado e os ambientes
Toda e qualquer proposta de sistema de pressurização contíguos, deve-se adotar a equação 1. Essa equação
deve seguir os critérios de apresentação e depende diretamente da área de restrição e do diferencial
desenvolvimento de acordo com o estabelecido abaixo: de pressão entre os ambientes contíguos. A área de
restrição é determinada pelo escape de ar para fora do
Vazão ( Q ) = m3/s espaço a ser pressurizado, quando o ar passa, como por
Velocidade ( V ) = m/s exemplo, pelas frestas ao redor de uma PCF. O diferencial
Área ( A ) = m2 de pressão é o mínimo estabelecido nesta IT, ou seja, 50
Pressão ( P ) = Pa ( Pascal ), ou mmH2O ( milímetro de Pa.
coluna d’água )
Equação 1:
Potência = CV (Cavalo Vapor) ou HP (Horse Power)
Q = 0,827 x A x (P)(1/N)
Temperatura em Graus Celsius = ºC
Altura da Edificação ( h ) = m
onde:
Q - é o fluxo de ar (m3/s)
5.1.5 Níveis de pressurização adotados
A - é a área de restrição (m2)
P - é o diferencial de pressão (Pa)
5.1.5.1 O nível de pressurização utilizado para fins de
N - é um índice que varia de 1 a 2
processo não deve ser menor que o apresentado na Tabela
No caso de frestas em torno de uma PCF, N = 2
1 do Anexo A desta IT e não deve ultrapassar o limite de
No caso de frestas em vãos estreitos, tais como frestas em
60 Pa, considerando-se todas as PCF (portas corta-fogo)
torno de janelas, N = 1,6
de acesso à escada fechadas.
Vazão de ar (condição padrão de ar com densidade de
5.1.5.2 Os edifícios utilizados por crianças, idosos e ou
1,204 kg/m3)
pessoas incapacitadas precisam de considerações
especiais, a fim de assegurar que as PCF possam ser
5.1.6.2 Trajetórias de escape em série e paralelo
abertas, apesar da força criada pelo diferencial de pressão.
a) na trajetória de escape do ar para fora de um espaço
5.1.5.3 Para obtenção dos níveis de pressurização no
pressurizado, podem existir elementos de restrição
interior dos espaços pressurizados, na determinação da
posicionados em paralelo, tal como ilustrado na Figura 1,
capacidade de vazão e pressão dos moto-ventiladores,
ou em série, como apresentado na Figura 2, ou ainda, uma
devem ser avaliadas as perdas de carga localizadas em
combinação desses.
todos os componentes de captação e distribuição do
No desenvolvimento do cálculo, considerar acréscimo no
suprimento total de ar necessário, considerando todas as
espaço pressurizado
portas da caixa de escada fechadas:
A
1 A a) de 15% para vazamentos em dutos metálicos ou 25%
4
para dutos construídos em alvenaria ou mistos, sendo que
esses valores percentuais devem ser considerados
independentemente do comprimento dos dutos;
A A
2 3 b) de 25% para atender a hipótese de vazamentos não-
Figura 1 - Trajetórias de escape do ar em paralelo identificados.
b) no caso de trajetórias de escape do ar em paralelo, com Nota: A vazão total de escape pelas frestas pode ser
as portas do ambiente conforme Figura 1 acima, a área calculada pelas equações abaixo:
total de escape é determinada pela simples soma de todas
as áreas de escape envolvidas, então: Equação 2:
ATotal = A1 + A2 + A3 + A4 QFT = QF + 15% (vazamentos em dutos metálicos) +
25% (vazamentos não identificados); ou

QFT = QF + 25% (vazamentos em dutos de alvenaria ou


mistos) + 25% (vazamentos não identificados);

onde:
QFT = vazão total das frestas com todas as portas fechadas
(m³/s), levando-se em consideração a condição padrão do
ar.
QF = vazamento através das frestas, considerando-se todas
as portas fechadas (m³/s), levando-se em consideração a
Figura 2 - Trajetórias de escape do ar em série condição padrão do ar.
c) no caso das portas em série, como a PCF da escada e a 5.1.6.5 Portas corta-fogo abertas e outras aberturas
PCF da antecâmara não ventilada a ela associada, como a) para ser eficaz, a escada de emergência deve ter seus
demonstrado na Figura 2 acima, temos: acessos protegidos por PCF, e é inevitável que estas
sejam abertas ocasionalmente. A pressurização projetada
1 1 1 1 1 não pode ser mantida, se houver grande abertura entre a
2
= + + + área pressurizada e os espaços adjacentes.
( ATotal) ( A1 ) ( A2 ) ( A3 ) ( A4 ) 2
2 2 2
b) os critérios para verificação da velocidade do ar a que
se referem os itens seguintes são os estipulados no item
d) o escape total e efetivo de uma combinação de 5.1.6.8;
trajetórias de escape do ar em série e em paralelo, pode c) quando de uma abertura permanente (uma janela dentro
ser obtido combinando-se sucessivamente grupos simples da caixa de escada, por exemplo), deve ser considerada
de escape isolados (PCF da escada e da antecâmara uma velocidade média do ar, através desta abertura, de 4
pressurizada do mesmo pavimento), com os outros m/s.
equivalentes (PCF em paralelo). d) a abertura intermitente das PCF, quando do abandono
da edificação, produz, momentaneamente, uma perda de
5.1.6.3 Área de escape a partir de uma escada pressão no interior da escada. A vazão de ar determinada
pressurizada. pela Equação 1 deve ser avaliada para que seja obtida
uma condição satisfatória para minimizar a infiltração de
De maneira geral, o escape de ar a partir de uma escada fumaça no interior da escada nesta situação, devendo
ocorre: possibilitar a manutenção de uma velocidade de ar
a) por meio das frestas em torno das PCF (quando essas mínima de 1,0 m/s saindo através das PCF consideradas
estiverem fechadas), devendo ser adotado os valores abertas, conforme critério estabelecido no Anexo B, desta
constantes na tabela 2 do anexo A desta IT; IT, e das frestas das demais PCF fechadas da escada.
b) por meio do vão de luz das PCF consideradas na e) o número de PCF abertas a ser utilizado nos cálculos
condição abertas, na quantidade estipulada do Anexo B depende do tipo de edificação, considerando-se o número
desta IT, somada às perdas pelas frestas das demais PCF de ocupantes e as dificuldades encontradas para o
consideradas na condição fechadas; abandono, devendo obedecer aos critérios estipulados no
c) por meio das frestas no entorno de portas de elevadores Anexo B desta IT.
e janelas existentes no espaço pressurizado. f) uma PCF considerada aberta adicional (com relação ao
estabelecido no Anexo B desta IT) deve ser considerada
5.1.6.4 Vazamentos em dutos e vazamentos não- no cálculo do suprimento de ar do sistema de
identificados pressurização, em edificações onde existem locais de
reunião de público com capacidade para 50 ou mais Obs.: Em todos os casos levar em consideração a
pessoas (tais como auditórios, refeitórios, salas de condição padrão do ar;
exposição e assemelhados). Esse critério deve ser
desconsiderado quando o local de reunião de público 5.1.6.6 Elevador de emergência
estiver no piso de descarga (térreo ou nível com saída A antecâmara de segurança do elevador de emergência
direta para o exterior) ou em mezaninos do piso térreo deve ser pressurizada, conforme os critérios do item
com acessos através de escadas exclusivas. 5.1.6.7 e da Tabela do Anexo B desta IT, e apresentar as
seguintes características:
g) devem ser considerados os vãos e frestas reais de todas a) no topo da caixa de alvenaria do elevador deve ser
as PCF da caixa da escada pressurizada, conforme prevista abertura permanente ou damper de alívio, de
especificado abaixo, na quantidade estipulada no Anexo modo a permitir o escape de ar insuflado para as
B desta IT: antecâmaras do elevador, proveniente das frestas das
1) PCF simples, quando todos os acessos à escada portas do poço instaladas em cada pavimento, a fim de
pressurizada ocorrer apenas através de PCF simples; impedir que a pressão no interior dessas antecâmaras
2) PCF duplas, quando a quantidade de PCF duplas dificulte a abertura das PCF de acesso;
instaladas for igual ou superior à quantidade de PCF b) as frestas das portas do elevador e das PCF de acesso
abertas - critério esse estipulado no Anexo B desta IT às antecâmaras devem ser suficientes para promover o
para efeito de dimensionamento de vazão por meio de escape de ar, impedindo que a pressão interna se eleve
PCF abertas; acima dos 60 Pa;
3) PCF duplas e PCF simples, quando a quantidade de c) quando contígua com a escada pressurizada, a
PCF duplas for inferior à quantidade de PCF consideradas antecâmara, quando não pressurizada por duto exclusivo,
abertas - critério esse estipulado no Anexo B desta IT deve ser pressurizada pelo mesmo sistema da escada,
para efeito de dimensionamento de vazão por meio de através de vasos comunicantes, controlados por
PCF abertas - devem ser consideradas todas as PCF venezianas reguláveis e independentes em cada nível de
duplas e, na quantidade devida, complementar com PCF pavimento, de forma a manter um gradiente de pressão no
simples, ou seja, neste caso, cada PCF dupla deve ser sentido do interior da escada pressurizada para a
computada como uma PCF aberta e não como duas, antecâmara de segurança – neste caso considerar o escape
embora devem ser somados o vão de luz real de cada PCF de ar através dessas janelas no cálculo do suprimento total
dupla e simples consideradas; de ar necessário para o sistema de pressurização da escada
h) em edificações existentes é comum o uso da (adotar as frestas e vão reais efetivos).
pressurização de um amplo hall e o uso da PCF no acesso d) ser protegida por PCF-P90, no acesso à antecâmara de
às unidades residenciais ou unidades de escritório etc., segurança, a partir do pavimento;
como estabelecido na Figura 1 do item 5.1.6.2. Nesses e) a casa de máquinas deve ser independente e isolada em
casos, o número de PCF duplas ou simples calculadas relação aos demais elevadores, com paredes de resistência
(respeitando-se suas áreas), deve ser de 04 (quatro) para mínima a 2 horas de fogo e acessos protegidos por PCF-
edificações com até 60 (sessenta) metros de altura, sendo P90;
que acima desse valor é exigido o cálculo de 5 PCF f) alternativamente, pode ser adotada a pressurização das
abertas. antecâmaras do elevador de emergência a partir do poço
do elevador que, nesse caso, funcionará como duto de
Obs.: O número máximo de PCF por pavimento, em pressurização, para tanto:
contato com esse ambiente pressurizado deve ser de 4 1) avaliar as condições para se manter as antecâmaras
PCF simples. Características diferentes devem ser pressurizadas até o limite de 60 Pa, considerando-se as
avaliadas pelo Corpo Técnico do CBMMG. resistências das frestas no entorno das portas dos
elevadores e PCF de acesso em cada pavimento;
Nota: A vazão total requerida para o sistema de 2) precaver-se de que haja um fluxo de ar contínuo entre
pressurização de escadas deve ser calculada pela equação esse espaço pressurizado com os ambientes contíguos e,
abaixo: desses, com aberturas permanentes para o exterior da
edificação.
Equação 3:
5.1.6.7 Antecâmara de segurança
● Se QFT > QPA então QT = QFT a) para as edificações estabelecidas no Anexo B desta IT,
● Se QFT < QPA então QT = QPA deve ser exigida, além da pressurização da escada de
segurança, a existência de uma antecâmara de segurança.
onde: Essa antecâmara deve possuir as seguintes características:
QT = vazão total requerida do sistema de pressurização; 1) ser interposta entre a escada pressurizada e as áreas
QFT = vazão total das frestas com todas as portas fechadas comuns ou privativas da edificação, em todos os níveis de
(m³/s); pavimento, considerando-se a partir do piso de descarga,
QPA = vazamento de ar através das portas consideradas nos sentidos ascendente e descendente (pavimentos
abertas (m³/s); superiores e inferiores ao nível da descarga) dentro do
critério de altura da Tabela do Anexo B.
2) ser protegida por PCF-P60, tanto no acesso à b) a edificação deve ser planejada de forma a atender aos
antecâmara de segurança quanto no acesso à escada requisitos do sistema de pressurização, garantindo o seu
pressurizada; funcionamento com relação às condições descritas nesta
3) deve haver um diferencial de pressão entre a IT;
antecâmara de segurança e o interior da escada c) todos os componentes do sistema de pressurização
pressurizada, garantindo-se dessa forma o gradiente de (dutos, grupo moto-ventilador, grupo moto-gerador
pressão no sentido do interior da escada pressurizada para automatizado) devem ser protegidos contra o fogo por no
a antecâmara de segurança; mínimo 2 (duas) horas (exceção feita às portas corta-fogo
4) a antecâmara de segurança deve possuir dimensões que devem ser do tipo P-90, nas casas de máquinas), a fim
mínimas de acordo com a IT 08 - Saídas de Emergência de garantir o abandono dos ocupantes da edificação, bem
em Edificações; como o acesso ao Corpo de Bombeiros;
5) a pressurização da escada e da antecâmara de d) pisos escorregadios nas proximidades das PCF de
segurança pode ser realizada utilizando-se de somente um acesso aos espaços pressurizados devem ser evitados;
conjunto moto-ventilador. e) portas corta-fogo devem estar de acordo com a NBR
Obs.: Quando exigido (ver Anexo B), as antecâmaras de 11742 da ABNT, e serem instaladas de forma a atender às
segurança das escadas pressurizadas e dos elevadores de premissas básicas do processo de pressurização de
emergência, localizadas em níveis inferiores ao piso de escadas. Caso contrário, a pressurização perde sua função
descarga, devem possuir as mesmas características e deve ser reavaliada, ou dispositivos complementares,
mencionadas acima. junto a esta PCF, devem dar as garantias do projetado na
b) as edificações existentes estão isentas do cumprimento pressurização. Tais dispositivos não podem alterar as
do estabelecido neste item, caso haja impossibilidade características de resistência ao fogo das PCF;
técnica de adaptação. f) atenção especial deve ser dada às edificações que
possuam acesso de pessoas portadoras de deficiência
5.1.6.8 Estimativa da velocidade de saída do ar através física;
da PCF aberta g) quando a pressurização da escada dificulta o
fechamento das PCF (como exemplo, PCF posicionada no
a) na prática, a velocidade de saída do ar deve ser obtida pavimento de descarga), dispositivos de fechamento
dividindo-se a vazão de ar de suprimento (Equação 1) devem ser dimensionados de forma a vencer esta força.
pela área de abertura total; Tais dispositivos devem ser capazes de mantê-las
b) a área de abertura total deve ser calculada somando-se fechadas contra a pressão do sistema de pressurização;
as áreas das PCF consideradas abertas (ver Anexo B desta h) deve ser prevista sinalização orientativa nas PCF, na
IT) e as frestas das demais PCF previstas na escada. face externa à escada, com os seguintes dizeres:
c) quando a velocidade obtida no cálculo especificado na “ESCADA PRESSURIZADA”, segundo critérios da IT
alínea a for inferior ao parâmetro mínimo estabelecido, a 15 – Sinalização de Emergência;
vazão de ar deve ser aumentada até que seja alcançado o i) visando a selagem, como forma de não prejudicar o
valor requerido. estabelecido no item 5.1.6.6 desta IT, deve ser
d) sobre o valor de vazão de ar obtido conforme alínea a considerado o controle da porosidade das paredes que
ou alinea c devem ser aplicados os fatores de vazamentos envolvem as escadas, bem como dos dutos de sucção e
em dutos e de vazamentos não-identificados. pressurização, construídos em alvenaria;
e) para atender a todas as hipóteses de escapes de ar e de j) deve ser previsto sistema de detecção de fumaça e
vazamentos não-identificados, contidos nesta IT, iluminação de emergência nos seguintes locais: casa de
invariavelmente a escada pressurizada deve ser provida de máquinas de pressurização; sala do grupo moto-gerador
dispositivos que impeçam que a pressão no seu interior automatizado; no ambiente onde se localizar os
eleve-se acima de 60 Pa, devido ao excesso de ar que acionadores manuais alternativos dos moto-ventiladores;
pode ser necessário. em qualquer outro local que possua contato direto com a
escada pressurizada;
5.1.6.9 Efeito do sistema k) caso exista algum compartimento ou equipamento que,
Com a finalidade de eliminar o risco de redução de direta ou indiretamente, possa gerar dúvida quanto à sua
desempenho do ventilador, em termos de vazão, é real interferência no sistema de pressurização, como por
recomendado que o "efeito do sistema" seja levado em exemplo, sistema de controle de fumaça, o processo deve
consideração, atendendo-se aos procedimentos contidos ser submetido à análise do Corpo Técnico do CBMMG.
nas Normas ASNI / ASHRAE 51 ou a AMCA-210 e o
Manual da AMCA "Fans and Systems" - publicação 201-
90 - "O fator do efeito do sistema" (System Effect Factor) 5.2.2 Edifícios com múltiplas escadas
a) em edifícios com múltiplas escadas pressurizadas,
e suas tabelas.
devem ser instalados sistemas independentes de
pressurização para cada escada.
5.2 A edificação
b) escadas conjugadas em um mesmo volume ou com
5.2.1 Aspectos gerais
a) sistema de pressurização de escada de segurança para aberturas entre si, funcionando como vasos comunicantes
edificação com altura superior a 90 metros deve ser objeto entre si, não devem ser aceitas, haja vista reduzir o nível
de confiabilidade necessária para edificações com elevada
de análise do Corpo Técnico do CBMMG;
concentração de pessoas ou elevado nível de altura, c) os dutos de sucção e/ou pressurização, no seu
inviabilizando a redundância das saídas de emergência e caminhamento, devem, de preferência, estar posicionados
comprometendo o funcionamento do sistema de o mais próximo possível ao teto (laje) dos ambientes,
pressurização da escada. sendo que quaisquer outras instalações devem estar
c) em um mesmo edifício não devem existir escadas de posicionadas logo abaixo, desde que se atendam os
segurança pressurizadas, escadas simples ou requisitos do item 5.2.4, alíneas f, g e h desta IT.
enclausuradas atendendo aos mesmos espaços. Casos d) os ancoramentos dos dutos e outros acessórios,
específicos em que se comprove a não interferência da necessários ao sistema de pressurização, não podem servir
escada pressurizada sobre as demais, devem ser funcionalmente a outros tipo de instalações.
analisados pelo Corpo Técnico do CBMMG. e) cabos elétricos e dutos de sucção e/ou pressurização
devem estar devidamente protegidos contra a ação do
5.2.3 Relação entre a Pressurização e o Sistema de Ar fogo em caso de incêndio, garantindo o acionamento e o
Condicionado funcionamento do sistema de pressurização para no
a) a circulação de ar promovida pelo sistema de mínimo 2 (duas) horas.
condicionamento de ar ou de exaustão mecânica deve ser f) os dutos de sucção e/ou pressurização, para que não
projetada de modo a manter a trajetória do fluxo de ar no seja exigido o revestimento contra incêndio, devem estar
sentido contrário ao estabelecido para o abandono da afastados de sistemas de vasos sob pressão, baterias de
população da edificação, a fim de diminuir o risco das GLP ou sistemas alimentados por gás natural, de nafta ou
rotas de fuga serem atingidas pela fumaça oriunda do similares e depósitos ou tanques de combustível, de
incêndio. Caso isso não seja atendido, devem ser acordo com o estabelecido no Anexo D desta IT.
previstos dispositivos de fechamento automático, que g) para os riscos citados no item 5.2.4 alínea f, em que
garantam o bloqueio da passagem de fumaça em caso de não consiga os afastamentos estabelecidos no Anexo D
incêndio. Portanto, esses dispositivos devem ser (todos desta IT), além da proteção que garanta resistência
utilizados quando existir o risco desses dutos e/ou ao fogo por 2 (duas) horas nos dutos de sucção e/ou
sistemas contribuírem para o alastramento do incêndio, ou pressurização, deve ser prevista distância mínima, medida
não atenderem os critérios de compartimentação no plano horizontal, de 2,0 metros desses riscos.
horizontal e/ou vertical. h) caso o afastamento de 2,0 metros entre as tubulações
b) na situação de emergência (entrada em funcionamento que conduzem gás GLP, gases naturais, de nafta ou
do sistema de pressurização), todo o sistema de circulação similares, e os dutos de sucção e/ou pressurização não
de ar existente na edificação deve ser projetado para seja cumprido, essas tubulações de gás devem ser
imediata interrupção do seu funcionamento. envolvidas por tubo-luva de proteção, de ferro
c) sistemas de exaustão podem ser mantidos ligados desde galvanizado ou aço carbono, devidamente identificada na
que promovam um fluxo favorável ao sentido do escape cor vermelha e suportado de forma independente, com
de ar do sistema de pressurização de escada, sendo que diâmetro nominal mínimo 1,5 vezes maior que a
tais casos devem ser analisados pelo Corpo Técnico do tubulação a ser envolvida. O afastamento, medido no
CBMMG. plano horizontal, entre a entrada e saída do tubo-luva de
d) o sistema de alarme e detecção de incêndio também proteção e os dutos de sucção e/ou pressurização, deve ser
deve ser o responsável pelo comando das alterações de no mínimo 1,0 m, de acordo com o estabelecido no
necessárias no sistema de ventilação e ar condicionado. O Anexo D desta IT.
sinal, que deve dar início a todas estas alterações na i) o grupo moto-ventilador, seus acessórios, componentes
operação desses sistemas, deve vir da mesma fonte que elétricos e de controle, devem ser alojados em
aciona a pressurização na situação de emergência. compartimentos resistentes ao fogo por, no mínimo, duas
e) detector de fumaça dentro dos dutos de retorno do ar horas. As PCF de acesso a esse compartimento devem ser
condicionado deve ser utilizado como sistema auxiliar de do tipo PCF/P-90.
acionamento do sistema de pressurização, devendo o j) caso o compartimento casa de máquinas do grupo
mesmo ser adequadamente instalado e ter sua eficiência moto-ventilador esteja posicionado em pavimento
comprovada por meio de ensaio, de acordo com NBR subsolo, ou outro pavimento que possa causar risco de
9441 da ABNT. captação da fumaça de um incêndio, deve ser previsto
uma "antecâmara de segurança" entre esse compartimento
5.2.4 Estruturas de proteção e garantias de e o pavimento. Também deve ser previsto sistema de
funcionamento do sistema de pressurização detecção no acesso a esse conjunto compartimento casa
a) a edificação deve proporcionar a proteção adequada de máquinas. Essa "antecâmara de segurança" pode
contra incêndio para todos os componentes que garantam possuir dimensões reduzidas, com relação ao estabelecido
o funcionamento do sistema de pressurização. na IT 08 - Saídas de Emergência em edificações. O acesso
b) os dutos de sucção e/ou pressurização, seus à "antecâmara de segurança" deve ser protegido por uma
ancoramentos ou seus revestimentos contra incêndio, em PCF/P-90, bem como, o acesso à casa de máquinas do
seu caminhamento interno ou externamente à edificação, grupo moto-ventilador ser protegido por uma porta
não devem passar por ambientes que possam prejudicar estanque, de forma a evitar a captação de fumaça que
(com danos mecânicos, químicos ou do próprio incêndio) porventura passe pelas frestas desta PCF. Esta solução
a eficiência do sistema de pressurização. pode ser substituída por outra, que garanta a diminuição
de risco de captação da fumaça de um incêndio pelo
compartimento casa de máquinas do grupo moto- de emergência, de acordo com os critérios estabelecidos
ventilador. no Anexo B desta IT.
k) quando o sistema de interligação do grupo moto- c) nos edifícios residenciais e escritórios com até 60
ventilador for realizado por correias, deve ser metros de altura e nos edifícios escolares com até 30
providenciada proteção contra eventuais acidentes (trinta) metros de altura, é permitido o uso de somente um
pessoais, por meio de grade ou outro dispositivo que
possua mesma finalidade e eficiência. ventilador com um motor. De forma substitutiva, podem
l) o grupo moto-gerador automatizado e seus acessórios, ser utilizados 02 (dois) grupos moto-ventiladores, sendo
quando exigidos, de acordo com os critérios do Anexo B que cada grupo deve, no mínimo, garantir 50% da vazão
desta IT, devem ter em seu compartimento, o mesmo total do sistema e 100% da pressão total requerida, para
nível de proteção estabelecido no item 5.2.4, alínea i desta atuarem especificamente no estágio de emergência e em
IT. Tais compartimentos devem ser projetados com vistas
a garantir a manutenção de sua estabilidade, integridade e conjunto.
estanqueidade, tendo em vista a vibração originária do
funcionamento do grupo moto-gerador. 5.3.2 Tomada de ar
m) o circuito formado pela tomada de ar frio e saída do ar a) é essencial que o suprimento de ar usado para
aquecido (do compartimento casa de máquinas do grupo pressurização nunca esteja em risco de contaminação pela
moto-gerador), bem como o escape dos gases da fumaça proveniente de um incêndio no edifício. Medidas
combustão, para o perfeito funcionamento do grupo para minimizar a influência da ação dos ventos sobre o
moto-gerador automatizado e seus acessórios, devem ser sistema de pressurização, da entrada do sistema (tomada
adequadamente projetados como forma de garantir a de ar) até a saída (por meio das PCF e/ou periferia do
alimentação elétrica dos sistemas de segurança e sistema edifício) também devem ser adotadas.
de pressurização das edificações. Preferencialmente, o b) a tomada de ar e instalação do grupo moto-ventilador e
grupo moto-gerador e seus acessórios devem estar seus acessórios, para o sistema de pressurização, devem
posicionados no pavimento térreo ou próximo deste. Caso atender as seguintes características:
não exista condição técnica para o cumprimento dessa 1) localizarem-se no pavimento térreo ou próximo deste, e
exigência, no mínimo, deve ser garantida que a tomada de possuir filtro de partículas classe G-1, conforme NBR
ar frio seja realizada próximo ao pavimento térreo, através 6401, sendo do tipo metálico lavável;
de dutos, sem o risco de se captar a fumaça oriunda de um 2) caso necessário, a tomada de ar deve ser realizada
incêndio. Os dutos de tomada de ar frio devem, se através de duto de captação de um local sem risco de
passarem por áreas de risco, possuir proteção que garanta fumaça de incêndio até o compartimento que abriga o
resistência ao fogo por no mínimo 2 (duas) horas. conjunto moto-ventilador;
Cuidados especiais, quanto ao isolamento térmico e/ou de 3) não é permitido conjugar a captação de ar do sistema
resistência ao fogo, devem ser tomados para os dutos de de pressurização com a saída da extração de fumaça dos
saída do ar aquecido e dutos de escape de gases da subsolos;
combustão. 4) o compartimento que abriga o conjunto moto-
n) cuidados especiais devem ser tomados para evitar a ventilador deve permitir facilidades de acesso para
entrada de água ou produtos agressivos, nos manutenção, mesmo quando estiver posicionado em nível
compartimentos casa de máquinas do grupo moto- subterrâneo;
ventilador e do grupo moto-gerador automatizado, por c) em edificações existentes e quando não houver
intempéries ou mesmo quando da manutenção geral da condições técnicas de se cumprir o estabelecido no item
edificação. 5.3.2, alínea b desta IT, devidamente comprovada a
o) o grupo moto-ventilador deve estar posicionado em inviabilidade, quanto à instalação do conjunto moto-
compartimento diferente do que abriga o grupo moto- ventilador, pode ser permitida sua instalação no
gerador automatizado. pavimento cobertura.
p) nas edificações existentes não é obrigatório o uso do d) a tomada de ar em nível da cobertura, em edificações
grupo moto-gerador automatizado, que pode ser existentes, pode ser permitida quando não houver
substituído pela ligação independente do grupo moto- condições técnicas de se cumprir o estabelecido no item
ventilador. 5.3.2, alínea b desta IT, devendo ser analisada pelo Corpo
Técnico do CBMMG.
e) caso seja aceita a tomada de ar ao nível da cobertura da
5.3 A Instalação e equipamentos edificação, requisitos mínimos devem ser providenciados
de modo a diminuir o risco de captação da fumaça que
5.3.1 Ventilador sobe pelas fachadas do edifício, a saber:
a) o conjunto moto-ventilador deve atender a todos os 1) construção de uma parede alta, posicionada em todo o
requisitos desta IT, para proporcionar a pressurização perímetro da cobertura da edificação, e afastada da
requerida. tomada de ar 5,0 m, medida no plano horizontal, tal
b) em todos os edifícios devem ser previstos sistemas parede deve ser 1,0 m mais alta que o nível da tomada de
moto-ventiladores em duplicata, com as mesmas ar.
características, para atuarem especificamente na situação Obs: Ver Anexo C desta IT.
2) construção de uma parede alta, 2,0 m acima da tomada recomendado pela SMACNA, por meio da literatura
de ar, posicionada em todo o perímetro da cobertura da “HVAC Air Duct Leakage Test Manual”.
edificação, quando não se conseguir o afastamento de 5,0 g) registros corta-fogo não devem ser usados na rede de
m, medidos no plano horizontal. dutos de tomada ou distribuição do ar de pressurização,
Obs: Ver Anexo C desta IT. de modo que o seu acionamento não prejudique o
f) da mesma forma, o ponto de descarga de qualquer duto suprimento de ar.
vertical que possa eventualmente descarregar fumaça de h) os dutos metálicos, tanto na tomada de ar quanto na
um incêndio, deve também estar afastado 2,0 m, no sua distribuição, que ficarem posicionados de forma
mínimo, medida no plano vertical, em relação ao nível da aparente, devem possuir tratamento de revestimento
tomada de ar. Esse duto deve atender aos requisitos contra o fogo, que garanta resistência ao fogo por 2 (duas)
estabelecidos no item 5.2.4, alínea b. desta IT, e horas, mesmo que esses dutos estejam posicionados em
preferencialmente o seu ponto de descarga deve ficar pavimentos subsolos ou na face externa do edifício.
posicionado o mais próximo possível, medido no plano Exceção se faz quando do caminhamento do duto externo
horizontal, da tomada de ar do sistema de pressurização. à edificação com os afastamentos citados no Anexo D
Obs.: Ver Anexo C desta IT. desta IT.
i) os revestimentos resistentes ao fogo aplicados
5.3.3 Sistema de distribuição de ar diretamente sobre os dutos metálicos de ventilação,
a) nos edifícios com vários pavimentos, a disposição quando submetidos às condições de trabalho esperadas,
preferida para um sistema de distribuição de ar para principalmente às condições de um incêndio, devem
pressurização consiste em um duto vertical que corre demonstrar resistência ao fogo por um período mínimo de
adjacente aos espaços pressurizados, sendo que, para 2 (duas) horas, atendendo aos seguintes critérios abaixo:
edificações existentes, havendo impossibilidade técnica 1) integridade a passagem de chamas, fumaça e gases
justificada de execução desse duto, pode ser aceita a quentes;
distribuição de ar através de duto plenum. Neste caso o 2) estabilidade ao colapso do duto, que evitaria o
processo deve ser analisado pelo Corpo Técnico do cumprimento normal de suas funções;
CBMMG. Deve-se verificar os efeitos da "resistência 3) isolamento térmico, para evitar que a elevação da
fluido-dinâmica" associada ao escoamento vertical do ar temperatura na superfície interna do duto não alcance 140
pela escada, que se manifesta em série, de um andar a ºC (temperatura média) e 180 ºC (temperatura máxima
outro. O problema fica, portanto, na dependência da pontual), acima da temperatura ambiente;
geometria da escada, que deve ser objeto de análise 4) incombustibilidade do revestimento.
específica de cada caso. Obs.: Os critérios acima devem ser definidos em testes
b) os dutos devem, de preferência, ser construídos em normalizados de resistência ao fogo de dutos de
metal laminado, com costuras longitudinais lacradas à ventilação, utilizando a norma brasileira, e na sua
máquina, com material de vedação adequado. Os aspectos ausência a norma ISO 6944 - Fire Resistance Tests -
construtivos devem obedecer às recomendações da Ventilation Ducts ou similar.
SMACNA, através das literaturas “HVAC Duct j) caso se adote parede sem função estrutural para
Construction - Metal and Flexible” e “HVAC System proteger dutos metálicos verticalizados, a tabela do
Duct Design”. A utilização de dutos confeccionados em Anexo F desta IT pode ser utilizada como referência.
outros materiais, além de atender as condições de
exigência relativas aos dutos metálicos, deve ser Obs.: Na segunda coluna da tabela do Anexo F desta IT,
submetida à avaliação do Corpo Técnico do CBMMG. onde é apresentado “Traço em volume de argamassa de
c) cuidados especiais devem ser tomados na ancoragem assentamento”, não é estabelecido o valor para cimento
dos dutos do sistema de pressurização, quando for pois, o ensaio no I.P.T (Instituto de Pesquisas
necessário o uso de revestimento resistente ao fogo para Tecnológicas) foi realizado na situação de uma parede
sua proteção, tendo em vista o aumento de peso causado não estrutural na condição mais desfavorável, ou seja,
por esses revestimentos. sem o cimento. Porém, o valor mínimo para o cimento, o
d) dutos de alvenaria podem ser utilizados, desde que traço em volume da argamassa de assentamento, deve ser
sejam somente para a distribuição do ar de pressurização, de 1 (um).
e que a sua superfície interna, preferencialmente, possua
revestimento com argamassa, com objetivo de se obter 5.3.4 Grelhas de insuflamento de ar
uma superfície lisa e estanque, ou revestida com chapas a) para a pressurização de uma escada, através de duto,
metálicas ou outro material incombustível. Dutos para devem ser previstas várias grelhas de insuflamento,
pressurização, com áreas internas inferiores a 0,5 m2 e localizadas a intervalos regulares por toda a altura da
triangulares, devem, à medida do possível, ser evitados. escada, e posicionadas de modo a haver uma distância
e) recomenda-se que o nível de ruído transmitido pelo máxima de dois pavimentos entre grelhas adjacentes. Os
sistema de pressurização no interior da escada não deve pontos de saída devem ser balanceados para permitir a
ultrapassar a 85 dB, na condição desocupada. saída de quantidades iguais de ar em cada grelha, devendo
f) caso necessário, um teste de vazamento nos dutos pode obrigatoriamente haver uma grelha no piso de descarga
ser aplicado de forma a se verificar a exatidão dos (pavimento térreo) e uma no último pavimento.
parâmetros adotados. O método de teste deve ser o b) os dispositivos de ajuste e balanceamento das grelhas
de insuflamento não podem permitir alterações, mesmo
que acidentais, após montagens e testes, a não ser por d) para sistemas de pressurização que se utilizam 02
pessoal técnico capacitado. (dois) conjuntos moto-ventiladores, um funcionando
como reserva do outro, deve ser instalado no sistema de
5.3.5 Sistema elétrico dutos, um dispositivo de controle automático de pressão
a) deve ser assegurado o fornecimento de energia diferencial, de forma a identificar a parada de um grupo
elétrica para o sistema de pressurização e de segurança moto-ventilador e possibilitar o imediato acionamento do
existente na edificação durante o incêndio, de modo a outro.
garantir o funcionamento e permitir o abandono seguro e) orienta-se que, quando se utilizar registros (dampers)
dos ocupantes da edificação. nas descargas dos ventiladores, suas lâminas sejam
O edifício deve possuir um sistema de fornecimento de posicionadas de forma perpendicular ao eixo do
energia de emergência por meio de um grupo moto- ventilador, como forma de diminuir o chamado "efeito do
gerador automatizado, de acordo com as Normas sistema".
Técnicas Oficiais, com autonomia de funcionamento de
acordo com os critérios do Anexo B desta IT e acionado 5.3.7 Sistema de acionamento e alarme
automaticamente quando houver interrupção no a) o sistema principal para acionamento do sistema de
fornecimento de energia normal para o sistema de pressurização, na situação de emergência, deve ser o de
pressurização. detecção automática, pontual ou linear. Em todos os
b) os demais sistemas de emergência (tais como edifícios deve haver tal sistema, no mínimo, no hall
iluminação de emergência, registros corta-fogo, bombas interno de acesso à escada pressurizada e nos seus
de pressurização hidráulicas de incêndio, elevadores de corredores principais de acesso, com pelo menos dois
segurança etc.) podem ser alimentados pelo mesmo grupo pontos de detecção por pavimento, como redundância
moto-gerador automatizado. para melhor confiabilidade do sistema.
c) o comando elétrico, de início de funcionamento do
grupo moto-ventilador, na situação de emergência, deve Obs.: Todos os ambientes que possuem acesso direto à
se dar a partir de um sistema automático de detecção de escada pressurizada devem estar protegidos pelo sistema
fumaça, cuja instalação é exigida nos locais citados no de detecção de fumaça.
item 5.2.4 e Anexo B, desta IT, e IT 14 - Sistemas de
detecção e alarme de incêndio. b) nos edifícios em que os detectores de fumaça foram
d) as instalações elétricas devem estar de acordo com a instalados apenas para acionar a situação de emergência
NBR 5410 da ABNT. do sistema de pressurização, esse detector deve ser
e) os circuitos elétricos do sistema de pressurização, posicionado no lado de menor pressão de todas as PCF de
devem ser acondicionados de forma a garantir a operação comunicação entre a escada pressurizada e o espaço
do sistema conforme tempo preconizado nesta IT. Se os adjacente.
circuitos elétricos do sistema de pressurização passarem c) a instalação do detector de fumaça dentro do espaço
por áreas de risco, aparentes ou embutidas em forros sem pressurizado não é aceitável.
resistência contra incêndio, devem ser protegidos contra a d) o uso do sistema de detecção não isenta o uso do
ação do calor do incêndio, pelo tempo de utilização do sistema de alarme manual, sistema de chuveiros
grupo moto-gerador automatizado. automáticos ou outro sistema de prevenção ou combate a
incêndios.
5.3.6 Sistemas de controle Obs.:1) A existência de sistema de chuveiros automáticos
a) considerando-se a diversidade de condições a que o ou outro sistema de combate a incêndios não isenta a
sistema é submetido, para se manter um diferencial de necessidade de instalação de sistema de detecção e
pressão adequado, quando todas as PCF estiverem alarme, como forma principal de acionamento do sistema
fechadas, e a velocidade mínima necessária referida à de pressurização.
condição padrão do ar, por meio das PCF consideradas 2) o treinamento da brigada de combate a incêndios
abertas, deve ser previsto registro de sobre-pressão, ou e a elaboração de plano de abandono e emergências, para
damper motorizado acionado por sensor diferencial de a plena utilização do sistema de detecção e alarme, devem
pressão, a fim de impedir que a pressão se eleve acima de ser elaborados e constantemente avaliados.
60 Pa, quando todas as PCF estiverem fechadas. e) procedimentos devem ser adotados no sentido de se
b) esse registro é colocado entre um espaço pressurizado testar o sistema de alarme de incêndio, sem
e um espaço interno ou externo, desde que se dê garantia necessariamente operar o sistema de pressurização de
de funcionamento, considerando-se a influência da ação escadas.
dos ventos. Esse registro deve ser posicionado fora das f) a instalação dos detectores automáticos ou acionadores
áreas de risco e afastados de acordo com o Anexo E desta manuais de alarme devem seguir as orientações do Corpo
IT. de Bombeiros e subsidiariamente o que preceitua a IT 14
c) alternativamente, ao registro de sobre-pressão, podem - Sistemas de detecção e alarme de incêndio.
ser adotados sistemas que modulem a capacidade dos g) o painel da central de comando de alarme/detecção
ventiladores de pressurização, sob comando de um deve sinalizar o setor atingido, não sendo permitido que
controlador de pressão com sensor instalado no interior da um laço de alarme/detecção supervisione mais de um
escada pressurizada. pavimento; todas as indicações da central de
alarme/detecção devem ser informadas na língua p) o tempo máximo de fechamento das PCF de acesso à
portuguesa. escada pressurizada, que se utilizam dos destravadores
h) qualquer sinal de alarme ou defeito deve ser eletromagnéticos, deve ser de 30 segundos.
interpretado pela central de alarme/detecção como alarme q) os acionadores manuais de alarme, de forma
e deve acionar o sistema de pressurização, sendo que não complementar, e nunca substitutiva, devem sempre
é permitido, por meio da central de alarme, realizar o permitir o acionamento do sistema de pressurização em
desligamento do sistema de pressurização, respeitadas as situação de emergência.
considerações dos itens seguintes. r) um acionador remoto manual, do tipo “liga”, do
i) o sistema de pressurização deve ser acionado sistema de pressurização, deve sempre ser instalado em
imediatamente quando a central de alarme e detecção de cada local abaixo descrito:
incêndio receber sinal de ativação do detector de 1) na sala de controle central de serviços do edifício,
fumaça/calor e/ou acionador manual de alarme de desde que possua fácil comunicação com todo o edifício;
incêndio instalados na edificação. O funcionamento de 2) no compartimento do grupo moto-ventilador e seus
moto-ventiladores não pode depender da ativação dos acessórios, se este for distante da sala de controle central;
dispositivos sonoros (sirenes), cujo retardo pode causar a 3) na portaria ou guarita de entrada do edifício.
contaminação da escada pela fumaça oriunda do incêndio; s) a parada do sistema de pressurização, em situação de
dessa forma, o sistema de alarme e detecção de incêndio emergência, somente pode ser realizada de modo manual
deve ativar o sistema de pressurização antes mesmo do no painel de comando do grupo moto-ventilador. Não
reconhecimento do sinal de alarme pela pessoa pode existir, também, qualquer tipo de dispositivo capaz
responsável pela vigilância. de impedir a entrada em funcionamento do sistema de
j) o detector de fumaça instalado na sala dos moto- pressurização ou qualquer outro sistema de segurança
ventiladores deve possuir laço exclusivo e independente contra incêndio.
(ou similar) dos demais e funcionar de forma
diferenciada, ou seja, ao ser acionado, deve inibir o 5.3.8 Sistema de escape do ar utilizado para
acionamento do sistema de pressurização. pressurização
l) Somente é aceito, para garantia do sistema de a) no dimensionamento do sistema de pressurização
pressurização, sistemas com acionadores manuais que devem ser previstas áreas de escape de ar para o exterior
sejam supervisionados pela central de alarme e detecção, da edificação, de preferência, utilizando-se de aberturas
de acordo com os critérios estabelecidos na IT 14 - em pelo menos 02 (duas) de suas faces. Tais aberturas em
Sistemas de detecção e alarme de incêndio. cada pavimento devem proporcionar, no total, um mínimo
m) a lógica do sistema deve contemplar a necessidade de de vazão correspondente a 15% da vazão volumétrica
se evitar que o sistema de pressurização da escada entre média que escapa de 1 (uma) PCF aberta (com velocidade
em funcionamento automaticamente em caso da de 1,0 m/s). Para tanto, o projetista pode adotar uma das
existência real de fumaça no interior do compartimento alternativas abaixo:
que abriga o conjunto moto-ventilador, proveniente de um 1) método do escape de ar por janelas;
incêndio em suas adjacências. Dessa forma devem ser 2) método do escape de ar através de aberturas especiais
adotados mecanismos adequados que impeçam que o no perímetro do edifício, que permanecem normalmente
falso alarme desative o funcionamento do conjunto moto- fechadas, na condição normal de uso da edificação, e
ventilador. O monitoramento através do sistema de funcionem no caso de ativação do sistema de
detecção de fumaça desse compartimento deve ser pressurização;
realizado através de um laço exclusivo e independente (ou 3) método do escape de ar através de dutos verticais,
similar) em relação aos demais detectores de fumaça e desde que não comprometa a compartimentação vertical
acionadores manuais de alarme da edificação. exigida para a edificação – as aberturas devem ser
n) o sistema de detecção deve ser submetido aos testes de protegidas nos moldes do especificado na IT 07 -
acordo com a IT 14 - Sistemas de detecção e alarme de Compartimentação horizontal e compartimentação
incêndio, também com as interferências da pressurização, vertical;
quando o sistema for de dois estágios. Deve-se apresentar 4) método do escape de ar através de extração mecânica,
o laudo de teste do sistema de detecção, quando da seguindo critérios adotados na IT 07 - Compartimentação
solicitação da vistoria junto ao Corpo de Bombeiros, horizontal e compartimentação vertical.
comprovando que foram realizados os testes de acordo b) nos edifícios onde haja necessidade de sistema de
com a referida norma, bem como o devido recolhimento escape do ar de pressurização, baseado na operação
da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica). automática dos dispositivos instalados para esta
o) é permitido o uso de destravadores eletromagnéticos finalidade, o sinal que opera tais dispositivos deve ser o
para PCF de acesso à escada pressurizada, sendo que o mesmo que aciona o grupo moto-ventilador no estágio de
seu circuito deve ser ligado à central de comando do emergência. Sensores independentes, que acionem apenas
sistema de detecção e alarme. O sistema deve permitir os dispositivos de escape, não são permitidos.
ainda o destravamento manual por meio da central de c) todo equipamento acionado automaticamente para
comando do sistema de alarme, ou manualmente na proporcionar o escape do ar de pressurização, do edifício,
própria PCF. Esse sistema tem a função de destravar a caso exista, deve ser incluído nos procedimentos de
PCF automaticamente na falta de energia elétrica ou manutenção.
quando acionado o sistema de pressurização de escadas.
5.3.9 Procedimentos de manutenção funcionando, com cada componente operando
a) todo equipamento de pressurização deve ser submetido satisfatoriamente e sendo controlado pelo sistema de
a um processo regular de manutenção, que inclui: o acionamento no seu modo correto de operação em
sistema de detectores de fumaça ou qualquer outro tipo de emergência. As medições efetuadas em campo devem
sistema de alarme de incêndio utilizado, o mecanismo de seguir as recomendações da AMCA 203, pela literatura
comutação, o grupo moto-ventilador, suas correias de “Field Performance Measurement of Fan System”.
interligação, dutos (sucção e/ou pressurização) e suas d) nos sistemas com dois estágios são exigidas medições
ancoragens e proteções contra incêndio, os sistemas para apenas com o segundo estágio operando (estágio de
o fornecimento de energia em emergência, portas corta- emergência).
fogo e o equipamento do sistema de escape do ar e) o sistema de detecção deve ser submetido aos testes, de
acionado automaticamente. Os cuidados com esses acordo com a IT 14 - Sistemas de detecção e alarme de
equipamentos devem ser incluídos no programa de incêndio; também considerando as interferências da
manutenção anual do edifício, e devem ser apresentados pressurização, quando o sistema for de dois estágios.
quando da solicitação de vistoria. Esses cuidados são de
inteira responsabilidade do proprietário da edificação, 5.5.2 Medição dos diferenciais de pressão
síndico, e/ou seu representante legal. a) a medição dos diferenciais de pressão, entre os espaços
b) todos os sistemas de emergência devem ser colocados pressurizados e os espaços não pressurizados adjacentes,
em operação semanalmente, a fim de garantir que cada deve ser feita com o auxílio de um manômetro de líquido
um dos grupos moto-ventiladores de pressurização esteja ajustável, ou outro instrumento sensível e adequadamente
funcionando. calibrado.
c) sistemas que se utilizam de duplicidade de motores, b) um local conveniente para medir o diferencial de
condições devem ser dadas para o teste individualizado. pressão é por meio de uma PCF fechada. Pequenas sondas
d) os diferenciais de pressão devem ser verificados são colocadas de cada lado da PCF, sendo que uma das
anualmente, podendo ser prevista a instalação permanente sondas passa através de uma fresta da PCF, ou por baixo
de equipamentos para esta finalidade. Uma lista de dela. As duas sondas a seguir são ligadas ao manômetro
verificações dos procedimentos de manutenção deve ser por meio de tubos flexíveis. É importante que o tubo que
fornecida aos proprietários do edifício ao final das obras, passa através da fresta da PCF, efetivamente, atravesse-a
pelos responsáveis da instalação do sistema, com manuais e penetre suficientemente no espaço, para que a
em português. extremidade livre fique em uma região de ar parado.
Sugere-se que esta sonda tenha uma dobra em L (de pelo
5.4 Integração com outras medidas ativas de proteção menos 50mm. de comprimento), para que depois da
contra incêndio inserção através da fresta, a sonda possa ser girada em
ângulo reto em relação à fresta. Este processo introduz a
O acionamento do sistema de pressurização deve estar em extremidade livre em uma região de ar parado.
conformidade com o item 5.3.7 desta IT, podendo haver a c) é importante que a inserção da sonda não modifique as
interligação com outros sistemas automáticos de combate, características de escape da PCF, por exemplo, afastando
permitindo de forma secundária, o acionamento do a superfície da PCF do rebaixo no batente. A posição da
sistema. sonda de medição deve ser escolhida de acordo com esses
critérios.
5.5 Testes de aprovação
5.5.3 Correção de divergências no nível de
5.5.1 Aspectos gerais pressurização obtido
a) um teste de fumaça não é satisfatório para se a) se houver qualquer divergência séria, entre os valores
determinar o correto funcionamento de uma instalação de medidos e os níveis de pressurização especificados, os
pressurização, visto que não se pode garantir que todas as motivos desta divergência devem ser detectados e
condições climáticas adversas possam estar presentes no corrigidos. Há três razões principais que explicam a não
momento da execução do teste. Entretanto, este teste obtenção do nível de pressurização projetado:
pode, às vezes, revelar trajetórias indesejáveis de fluxo da 1) vazão de ar insuficiente;
fumaça provocadas por defeitos na construção. 2) áreas de vazamento para fora do espaço pressurizado
b) o teste de aprovação da pressurização deve consistir excessivas; e
de: 3) áreas de escape do ar para fora do edifício insuficiente.
1) medição do diferencial de pressão entre a escada e os b) deve ser medida a vazão de ar dos ventiladores e a
espaços não pressurizados adjacentes com todas as PCF vazão de ar através de todas as grelhas de insuflamento, a
fechadas; fim de se detectar os níveis de escape e o suprimento total
2) medição da velocidade do ar que sai de um conjunto de ar que chega à escada. Para a avaliação do teste de
representativo (de acordo com estipulado no cálculo) de escape podem ser utilizados os procedimentos previstos
PCF abertas que, quando fechadas, separam o espaço no MANUAL SMACNA, HVAC AIR DUCT
pressurizado dos recintos ocupados do edifício. LEAKAGE TEST MANUAL ou da Recomendação
c) o teste deve ser feito quando o edifício estiver técnica DW/143 da Heating and Ventilation Contractors'
concluído, com os sistemas de condicionamento de ar e Association (HVAC). Estas medições devem ser
de pressurização balanceados e todo o sistema pronto e efetuadas com as PCF da escada fechadas.
c) caso a vazão de ar que entra na escada esteja de acordo pressurização medido não deve ser menor que 90% do
com a prevista em processo, devem ser verificadas as valor projetado, nem exceder a 60 Pa.
frestas em redor das PCF, dando-se atenção especial à
folga na sua parte inferior. Se qualquer PCF tiver folgas 5.5.4 Medição da velocidade média do ar através de
inaceitavelmente grandes, estas devem ser reduzidas. uma PCF aberta
Devem ser localizadas, também, áreas de vazamentos a) esta medida deve ser tomada com um anemômetro de
adicionais não previstas, que devem ser vedadas. fio quente ou outro instrumento com resolução e exatidão
d) caso a vazão de ar não atinja o nível previsto, o escape adequados e devidamente calibrado.
de ar a partir dos espaços não pressurizados deve ser b) a velocidade média através da PCF aberta deve ser
examinado para se ter certeza que está em conformidade obtida por meio da média aritmética de pelo menos doze
com o processo e as necessidades desta IT. Se for medições em pontos uniformemente distribuídos no vão
inadequado, o escape deve ser aumentado para os valores da PCF, sendo necessário condições estáveis de vento e
recomendados. Como alternativa, pode ser aumentada a com o edifício vazio.
vazão de entrada de ar até o nível desejado de c) o número de PCF abertas durante a realização das
pressurização a ser atingido, mesmo diante de escapes medições deve seguir o estabelecido no Anexo B desta
adicionais ou de condições insuficientes. O nível de IT.
ANEXO A

TABELA 1 – NÍVEIS DE PRESSURIZAÇÃO

VALORES DE DIFERENCIAL DE PRESSÃO

SISTEMA DE 1 ESTÁGIO SISTEMA DE 2 ESTÁGIOS

1º ESTÁGIO 2º ESTÁGIO
50

15 50

Observações:
1) Pa = Pascal, sendo que 10 Pa equivalem a 1,0 mmH2O
2) Quando pavimentos subterrâneos necessitem ser pressurizados, o processo deve ser
submetido à avaliação do Corpo Técnico do CBMMG.

TABELA 2 – ÁREAS TÍPICAS DE ESCAPE PARA QUATRO TIPOS DE PCF

Área de escape Área de escape PCF


TAMANHO
PCF aberta fechada
TIPO DE PCF (m)
(m²) (m²)

PCF simples, batente rebaixado dando ACESSO ao 2,10 x 0,89 1,64 0,03
espaço pressurizado

PCF simples, batente rebaixado permitindo a 2,10 x 0,89 1,64 0,04


SAÍDA do espaço pressurizado

PCF dupla com ou sem rebaixo central dando 2,10 x 0,89 (cada) 3,28 0,045
ACESSO

PCF dupla com ou sem rebaixo central permitindo 2,10 x 0,89 (cada) 3,28 0,06
SAÍDA

Observação: Nos outros tipos de PCF, PCF duplas, portas de elevadores, suas dimensões devem ser verificadas junto aos
fabricantes.
ANEXO B
RESUMO DE EXIGÊNCIAS PARA OS DIVERSOS TIPOS DE EDIFICAÇÕES COM SISTEMAS DE
PRESSURIZAÇÃO

G
R CRITÉRIO NÚMERO DE PCF GRUPO LOCAIS A SEREM SUPERVISIONADOS
OCUPAÇÃO/
U DE CONSIDERADAS MOTO-GERADOR PELO SISTEMA DE DETECÇÃO
USO
P ALTURA ABERTAS AUTOMATIZADO AUTOMÁTICA DE FUMAÇA
(4)
O (7) (8) (Autonomia de 4 h) (1)
I - Toda edificação dotada de sistema de
NÃO
Até 1 pressurização de escada e/ou elevador de
Residencial (exceto Convento)
A 80 metros emergência deve possuir sistema de
(2) (3) detecção automática de fumaça nos
Acima de
2 SIM seguintes locais:
80 metros
1) no hall comum ou privativo de
Até acesso à saída de emergência
2 SIM
Serviço de 30 metros pressurizada;
B
Hospedagem Acima de 2) em todos os corredores de
2 SIM circulação, em áreas comuns,
30 metros
utilizados como rota de fuga para
Até acesso à saída de emergência
2 SIM
12 metros pressurizada;
C Comercial
Acima de 3) em todos os corredores de
2 SIM circulação privativos, quando o
12 metros
acesso à saída de emergência
Até pressurizada atender diretamente
NÃO
21 metros 1 as áreas privativas;
Serviço (Apav < 750 m²)
(5) 4) em todos os ambientes com
D profissional
Acima de acesso direto à saída de
(2)
21 metros 2 SIM emergência pressurizada;
(6) 5) no compartimento destinado ao
Até conjunto moto-ventilador (laço
Educacional e 2 NÃO
30 metros exclusivo e independente ou
E cultura física similar);
(2) Acima de
2 SIM 6) no compartimento destinado ao
30 metros
grupo moto-gerador, quando este
Até atender ao sistema de
Local de 3 SIM
12 metros pressurização de escadas;
F Reunião 7) na antecâmara de segurança do
Pública Acima de
4 SIM compartimento destinado ao
12 metros
conjunto moto-ventilador,
Até 12 quando este estiver localizado
2 SIM
Serviço metros em pavimento subsolo;
G
automotivo Acima de
2 SIM II – Todos os pavimentos que dão acesso
12 metros
à saída de emergência pressurizada devem
Até 12 ser supervisionados por, pelo menos, dois
Serviço de 2 SIM
metros pontos de detecção de fumaça;
H saúde e
institucional Acima de
2 SIM III - A previsão de detecção automática
12 metros
de fumaça nos locais descritos no item I
Até 12 acima não isenta a edificação da
2 SIM
metros instalação desse mesmo sistema em
I Indústria outros locais que porventura sejam
Acima de exigidos pelo Regulamento de Segurança
2 SIM Contra Incêndio.
12 metros
G
R CRITÉRIO NÚMERO DE PCF GRUPO LOCAIS A SEREM SUPERVISIONADOS
OCUPAÇÃO/
U DE CONSIDERADAS MOTO-GERADOR PELO SISTEMA DE DETECÇÃO
USO
P ALTURA ABERTAS AUTOMATIZADO AUTOMÁTICA DE FUMAÇA
(4)
O (7) (8) (Autonomia de 4 h) (1)
Até 12
2 SIM
metros
J Depósito
Acima de
2 SIM
12 metros
Até 12
2 SIM
metros (idem ao descrito na mesma coluna da
L Explosivos
Acima de página anterior)
2 SIM
12 metros
Até 12
2 SIM
metros
M Especial
Acima de
2 SIM
12 metros

(1) A exigência de sistema de detecção de fumaça para o sistema de pressurização não isenta a edificação das demais
exigências previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio.
(2) Conforme item 5.3.1, alínea c: “Nos edifícios residenciais e escritórios com até 60 metros de altura e nos edifícios
escolares com até 30 (trinta) metros de altura, é permitido o uso de somente um ventilador com um motor. De forma
substitutiva, podem ser utilizados 02 (dois) grupos moto-ventiladores, sendo que cada grupo deve, no mínimo, garantir
50% da vazão total do sistema e 100% da pressão total requerida, para atuarem especificamente no estágio de
emergência e em conjunto”.
(3) Em edificações com altura superior a 12 metros, do tipo Convento, é exigido grupo moto-gerador automatizado.
(4) Devem ser pressurizadas as escadas dos subsolos que possuir as seguintes características: a) que tiver uso distinto de
estacionamento de veículos sem distinção de altura; b) que tiver uso de estacionamento de veículos com profundidade
maior que 12 metros. Em ambos os casos a escada e o número de PCF calculadas seguem o mesmo critério de
dimensionamento dos pavimentos superiores, devendo, a escada, ser descontínua no piso de descarga.
(5) Edificações isentas de uso do grupo moto-gerador desde que a área de cada pavimento seja inferior a 750 m2.
(6) Somente é exigido antecâmara de segurança nos acessos à escada pressurizada, de acordo com item 5.1.6.7 desta IT,
para edificações residenciais com altura igual ou superior a 80 metros e demais ocupações com altura igual ou superior
a 60 metros.
(7) Quando a edificação for dotada de elevador de emergência, seus acessos devem ser protegidos por antecâmara de
segurança, conforme descrito no item 5.1.6.6 e 5.1.6.7 desta IT, em todos os pavimentos, inclusive para os
pavimentos situados abaixo do piso de descarga; essa antecâmara pode ser dispensada apenas no nível térreo (piso de
descarga) quando este não estiver em local de risco de incêndio, ou seja, esse pavimento seja destinado única e
exclusivamente a hall de recepção ou, caso possua loja ou dependências com carga-incêndio, estas devem possuir
compartimentação do tipo corta-fogo em relação a esse hall;
ANEXO C
ANEXO D
ANEXO F - (informativo)
Característica das Paredes
Características das paredes Resultado dos ensaios

Tempo de atendimento aos critérios de Resistência


Traço em volume de argamassa de
Espessura de avaliação (horas) ao fogo
Traço em volume da Espessura revestimento
argamassa Espessura (horas)
argamassa do média da Duração
Paredes ensaiadas (*) de total da
assentamento argamassa de do ensaio
Chapisco Emboço revestimento parede
assentamento (min)
(cada face) (cm)
(cm)
(cm) Isolação
Cimento Cal Areia Cimento Areia Cimento Cal Areia Integridade Estanqueidade
térmica
Meio - tijolo
sem - 1 5 1 - - - - - - 10 120 ≥2 ≥2 1½ 1½
Parede de tijolos de revestimento
barro cozido (dimensões Um tijolo sem
nominais dos tijolos). revestimento
- 1 5 1 - - - - - - 20 395 (**) ≥ 6 ≥6 ≥ 6 ≥ 6
Meio - tijolo
5 cm x 10 cm x 20 cm: com - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 15 300 ≥ 4 ≥4 4 4
Massa: 1,5 kg revestimento
Um tijolo com
revestimento
- 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 25 300 (**) ≥ 6 ≥6 ≥5 >6
Bloco de 14
cm sem
revestimento 1 1 8 1 - - - - - - 14 100 ≥ 1½ ≥ 1½ 1½ 1½
Parede de blocos
vazados de concreto
(2 furos) Bloco de 19
(blocos com dimensões cm sem 1 1 8 1 - - - - - - 19 120 ≥ 2 ≥2 1½ 1½
nominais): revestimento
14 cm x 19 cm x 39 cm e
Bloco de 14
19 cm x 19 cm x 39 cm;
e massas de 13 kg e 17
cm com 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 17 150 ≥ 2 ≥2 2 2
revestimento
kg respectivamente.
Bloco de 19
cm com 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 22 185 ≥ 3 ≥3 3 3
revestimento
Paredes de tijolos Meio - tijolo
cerâmicos de oito furos com - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 13 150 ≥ 2 ≥2 2 2
(dimensões nominais dos revestimento
tijolos 10 cm x 20 cm x Um tijolo com
20 cm (massa 2,9 Kg). revestimento
- 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 23 300 (**) ≥ 4 ≥4 ≥ 4 >4
Traço do concreto em volume, 1 cimento: 2,5 areia média: 3,5 agregado gaúcho (granizo pedra nº 3): 11,5 150 2 2 1 1½
Paredes de concreto
armadura simples posicionada à meia espessura das paredes, possuindo malha de lados 15 cm, de aço CA-
armado monolítico sem
revestimento 50A diâmetro ¼ poleda. 16 210 3 3 3 3

(*) Paredes sem função estrutural ensaiadas totalmente vinculadas dentro da estrutura de concreto armado, com dimensões 2,8m x 2,8m totalmente expostas ao fogo (em uma face).
(**) Ensaio encerrado sem ocorrência de falência em nenhum dos três critérios de avaliação.
ANEXO G

MODELO DE CÁLCULO DE VAZÃO DO SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO DE ESCADA

I – Dados para o desenvolvimento do cálculo de vazão de ar

1) Quantidade de pavimentos com acesso à escada pressurizada: 18


2) Quantidade total de portas corta-fogo (PCF) de ingresso à escada de segurança: NPI = 17
3) Quantidade total de PCF de saída da escada de segurança: NPS = 01
4) Quantidade de PCF abertas a serem consideradas no cálculo para a situação de emergência (incêndio): NPA = 02 (conforme
Anexo B - edifício de serviços profissionais)
5) Área de vazamento por meio de frestas das portas corta-fogo (PCF) que comunicam a escada pressurizada com os diversos
pavimentos – adotar PCF simples:
a) 0.03 m² – porta simples, batente rebaixado, dando acesso ao espaço pressurizado.
b) 0.04 m² – porta simples, batente rebaixado, permitindo a saída do espaço pressurizado.
6) Área de passagem de ar por meio do vão de luz de uma porta corta-fogo aberta, em caso de situação de incêndio – adotar
PCF simples: 1,64 m².
7) Fator de segurança:
a) 15% para vazamentos em dutos metálicos
b) 25% para vazamentos em dutos de alvenaria ou mistos
c) 25% para vazamentos não identificados
8) Velocidade mínima de ar pressurizado escapando através de uma porta aberta: V = 1m/s
9) Fórmula para cálculo do escape de ar por meio das frestas das PCF:
Q = 0,827 x A x (P)(1/N)

onde:
Q - é o fluxo de ar (m3/s)
A - é a área de restrição (m2)
P - é o diferencial de pressão (Pa), adotamos “50” (conforme Anexo A da IT).
N - é um índice que varia de 1 a 2, adotamos “2”.

II - Cálculo do suprimento de ar necessário para se obter o diferencial de pressão entre a escada e os ambientes contíguos:

1) Condições:
a) situação de emergência (incêndio)
b) todas as PCF da escada pressurizada, consideradas fechadas.
c) diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos deve ser de 50 Pa

2) Cálculo das áreas de restrição - escape de ar por meio de frestas - (A):

a) Dados:
NPI = 17; área de vazamento por meio de frestas para PCF de ingresso = 0,03m²;
NPS = 01; área de vazamento por meio de frestas para PCF de saída = 0,04m²;
b) cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de ingresso ao espaço pressurizado( API):
API = 17 x 0,03 m²
API = 0,51 m²
c) cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de saída do espaço pressurizado(APS):
APS = 01 x 0,04 m²
APS = 0,04 m²
d) cálculo da área total de restrição (A):
A = 0,51 m² + 0,04 m²
A = 0,55 m²

3) Cálculo do fluxo de ar necessário para o sistema de pressurização considerando as PCF fechadas - (QPF)

Cálculo de QPF:
QPF = 0,827 x A x (P)(1/N)

onde:
QPF = ?
A = 0,55 m²
P = 50 Pa
N=2

Portanto, QPF = 0,827 x 0,55 x (50)1/2


QPF = 3,22 m³/s

4) Cálculo da velocidade de ar para 1 porta aberta considerando a vazão de ar de pressurização para portas fechadas
a) Dado:
● Área de passagem de ar por meio do vão de luz de uma porta corta-fogo aberta:
AVL = 1,64 m²;
● Quantidade de PCF abertas a serem consideradas no cálculo para a situação de emergência (incêndio): NPA = 02
(sendo 1 de ingresso e 1 de saída)
● Área de passagem de ar por meio das frestas de uma porta corta-fogo fechada:
APF = 0,03 m²;
● Quantidade de PCF fechadas a serem consideradas no cálculo para a situação de emergência (incêndio): NPF = 16
● Vazão de ar de pressurização para portas fechadas: QPF = 3,22 m³/s
● Velocidade mínima de ar pressurizado escapando através de uma porta aberta: VPA(min) = 1m/s
● Fórmulas utilizadas:
APA = AVL x NPA + APF x NPF
VPA = QPF / APA = ou > 1 m³/s

b) Cálculo da área de restrição por meio do vão de luz das PCF consideradas abertas ( APA):
APA = AVL x NPA + APF x NPF
APA = 1,64 m² x 02 + 0,03 x 16
APA = 3,76 m²

c) Cálculo da velocidade de ar através do vão de luz das PCF consideradas abertas mais frestas das PCF consideradas
fechadas (VPA):
VPA = QPF / APA
VPA = 3,22 m³/s / 3,76 m²
VPA = 0,86 m/s

Como a velocidade encontrada é menor do que 1,0 m/s, a vazão de ar QPF deve se aumentada até que se obtenha a
referida velocidade mínima de passagem do ar estipulada.
d) Cálculo da vazão de ar corrigida para se obter a velocidade mínima através do vão de luz das PCF consideradas abertas
mais frestas das PCF consideradas fechadas (VPA).
QPFC = APA x VPA(min)
QPFC = 3,76 m² x 1,0 m/s
QPFC = 3,76 m³/s

5) Cálculo do fluxo de ar considerando os incremento dos valores referenciais de perdas em dutos e vazamentos não
identificados – (QTPF)
a) Dado:
● Fator de segurança quanto ao tipo de duto: dutos metálicos: 15% = 1,15
● Fator de segurança para vazamentos não identificados: 25% = 1,25

b) Cálculo de QTPF:
QTPF = QPF x 1,15 + QPF x 1,25
QTPF = 3,76 x 1,15 + 3,76 x 1,25
QTPF = 5,26 m³/s

Transformando a vazão em m³/h:


QTPF = 5,26m³/s x 3.600s
QTPF = 18.936 m³/h

Portanto a vazão total requerida para o conjunto moto-ventilador é de 5,26 m³/s ou 18.936 m³/h.

III - Cálculo da vazão de ar em excesso para se manter o diferencial de pressão entre a escada e os ambientes contíguos:
1) Condições:
a) situação de emergência (incêndio);
b) todas as PCF da escada pressurizada consideradas fechadas;
c) diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos deve ser de pelo menos 50 Pa;
d) diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos não deve ser superior a 60 Pa.

2) Cálculo da vazão de ar em excesso para dimensionamento do damper de alívio (QD):


QD = QTPF - QPF
QD = 5,26 m³/s - 3,22 m³/s
QD = 2,04 m³/s

Transformando a vazão em m³/h:


QD = 2,04 m³/s x 3600 s
QD = 7.344 m³/h

Portanto o damper de alívio deve ser capaz de manter a pressão interna no interior do espaço pressurizado
abaixo de 60 Pa, para uma vazão em excesso de 2,04 m³/s ou 7.344 m³/h.
IT - 11
PLANO DE INTERVENÇAO DE INCÊNDIO

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A – Planilha de levantamento de dados

2 – Aplicação B – Fluxograma do Plano de Intervenção de


Incêndio

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições e conceitos

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 11

PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO


DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

FUNDACENTRO, Ministério do Trabalho,


“Introdução à Engenharia de Segurança de Sistemas”,
1 OBJETIVO 4ª edição, 1994.

Esta Instrução Técnica estabelece princípios gerais para: NR 23 – Proteção Contra Incêndio.
a) o levantamento de riscos de incêndios;
b) a elaboração de Planos de Intervenção Incêndio; FireEx Internacional de Proteção Industrial Ltda,
c) padronização das formas de intervenção operacional “Introdução à Análise de Risco – sistemática e
nos locais de risco. métodos”, 1ª edição, 1997.

Sellie, Maj. Gerald, “Seminário sobre a Intervenção


2 APLICAÇÃO dos Bombeiros no Meio Industrial" - Instituto de
Engenharia de São Paulo, 1997.
Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações e
áreas de risco onde, de acordo com as tabelas de NBR 14023 – Registro de Atividades de Bombeiros.
exigências do Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco NBR 14276 – Programa de Brigada de Incêndio.
no Estado de Minas Gerais é necessária a
elaboração de um Plano de Intervenção de NBR 14608 – Bombeiro Profissional, Civil.
Incêndio.
Society of Fire Protection Engeniering, “The SFPE
Handbook of Fire Protection Engeniering, National
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E Fire Protection Association, 2nd edition.
BIBLIOGRÁFICAS
National Fire Protection Association, “Handbook”,
18th edition.
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
las: 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Lei Estadual Complementar nr. 54. Para efeito desta Instrução Técnica aplicam-se as
definições constantes da IT 02 – Terminologia de
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que proteção contra incêndio e pânico.
dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico
no Estado de Minas Gerais.
5. PROCEDIMENTOS
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006
– Regulamento de Segurança Contra Incêndio e 5.1 As edificações relacionadas no item 2 desta IT
Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado devem possuir um Plano de Intervenção de Incêndio.
de Minas Gerais.
5.2 Análise preliminar de riscos:
Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, 5.2.1 Para a elaboração de um Plano de Intervenção
“Manual de Regulamentação de Segurança contra de Incêndio é necessário realizar uma análise
Incêndios”, 1992. preliminar de riscos, buscando identificá-los.
5.2.2 A Análise preliminar de riscos é o estudo prévio a) planilha de Levantamento de Dados, conforme
sobre a existência de riscos, elaborado durante a item 5.2.2;
concepção e o desenvolvimento de um projeto ou b) descrição das possíveis causas de incêndio;
sistema. c) as ações a serem tomadas pelos responsáveis pelo
5.2.3 O levantamento do risco de incêndios é elaborado uso e funcionários;
pelo Responsável Técnico, juntamente com responsável d) a orientação aos usuários temporários;
pelo uso da edificação, por meio do preenchimento da e) os itinerários mais indicados para as viaturas do
planilha de levantamento de dados contida no anexo A. Corpo de Bombeiros;
5.2.4 Em conjunto com a planilha de levantamento de f) outros dados julgados necessários, a critério do
dados da edificação deve ser apresentada uma Planta de Corpo de Bombeiros.
Risco, cujo modelo encontra-se na IT 01 – 5.3.4 O Plano deverá ser confeccionado pelo
Procedimentos Administrativos. Responsável Técnico habilitado com Assessoria do
5.2.4.1 A Planta de Risco acima citada é a mesma Corpo de Bombeiros.
elaborada no processo de segurança contra incêndio e 5.3.5 O Plano de intervenção de incêndio será
pânico, aprovado no Corpo de Bombeiros. avaliado por um Oficial do Serviço de Segurança
5.2.4.2 A Planta de Risco deve ser elaborada no formato Contra Incêndio e Pânico das Unidades e Frações de
A2, A3 ou A4, em escala padronizada, podendo ser em Bombeiros, responsável pela área da edificação.
mais de uma folha, indicando: 5.3.6 Uma vez elaborado e ratificado pelo Corpo de
a) principais riscos; Bombeiros, o plano é arquivado em três vias:
b) paredes corta-fogo e de compartimentação; a) uma via anexa ao Processo de Segurança Contra
c) hidrantes internos e externos; Incêndio e Pânico (Pscip);
d) número de pavimentos; b) uma via no acesso principal da edificação;
e) hidrante de recalque; c) uma via em arquivo digitalizado em CD não
f) reserva de incêndio; regrávavel .
g) armazenamento de produtos perigosos, tipo e 5.3.7 O Plano de Intervenção de Incêndio deverá ser
quantidade; de conhecimento da população permanente da
h) vias de acesso às Viaturas do Corpo de Bombeiros; edificação.
i) hidrantes públicos próximos da edificação (se 5.3.8 O responsável pelo uso da edificação deverá
houver); entregar ao Corpo de Bombeiros responsável pela
j) acrescentar tipo de escada. área da edificação o Plano de Intervenção para
análise e aprovação.
5.2.4.3 Uma cópia da Planta de Risco deve permanecer 5.3.9 O plano de intervenção deverá ser apresentado
num local como portaria, acesso principal ou recepção, ao CBMMG, no segundo ano consecutivo, na
de forma que seja acessível às guarnições do Corpo de primeira renovação do AVCB da edificação ou área
Bombeiros, em caso de emergências. de risco.
5.2.5 Conforme a complexidade dos riscos existentes, o 5.3.10 Durante o período de validade do Auto de
levantamento deve ser elaborado por profissionais de Vistoria do Corpo de Bombeiros, recomenda-se que
um grupo multidisciplinar (engenheiros, técnicos, se realize, no mínimo, um simulado com a
especialistas em gerenciamento de emergências). participação integrada da brigada de emergências da
5.2.6 A partir do Levantamento de Dados e do edificação e do Corpo de Bombeiros. Este Plano de
mapeamento das áreas de risco, é elaborado o Plano de Intervenção de Incêndio deve ser objeto de uso
Intervenção de Incêndio. freqüentes em treinamentos e simulados.
5.3.11 As edificações e projetos já aprovados e
5.3 Plano de Intervenção de Incêndio liberados pelas leis municipais deverão adequar-se no
contido desta Instrução Técnica.
5.3.1 O Plano de Intervenção de Incêndio consiste num
planejamento prévio para a provável ocorrência de uma
emergência e visa facilitar o reconhecimento da
edificação por parte da população e das equipes de
emergência, proporcionando sua utilização em
simulados e treinamentos;
5.3.2 Por meio do plano de intervenção de incêndio,
busca-se garantir:
a) a segurança da população fixa e flutuante do edifício;
b) a segurança da população das edificações vizinhas;
c) a segurança dos profissionais responsáveis pelo
socorro, no caso de ocorrer um incêndio/sinistro;
d) o controle da propagação de incêndios;
e) a proteção do meio ambiente;
f) facilidade de encontrar os meios e rotas para retirada
da população.
5.3.3 O Plano de intervenção de incêndio de uma
edificação contém os seguintes dados:
ANEXO A
PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS

OCUPAÇÃO:................................................................. ( ) sim ( ) não


ENDEREÇO:................................................................. Sistema de detecção de incêndio e alarme:
BAIRRO:....................................................................... ( ) sim ( ) não
PROPRIETÁRIO:...........................................................
Nº DE FUNCIONÁRIOS:................................................
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:.............................
POPULAÇÃO FIXA E FLUTUANTE:..........................
Vias de acesso e pontos de referência:
.......................................................................................... 2.3 Bombas de recalque:
.......................................................................................... ( ) elétrica ( ) óleo ( ) gasolina ( ) vapor
Anexar planta baixa do prédio. Sendo elétrica, há gerador para emergência:
O prédio possibilita, junto ao leito carroçável ou no seu ( ) sim ( ) não
interior a utilização de viaturas ou equipamentos de Localização do hidrante de recalque:.......................
Bombeiro: Qual o hidrante público mais próximo:
( ) sim ( ) não ..............................................................................

1. DADOS RELATIVOS A CONSTRUÇÃO DO 2.4 Reservatório de água para incêndio:


IMÓVEL: ( ) subterrâneo ( ) elevado
Área do terreno:..............m2 Capacidade:.........................m3
Área construída:..............m2 Capacidade Reservada para Incêndio:................m3
Altura da edificação:..................m Manancial natural ou artificial nas proximidades:
Distância em relação às edificações vizinhas: ..............................................................................
Direita.................m Esquerda....................m
Frente.................m Atrás..........................m 2.5 Pessoal treinado:
Tipo de estrutura: ( ) Bombeiros profissionais
( ) concreto ( ) metálica ( ) madeira ( ) outras ( ) Brigada de Incêndio
especificar:.................................................................. ( ) Socorristas
Nº de Pavimentos:...................................................... Responsável pela brigada:..................................
Material de acabamento das paredes:........................ Quantidade de brigadistas....................................
Material de acabamento dos pisos:........................ Período em que estão na edificação:.................
Material da cobertura:........................ ...............................................................................

2. EQUIPAMENTOS E SISTEMA DE COMBATE 2.6 Socorros externos: localização e tempo /


A INCÊNDIO: resposta:
Obs: medir o deslocamento em velocidade moderada
2.1 Hidrantes: em situação normal de trânsito.
( ) simples ( ) duplo Corpo de Bombeiros (193):
( ) interno ( ) externo ( ) não possui End.:.............................................................................
quantidade:............................................................. Tempo-resposta:..........min.
Localização:............................................................ Policiamento (190):
Tipo (s) de mangueira (s): End.:.............................................................................
( ) 38 mm ( ) 63 mm Tempo-resposta:..........min.
Pronto Socorro (192):
Obs.: colocar a quantidade entre os parênteses End.:.............................................................................
Hidrante de recalque: ( ) Sim ( ) Não Tempo-resposta:..........min.
Hidrante público mais próximo da edificação:.............m
3. PONTOS CRÍTICOS DA EDIFICAÇÃO:
2.2 Instalações Automáticas: Assinalar na implantação: central de GLP, casa de
Chuveiros automáticos bomba, outras que oferecer um risco maior.
( ) sim ( ) não
Gás carbônico (CO2): 4. DADOS SOBRE O ABANDONO DE ÁREA
( ) sim ( ) não Quais as saídas de emergências?
Gases especiais: Há área de refúgio?
Há comunicação com outras edificações?
Há pessoas com dificuldade para locomoção?
Há pontos fixos para ancoragem de cordas?
Há escada mecânica disponível na Fração de
Bombeiros mais próxima alcança todos os
pavimentos?
Há rotas de fuga com iluminação de emergência?
Há rotas de fuga sinalizadas?

5. TIPO DE VIZINHANÇA:
.....................................................................
Abastecimento de gás: ( ) GLP ( ) GN

6. POSSIBILIDADE DE ENCHENTE:
( ) sim ( ) não
( ) Córrego ( ) Lagoa ( ) Outros

7. RESPONSÁVEL TÉCNICO
Nome:...........................................................................
Capacitação técnica (CREA) :........................................
Telefone de contato:......................................................

8. Sentido do vento predominante:................................

9. Fração de Bombeiros mais próxima:


End.:.............................................................................
Telefone:.......................................................................
Comandante:.................................................................

10. Esta planilha está sujeita a alterações de acordo


com as peculiaridades de cada plano de intervenção
de incêndio.
ANEXO B
Fluxograma do Plano de Intervenção de Incêndio

Preencher a planilha de levantamento de dados


a partir da primeira renova ç ão do AVCB

Análise dos riscos e


elaboração da planta de risco

Ð
Elaboração do plano
de intervenção de incêndio

Avaliação do Plano de Intervenção


pelo proprietário ou responsável pela
elaboração em conjunto com o
Comandante da Fração de Bombeiros
mais próxima.

Exercícios simulados
envolvendo os Órgãos Públicos
de emergência e Planos de
auxílio mútuo
IT - 12
BRIGADA DE INCÊNDIO

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A - Tabela de percentual de cálculo para


composição da Brigada de Incêndio

2 – Aplicação B - Currículo básico do curso de formação da


Brigada de Incêndio
3 – Referências Normativa e Bibliográficas
C - Questionário de avaliação de brigadista.
4 – Definições
D - Questionário de avaliação de bombeiro
profissional civil
5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 12

BRIGADA DE INCÊNDIO

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS


Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

NBR 14276 - Programa de brigada de incêndio.


1 OBJETIVO
NBR 14277 - Campo para treinamento de combate a
1.1 Esta instrução técnica estabelece as condições mínimas incêndio.
para a formação, treinamento e reciclagem da brigada de
incêndio para atuação em edificações e áreas de risco no NBR 145610 - Veículos para atendimento a emergências
estado de Minas Gerais. médicas e resgate.

2 APLICAÇÃO
NBR 14608 - Bombeiro profissional civil.
Esta instrução técnica se aplica a todas as edificações e
áreas de risco enquadradas na tabela 1 do Regulamento de NBR 5419 - Sistema de proteção contra descargas
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e atmosférica.
áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
NBR 9077 - Saída de emergência em edifícios.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E 4 DEFINIÇÕES


BIBLIOGRÁFICAS
Para os efeitos desta instrução técnica, aplicam-se as
definições constantes da IT 02 –Terminologia de proteção
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário contra incêndio e Pânico.
consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
las:
5 PROCEDIMENTOS
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe
5.1 Composição da brigada de incêndio
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Minas Gerais.
5.1.1 A brigada de incêndio deve ser composta pela
população fixa e o percentual de cálculo do anexo A, que é
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 –
obtido levando-se em conta o grupo e a divisão de
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
ocupação da planta, conforme condições descritas a seguir:
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
1ª Condição: Determinar população fixa da edificação, ou
NBR 9443 - Extintor de incêndio classe A – Ensaio de
seja, aquela que regularmente permanece na edificação.
fogo em engradado de madeira.
Obs: Há casos especiais para base de cálculo, o qual o
NBR 9444 - Extintor de incêndio classe B – Ensaio de
número de brigadista está descrito na tabela do anexo A.
fogo em líquido inflamável.
Exemplo: Prédios residenciais necessitam treinar todos
funcionários do condomínio e um morador (ou
NBR 13860 - Glossário de termos relacionados com a
empregado) por pavimento.
segurança contra incêndio.
2ª Condição: Se a população fixa (PF) for menor que 10
NBR 14023 - Registro de atividades de bombeiros.
pessoas:
NBR 14096 - Viaturas de combate a incêndio
Número de brigadistas por pavimento ou compartimento = 5.1.4 Quando em uma planta houver mais de um grupo de
[população fixa por pavimento] x [% e cálculo da coluna 1 ocupação, o número de brigadistas deve ser calculado
(C1) do anexo A (coluna “até 10”)], ou seja: levando-se em conta o grupo de ocupação de maior risco.
Número de brigadista = PF x % C1 do anexo A (“até 10”). O número de brigadistas só é calculado por grupo de
ocupação, se as unidades forem compartimentadas e os
3ª Condição: Se a população fixa for maior que 10 riscos forem isolados. Exemplo: planta com duas
pessoas: edificações, sendo a primeira uma área de escritórios com
= [(população fixa por pavimento de 10 pessoas) x (% de três pavimentos e 19 pessoas por pavimento e a segunda
cálculo da coluna 1 do anexo A)] + [(população fixa por uma indústria de médio potencial de risco com um
pavimento menos 10 pessoas) x (% de cálculo da coluna 2 pavimento e 116 pessoas:
(C2) do anexo A)], ou seja: a) edificações com pavimentos compartimentados e riscos
Número de brigadistas = [10 x % C1] + [(PF – 10) x % isolados, calcula-se o número de brigadistas
C2], onde: separadamente por grupo de ocupação:
Número de brigadistas = Número de brigadistas por
pavimento ou compartimento. Área administrativa
% C1 = porcentagem de cálculo da coluna 1 da tabela do População fixa = 19 pessoas por pavimento (três
anexo A. pavimentos)
PF (população fixa) = número de pessoas que permanecem Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por
regularmente na edificação, considerando os turnos de pavimento] x [% de cálculo da tabela A]
trabalho. Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 30% + (19-10) x
% C2 = porcentagem de cálculo da coluna 2 da tabela do 10% = 3 + 0,9 = 3,9
anexo A. Nº de brigadistas por pavimento = 4 pessoas

Obs: Portanto, para dimensionamento do número de Área industrial


brigadista quando à população fixa for maior que 10 População fixa = 116 pessoas
pessoas, deve-se proceder conforme exemplo: Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por
Ex.: Edificação com ocupação de agência bancária (D-2) pavimento] x [% de cálculo da tabela A]
tendo uma população fixa de 60 pessoas. Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (116 - 10) x
7% = 5 + 106 x 7% = 5 + 7,42 = 12,42
1º Passo: Aplicar a porcentagem da coluna 1 (até 10) do Nº de brigadistas por pavimento = 13 pessoas
anexo A para as primeiras 10 pessoas, ou seja, 10 x 40% =
4. Nº total de brigadistas (área administrativa + área
industrial)
2º Passo: Em seguida pegaremos a população fixa e No total de brigadistas = (4 x 3) + 13 = 12 + 13 = 25
subtraímos de 10 pessoas, ou seja, 60 – 10 = 50 pessoas. No total de brigadistas = 25 pessoas

3º Passo: Com o resultado obtido no 2º passo, b) edificações sem compartimentação dos pavimentos e
multiplicamos este valor de porcentagem da coluna 2 sem isolamento dos riscos, calcula-se o número de
(acima de 10) do anexo A, ou seja, 50 x 10% = 5. brigadistas por meio do grupo de ocupação de maior risco:

4º Passo: Portanto, o número de brigadista será a soma do No caso utiliza-se o grupo da área industrial
valor obtido no 1º passo com o valor obtido no 3º passo, Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por
ou seja, 4 + 5 = 9. pavimento] x [% de cálculo da tabela A]
Nº brig = [10 x 40%] + [(60 – 10) x 10%]
Nº brig = 4 + (50 x 10%) Área administrativa
Nº brig = 4 + 5 = 9 brigadistas População fixa = 19 pessoas por pavimento (três
pavimentos)
5.1.2 Para os números mínimos de brigadistas, deve-se Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (19-10) x
prever os turnos, a natureza de trabalho e os eventuais 7% = 5 + 9 x 7% = 5 + 0,63 = 5,63
afastamentos. Nº de brigadistas por pavimento = 6 pessoas
5.1.3 Sempre que o resultado obtido do cálculo do número
de brigadistas por pavimento for fracionário, deve-se Área Industrial
arredondá-lo para mais. Exemplo: População fixa = 116 pessoas
Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (116 - 10) x
Loja 7% = 5 + 106 x 7% = 5 + 7,42 = 12,42
População fixa = 9 pessoas Nº de brigadistas por pavimento = 13 pessoas
Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por
pavimento] x [% de cálculo da tabela A] Nº total de brigadistas (área administrativa + área
Nº de brigadistas por pavimento = (9 x 40%) = 3,6 industrial)
Nº de brigadistas por pavimento = 4 pessoas No total de brigadistas = (6 x 3) + 13 = 18 + 13 = 31
Nº total de brigadistas = 31 pessoas
5.1.5 A composição da brigada de incêndio deve levar em 5.4.1 Os candidatos a brigadista, selecionados conforme o
conta a participação de pessoas de todos os setores. item 5.2, devem freqüentar curso com carga horária
mínima de 12 horas, sendo a parte prática de, no mínimo,
5.2 Critérios básicos para seleção de candidatos a 8 horas conforme anexo B. Exceção para o grupo A e
brigadista divisões G-1 e G-2, a carga horária total deve ser de 4
horas, enfocando apenas a parte de prevenção e combate a
Os candidatos a brigadista devem atender incêndio e fazendo 2 horas práticas de combate a incêndio.
preferencialmente aos seguintes critérios básicos: 5.4.2 O curso deve enfocar, principalmente os riscos
a) permanecer na edificação; inerentes ao grupo de ocupação.
b) preferencialmente possuir experiência anterior como 5.4.3 A periodicidade do treinamento do brigadista deve
brigadista; ser de no máximo 02 (dois) anos, ou quando houver
c) possuir boa condição física e boa saúde; alteração de 50% dos membros da Brigada. Findo esse
d) possuir bom conhecimento das instalações; prazo, deverá ser realizado novo treinamento nos termos
e) ter responsabilidade legal; do item 5.4.1.
f) ser alfabetizado. 5.4.4 Aos componentes da brigada que já tiverem
Nota - Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos freqüentado o curso anterior, será facultada a parte teórica,
relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação
ao maior número de requisitos. com 70% de aproveitamento.
5.4.5 Aqueles que concluírem o curso com aproveitamento
5.3 Organização da brigada mínimo de 70% na avaliação teórica e prática receberão
certificado de brigadista, expedido por profissional
5.3.1 Brigada de incêndio habilitado.
A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente
como segue: 5.4.5.1 No certificado do brigadista devem constar os
a) Brigadistas: membros da brigada que executam as seguintes dados:
atribuições de 5.5; a) nome completo do treinando com Registro Geral (RG);
b) Líder: responsável pela coordenação e execução das b) carga horária;
ações de emergência em sua área de atuação c) período de treinamento;
(pavimento/compartimento). É escolhido dentre os d) nome, habilitação e registro do instrutor;
brigadistas aprovados no processo seletivo; e) citar que o certificado está em conformidade com esta
c) Chefe da brigada: responsável por uma edificação com instrução técnica.
mais de um pavimento/compartimento. É escolhido dentre 5.4.6 O profissional habilitado na formação de brigada de
os brigadistas aprovados no processo seletivo; incêndio é toda pessoa com formação Técnico de
d) Coordenador geral: responsável geral por todas as Segurança do Trabalho, devidamente registrado no
edificações que compõem uma planta. É escolhido dentre Conselho Regional competente ou no Ministério do
os brigadistas que tenham sido aprovados no processo Trabalho e os militares as Forças Armadas, das Polícias
seletivo. Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, com 2º
grau completo e que possua especialização em prevenção e
5.3.2 Organograma da brigada de incêndio combate a incêndio (carga horária mínima 60 horas-aulas)
a) o organograma da brigada de incêndio da empresa varia e Emergências Médicas (carga horária mínina de 40 horas-
de acordo com o número de edificações, o número de aulas).
pavimentos em cada edificação e o número de empregados 5.4.7 A avaliação teórica é realizada na forma escrita,
em cada pavimento/compartimento. preferencialmente dissertativa, conforme parte A do
b) as empresas que possuem em sua planta somente uma anexo B, e a avaliação prática é realizada de acordo com o
edificação com apenas um pavimento/compartimento, desempenho do aluno nos exercícios realizados, conforme
devem ter um líder que deve coordenar a brigada (ver parte B do anexo B.
exemplo 1).
c) as empresas que possuem em sua planta somente uma 5.5 Atribuições da brigada de incêndio
edificação, com mais de um pavimento/compartimento,
devem ter um líder para cada pavimento/compartimento, 5.5.1 Ações de prevenção:
que é coordenado pelo chefe da brigada dessa edificação a) avaliação dos riscos existentes;
(ver exemplo 2). b) inspeção geral dos equipamentos de combate a
d) as empresas que possuem em sua planta mais de uma incêndio;
edificação, com mais de um pavimento/compartimento, c) inspeção geral das rotas de fuga;
devem ter um líder por pavimento/compartimento e um d) elaboração de relatório das irregularidades encontradas;
chefe da brigada para cada edificação, que devem ser e) encaminhamento do relatório aos setores competentes;
coordenados pelo coordenador geral da brigada (ver f) orientação à população fixa e flutuante;
exemplo 3). g) exercícios simulados.

5.4 Programa do curso de formação de brigada de 5.5.2 Ações de emergência:


incêndio a) identificação da situação;
b) alarme/abandono de área;
c) acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda Devem ser realizadas reuniões mensais com os membros
externa; da brigada, com registro em ata, onde são discutidos os
d) corte de energia; seguintes assuntos:
e) primeiros socorros; a) funções de cada membro da brigada dentro do plano;
f) controle do pânico; b) condições de uso dos equipamentos de combate a
g) combate ao princípio de incêndio; incêndio;
h) instrução de abandono de área com segurança; c) apresentação de problemas relacionados à prevenção de
i) recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros; incêndios encontrados nas inspeções para que sejam feitas
j) preenchimento do formulário de registro de trabalho dos propostas corretivas;
bombeiros; d) atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio;
k) encaminhamento do formulário ao Corpo de Bombeiros e) alterações ou mudanças do efetivo da brigada;
para atualização de dados estatísticos. f) outros assuntos de interesse.

5.6 Procedimentos básicos de emergência 5.7.2 Reuniões extraordinárias


Após a ocorrência de um sinistro ou quando identificada
5.6.1 Alerta uma situação de risco iminente, fazer uma reunião
Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa extraordinária para discussão e providências a serem
pode alertar, por meio de meios de comunicação tomadas. As decisões tomadas são registradas em ata e
disponíveis, os ocupantes e os brigadistas. enviadas às áreas competentes para as providências
5.6.2 Análise da situação pertinentes.
Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o
início até o final do sinistro. Havendo necessidade, acionar 5.7.3 Exercícios simulados
o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e desencadear os Deve ser realizado, a cada 12 meses, no mínimo um
procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou exercício simulado no estabelecimento ou local de trabalho
realizados simultaneamente, de acordo com o número de com participação de toda a população. Imediatamente após
brigadistas e os recursos disponíveis no local. o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária
5.6.3 Primeiros socorros para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser
Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo elaborada ata na qual conste:
ou restabelecendo suas funções vitais com SBV (Suporte a) horário do evento;
Básico da Vida) e RCP (Reanimação Cardio-Pulmonar) b) tempo gasto no abandono;
até que se obtenha o socorro especializado. c) tempo gasto no retorno;
5.6.4 Corte de energia d) tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica e) atuação da brigada;
dos equipamentos, da área ou geral. f) comportamento da população;
5.6.5 Abandono de área g) participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para
Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando sua chegada;
necessário, conforme comunicação preestabelecida, h) ajuda externa (PAM - Plano de Auxílio Mútuo);
removendo para local seguro, a uma distância mínima de i) falhas de equipamentos;
100 m do local do sinistro, permanecendo até a definição j) falhas operacionais;
final. l) demais problemas levantados na reunião.
5.6.6 Confinamento do sinistro 5.7.3.1 Deverá ser apresentada ao Corpo de Bombeiros
Evitar a propagação do sinistro e suas conseqüências. com antecedência de 30 (trinta) dias, a solicitação para
5.6.7 Isolamento da área acompanhamento do simulado.
Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os
trabalhos de emergência e evitar que pessoas não 5.8 Procedimentos complementares
autorizadas adentrem ao local.
5.6.8 Extinção 5.8.1 Identificação da brigada
Eliminar o sinistro, restabelecendo a normalidade. a) devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande
5.6.9 Investigação circulação, quadros de aviso ou similar, sinalizando a
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas existência da brigada de incêndio e indicando seus
conseqüências e emitir relatório para discussão nas integrantes com suas respectivas localizações.
reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor b) o brigadista deve utilizar constantemente em lugar
medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência. visível um crachá que o identifique como membro da
5.6.10 Com a chegada do Corpo de Bombeiros, a brigada Brigada.
deve ficar a sua disposição. c) no caso de uma situação real ou simulado de
5.6.11 Para a elaboração dos procedimentos básicos de emergência, o brigadista deve usar braçadeira, colete ou
emergência deve-se consultar o fluxograma constante no capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua
Exemplo 4 do Organogramas de brigadas de incêndio. atuação.
5.7 Controle do programa de brigada de incêndio
5.8.2 Comunicação interna e externa
5.7.1 Reuniões ordinárias a) nas plantas em que houver mais de um pavimento,
setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido
previamente um sistema de comunicação entre os
brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a 5.9.2 Os bombeiros profissionais civis, computados,
ocorrência de uma situação real ou simulado de devem ser avaliados pelo Corpo de Bombeiros, durante as
emergência. vistorias técnicas, de acordo com o anexo D desta
b) essa comunicação pode ser feita por meio de telefones, instrução técnica.
quadros sinópticos, interfones, sistemas de alarme, rádios, 5.9.2.1 Para esta avaliação, o vistoriador deve escolher um
alto-falantes, sistemas de som interno, etc. bombeiro civil e fazer 8 (oito) perguntas dentre as 30
c) caso seja necessária à comunicação com meios externos (trinta) constantes do anexo D. O avaliado deve acertar no
(Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxílio Mútuo) a mínimo 4 (quatro) das perguntas feitas. Quando isto não
telefonista ou o rádio-operador é a (o) responsável por ela. ocorrer, deve ser avaliado outro bombeiro e caso este
Para tanto, se faz necessário que essa pessoa seja também não acerte o mínimo estipulado acima, deve ser
devidamente treinada e que esteja instalada em local exigida a reciclagem nos termos da NBR 14608.
seguro e estratégico para o abandono.
5.10 Disposições finais
5.8.3 Ordem de abandono
O responsável máximo da brigada de incêndio 5.10.1 O descumprimento dos requisitos estabelecidos por
(Coordenador geral, Chefe da brigada ou Líder, conforme esta instrução técnica será motivo para o órgão técnico do
o caso) determina o início do abandono, devendo priorizar Corpo de Bombeiros não fornecer ou cassar o Auto de
o(s) local(is) sinistrado(s), o(s) pavimento(s) superior(es) a Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s) local(is) de maior 5.10.2 Ficam isentas da exigência de brigada de incêndio,
risco. as edificações especificadas nas disposições constantes no
5.8.4 Ponto de encontro anexo A e nas subdivisões da tabela 7, do Regulamento de
Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e
brigadistas, para distribuição das tarefas conforme 5.6. áreas de risco do Estado de Minas Gerais.
5.8.5 Grupo de apoio 5.10.2.1 Recomenda-se, para estes casos, a permanência
O grupo de apoio é formado com a participação da de pessoas capacitadas a operar os equipamentos de
Segurança Patrimonial de eletricistas, encanadores, combate a incêndios existentes na edificação.
telefonistas e técnicos especializados na natureza da 5.10.3 As edificações que possuem bombeiro profissional
ocupação. civil, que execute exclusivamente serviços de prevenção e
proteção contra incêndio, terão decréscimo na proporção
5.9 Avaliação de 20% na quantidade mínima de brigadistas, para cada
bombeiro, por turno de 24 horas, até o limite de 60%.
5.9.1 Os integrantes da brigada de incêndio podem ser 5.10.4 A formação e reciclagem do bombeiro profissional
avaliados pelo Corpo de Bombeiros, durante as vistorias civil devem atender as exigências da NBR 14608 da
técnicas, de acordo com o anexo C desta instrução técnica. ABNT.
5.9.1.1 Para esta avaliação, o vistoriador deve escolher um 5.10.5 A edificação que possuir posto de bombeiro interno,
brigadista e fazer 6 (seis) perguntas dentre as 23 (vinte e com efetivo mínimo de 5 (cinco) bombeiros profissionais
três) constantes do anexo C. O avaliado deve acertar no civis (por turno de 24 horas) e viatura de combate a
mínimo 3 (três) das perguntas feitas. Quando isto não incêndio devidamente equipada, nos parâmetros da NBR
ocorrer, deve ser avaliado outro brigadista e caso este 14096 - Viaturas de combate a incêndio - poderá ficar
também não acerte o mínimo estipulado acima, deve ser isenta da brigada de incêndio, desde que o bombeiro
exigido um novo treinamento. profissional ministre treinamento periódico ao demais
funcionários, nos parâmetros desta IT.
Exemplos de organogramas de brigadas de incêndio:

Exemplo 1: Empresa com uma edificação, um pavimento e cinco brigadistas.

LÍDER

BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA

Exemplo 2: Empresa com uma edificação, três pavimentos e três brigadistas por pavimento.

CHEFE DA BRIGADA

LÍDER LÍDER LÍDER

BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA

Exemplo 3: Empresa com duas edificações, a primeira com três pavimentos e dois brigadistas por pavimento, e a segunda com
um pavimento e quatro brigadistas por pavimento.

C O O R D EN ADO R G ER AL

C HEFE D A BR IG AD A CH EFE D A BR IG AD A

LÍD ER LÍD ER LÍD ER LÍD ER

BR IG AD IST A BR IG AD IST A BR IG ADIST A BR IG ADIST A BR IG AD IST A BR IG AD IST A


Exemplo 4: Fluxograma de procedimento de emergência da brigada de incêndio (recomendação)

Início

ALERTA

Análise da situação.

não

emergência?

sim Acionamento do
Corpo de Bombeiros
e apoio externo
Procedimentos
necessários.

não não
Há vítimas? Há incêndio?

sim
sim

Há Há
Há Há
não Há não necessidade não não não necessidade não Há
necessidade necessidade
necessidade de cortar a de necessidade
de abandono de isolamento
de socorro? energia confinamento de combate?
de área? de área?
elétrica? da área?

sim sim sim sim sim sim

PRIMEIROS CORTE DE ABANDONO DE ISOLAMENTO DE CONFINAMENTO DA COMBATE AO


SOCORROS ENERGIA ÁREA ÁREA ÁREA INCÊNDIO

não Há
necessidade
de remoção?

sim não
O sinistro foi
controlado?
Socorro especializado

sim
INVESTIGAÇÃO

Cópia para os setores


responsáveis
Elaboração de relatório

Cópia para arquivo Fim


ANEXO A
Percentual de cálculo para composição da brigada de incêndio

População fixa
por pavimento
Grupo Divisão Descrição Até 10 Acima de 10
A-1 Habitação unifamiliar Isento
Fazem parte da brigada de
A
A-2 Habitação multifamiliar incêndio todos os funcionários da
Residencial
edificação
A-3 Habitação coletiva (*) 50% 10%
B B-1 Hotel e assemelhado 50% 10%
Serviço de Hospedagem B-2 Hotel residencial (**) 50% 10%
Local onde os materiais comercializados ou
C-1 40% 5%
depositados apresentem baixa carga de incêndio
C Local onde os materiais comercializados ou
C-2 40% 5%
Comercial depositados apresentem média carga de incêndio
Local onde os materiais comercializados ou
C-3 50% 20%
depositados apresentem alta carga de incêndio
Local para prestação de serviço profissional ou
D-1 30% 10%
condução de negócios

D-2 Agência bancária 40% 10%

D
Serviço profissional Serviço de reparação (exceto os classificados em
D-3 40% 10%
G e I)

D-4 Laboratório 40% 10%

E-1 Escola em geral 40% 20%


E-2 Escola especial 40% 20%
E-3 Espaço para cultura física 40% 20%
E E-4 Centro de treinamento profissional 40% 20%
Educacional e cultura física Faz parte da brigada de incêndio
E-5 Pré-escola
toda a população fixa
Faz parte da brigada de incêndio
E-6 Escola para portadores de deficiências
toda a população fixa
Faz parte da brigada de incêndio
F-1 Local onde há objeto de valor inestimável
toda a população fixa
Faz parte da brigada de incêndio
F-2 Local religioso e velório
toda a população fixa
Faz parte da brigada de incêndio
F-3 Centro esportivo e de exibição
toda a população fixa
F-4 Estação e terminal de passageiro 60% 20%
Faz parte da brigada de incêndio
F toda a população fixa
F-5 Arte cênica e auditório
Local de Reunião Pública

Faz parte da brigada de incêndio


F-6 Clube social e diversão
toda a população fixa
Faz parte da brigada de incêndio
F-7 Construção provisória
toda a população fixa
F-8 Local para refeição 60% 20%
F-9 Recreação pública 40% 10%
Faz parte da brigada de incêndio
F-10 Exposição de objetos e animais
toda a população fixa
Garagem sem acesso de público e sem Faz parte da brigada de incêndio
G-1
abastecimento toda a população fixa
Garagem com acesso de público e sem Faz parte da brigada de incêndio
G G-2
abastecimento toda a população fixa
Serviço automotivo
Faz parte da brigada de incêndio
G-3 Local dotado de abastecimento de combustível
toda a população fixa
G-4 Serviço de conservação, manutenção e reparos 50% 10%
H-1 Hospitais veterinários e assemelhados 50% 10%
Faz parte da brigada de incêndio
Local onde pessoas requerem cuidados especiais
H-2 todos os funcionários da
por limitações físicas ou mentais
edificação
H H-3 Hospital e assemelhado. 60% 20%
Serviço de saúde e Repartição pública, edificações das forças 30% 10%
H-4
institucional armadas e policiais
Faz parte da brigada de incêndio
Local onde a liberdade das pessoas sofre
H-5 todos os funcionários da
restrições
edificação
H-6 Clínica e consultório médico e odontológico 40% 20%
Todo tipo de atividade industrial (baixa carga
I-1 40% 5%
incêndio)
I Todo tipo de atividade industrial (média carga
I-2 50% 7%
Indústria incêndio)
Todo tipo de atividade industrial (alta carga
I-3 60% 10%
incêndio)
J-1 Depósitos de material incombustível 40% 10%
J-2 Todo tipo de depósito (baixa carga incêndio) 40% 10%
J
Depósito J-3 Todo tipo de depósito (média carga incêndio) 50% 20%
Faz parte da brigada de incêndio
J-4 Todo tipo de depósito (alta carga incêndio)
toda a população fixa
Faz parte da brigada de incêndio
L-1 Comércio
toda a população fixa
L Faz parte da brigada de incêndio
L-2 Indústria
Explosivos toda a população fixa
Faz parte da brigada de incêndio
L-3 Depósito
toda a população fixa
M-1 Túnel Isento
M-2 Parque de tanque 60% 10%
Faz parte da brigada de incêndio
M M-3 Central de comunicação e energia
toda a população fixa
Especial
M-4 Propriedade em transformação 30% 5%
M-5 Processamento de lixo 50% 7%
M-6 Terra selvagem Isento
(*) Na divisão A-3 não se aplica o índice à população fixa com idade acima de 60 anos e abaixo de 18 anos.
(**) Na divisão H-5 o índice aplica-se somente aos funcionários da edificação.
ANEXO B

Currículo básico do curso de formação de brigada de incêndio

OBJETIVO: Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre prevenção, isolamento e extinção de princípios de
incêndio, abandono de local com sinistro, além de técnicas de primeiros socorros.

INSTRUTORES E AVALIADORES: Profissionais habilitados.

TURMAS: Composta de no máximo 20 alunos.

A - Parte Teórica

Módulo Assunto Objetivos


01 Introdução Objetivos do curso e o Conhecer os objetivos gerais do curso,
brigadista responsabilidades e comportamento do
brigadista.
02 Teoria do fogo Combustão e seus elementos Conhecer o tetraedro do fogo.
03 Propagação do fogo Condução, irradiação e Conhecer os processos de propagação do fogo.
convecção
04 Classes de incêndio Classificação e características Conhecer as classes de incêndio.

05 Métodos de extinção Isolamento, abafamento, Conhecer os métodos e suas aplicações.


resfriamento e extinção
química
06 Ventilação Técnicas de ventilação Conhecer os métodos e técnicas de ventilação de
ambientes em chamas e sua importância.
07 Agentes extintores Água (jato/neblina), PQS, CO2, Conhecer os agentes, suas características e
espumas e outros aplicações.
08 Equipamentos de combate Extintores, hidrantes, Conhecer os equipamentos suas aplicações e
a incêndio mangueiras e acessórios, EPI, manuseio.
corte, arrombamento, remoção
e iluminação
09 Equipamentos de Tipos e funcionamento Conhecer os meios mais comuns de sistemas e
detecção, alarme e manuseio.
comunicações
10 Abandono de área Procedimentos Conhecer as técnicas de abandono de área, saída
organizada, pontos de encontro e chamada e
controle de pânico.
11 Análise de vítimas Avaliação Primária Conhecer as técnicas de exame primário (sinais
vitais)
12 Vias aéreas Causas de obstrução e Conhecer os sintomas de obstruções em adultos,
liberação crianças e bebês conscientes e inconscientes.
13 RCP (Reanimação Cardio- Ventilação artificial e Conhecer as técnicas de RCP com 1 e 2
Pulmonar) compressão cardíaca externa socorristas para adultos, crianças e bebês.
14 Hemorragias Classificação e tratamento Reconhecimento e técnicas de hemostasia em
hemorragias externas.

B – Parte Prática

Módulo Assunto Objetivos


01 Prática Combate a incêndios Praticar as técnicas de combate a incêndio, em
local adequado.
02 Prática Primeiros Socorros Praticar as técnicas dos módulos 11 a 14 da
parte A.

C – Avaliação

Módulo Assunto Objetivos


01 Avaliação Geral Avaliar individualmente os alunos conforme
descrito no item 5.4.7.
ANEXO C

Questionário de Avaliação de Brigadista

O presente questionário deve ser aplicado durante a realização das vistorias, aos integrantes da brigada de incêndio
que constam no atestado fornecido.
O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta e ERRADO, quando o brigadista
errar ou não responder.
As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação.

1 – Quantas escadas de segurança existem na edificação?

CERTO ERRADO

2 – As portas corta-fogo de uma escada de segurança podem permanecer abertas?

CERTO ERRADO

3 – Onde se localiza a central de alarme?

CERTO ERRADO

4 – Onde se localiza a central de iluminação de emergência?

CERTO ERRADO

5 – Onde se localiza a central de deteção de incêndio?

CERTO ERRADO

6 – Solicitado para que apontasse um detector de incêndio instalado na edificação:

CERTO ERRADO

7 – Solicitado para que apontasse um acionador manual do sistema de alarme instalado na edificação:

CERTO ERRADO

8 – Qual a cor da tubulação do sistema de hidrantes?

CERTO ERRADO

9 – Solicitado que demonstrasse a forma de acionamento de um hidrante existente na edificação:

CERTO ERRADO

10 – Solicitado que demonstrasse a forma de funcionamento do sistema de espuma por meio de aparelho entre linhas, esguicho
proporcionador ou câmara de aplicação:

CERTO ERRADO

11 – Cite três elementos que formam o tetraedro do fogo:

CERTO ERRADO

12 – Quais são os métodos de extinção do fogo?

CERTO ERRADO

13 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe A?

CERTO ERRADO
14 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe B?

CERTO ERRADO

15 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe C?

CERTO ERRADO

16 – Solicitado que demonstrasse a forma de utilização de um extintor de incêndio existente na edificação:

CERTO ERRADO

17 – Qual o telefone para acionamento do Corpo de Bombeiros?

CERTO ERRADO

18 – Qual a seqüência para análise primária de uma vítima?

CERTO ERRADO

19 – Como deve ser a RCP em um adulto atendido por um único socorrista?

CERTO ERRADO

20 – Onde se localiza a chave geral de energia elétrica da edificação?

CERTO ERRADO

21- Perguntado sobre os procedimentos de teste do funcionamento do sistema de chuveiros automáticos:

CERTO ERRADO

22- Qual o procedimento para se efetuar a troca de um bico de chuveiro automático?

CERTO ERRADO

23- Como é o acionamento manual do sistema fixo de gás (CO2 ou outros)?

CERTO ERRADO

Ocupação: _____________________End.:_________________________________________

Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________

Nome do avaliado (1) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado


Nome do avaliado (2) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado

Data:____/____/_________

___________________________________ _______________________________
Avaliado (1) Avaliado (2)

____________________________________ ______________________________
Vstoriador (Avaliador) Testemunha
ANEXO D

Questionário de avaliação de bombeiro profissional civil

O presente questionário deve ser aplicado durante a realização das vistorias, aos bombeiros profissionais civis que
trabalham na edificação.
O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta e ERRADO, quando o brigadista
não souber a resposta.
As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação.

1 – Quais os elementos que formam o tetraedro do fogo?

CERTO ERRADO

2 – Quais os métodos de extinção do fogo?

CERTO ERRADO

3 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe C?

CERTO ERRADO

4 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe A?

CERTO ERRADO

5 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe B?

CERTO ERRADO

6 – Quais as temperaturas ou pontos do fogo?

CERTO ERRADO

7 – Para que serve a válvula de recalque instalada na calçada da edificação?

CERTO ERRADO

8 – Cite dois cuidados que se deve ter com as mangueiras de incêndio:

CERTO ERRADO

9 – Cite qual o número de telefone usado para acionamento do Corpo de Bombeiros:

CERTO ERRADO

10 – Demonstre a forma de utilização de um extintor de incêndio de CO2 :

CERTO ERRADO

11 – Demonstre, a partir do hidrante, como deve ser armada uma linha de combate a incêndio, quando operada por uma única
pessoa:

CERTO ERRADO

12 – Mostre na edificação a localização da bomba de incêndio:

CERTO ERRADO

13 – Explique qual o procedimento para se efetuar a troca de um bico de chuveiro automático:

CERTO ERRADO

14 – Qual a seqüência da análise primária de uma vítima?


CERTO ERRADO

15 – Demonstre o emprego do respirador manual (ambu) em uma vítima com parada respiratória:

CERTO ERRADO

16 – Descreva dois sintomas de uma vítima com ataque cardíaco:

CERTO ERRADO

17 – Demonstre a aplicação de massagem cardíaca e respiração em um adulto com auxílio do respirador manual (ambu):

CERTO ERRADO

18 – Como se procede a RCP em uma vítima atendida por dois socorristas?

CERTO ERRADO

19 – Como deve ser tratada uma vítima com hemorragia venosa no braço?

CERTO ERRADO

20 – Cite dois cuidados que se devem ter com uma vítima de queimadura de 2º grau:

CERTO ERRADO

21- Como deve ser tratada uma vítima de ataque epiléptico?

CERTO ERRADO

22- cite duas providências que devem ser tomadas em caso de vítima de choque elétrico:

CERTO ERRADO

23- O que significa um X junto ao número da ONU numa placa de identificação de produtos perigosos?

CERTO ERRADO

24- Para que serve o sistema de pressurização em escada de emergência?

CERTO ERRADO

25- O que significa um extintor com capacidade 2A e 20B?

CERTO ERRADO

26- Onde se localiza o barrilete do sistema de combate a incêndio da edificação?

CERTO ERRADO

27- Qual a primeira providência a ser tomada antes da retirada de uma pessoa retida em um elevador?

CERTO ERRADO

28- Para que serve a válvula de governo e alarme do sistema de chuveiro automático?

CERTO ERRADO

29- Demonstre a colocação da máscara autônoma contra gases:

CERTO ERRADO
30- Explique dois processos para se efetuar ventilação em um ambiente tomado por fumaça:

CERTO ERRADO
Ocupação: _____________________End.:_________________________________________

Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________

Nome do avaliado (1) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado


Nome do avaliado (2) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado

Data :____/____/_________

______________________________ ______________________________
Avaliado (1) Avaliado (2)

______________________________ ______________________________
Vistoriador(Avaliador) Testemunha
IT - 13
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

SUMÁRIO

1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 13

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO
4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as
Esta Instrução Técnica fixa as condições necessárias para definições constantes da IT 02 - Terminologia de Proteção
o projeto e instalação do sistema de iluminação de contra incêndio e Pânico.
emergência em edificações e áreas de risco, atendendo ao
previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas 5 PROCEDIMENTOS
Gerais
5.1 Grupo Moto-Gerador (GMG)
2 APLICAÇÃO 5.1.1 Deve-se garantir acesso controlado e desobstruído
desde a área externa da edificação até o grupo moto-
2.1 Esta Instrução Técnica se aplica às edificações e áreas gerador.
de risco onde é exigido o sistema de iluminação de 5.1.2 No caso de grupo moto-gerador instalado em local
emergência. confinado, para o seu perfeito funcionamento, deverá ser
garantido que a tomada de ar frio seja realizada sem o
2.2 Adota-se a NBR 10898 - Sistema de iluminação de risco de se captar a fumaça oriunda de um incêndio.
emergência, naquilo que não contrariar o disposto nesta 5.1.3 Na condição acima descrita, o GMG deve ser
Instrução Técnica. instalado em compartimento resistente ao fogo por 2 horas,
com acesso protegido por PCF (P90).
5.1.4 Quando a tomada de ar externa for realizada por
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E meio de duto, este deve ser construído ou protegido por
material resistente ao fogo por 2 horas.
BIBLIOGRÁFICAS
5.2 Os componentes da fonte de energia centralizada de
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário alimentação de iluminação de emergência, bem como seus
consultar as seguintes normas, levando em consideração comandos, devem ser instalados em local não acessível ao
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- público, sem risco de incêndio, ventilado e que não ofereça
las: risco de acidentes aos usuários.
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe 5.3 No caso de instalação aparente, a tubulação e as caixas
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de de passagem devem ser metálicas ou em PVC rígido anti-
Minas Gerais. chama, conforme NBR 6150.
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – 5.4 A distância máxima entre dois pontos de iluminação de
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas aclaramento deve ser de 15m ponto a ponto, levando-se
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. em consideração o disposto na NBR 10898/1999.
5.4.1 Outro distanciamento entre pontos poderá ser aceito
NBR 6150 - Eletroduto de PVC rígido – Especificação. desde que atenda a NBR 10898.
NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência 5.5 As luminárias de aclaramento (ou de ambiente),
IT 08 - Saída de Emergência em Edificações. quando instaladas a menos de 2,5 m de altura e as
luminárias de balizamento (ou de sinalização), devem ter
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão tensão máxima de alimentação de 30 volts.
5.5.1 Na impossibilidade de reduzir a tensão de
4 DEFINIÇÕES alimentação das luminárias, pode ser utilizado um
interruptor diferencial de 30 mA com disjuntor
termomagnético de 10 A.

5.6 O CBMMG, na vistoria, poderá exigir que os


equipamentos utilizados no sistema de iluminação de
emergência sejam devidamente certificados por órgão
competente.
IT - 14
SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

SUMÁRIO

1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências Normativas

4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 14

SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE


DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS INCÊNDIO
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVOS NBR 11863 - Detectores automáticos de fumaça para


proteção contra incêndio.
1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o
dimensionamento dos sistemas de detecção e alarme de NBR 13848 - Acionador manual para utilização em
incêndio, na segurança e proteção de uma edificação. sistemas de detecção e alarme de incêndio.
1.2 Adequar o texto da NBR 9441 - Execução de
sistemas de detecção e alarme de incêndio, para aplicação
na análise e vistoria dos projetos técnicos de proteção 4 DEFINIÇÕES
contra incêndio submetidos ao Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Minas Gerais (CBMMG), Para os efeitos desta Instrução são adotadas as definições
atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança da NBR 9441, do Regulamento de Segurança Contra
Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no
no Estado de Minas Gerais. Estado de Minas Geraise da IT 02 - Terminologia de
Proteção Contra Incêndio e Pânico.

2 APLICAÇÃO
5 PROCEDIMENTOS
Aplica-se a todas as edificações onde se exigem os
sistemas de detecção e alarme de incêndio, conforme 5.1 O Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas de sistemas de detecção e alarme de incêndio deve conter
edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais. os elementos necessários ao seu completo entendimento,
onde os procedimentos para elaboração do Projeto
Técnico devem atender à IT 01 - Procedimentos
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Administrativos.

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário 5.2 Os detalhes para execução gráfica do Processo de
consultar as seguintes normas, levando em consideração Segurança Contra Incêndio e Pânico devem atender aos
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- procedimentos exigidos pelo Corpo de Bombeiros
las: (CBMMG), conforme IT 03 – Símbolos Gráficos para
Projeto de Segurança Contra Incêndio.
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de 5.3 Todo sistema deve ter duas fontes de alimentação. A
Minas Gerais. principal é a rede de tensão alternada e a auxiliar é
constituída por baterias ou “no-break”.Quando a fonte de
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril 2006 – alimentação auxiliar for constituída por bateria de
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas acumuladores ou “no-break”, esta deve ter autonomia
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. mínima de 24 horas em regime de supervisão, sendo que
no regime de alarme deve ser de no mínimo 15 minutos,
NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme para suprimento das indicações sonoras e/ou visuais ou o
de incêndio. tempo necessário para a evacuação da edificação.
Quando a alimentação auxiliar for por gerador, deverá ter
os mesmos parâmetros de autonomia mínima prevista 5.12 Nos locais onde, devido a sua atividade sonora
anteriormente. intensa, não seja possível ouvir o alarme geral, será
obrigatória a instalação de avisadores visuais e sonoros.
5.4 As centrais de detecção e alarme deverão ter
dispositivo de teste dos indicadores luminosos e dos 5.13 Quando houver exigência de sistema de detecção
sinalizadores acústicos. para uma edificação, será obrigatória a instalação de
detectores nos entreforros e entrepisos (pisos falsos) que
5.5 A central de alarme/detecção e o painel repetidor contenham instalações com materiais combustíveis.
devem ficar em local onde haja constante vigilância
humana e de fácil visualização. 5.14 Os elementos de proteção contra calor que
contenham a fiação do sistema deverão ter resistência
5.6 A central deve acionar o alarme geral da edificação, mínima de 60 minutos.
que deve ser audível em toda edificação.
5.15 Os eletrodutos e a fiação devem atender aos itens
5.6.1 Em locais de grande concentração de pessoas, para 5.3.8.1 a 5.3.8.5 da NBR 9441.
se evitar tumulto, poderá haver um pré-alarme (sinal
sonoro) apenas na sala de segurança, junto à central. 5.16 Os acionadores manuais instalados na edificação
Caso a edificação não tenha pessoal instruído para tomar devem obrigatoriamente conter a indicação de
as providências necessárias (na sala de segurança ou funcionamento (cor verde) e alarme (cor vermelha)
portaria 24 horas), a central deve possuir um indicando o funcionamento e supervisão do sistema,
temporizador para o acionamento posterior do alarme quando a central do sistema for do tipo convencional.
geral, com tempo de retardo de no máximo 2 minutos, Quando a central for do tipo inteligente, dispensa-se a
caso não sejam tomadas às ações necessárias para presença dos leds nos acionadores, mas obrigatoriamente
verificar o pré-alarme da central. Nesses tipos de locais, deverá ter essa supervisão na central.
pode-se ainda optar por uma mensagem eletrônica
automática de orientação de abandono, como pré-alarme, 5.17 Nas centrais de detecção e/ou alarme é obrigatório
ao invés do alarme geral; sendo que só será aceita essa conter um painel/esquema ilustrativo indicando a
comunicação, desde que exista brigada de incêndio na localização com identificação dos acionadores manuais
edificação. Mesmo com o pré-alarme na central de ou detectores dispostos na área da edificação, respeitadas
segurança, o alarme geral é obrigatório para toda a as características técnicas da central. Esse painel pode ser
edificação. substituído por um display da central que indique a
localização do acionamento.
5.7 A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa,
em qualquer ponto da área protegida até o acionador 5.18 Nos locais de reunião de público, tipo: casas de
manual mais próximo, não deve ser superior a 16 show, música, espetáculos, dança, discoteca, danceteria,
(dezesseis) metros. salões de baile, etc, onde se tem naturalmente uma
situação acústica elevada, será obrigatória também a
5.8 Preferencialmente, os acionadores manuais devem ser instalação de avisadores visuais, quando houver a
localizados junto aos hidrantes. exigência de sistema de detecção e alarme.

5.9 Nas edificações com mais de um pavimento, deverá 5.19 Deverá ser apresentado ao Corpo de Bombeiros,
ser previsto pelo menos um acionador manual em cada quando do pedido de vistoria, uma ART (Anotação de
pavimento. Os mezaninos estarão dispensados desta Responsabilidade Técnica) preenchida pelo responsável
exigência, caso o acionador manual do piso principal dê técnico pela instalação do sistema de detecção,
cobertura/caminhamento para a área do mezanino, garantindo que os detectores foram instalados de acordo
atendendo o item 5.7. com o prescrito na NBR 9441.

5.10 Nas edificações já construídas que não existir norma


brasileira específica, os sistemas de alarme poderão
seguir normas internacionais aceitas, mediante
apresentação de cópia da norma adotada (traduzida) e
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Casos
não contemplados por esta instrução e que não
contrariem o Regulamento de Segurança Contra Incêndio
e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de
Minas Gerais

5.11 Onde houver sistema de detecção instalado, será


obrigatória a instalação de acionadores manuais, exceto
para ocupação da divisão F6 da tabela 1, do Anexo I do
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais,
onde o acionador manual é opcional.
IT - 15
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A - Formas geométricas e dimensões para a


sinalização de emergência

2 – Aplicação B - Simbologia para sinalização de emergência

3 – Referências Normativas e Bibliográficas C - Exemplos de instalação de sinalização

4 – Definições

5 – Procedimentos gerais

6 – Procedimentos específicos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 15

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

NBR 13434 – Sinalização de segurança contra incêndio e


1 OBJETIVO pânico – Parte 1: Princípios de projeto – Parte 2: Símbolos
e suas formas, dimensões e cores – 2004.
Esta Instrução Técnica fixa as condições exigíveis que
Norma ISO 6309 – Fire protection – safety signs.
devem satisfazer o sistema de sinalização de emergência
em edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no
Norma ISO 3864 - Safety colours and safety signs.
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
Norma BS 5378-1 – Safety signs and colours.
Specifications for colour and design.
2 APLICAÇÃO Norma BS 5499-1 – Fire safety signs, notices and graphic
symbols. Specification for fire safety signs.
Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações e
áreas de risco, exceto residências unifamiliares. Directive 92/58/EEC (OJ L 245) Minimum requirements
for the provision of safety and/or health signs at work
Germany, Spain, Italy
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário 4 DEFINIÇÕES


consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- Para efeito desta Instrução Técnica aplicam-se as
las: definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção
contra incêndio e Pânico.
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Minas Gerais. 5 PROCEDIMENTOS GERAIS

Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 –


5.1 Finalidade
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir
o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos
existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à
NBR 7500 – Símbolos de risco e manuseio para o situação de risco, que orientem as ações de combate e
transporte e armazenamento de materiais. facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de
saída para abandono seguro da edificação em caso de
Portaria nº 204 do Ministério dos transportes – Instruções incêndio.
complementares ao Regulamento do Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos. 5.2 Características da sinalização de emergência.

5.2.1 Características básicas


A sinalização de emergência faz uso de símbolos, 5.3.2.3 Mensagens escritas
mensagens e cores, definidos nesta Instrução Técnica, que Visa informar o público sobre:
devem ser alocados convenientemente no interior da a) uma sinalização básica, quando for necessária a
edificação e áreas de risco. complementação da mensagem dada pelo símbolo;
5.2.2 Características específicas b) as medidas de proteção contra incêndio existentes na
a) as formas geométricas e as dimensões das sinalizações edificação ou áreas de risco;
de emergência são as constantes do Anexo A; c) as circunstâncias específicas de uma edificação e áreas
b) as simbologias das sinalizações de emergência são as de risco;
constantes do Anexo B; d) a lotação admitida em recintos destinados à reunião de
público;
5.3 Tipos de sinalização 5.3.2.4 Demarcações de áreas
Visa definir um layout no piso, que garanta acesso do
A sinalização de emergência divide-se em sinalização público às rotas de saída e aos equipamentos de combate a
básica e sinalização complementar, conforme segue: incêndio e alarme, em áreas utilizadas para depósito de
5.3.1 Sinalização básica materiais, instalações de máquinas ou equipamentos
A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização industriais e em locais destinados a estacionamento de
que uma edificação deve apresentar, constituído por quatro veículos;
categorias, de acordo com sua função: 5.3.2.5 Identificação de sistemas hidráulicos fixos de
combate a incêndio
5.3.1.1 Proibição Visa identificar, através de pintura diferenciada, as
Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início tubulações e acessórios utilizados para sistemas de
do incêndio ou ao seu agravamento. hidrantes e chuveiros automáticos quando aparentes;
5.3.1.2 Alerta
Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco
de incêndio, explosão, choques elétricos e contaminação 6 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
por produtos perigosos.
5.3.1.3 Orientação e Salvamento 6.1 Implantação da sinalização básica
Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o
seu acesso e uso. Os diversos tipos de sinalização de emergência devem ser
5.3.1.4 Equipamentos implantados em função de características específicas de
Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de uso e dos riscos, bem como em função de necessidades
combate a incêndios e alarme disponíveis no local. básicas para a garantia da segurança contra incêndio na
edificação (ver exemplos no Anexo C).
5.3.2 Sinalização complementar
A sinalização complementar é o conjunto de sinalização 6.1.1 Sinalização de proibição
composto por faixas de cor ou mensagens complementares A sinalização de proibição própria de segurança contra
à sinalização básica, porém, das quais esta última não é incêndio e pânico deve ser instalada em local visível e a
dependente. uma altura de 1,80 m medida do piso acabado à base da
A sinalização complementar tem a finalidade de: sinalização, distribuída em mais de um ponto dentro da
1) Complementar, através de um conjunto de faixas de cor, área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa
símbolos ou mensagens escritas, a sinalização básica, nas ser claramente visível de qualquer posição dentro da área,
seguintes situações: distanciadas em no máximo 15 m entre si.
a) indicação continuada de rotas de saída; 6.1.2 Sinalização de alerta
b) indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas A sinalização de alerta própria de segurança contra
de saída; incêndio e pânico deve ser instalada em local visível e a
c) mensagens escritas que acompanham a sinalização uma altura de 1,80 m medida do piso acabado à base da
básica, onde for necessária a complementação da sinalização, próxima ao risco isolado ou distribuída ao
mensagem dada pelo símbolo; longo da área de risco generalizadas, distanciadas entre si
2) informar circunstâncias específicas em uma edificação em, no máximo, 15 m.
ou áreas de risco, através de mensagens escritas; 6.1.3 Sinalização de orientação e salvamento
3) demarcar áreas para assegurar corredores de circulação A sinalização de saída de emergência própria de segurança
destinados às rotas de saídas e acesso a equipamentos de contra incêndio e pânico deve assinalar todas as mudanças
combate a incêndio e alarme; de direção, saídas, escadas, etc. e ser instalada segundo sua
4) identificar sistemas hidráulicos fixos de combate a função, a saber:
incêndio. a) a sinalização de portas de saída de emergência deve ser
5.3.2.1 Rotas de saída localizada imediatamente acima das portas, no máximo a
Visa indicar o trajeto completo das rotas de fuga até uma 0,10 m da verga, ou diretamente na folha da porta,
saída de emergência (indicação continuada). centralizada a uma altura de 1,80 m medida do piso
5.3.2.2 Obstáculos acabado à base da sinalização;
Visa indicar a existência de obstáculos nas rotas de fuga, b) a sinalização de orientação das rotas de saída deve ser
tais como: pilares, arestas de paredes e vigas, desníveis de localizada de modo que à distância de percurso de
piso, fechamento de vãos com vidros ou outros materiais qualquer ponto da rota de saída até a sinalização seja de,
translúcidos e transparentes, etc. no máximo, 15 m. Adicionalmente, esta também deve ser
instalada, de forma que na direção de saída de qualquer b) independente do critério anterior, deve ser aplicada à
ponto seja possível visualizar o ponto seguinte, respeitado sinalização a cada mudança de direção;
o limite máximo de 30 m. A sinalização deve ser instalada c) quando aplicada sobre o piso, à sinalização deve estar
de modo que a sua base esteja a 1,80 m do piso acabado; centralizada em relação à largura da rota de saída;
c) a sinalização de identificação dos pavimentos no d) quando aplicada nas paredes, a sinalização deve estar a
interior da caixa de escada de emergência deve estar a uma uma altura constante entre 0,25 m e 0,50 m do piso
altura de 1,80 m medido do piso acabado à base da acabado à base da sinalização, podendo ser aplicada,
sinalização, instalada junto à parede, sobre o patamar de alternadamente, à parede direita e esquerda da rota de
acesso de cada pavimento, de tal forma a ser visualizada saída.
em ambos os sentidos da escada (subida e descida); 6.2.2 A sinalização complementar de indicação de
d) a mensagem escrita “SAIDA” deve estar sempre obstáculos ou de riscos nas circulações das rotas de saída
grafada no idioma português. Caso exista a necessidade de deve ser implantada toda vez que houver uma das
utilização de outros idiomas, devem ser aplicados textos seguintes condições:
adicionais; a) desnível de piso;
e) em escadas contínuas, além da identificação do b) rebaixo de teto;
pavimento de descarga no interior da caixa de escada de c) outras saliências resultantes de elementos construtivos
emergência, deve-se incluir uma sinalização de saída de ou equipamentos que reduzam a largura das rotas de saída,
emergência com seta indicativa da direção do fluxo através prejudicando a sua utilização;
dos símbolos (Anexo B – código S3 ou S4 na parede d) elementos translúcidos e transparentes, tais como
frontal aos lances de escadas e S5 acima da porta de saída, vidros, utilizados em esquadrias destinadas a portas e
de forma a evidenciar o piso de descarga); painéis (com função de divisórias ou de fachadas, desde
f) a abertura das portas em escadas não deve obstruir a que não assentadas sobre muretas com altura mínima de
visualização de qualquer sinalização. 1,00 m de altura).
6.2.2.1 A sinalização complementar de indicação de
6.1.4 Sinalização de equipamentos de combate a obstáculos e riscos na circulação de rotas de saída deve ser
incêndio instalada de acordo com os seguintes critérios:
A sinalização apropriada de equipamentos de combate a 1) faixa zebrada, conforme Anexo B:
incêndios deve estar a uma altura de 1,80 m, medida do a) nas situações previstas nas alíneas a e c do item
piso acabado à base da sinalização, e imediatamente acima anterior, devem ser aplicadas, verticalmente, a uma altura
do equipamento sinalizado. Ainda: de 0,50 m do piso acabado, com comprimento mínimo de
a) quando houver, na área de risco, obstáculos que 1,0m;
dificultem ou impeçam a visualização direta da sinalização b) nas situações previstas na alínea c do item anterior,
básica no plano vertical, a mesma sinalização deve ser devem ser aplicadas, horizontalmente, por toda a extensão
repetida a uma altura suficiente para a sua visualização; dos obstáculos, em todas as faces, com largura mínima de
b) quando a visualização direta do equipamento ou sua 0,10m em cada face;
sinalização não for possível no plano horizontal, a sua 2) nas situações previstas na alínea d do item anterior,
localização deve ser indicada a partir do ponto de boa devem ser aplicadas tarjas, em cor contrastante com o
visibilidade mais próxima. A sinalização deve incluir o ambiente, com largura mínima de 50mm, aplicada
símbolo do equipamento em questão e uma seta indicativa, horizontalmente em toda sua extensão, na altura constante
sendo que o conjunto não deve distar mais que 7,5 m do compreendida entre 1,00 m e 1,40 m do piso acabado.
equipamento; 6.2.3 As mensagens escritas específicas que acompanham
c) quando o equipamento encontrar-se instalado em pilar, a sinalização básica devem se situar imediatamente
devem ser sinalizadas todas as faces do pilar que estiverem adjacente à sinalização complementar, e devem ser escritas
voltadas para os corredores de circulação de pessoas ou na língua portuguesa.
veículos; 6.2.3.1 Quando houver necessidade de mensagens em um
d) quando se tratar de hidrante e extintor de incêndio, ou mais idiomas, essas podem ser adicionadas, sem no
instalados em garagem, área de fabricação, depósito e entanto, substituir a mensagem na língua portuguesa.
locais utilizados para movimentação de mercadorias e de 6.2.4 As mensagens que indicam circunstâncias
grande varejo, deve ser implantada também a sinalização específicas de uma edificação e área de risco devem ser
de piso. utilizadas em placas a serem instaladas nas seguintes
situações:
6.2 Implantação da sinalização complementar 1) no acesso principal da edificação, informando o público
sobre:
6.2.1 A sinalização complementar de indicação continuada a) os sistemas de proteção contra incêndio (ativos e
das rotas de saída é facultativa e, quando utilizada, deve passivos) instalados na edificação;
ser aplicada sobre o piso acabado ou sobre as paredes de b) a característica estrutural da edificação (metálica,
corredores e escadas destinadas a saídas de emergência, protendida, concreto armado, madeira, etc.);
indicando a direção do fluxo, atendendo os seguintes c) o número do telefone de emergência para acionamento
critérios: (ver exemplos no Anexo C). de socorro público – Corpo de Bombeiros (193) - ou, na
a) o espaçamento entre cada uma delas deve ser de até 3,0 falta de Posto de Bombeiros no Município, o número de
m na linha horizontal, medidas a partir das extremidades telefone da Polícia Militar (190).
internamente consideradas;
2) no acesso principal dos recintos destinados a reunião de a) devem ser pintadas na cor vermelha devidamente
público, indicando a lotação máxima admitida, identificadas com o dístico “incêndio” – fundo vermelho
regularizada em projeto aprovado no CBMMG; com inscrição na cor branca ou amarela;
3) no acesso principal da área de risco, informando o b) podem possuir abertura no centro com área mínima de
público sobre: 0,04 m2, fechada com material transparente (vidro,
a) os sistemas de proteção contra incêndio (ativos e acrílico, etc.), identificado com o dístico “incêndio” –
passivos) instalados na área de risco; fundo vermelho com inscrição na cor branca ou amarela.
b) os produtos líquidos combustíveis armazenados, 6.2.6.3 Os acessórios hidráulicos (válvulas de retenção,
indicando a quantidade total de recipientes transportáveis registros de paragem, válvulas de governo e alarme)
ou tanques, bem como a capacidade máxima individual de devem receber pintura na cor vermelha.
cada tipo, em litros ou metros cúbicos, regularizados em 6.2.6.4 A tampa de abrigo do registro de recalque deve ser
projeto aprovado no CBMMG; pintada na cor vermelha.
c) os gases combustíveis armazenados em tanques fixos, 6.2.6.5 Quando houver dois ou mais registros de recalque
indicando a quantidade total de tanques, bem como a na edificação, tratando-se de sistemas diferenciados de
capacidade máxima individual dos tanques, em litros ou proteção contra incêndio (sistema de hidrantes e sistema
metros cúbicos e em quilogramas, regularizados em de chuveiros automáticos), deve haver indicação específica
projeto aprovado no CBMMG; no interior dos respectivos abrigos: inscrição “H” para
d) os gases combustíveis armazenados em recipientes hidrantes e “CA” ou “SPK” para chuveiros automáticos.
transportáveis, indicando a quantidade total de recipientes
de acordo com a capacidade máxima individual de cada 6.3 Requisitos
tipo, em quilogramas, regularizados em projeto aprovado
no CBMMG; São requisitos básicos para que a sinalização de
e) outros produtos perigosos armazenados, indicando o emergência possa ser visualizada e compreendida no
tipo, a quantidade e os perigos que oferecem às pessoas e interior da edificação ou área de risco:
meio-ambiente. a) a sinalização de emergência deve destacar-se em relação
4) próximo aos produtos armazenados, separados por à comunicação visual adotada para outros fins;
categoria, indicando o nome comercial e científico do b) a sinalização de emergência não deve ser neutralizada
produto. pelas cores de paredes e acabamentos, dificultando a sua
6.2.4.1 Além das sinalizações previstas nesta Instrução visualização;
Técnica, as áreas de armazenamento de produtos perigosos c) a sinalização de emergência deve ser instalada
devem ser sinalizadas de acordo com a NBR 7500. perpendicularmente aos corredores de circulação de
6.2.5 As sinalizações complementares destinadas à pessoas e veículos, permitindo-se condições de fácil
demarcação de áreas devem ser implantadas no piso visualização;
acabado, através de faixas contínuas com largura entre d) as expressões escritas utilizadas nas sinalizações de
0,05 m e 0,20 m, nas seguintes situações: emergência devem seguir as regras, termos e vocábulos da
1) na cor branca ou amarela, em todo o perímetro das áreas língua portuguesa, podendo, complementarmente e, nunca
destinadas a depósito de mercadorias, máquinas e exclusivamente, ser adotada outro idioma;
equipamentos industriais, etc., a fim de indicar uma e) as sinalizações básicas de emergência destinadas à
separação entre os locais desses materiais e os corredores orientação e salvamento, alarme de incêndio e
de circulação de pessoas e veículos; equipamentos de combate a incêndio devem possuir efeito
2) na cor branca ou amarela, para indicar as vagas de fotoluminescente;
estacionamento de veículos em garagens ou locais de f) as sinalizações complementares de indicação continuada
carga e descarga; das rotas de saída e de indicação de obstáculos devem
3) na cor branca, paralelas entre si e com o espaçamento possuir efeito fotoluminescente;
variando entre uma e duas vezes a largura da faixa g) os recintos destinados à reunião de público, cujas
adotada, dispostas perpendicularmente ao sentido de fluxo atividades se desenvolvem sem aclaramento natural ou
de pedestres (faixa de pedestres), com comprimento artificial suficientes para permitir o acúmulo de energia no
mínimo de 1,20m, formando um retângulo ou quadrado, elemento fotoluminescente das sinalizações de saídas,
sem bordas laterais, nos acessos às saídas de emergência, a devem possuir luminária de balizamento com a indicação
fim de identificar o corredor de acesso para pedestres de saída (mensagem escrita e/ou símbolo correspondente),
localizado junto a: sem prejuízo do sistema de iluminação de emergência, em
a) vagas de estacionamento de veículos; e substituição à sinalização apropriada de saída com o efeito
b) depósitos de mercadorias fotoluminescente;
6.2.6 As sinalizações complementares destinadas à h) os equipamentos de origem estrangeira, instalados na
identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate a edificação, utilizados na segurança contra incêndio, devem
incêndio devem ser implantadas da seguinte forma: possuir as orientações necessárias à sua operação na língua
6.2.6.1 Para o sistema de proteção por hidrantes e portuguesa.
chuveiros automáticos as tubulações aparentes, não
embutidas na alvenaria (parede e piso), devem ter pintura 6.4 Projeto de sinalização de emergência
na cor vermelha.
6.2.6.2 As portas dos abrigos dos hidrantes: Para fins de apresentação junto ao Corpo de Bombeiros,
deve ser indicada uma nota no projeto técnico de
segurança contra incêndio e pânico referente ao
atendimento das exigências contidas nesta IT, conforme a) sinalizações de orientação e salvamento;
abaixo: b) equipamentos de combate a incêndio e alarme de
incêndio;
Nota: O sistema de sinalização de emergência atenderá ao c) Sinalização complementar de indicação continuada de
contido na Instrução Técnica nº 15 do CBMMG. rotas de saída;
6.4.1 Nos detalhes de sistemas a serem apresentados em d) Sinalização complementar de indicação de obstáculos e
projeto técnico, a simbologia indicativa da sinalização de riscos na circulação de rotas de saída.
deve ser a prevista por esta IT. 6.5.2.1 Os materiais que constituem a pintura das placas e
6.4.2 É recomendada a elaboração de projeto executivo do películas devem ser atóxicos e não-radioativos, devendo
sistema de sinalização de emergência, de forma a adequar atender as propriedades calorimétricas, de resistência à luz
tecnicamente a edificação aos parâmetros desta IT, e resistência mecânica;
entretanto tal projeto não necessita ser encaminhado para 6.5.3 O material fotoluminescente deve atender a norma
análise do Corpo de Bombeiros. DIN 67510 ou outra norma internacionalmente aceita, até
6.4.3 O projeto executivo de sinalização de emergência, a edição de norma nacional.
quando elaborado, deve ser constituído de memoriais 6.5.4 A sinalização de emergência complementar de rotas
descritivos do sistema de sinalização e de plantas-baixa da de saída aplicadas nos pisos acabados devem atender os
edificação onde constem os tipos e dimensões das mesmos padrões exigidos para os materiais empregados na
sinalizações apropriadas à edificação, indicadas através de sinalização aérea do mesmo tipo.
um círculo dividido ao meio na posição a serem instaladas, 6.5.4.1 As demais sinalizações aplicadas em pisos
conforme indicado na Tabela 4 do Anexo A, onde: acabados podem ser executadas em tinta que resista a
a) na parte superior do círculo deve constar o código do desgaste, por um período de tempo considerável,
símbolo, conforme Anexo B; decorrente de tráfego de pessoas, veículos e utilização de
b) na parte inferior do círculo devem constar as dimensões produtos e materiais utilizados para limpeza de pisos.
(diâmetro, altura e/ou largura) da placa (em milímetros), 6.5.5 As placas utilizadas na sinalização podem ser do tipo
conforme Tabela 1 do Anexo A. plana ou angular; quando angular, devem seguir as
6.4.3.1 Quando as sinalizações utilizarem-se de mensagens especificações conforme demonstrado na figura abaixo:
escritas, devem constar a altura mínima de letras
(conforme Tabela 2 do Anexo A) para cada placa
indicando-se através de linha fina de chamada.
6.4.3.2 Deve ainda constar do projeto uma legenda
contendo todos os símbolos adotados em conformidade
com o Anexo B desta IT, bem como o quadro de
quantidades de placas de sinalização discriminados por
tipo e dimensões.

6.5 Material

Os seguintes materiais podem ser utilizados para a Figura 1 – Instalação de placa angular
confecção das sinalizações de emergência:
a) placas em materiais plásticos; 6.6 Manutenção
b) chapas metálicas; A sinalização de emergência utilizada na edificação e áreas
c) outros materiais semelhantes. de risco deve ser objeto de inspeção periódica para efeito
6.5.1 Os materiais utilizados para a confecção das de manutenção, desde a simples limpeza até a substituição
sinalizações de emergência devem atender às seguintes por outra nova, quando suas propriedades físicas e
características: químicas deixarem de produzir o efeito visual para as
a) possuir resistência mecânica; quais foram confeccionadas.
b) possuir espessura suficiente para que não sejam __________________________________________
transferidas para a superfície da placa possíveis
irregularidades das superfícies onde forem aplicadas;
6.5.2 Devem utilizar elemento fotoluminescente para as
cores branca e amarela dos símbolos, faixas e outros
elementos empregados para indicar:
ANEXO A
FORMAS GEOMÉTRICAS E DIMENSÕES PARA A SIMALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Tabela 1 – Formas geométricas e dimensões das placas de sinalização
Distância máxima de visibilidade
Cota (m)
Sinal Forma geométrica
(mm)
4 6 8 10 12 14 16 18 20 24 28 30

Proibição D 101 151 202 252 303 353 404 454 505 606 706 757

Alerta L 136 204 272 340 408 476 544 612 680 816 951 1019

L 89 134 179 224 268 313 358 402 447 537 626 671

Orientação,
salvamento e
equipamentos

H
63 95 126 158 190 221 253 285 316 379 443 474
(L=2,0H)

NOTAS:

1. Dimensões básicas da sinalização


A > L2
2000
onde:
A = área da placa, em m2.
L = Distância do observador à placa, em metros. Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que deve ser observada a
distância mínima de 4 m, conforme Tabela 1.

2. A Tabela 1 apresenta valores referenciais para algumas distâncias pré-definidas.

3. Formas da sinalização:
a) Circular - utilizada para implantar símbolos de proibição e ação de comando (ver forma geométrica da Tabela 1);
b) Triangular - utilizada para implantar símbolos de alerta (ver forma geométrica da Tabela 1);
c) Quadrada e retangular - utilizadas para implantar símbolos de orientação, socorro, emergência, identificação de
equipamentos utilizados no combate a incêndio, alarme e mensagens escritas (ver forma geométrica da Tabela 1).
4. Sinalização de proibição:
a) forma: circular;
b) cor de contraste: branca;
c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
d) cor do símbolo: preta;
e) margem (opcional): branca.

5. Sinalização de alerta:
a) forma: triangular;
b) cor do fundo (cor de contraste): amarela;
c) moldura: preta;
d) cor do símbolo (cor de segurança): preta;
e) margem (opcional): amarelo.

6. Sinalização de orientação e salvamento:


a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor do fundo (cor de segurança): verde;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem (opcional): fotoluminescente.

7. Sinalização de equipamentos:
a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem (opcional): fotoluminescente.

Tabela 2 – Altura mínima das letras em placas de sinalização em função da distância de leitura

Distância de leitura com maior


Altura mínima Distância de leitura com maior Altura mínima
impacto
(mm) impacto (mm)
(m)
(m)
30 4 300 36
50 6 350 42
65 8 400 48
75 9 500 60
85 10 600 72
100 12 700 84
135 16 750 90
150 18 800 96
200 24 900 108
210 25 1000 120
225 27 1500 180
250 30 1500 180
Notas:

1. No caso de emprego de letras, elas devem ser grafadas obedecendo à relação:


h> L
125
onde:
h = altura da letra, em m
L = distância do observador à placa, em metros.

2. A Tabela 2 apresenta valores de altura de letra para distâncias pré-definidas. Todas as palavras e sentenças
devem apresentar letras em caixa alta, fonte Universo 65 ou Helvetica Bold.
Tabela 3 – Cores de segurança e contraste

Denominação das Cores:


Referência
Vermelho Amarelo Verde Preto Branco
5R 4/14 5Y 8/12 2.5G ¾ N 1.0/ N 9.5/
Munsell Book of Colors® 1
485C 108C 350C 419C -
Pantone® 2
C0 M100 Y91 K0 C0 M9 Y94 K0 C79 M0 Y87 K76 C0 M0 Y0 K100 -
CMYK 3
R255 G0 B23 R255 G255 B0 R0 G61 B0 R0 G0 B0 -
RGB
1)
O padrão de cores básico é o Munsell Book of Colors®.
2)
As cores Pantone® foram convertidas do sistema Munsell Book of Colors®.
3)
Os valores das tabelas CMYK e RGB para impressão gráfica foram convertidos do sistema Pantone®.
Notas:
1. Cores de sinalização - as cores de segurança e cores de contraste são apresentadas na tabela 3.
2. Cores de segurança - a cor de segurança deve cobrir, no mínimo, 50% da área do símbolo, exceto no símbolo de
proibição, onde este valor deve ser, no mínimo, de 35%. A essa cor é atribuída uma finalidade ou um significado
específico de segurança.
3. Aplicação das cores de segurança:
a) Vermelha - utilizada para símbolos de proibição, emergência, identificação de equipamentos de combate a incêndio
e alarme;
b) Verde - utilizada para símbolos de orientação e salvamento;
c) Preta - utilizadas para símbolos de alerta e sinais de perigo.
4. Cores de contraste - as cores de contraste são a branca ou amarela, conforme especificado na tabela 3, para
sinalização de proibição e alerta, respectivamente. Essas cores têm a finalidade de contrastar com a cor de segurança, de
modo a fazer com que esta se sobressaia.
5. As cores de contraste devem ser fotoluminescentes, para a sinalização de orientação e salvamento e de equipamentos.

Tabela 4 – Símbolos para identificação de placas em planta baixa de projeto executivo:

Sinalização retangular Sinalização quadrada Sinalização triangular Sinalização circular


ANEXO B
SIMBOLOGIA PARA A SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
I - Símbolos da sinalização básica
Os símbolos adotados por esta norma para sinalização de emergência são apresentados a seguir, acompanhados
de exemplos de aplicação. A especificação de cada cor designada abaixo é apresentada na tabela 3 do anexo A.

1. Sinalização de Proibição

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Símbolo: circular
Fundo: branca
Todo local onde fumar
P1 Proibido fumar Pictograma: cigarro, em pode aumentar o risco
cor preta de incêndio
Faixa circular e barra
diametral: vermelha

Símbolo: circular

Fundo: branca
Todo o local onde a
Proibido produzir Pictograma: fósforo utilização de chama
P2 com chama, em cor
chama pode aumentar o risco
preta de incêndio
Faixa circular e barra
diametral: vermelha

Símbolo: circular

Fundo: branca
Toda situação onde o
Proibido utilizar água Pictograma: balde de uso de água for
P3 água sobre o fogo, em
para apagar o fogo impróprio para
cor preta extinguir o fogo.
Faixa circular e barra
diametral: vermelha

Símbolo: circular

Fundo: branca
Proibido utilizar Nos locais de acesso
P4 elevador em caso de Pictograma: elevador e aos elevadores comuns
incêndio chama, em cor preta e monta-cargas.
Faixa circular e barra
diametral: vermelha

Em locais sujeitos a
Símbolo: circular depósito de mercadorias
Fundo: branca onde a obstrução pode
apresentar perigo de
Proibido obstruir este Pictograma: símbolo de
P5 acesso às saídas de
local pallet, em cor preta emergência, rotas de
Faixa circular e barra fuga, equipamentos de
diametral: vermelha combate a incêndio,
etc.).
2. Sinalização de Alerta

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Símbolo: triangular Toda vez que não


Fundo: amarela houver símbolo
específico de alerta,
A1 Alerta geral Pictograma: ponto de deve sempre estar
exclamação, em cor acompanhado de
preta mensagem escrita
Faixa triangular: preta específica.

Símbolo: triangular
Fundo: amarela Próximo a locais onde
Cuidado, risco de houver presença de
A2 Pictograma: chama, em
incêndio materiais altamente
cor preta inflamáveis.
Faixa triangular: preta

Símbolo: triangular
Próximo a locais onde
Fundo: amarela houver presença de
Cuidado, risco de
A3 Pictograma: explosão, materiais ou gases que
explosão
em cor preta oferecem risco de
explosão.
Faixa triangular: preta

Símbolo: triangular
Fundo: amarela Próximo a locais onde
Cuidado, risco de
A4 Pictograma: Mão houver presença de
corrosão
corroída, em cor preta materiais corrosivos.
Faixa triangular: preta

Símbolo: triangular
Fundo: amarela Próximo a instalações
Cuidado, risco de
A5 Pictograma: raio, em elétricas que oferecem
choque elétrico
cor preta risco de choque.
Faixa triangular: preta
Símbolo: triangular
Fundo: amarela Próximo a locais onde
Cuidado, risco de
A6 Pictograma: símbolo houver presença de
radiação
radioativo, em cor preta materiais radioativos.
Faixa triangular: preta

Símbolo: triangular

Cuidado, risco de Fundo: amarela Próximo a locais onde


A7 exposição a produtos Pictograma: produto houver presença de
tóxicos tóxico, em cor preta produtos tóxicos.
Faixa triangular: preta
3. Sinalização de Orientação e Salvamento

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Indicação do sentido
(esquerda ou direita) de
uma saída de
emergência,
S1 especialmente para ser
fixado em colunas

Dimensões mínimas:
L = 1,5 H.

Indicação do sentido
(esquerda ou direita) de
uma saída de
S2 emergência

Dimensões mínimas:
L = 2,0 H

Indicação de uma saída


de emergência a ser
S3 afixada acima da porta,
para indicar o seu
acesso
Símbolo: retangular

Fundo: verde
Saída de emergência
S4 Pictograma:
fotoluminescente a) indicação do
sentido do acesso a
uma saída que não
esteja aparente
b) indicação do
sentido do uma
S5 saída por rampas
c) indicação do
sentido da saída na
direção vertical
(subindo ou
descendo)
S6 NOTA- A seta
indicativa deve
ser posicionada
de acordo com o
sentido a ser
sinalizado
S7
Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

S8

Indicação do sentido de
fuga no interior das
S9 Símbolo: retangular escadas

Fundo: verde Indica direita ou


esquerda, descendo ou
Escada de emergência Pictograma: subindo
fotoluminescente
O desenho indicativo
S10 deve ser posicionado de
acordo com o sentido a
ser sinalizado

S11

S12 Símbolo: retangular

Fundo: verde
Indicação da saída de
Mensagem “SAÍDA” emergência, com ou
ou Mensagem “SAÍDA” sem complementação
S13 Saída de emergência
e/ou pictograma e/ou do pictograma
seta direcional: fotoluminescente (seta
fotoluminescente, com ou imagem, ou ambos)
altura de letra sempre >
S14 50 mm

Símbolo: retangular
S15 Indicação da saída de
Fundo: verde emergência, utilizada
como complementação
Saída de emergência Mensagem “SAÍDA”: do pictograma
fotoluminescente, com fotoluminescentes (seta
S16 altura de letra sempre > ou imagem, ou ambos)
50 mm
Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Símbolo: retangular ou
quadrada

Fundo: verde

Exemplos Mensagem indicando


número do pavimento.
Indicação do
S17 Número do pavimento pavimento, no interior
Pode se formar pela da escada (patamar)
associação de duas
placas.

Por exemplo:
1 o + SS = 1 o SS, que
significa 1º Subsolo.

S18

Indicação da forma de
Símbolo: quadrado ou acionamento da barra
retangular antipânico instalada
S19 Instrução de abertura da sobre a porta corta-
porta corta-fogo por Fundo: verde fogo. Pode ser
barra antipânico complementada pela
Pictograma: mensagem “aperte e
fotoluminescente. empurre”, quando for o
caso

S20

Símbolo: Quadrada

Fundo: verde Orienta uma


Acesso a um providência para obter
S21 dispositivo para Pictograma: mão com acesso a uma chave ou
abertura de uma porta uma ferramenta um modo de abertura da
de saída quebrando um painel de saída de emergência
vidro,
fotoluminescente.
4. Sinalização de Equipamentos de Combate a Incêndio e Alarme

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Indicação do local de
E1 Alarme sonoro instalação do alarme de
incêndio

E2 Ponto de acionamento
de alarme de incêndio
ou bomba de incêndio
Comando manual de Deve vir sempre
alarme ou bomba de acompanhado de uma
incêndio mensagem escrita,
Símbolo: quadrada designando o
equipamento acionado
Fundo: vermelha por aquele ponto
E3
Pictograma:
fotoluminescente

Indicação da posição do
interfone para
Telefone ou interfone
E4 comunicação de
de emergência
situações de emergência
a uma central

Indicação de
E5 Extintor de incêndio localização dos
extintores de incêndio
Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Indicação de
localização dos
extintores de incêndio
com informações
E6 Extintor de incêndio
complementares
( exemplo de
numeração para
controle)

Indicação de
E7 Mangotinho localização do
mangotinho

Indicação do abrigo da
Abrigo de mangueira e
E8 mangueira de incêndio
hidrante
sem hidrante

Indicação da
localização do hidrante
E9 Hidrante de incêndio
com ou sem
mangueiras

Indica a localização de
Símbolo: Quadrado um conjunto de
equipamentos de
Coleção de Fundo: vermelho combate a incêndio
E10 equipamentos de (hidrante, alarme de
Pictograma:
combate a incêndio incêndio e extintores),
semicírculo
para evitar a
fotoluminescente
proliferação de
sinalizações correlatas.

Símbolo: Quadrado
Indicação da
Válvula de controle do Fundo: vermelho localização da válvula
E11 sistema de chuveiros Pictograma: chuveiro de controle do sistema
automáticos automático de chuveiros
fotoluminescente automáticos
Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Símbolo: quadrada
(1,00 m x 1,00 m) Usado para indicar a
Sinalização de solo para localização dos
equipamentos de Fundo: vermelha equipamentos de
E12 (0,70 m x 0,70 m)
combate a incêndio combate a incêndio e
(hidrantes e extintores) Pictograma: borda alarme, para evitar a
amarela sua obstrução
(largura = 0,15m)

Seta à esquerda,
indicativa de
localização dos
E13
equipamentos de
combate a incêndio ou
alarme

Seta à direita,
indicativa de
localização dos
E14 Indicação da
equipamentos de
Símbolo: quadrada localização dos
combate a incêndio ou
equipamentos de
alarme
combate a incêndio ou
Fundo: vermelha alarme.

Deve sempre ser


Pictograma: seta acompanhado do
Seta diagonal à indicativa símbolo do(s)
esquerda, indicativa de fotoluminescente equipamento(s) que
localização dos estiver(em) oculto(s).
E15
equipamentos de
combate a incêndio ou
alarme

Seta diagonal à direita,


indicativa de
localização dos
E16
equipamentos de
combate a incêndio ou
alarme

NOTAS:

1. Sinalizações básicas
As formas geométricas e as cores de segurança e de contraste devem ser utilizadas somente nas combinações descritas a
seguir, a fim de obter quatro tipos básicos de sinalização de segurança, observando-se os requisitos da tabela 1 do anexo
A para proporcionalidades paramétricas e tabela 3 do anexo A para as cores.
1.1 Sinalização de proibição - a sinalização de proibição deve obedecer a:
a) forma: circular;
b) cor de contraste: branca;
c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
d) cor do símbolo: preta;
e) margem (opcional): branca;
f) proporcionalidades paramétricas.

1.2 Sinalização de alerta - a sinalização de alerta deve obedecer a:


a) forma: triangular;
b) cor do fundo (cor de contraste): amarela;
c) moldura: preta;
d) cor do símbolo (cor de segurança): preta;
e) margem (opcional): branca;
f) proporcionalidades paramétricas.

1.3 Sinalização de orientação e salvamento - a sinalização de orientação deve obedecer a:


a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor do fundo (cor de segurança): verde;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem (opcional): fotoluminescente;
e) proporcionalidades paramétricas.

1.4 Sinalização de equipamentos - a sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve obedecer:


a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem (opcional): fotoluminescente;
e) proporcionalidades paramétricas.
II - Sinalização Complementar
A padronização de formas, dimensões e cores da sinalização complementar é estabelecida neste capítulo.

1. Mensagens Escritas
A complementação da sinalização básica por sinalização complementar composta por mensagem escrita deve
atender aos requisitos de dimensionamento apresentados nas Tabelas 1 e 2 do Anexo A.

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação


Símbolo: quadrado ou
retangular
Fundo: cor contrastante
com a mensagem
Ver figura 1 Indicação dos sistemas
Pictograma: mensagem
de proteção contra Na entrada principal da
M1 escrita referente aos
incêndio existentes na edificação.
sistemas de proteção
edificação.
contra incêndio
existentes na
edificação, o tipo de
estrutura e os telefones
de emergência.
Símbolo: retangular
Fundo: verde
Indicação da lotação
Nas entradas principais
máxima admitida no Pictograma: mensagem
dos recintos de reunião
M2 recinto de reunião de escrita “Lotação
de público.
público. Máxima admitida: xx
pessoas sentadas xy
pessoas em pé”.

Símbolo: retangular
Fundo: verde
Aperte e empurre o Nas portas de saídas de
M3 dispositivo de abertura Pictograma: mensagem emergência com
da porta. escrita “aperte e dispositivo anti-pânico.
empurre”,
fotoluminescente

Símbolo: retangular

Fundo: verde
Manter a porta corta- Nas portas corta-fogo
M4 fogo da saída de Pictograma: mensagem instaladas nas saídas de
emergência fechada. escrita “porta corta- emergência.
fogo mantenha
fechada”,
fotoluminescente.

Símbolo: retangular

Fundo: verde Indicaçãoda rota de


Indicação da saída de fuga específica para
M5 emergência e a rota de Pictograma: organizar o fluxo de
fuga específica. fotoluminescente com pessoas, conforme
mensagemadjacente plano de abandono.
escrita “rota de fuga”
Símbolo: retangular

Fundo: verde Indicaçãoda rota de


Indicação da saída de fuga específica para
M6 emergência e a rota de Pictograma: organizar o fluxo de
fuga específica. fotoluminescente com pessoas, conforme
mensagemadjacente plano de abandono.
escrita “rota de fuga”

Figura 1 – modelo de sinalização tipo M1

2. Indicação continuada de rotas de fuga


A indicação continuada de rotas de fuga deve ser realizada por meio de setas indicativas, de acordo com os
critérios especificados no texto desta norma, instaladas no sentido das saídas, com as seguintes especificações
abaixo:

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Símbolo: retangular

Fundo: verde Nas paredes, próximo


C1 Direção da rota de saída ao piso, e/ou nos pisos
Pictograma: seta de rotas de saída.
Ver figura 2 indicativa prolongada,
fotoluminescente.
C2

C3

Símbolo: quadrado
C4 Complementa uma
Fundo: verde sinalização básica de
Direção da rota de saída
Pictograma: seta, orientação e salvamento
fotoluminescente.

C5

C6

C7

Figura 2 – Detalhe da sinalização tipo C-1

3. Indicação de obstáculos
Obstáculos nas rotas de saídas devem ser sinalizados por meio de uma faixa zebrada, conforme símbolos
abaixo, com largura mínima de 100mm.
As listas amarelas e pretas ou brancas fotoluminescentes e vermelhas devem ser inclinadas a 45 o e com largura
mínima de 50 mm cada.
Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação
Nas paredes, pilares,
vigas, cancelas, muretas
Símbolo: retangular ou e outros elementos que
quadrado podem constituir um
obstáculo à circulação
O1 Obstáculo Fundo: amarelo de pessoas e veículos.
Utilizada quando o
Pictograma: listas ambiente interno ou
pretas inclinadas a 45 0 externo possui sistema
de iluminação de
emergência.
Nas paredes, pilares,
vigas, cancelas, muretas
Símbolo: retangular ou e outros elementos que
quadrado podem constituir um
obstáculo à circulação
Fundo: branco de pessoas e veículos.
O2 Obstáculo fotoluminescente Utilizada quando o
ambiente possui
Pictograma: listas iluminação artificial em
vermelhas inclinadas a situação normal, porém
45 0 não possui sistema de
iluminação de
emergência.
ANEXO C

EXEMPLOS DE INSTALAÇÃO DE SINALIZAÇÃO

Figura 1 - Sinalização de porta corta-fogo (vista da escada) Figura 2 - Sinalização de porta corta-fogo (vista do
hall)
Figura 3 - Sinalização de porta corta-fogo do terreno Figura 4 - Sinalização de elevadores
(vista da escada)

Figura 5 – Sinalização de portas com barras antipânico (modelos 1 e 2)


Figura 6 - Sinalização de extintores Figura 7 - Sinalização de hidrante
Figura 8 - Sinalização complementar. Exemplo de rodapé.
Figura 9 – Sinalização de saída sobre verga de portas, sinalização complementar de saídas e obstáculos.

Figura 10 – Sinalização de saída sobre porta corta-fogo, sinalização complementar de saída e obstáculos.
Figura 11 – Sinalização de saída sobre paredes e vergas de portas

Figura 12 – Sinalização de saída sobre porta corta-fogo


Figura 13 – Sinalização de saída perpendicular ao sentido da fuga, em dupla face.

Figura 14 – Sinalização de saída no sentido da fuga, em dupla face.


Figura 15 – Sinalização de saída em rampa
________________________________________
IT - 16
SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

SUMÁRIO

1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências Normativas

4 – Definições

5 – Generalidades gerais

6- Procedimentos

7 – Certificação e validade/garantia
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 16

SISTEMA DE PROTEÇÃO POR


DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO NBR 11716 - Extintores de incêndio com carga de gás


carbônico.
Esta Instrução Técnica estabelece critérios para proteção
contra incêndio em edificações e/ou áreas de risco por NBR 13485 - Manutenção de terceiro nível (vistorias em
meio de extintores de incêndio (portáteis ou sobre rodas), extintores de incêndio).
atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança
Contra Incêndio e Pânico no Estado de Minas Gerais. NBR 10721 - Extintores de incêndio com carga de pó.

NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em


2 APLICAÇÃO extintores de incêndio.

NBR 11715 - Extintores de incêndio com carga d’água.


2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todas edificações e
área de risco.
NBR 11751 - Extintores de incêndio com carga de espuma
mecânica.
2.2 Naquilo que não contrarie o disposto nesta instrução
técnica, adota-se a NBR 12693 - Sistema de Proteção por
NBR 11762 - Extintores de incêndio portáteis com carga
Extintores de Incêndio.
de halogenados.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
4 DEFINIÇÕES
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
Para efeitos desta Instrução Técnica, são adotadas as
consultar as seguintes normas, levando em consideração
definições de 4.1 a 4.11.
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
las:
4.1 Área protegida: Área em metros quadrados de piso,
protegida por uma unidade extintora, em função do risco.
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
4.2 Agente extintor: Substância utilizada para a extinção
Minas Gerais.
do fogo.
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 –
4.3 Carga: Quantidade de agente extintor contido no
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
extintor de incêndio, medida em litro ou quilograma.
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
4.4 Capacidade extintora: Medida do poder de extinção
NBR 9443 - Extintores de Incêndio classe A – ensaio de
do fogo de um extintor, obtida em ensaio prático
fogo em engradado de madeira
normalizado.
NBR 9444 - Extintores de incêndio classe B – ensaio de
4.5 Distância máxima a ser percorrida: Distância
fogo em líquido inflamável.
máxima real, em metros, a ser percorrida por um operador,
do ponto de fixação do extintor a qualquer ponto da área
NBR 12992 - Extintores de Incêndio classe C – ensaio de
protegida pelo extintor.
condutividade elétrica.
4.6 Extintor de incêndio: Aparelho de acionamento
manual, constituídos de recipiente e acessórios contendo o
agente extintor destinado a combater princípios de 4.11 Unidade extintora: Extintor que atende à capacidade
incêndio. extintora mínima prevista nesta norma, em função do risco
e da natureza do fogo.
4.7 Extintor portátil: Extintor que possui massa total até
196 N (20 Kgf).
5 Generalidades
4.8 Extintor sobre rodas: Extintor que possui massa total
superior a 196 N (20Kgf). 5.1 Seleção do agente extintor segundo a classificação do
fogo consta na tabela 1.
4.9 Princípio de incêndio: Período inicial da queima de
materiais, compostos químicos ou equipamentos, enquanto 5.2 Instalação
o incêndio é incipiente.
5.2.1 Condições gerais
4.10 Sinalização: Marcação pelo piso, parede, coluna e/ou
teto, destinada a indicar a presença de um extintor. O extintor deve ser instalado de maneira que:

Tabela 1 – Seleção do agente extintor segundo a classificação


AGENTE EXTINTOR
CLASSE ÁGUA ESPUMA GÁS PÓ BC PÓ ABC HIDROCARBONETOS
DO MECÂNICA CARBONICO ALOGENADOS
FOGO
A (A) (A) (NR) (NR) (A) (A)
B (P) (A) (A) (A) (A) (A)
C (P) (P) (A) (A) (A) (A)
D Deve ser verificada a compatibilidade entre o metal combustível e o agente extintor
Nota: (A) Adequado à classe do fogo
(NR) Não recomendado à classe do fogo
(P) Proibido à classe de fogo.

a) seja visível, para que todos os usuários fiquem 5.2.2.6 O extintor com agente de múltiplo uso ABC poderá
familiarizados com a sua localização; substituir qualquer tipo de extintor de classes específicas
b) permaneça protegido contra intempéries e danos físicos A, B e C dentro de uma edificação ou área de risco.
em potencial; 5.2.2.7 Quando os extintores de incêndio forem instalados
c) permaneça desobstruído e devidamente sinalizado em abrigos embutidos na parede ou divisória, além da
de acordo com o estabelecido na IT 15 - Sinalização sinalização, deve existir uma superfície transparente que
de Emergência; possibilite a visualização do extintor no interior do abrigo,
d) sejam adequados à classe de incêndio predominante que não pode ficar trancado.
dentro dá área de risco a ser protegida; 5.2.2.8 As unidades extintoras devem ser as
e) Haja menor probabilidade do fogo bloquear seu acesso. correspondentes a um só extintor, não sendo aceitas
combinações de dois ou mais extintores, à exceção do
5.2.2 Extintores portáteis extintor de espuma mecânica.
5.2.2.9 Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de
5.2.2.1 O suporte de fixação dos extintores em paredes, incêndio a não mais de 10 m da entrada principal da
divisórias ou colunas, devem resistir a 3 (três) vezes a edificação e das escadas nos demais pavimentos.
massa total do extintor. 5.2.2.10 Em locais de riscos especiais devem ser instalados
5.2.2.2 Para a fixação em colunas, paredes ou divisórias, a extintores de incêndio que atendam o item 6.1,
alça de suporte de manuseio deve variar, no máximo, até independente da proteção geral da edificação ou risco, tais
1,60 metros do piso, de forma que a parte inferior do como:
extintor permaneça no mínimo 0,20 metros do piso a) casa de caldeira;
acabado. b) casa de bombas;
5.2.2.3 Os extintores não devem ser instalados em escadas. c) casa de força elétrica;
5.2.2.4 É permitida a instalação de extintores sobre o piso d) casa de máquinas;
acabado, desde que permaneçam, apoiados em suportes e) galeria de transmissão;
apropriados e afixados ao solo, com altura recomendada f ) incinerador;
entre 0,10 m e 0,20 m do piso. g) elevador (casa de máquinas);
5.2.2.5 Cada pavimento deve possuir, no mínimo uma h) ponte rolante;
unidade extintora adequada às classes de risco existente no i ) escada rolante (casa de máquinas);
local. j ) quadro de redução para baixa tensão;
k) transformadores;
l ) contêineres de telefonia;
m) outros que necessitam de proteção adequada. Tab. 3 Capacidade extintora mínima de extintor sobre
Obs: As unidades extintoras que atendem a proteção geral rodas
da edificação poderão substituir a proteção dos riscos
TIPO DE CARGA CAP. EXTINTORA MÍNIMA
especiais, desde que atendam aos requisitos desta IT e que
não distem mais que 5 metros do risco a proteger. ÁGUA 6-A
5.2.2.11 Para proteção por extintores de incêndio em ESPUMA MECÂNICA 6-A: 40-B
instalações de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis, Gás
DIÓXIDO DE
Liquefeito de Petróleo e Gás Natural devem ser seguidas
CARBONO 10-B:C
as Instruções Técnicas 22, 23 e 24.
PÓ BC 80-B:C
5.2.3 Extintores sobre rodas PÓ ABC 6-A; 80-B:C
5.2.3.1 Não é permitida a proteção de edificações ou áreas 6.1.1 Os extintores portáteis e sobre rodas (carreta)
de risco unicamente por extintores sobre rodas, admitindo- constantes dos projetos aprovados com data anterior à
se, no máximo, a proteção da metade da área total publicação desta Instrução Técnica, quando reprovado por
correspondente ao risco, considerando o complemento por não ser possível fazer sua manutenção, devem ser
extintores portáteis, de forma alternada entre extintores substituídos, por extintores que atendam à tabela 2 e 3 do
portáteis e sobre rodas na área de risco. item 6.1 desta Instrução Técnica.
5.2.3.2 Os extintores sobre rodas devem ser localizados em
pontos estratégicos e sua área de proteção deve ser restrita 6.2 Dimensionamento
ao nível do piso que se encontram.
5.2.3.3 O emprego de extintores sobre rodas só é 6.2.1 Fogo da classe A e B
computado como proteção efetiva em locais que permita o A capacidade extintora mínima dos extintores de incêndio,
livre acesso. a área de proteção, as distâncias máximas a serem
5.2.3.4 As distâncias máximas a serem percorridas pelo percorridas e a carga incêndio são as previstas nas tabelas
operador de extintores sobre rodas devem ser de 1,5 (uma 4, 5, 6 e 7.
vez e meia) os valores estabelecidos para os extintores
portáteis nesta Instrução Técnica.
5.2.3.5 A proteção por extintores sobre rodas deve ser
obrigatória:
a) nas edificações onde houver manipulação e ou
armazenamento de explosivos e líquidos inflamáveis ou Tab. 4 - Determinação da unidade extintora, área e
combustíveis, exceto quando os reservatórios de distância a serem percorridas para o fogo classe A
inflamáveis/combustíveis forem enterrados; RISCO
b) edifícios destinados à garagem coletiva e oficinas
Baixo Médio Alto
mecânicas sempre que tenham área superior a 200 m2 e
não possuam hidrantes. Unidade extintora 2A 2A 4ª
Área máxima protegida pela
capacidade extintora de 1A 270 m2 135 m2 90 m2
6 PROCEDIMENTOS Área máxima protegida por
extintor 800 m2 800 m2 800 m2
6.1 Capacidade extintora Distância máxima a ser
A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor percorrida até o extintor 20 m 20 m 20 m
para que se constitua uma unidade extintora dever ser a
especificada na tabela 2 e 3. Tab. 5 - Área máxima a ser protegida por extintor
RISCO
EXTINTOR CLASSE A BAIXO MÉDIO ALTO
2
Tab. 2 Capacidade extintora mínima de extintor portátil 2A 540m 270 m2 -
CAP.EXTINTORA 3A 800 m2 405 m2 -
TIPO DE CARGA
MÍNIMA 2 2
4A 800 m 540 m 360 m2
ÁGUA 2-A
6A 800 m2 800 m2 540 m2
ESPUMA MECÂNICA 2-A: 10-B
10A 800 m2 800 m2 800 m2
DIÓXIDO DE CARBONO 5-B:C 20A 800 m2 800 m2 800 m2
PÓ BC 20-B:C 30A 800 m2 800 m2 800 m2
PÓ ABC 2-A: 20-B:C
COMPOSTOS
HALOGENADOS 5-B: C
Tab. 6 - Determinação da unidade extintora e distância
a ser percorrida para o fogo classe B 7. Certificação e validade/garantia
RISCO UNIDADE DISTÂNCIA MÁXIMA 7.1 Os extintores devem possuir marca de conformidade
EXTINTORA A SER PERCORRIDA concedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro
(m) de Certificação.
BAIXO 10B 10 7.2 Para efeito de vistoria do Corpo de Bombeiros o prazo
20B 15 de validade/garantia de funcionamento dos extintores deve
MÉDIO 20B 10 ser aquele estabelecido pelo fabricante e ou da empresa de
40B 15 manutenção certificada pelo Sistema Brasileiro de
ALTO 40B 10 Certificação.
80B 15

Tab. 7 – Classificação das Edificações e Áreas de


Risco quanto a Carga Incêndio.

RISCO CARGA INCÊNDIO (MJ/m2)

BAIXO Até 300 MJ/m2

MÉDIO Acima de 300 até 1200 MJ/m2


2
ALTO Acima de 1.200 MJ/m

6.2.2 Fogo da classe C e D

6.2.2.1 Para a proteção por extintores para a classe C deve-


se utilizar extintores não condutores de eletricidade para
proteger os operadores em situações onde são encontrados
equipamentos energizados, observando a distância
máxima, em metros, a ser percorrida será de acordo com a
tabela 8.

6.2.2.2 A determinação do tipo e quantidade de agente


extintor para a classe D deve ser baseada no metal
combustível específico, sua configuração, área a ser
protegida, bem como recomendações do fabricante do
agente extintor. A distância máxima em metros, a ser
percorrida será de acordo com a tabela 8.

Tab. 8 – Classe do fogo e distância máxima a ser


percorrida
DISTÂNCIA MÁXIMA
CLASSE DO FOGO A SER PERCORRIDA
(em metros)
C 20
D 20
IT - 17
SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS PARA COMBATE
A INCÊNDIO

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A - Figura A.1 - Sistema de Mangotinho com ponto de


tomada de água para mangueira de incêndio de 40 mm

2 – Aplicação B – Reservatórios

3 – Referências Bibliográficas C - Bombas de incêndio

4 – Definições D - Casos de isenção de sistemas de hidrantes e de


mangotinhos
5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 17

SISTEMA DE HIDRANTES E
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
MANGOTINHOS PARA COMBATE A
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro INCÊNDIO
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO NBR 5590 – Tubo de aço-carbono com ou sem costura,


pretos ou galvanizados por imersão a quente, para
Esta Instrução Técnica fixa as condições necessárias condução de fluídos – Especificação.
exigíveis para dimensionamento, instalação, manutenção,
aceitação e manuseio, bem como as características dos NBR 5626 – Instalação predial de água fria.
componentes de Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
para uso exclusivo de Combate a Incêndio. NBR 5647-1 – Sistemas para adução distribuição de água
– Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com
diâmetros nominais até DN 100 – Parte 1: Requisitos
2 APLICAÇÃO gerais.

NBR 5647-2 – Sistemas para adução distribuição de água


Aplica-se às edificações e áreas de risco em que sejam
– Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com
necessárias as instalações de Sistemas de Hidrantes e
diâmetros nominais até DN 100 – Parte 2: Requisitos
Mangotinhos para Combate a Incêndio, de acordo com o
específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 Mpa.
previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas
NBR 5647-3 – Sistemas para adução distribuição de água
Gerais.
– Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com
diâmetros nominais até DN 100 – Parte 3: Requisitos
específicos para tubos com pressão nominal PN 0,75 Mpa.
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NBR 5647-4 – Sistemas para adução distribuição de água
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com
consultar as seguintes normas, levando em consideração diâmetros nominais até DN 100 – Parte 4: Requisitos
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60 Mpa.
las:
NBR 5667 – Hidrantes urbanos de incêndio –
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe Especificações.
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Minas Gerais. NBR 6414 – Rosca para tubos onde a vedação é feita pela
rosca – Designação, dimensões e tolerâncias –
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Padronização.
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 6925 – Conexão de ferro fundido maleável, de
classes 150 e 300, com rosca NPT, para tubulação –
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. Especificação.

NBR 5580 – Tubos de aço-carbono para rosca Whitworth NBR 6943 – Conexão de ferro maleável para tubulações –
gás para usos comuns na condução de fluídos – Classe 10 – Especificações.
Especificação.
NBR 10351 – Conexões injetadas de PVC rígido com
NBR 5587 – Tubos de aço para condução, com rosca junta elástica para redes e adutoras de água –
ANSI/ASME B1. 20.1 – Dimensões Básicas – Especificação.
Padronização. NBR 10897 – Proteção contra incêndio por chuveiro
automático – Procedimento.
NBR 11720 – Conexão para unir tubos de cobre por EN 694 – Fire-fighting hoses – Semi-rigid hoses for fixed
soldagem ou brasagem capilar – Especificações. systems.
Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Hélio Creder –
NBR 11861 – Mangueira de incêndio – Requisitos e Livros Técnicos e Científicos Editora S.A – Rio de
métodos de ensaio. Janeiro/RJ – 5º edição – 1.991.

NBR 12779 – Mangueiras de Incêndio - Inspeção, Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndio nas
manutenção e cuidados. Edificações – Telmo Brentano – EDIPUCS – Porto
Alegre, 2004.
NBR 12912 – Rosca NPT para tubos – Dimensões –
Padronização. Bombas e Instalações de Bombeamento – Archibald
Joseph Macintyre – Livros Técnicos e Científicos Editora
NBR 13206 – Tubo de cobre leve, médio e pesados sem S. A – Rio de Janeiro/RJ – 2º edição – 1.997;
costura, para condução de água e outros fluídos – Hydraulics for Fire Protection – Harry E. Hickey – NFPA
Especificação. – Boston/Massachussaets/EUA – 1980

NBR 13432 – Exigências de resistência ao fogo de Fire Protection Engineering – NFPA – 2ª edição – 1.995.
elementos construtivos de edificações – Procedimentos.
IT 22 – Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos para
NBR 13434 – Parte 1 - Sinalização de segurança contra Combate a Incêndio - Corpo de Bombeiros da Polícia
incêndio e pânico – Princípios de projeto. Militar de São Paulo.

NBR 13434 – Parte 2 - Sinalização de segurança contra 4 DEFINIÇÕES


incêndio e pânico – Símbolos e suas formas, dimensões e
cores. 4.1 Abrigo – Compartimento, embutido ou aparente,
dotado de porta, destinado a armazenar mangueiras,
NBR 13714 – Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos esguichos, carretéis e outros equipamentos de combate a
para Combate a Incêndio, Associação Brasileira de incêndio, capaz de proteger contra intempéries e danos
Normas Técnicas. diversos.

NBR 14105 – Manômetros com sensor de elemento 4.2 Altura da edificação – Medida, em metros, entre o
elástico – Recomendações de fabricação e uso. ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga (de
pessoas), sob a projeção externa da parede do prédio, ao
NBR 14349 – União para mangueira de incêndio – ponto mais alto do piso do último pavimento.
Requisitos e métodos de ensaio.
4.3 Bombas de incêndio
ANSI/ASME B1.20.7 NH – Hose coupling screw threads;
4.3.1 Bomba principal – Bomba hidráulica centrífuga
ASTM A 234 – Specification for piping fitting wrought destinada a recalcar a água para os sistemas de combate a
carbon steel and alloy steel for moderate and elevate incêndio.
temperature. 4.3.2 Bomba de pressurização (jockey) – bomba
hidráulica centrífuga destinada a manter o sistema
ASTM B 30 – Specification for copper-base alloys in ingot automaticamente pressurizado em uma faixa
form preestabelecida
4.3.3 Bomba de reforço – Bomba hidráulica centrífuga
ASTM B 62 – Specification for composition bronze or destinada a fornecer água aos hidrantes e/ou mangotinhos
ounce metal castings. mais desfavoráveis hidraulicamente, quando estes não
puderem ser abastecidos somente pelo reservatório
ASTM B 283 – Specification for copper and copper – elevado.
Alloy die forgings (hot-pressed).
4.4 Carretel axial – Dispositivo rígido destinado ao
ASTM B 584/1998 – Standard specification for copper enrolamento de mangueiras semi-rígidas.
alloy sand castings for general applications.
4.5 Como construído – Documentos, desenhos ou plantas
ASTM D 2000 – Classification system for rubber products do sistema, que correspondem exatamente ao que foi
in automotive applications. executado pelo instalador.

AWS A5.8 – Brazing filler metal (Classifications BcuP-3 4.6 Dispositivo de recalque – Dispositivo para uso do
or Bcup-4). corpo de Bombeiros, que permite recalque de água para o
sistema, podendo ser dentro da propriedade quando o
BS 5041 Part 1 – Specification for landing valves for wet acesso do Corpo de Bombeiros estiver garantido.
risers.
4.7 Esguicho – Dispositivo adaptado na extremidade das quadrado para uso específico do CBMMG, com chave
mangueiras, destinado a dar forma, direção e controle ao especial.
jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou compacto) 4.20 Reserva de incêndio – Volume de água destinado
ou de jato compacto. exclusivamente ao combate a incêndio.

4.8 Hidrante – Ponto de tomada de água onde há uma 4.21 Rota de fuga – Trajeto que deve ser percorrido pelos
(simples) ou duas (duplo) saídas contendo válvulas ocupantes da edificação a partir de qualquer ponto, de
angulares com seus respectivos adaptadores, tampões, qualquer pavimento, até um local seguro completamente
mangueiras de incêndio e demais acessórios. livre dos efeitos de um incêndio.
4.9 Inibidor de vórtice – Acessório da tubulação de
sucção da bomba destinado a eliminar o efeito do vórtice 4.22 Sistema de hidrantes ou de mangotinhos – Sistema
(redemoinho) dentro de um reservatório. de combate a incêndio composto por reserva de incêndio,
bombas de incêndio (quando necessário), rede de
4.10 Instalador – Pessoa física ou jurídica responsável tubulação, hidrantes ou mangotinhos e outros acessórios
pela instalação do sistema de proteção contra incêndio em descritos nesta IT.
uma edificação.
4.23 Tubulação – Conjunto de tubos, conexões e outros
4.11 Jato compacto – Tipo de jato de água caracterizado acessórios destinados a conduzir a água, desde a reserva do
por linhas de corrente de escoamento paralelas, observado incêndio até os hidrantes ou mangotinhos.
na extremidade de descarga do esguicho.
4.24 Válvula – Acessório de tubulação destinado a
4.12 Mangotinho – Ponto de tomada de água onde há uma controlar ou bloquear o fluxo de água no interior das
(simples) saída contendo válvula de abertura rápida, tubulações.
adaptador (se necessário), mangueira semi-rígida, esguicho
regulável e demais acessórios.
5 PROCEDIMENTOS
4.13 Memorial – Conceitos, premissas e etapas utilizados
para definir, localizar, caracterizar e detalhar o projeto do 5.1 Requisitos Gerais
sistema de hidrantes e mangotinhos de uma edificação,
desde a concepção até a sua implantação e manutenção. É 5.1.1 Os sistemas de combate a incêndio estão
composto de parte descritiva, cálculos, ábacos e tabelas. classificados em sistema de mangotinho (tipo 1) e sistemas
de hidrantes (tipos 2, 3, 4 e 5), conforme especificado na
4.14 Órgão competente – Órgão público federal, estadual, tabela 2.
municipal, ou ainda autarquias ou entidades por estes 5.1.2 Todos os parâmetros, ábacos, tabelas e outros
designadas, capacitadas legalmente para determinar recursos utilizados no projeto e no dimensionamento
aspectos relevantes dos sistemas de proteção contra devem ser relacionados no memorial. Não é admitida a
incêndio, segundo a Constituição Federal. referência a outro projeto para justificar a aplicação de
qualquer informação no memorial.
4.15 Poço de sucção – Aspecto construtivo do
reservatório, destinado a maximizar a utilização do volume 5.2 Projeto
de água acumulado, bem como para evitar a entrada de
impurezas no interior das tubulações. 5.2.1 O sistema a ser instalado deve corresponder um
memorial, constando cálculos, dimensionamentos e uma
4.16 Profissional legalmente habilitado – Pessoa física perspectiva isométrica da tubulação (sem escala, com cotas
ou jurídica que goza do direito, segundo as leis vigentes, e com os hidrantes numerados), conforme prescrito na IT
de prestar serviços especializados de proteção contra 01 – Procedimentos Administrativos.
incêndio. 5.2.2 O Corpo de Bombeiros pode solicitar documentos
relativos ao sistema, se houver necessidade.
4.17 Projetista – Pessoa física ou jurídica responsável
pela elaboração de todos os documentos de um projeto, 5.3 Recalque
assim como o memorial.
5.3.1 Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivos
4.18 Projeto – Conjunto de peças gráficas ou escritas, de recalque, consistindo em um prolongamento de
necessárias à definição das características principais do diâmetro no mínimo igual ao da tubulação principal, cujos
sistema de hidrante ou mangotinho, composto de plantas, engates devem ser compatíveis com junta de união tipo
seções, elevações, detalhes e perspectivas isométricas e, “engate rápido” de DN 65mm.
inclusive, das especificações de materiais e equipamentos. 5.3.2 Quando a vazão do sistema for superior a 1000 LPM,
o dispositivo de recalque deve possuir um registro de
4.19 Recalque – Válvula angular diâmetro 2½”corpo em recalque adicional com as mesmas características definidas
latão, pressão mínima de trabalho 13,8 Kgf/cm2 (200PSI), em 5.3.1, sendo que o prolongamento da tubulação deve
vedação em borracha (etileno-propileno), conexão de ter diâmetro no mínimo igual ou superior ao existente na
entrada de 2½”, rosca interna 11FPP (BSTP), conexão de tubulação de recalque do sistema.
saída rosca externa 5FPP, haste ascendente com castelo
5.3.3 Preferencialmente o dispositivo de recalque deve ser 5.4.1 As mangueiras de incêndio devem ser
instalado de fronte ao acesso principal da edificação. acondicionadas dentro dos abrigos em ziguezague ou
5.3.4 Quando o dispositivo de recalque estiver situado no aduchadas conforme especificado na NBR 12779, sendo
passeio público, deve possuir as seguintes características, que as mangueiras de incêndio semi-rígidas podem ser
conforme Figura 1: acondicionadas enroladas, com ou sem o uso de carretéis
a) ser enterrado em caixa de alvenaria, com fundo axiais ou em forma de oito, permitindo sua utilização com
permeável ou dreno; facilidade e rapidez.
b) a tampa deve ser articulada e requadro em ferro fundido 5.4.2 No interior do abrigo pode ser instalada a válvula
ou material similar, identificada pela palavra angular, desde que o seu manuseio e manutenção estejam
“INCÊNDIO”, com dimensões de 0,40 m x 0,60 m e garantidos.
pintada da cor vermelha; 5.4.3 Os abrigos podem ser construídos em alvenaria com
c) estar afastada a 0,50 m da guia do passeio; caixa interna metálica, em materiais metálicos, em madeira
d) a introdução voltada para cima em ângulo de 45º e em fibra ou em vidro laminado, desde que sinalizados de
posicionada, no máximo, a 0,15 m de profundidade em acordo com a IT 15 – Sinalização de Emergência.
relação ao piso do passeio; 5.4.4 Os abrigos devem ser em cor vermelha, possuindo
e) registro tipo globo angular 45º ∅ 63mm situado a no apoio ou fixação própria, independente da tubulação que
máximo 0,50 m do nível do piso acabado, Classe 300. Esta abastece o hidrante ou mangotinho.
Válvula deve: 5.4.5 O abrigo deve ter utilização exclusiva conforme
1) permitir o fluxo de água nos dois sentidos e instalada de estabelecido nesta Instrução Técnica.
forma a garantir seu adequado manuseio; 5.4.6 Os abrigos dos sistemas de hidrantes ou de
2) vedação etileno propileno, com haste ascendente, com mangotinhos não devem ser instalados a mais de 3,00 m da
castelo quadrado de uso específico do CBMMG. válvula angular ou esferas, abertura rápida, devendo estar
5.3.5 O dispositivo de recalque pode ser instalado na em local visível e de fácil acesso.
fachada principal da edificação, ou no muro da divisa com 5.4.7 A porta do abrigo não pode ser trancada, no entanto,
a rua, com a introdução voltada para a rua e para baixo pode ser selada para evitar o uso indevido.
em um ângulo de 45º e a uma altura entre 0,60m e 1,00m 5.4.8 As mangueiras de incêndio, a tomada de água e a
em relação ao piso do passeio da propriedade. A botoeira de acionamento da bomba de incêndio podem ser
localização do dispositivo de recalque sempre deve instaladas dentro do abrigo desde que não impeçam a
permitir aproximação da viatura apropriada para o manobra ou a substituição de qualquer peça.
recalque da água, a partir do logradouro público, para o
livre acesso dos bombeiros, devendo ser identificado e 5.5 Válvulas de abertura para hidrantes ou
pintado na cor vermelha. mangotinhos
5.3.6 O hidrante de recalque pode ser constituído de um
hidrante de coluna externo, localizado a uma distância 5.5.1 As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo
máxima de 10,0 metros até o local de estacionamento das angulares de diâmetro DN65 (2½”).
viaturas do Corpo de Bombeiros. 5.5.2 As válvulas para mangotinhos devem ser do tipo
5.3.7 É vedada a instalação do dispositivo de recalque em abertura rápida, de passagem plena e diâmetro mínimo
local que tenha circulação ou passagem de veículos. DN25 (1”).

5.6 Requisitos específicos

5.6.1 Tipos de sistemas


5.6.1.1 Os tipos de sistemas previstos são dados na tabela
2.
5.6.1.2 As vazões da tabela 2 correspondem a:
a) esguicho regulável na posição de maior vazão para
sistema tipo 1;
b) jato compacto de 13 mm para sistema tipo 2;
c) jato compacto de 16 mm para sistema tipo 3;
d) jato compacto de 19 mm para sistema tipo 4;
e) jato compacto de 25 mm para sistema tipo 5.
5.6.1.3 As edificações, em que for instalado o sistema do
tipo 1 devem ser dotada de ponto de tomada de água de
engate rápido para mangueira de incêndio de diâmetro 40
mm (1½”), conforme Anexo A.
5.6.1.4 As vazões da tabela 2 devem ser obtidas no
requinte do esguicho acoplado à sua respectiva mangueira
Figura 1 – Dispositivo de recalque no passeio público de incêndio, sendo que para o sistema tipo 1 a mangueira
semi-rígida deve estar na posição enrolada.
5.6.1.5 Para cada ponto de hidrante ou de mangotinho são
5.4 Abrigo obrigatórios os materiais descritos na tabela 3.
5.7 Distribuição dos Hidrantes e ou Mangotinhos 5.8.5 Independente do procedimento de dimensionamento
estabelecido, recomenda-se a utilização de esguichos
5.7.1 Os pontos de tomada de água devem ser reguláveis em função da melhor efetividade no combate,
posicionados: desde que seja atendida a vazão mínima para cada
a) nas proximidades das portas externas, escadas e/ou esguicho prescrita na tabela 2 e alcance do jato, conforme
acesso principal a ser protegido, a não mais de 10 m; item 5.12.1.1 e 5.12.1.2.
b) em posições centrais nas áreas protegidas, devendo 5.8.6 O local mais desfavorável considerado nos cálculos
atender a alínea a obrigatoriamente; deve ser aquele que proporciona menor pressão dinâmica
c) fora das escadas ou antecâmaras de fumaça; e no esguicho.
d) de 1,0 a 1,5 m do piso. 5.8.7 Nos casos de mais de um tipo de ocupação
5.7.2 No caso de projetos utilizando hidrantes externos, (ocupações mistas) na edificação (que requeira proteção
deverá atender ao afastamento de no mínimo 15 m ou uma por sistemas distintos), o dimensionamento dos sistemas
vez e meia a altura da parede externa da edificação a ser deve ser feito para cada tipo de sistema individualmente ou
protegida, podendo ser utilizados até 60 m de mangueira dimensionado para atender o maior risco.
de incêndio (preferencialmente em lances de 15 m), desde 5.8.8 Cada sistema deve ser dimensionado de modo que as
que devidamente dimensionados por cálculo hidraúlico. pressões dinâmicas nas entradas dos esguichos não
Recomenda-se que sejam utilizadas mangueiras de ultrapassem o dobro daquela obtida no esguicho mais
incêndio de 65 mm de diâmetro para redução da perda de desfavorável considerado no cálculo. Pode-se utilizar
carga e o último lance de 40 mm para facilitar seu quaisquer dispositivos para redução de pressão, desde que
manuseio, nesse caso deve haver uma redução de comprovadas as suas adequações técnicas.
mangueira de 2 ½” para 1 ½”. 5.8.9 Recomenda-se que o sistema seja dimensionado de
5.7.3 A utilização do sistema não deve comprometer a forma que a pressão máxima de trabalho em qualquer
fuga dos ocupantes da edificação; portanto, deve ser ponto não ultrapasse 100 mca (1000kPa). Situações que
projetado de tal forma que dê proteção em toda a requeiram pressões superiores à estipulada serão aceitas,
edificação, sem que haja a necessidade de adentrar as desde que comprovada a adequação técnica dos
escadas, antecâmaras ou outros locais determinados componentes empregados e atendido o requisito
exclusivamente para servirem de rota de fuga dos especificado em 5.8.8.
ocupantes. 5.8.10 O cálculo hidráulico da somatória de perda de carga
5.7.4 Quando não for possível os afastamentos previstos nas tubulações deve ser executado por métodos adequados
no item 5.7.2, os hidrantes externos devem ser localizados para este fim, sendo que os resultados alcançados têm que
onde a probabilidade de danos pela queda de paredes seja satisfazer a uma das seguintes equações apresentadas:
pequena e impeça que o operador seja bloqueado pelo fogo a) Darcy-Weisbach (“formula universal”) e fórmula geral
e fumaça. Usualmente, em locais congestionados devem para perdas de carga localizadas:
ser localizados ao lado de edifícios baixos, próximos a
L.v2 v2
torres de concreto ou alvenaria munidas de escadas ou hf = f. + k.
próximos aos cantos formados por paredes resistentes, de D. 2. g 2. g
alvenaria.
onde:
hf - é a perda de carga, em metros de coluna d’água;
5.8 Dimensionamento do sistema
f - é o fator de atrito (diagramas de Moody e Hunter-
Rouse);
5.8.1 O dimensionamento deve consistir na determinação
L - é o comprimento da tubulação (tubos), em metros;
do caminhamento das tubulações, dos diâmetros dos
D - é o diâmetro interno, em metros;
acessórios e dos suportes, necessários e suficientes para
v - é a velocidade do fluído, em metros por segundo;
garantir o funcionamento dos sistemas previstos nesta
g - é a aceleração da gravidade em metros por segundo,
Instrução Técnica.
por segundo;
5.8.2 Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos
k - é a somatória dos coeficientes de perda de carga das
de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida
singularidades (conexões).
seja alcançado por um esguicho (sistemas tipo 1, 2 e 3) ou
dois esguichos (sistema tipo 4 e 5), no plano horizontal,
b) Hazen-Williams
considerando-se o comprimento da(s) mangueira(s) de
incêndio através de seu trajeto real e desconsiderando-se o
alcance do jato de água. hf = J x L
5.8.3 Especificamente nas ocupações Residenciais (A2 e J = 605 x Q1,85 x C-1,85 x D-4,87 x 104
A3), quando o trajeto real da mangueira de incêndio
ultrapassar a 30 metros, poderá ser admitido a utilização de onde:
até 45 metros de mangueiras, desde que atenda os demais hf é a perda de carga em metros de coluna d’água;
parâmetros desta IT. Lt é o comprimento total, sendo a soma dos comprimentos
5.8.4 Para o dimensionamento, deve ser considerado o uso da tubulação e dos comprimentos equivalentes das
simultâneo dos dois jatos de água mais desfavoráveis conexões;
considerados nos cálculos, para qualquer tipo de sistema J é a perda de carga por atrito em metros por metros;
especificado, considerando-se, em cada jato de água, no Q é a vazão, em litros por minuto;
mínimo, as vazões obtidas conforme a tabela 2 e condições C é o fator de Hazem Willians (ver tabela 1)
de 5.6.1.4. D é o diâmetro interno do tubo em milímetros.
5.8.11 A velocidade da água no tubo de sucção das 5.9.8 O reservatório pode ser subdividido, desde que todas
bombas de incêndio não devem ser superior a 2 m/s unidades estejam ligadas diretamente a tubulação de
(sucção negativa) ou 3 m/s (sucção positiva), a qual deve sucção da bomba de incêndio e tenha subdivisões em
ser calculada pela equação: unidades mínimas de 3 m³.
V = Q/A 5.9.9 Não é permitida a utilização da reserva de incêndio
pelo emprego conjugado de reservatórios subterrâneos e
para o cálculo da área deve ser considerado o diâmetro elevados.
interno da tubulação. 5.9.10 Os reservatórios devem ser dotados de meios que
assegurem uma reserva efetiva e ofereçam condições
Onde: seguras para inspeção.
V - é a velocidade da água, em metros por segundo;
Q - é a vazão de água, em metros cúbicos por segundo; 5.10 Bombas de incêndio
A - é a área interna da tubulação, em metros quadrados.
5.10.1 A bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga
Tabela 1 - Fator "C" de Hazen-Williams acionada por motor elétrico ou combustão. Quando o
Tipo de tubo Fator "C" reservatório for elevado deverá ser instalado um sistema de
Ferro fundido ou dúctil sem revestimento 100 passagem secundária (by pass), garantindo sempre fluxo
interno de água na prumada, mesmo com a bomba impossibilitada
Aço preto (sistema de tubo seco) 100 de funcionar.
Aço preto (sistema de tubo molhado) 120 5.10.2 As prescrições e recomendações encontram-se no
Galvanizado 120 anexo C (normativo).
Plástico 150 5.10.3 No caso de ocupações mistas com uma bomba de
Ferro fundido ou dúctil com revestimento 140 incêndio principal, deve ser feito o dimensionamento de
interno de cimento vazão da bomba e de reservatório para o maior risco e os
Cobre 150 esguichos e mangueiras podem ser previstos de acordo
Nota - Os valores de "C" de Hazen Willians são válidos com os riscos específicos. A altura manométrica total da
para tubos novos bomba deve ser calculada para o hidrante mais
desfavorável do sistema.
5.8.12 A velocidade máxima da água na tubulação não
deve ser superior a 5m/s, a qual deve ser calculada 5.11 Componentes das instalações
conforme equação indicada em 5.8.11.
5.8.13 No sistema de malha ou anel fechado, deve existir 5.11.1 Geral
válvulas de paragem com aste ascendente, localizadas de 5.11.1.1 Os componentes das instalações devem ser
tal maneira que, pelo menos dois lados em uma malha que previstos em normas, conforme aquelas descritas no item 3
envolva quadras de processamento ou armazenamento, - referências normativas, ou em especificações
possam ficar em operação, no caso de rompimento ou reconhecidas e aceitas pelos órgãos Oficiais.
bloqueio dos outros dois. 5.11.1.2 Os componentes que não satisfaçam a todas as
5.8.14 Para efeito de equilíbrio de pressão nos pontos de especificações das normas existentes ou às exigências dos
cálculos é admitida a variação máxima de para mais ou órgãos competentes e entidades envolvidas devem ser
para menos 0,50 mca (5,0 kPa). submetidos a ensaios e verificações, a fim de obterem
aceitação formal da utilização nas condições específicas da
5.9 Reservatório e Reserva de Incêndio instalação expedidas pelos órgãos competentes.

5.9.1 A reserva de incêndio deve ser prevista para permitir 5.12 Esguichos
o primeiro combate durante determinado tempo.
5.9.2 O volume de água da reserva de incêndio encontra-se 5.12.1 O alcance do jato compacto produzido por qualquer
na tabela 4. sistema adotado conforme tabela 2 não deve ser inferior a
5.9.3 Pode ser admitida a alimentação de outros sistemas 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do
de proteção contra incêndio, sob comando ou automáticos, jato, com o jato paralelo ao solo.
através da interligação das tubulações, desde que atenda 5.12.1.1 O alcance do jato para esguicho regulável
aos parâmetros da IT 18 - Sistema de Chuveiros produzido por qualquer sistema adotado conforme tabela 2
Automáticos. não deve ser inferior a 8 m, medido da saída do esguicho
5.9.4 Deve ser previsto reservatório construído conforme o ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo com
anexo B (normativo). o esguicho regulado para jato compacto.
5.9.5 O inibidor de vórtice e poço de sucção para 5.12.1.2 Devem ser construídos em latão ligas C-37700,
reservatório elevado deve ser conforme o anexo B. C-46400 e C-48500 da ASMT B 283 para forjados ou C-
5.9.6 O reservatório que também acumula água para 83600, C-83800, C-84800 e C-86400 da ASMT B 584,
consumo normal da edificação deve ser adequado para liga 864 da ASMT B 30 para fundidos, ou bronze ASMT
preservar a qualidade da água, conforme a NBR 5626. B 62, para fundidos. Outros materiais podem ser
5.9.7 As águas provenientes de fontes naturais tais como: utilizados, desde que comprovada a sua adequação técnica
lagos, rios, açudes, etc., devem ser captadas conforme e aprovado pelo órgão competente.
descrito no anexo B. 5.12.1.3 Os componentes de vedação devem ser em
borracha, quando necessários, conforme ASMT D 2000.
5.12.1.4 O acionador do esguicho regulável, de alavanca 5.16.2 Para sistemas tipo 1 ou 2 pode ser utilizada
ou de colar, deve permitir a modulação da conformação do tubulação com diâmetro nominal DN50 (2”), desde que
jato e o fechamento total do fluxo. comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico dos
5.12.1.5 Cada esguicho instalado deve ser adequado aos componentes e do sistema, através de Laudo de laboratório
valores de pressão disponível e de vazão de água, no ponto oficial competente.
de hidrante considerado, para proporcionar o seu perfeito 5.16.3 Outros tipos de tubos e conexões que utilizem
funcionamento. sistemas de acoplamento, ou materiais diferentes dos já
5.12.1.6 O adaptador tipo “engate rápido” para citados, somente poderão ser utilizados, se submetidos à
acoplamento das mangueiras deve obedecer a 5.14.1. aprovação do CBMMG, após comprovado tecnicamente o
desempenho hidráulico dos componentes e do sistema,
5.13 Mangueira de incêndio através de laudo de laboratório oficial competente. Os
métodos de ensaios constantes no Laudo fornecido pelo
5.13.1 A mangueira de incêndio para uso de hidrante deve laboratório oficial deverão ser realizados através de
atender às condições da NBR 11861, selo de conformidade procedimento no mínimo igual ou superior aos
e certificado de teste, conforme NBR 12779. recomendados para as tubulações e conexões especificadas
5.13.2 A mangueira de incêndio semi-rígida para uso de na NBR 13714.
mangotinho deve atender às condições da EN 694/96 para 5.16.4 Os drenos, recursos para simulação e ensaios,
o sistema tipo 1. escorvas e outros dispositivos devem ser dimensionados
5.13.3 O comprimento total das mangueiras que servem conforme a aplicação.
cada saída a um ponto de hidrante ou mangotinho deve ser 5.16.5 As tubulações aparentes do sistema devem ser em
suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos que cor vermelha.
existem, considerando também toda a influência que a 5.16.6 Os trechos das tubulações do sistema, que passam
ocupação final é capaz de exercer, não excedendo os em dutos verticais ou horizontais e que sejam visíveis
comprimentos máximos estabelecidos na tabela 2. Para através da porta de inspeção, devem ser em cor vermelha.
sistemas de hidrantes, deve-se preferencialmente utilizar 5.16.7 As tubulações destinadas à alimentação dos
lances de mangueiras de 15 m, não sendo permitido lance hidrantes e de mangotinhos não podem passar pelos poços
superior a 20 m (vinte metros). de elevadores e/ou dutos de ventilação.
5.16.8 Todo e qualquer material previsto ou instalado deve
5.14 Uniões / Engates ser capaz de resistir ao efeito do calor e esforços
mecânicos, mantendo seu funcionamento normal.
5.14.1 As uniões de engate rápido entre mangueiras de 5.16.9 O meio de ligação entre os tubos, conexões e
incêndio devem ser conforme a NBR 14349. acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e a
5.14.2 As dimensões e os materiais para a confecção dos estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer
adaptadores tipo engate rápido devem atender a NBR comprometimento de desempenho, se for exposto ao fogo.
14349. 5.16.10 A tubulação deve ser fixada nos elementos
estruturais da edificação por meio de suportes metálicos,
5.15. Válvulas conforme a NBR 10897, rígidos e espaçados em no
máximo 4 m, de modo que cada ponto de fixação resista a
5.15.1 Na ausência de normas brasileiras aplicáveis as cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais a carga de
válvulas, é recomendável que atendam aos requisitos da 100 Kg.
BS 5041 parte 1/87. 5.16.11 Os materiais termoplásticos, na forma de tubos e
5.15.2 As roscas de entrada das vávulas devem ser de conexões, somente devem ser utilizados enterrados a 0,50
acordo com a NBR 6414 ou NBR 12912. m e fora da projeção da planta da edificação satisfazendo a
5.15.3 As roscas de saída das válvulas para acoplamento todos os requisitos de resistência à pressão interna e a
do engate rápido devem ser conforme a NBR 5667 ou esforços mecânicos necessários ao funcionamento da
ANSI/ASME B1. 20.7 NH/98. instalação.
5.15.4 As válvulas devem satisfazer aos ensaios de 5.16.12 A tubulação enterrada com tipo de acoplamento
estanqueidade pertinentes, especificados em A 1.1 e A.1. 2 ponta e bolsa devem ser provida de blocos de ancoragem
da BS 5041 PARTE 1/87. nas mudanças de direção e abraçadeiras com tirantes nos
5.15.5 É recomendada a instalação de válvulas de bloqueio acoplamentos conforme especificado na NBR 10897/90. A
adequadamente posicionadas, com objetivo de tubulação de aço quando enterrada deve ser protegida com
proporcionar manutenção em trechos da tubulação sem fita adesiva anticorrosiva ou outro processo de isolamento
desativação do sistema. tecnicamente adequado suficiente para evitar a corrosão
5.15.6 As válvulas que comprometem o abastecimento de externa.
água a qualquer ponto do sistema, quando estiverem em 5.16.13 Os tubos de aço devem ser conforme as NBR
posição fechada, devem ser do tipo indicadoras. 5580, NBR 5587 ou NBR 5590.
Recomenda-se a utilização de dispositivos de travamento 5.16.14 As conexões de ferro maleável devem ser
para manter as válvulas na posição aberta. conforme a NBR 6925 ou NBR 6943.
5.16.15 As conexões de aço devem ser conforme ASTM A
5.16 Tubulações e conexões 234/97.
5.16.16 Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR
5.16.1 A tubulação do sistema não deve ter diâmetro 13206.
nominal inferior a DN65 (2½”).
5.16.17 As conexões de cobre devem ser conforme a NBR 5.18.2 O dimensionamento do sistema de hidrantes, de
11720, utilizando solda capilar com material de acordo com o item 5.8, devem seguir os parâmetros
enchimento BcuP-3, BcuP-4, de acordo com AWS definidos pela tabela 4, conforme cada ocupação
A5.8/92 ou equivalentes. Outros tipos de solda podem ser respectiva.
usados, desde que atendam o item 5.16.9. 5.18.3 Quando o conjunto do sistema hidraúlico de
5.16.18 Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR combate a incêndio for único (bombas de incêndio e
5647-1, NBR 5647-2, NBR 5647-3 e NBR 5647-4. tubulações), sendo utilizado para atender as condições do
5.16.19 As conexões de PVC devem ser conforme a NBR item 5.8.7, as bombas de incêndio devem atender os
10351. maiores valores de pressão e de vazão dos cálculos
obtidos, considerando a não simultaneidade de eventos.
5.17 Instrumentos do sistema 5.18.4 Nas áreas de edificações, tais como tanque ou
parque de tanques, onde seja necessária a proteção por
5.17.1 Os instrumentos devem ser adequados ao trabalho a sistemas de resfriamento e/ou de proteção por espuma, a
que se destinam, pelas suas características e localização no rede de hidrantes pode possuir uma bomba de
sistema, sendo especificados pelo projetista. pressurização para completar a altura manométrica
5.17.2 Devem ser instalados manômetros na necessária, desde que alimentada por fonte alternativa de
instrumentação de partida da bomba de recalque. energia.
5.17.3 Os manômetros devem ser conforme a NBR 5.18.5 Para fins de dimensionamento da reserva de
14105/98, sendo, obrigatoriamente, precedidos por registro incêndio para os casos do sistema de hidrantes, de
esfera de abertura rápida. resfriamento ou de espuma, o volume da reserva do
5.17.4 A pressão de acionamento a que podem estar sistema de hidrantes calculado para as condições do item
submetidos os pressostatos corresponde a no máximo 70% 5.8.7 não é somado ao volume da reserva de água dos
da sua maior pressão de funcionamento. demais sistemas, caso as áreas de risco, tais como: tanques
5.17.5 A chave de nível deve ser utilizada em tanque de isolados ou parques de tanques sejam separados das
escorva, para garantia do nível de água e pode ser utilizada demais construções de acordo com a IT 22 –
no reservatório de água somente para supervisionar seu Armazenamento de Líquidos Inflamáveis ou
nível. Tal dispositivo deve ser capaz de operar Combustíveis.
normalmente após longos períodos de repouso ou falta de 5.18.6 O sistema deverá ser ensaiado sob pressão
uso (ver B.1.6 do anexo B). hidrostática equivalente a 1,5 vez a pressão máxima de
trabalho, ou 1.500 kpa no mínimo, durante 2 horas. Não
5.18 Considerações Gerais são tolerados quaisquer vazamentos no sistema.
5.18.7 A instalação e o ensaio deverão ser elaborados por
5.18.1 A proteção por sistemas de hidrantes para as áreas profissional legalmente habilitado, sendo confeccionada a
de risco destinadas a parques de tanques ou tanques respectiva ART de Execução, que será apresentada durante
isolados, devem atender as IT 19 - Sistemas de a vistoria final.
resfriamento de líquidos e gases combustíveis ou
inflamáveis e IT 20 - Sistemas de proteção por espuma.

Tabela 2 - Tipos de Sistema de Proteção por Hidrantes ou Mangotinhos


Sistema Tipo Esguicho Mangueiras de incêndio Número de Vazão mínima ao
Diâmetro Comprimento expedições hidrante mais
(mm) Máximo desfavorável
(m) (LPM)*
Mangotinho 1 Jato regulável 25 ou 32 45¹ Simples 1002
Hidrante 2 Jato compacto 40 303 Simples 125
Ø 13 mm ou regulável
Hidrante 3 Jato compacto 40 30 Simples 250
Ø 16 mm ou regulável
Hidrante 4 Jato compacto 40 ou 65 30 Simples 400
Ø 19 mm ou regulável
Hidrante 5 Jato compacto 65 30 Duplo 650
Ø 25 mm ou regulável
* as vazões correspondem a cada saída.

Notas:
1) acima de 30 m de comprimento de mangueiras semi-rígidas é obrigatório o uso de carretéis axiais.
2) para edificações do Grupo A, será adotada a vazão mínima de 80 LPM.
3) para as edificações A2 e A3, poderá ser utilizado 45 m de mangueiras, caso o trajeto real a percorrer pelo operador ultrapasse 30 m.
Tabela 3 – Componentes para cada hidrante simples ou mangotinho
Materiais Tipos de Sistemas
1 2 3 4 5
Abrigo(s) Sim Sim Sim Sim Sim
Mangueira(s) de incêndio Não Sim Sim Sim Sim
Chave(s) para hidrantes, engate rápido Não Sim Sim Sim Sim
Esguicho Sim Sim Sim Sim Sim
Mangueira semi-rígida Sim Não Não Não Não

Tabela 4 – Tipo de Sistema e Volume de Reserva de Incêndio mínima (m3)

Grupo/Divisão

A-2, A-3, C-1, D-2, E-1, E-2, E- B-1; B-2, C-3, F-5, F-6, F-7, F-10, G-5, L-1 e
Área das 3, E-4, E-5, E-6, F-2, F-3, F-4, F-9 e H-4 M-1
edificações F-8, G-1, G-2, G-3, G-4, H1,
e áreas de H-2, H-3, H-5, H-6; I-1, J-1, J-2 -------------------------------------- ------------------------
risco e M-3 Carga Incêndio > 300 MJ/ m 2 Carga Incêndio >
800 MJ/m 2 I-3, J-4,
(m 2 ) ----------------------------------------- D-1, D-3, D-4
C-2, I-2, J-3 L-2 e L-3
Carga Incêndio até 300 MJ/m2 --------------------------------------
D-1, D-3 , D-4 , F-1 ------------------------
Carga Incêndio acima de 300
2
até 800 MJ/m > 300 MJ/m²
C-2, I-2 e J-3 F-1
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 3 Tipo 3
Até 3.000
R.I. 6 m³ R.I. 8 m³ R.I. 12 m³ R.I. 20 m³ R.I. 20 m³

De 3.001 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 4


até 6.000 R.I. 8 m³ R.I. 12 m³ R.I. 18 m³ R.I. 20 m³ R.I. 30 m³

De 6.001 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5


até 10.000 R.I. 12 m³ R.I. 16 m³ R.I. 25 m³ R.I. 30 m³ R.I. 50 m³

De 10.001 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 5 Tipo 5


até 15.000 R.I. 16 m³ R.I. 20 m³ R.I. 30 m³ R.I. 45 m³ R.I. 80 m³

De 15.001 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 5 Tipo 5


até 30.000 R.I. 25 m³ R.I. 35 m³ R.I. 40 m³ R.I. 50 m³ R.I. 110 m³

Acima de Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 5 Tipo 5


30.000 R.I. 35 m³ R.I. 47 m³ R.I. 60 m³ R.I. 90 m³ R.I. 140 m³

Nota: 1) R.I. Reserva de Incêndio;


2) Para a divisão M –2 adotar o item 5.18.1 desta I.T.
ANEXO A
(normativo)
Sistema de mangotinho com ponto de tomada de água para mangueira de incêndio de 40mm.

Válvula de abertura rápida


Abrigo

Mangueira semi-rígida

Tomada de água
para mangueira
de 40 mm

Esguicho regulável

* A tomada de água para mangueira de 40mm poderá ser instalada fora da caixa do mangotinho.
Anexo B
(normativo)
Reservatórios

B.1 Geral A válvula de retenção deve ter passagem livre, sentido


reservatório–sistema.
B.1.1 Quando o reservatório atender a outros
abastecimentos, as tomadas de água destes devem ser B.3 Reservatório ao nível do solo, semi-enterrado ou
instaladas de modo a garantir o volume que reserve a subterrâneo.
capacidade efetiva para o combate, devendo a saída de
incêndio ser pelo fundo e a de consumo pela lateral desse B.3.1 Nestas condições, o abastecimento dos sistemas de
reservatório. Na impossibilidade da saída de consumo ficar hidrantes ou mangotinhos deve ser efetuado através de
na lateral do reservatório, o tubo d’água de consumo bombas fixas.
deverá ser envelopado com concreto, no trecho da RTI. B.3.2 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva,
B.1.2 A capacidade efetiva do reservatório deve ser com o ponto de tomada da sucção da bomba principal
mantida permanentemente. localizado junto ao fundo deste, conforme ilustrado nas
B.1.3 A construção do reservatório deve ser em concreto figuras B.1 a B.3 e tabela B.1.
armado ou metálico, obedecendo aos requisitos desta IT. B.3.3 Para o cálculo da capacidade efetiva, deve ser
Podem ser utilizados reservatórios confeccionados com considerada como altura a distância entre o nível normal
outros materiais, desde que garanta-se as resistências: ao da água e o nível X da água, conforme as figuras B.1 a
fogo, mecânicas e intempéries. B.3.
B.1.3.1 Os reservatórios construídos em fibra, além dos B.3.4 O nível X é calculado como o mais baixo nível,
requisitos desta IT, deve ser totalmente protegido por antes de ser criado um vórtice com a bomba principal em
parede resistente ao fogo. plena carga, e deve ser determinado pela dimensão A da
B.1.4 O reservatório deve ser provido de sistemas de tabela B.1 (ver tabela abaixo):
drenagem e ladrão conveniente dimensionados e
independentes. Os drenos podem partir do fundo do Tabela B.1 - Dimensões de poços de sucção
reservatório.
B.1.5 É recomendado que a reposição da capacidade Diâmetro nominal do Dimensão A Dimensão B
efetiva seja efetuada à razão de 1LPM por metro cúbico tubo de sucção (mm) (mm)
de reserva. (mm)
B.1.6 O reservatório pode ser tanque de acumulação de
65 250 80
água para resfriamento de máquinas, refrigeração de ar
condicionado, ou até uma piscina da edificação a ser 80 310 80
protegida, desde que garantida a reserva efetiva 100 370 100
permanente. 150 500 100
200 620 150
B.2 Reservatório elevado (ação da gravidade) 250 750 150

B.2.1 Quando o abastecimento é feito somente pela ação B.3.5 Quando o tubo de sucção D for dotado de um
da gravidade, o reservatório elevado deve estar à altura dispositivo antivórtice, pode-se desconsiderar a dimensão
suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas A da tabela B.1.
requeridas para cada sistema. Essa altura é considerada: B.3.6 Não se deve utilizar o dispositivo antivórtice quando
a) do fundo do reservatório (quando a adução for feita na a captação no reservatório de incêndio ocorrer em posição
parte inferior do reservatório) até os hidrantes ou horizontal, conforme exemplos das figuras B.1 e B.2.
mangotinhos mais desfavoráveis considerados no cálculo; B.3.7 Sempre que possível, o reservatório deve dispor de
e um poço de sucção como demonstrado nas figuras B.1 a
b) da face superior do tubo de adução (quando a adução B.3, e com as dimensões mínimas A e B da tabela B.1,
for feita nas paredes laterais dos reservatórios) até os respeitando-se também as distâncias mínimas com
hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis considerados relação ao diâmetro D do tubo de sucção.
no cálculo. B.3.8 Caso não seja previsto o poço de sucção, as
B.2.2 Quando a altura do reservatório elevado não for dimensões mínimas A e B da tabela B.1, ainda assim
suficiente para fornecer as vazões e pressões requeridas, deverão ser previstas, não computando-se como reserva de
para os pontos dos hidrantes ou mangotinhos mais incêndio, respeitando-se também as dimensões mínimas
desfavoráveis considerados no cálculo, deve-se utilizar com relação ao diâmetro D do tubo de sucção.
uma bomba de reforço, em sistema “by pass”, para B.3.9 No caso de reservatório ao nível do solo, semi-
garantir as pressões e vazões mínimas para aqueles pontos. enterrado ou subterrâneo, deve-se atender aos requisitos de
A instalação desta bomba deve atender ao Anexo C e B.1.1 a B.1.6.
demais itens desta Instrução Técnica. B.3.10 O reservatório deve ter localização, dentro do
B.2.3 A tubulação de descida do reservatório elevado para possível, de fácil acesso às viaturas do Corpo de
abastecer os sistemas de hidrantes ou de mangotinhos deve Bombeiros.
ser provido de uma válvula de gaveta e uma válvula de
retenção, considerando-se o sentido reservatório–sistema.
Figura B.1 - Tomada superior de sucção para bomba principal

Figura B.2 - Tomada lateral de sucção para bomba principal

Figura B.3 – Tomada Inferior de sucção para bomba principal


14
B.4 Fontes naturais (lagos, rios, açudes, lagoas) com uma área agregada de aberturas de no mínimo 15 cm²
B.4.1 Para estes casos, suas dimensões devem ser para cada dm³/min da vazão Q; a grade deve ser
conforme as figuras B.4 e B.6, incluindo a tabela B.2. suficientemente resistente para suportar a pressão exercida
B.4.2 Nos casos das figuras B.4 e B.6 a profundidade da pela água em caso de obstrução.
água em canais abertos ou adufas (incluindo a adufa entre B.4.8 É recomendável que duas grades sejam previstas,
a câmara de decantação e a câmara de sucção), abaixo do sendo que enquanto uma delas se encontra em operação, a
menor nível de água conhecido de fonte, não deve ser outra pode ser suspensa para limpeza.
inferior ao indicado na tabela B.2, para as correspondentes B.4.9 Deve ser feita uma previsão para que as câmaras de
larguras W e vazão Q. sucção e de decantação possam ser isoladas
B.4.3 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser periodicamente para a limpeza e manutenção.
tal que comporte o nível mais alto de água conhecido da B.4.10 Nos casos da figura B.6 o conduto de alimentação
fonte. deve possuir uma inclinação mínima constante de 0,8%,
B.4.4 Cada bomba principal deve possuir uma câmara de no sentido da câmara de decantação, e um diâmetro que
sucção com respectiva câmara de decantação, obedeça à seguinte equação:
independente.
B.4.5 As dimensões da câmara de sucção, a posição da D = 21,68 x Q 0.357
tubulação de sucção da bomba principal em relação às
paredes da câmara, a parte submersa da tubulação em onde:
relação ao menor nível de água conhecido e a sua D - é o diâmetro interno do conduto, em milímetros; e
distância em relação ao fundo, indicadas nas figuras B.4 a Q - é a máxima vazão da bomba principal, em decímetros
B.6 são idênticas. cúbicos por minuto.
B.4.6 A câmara de decantação deve possuir a mesma
largura e profundidade da câmara de sucção e o B.4.11 Ainda nos casos da figura B.6, a entrada do
comprimento mínimo igual a 4,4 x √h onde h é a conduto de alimentação deve possuir um ralo, submerso no
profundidade da câmara de decantação. mínimo um diâmetro abaixo do nível de água conhecido ,
B.4.7 Antes de entrar na câmara de decantação, a água para o açude, represa, rios, lagos ou lagoas; as aberturas
deve passar através de uma grade de arame ou uma placa do ralo citado devem impedir a passagem de uma esfera de
de metal perfurada, localizada abaixo do nível de água e 25 mm de diâmetro.

Figura B 4 – Alimentação natural do reservatório de incêndio


Figura B.5 –Alimentação natural de reservatório por canal

Figura B.6 - Alimentação natural de reservatório por conduto


Tabela B.2 – Níveis de água e largura mínima para canais e adufa em função da vazão de alimentação

Profundidade do local
mm

250 500 1000


w Q máx W Q máx W Q máx
(mm) (dm³/min) (mm) Dm³/mim (mm) (dm³/min)

88 280 82 522 78 993


125 497 112 891 106 1687
167 807 143 1383 134 2593
215 1197 176 1960 163 3631
307 2064 235 3159 210 5647
334 2341 250 3506 223 6255
410 3157 291 4482 254 7825
500 4185 334 5592 286 9577
564 4953 361 6340 306 10749
750 7261 429 8307 353 13670
1113 12054 527 11415 417 18066
1167 12792 539 11816 425 18635
1500 17379 600 13903 462 21411
2000 24395 667 16273 500 24395
4500 60302 819 21949 581 31142
1000 29173 667 38916
2000 203320
Anexo C
(normativo)
Bombas de Incêndio

C.1 Geral C.1.13 Quando for necessário, manter a rede do sistema de


hidrantes ou de mangotinhos devidamente pressurizada em
C.1.1 Quando o abastecimento é feito por bomba de uma faixa preestabelecida e, para compensar pequenas
incêndio, deve possuir pelo menos uma bomba elétrica ou perdas de pressão, uma bomba de pressurização (jockey)
de combustão interna, devendo ser utilizada para este fim. deve ser instalada; tal bomba deve ter vazão máxima de
C.1.2 As dimensões das casas de bombas devem ser tais 20 LPM.
que permitam acesso em toda volta das bombas de C.1.13.1 A pressão máxima de operação da bomba de
incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de pressurização (jockey) instalada no sistema deve ser igual
manutenção local, nas bombas de incêndio e no painel de à pressão da bomba principal , medida sem vazão (shut-
comando, inclusive viabilidade de remoção completa de off). Recomenda-se que o diferencial de pressão entre os
qualquer das bombas de incêndio. acionamentos seqüênciais das bombas seja de
C.1.2.1 As casas de bombas quando estiverem em aproximadamente 10 mca (100 kPa).
compartimento enterrado ou em barriletes, deverão possuir C.1.13.2 As automatizações da bomba de pressurização
acesso no mínimo através de escadas do tipo marinheiro, (jockey) para ligá-la e desligá-la automaticamente e da
sendo que o barrilete deve possuir no mínimo 1,5 m de pé bomba principal para somente ligá-la automaticamente
direito. devem ser feitos através de pressostatos instalados
C.1.3 As bombas de incêndio devem, ser utilizadas conforme apresentado na figura C.2 e ligados nos painéis
somente para este fim. de comando e chaves de partida dos motores de cada
C.1.4 As bombas de incêndio devem ser protegidas contra bomba.
danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo ou C.1.14 O painel de sinalização das bombas principal ou de
umidade. reforço, elétrica ou de combustão interna, deve ser dotado
C.1.5 As bombas principais devem ser diretamente de uma botoeira para ligar manualmente tais bombas,
acopladas por meio de luva elástica, sem interposição de possuindo sinalização ótica e acústica, indicando pelo
correias e correntes, possuindo a montante uma válvula de menos os seguintes eventos:
paragem e a jusante uma válvula de retenção e outra de C.1.14.1 Bomba elétrica:
paragem. a) painel energizado;
C.1.6 A automatização da bomba principal ou de reforço b) bomba em funcionamento;
deve ser executada de maneira que, após a partida do c) falta de fase;e
motor seu desligamento seja somente manual no seu d) falta de energia no comando da partida .
próprio painel de comando, localizado na casa de bombas. C. 1.14.2 Bomba de combustão interna:
C.1.7 Quando a(s) bomba(s) de incêndio for(em) a) painel energizado;
automatizada(s), deve ser previsto pelo menos um ponto b) bomba em funcionamento;
de acionamento manual para a(s) mesma(s), instalado em c) baixa carga da bateria; e
local seguro da edificação e que permita fácil acesso, d) chave na posição manual ou painel desligado.
podendo ser na própria casa de bomba. C.1.15 As bombas principais devem ser dotadas de
C.1.8 O funcionamento automático é indicado pela manômetro para determinação da pressão em sua descarga.
simples abertura de qualquer ponto de hidrante da Nos casos em que foram instaladas em condição de sucção
instalação. negativa, deverão também ser dotadas de manovacuômetro
C.1.9 As bombas de incêndio, devem atingir pleno regime para determinação da pressão em sucção.
em aproximadamente 30 segundos após a sua partida. C.1.16 As edificações que tenham áreas de risco
C.1.10 As bombas de incêndio, preferencialmente, devem destinadas a produção, manipulação, armazenamento,
ser instaladas em condição de sucção positiva. Esta transferência e distribuição de gases e líquidos inflamáveis
condição é conseguida quando a linha do eixo da bomba se ou combustíveis, tendo a(s) bomba(s) de incêndio dos
situa abaixo do nível X de água. Admite-se que a linha de hidrantes atendendo a sistemas de resfriamento de líquidos
centro do eixo da bomba se situe 2 m acima do nível X de e gases combustíveis ou inflamáveis e/ou sistemas de
água, ou a 1/3 da capacidade efetiva do reservatório, o que proteção por espuma, conforme 5.9, é obrigatória a
for menor, acima do que é considerada condição de sucção instalação de duas bombas de incêndio, sendo uma elétrica
negativa (ver figura C.1). e a outra, movida com motor à explosão (não sujeita à
C.1.11 A capacidade das bombas principais, em vazão e automatização); ambas as bombas deverão possuir as
pressão, é suficiente para manter a demanda do sistema de mesmas características de vazão e pressão.
hidrantes e mangotinhos, de acordo com os critérios
adotados.
C.1.12 Não é recomendada a instalação de bombas de
incêndio com pressões superiores a 100 mca (1Mpa).
Figura C.1 – Condição positiva de sucção da bomba de incêndio

Vem das bombas Vai para hidrantes/mangotinhos

Sistema de automatização 2 2 Sistema de automatização


da bomba principal 1 1 da bomba de
pressurização (Jockey)
3 3

∅ 15 mm (1/2")
NA NA
4 4
5 5

3 NF NF 3

∅ 15 mm (1/2")

Figura C.2 – Cavalete de automação das bombas principal e de pressurização

C.2 Bombas de incêndio acopladas a motores elétricos C.2.5 As bombas de incêndio não podem ser instaladas em
salas que contenham qualquer outro tipo de máquina ou
C.2.1 As bombas de incêndio dos sistemas de hidrantes e motor, exceto quando estes últimos se destinem a sistemas
de mangotinhos podem dispor de dispositivos para de proteção e combate a incêndio que utilizem a água
acionamento automático ou manual. como agente de combate.
C.2.2 Quando o acionamento for manual devem ser C.2.6 É permitida a instalação de bombas de incêndio com
previstas botoeiras do tipo “liga-desliga”, junto a cada as sucções acima do nível de água, desde que atenda os
hidrante ou mangotinho. seguintes requisitos (ver figura C.3):
C.2.3 Nos casos em que houver necessidade de instalação a) ter a sua própria tubulação de sucção;
de bomba de reforço, conforme especificado no item b) ter a válvula de pé com crivo no extremo da tubulação
B.2.2, sendo a bomba de reforço acionada por botoeira do de sucção;
tipo “liga-desliga”, para os pontos de hidrantes ou c) ter meios adequados que mantenham a tubulação de
mangotinhos que atendam as pressões e vazões mínimas sucção sempre cheia de água;
requeridas em função da ação da gravidade, pode ser d) o volume do reservatório de escorva e o diâmetro da
dispensado as botoeiras junto a estes hidrantes ou tubulação que abastece a bomba de incêndio devem ser
mangotinho, devendo ser mostrado nos cálculos para sistemas do tipo 1 no mínimo de 100 litros e diâmetro
hidráulicos e detalhe isométrico da rede. de 19 mm respectivamente e, para sistemas do tipo 2 e 3
C.2.4 Os condutores elétricos das botoeiras devem ser no mínimo de 200 litros e diâmetro de 19mm;
protegidos contra danos físicos e mecânicos através de e) o reservatório de escorva deve ter seu abastecimento por
eletrodutos rígidos embutidos nas paredes, ou quando outro reservatório elevado e possuir de forma alternativa
aparentes em eletrodutos metálicos, não devendo passar abastecimento pela rede pública de água da concessionária
em áreas de risco. local.
Reservatória de Escorva

VP Manômetro
VR

Abastecimento Tubulação de Recalque


direto da Rede
Pública

VP
VR

Manovacuômetro
Bomba de Incêndio

Reserva de Incêndio

Válvula de Pé de Crivo

VR=Válvula de Retenção
VP=Válvula de Paragem

Figura C.3 – Exemplo de afogamento de bomba de incêndio


C.2.7 A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve Figura C.5 - Esquema de instalação de bomba de reforço
ser independente do consumo geral, de forma a permitir o abastecendo os pontos de hidrantes mangotinhos mais
desligamento geral da energia, sem prejuízo do desfavoráveis considerados no cálculo
funcionamento do motor da bomba de incêndio (ver figura
C.4). Legenda:
1 - Bomba de reforço
2 - Válvula –gaveta
3 - Válvula de retenção
4 - Chave de fluxo com retardo
5 - Pontos de hidrantes /mangotinhos
Entrada 6 - Registro de recalque
7 - Reservatório

Nota:
NA - Normalmente aberta
NF - Normalmente fechada
Chave Geral
Chave C.2.14 Cada bomba principal ou de reforço deve possuir
para
Bomba Consumo uma placa de identificação com as seguintes
características:
a) nome do fabricante;
b) número de série;
c) modelo da bomba;
Figura C.4 – Esquema de ligação elétrica para acionamento da d) vazão nominal;
bomba de incêndio e) pressão nominal;
f) rotações por minutos de regime;e
C.2.8 Na falta de energia da concessionária, as bombas de g) diâmetro do rotor.
incêndio acionadas por motor elétrico podem ser C.2.15 Os motores elétricos também devem ser
alimentadas por um gerador diesel, atendendo ao requisito caracterizados através de placa de identificação, exibindo:
de C.2.9. a) nome do fabricante;
C.2.9 A entrada de força para a edificação a ser protegida b) tipo;
deve ser dimensionada para suportar o funcionamento das c) modelo;
bombas de incêndio em conjunto com os demais d) número de série;
componentes elétricos da edificação, a plena carga. e) potência, em CV;
C.2.10 As chaves elétricas de alimentação das bombas de f) rotações por minuto sob a tensão nominal;
incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição g) tensão de entrada em volts;
“ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO –NÃO h) corrente de funcionamento, ampéres;e
DESLIGUE”. i) freqüência, em hertz.
C.2.11 Os fios elétricos de alimentação do motor das C.2.16 O painel de comando para proteção e partida
bombas de incêndio, quando dentro da área protegida pelo automática do motor da bomba de incêndio deve ser
sistema de hidrantes devem ser protegidos contra danos selecionado de acordo com a potência em CV do motor .
mecânicos e químicos, fogo e umidade. C.2.17 A partida do motor elétrico deve estar de acordo
C.2.12 Nos casos em que a bomba de reforço, conforme com as recomendações da NBR 5410 ou da concessionária
especificado em B.2.2, for automatizada por chave de local.
fluxo, a instalação pode ser conforme esquematizado na C.2.17.1 O sistema de partida deve ser do tipo magnético.
figura C.5. C.2.17.2 O período de aceleração do motor não deve
C.2.13 A bomba de pressurização (jockey) pode ser exceder 10 segundos.
sinalizada apenas com recurso ótico, indicando bomba em C.2.18 O painel deve ser localizado o mais próximo
funcionamento. possível do motor da bomba de incêndio e
convenientemente protegido contra respingos de água e
penetração de poeira.
C.2.19 O painel deve ser fornecido com os desenhos
dimensionais, leiaute, diagrama elétrico, régua de bornes,
diagrama elétrico interno e listagem dos materiais
aplicados.
C.2.20 Todos os fios devem ser anilhados, de acordo com
o diagrama elétrico correspondente.
C.2.21 O alarme acústico do painel deve ser tal que, uma
vez cancelado por botão de impulso, volte a funcionar
normalmente quando surgir um novo evento.
C.2.22 O sistema de proteção dos motores elétricos deve
ser conforme a NBR 5410.
C.2.23 As bombas de incêndio com vazão nominal acima tanque uma bacia de contenção com volume mínimo de
de 600 LPM deverão dispor de um fluxo contínuo de água uma vez e meia a capacidade do tanque de combustível.
através de uma tubulação de 6mm ou placa de orifício de C.3.7 Existindo mais de um motor a explosão, cada um
6mm, derivada da voluta da bomba e com retorno deve ser dotado de seu próprio tanque de combustível,
preferencialmente para o reservatório ou tanque de com suas respectivas tubulações de alimentação para
escorva (ver figura C.6), a fim de se evitar o bomba injetora.
superaquecimento das mesmas. C.3.8 O motor a explosão deve possuir uma placa de
identificação com as seguintes características:
C.3 Bombas acopladas a motores de combustão a) nome do fabricante;
interna b) tipo;
c) modelo;
C.3.1 O motor a combustão deve ser instalado em d) número de série;
ambiente cuja temperatura não seja, em qualquer hipótese, e) potência em CV, considerando o regime contínuo de
inferior à mínima recomendada pelo fabricante e dotado de funcionamento; e
sistema de pré-aquecimento permanentemente ligado. f) rotações por minuto nominal.
C.3.1.1 São dotados de injeção direta de combustível por C.3.9 Um painel de comando deve ser instalado no interior
bomba injetora ou de ar comprimido, para a partida. da casa de bombas, indicando bomba em funcionamento e
C.3.1.2 São dotados de sistema de arrefecimento por ar ou sistema automático desligado (chave seletora na posição
água, não sendo permitido o emprego de ar comprimido. manual).
C.3.1.3 A aspiração de ar para combustão pode ser natural C.3.10 As baterias do motor a explosão, localizadas na
ou forçada (turbo). casa de bombas, devem ser mantidas carregadas por um
C.3.1.4 Dispõe de controlador de rotação, o qual deve sistema de flutuação automática, por meio de um
manter a rotação nominal, tolerada uma faixa de + 10% carregador duplo de baterias. O sistema de flutuação deve
seja qual for a carga. ser capaz de atender, independente, aos dois jogos de
C.3.1.5 Dispõe de meios de operação manual, de baterias (principal e reserva).
preferência no próprio motor, o qual volta sempre à C.3.11 O sistema de flutuação automática deve ser capaz
posição normal. de carregar uma bateria descarregada em até 24 horas, sem
C.3.2 As bombas de incêndio devem ter condição de que haja danos às suas placas, determinando ainda, por
operar a plena carga, no local onde forem instaladas, meio de amperímetros e voltímetros, o estado de carga de
durante 6 horas ininterruptas, sem apresentar quaisquer cada jogo de baterias.
avarias. C.3.12 Nos casos em que houver apenas uma bomba de
C.3.3 Os sistemas de refrigeração aceitáveis devem ser os incêndio, por motor à explosão, o sistema de partida deve
descritos em C.3.3.1 a C.3.3.4. ser sempre automático.
C.3.3.1 A injeção direta de água, da bomba para o bloco
do motor, de acordo com as especificações do fabricante.
A saída de água de resfriamento deve passar no mínimo
15cm acima do bloco do motor e terminar em um ponto
onde possa ser observada sua descarga.
C.3.3.2 Por trocador de calor, vindo água fria diretamente
da bomba específica para este fim, com pressões limitadas
Vai para o reservatório ou tanque escorva

pelo fabricante do motor. A saída de água do trocador


também deve ser posicionada conforme C.3.3.1.
C.3.3.3 Por meio de radiador no próprio motor, sendo o União assento plano
ventilador acionado diretamente pelo motor ou por
intermédio de correias, as quais devem ser múltiplas .
C.3.3.4 Por meio de ventoinhas ou ventilador, acionado
diretamente pelo motor ou por correias, as quais devem ser
múltiplas.
C.3.4 A entrada de ar para a combustão deve ser provida
de um filtro adequado.
C.3.5 O escapamento dos gases do motor deve ser provido
de silencioso, de acordo com as especificações do
fabricante, sendo direcionados para serem expelidos fora
da casa de bombas, sem chances de retornar ao seu
interior.
C.3.6 O tanque de combustível do motor deve ser montado Figura C.6 – Arrefecimento da bomba principal elétrica
de acordo com as especificações do fabricante e deve
conter um volume de combustível suficiente para manter o
conjunto moto-bomba operando a plena carga durante o
tempo de no mínimo duas vezes o tempo de
funcionamento dos abastecimentos de água, para cada
sistema existente na edificação. Deve ser instalada sob o
ANEXO D
(normativo)
Casos de isenção de sistemas de hidrantes e de mangotinhos.

D.1 Podem ser considerados casos especiais de isenção de ser protegido por agente extintor específico ou sistemas
sistemas de hidrantes e de mangotinhos as áreas das especiais indicado para o risco;
edificações com as seguintes ocupações: D.1.5 Depósito de materiais incombustíveis, desde que
D.1.1 Áreas exclusivamente destinadas a processos quando embalados a carga incêndio não ultrapasse 100
industriais com carga de incêndio igual ou inferior a 100 MJ/m2 .
MJ/ m2; D.2 Fica isenta a instalação de pontos de hidrantes ou de
D.1.2 Ginásios poliesportivos e piscinas cobertas, desde mangotinhos em edículas, mezaninos, sobreloja, ou nos
que não utilizados para outros eventos que não atividades pavimentos superiores de zeladoria com área até 70 m2 e
esportivas e desde que as áreas de apoio não ultrapassem apartamentos “duplex” ou “triplex”, desde que o
750 m2; caminhamento máximo adotado seja o comprimento
D.1.3 Processos industriais com altos fornos onde o estabelecido na tabela 2 desta IT, e que o hidrante ou
emprego de água seja desaconselhável; mangotinho do pavimento mais próximo assegure sua
D.1.4 Nas áreas específicas de depósitos com materiais proteção e o acesso aos locais citados não seja através de
combustíveis, sujeitos a reação com água. Neste caso deve escada enclausurada.
D.2.1 Nestes casos o cálculo da vazão deve atender a
tabela 2.
IT – 18
SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A - Hidrantes de recalque do sistema de chuveiros


automáticos

2 – Aplicação B – Sinalização dos Hidrantes de Recalque do Sistema


de chuveiros automáticos e do Sistema de Hidrantes

3 – Referências Normativas e Bibliográficas C – Planilha de Cálculo Hidráulico

4 – Definições

5 – Procedimentos

6 – Certificação e validade/garantia
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 18

SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS


DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO

Esta Instrução Técnica visa a adequar o texto da norma


NBR 10.897 – Proteção contra incêndio por chuveiro 4 DEFINIÇÕES
automático para aplicação na análise e vistoria de
processos submetidos ao Corpo de Bombeiros, atendendo Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as
ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio definições constantes da IT 02 –Terminologia de proteção
e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de contra incêndio e pânico.
Minas Gerais.

5 PROCEDIMENTOS
2 APLICAÇÃO
5.1 Os sistemas de proteção por chuveiros automáticos
2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações serão elaborados de acordo com critérios estabelecidos em
onde é exigida a instalação de chuveiros automáticos, de normas técnicas brasileiras, sendo aceita a norma NFPA –
acordo com o Regulamento de Segurança Contra Incêndio 13 da National Fire Protection Assiciation, se o assunto
e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de não for por elas contemplado.
Minas Gerais.
5.2 A classificação do risco, área de operação, tabelas e
2.2 Adota-se a NBR 10.897 – Proteção contra incêndio por demais parâmetros técnicos deverão seguir os critérios
chuveiro automático, suas atualizações ou outra norma que contidos nas normas técnicas.
vier substituí-la com as adequações constantes no item 5
desta instrução. 5.3 Para fins de apresentação junto ao Corpo de
Bombeiros, deve ser elaborada uma proposta de Projeto
Técnico, com simbologia atendendo ao contido na IT 03,
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E devendo ser apresentado o projeto executivo de chuveiros
BIBLIOGRÁFICAS automáticos, contendo além do especificado nas normas
técnicas da ABNT, as exigências previstas na IT 01 –
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário Procedimentos Adminstrativos.
consultar as seguintes normas, levando em consideração 5.3.1 Deverá haver uma cópia do projeto citado no item
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- anterior à disposição na edificação para dirimir possíveis
las: dúvidas do agente vistoriador.

Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe 5.4 Nas edificações, onde houver exigência da instalação
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de do sistema de chuveiros automáticos, deve-se atender a
Minas Gerais. toda área de edificação, podendo deixar de abranger certas
áreas, como espaços ocultos, conforme estabelece a NBR
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – 10897, suas atualizações ou outra norma que vier substituí-
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas la.
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
5.5 Para as edificações já construídas anteriores à vigência
NBR 10897 - Proteção contra incêndio por chuveiro desta IT, que não atendam às normas atuais, cabe ao
automático. Responsável Técnico apresentar requerimento detalhando
os itens que necessitam de dispensa da exigências com as 5.13 As tubulações para hidrantes e mangotinhos devem
argumentações e a impossibilidade técnica, apresentando ser conectadas às tubulações principais, antes das válvulas
as medidas mitigadoras adotadas, para apreciação do de governo e alarme, de forma que estejam em condições
Corpo Técnico. de operar mesmo quando o sistema de chuveiros estiver
em manutenção. Admite-se a conexão da tubulação de
5.6 A área de aplicação deve ser sempre considerado como mangotinhos após a válvula de governo e alarme se
a área do piso. protegerem área diferente daquela que os chuveiros
estejam dando cobertura.
5.7 Não é permitida a falta de chuveiros pela simples
presença de equipamentos elétricos. Estes equipamentos 5.14 Quando não houver necessidade da instalação de mais
podem ser protegidos contra a descarga de água do que uma válvula de governo e sendo a reserva efetiva,
proveniente destes por meio de anteparos não- situada acima do pavimento mais elevado, a instalação
combustíveis. desta válvula de governo pode ser dispensada,
substituindo-se por válvula de retenção instalada na
5.8 Nos casos de edificações com ocupação mista, a expedição da bomba e chave de fluxo para acionamento do
reserva de incêndio deve ser calculada em função da vazão alarme, de modo que atenda às funções da válvula de
de risco mais grave e do tempo de funcionamento do risco governo e alarme.
predominante.
5.15 Nas edificações elevadas, constituídas de múltiplos
5.9 Para edificações que possuam estoques de pavimentos, serão aceitos os limites máximos para cada
mercadorias, a distância livre mínima do defletor do válvula de governo e alarme, previstos na NBR 10897,
chuveiro ao topo do estoque deverá ser de 456mm para para cada válvula de governo e alarme, sendo que após a
chuveiros standard e para chuveiros especiais, deverá ser instalação de pelo menos uma para cada limite de área
de 916mm. atendida, os demais pavimentos podem conter apenas as
chaves de fluxo secundárias, ficando sob o controle da
5.10 O dimensionamento do sistema pode ser feito por respectiva válvula de governo e alarme.
tabelas, tabelas e cálculo hidráulico ou cálculo total, de
acordo com o risco e a norma adotada. 5.16 Para o sistema de pressurização, o painel de
5.10.1 Quando for feito o dimensionamento por cálculo comando(s) da(s) bomba(s) principal(is) deverá permitir
hidráulico, deve constar no projeto enviado ao Corpo de que, após a partida do(s) motor(es), o desligamento
Bombeiros a planilha de cálculo hidráulico conforme o somente possa ser ativado manualmente.
anexo C desta IT.
5.17 O gongo hidráulico, normalmente presente nas
5.11 Nos casos em que hidrantes e mangotinhos são válvulas de governo e alarme, pode ser substituído pelo
instalados em conjunto com o sistema de chuveiros alarme elétrico, interligando a mesma ao sistema de alarme
automáticos, devem ser garantidas as vazões e pressões principal da edificação, de forma a avisar quando passar
mínimas exigidas, sendo somadas as reservas efetivas de água no sistema a partir do funcionamento de um único
água para o combate a incêndios, e que atendam aos chuveiro.
requisitos técnicos previstos nas normas técnicas oficiais. 15.17.1 O circuito do alarme de que trata este item deverá
ser supervisionado.
5.12 O hidrante de Recalque do Sistema de chuveiros
automáticos deverá possuir duas entradas de água de 63 5.18 O painel de comando elétrico que compõe o sistema
mm de diâmetro, providas de adaptadores de engate rápido de proteção por chuveiros automáticos deve ser conforme
conforme figura do anexo B. prevê a NBR 10897, suas atualizações ou outra norma que
5.12.1 Em prédios comerciais a tomada de recalque pode vier substituí-la, possuindo mecanismos que possibilitem a
ser localizada preferencialmente na fachada principal ou fácil supervisão dos circuitos.
muro de divisa com a rua, a uma altura mínima de 0,60 m 5.18.1 O painel de comando deve ser localizado o mais
e máxima de 1,00m em relação ao piso, segundo o anexo próximo possível do motor da bomba e convenientemente
A desta IT. protegido contra os respingos provenientes destas.
5.12.2 Se for comprovado tecnicamente ser impossível a
especificação anterior, a tomada de recalque pode ser 5.19 Não são aceitas placas de orifícios para
localizada dentro de uma caixa de alvenaria, com tampa balanceamento do sistema de chuveiros automáticos.
metálica, segundo anexo A, com as indicações constantes
no anexo B e especificações da NBR 10897, suas 5.20 Quando for necessária a redução de pressão, em
atualizações ou outra norma que vier substituí-la. sistemas conjugados ou não, deverão ser utilizadas
5.12.3 O hidrante de recalque para chuveiros automáticos válvulas redutoras de pressão, aprovadas para o uso em
e o hidrante de recalque para hidrantes, quando instalações de proteção contra incêndios.
independentes obedecerão à sinalização segundo o anexo
B desta IT. 5.21 Em reservatórios elevados o ponto de tomada de água
5.12.4 Quando a rede de alimentação for comum para para consumo deve ser lateral, ficando as tomadas de
chuveiros e hidrantes e existir franco e fácil acesso aos fundo para o sistema de chuveiros automáticos, mantendo-
hidrantes externos, estes podem substituir o hidrante de se a reserva exclusiva definida para o sistema.
recalque.
5.22 A bomba deve operar com sua capacidade nominal
dentro de 30 segundos após a partida.

5.23 Sempre que possível, as bombas devem ser instaladas


sob condição de sucção positiva (afogadas), sendo
permitida a sucção negativa quando comprovadamente for
inviável a primeira condição.

5.24 As bombas devem ser diretamente acopladas por


meio de luva elástica a motores elétricos ou a diesel, sem
interposição de correias ou correntes.

5.25 Deverá o sistema de chuveiros automáticos, ser


provido de uma conexão de ensaio (dreno), de
conformidade com a NBR 10897, suas atualizações ou
outra norma que vier substituí-la, para verificação em
vistoria e manutenção da tubulação.

5.26 A instalação e o ensaio deverão ser elaborados por


profissional legalmente habilitado, sendo confeccionada a
respectiva ART de Execução, que será apresentada durante
o pedido de vistoria conforme a IT 01.

6 CERTIFICAÇÃO E VALIDADE/GARANTIA

Os componentes do sistema deverão possuir selo de


homologação dos laboratórios responsáveis: ABNT, FM,
UL, ULC e LPC.
ANEXO A
Hidrantes de recalque do sistema de chuveiros automáticos
ANEXO B
Sinalização dos Hidrantes de Recalque do Sistema de chuveiros automáticos e do Sistema de Hidrantes
ANEXO C
Memória de cálculo do dimensionamento do sistema de chuveiros automáticos

Memória de Cálculo
vazão Diâmetro Comprimento Perda de Carga Pressão

Observações
Chuveiro

Equivalente
Balanceada

Desnível
Referência

Fator K
Calculado
Trecho

Chuveiro

Adotado

Unitária
Trecho

Total

Total
Real

_
_
- - 1/mim 1/mim 1/mim mm mm pol m m m m m m mca KPa * -
1

Nó A

Nó B

Nó C

MB
R’i-MB
R’i

(*) 1/mim a mca-1/2 ou 1/mim x Kpa-1/2


IT - 19
SISTEMA DE RESFRIAMENTO PARA LIQUIDOS E GASES
INFLAMAVEIS E COMBUSTIVEIS

SUMÁRIO

1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 19

SISTEMA DE RESFRIAMENTO PARA


DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS LIQUIDOS E GASES INFLAMAVEIS E
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro.
CEP 31.190-000 COMBUSTIVEIS
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1 OBJETIVO Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe


sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Esta Instrução Técnica estabelece as condições necessárias Minas Gerais.
para segurança contra incêndio, exigências e práticas
recomendadas para a elaboração de projetos de sistemas de Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 –
resfriamento com água. Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

2 APLICAÇÃO NBR 7505 – Armazenagem de petróleo, seus derivados


líquidos e álcool carburante.
2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações e áreas
NBR 13860- Glossário de termos relacionados a segurança
de risco destinadas a produção, manipulação,
contra incêndios.
armazenamento, transferência, distribuição de gases e
líquidos inflamáveis ou combustíveis, relacionados a:
NB – 98 - Armazenamento e manuseio de líquidos
a) destilaria, refinaria e unidade de processamento;
inflamáveis e combustíveis.
b) plataforma de carregamento, estação de carregamento, e
envasamento de gás liqüefeito de petróleo ( GLP );
Petrobrás, N-1203 D, de julho de 1997 – Projetos de
c) parques de tanques ou tanques isolados;
sistemas fixos de combate a incêndio com água e espuma.
d) armazém e áreas destinadas a líquidos e gases
combustíveis e inflamáveis, acondicionados em recipientes
Petrobrás, N-1645 D, de dezembro de 1999 – Critérios de
transportáveis.
segurança para projetos de instalações fixas de
armazenamento de gás liquefeito de petróleo.
2.2 Esta Instrução Técnica não se aplica:
a) armazenagem de líquidos reativos ou instáveis;
NFPA-15 - Standard for Water Spray Fixed Systems for
b) instalações marítimas off-shore;
Fire Protection - edição 1996.
c) armazenagem de líquidos criogênicos e gases
liquefeitos;
d) aspectos toxicológicos dos produtos;
e) instalações de armazenagem de líquidos combustíveis e 4 DEFINIÇÕES
inflamáveis que disponham de Normas Brasileiras
específicas, tais como aeroportos. Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as
definições da IT 02 – Terminologia de proteção contra
incêndio e Pânico, complementada pelas seguintes
3 REFERÊNCIA NORMATIVA E definições:
BIBLIOGRÁFICA 4.1 Líquido combustível: Líquido que possui ponto de
fulgor igual ou superior a 37,8ºC, subdividido como segue:
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário a) Classe II: líquidos que possuem ponto de fulgor igual
consultar as seguintes normas, levando em consideração ou superior a 37,8ºC e inferior a 60ºC – todos os tipos de
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
las:
óleo diesel, aguarrás e querosene (iluminante e de 5.1 O resfriamento pode ser realizado por meio de:
aviação). a) linha manual com esguicho regulável;
b) Classe IIIA: líquidos que possuem ponto de fulgor b) canhão monitor manual ou automático;
igual ou superior a 60ºC e inferior a 93,4ºC - todos os tipos c) aspersores fixos.
de óleo combustível.
c) Classe IIIB: Líquidos que possuem ponto de fulgor 5.2 O armazenamento em tanques subterrâneos não
igual ou superior a 93,4ºC - todos os tipos de lubrificantes. necessita de proteção contra incêndios por resfriamento.

4.2 Líquido inflamável: Líquido que possui ponto de 5.3 Para o projeto dos sistemas de proteção consideram-se
fulgor inferior a 37,8ºC, também conhecido como líquido dois conceitos fundamentais:
Classe I, subdividindo-se em: a) dimensionamento pelo maior risco isolado;
a) Classe IA: líquido com ponto de fulgor abaixo de b) não simultaneidade de eventos, isto é, o
22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC – todos os dimensionamento deve ser feito baseando-se na ocorrência
tipos de gasolina (incluindo gasolina de aviação). de apenas um incêndio.
b) Classe IB: líquido com ponto de fulgor abaixo de
22,8ºC e ponto de ebulição igual ou acima de 37,8ºC – 5.4 Independentemente das facilidades de combate ao
todos os tipos de álcool. fogo, grupos de vasos com espaçamento horizontal inferior
c) Classe IC: líquido com ponto de fulgor igual ou acima a 7,5 metros devem ser considerados como único risco.
de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC. –
solventes (conforme ficha de segurança do produto). 5.5 Cada quadra de unidade de processo constitui um risco
isolado.
4.3 Líquidos instáveis ou reativos: Líquidos que, no
estado puro ou nas especificações comerciais, por efeito de 5.6 O suprimento deve ser baseado em uma fonte
variação de temperatura e pressão, ou de choque inesgotável (mar, rio, lago) o qual deve ser capaz de
mecânico, na estocagem ou no transporte, se tornem auto- demanda de 100% da vazão de projeto em qualquer época
reativos e em conseqüência se decomponham, do ano ou condição climática. Na inviabilidade desta
polimerizem ou venham a explodir. solução, deve ser previsto um reservatório com capacidade
para atender à demanda de 100% da vazão de projeto
4.4 Área a construir: é a somatória das áreas em metros durante o período de tempo descrito abaixo:
quadrados a serem construídas de uma edificação. a) 06 horas para refinarias, terminais, bases de distribuição
e outras instalações com capacidade de armazenamento de
4.5 Área construída: é a somatória das áreas em metros petróleo e derivados igual ou superior a 40.000 m3;
quadrados cobertas de uma edificação. b) 04 horas para parques de tanques ou outras instalações
com capacidade entre 10.000 m3 e 40.000 m3;
4.6 Área total da edificação: somatória da área a c) 03 horas para parques de armazenamento de gases
construir e da área construída de uma edificação. liquefeitos de petróleo, sob pressão, em esferas e cilindros,
plataforma de carregamento, estação de carregamento e
4.7 Área de armazenamento: é aquela destinada à guarda envasamento com qualquer capacidade e em qualquer tipo
de materiais, podendo ser edificada ou aberta, sobre piso, de instalação. Os casos particulares tratados nesta
com ou sem acabamento ou em terreno natural, esta área instrução técnica devem atender às respectivas autonomias
poderá estar inclusa na área de risco ou na área edificada, estabelecidas;
conforme o caso. d) 02 horas para parques de tanques, tanques isolados, ou
outras instalações com capacidade entre 1000 m3 e 10.000
4.8 Risco isolado: é o risco separado dos demais por m3;
paredes ou espaços desocupados, suficientes para evitar a e) 01 hora para parques de tanques, tanques isolados, ou
propagação de incêndio de uma edificacão para a outra. outras instalações com capacidade entre 120 m3 e 1.000
m3;
4.9 Posto de abastecimento interno: Instalação interna a f) 45 minutos para parques de tanques, tanques isolados,
uma indústria ou empresa cuja finalidade única é o ou outras instalações com capacidade entre 50 m3 e 120
abastecimento de combustível e ou lubrificantes para sua m3;
frota própria ou de seu uso. g) 30 minutos para parques de tanques, tanques isolados,
ou outras instalações com capacidade entre 20 m3 e 50 m3;
4.10 Posto de abastecimento: Local restrito onde são
abastecidos os tanques de combustível de motores de 5.6.1 Para o cálculo do volume do reservatório, deve ser
veículos, aeronaves, barcos, etc. considerada a capacidade de armazenamento do maior
risco isolado.

5.6.1.1 Os casos citados nas alíneas a, b e c do item 5.6, se


5 PROCEDIMENTOS o abastecimento do reservatório for simultâneo ao
incêndio, o seu volume poderá ser reduzido
proporcionalmente às condições deste abastecimento, vizinho e duas linhas ou canhões para o tanque em
desde que o volume mínimo do reservatório atende a chamas, simultaneamente considerando o cenário do
demanda para 120 minutos. No caso de reabastecimento cálculo hidráulico.
por bombeamento, as bombas e os respectivos acionadores 5.7.3.1 Após a definição do cenário de combate a incêndio
devem atender aos mesmos requisitos das bombas pelo maior risco, os dimensionamentos do sistema
principais de combate a incêndio. hidráulico deve levar em consideração o funcionamento
simultâneo de todas as linhas manuais e canhões monitores
5.6.2 A água usada no sistema em operação pode ser doce necessários para atender à demanda de água para o sistema
ou salgada e sem tratamento. de resfriamento. O projetista deve levar em consideração
também o sistema de proteção por espuma, de acordo com
5.6.3 O sistema deve ficar pressurizado com água doce, a a IT 20.
fim de evitar-se a rápida formação de incrustações e 5.7.4 Em bacias com capacidade de armazenamento não
corrosão. No caso de utilização de água salgada, toda a superior a 35.000 m3, a distância máxima entre hidrantes
tubulação deve estar adequada para esta finalidade. deve ser de 60 m e devem ser localizados de tal forma que
5.6.4 No caso de material sólido em suspensão deve ser o comprimento de mangueira seja no máximo 60 m.
previsto dispositivo para a retenção das impurezas e 5.7.5 Em bacias com capacidade de armazenamento
limpeza das linhas sem interrupção do abastecimento. superior a 35.000 m3, a distância máxima entre hidrantes
5.6.5 Para cálculo do suprimento de água deve ser adotado deve ser de 100 m e devem ser localizados de tal forma
o valor correspondente ao maior risco para: que o comprimento de mangueira seja no máximo 90 m.
a) resfriamento de unidade de processo; 5.7.6 Os hidrantes devem possuir no mínimo duas saídas
b) resfriamento de um tanque atmosférico em chamas e com diâmetro nominal de 65 mm, dotadas de válvulas e de
dos tanques vizinhos; conexões de engate rápido. A altura destas válvulas em
c) aplicação de espuma a um tanque e resfriamento dos relação ao piso deve estar compreendida entre 1 m e 1,5 m.
tanques vizinhos; e. 5.7.7 Os canhões monitores podem ser fixos ou portáteis
d) resfriamento de vasos de pressão para o armazenamento para água ou espuma, ou ainda para ambos.
de gases liquefeitos. 5.7.8 Os hidrantes e os canhões fixos, quando
5.6.6 Para a aplicação da espuma consultar a IT 20 - manualmente operados, devem ser localizados a distância
Sistema de Proteção por Espuma. de 1,5 ( uma vez e meia) a altura do tanque, a partir do seu
5.6.7 No(s) dimensionamento(s) da(s) bomba(s) de costado, para aqueles com diâmetro até 9 metros, e de 15
incêndio dos hidrantes que atenderem a sistemas de metros a 75 metros do costado para os tanques com
resfriamento de líquidos e gases combustíveis ou diâmetros superiores a 9 metros.
inflamáveis, será obrigatória a instalação de duas bombas 5.7.9 Atendendo-se às necessidades de vazão e pressão da
de incêndio, sendo uma elétrica e a outra movida com rede de hidrantes, os canhões monitores usados para
motor à explosão (não sujeita à automatização); ambas as resfriamento ou extinção de incêndio em tanques verticais
bombas deverão possuir as mesmas características de ou horizontais devem ser capazes de resfriar teto e o
vazão e pressão. Outros arranjos de bombas de incêndio costado.
aceitáveis são duas bombas elétricas principais 5.7.10 A vazão mínima de água para as linhas manuais de
alimentadas por um grupo moto-gerador automatizado resfriamento deverá ser de 200 LPM, com o emprego
com autonomia mínima de 06 horas de funcionamento ou obrigatório de esguichos reguláveis. Para as áreas cobertas
duas bombas de incêndio com motor a explosão (podendo a pressão mínima será de 343,2 KPa (35,00 mca) e para as
uma delas ter acionamento manual). áreas descobertas será de 441,3 Kpa (45,00 mca).
5.6.7.1 Será permitida a instalação de uma única bomba 5.7.11 Cada ponto da área de risco ou dos tanques e
para locais que contenham tanques de armazenamento com cilindros a serem protegidos devem ser atendidos pelo
capacidade máxima de 120 m³, bem como para os menos por uma linha manual de resfriamento.
recipientes de GLP citados nos itens 5.12.1.1 e 5.12.2.2. 5.7.12 Os canhões monitores devem ser especificados para
permitir uma vazão mínima de 800 LPM na pressão de
5.7 Hidrantes e canhões monitores 549,25 kpa (56 mca), um giro horizontal de 360º e um
curso vertical de 80º para cima e de 15º para baixo da
5.7.1 Em todos os locais onde haja risco de vazamento ou horizontal, admitindo-se o emprego de esguichos que
derrame de produto devem ser previstos hidrantes. produzam somente jato sólido. Para efeito de projeto, deve
5.7.2 Os hidrantes devem ser instalados em locais de fácil ser considerado o alcance máximo na horizontal de 45 m
acesso, mesmo que haja necessidade de estender uma quando em jato.
derivação da rede principal.
5.7.3 A quantidade mínima de linhas de resfriamento e 5.8 Refinaria, destilaria ou unidade de processo de
canhões monitores deve ser calculada em função da refinaria
demanda de água de combate a incêndio. No caso de
utilização de anéis de resfriamento nos tanques, esta 5.8.1 Uma unidade de processo deve ser protegida por
demanda pode ser abatida da vazão total para meio de hidrantes e canhões monitores fixos. Em caso de
dimensionamento da quantidade de hidrantes. Deve ser vasos que armazenam gases inflamáveis liquefeitos sob
previsto pelo menos uma linha ou canhão para cada tanque
pressão devem ser usados aspersores fixos, conforme a) quando o tanque considerado em chamas for vertical e a
NFPA-15/96. distância entre seu costado e o costado (ou parede externa)
5.8.1.1 A vazão do sistema deve ser determinada em do tanque vizinho for menor que 1,5 vez o diâmetro do
função da área definida pelo limite de bateria da unidade tanque em chamas ou 15 m, o que for menor;
de processo, multiplicada pela taxa de 3 LPM/m2, b) quando o tanque considerado em chamas for horizontal
devendo-se adotar como vazão mínima 4.000 LPM e como e a distância entre o costado (ou parede externa) do tanque
vazão máxima 20.000 LPM. vizinho e a base do dique do tanque considerado em
chamas for menor que 7,5 m.
5.8.2 Os canhões monitores podem ser substituídos por
sistemas de aspersores fixos, projetados conforme NFPA- 5.10.4 Quando forem utilizados aspersores nos tanques
15/96. verticais, estes devem ser distribuídos de forma a
possibilitar uma lâmina de água continua sobre a
5.9 Plataforma de carregamento, estação de superfície a ser resfriada, sendo permitido apenas sua
carregamento e envasamento de cilindros de gás instalação no costado, nos casos de tanques com solda de
liquefeito de petróleo baixa resistência entre costado e teto (conforme API 650).
5.10.4.1 Não é considerada proteção por aspersores a
5.9.1 Nas instalações é indispensável à utilização de utilização de apenas um bico no centro do teto do tanque.
aspersores fixos projetados conforme a NFPA-15/96. 5.10.4.2 Para cálculo da vazão necessária ao resfriamento
5.9.2 A área a ser considerada deve levar em conta o dos tanques verticais atmosféricos devem ser adotados os
transbordamento decorrente das operações de carga e seguintes critérios:
descarga. O propósito que o dimensionamento deve a) tanque em chamas: 2 LPM/m2 da área do costado;
considerar a proteção das áreas da ilha de carregamento b) tanques vizinhos:
em torno do caminhão ou vagão tanque. Havendo canaleta 1) utilizando aspersores 2 LPM/m2 da área determinada na
para captação de derrame de produto na área de tabela 1; ou
carregamento e descarga, considerar a área circunscrita ao 2) utilizando canhões monitores ou linhas manuais:
canalete como referência para o direcionamento da conforme a tabela 2.
proteção.
Tabela 1 – Aspersores
5.10 Parques de tanques ou tanques isolados (N ¹) Área a ser resfriada
1 área do costado
5.10.1 Os tanques de armazenamento de superfície ou >1 Soma das áreas dos costados
aéreos com volume total e igual ou inferior a 120 m3, ¹) N = número de tanques verticais vizinhos.
contendo:
a) líquidos combustíveis classe IIIA, não necessitam de
sistema de resfriamento, desde que estejam isolados e em Tabela 2 – Canhões monitores ou linhas manuais
bacias de contenção individuais e observem os ) 2) ) 3)
afastamentos previstos nas normas técnicas oficiais. N¹ Dist. entre Taxa N¹ Dist. entre Taxa
costados costados
b) líquidos classe IIIB, isenta-se do sistema de (m) (m)
resfriamento, desde que o produto não seja pré-aquecido e ≤8 8 ≤8 8
os tanques estejam isolados e em bacias de contenção ≤2 > 8 e ≤ 12 5 >2 > 8 e ≤ 12 5
individuais e observem os afastamentos previstos nas > 12 3 > 12 3
normas técnicas oficiais. 1)
5.10.2 Para o resfriamento através de aspersores deverá N = número de tanques verticais vizinhos.
2)
L/min. por m² de ½ do soma das áreas do teto e costado do
haver uma superposição entre os jatos dos aspersores, tanque vizinho. Para tanque de teto flutuante não deverá ser
equivalente a 10% de dimensão linear coberta por cada considerada a área do teto.
3)
aspersor. L/min. por m² de 1/3 do soma das áreas do teto e costado do
5.10.2.1 Para tanques com altura acima de 10 m, será tanque vizinho. Para tanque de teto flutuante não deverá ser
considerada a área do teto.
obrigatória a colocação de anéis de aspersores a partir do
topo do tanque, sendo o espaçamento entre os anéis 5.10.5 A vazão mínima necessária ao resfriamento dos
dimensionados de acordo com o desempenho do tanques horizontais deve ser de 2 LPM/m² da área da sua
equipamento e especificação do fabricante, não havendo projeção horizontal.
necessidade de anéis na base do tanque. 5.10.5.1 Para efeito de cálculo, somente são resfriados
5.10.2.2 Deverá ser previsto no mínimo um anel de tanques horizontais vizinhos quando:
resfriamento instalado a partir do topo do tanque. a) o tanque em chamas for vertical;
5.10.2.3 Quando a altura dos tanques for inferior a 10 b) não estiverem no interior da mesma bacia de contenção
metros, será aceito o resfriamento por meio de linhas do tanque em chamas.
manuais, ou canhões monitores. 5.10.5.2 Neste caso, não deve ser considerada a aplicação
5.10.3 Para efeito de cálculo, são considerados vizinhos os de água na bacia do tanque em chamas, devido ao fato de
tanques que atendam a um dos seguintes requisitos: que em um incêndio em tanque horizontal pode ocorrer
vazamento para a bacia de contenção.
5.10.6 Caso o tanque vizinho seja do tipo teto flutuante, 5.12.2.1 Quando a bateria de cilindros de GLP possuir
para o resfriamento só deve ser considerada a metade da uma capacidade superior a 8.000 kg, aplicam-se as
área do costado. exigências dos itens 5.12.2.2 a 5.12.2.5.
5.10.7 Nos tanques para armazenamento refrigerado, deve 5.12.2.2 Quando a capacidade de armazenamento
ser prevista a aspersão de água com baixa velocidade e individual do tanque for inferior a 8000 kg, prever
distribuição uniforme sobre o teto e costado, calculada à proteção por linhas manuais de resfriamento, calculado
base de 3 LPM/m2 de área a ser protegida. conforme os itens 5.7.10 e 5.7.11 com autonomia mínima
de 30 minutos para o reservatório de incêndio.
5.10.7.1 Para o cálculo da vazão total, devem ser
considerados os tanques situados a distância inferior a 1,5 5.12.2.3 Quando a capacidade de armazenamento
(uma vez e meia) o diâmetro do tanque em chamas, sendo individual do tanque for superior a 8.000 kg e menor ou
válido dividir-se o sistema de aspersão em setores, para igual a 24.000 kg, além das linhas manuais de
melhor aproveitamento da quantidade de água disponível. resfriamento, prever proteção suplementar com o uso de
5.10.7.2 O teto deve ser totalmente resfriado e a superfície canhões monitores com o funcionamento simultâneo das
lateral mínima a ser molhada não deve ser inferior a um linhas manuais, devendo ser atendidos os itens 5.7.10,
terço (1/3) da superfície lateral total do tanque. 5.7.11 e 5.7.12, e autonomia mínima de 60 minutos do
reservatório de incêndio.
5.11 Armazém e áreas destinadas a líquidos 5.12.2.4 Quando a capacidade de armazenamento
combustíveis e inflamáveis acondicionados em individual do tanque for superior a 24.000 kg e menor ou
recipientes transportáveis igual a 60.000 kg prever proteção por aspersores instalados
de forma a proteger toda a superfície exposta, inclusive os
5.11.1 As áreas com capacidade acima de 20 m3 de suportes (pés). A água deverá ser aplicada por meio de
líquidos inflamáveis ou combustíveis, devem prever o aspersores fixos instalados em anéis fechados de tubulação
sistema de resfriamento por meio de linhas manuais com com uma autonomia mínima de 120 minutos do
esguichos reguláveis. reservatório de incêndio.
5.11.2 A altura e largura da pilhas de recipientes devem 5.12.2.4.1 Os aspersores, instalados acima da linha do
atender ao estabelecido nas Normas Técnicas Oficiais equador, dos tanques horizontais, verticais e esferas de
(ex: NB 98 e NBR 7505). gás, não serão considerados para proteção da superfície
5.11.3 Cada ponto da área de risco a ser protegido deve ser situada abaixo daquela, sendo necessária à instalação de
atendido, simultaneamente, por no mínimo uma linha de um outro anel de aspersores abaixo da linha do Equador.
resfriamento. 5.12.2.4.2 Toda a superfície exposta do(s) tanque(s) deverá
5.11.3.1 As tomadas de água para abastecimento das linhas estar protegida com os jatos dos aspersores da seguinte
de resfriamento (hidrantes) devem atender aos parâmetros forma:
da IT 17 - Sistema de hidrantes e de mangotinhos para Os aspersores deverão ser distribuídos de forma que exista
combate a incêndio. uma superposição entre os jatos, equivalente a 10% de
dimensão linear coberta por cada aspersor.
5.12 Resfriamento de vasos de pressão que armazenem 5.12.2.5 Quando a capacidade de armazenamento
Gases Liquefeitos de Petróleo individual for superior a 60.000 kg prever proteção por
aspersores instalados de forma a proteger toda a superfície
5.12.1 Recipientes transportáveis exposta, inclusive os suportes (pés). A água deverá ser
5.12.1.1 Quando o volume armazenado for superior a aplicada por meio de aspersores fixos instalados em anéis
6.240 Kg e inferior a 49.920 kg será exigida a proteção por fechados de tubulação com uma autonomia mínima de 180
linhas manuais de resfriamento, calculadas conforme os minutos do reservatório de incêndio. Atender inclusive os
itens 5.7.10 e 5.7.11 com autonomia mínima de 30 itens 5.12.2.4.1 e 5.12.2.4.2.
minutos para o reservatório de incêndio. 5.12.2.6 O emprego de aspersores não dispensa os
5.12.1.2 Quando o volume armazenado for superior a hidrantes (linhas manuais) devendo inclusive ser previsto
49.920 e inferior a 99.840 kg de GLP será exigida a pelo menos um canhão monitor portátil que poderão ser
proteção suplementar por canhões monitores com o empregados no caso de falha do sistema de aspersores. No
funcionamento simultâneo das linhas manuais, devendo entanto para o dimensionamento do sistema hidráulico não
ser atendidos os itens 5.7.10, 5.7.11 e 5.7.12, e autonomia haverá a necessidade de serem somadas as vazões
mínima de 60 minutos do reservatório de incêndio, necessárias para as linhas manuais, canhão monitor e
devendo ser considerado no mínimo 2 linhas manuais e um aspersores, sendo suficiente o dimensionamento da
canhão monitor em funcionamento simultâneo. demanda de água para os aspersores.
5.12.1.3 Quando o volume armazenado for superior a 5.12.2.7 Os afastamentos requeridos para os recipientes de
99.840 kg de GLP o sistema de resfriamento deverá ser GLP tanto estacionários quanto transportáveis devem
avaliado pelo Corpo Técnico, ou poderá ser adotada atender as Normas Técnicas Oficiais e a IT 23.
Norma Técnica estrangeira reconhecida
internacionalmente.
5.12.2 Recipientes estacionários verticais e horizontais
5.12.3 Esferas
5.12.3.1 A vazão de água destinada a cada esfera, por
meios fixos, deve ser a soma dos valores correspondentes
a:
a) resfriamento de toda a superfície, calculada
multiplicando-se a taxa de 5 LPM/m2 pela superfície total;
b) complementação do resfriamento definido no item
anterior, com a colocação de um aspersor para a região de
junção do costado com coluna de suporte, a vazão de cada
aspersor corresponde a 10% do valor determinado na
alínea a, dividido pelo número de colunas;
c) curva e válvula de retenção da linha de enchimento,
quando esta penetra no cilindro pelo topo (conforme
norma Petrobrás N-1645-D/99), o número de aspersores e
a respectiva vazão devem ser calculados para que o
conjunto receba, pelo menos, 5 LPM/m2, mas o total não
deve ser inferior a 100 LPM.
d) prever uma autonomia mínima de 180 minutos para o
reservatório de incêndio.
5.12.4 A vazão destinada a cada cilindro horizontal ou
vertical, por meios fixos (aspersores), deve ser a soma dos
valores determinados conforme os critérios abaixo:
a) lançamento de água segundo a taxa mínima de 5
LPM/m2, uniformemente distribuídos por aspersores sobre
toda a superfície;
b) proteção, por aspersores, da válvula de bloqueio, curva
e válvula de retenção da linha de enchimento, quando esta
penetra no cilindro pelo topo (conforme norma Petrobrás
N-1645-D/99), o número de aspersores e a respectiva
vazão devem ser calculados para que o conjunto receba,
pelo menos, 5 LPM/m2 mas o total não deve ser inferior a
100 LPM.
5.12.5 Deve ser previsto resfriamento para a esfera
submetida a fogo, bem como para as esferas e baterias de
cilindros cuja distância, costado a costado em chamas, seja
inferior a 30 m.
5.12.6 Um ou mais cilindros de volume individual igual
superior a 200 m3 devem ser considerados equivalentes a
uma esfera, para efeito do item 5.12.5.
5.12.7 Nos demais casos de cilindros, devem ser resfriadas
esferas e baterias de cilindros cuja distância, costado a
costado, seja inferior a 7,5 m.
5.12.7.1 Caso as baterias de cilindros de GLP com
capacidade individual de no máximo 60.000 kg estiverem
afastados de 7,50 m entre si, podem ser considerados.
5.12.8 Quando o suprimento de água sair da rede de água
de incêndio deve-se somar a maior vazão estabelecida,
segundo os critérios expressos em 5.12.5, 5.12.6 e 5.12.7,
ao valor correspondente ao uso de dois canhões monitores
fixos, cada qual com 1.200 LPM, lançando água sobre o
bocal de saída do vaso em chamas, mais a vazão
correspondente à injeção de água prevista na norma
Petrobras N-1645-D/99.
5.12.9 A localização dos cilindros e esferas de GLP devem
atender às Normas Técnicas Oficiais.
_______________________________________________
IT - 20
SISTEMA DE PROTEÇÃO POR ESPUMA

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A - Figura 1 - Guia de Qualidade da espuma para


tanques de armazenamento

2 – Aplicação B - Exemplo ilustrativo de Cálculo dos Sistemas de


Espuma
3 – Referências Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

6 – Condições específicas
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 20

SISTEMA DE PROTEÇÃO POR ESPUMA


DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
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1 OBJETIVO
NFPA 13 – Standard for the installation of sprinkler
Esta Instrução Técnica tem como objetivo adequar o texto systems.
da NBR 12.615 – Sistema de combate a incêndio por
espuma da ABNT, para aplicação na análise e vistoria de NBR 5363 – Invólucros à prova de explosão para
projetos/processos submetidos ao Corpo de Bombeiros de equipamentos elétricos – especificação.
Minas Gerais, atendendo ao previsto no Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e NBR 5418 – Instalações elétricas em ambientes com
áreas de risco no Estado de Minas Gerais. líquidos, gases ou vapores inflamáveis – procedimento.

NBR 7821 – Tanques soldados para armazenamento de


2 APLICAÇÃO petróleo e derivados – procedimento.

ANSI B 31.1 - Piping and piping systems.


Aplica-se às edificações e áreas de risco em que sejam
necessárias a existência de produção, manipulação,
Boletim API 650 – Apêndice H – Welded steel tanks for
armazenamento e distribuição de líquidos combustíveis ou
oil storage.
inflamáveis localizadas no interior de edificações ou a céu
aberto para Combate a Incêndio, de acordo com o previsto
na Tabela 7M.2 do Regulamento de Segurança Contra 4 DEFINIÇÕES
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no
Estado de Minas Gerais. Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as
definições constantes da IT 02 – Terminologia de Proteção
Contra Incêndio e Pânico.
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Para maior entendimento desta Instrução Técnica, é 5 PROCEDIMENTOS


necessário consultar as seguintes normas, levando em
consideração todas as suas atualizações e outras que 5.1 Generalidades
vierem substituí-las:
5.1.1 A espuma mecânica ou espuma de ar, para as
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe finalidades desta Instrução Técnica, deve ser entendida
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de como um agregado de bolhas cheias de ar, geradas por
Minas Gerais. meios puramente mecânicos, de soluções aquosas
contendo um concentrado de origem animal, sintética ou
Decreto Estadual nº 44.270, 01 de Abril de 2006 – vegetal.
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas 5.1.2 A espuma mecânica ou espuma de ar é útil como
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. agente de prevenção e extinção ao fogo nas situações mais
variadas; satisfazendo a todas as exigências referentes a
NBR 12.615 – Sistema de combate a incêndio por espuma. um fluido de densidade muito baixa e alta capacidade de
absorção do calor. A espuma mecânica não é considerada
NFPA 11 – Standard for Low-Expansion Foam 1998 um agente adequado para incêndios em gases. Sua
Edition. densidade, sendo menor que as dos líquidos inflamáveis,
permite que seja usada principalmente para formar uma 5.2.2 A relação entre a quantidade de espuma produzida
cobertura flutuante, extinguindo, cobrindo e resfriando o pelos equipamentos e a quantidade de solução de espuma
combustível de forma a interromper a evaporação dos (coeficiente de expansão) deve ser de ordem de 8 (oito)
vapores e impedir a sua mistura com o oxigênio do ar. vezes como o valor máximo e 4 (quatro) vezes como o
5.1.3 Os tanques de armazenamentos de superfícies ou valor mínimo. O tempo de permanência da espuma sobre a
aéreos, com volume total igual ou inferior a 120 m3, superfície do líquido deve ser, no mínimo, de 15 minutos
contendo líquidos combustíveis com ponto de fugor entre Para produtos com tensão de vapores elevados, podem ser
60oC e 93,4oC, não necessitam de sistema de espuma, aceitas diferentes taxas de tempo.
desde que tenham diâmetro inferior a 9 metros, estejam em
bacia de contenção individuais e observem os 5.3 Armazenamento do líquido gerador de espuma em
afastamentos previstos nas normas técnicas oficiais. instalações fixas
5.1.3.1 Para líquidos com ponto de fulgor superior a 93,4o 5.3.1 O LGE deve ser armazenado em tanques ou
C isenta-se do sistema de espuma, desde que o produto não recipientes metálicos protegidos convenientemente contra
seja pré-aquecido, os tanques tenham diâmetro inferior a 9 corrosão.
metros, estejam em bacias de contenção individuais e
observem os afastamentos previstos nas normas oficiais. 5.3.1.1 Os tanques ou recipientes devem estar localizados,
5.1.4 Em tanques ou recipientes que contenham produtos sempre que possível, em ponto eqüidistantes dos riscos a
quentes, cuja temperatura esteja acima do ponto de proteger, nas estações de emulsionamento, de modo que
ebulição da água, a aplicação da espuma mecânica deverá não seja ultrapassada a temperatura de 45ºC no interior da
ser precedida de judicioso estudo da situação. Em tanques massa líquida.
contendo combustíveis líquidos de alta viscosidade os 5.3.1.2 Os tanques de LGE devem ser projetados de modo
quais tenham permanecido em queima por período a disporem de respiros adequados, válvulas de descarga,
prolongado, o uso de espuma mecânica não é aconselhado. dispositivo de enchimento de medição e controle constante
5.1.5 A espuma mecânica é condutora de eletricidade, de nível, boca de visita para facilitar a inspeção, limpeza e
portanto, jatos plenos deste agente extintor não devem ser tomada de amostras.
usados contra equipamentos elétricos energizados. 5.3.1.3 Os recipientes devem conter rótulo de identificação
do tipo de LGE, indicando a aplicabilidade, taxas de
5.1.6 Mistura da água com o Líquido Gerador de aplicação e dosagens recomendadas.
Espuma (LGE)
Os métodos propostos para se obter uma mistura adequada 5.4 Projetos de sistemas de proteção ou extinção por
de água e LGE são dados em 5.1.6.1 a 5.1.6.5. meio de espuma mecânica

5.1.6.1 Mistura de LGE efetuada diretamente por 5.4.1 Os projetos devem ser executados por Empresas ou
esguichos de espuma portáteis, de vazão fixa. profissionais que possuam atribuições específicas e os
5.1.6.2 Mistura de LGE efetuada na linha de mangueiras requisitos técnicos necessários.
por meio de proporcionadores de linha de vazão fixa. 5.4.2 Os testes de funcionamento e aceitação final dos
5.1.6.3 Mistura de LGE efetuada por dispositivo dosador sistemas de proteção ou extinção considerados neste
instalado entre a descarga e admissão da bomba de água. capítulo devem ser realizados na presença do vistoriador
Permite variação de vazão, dependendo sempre de do Corpo de Bombeiros e à luz dos documentos indicados
operador. nos itens 5.15.6.1 e 5.15.2.
5.1.6.4 Mistura de LGE efetuada por meio de bomba ou 5.4.3 Estes projetos devem apresentar as seguintes
vaso de pressão e dosador que controlam automaticamente informações básicas:
as vazões de LGE, em função das vazões de água. a) detalhe dos diversos riscos a serem protegidos, inclusive
Permitem ampla variação de vazão, independendo do local, arranjo físico e pontos de maior perigo;
operador. b) especificação técnica do LGE a ser utilizado pelo
5.1.6.5 Os métodos indicados em 5.1.6.3 e 5.1.6.4 podem sistema proposto;
ser obtidos por meio de estações de emulsionamento fixas c) taxas de aplicação da mistura (água + LGE) e da
ou móveis (viaturas emulsionadoras). espuma;
d) vazão de água em litros por minuto, exigidas pelo
5.2 Gerador de espuma mecânica sistema proposto, incluindo a reserva do volume total
necessário;
5.2.1 Os métodos propostos por esta Instrução Técnica e) tempo máximo, expresso em minutos, em que a mistura
para se obter a espuma mecânica são: (água + LGE) pode transitar pelas tubulações sem perder
a) geração por meio de equipamentos portáteis do tipo suas propriedades espumigenas;
bocal, para permitir a mistura de ar à solução de espuma f) vazão de LGE em litros por minuto (LPM) exigidas pelo
mecânica; sistema proposto, incluindo a reserva do volume total de
b) por meio de equipamentos semi-eixos do tipo bocal, LGE necessário;
para permitir a mistura de ar à solução de espuma g) especificação técnica e capacidade de geração, vazão
mecânica; e/ou armazenamento de todos os equipamentos propostos.
c) geração por meio de equipamentos fixos do tipo bocal, 5.4.4 Os sistemas de proteção ou extinção considerados
para permitir a mistura de ar à solução de espuma nesta Instrução Técnica devem ser projetados e
mecânica. construídos de forma que a espuma gerada não seja
aplicada no interior de equipamentos durante a execução linhas manuais de espuma da área considerada no projeto,
de testes. multiplicadas pelo tempo de operação recomendado, mais
5.4.5 A escolha do sistema de combate a incêndio por o volume necessário para o enchimento das tubulações
espuma adequado ao tanque de maior risco deve atender adutoras.
aos requisitos mínimos constantes da Tabela 1. 5.6.2 Os projetos de sistemas de extinção por meio de
5.4.5.1 Independente da proteção por espuma indicada ao espuma mecânica devem prever a disponibilidade de LGE
tanque de maior risco, devem ser consideradas ainda as na quantidade mínima de duas vezes o volume necessário
proteções suplementares de espuma para a bacia de para a cobertura do maior risco da área, considerando os
contenção e sistemas de resfriamento conforme instrução tempos de descarga previsto, sendo uma carga inicial e
técnica específica. outra como carga de reposição.
5.6.2.1 Para empresas que sejam participantes de um Plano
de Auxílio Mútuo (PAM), oficialmente constituído, onde
Tabela 1- Proteção Minima ao Tanque seja possível a reposição dos estoques do LGE, dentro de
24 horas, pode ser dispensada a reserva de reposição acima
Características do tanque Sistemas de proteção descrita, desde que os demais integrantes do PAM
Por espuma comprovem oficialmente que possuem LGE idêntico e em
quantidade suficiente para o tipo de incêndio a ser
combatido.
Diâmetro de até 9 m Linhas de espuma
e altura até 6 m (proteção primária) 5.7 Estação de emulsionamento

5.7.1 A mistura de água com LGE pode ser feita por meio
Diâmetro acima de Canhões monitores de:
9 m e até 18 m a) estação fixa de emulsionamento;
b) estação móvel de emulsionamento (viatura).
5.7.2 A solução de espuma deve ser obtida à razão de 3%
Diâmetro acima Câmaras de espuma para derivados de petróleo e 6% para solventes polares.
de 18 m 5.7.2.1 Podem ser aceitas dosagens de LGE inferiores a
6% para solventes polares, desde que devidamente
(*) Para definição do maior risco, vide 6.3.1 atestada, pelo fabricante, sua eficiência para o produto a
ser protegido, por meio de ensaios específicos
normatizados.
5.5 Suprimento de água 5.7.3 Nos casos de taxas de aplicação inferiores às
estabelecidas nesta Instrução Técnica, os fabricantes
5.5.1 O item básico para se determinar à eficiência do devem fornecer justificativas técnicas e resultados de
sistema de proteção ou extinção por meio de espuma ensaios, desenvolvidos em laboratórios certificados pelo
mecânica deve ser o fluxo de água (volume por unidade de Sistema Brasileiro de Certificação.
tempo). 5.7.4 Quando a mistura de água com LGE for efetuada em
5.5.2 A vazão de água deve ser determinada em relação ao estação fixa de emulsionamento, devem ser observados os
maior risco a ser protegido (tanque e bacia de contenção). seguintes requisitos:
5.5.3 A vazão de água determinada pelo maior risco a ser a) a estação deve estar localizada, tanto quanto possível,
protegido, deve ser adicionada à vazão necessária para em pontos eqüidistantes dos riscos a proteger e protegida
alimentar equipamentos móveis a serem previstos no suficientemente contra danos causados pelo fogo e ou
projeto (esguichos para espuma ou água) e à vazão explosão e com fácil acesso a veículos de abastecimento
necessária para o sistema de resfriamento. de LGE;
5.5.4 A reserva de água para o sistema de proteção contra b) a estação fixa deve ser construída com material
incêndio por espuma deve garantir um suprimento mínimo resistente ao fogo e dispor de meios de acesso e
de 120 minutos para a cobertura do maior risco previsto no iluminação natural voltados para áreas de menor risco;
projeto, incluindo os sistemas fixos, semifixos e portáteis. c) a estação fixa deve dispor de sistemas elétricos e de
5.5.5 O suprimento de água para os sistemas de espuma comunicação suficientemente protegidos contra danos
mecânica pode ser feito com água doce ou salgada, porém causados pelo fogo e ou explosão;
com a necessária qualidade de modo que a espuma gerada d) a estação fixa pode dispor dos seguintes equipamentos
não sofra efeitos adversos. básicos para a mistura de água e LGE:
5.5.6 A alimentação de água da estação de 1) bomba de água, válvulas de controle e respectivas
emulsionamento pode ser obtida a partir da rede de tubulações dentro das necessidades do projeto;
alimentação dos hidrantes. 2) bomba de extrato formador, válvulas de controle e
respectivas tubulações dentro das necessidades do projeto;
3) recipiente para o armazenamento do LGE nas
5.6 Suprimento de LGE quantidades previstas no projeto, conforme o disposto em
5.6.2;
5.6.1 O suprimento de LGE deve ser determinado 4) válvulas de controle e alinhamento de água e mistura;
mediante cálculo percentual baseado na vazão de solução 5) instrumentos para indicação de pressão e fluxo de água,
prevista para a cobertura do maior risco mais a vazão das LGE, mistura e nível de LGE;
6) dosador (es); 5.8.1.2 É permitida a instalação de uma única bomba de
7) dispositivos adequados para abastecimento dos incêndio para locais que contenham tanques de
recipientes de LGE por meio de veículos ou recipientes armazenamento com capacidade máxima de até 120 m³ e
portáteis; nas situações em que o produto armazenado destina-se a
8) dispositivos adequados para permitir inspeções e testes geração de energia.
de funcionamento dos equipamentos; 5.8.2 Nas bombas de incêndio com acionamento elétrico, o
9) dispositivos adequados para permitir a limpeza, com circuito de alimentação elétrica do motor deve ser
água limpa, de todos os equipamentos de dosagem. independente da rede geral, de forma a permitir o
5.7.4.1 Os sistemas fixos podem, excepcionalmente, ser desligamento geral da energia elétrica das instalações, sem
alimentados por estações móveis de emulsionamento da prejuízo do funcionamento do conjunto motor-bomba.
solução de espuma, desde que montados sobre veículos e 5.8.3 As bombas devem ser projetadas de modo a atender a
em número suficiente exigido para a operação do sistema. demanda total do maior risco, nas vazões e pressões
previstas.
5.7.5 Quando a mistura de água com LGE for efetuada em
estação móvel de emulsionamento (viatura), devem ser 5.8.4 Os equipamentos elétricos do sistema devem atender
observados os seguintes requisitos básicos nas o disposto nas NBR 5363 e NBR 5418.
especificações técnicas de vistorias de combate a incêndio
por espuma: 5.9 Válvulas de controle
a) o chassi e o motor devem ser preferencialmente de tipo
fabricado no Brasil, visando à facilidade de manutenção; 5.9.1 Em todo sistema de espuma especialmente nas
b) os sistemas elétricos, de freios, suspensão e rodas, estações fixas de emulsionamento, as válvulas principais
cabine devem obedecer às normas Brasileiras em vigor; de acionamento e as válvulas de distribuição da pré-
c) o tanque de LGE deve ser construído com material mistura devem possuir dispositivos que identifiquem
resistente a corrosão, com capacidade para armazenar o quando elas estão abertas ou fechadas e, nas áreas de risco,
produto no volume previsto no projeto e com os requisitos devem estar situadas em local protegido.
técnicos exigidos pelas normas Brasileiras em vigor; 5.9.2 Nas estações fixas ou móveis de emulsionamento,
d) devem ser especificadas as conexões para entrada de todas as válvulas de acionamento e distribuição devem
água, descarga de pré-mistura, abastecimento e descarga possuir identificação clara, de modo a permitir sua
LGE; operação rápida e perfeita.
e) a bomba de LGE e o dosador devem ser especificados 5.9.3 As especificações das válvulas principais de
com indicações das vazões e pressões mínimas e máximas, acionamento e distribuição devem ser do tipo aprovado
de modo que a cobertura do maior risco considerado no para uso na proteção contra incêndio e conforme disposto
projeto seja plenamente satisfeita; em 6.2.6.2.
f) a bomba d’água deve ser especificada com indicações 5.9.4 Quando a rede de tubulações for dimensionada em
das vazões e pressões mínimas e máximas, de modo que a “anel” devem ser previstas válvulas seccionadoras que
cobertura do maior risco considerado no projeto seja permitam manobras d’água e de solução de espuma, bem
plenamente satisfeita; como o funcionamento de parte do sistema quando forem
g) a posição do painel de operação e dos dispositivos de necessárias manutenções na tubulação.
acionamento e controle deve ser especificada e com
indicação das respectivas funções; 5.10 Rede de tubulações
h) devem ser previstos para transporte de equipamentos
portáteis de combate a incêndio, desenhos e fluxograma 5.10.1 A rede de tubulações deve ser projetada de acordo
dos sistemas de emulsionamento, admissão e descarga, com as necessidades dos riscos a proteger, atentando
instruções de funcionamento e manutenção dos diversos plenamente as vazões e pressões previstas.
mecanismos, bem como dimensões e características gerais 5.10.2 A rede de tubulações deve ser instalada de modo
do carro; que nas emergências ela não venha a ser danificada pelo
i) juntamente com os documentos citados na alínea h, fogo ou explosão, utilizando juntas flexíveis quando
devem ser fornecidos certificados de garantia e teste de possível e necessário.
operação, vazão e aceitação final. 5.10.3 Todos os ramais da rede de tubulações devem ser
claramente identificados para facilitar a operação rápida do
5.8 Bombas de água sistema.
5.10.4 Quando a rede de tubulações for aérea, devem ser
5.8.1 Quando instalado o sistema de combate a incêndio previstos suportes de apoio e meios que permitam, quando
por espuma, é obrigatória a instalação de duas bombas de necessário, drenagem adequada.
incêndio, sendo uma elétrica e a outra movida com motor à 5.10.5 No caso de rede de tubulações enterradas, esta deve
explosão (não sujeita à automatização); ambas as bombas possuir revestimento adequado à corrosão e proteção
deverão possuir as mesmas características de contra movimentação do solo, especialmente quando
vazão/pressão. houver tráfego de veículos pesados.
5.8.1.1 É permitida a instalação de duas bombas de
incêndio elétricas se uma delas estiver alimentada por 5.11 Formadores de espuma
gerador automatizado com autonomia mínima de 06 (seis)
horas. 5.11.1 Os equipamentos formadores de espuma adotados
devem ser avaliados em função do desempenho
apresentado pelos fabricantes conforme suas 5.14.3 Após a execução dos testes de operação e descarga,
especificações técnicas, e das vazões de água e espuma a empresa projetista e a montadora devem emitir laudo
previstas no projeto, sendo que tal desempenho técnico à empresa contratante do sistema.
(especificação de pressão e vazão) deve ser levada em 5.14.4 O laudo técnico citado em 5.14.3 deve receber o
conta nos cálculos hidráulicos para dimensionamento do visto da autoridade competente em proteção contra
sistema. incêndio da localidade e o “de acordo” do representante
5.11.2 Os formadores de espuma devem ser instalados da empresa contratante que assistiu a todos os testes e os
junto às câmaras de espuma ou afastados destas, porém de acompanhou.
modo a facilitar as inspeções e manutenção.
5.15 Desenhos - Catálogos de peças de reposição -
5.12 Câmaras, defletores e deslizadores para aplicação manuais de operação inspeção e manutenção
da espuma
5.15.1 A empresa projetista e/ou a montadora deve(m)
5.12.1 O rendimento das câmaras de aplicação da espuma fornecer à empresa contratante desenhos de toda as partes
deve ser calculado de acordo com as vazões previstas em que compõem o sistema projetado, assim como catálogos
projeto. de peças de reposição e os manuais de operação, inspeção
5.12.2 As câmaras devem ser instaladas a distâncias iguais e manutenção preventiva e corretiva.
entre si ao redor do tanque, de modo que a cobertura do 5.15.2 Todos os desenhos, esquemas, listas, catálogos,
líquido possa ser efetuada uniformemente. manuais de operação e de manutenção devem ser
5.12.3 As câmaras, defletores e deslizadores, devem ser apresentados em Língua Portuguesa.
instalados de modo que seu funcionamento seja garantido
mesmo em caso de explosão.
5.12.4 Os defletores e deslizadores devem ser projetados e 6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
instalados nos tanques de teto cônico, quando necessário,
de modo que a espuma seja aplicada suavemente e que não 6.1 Sistemas fixos de extinção para líquidos
mergulhe no líquido a uma profundidade maior que 25 inflamáveis/combustíveis em áreas fechadas.
mm.
5.12.5 As câmaras devem possuir dispositivos que 6.1.1 Generalidades
permitam a realização de testes sem a penetração de
espuma nos tanques. 6.1.1.1 Esta seção refere-se aos sistemas de extinção de
incêndios por espuma, destinados à proteção contra riscos
5.13 Sistema de hidrantes (ver 6.3.4.2) específicos em salas, áreas fechadas e prédios, ou à
proteção geral do conteúdo de uma sala ou prédio podendo
5.13.1 Os sistemas de espuma para tanques devem ser estar incluída ou não a própria edificação.
complementados por sistemas de hidrantes para alimentar 6.1.1.2 Estes sistemas destinam-se particularmente a
mangueiras e garantir a extinção de focos de incêndio em proteger estoques e manuseio de líquidos inflamáveis e
áreas adjacentes aos riscos previstos nos projetos. líquidos combustíveis em interior de prédios e estruturas.
5.13.2 Devem ser adotadas as pressões e vazões nos bocais Aplicações típicas seriam em áreas de estocagem; áreas
de descarga necessária à operação do sistema, conforme sujeitas a grandes vazamentos, equipamentos de processo,
especificação técnica do equipamento fornecida pelo salas de bombas, tanques abertos, como, por exemplo:
fabricante, atendendo às taxas de aplicação previstas nesta tanques de pintura por submersão, tanques de mistura, etc.,
Instrução Técnica e o alcance efetivo de combate ao risco existentes em indústrias, processo de extração por
considerado. solventes, usinas de destilação e refinarias.
5.13.3 Os projetos devem prever que os hidrantes possam 6.1.1.3 Esta seção não trata dos sistemas de chuveiros de
funcionar com água e/ou pré-mistura (água + LGE). espuma/água, sistema de neblina de espuma/água ou
5.13.4 Junto aos hidrantes com solução de espuma, devem sistemas de espuma de alta expansão.
existir armários para guarda de mangueiras, esguichos,
chaves e ferramentas especiais de apoio para combate ao 6.1.2 Limitações
fogo, salvo quando forem disponíveis viaturas que possam
conduzir tais materiais ao local desejado em tempo hábil. Quando o risco envolvido for constituído por líquidos
inflamáveis, tais como álcool, acetona, éter (solventes
5.14 Testes de operação e descarga - Aceitação polares), os quais são solúveis em água, devem ser usados
espuma específica para tal utilização e equipamento
5.14.1 Após a instalação de todos os equipamentos adequado.
previstos no projeto, o montador deve proceder aos testes
de operação e descarga do sistema. 6.1.3 Qualidade da espuma
5.14.2 Os testes devem ser obrigatoriamente realizados na
presença de autoridade competente em proteção contra 6.1.3.1 A espuma suprida pelos sistemas de neblina deve
incêndio da localidade, de representante de empresa formar rapidamente um lençol de cobertura e espalhar-se
contratante do sistema e de representante da empresa logo ao redor de obstáculos. As espumas descarregadas de
projetista e da montadora. tais sistemas devem ter um coeficiente de expansão
variando entre quatro e oito valores de “25% do tempo de
drenagem”, variando entre 30 e 60 segundos.
6.1.3.2 A espuma suprida por dispositivos que produzam 6.1.6.3 Tanques abertos contendo líquidos inflamáveis
uma corrente compacta de baixa velocidade deve ter podem ser protegidos por aplicadores instalados no
características dentro dos limites que constam da Figura 1 costado interno do tanque, descarregando a espuma
(ver 6.3). diretamente na superfície do líquido.
6.1.6.4 A proteção de equipamentos específicos pode ser
6.1.4 Descrições dos sistemas feita mediante aplicação de espuma por cima ou por
aplicadores direcionados para o equipamento. Quando o
6.1.4.1 Os sistemas considerados nesta seção consistem objetivo básico do sistema é a extinção do fogo no chão, a
em dispositivos de detecção, suprimento adequado de cobertura equipamento específico pela espuma tem a
água, suprimento de LGE, equipamento proporcionador, vantagem de criar um efeito isolante contra a exposição ao
sistema apropriado de tubulações, geradores de espuma e calor, enquanto o incêndio está sendo extinto.
dispositivos de descarga construídos de forma a 6.1.6.5 Quando as linhas de LGE, para os pontos de
distribuírem a espuma uniformemente sobre o risco. formação de mistura do sistema, forem projetadas com
uma distância maior que 15 m, o LGE deve ser mantido
6.1.4.2 Estes sistemas são do tipo de dilúvio com sob pressão, para assegurar imediata operação do sistema.
aplicadores abertos; a espuma é descarregada de todos os A pressão pode ser mantida por uma bomba auxiliar.
aspersores ao mesmo tempo, cobrindo todo risco. 6.1.6.6 Partes do sistema, como por exemplo tanques de
6.1.4.3 Sistemas do tipo autônomo são aqueles que todos LGE, proporcionadores, bombas e válvulas de controle,
os componentes e extrato formador, inclusive água, estão devem ser instaladas em pontos acessíveis para facilitar a
contidos dentro dos sistemas. Tais sistemas usualmente operação nas emergências. As válvulas com controle
têm um tanque de suprimento de água que fica automático devem ficar tão perto do risco a proteger
pressurizado com ar ou gás comprimido, e a liberação quando possível, de forma que seja necessário um trecho
desta pressão do sistema coloca-o em operação. curto de tubulação entre a válvula e os dispositivos de
descarga.
6.1.5 Operação 6.1.6.7 Os sistemas podem ser projetados para a operação
de um ou vários riscos, ou grupos de risco, usando-se o
6.1.5.1 No sistema automático devem existir dispositivos mesmo suprimento de LGE e água.
detectores e de acionamento. Estes dispositivos detectores 6.1.6.7.1 A dimensão de um sistema deve ser a menor
acionam o sistema operando uma válvula de controle de possível; entretanto, em áreas onde dois ou mais riscos
água ou outro dispositivo acionador. O restante do sistema, possam ser envolvidos simultaneamente devido ao
por sua vez, deve ser interligado de forma a operar os reduzido afastamento entre eles, cada risco deve ser
equipamentos formadores da solução de espuma, a qual, protegido com um sistema próprio, ou, então, o sistema
misturada apropriadamente, deve ser enviada aos deve ser projetado de modo a proteger todos os riscos
geradores e aplicadores de espuma, distribuídos na área de simultaneamente.
risco.
6.1.5.2 O equipamento de detecção automática, seja ele 6.1.7 Taxa de aplicação para hidrocarbonetos e
pneumático, hidráulico ou elétrico, deve ser inspecionado solventes polares
a intervalos freqüentes, de modo a garantir o
funcionamento de todo o sistema. As taxas abaixo relacionadas são as recomendadas;
6.1.5.3 A operação do sistema deve permitir o entretanto, se o usuário obtiver através do fabricante dos
acionamento manual, caso ocorra falha do sistema de equipamentos ou LGE recomendações de taxas diferentes,
detecção automática. elas serão admitidas.
6.1.5.4 Quando a área e equipamentos forem 6.1.7.1 O somatório da descarga dos aplicadores ou
permanentemente supervisionados, são dispensadas as chuveiros de espuma deve ter a taxa mínima de solução de
detecções e/ou acionamento automático. 6,5 l/min/m² para hidrocarbonetos e 9,8 l/min/m² para
solventes polares de área protegida, devendo ser
6.1.6 Projetos dos sistemas observadas as recomendações do fabricante do LGE que
for usado.
6.1.6.1 Os sistemas devem ser projetados para operação 6.1.7.2 Se houver modificação do LGE, o sistema deverá
automática; suplementadas por meios auxiliares manuais ser reavaliado e corrigido para as características do novo
de acionamento. produto utilizado.
6.1.6.2 Nos sistemas projetados para a proteção de salas ou 6.1.7.3 Salvo manifestação expressa dos fabricantes, não
prédios onde são usados aplicadores de espuma em forma deverão ser misturados LGE de origens ou tipos diferentes.
de neblina, os aplicadores devem estar situados o mais alto Nos casos em que existam superfícies horizontais
possível na área e espaçados de acordo com as suas interpostas que possam acumular a espuma, estas devem
características de descarga (densidade, aplicação, forma de ser levadas em conta ao se calcular a taxa de descarga.
neblina, altura máxima de uso, velocidade de lançamento, 6.1.7.4 Para os tanques sem cobertura com aplicadores
etc.), de modo que o sistema possa cobrir toda a área a ser situados nas paredes do costado, a taxa de aplicação deve
protegida. ser de 6,5 l/min/m² para hidrocarbonetos e 9,8 l/min/m²
6.1.6.2.1 Quando são usados aplicadores no nível do solo, para solventes polares, devendo ser observadas as
estes devem estar situados e espaçados de modo que a recomendações do fabricante de LGE que for usado.
espuma se espalhe, com maior rapidez possível, em toda a 6.1.7.5 Quando pequenos tanques abertos são protegidos
área. por sistema de neblina de espuma, deve ser dedicada
atenção especial ao volume da descarga que realmente solda de acordo com a ANSI B31.1 para tubulação de
entra no tanque, para se garantir que a taxa de aplicação pressão é permissível quando pode ser feita sem criar
seja alcançada. risco. A tubulação de suprimento dos aplicadores que
6.1.7.6 Líquidos solúveis em água e solventes polares, que protegem uma determinada área não deve passar sobre
destroem espuma comum, exigem o uso de espuma do tipo outro risco da mesma área.
álcool. Os sistemas projetados para estas espumas
precisam de considerações especiais e podem requerer 6.1.11 Alarmes
maiores taxas de aplicação.
6.1.11.1 Para cada sistema, deve ser instalado um alarme
6.1.8 Tempo de operação local, com acionamento independente do fluxo de água,
para indicar a operação do equipamento de detecção.
6.1.8.1 Para proteção em áreas planas, a duração da Central de alarme é recomendável, entretanto a sua
descarga da espuma deve ser, no mínimo, de 10 minutos. instalação não anula a exigência do alarme local.
Quando o sistema for projetado para dar uma taxa de 6.1.11.2 Deve ser previsto um alarme indicador de defeitos
aplicação maior que a especificada em 6.1.7. pode ser para apontar a falha do equipamento de detecção
prevista uma redução proporcional do tempo de descarga; automática que realize uma supervisão constante e
contudo, o tempo final não deve ser inferior a 7 minutos. continuada de todas as partes dos circuitos elétricos de
detecção.
6.1.8.2 Para tanques com menos de 37 m² de superfície:
a) para os aplicadores da neblina de espuma suspensos, a 6.2 Sistemas de neblina de espuma para líquidos
duração da descarga deve ser de 5 minutos para inflamáveis/combustíveis em áreas abertas (Proteção
hidrocarbonetos; externa)
b) para aplicadores montados sobre o costado de tanques, a
duração da descarga deve ser, no mínimo, de 3 minutos; 6.2.1 Campo de aplicação
c) deve haver um bordo livre não inferior a 15 cm entre a
superfície do líquido e a parte superior do costado do 6.2.1.1 Esta seção refere-se a sistemas que descarregam a
tanque. espuma na forma de neblina para extinção de incêndios em
6.1.8.3 No caso de tanques com 37 m² ou mais de vazamentos sob ou ao redor de estruturas, equipamentos,
superfície, aplicar as regras de tempo de operação válidas tanques horizontais e pequenos tanques verticais.
para tanques ao ar livre.
6.2.2 Taxa de aplicação
6.1.9 Suprimento de LGE
6.2.2.1 A taxa mínima de aplicação da solução de espuma
6.1.9.1 O suprimento total de LGE deve ser a soma das deve ser de 6,5 L/min/m² hidrocarbonetos e 9,8 L/min/m2
quantidades definidas em 5.6.2, 6.1.7.2, 6.1.8.1 e 6.1.9.2. para solventes polares.
6.1.9.2. Para suprimento de reserva, além da carga inicial 6.2.2.2 Devem ser aplicadas as seções 6.1.7.1 a 6.1.7.3.
deve haver uma quantidade de LGE de reserva, suficiente 6.2.2.3 É de fundamental importância a obediência às
para reabastecer o sistema de acordo com 5.6.2. recomendações do fabricante do LGE.

6.1.10 Tubulação dos sistemas 6.2.3 Suprimento de LGE

6.1.10.1 A tubulação dos sistemas deve ser calculada e 6.2.3.1 Geral


dimensionada a fim de obter uma distribuição uniforme da Os estoques a serem mantidos devem ser a soma das
espuma e compensar a perda da pressão de água. A quantidades em 6.2.3.2 e 6.2.3.3.
ajustagem nas dimensões das tubulações, a fim de se obter
descarga uniforme, deve ser baseada na variação máxima 6.2.3.2 Suprimento operacional
de 15% da descarga média prevista por aplicador, contanto
que o sistema supra a taxa de aplicação prevista em Deve haver uma quantidade de LGE suficiente para suprir
projeto. o sistema à taxa de projeto durante o período de 10
6.1.10.1.1 A tubulação deve ser apoiada de maneira segura minutos. Se o sistema descarrega a uma taxa acima do
e protegida. Em ambientes fechados onde há risco de mínimo especificado em 5.2.1, então o tempo de operação
explosão, a tubulação deve ser fixada em suportes não pode ser reduzido proporcionalmente, mas não deve ser
ligados ao telhado. inferior a 7 minutos.
6.1.10.1.2 A tubulação distribuidora de espuma deve 6.2.3.3 Suprimento de reserva
possuir drenos e ter uma inclinação para estes de 5 mm por
metro linear. Deve haver um estoque de reserva de LGE de acordo com
6.1.10.1.3 Não deve ser permitido perfurar ou atarraxar os 5.6.2
suspensores em partes da estrutura portadora de carga. Os
acessórios podem ser montados nas estruturas e nos
suportes dos equipamentos industriais. 6.2.4 Dispositivos de descarga (Número e local)
6.1.10.1.4 Os padrões de instalação para tubulações de Deve haver, no mínimo, um aspersor para cada 9 m² de
espuma devem ser os previstos na norma para a instalação área protegida, a menos que a especificação dos aspersores
de Sistema de Chuveiros Automáticos (NFPA nº 13). A permita um maior espaçamento. Estes aspersores devem
estar situados de forma a proporcionarem boa distribuição 6.3.1.3 Nos tanques destinados ao armazenamento de
da espuma. Entretanto, uma vantagem adicional será aguardente, as câmaras de espuma devem ser substituídas
obtida pela colocação dos aspersores de modo que a por canhões monitores.
espuma envolva o equipamento dentro da área protegida. 6.3.2 Taxas de aplicação
Portanto, aspersores podem ser instalados em cima dos
equipamentos ou tanques fechados, em vez de estarem 6.3.2.1 A taxa mínima de aplicação da solução deve ser a
uniformemente espaçados pela área a ser protegida. Estes seguinte:
aspersores podem então ser instalados em plano e elevação a) para tanques contendo hidrocarbonetos líquidos:
de modo a permitirem proteção mais efetiva ao risco. 1) a taxa de aplicação da solução de espuma deve ser de,
pelo menos 6,5 l/min/m² da área de superfície de líquido
6.2.5 Operação do tanque a ser protegido, observadas as recomendações
do fabricante de LGE empregado;
6.2.5.1 Operação automática 2) se houver modificação do LGE utilizado, o sistema
deverá ser reavaliado e corrigido para as características do
Os sistemas de espuma tratados em 6.2 podem ser de novo LGE;
operação automática. 3) salvo manifestações expressa dos fabricantes, não
devem ser misturados LGE de fabricantes ou de tipos
6.2.5.2 Operação manual diferentes;

Para todos os sistemas, os controles devem estar situados Notas:


em lugar acessível, suficientemente distante do risco, de
forma que possam ser operados com segurança. 1) Líquidos inflamáveis que têm o ponto de ebulição
inferior a 37,8ºC podem exigir taxas de aplicação mais
6.2.6 Tubulação dos sistemas altas. Taxas convenientes de aplicação devem ser
determinadas por teste.
6.2.6.1 A tubulação de solução deve ser limpa após o uso 2) Para líquidos de alta viscosidade, aquecidos acima de
ou prova. 93,3ºC, podem ser recomendáveis taxas iniciais de
6.2.6.2 Deve ser consultado o Capítulo 3 da NFPA nº 13 aplicação mais baixas, para se minimizar a ebulição
quanto às exigências relativas a tubulação, válvulas, turbilhonar e o conseqüente extravasamento do líquido
acessórios de tubulação e suspensores, inclusive proteção estocado. Cuidado especial deve ser dispensado na
contra corrosão (galvanização ou outros meios). Nos aplicação de espumas em tanques contendo bicos quentes,
sistemas de aspersores ao ar livre, devem ser usados tubos asfaltos em chama ou líquidos que se encontrem à
e acessórios galvanizados. Atmosferas corrosivas podem temperatura acima do ponto de ebulição da água. Embora
exigir equipamentos com maior proteção. o conteúdo comparativamente baixo de água das espumas
6.2.6.3 A tubulação de LGE deve ser de aço-carbono preto possa arrefecer beneficamente tais líquidos pode também
ou ferro fundido, este para tubulação subterrânea, ou, causar ebulição turbilhonar violenta e extravasamento do
quando exposta, deve ser adequadamente protegida contra conteúdo dos tanques.
impacto e ação do fogo. b) para tanques contendo outros líquidos inflamáveis e
combustíveis exigindo espumas especiais:
6.3 Sistemas fixos para tanques de armazenamento em 1) líquidos solúveis em água e certos líquidos polares são
áreas abertas destruidores das espumas comuns, exigindo o uso de
espuma do tipo álcool. Os sistemas que usam esta espuma
6.3.1 Campo de aplicação necessitam de projeto especial de engenharia. Condições
outras que as de rotina podem exigir o uso de taxas de
Esta seção refere-se a sistemas de espuma para a proteção aplicação mais altas. Em todos os casos, os fabricantes do
de tanques verticais de armazenamento à pressão LGE e do equipamento gerador de espuma devem ser
atmosférica, ao ar livre, contendo líquidos inflamáveis consultados quanto às limitações e devem ser solicitadas
e/ou combustíveis, mediante câmaras fixas de espuma. Os recomendações baseadas na aprovação oficial ou testes
sistemas devem basear-se no maior fluxo de solução para a específicos de fogo;
proteção do maior tanque da área, mais as linhas de
mangueiras suplementares necessárias. c) taxas de aplicação mínimas recomendadas com emprego
de dispositivos de descargas tipo II:
6.3.1.1 Os tanques horizontais ficam dispensados da
instalação de câmara de espuma, devendo haver, neste Tipo de Líquido Taxa de solução
caso, a proteção do dique/bacia de contenção por linhas (L/min/m²)
manuais. Álcool metílico e etílico....................................6,5
6.3.1.2 Tanques para uso exclusivo de líquidos classe III Acrilonitrila...................................................... 5,5
(ponto de fulgor superior a 60ºC) não necessitam da Acetato de etila..................................................6,5
proteção de sistemas fixos de espuma, salvo quando Metiletilcetona...................................................6,5
existirem situações anormais, tais como estocagem de Acetona..............................................................9,8
produtos de alto valor ou líquidos aquecidos acima de seu
ponto de fulgor.
Produtos com álcool isopropílico, cetona, metioisobutílica, Óleos lubrificantes, resíduo
monômero de metacrilato metílico, álcool butílico, éter viscoso seco (mais de 50 s
isopropílico, e misturas de solventes polares em geral Saybolt-Furol, a 50ºC, 1.068x10-
podem exigir taxas de aplicação mais altas. A proteção de 4 m² /s, a 50ºC), óleos
produtos como aminas e anidridos, que são especialmente combustíveis pesados, com 15 25
destruidores de espuma, exige consideração especial; pontos de fulgor acima de 93,3ºC.
d) aplicar a segunda e a terceira subalíneas de 6.3.2.1.
É de fundamental importância a obediência às
recomendações do fabricante do LGE utilizado. Querosene, óleos combustíveis
Notas: leves, etc., com pontos de fulgor 20 30
de 37,7ºC a 93,3ºC.
1) a resistência da espuma mecânica tipo álcool a solventes Gasolina, nafta, benzol, Diesel
e ao fogo pode ser afetada adversamente por fatores como automotivo e líquidos similares,
tempo excessivo de trânsito da solução; uso de com pontos de fulgor abaixo de 30 55
dispositivos geradores de espuma não construídos 37,7ºC
especificamente ou não testados adequadamente para uma
solução particular de espuma de álcool; pressão de Petróleo cru 30 55
operação; falta de se manter a dosagem dentro dos limites
da concentração recomendada; método de aplicação e
características do líquido ao qual a espuma deve ser
aplicada. 6.3.4 Inflamáveis e combustíveis polares solúveis em
água
2) o tempo de trânsito da solução é o que transcorre entre a
injeção do LGE na água e a mistura do ar; o tempo de As espumas tipo álcool exigem aplicação suave pelas
trânsito da solução pode ser limitado, dependendo das câmaras tipo I, a menos que sejam aprovadas como
características do LGE, temperatura da água e natureza do apropriadas para aplicação pelas câmaras tipo II. O tempo
risco a proteger. O tempo máximo de trânsito da solução de operação deve ser de 30 minutos na taxa de aplicação
de cada instalação especifica deve estar dentro dos limites especificada, a menos que o fabricante do LGE tenha
estabelecidos pelo fabricante do LGE e normalmente não estabelecido, em tese de fogo, que um tempo menor possa
deve ultrapassar 3 minutos. ser admitido.

3) para a proteção de líquidos inflamáveis ou combustíveis 6.3.4.1 Quantidade de LGE


tóxicos, altas taxas de aplicação podem ser recomendáveis
para se reduzir o risco de poluição da área, A quantidade de LGE a ser armazenada deve ser
providenciando-se uma cobertura mais rápida do líquido, determinada multiplicando-se o fluxo total em litros por
mediante aumento das taxas de aplicação utilizadas. minuto de cada tanque pelo indicado em 6.3.3.2. O maior
valor resultante deve ser somado à quantidade necessária
6.3.3 Suprimento do LGE para as mangueiras previstas em 6.3.4.2 e ao LGE
necessário ao enchimento das tubulações.
6.3.3.1 Geral
6.3.4.2 Mangueira para aplicação manual de espuma
O suprimento a ser mantido em estoque deve ser a soma
das quantidades definidas em 6.3.4.1 a 6.3.4.4. Mangueiras e esguichos produtores de espuma devem ser
providenciados em adição às instalações de espuma dos
6.3.3.2 Tempo mínimo de descarga tanques, como proteção suplementar para casos de
incêndios em vazamentos. O número de mangueiras deve
O sistema deve ser capaz de operar na taxa de suprimento ser conforme especificado na Tabela 3. Para a finalidade
especificada em 6.3.2.1, para o maior tanque a ser desta exigência, cada mangueira deve ter vazão de solução
protegido, nos períodos mínimos de tempo indicados na de pelo menos 400 L/min.
Tabela 2. Se a taxa de aplicação de espuma for mais alta
que a especificada em 6.3.2.1, pode ser feita uma redução 6.3.4.2.1 As quantidades de LGE necessárias à
proporcional no tempo, desde que não seja inferior a 70% alimentação das linhas de espuma devem ser somadas às
dos tempos mínimos apresentados na Tabela 2. quantidades exigidas para o sistema fixo. LGE adicional
deve ser providenciado para se permitir à operação das
Tabela 2 – Tempos mínimos de Operação do Sistema

Para tanques contendo Tipos de aplicação linhas de espuma simultaneamente com as instalações
hidrocarbonetos líquidos de espuma fixas de espuma para o período estabelecido na tabela 3.

Tipo I Tipo II
Tabela 3 – Número de Linhas de Espumas Suplementares
Mais de 24,5 até 36,5 2
Bacias de Vazão de No Tempo de Mais de 36,5 até 42,5 3
tanques com solução de mínimo uso Mais de 42,5 até 48,5 4
diâmetros (m) espuma de linhas (min) Mais de 48,5 até 55 5
(L/min) Mais de 55 até 61 6
Inferior ou igual a 400 1 10
10 Nota:
Superior a 10 até 400 2 20 1) Acrescentar uma câmara para cada 465 m² de superfície
20 líquida, quando o tanque ultrapassar o diâmetro de 61 m.
Superior a 20 até 800 4 20 2) Testes práticos demonstraram que a espuma pode
30 deslocar-se efetivamente através de 30 m de superfície de
Superior a 30 até 800 4 30 líquido incendiado. Em tanques grandes, a injeção
40 subsuperficial pode ser usada para se reduzirem às
Superior a 40 1200 6 30 distâncias de deslocamento da espuma.

6.3.5.1.1 As câmaras de descarga devem estar munidas de


Notas: selo de vedação, quebrável sob baixa pressão, para
1) para área total até 400 m² - uma linha de 200 L/min. prevenir a entrada de vapores nas câmaras de descarga e
2) no caso de solução de espuma tipo álcool, limitações de nas tubulações. As câmaras de descargas devem dispor de
tempo de trânsito podem exigir uso de linhas separadas de dispositivos adequados de inspeção, para se permitirem
água e de LGE e a necessidade de se efetuar a mistura do manutenção apropriadas, inspeção, testes e substituição
LGE perto do esguicho de espuma e não na estação central dos selos de vedação.
de espuma. 6.3.5.1.2 Os dispositivos de inspeção devem proporcionar
perfeita simulação de seu funcionamento por ocasião das
6.3.4.3 Exigências para se encherem as tubulações vistorias técnicas.

Deve haver uma quantidade de LGE suficiente para se 6.3.6 Tanques com teto flutuante com topo aberto
produzir à solução de espuma para se encherem as
tubulações instaladas entre a estação fixa de 6.3.6.1 São tanques com topo aberto que têm teto flutuante
emulsionamento e o tanque mais distante. Quando o com divisões fechadas ou pontões construídos com chapas
suprimento de água continuar após o esgotamento do LGE, de aço, de acordo com as exigências estabelecidas na NBR
podendo deslocar a solução de espuma das tubulações para 7821. O teto flutuante é equipado com selo de vedação
o tanque, não é necessária quantidade adicional de LGE. tipo pantógrafo, ou selo tubular com protetor metálico
contra chuva, ou outro tipo de vedação. Mantas de
6.3.4.4 Suprimento de reserva de LGE plástico, diafragmas ou flutuadores que facilmente podem
submergir não estão incluídos nesta definição.
Deve haver um estoque de reserva de LGE conforme 6.3.6.2 Sistemas de espuma podem não ser exigidos em
indicado em 5.6.2 tanques de teto flutuante, com o topo aberto. Estes tanques
têm desempenho excelente quanto a incêndios. O seu
6.3.5 Câmaras de espuma projeto obedece tanto às razões de prevenção de incêndios
quanto às de conservação do produto. Usualmente é
6.3.5.1 Para a proteção dos tanques, devem ser usadas possível utilizar pessoal treinado para a extinção de
câmaras de espuma. Quando forem projetadas duas ou incêndio no anel circular, com o emprego de equipamento
mais câmaras, elas devem estar igualmente espaçadas à portátil. Entretanto, há locais onde a proteção fixa pode ser
volta do tanque, e cada câmara deve ser dimensionada para recomendável devido a calor dos produtos estocados,
suprir espuma à mesma vazão. As câmaras de espuma distância da instalação ou falta de pessoal para combate a
devem estar firmemente montadas no topo do costado e incêndios.
situadas de modo a eliminarem a possibilidade de escoar o 6.3.6.3 Duas técnicas são reconhecidas para aplicação da
líquido armazenado para as tubulações de espuma e de espuma por um sistema fixo/semifixo. Uma delas prevê a
modo que a explosão inicial e o conseqüente arrancamento descarga da espuma acima do selo pantográfico, ou do
do teto do tanque não as sujeitem a danos. O número de protetor metálico. A outra prevê a descarga da espuma sob
câmaras de espuma deve estar de acordo com a tabela 4 o selo pantográfico diretamente na superfície do líquido ou
abaixo. atrás do protetor metálico, diretamente no invólucro do
selo tubular e na superfície do líquido estocado,
dependendo dos danos do selo. Os sistemas fixos de
espumas podem ser operados manual ou automaticamente.
Quando operados automaticamente são capazes de operar
das duas maneiras. O projeto pode prever uma instalação
Tabela 4 – Número de Câmaras de Espuma
fixa ou semifixa.
6.3.6.3.1 Quando forem instalados dispositivos fixos de
Diâmetro do tanque nº mínimo de câmaras
descarga acima do selo pantográfico ou acima do protetor
(m)
metálico, proceder como indicado a seguir:
Até 24,5 (inclusive) 1
a) montar sobre o teto flutuante, a 300mm da borda deste, período depois desta operação, dependendo da volatilidade
um anteparo circular feito de chapa de aço de espessura de do produto. Caso um tanque de teto flutuante coberto não
pelo menos 3,4 mm (chapa 10). A finalidade do anteparo é seja de acordo com estas recomendações, ele deve ser
reter a espuma na área do solo e garantir uma altura considerado como tanque de teto fixo.
suficiente (no mínimo 600 mm) para fazer com que a
espuma escoe lateralmente e cubra todo o selo de modo a Notas:
garantir a vedação de pontos onde o selo haja sofrido 1) em ventilação em tanques com teto flutuante coberto,
ruptura. O anteparo deve ter ranhuras cortadas na parte respiros convenientes devem ser instalados para se evitar
inferior para permitir a drenagem da água de chuva. Nas esforço excessivo da borda do teto ou da membrana de
áreas totais, ou ranhuras devem ser de 280 mm²/m² da área selo. Estes respiros devem ser adequados para a saída do ar
da coroa circular entre o costado do tanque e o anteparo; e gases do espaço sob o teto fixo durante as operações de
b) a proposta do sistema de espuma deve prever a não recebimento (enchimento). Os respiros devem ser também
interferência dos seus dispositivos, inclusive tubulação, adequados para aliviar qualquer vácuo gerado embaixo do
com o teto flutuante, ou o protetor contra intempérie e com teto fixo durante as operações de descarga. O comprador
a escada móvel do teto flutuante; deve especificar as taxas de recebimento, de modo que o
c) a taxa de aplicação e o suprimento de LGE devem ser fabricante do tanque possa dimensionar corretamente a
calculados considerando-se a área da coroa circular entre o ventilação.
anteparo e o costado do tanque. As taxas mínimas de 2) os respiros ou abertura de ventilação devem estar
solução de espuma recomendadas com emprego de situados no costado do tanque, acima do selo do teto
dispositivo de descarga tipo II devem ser de, pelo menos, flutuante. O espaçamento máximo entre os respiros deve
9,8 l/min/m². O suprimento deve ser adequado para operar ser de 10 m, e de maneira alguma deve haver menos de
o sistema durante 20 minutos. quatro respiros igualmente espaçados. A área total aberta
6.3.6.3.2 Quando se deseja instalar dispositivos fixos de destes respiros deve ser igual ou superior a 0,60 m² por
espuma embaixo do selo ou do protetor metálico, as metro de diâmetro do tanque. Um respiro deve estar
indicações seguintes devem ser observadas como guia de instalado no centro ou na maior elevação do teto fixo e
construção: deve ser equipado com uma tampa contra intempérie com
a) para os vedadores tipo selo tubular, o anteparo circular é área mínima aberta de 0,033 m².
exigido somente quando o topo do selo está a menos de 6.3.7.1 Os sistemas fixos não são exigidos em tanques com
160 mm abaixo da borda superior do teto flutuante. O teto flutuante cobertos. A possibilidade de incêndio é
espaçamento máximo entre os aplicadores não deve ser grandemente reduzida em comparação com outros tipos de
maior que 18 m, medido ao redor da circunferência do tanques, graças ao tipo de construção “gaiola de Faraday”
tanque; desta classe de tanques. No caso de incêndio é difícil
b) para os vedadores tipo pantográfico o anteparo circular extinguir o fogo nestes tanques, com o emprego de
não é exigido. O espaçamento máximo entre os equipamento portátil. Proteção fixa pode ser recomendável
aplicadores não deve ser maior que 40 m, medido ao redor em certos locais devido ao valor dos produtos estocados,
da circunferência; distância das instalações ou falta de pessoal de combate a
c) A espuma deve ser do tipo de baixa expansão, com incêndio.
bastante fluidez, usualmente associada com tempos de 6.3.7.2 Para a proteção com espuma para estes tanques,
drenagem perto do limite inferior aceitável (ver tabela 2); observar o seguinte procedimento:
d) a proposta do sistema de espuma deve prever a não a) se o tanque for construído de acordo com as
interferência dos seus dispositivos, inclusive tubulação, recomendações, aplicar o sistema de espuma como para
com o teto flutuante, as articulações do seio ou a escada tanques de teto flutuante (ver 6.3.6);
móvel do teto flutuante; b) se o tanque não estiver dentro das recomendações,
e) a taxa de aplicação e o suplemento do LGE devem ser aplicar o sistema de espuma como para os tanques de teto
calculados considerando-se a área da coroa circular entre o fixo (ver alínea a do item 6.3.2.1).
costado do tanque e a borda do teto flutuante. A taxa
mínima deve ser de 20 l/min/m² da área. O suprimento 6.3.8 Dispositivos complementares
deve ser adequado para operar o sistema durante 10
minutos. Recomenda-se que pelo menos um canhão monitor seja
6.3.6.3.3 Não se exigem válvulas separadas para cada providenciado como proteção complementar para o caso
dispositivo de carga de espuma para os sistemas em de uma câmara ser danificada pela explosão do tanque (ver
tanques de teto flutuante com o topo aberto. 6.4).

6.3.7 Tanques com teto flutuante cobertos 6.3.9 Aplicação de espuma pelo sistema subsuperficial
em tanques de teto fixo, contendo hidrocarbonetos
No âmbito desta Instrução Técnica, tanques com teto líquidos
flutuante, cobertos por um teto fixo com ventilação para a
atmosfera e com um teto metálico fechado flutuando na
superfície do líquido, com ventilação instalada conforme 6.3.9.1 Geral
determinado no Boletim API 650-Apêndice H (ver nota), o
sistema de ventilação deve ser suficiente para manter os Sistemas de aplicação subsuperficial não são indicados
vapores abaixo do limite inferior de inflamabilidade, para a proteção de produtos como álcool, ésteres, cetonas,
exceto durante o carregamento inicial e por um breve aldeídos, anidridos, e outros. Hidrocarbonetos líquidos que
contêm tais produtos misturados podem exigir taxas de Tabela 5 - Saídas de Espuma
aplicação mais altas. O fabricante do LGE deve ser Nº mínimo de saídas
consultado e a ele devem ser solicitadas recomendações. Líquidos Líquidos
Estes sistemas também não devem ser aplicados a tanques Diâmetro do tanque de classe de classe
do teto flutuante. (m) 1A e 1B 1C, II e
III
6.3.9.2 Produtos e equipamentos geradores de espuma De 18 a 24,5 (inclusive) 1 1
Produtos e equipamentos geradores de espuma para a Mais de 24,5 até 36,5 2 1
aplicação sub-superficial devem ser aprovados para esta Mais de 36,5 até 42,5 3 2
finalidade. Os LGE fluorproteínicos e os AFFF oferecem Mais de 42,5 até 48,5 4 2
desempenho satisfatório neste processo de aplicação. Mais de 48,5 até 55 5 2
Mais de 55 até 61 6 3
6.3.9.3 Taxas
Mais de 61, acrescentar uma 465 m² 700 m²
A taxa mínima deve ser conforme indicado na alínea a do saída para cada tanque.
item 6.3.2.1
Notas :
6.3.9.3.1 Suprimento de LGE 1) líquidos da classe IA exigem consideração especial.
2) Esta tabela baseia-se em extrapolação de dados de testes
O suprimento mínimo de LGE a ser mantido deve ser a de fogo em tanques de diâmetros de 7,5 m, 28 m e 35 m,
soma das quantidades definidas para as câmaras de contendo gasolina, petróleo cru e hexano, respectivamente.
descarga do tipo II e linhas de espuma suplementares 3) Incêndios em combustíveis mais pesados que foram
conforme indicado em 6.3.3.2, 6.3.4.2 e 6.3.4.4. extintos pela aplicação subsuperficial correspondem, em
viscosidade, aos óleos combustíveis que em temperatura
6.3.9.4 Exigências suplementares de linhas de do ambiente (15,5ºC) tenham viscosidade de 25 S.S.U. a
mangueiras e hidrantes de espuma 50ºC e ponto de fluidez de -9,4ºC. Além do controle
oferecido pelo efeito abafador da espuma e o efeito
As exigências mínimas referentes às linhas de mangueiras resfriador da água que alcança a superfície, o controle e a
e hidrantes de espuma são especificadas em 6.3.11.1. extinção do incêndio podem ser ainda favorecidos pela
movimentação do produto frio para a superfície.
6.3.9.5 Saídas de espuma
6.3.9.5.3 Quanto à altura das saídas de espuma, estas
As saídas de espuma para tanques podem ser o extremo devem estar situadas acima do nível de água. Havendo
aberto da tubulação de suprimento de espuma ou do água no fundo do tanque, acima das saídas de espuma, ela
próprio produto estocado. As saídas devem ser deve ser drenada até o nível do ponto de aplicação, antes
dimensionadas de modo que não sejam ultrapassados os de se colocar o sistema de espuma em operação. Caso isto
limites da pressão de descarga do gerador de espuma e da não seja feito, a eficácia da espuma será reduzida devido à
velocidade da espuma. A velocidade da espuma no ponto sua diluição, prolongando ou impossibilitando a extinção.
de descarga para o tanque não deve exceder 3 m/s, para os
líquidos de classe IB, e não deve exceder 6 m/s para os 6.3.10 Tubulação do sistema de espuma
líquidos de outros tipos, a menos que testes efetivos
provem que velocidades mais altas são satisfatórias. 6.3.10.1 Tubos para espuma
O dimensionamento dos tubos ou das linhas de saída
6.3.9.5.1 Quando duas ou mais saídas são necessárias, usadas além do gerador de espuma deve ser tal que a
estas devem ficar espaçadas igualmente ao redor do contrapressão esteja dentro da faixa das pressões para as
tanque, de modo que o percurso não exceda 30 m, e cada quais o sistema foi projetado.
saída deve ser dimensionada para descarregar a espuma à 6.3.10.2 Válvulas nos sistemas
mesma vazão. Para distribuição uniforme da espuma, as Em adição às exigências especificadas em 6.1.9.2, cada
saídas podem ter conexões no costado ou a espuma pode linha de suprimento de espuma deve estar equipada com
ser alimentada por meio de uma tomada múltipla de tubos uma válvula de descarga e uma válvula de retenção, a
para o interior do tanque, partindo de uma só conexão no menos que a segunda seja parte integrante do gerador de
costado. As conexões no costado podem ser feitas nas espuma de alta contrapressão a ser ligado na hora do uso.
tampas das portas de inspeção, em vez de se instalarem Quando linhas de produto são empregadas para espuma, as
bocas adicionais no tanque. válvulas destas devem ser dispostas para que a espuma
6.3.9.5.2 Os tanques devem ter saídas de espuma conforme entre somente no tanque a ser protegido.
o determinado na Tabela 5 abaixo: 6.3.10.3 Tanques horizontais e tanques pressurizados
Os sistemas fixos ou semifixos de espuma não se aplicam
a tanques horizontais nem a tanques pressurizados.
6.3.11 Tubulação
Sistemas fixos com estação central devem ter hidrantes
6.3.11.1 Toda tubulação no interior dos diques, e dentro de para linhas de espuma para uso suplementar em incêndios
15 m de distância nos tanques sem diques, pode estar em vazamentos. São necessários hidrantes de solução de
enterrada a uma profundidade de 0,60 m ou montada espuma, hidrantes de água com geradores portáteis ou
acima do solo, se apropriadamente suportada e protegida outros dispositivos aprovados. Os hidrantes (observar
contra donos mecânicos. número mínimo), cada um com duas bocas de descarga
6.3.11.2 A tubulação das câmaras de descarga, dentro do pelo menos, devem estar situados à distância de 1,5 vez
dique ou de 15 m de distância de tanques sem dique, deve (uma vez e meia) a altura do tanque a partir dos costados,
ser construída do modo a absorver as forças no sentido para aqueles com diâmetro até 09 (nove) metros, e de 15 a
para cima e as do choque devido à ruptura do teto do 75 m dos costados para os tanques com diâmetros
tanque. Preferencialmente, usar tubos de aço-carbono superiores a 09 (nove) metros, conforme estabelecido em
todos soldados. Uma das seguintes técnicas pode ser 6.3.4.2.
empregada:
a) quando a tubulação for enterrada, uma junta articulada 6.4 Canhões monitores e mangueiras para proteção em
ou giratória ou outro meio conveniente deve instalada na áreas abertas
base de cada tubo de subida para a câmara, de forma a
permitir a elevação da câmara e a flexão do tubo de 6.4.1 Generalidades
subida;
b) quando a tubulação for apoiada sobre o solo, deve Estes equipamentos são sistemas nos quais a espuma é
possuir suportes inferiores e laterais, quando necessário, aplicada por meio de canhões monitores fixos ou
porém não deve ficar impedida de deslocar-se para cima, semifixos, ou de mangueiras. Eles, normalmente, são
desde a distância de 15 m do costado do tanque, para dar recomendados como proteção auxiliar em conjunto com
flexibilidade nesse sentido, de modo que a junta articulada sistemas fixos, conforme especificado em 6.3. São
ou giratória da câmara ou outro meio conveniente não seja indicados quando usados isoladamente para a extinção de
necessário. Caso haja conexões rosqueadas, estas devem focos em derrames, incêndios em áreas limitadas por
ser soldadas como reforço; diques e incêndios em tanques diques e incêndios em
c) quando os tubos das câmaras são de 100 mm ou tanques com teto fixo. Linhas de mangueiras são também
maiores, podem ser soldados ao tanque mediante suportes usadas para a extinção de incêndios nos anéis de vedação
de chapas de aço situadas perpendicularmente ao tanque. dos tanques de teto flutuante.
Deve haver um suporte em cada anel do costado. Este
sistema pode ser empregado em vez de juntas articuladas Notas :
ou giratórias. 1) incêndios em tanques de grandes diâmetros têm sido
6.3.11.3 Deve haver um dispositivo para permitir teste extintos por meio de monitores de grande vazão de
hidrostático do sistema até a câmara. espuma, quando toda a superfície do líquido estava
envolvida. Dependendo dos ventos, do próprio tanque e da
6.3.12 Válvulas nos sistemas intensidade do incêndio, o efeito de tiragem das chamas
Todas as válvulas, exceto as dos hidrantes, devem ser do pode impedir que a espuma alcance a superfície dos
tipo que permitem a verificação visual das posições líquidos incendiado, em quantidade suficiente para formar
“aberta” e “fechada”. Nas instalações fixas, as uma cobertura eficiente. A espuma deve ser aplicada
tubulações de alimentação para cada câmara de espuma contínua e uniformemente. É preferencial que a descarga
devem ter válvulas individuais fora do dique em seja dirigida ao centro do tanque para reduzir o espaço
instalações fixas. As válvulas de controle para dirigir a percorrido pela espuma. Fatores como vento, posições dos
espuma ou solução para o tanque apropriado podem estar canhões e modo de aplicação podem reduzir a eficácia do
na estação central de espuma ou podem estar em pontos jato de espuma. Portanto, nestes casos, deve-se considerar
onde as tubulações derivam da linha principal de um acréscimo de cerca de 20% na taxa de aplicação de
alimentação. espuma. O fabricante dos sistemas (canhão e LGE) deve
6.3.12.1 As válvulas de controle devem estar situadas fora ser consultado quanto à taxa de aplicação ideal para estes
dos diques e às seguintes distâncias do costado do tanque casos. Devido às suas limitações, não se deve depender
que protegem: dos monitores exclusivamente como recursos principais da
a) 15 m para tanques de diâmetro menor que 15 m; extinção para tanques de teto fixo com mais de 18 m de
b) um diâmetro para tanques de diâmetro de 15 m ou mais. diâmetro. Monitores operando ao nível do solo
6.3.12.2 As válvulas de controle remoto podem ser normalmente não são recomendados para extinção de
permitidas à distância menor que as prescritas nas alíneas incêndio nas bordas dos tetos flutuantes, devido à
a e b do item 6.3.12.1, quando estiverem adequadamente dificuldade de se dirigir à espuma para o espaço anelar.
protegidas. Onde dois ou mais proporcionadores de Monitores fixos podem ser instalados para a proteção de
espuma estiverem instalados em paralelo, descarregando áreas de estocagem de tambores ou áreas limitadas por
para um mesmo equipamento, deve haver válvulas entre a diques.
descarga de cada proporcionador e o coletor de descarga. 2) Incêndios grandes em derrames têm sido extintos com
A linha de água para cada proporcionador deve ter válvula linhas de mangueiras ou canhões monitores. A fim de
separada. obter-se a máxima flexibilidade, devido às condições do
local e da ocorrência de um possível derrame em grandes
6.3.13 Hidrantes de espuma parques de tanques, monitores portáteis ou montados em
reboques são preferíveis aos fixos. O procedimento de 6.4.2.6 Produtos como álcool isopropílico, cetona metilo-
combate a incêndios em áreas isoladas por diques é isobutílica, monômero de metacrilatometílico, álcool
extinguir ou limitar com segurança uma área e seguir butílico, éter isopropílico e misturas de solventes polares
avançar para extinguir a próxima seção dentro do dique. em geral podem exigir taxas de aplicação mais altas. A
Esta técnica deve ser continuada até a extinção completa proteção de produtos como aminas e anidridos, que são
do fogo. especialmente destruidores de espuma, exige LGE
testados, especialmente para cada produto.
6.4.2 Taxas de aplicação
Notas:
A taxa mínima de aplicação baseada na premissa de que 1) A resistência da espuma tipo álcool pode ser afetada
toda a espuma possa alcançar a área a proteger deve ser a adversamente por fatores como tempo excessivo de
seguinte: Na determinação das exigências totais de vazão trânsito da solução; uso de dispositivos geradores não
da solução, devem ser consideradas as perdas potenciais de projetados especificamente para a aplicação, pressões de
espuma ao vento e a outros fatores indicados em na nota 1 operação, falhas na mistura (água + LGE) dentro dos
do item 6.4.1. limites recomendados de concentração, método de
aplicação e características do produto. O tempo de trânsito
6.4.2.1 Para hidrocarbonetos líquidos: da solução, ou seja, o tempo transcorrido entre a injeção do
a) para a proteção de tanques, a taxa de aplicação da LGE na água e a indução de ar pode ser limitado,
solução deve ser, no mínimo, de 6,5 L/min/m² de dependendo das características do LGE da temperatura da
superfície do líquido a ser protegido; água e da natureza do risco a proteger. O tempo máximo
b) aplicar as recomendações da segunda e da terceira de trânsito da solução para cada instalação deve estar
subalíneas de 6.3.2.1. É de fundamental importância à dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante do LGE.
obediência às recomendações do fabricante do LGE 2) Para a proteção de líquidos inflamáveis ou combustíveis
utilizado. que são altamente tóxicos, podem ser necessárias maiores
Notas: taxas de aplicação para se reduzir o risco ao pessoal,
1) 1íquidos inflamáveis com ponto de ebulição inferior a providenciando-se cobertura mais rápida.
37,8ºC podem exigir taxas de aplicação mais altas. Taxas 6.4.2.7 Nos casos em que o sistema de combate a incêndio
convenientes de aplicação devem ser determinadas por por espuma seja composto unicamente por linhas de
teste. Misturas de líquidos inflamáveis com um faixa espuma e/ou canhões monitores, devem ser previstas
ampla de pontos de ebulição podem desenvolver uma onda linhas para a proteção da bacia de contenção de acordo
de calor após queima prolongada, podendo exigir taxas de com a tabela 3 e outra linha (ou canhão) para a proteção do
aplicação de 8 L/min/m² ou mais altas. tanque; sendo que a vazão deste último deve ser calculada
2) deve-se atuar com cuidado ao se aplicarem jatos de em função da taxa de aplicação e o diâmetro do tanque
espuma em produtos de alta viscosidade aquecidos acima considerado, para o tempo mínimo descrito em 6.4.3.2.
de 93ºC. Deve-se tomar cuidado quando da aplicação da 6.4.2.7.1 Os hidrantes devem ser localizados à distância de
espuma ou líquidos que estão aquecidos acima do ponto de 1,5 vez (uma vez e meia) a altura do tanque a partir do seu
ebulição da água. Embora o baixo conteúdo de água na costado, para aqueles com diâmetro até 09 (nove) metros,
espuma possa resfriar beneficamente tais combustíveis, e de 15 m a 75 m do costado para os tanques com
pode causar também violenta erupção turbilhonar e diâmetros superiores a 09 (nove) metros, conforme
transbordamento do produto. estabelecido em 6.3.4.2.
6.4.2.2 Para outros líquidos inflamáveis e combustíveis 6.4.2.8 Nos sistemas com canhões monitores, os tubos de
que exigem LGE especiais, líquidos solúveis em água e espuma ou solução devem terminar em conexões que
certos líquidos inflamáveis, combustíveis e solventes fiquem a uma distância segura dos tanques, fora dos
polares, os quais são destruidores de espuma comuns, diques, obedecendo às mesmas distâncias descritas em
exigem o uso de espumas tipo álcool. Em geral as espumas 6.4.2.7.1.
tipo álcool podem ser efetivamente aplicadas por meio de
motores ou linhas de espuma em focos de vazamento, 6.4.3 Suprimento de LGE
quando a profundidade não ultrapassar 25mm. Caso
contrário, os jatos devem ser limitados para uso com LGE 6.4.3.1 Geral
especiais tipo álcool aprovado para a descarga tipo II. Os Os suprimentos a serem mantidos devem ser a soma das
sistemas que usam espumas exigem projetos especiais de quantidades definidas em 6.4.3.3 a 6.4.3.6.
engenharia. Em todo caso, os fabricantes do LGE e do 6.4.3.2 Tempos mínimos da descarga
equipamento gerador de espuma devem ser consultados O equipamento deve ser capaz de funcionar com a taxa
quanto às limitações e recomendações baseadas em testes mínima de descarga de 6,5 L/min/m², para os seguintes
práticos. períodos de tempo:
6.4.2.3 As taxas de aplicação mínimas recomendadas para a) para tanques contendo hidrocarbonetos líquidos:
LGE aprovados para descarga tipo II devem ser 9,8 1) óleos lubrificantes, resíduo viscoso seco (mais de 1,068
l/min/m². x 10-4 m²/S a 50º C), (1) óleos combustíveis secos, etc.,
6.4.2.4 Para LGE aprovados somente para descarga tipo I com os pontos de fulgor acima de 93,3ºC.......35 minutos;
deve ser consultado o fabricante. 2) querosene, óleos combustíveis leves, Diesel, etc., com
6.4.2.5 Aplicar as recomendações da segunda e da terceira os pontos de fulgor de 37,8ºC a 93,3ºC...........50 minutos;
subalíneas de 6.3.2.1. É de fundamental importância à
obediência às recomendações do fabricante do LGE.
3) gasolina, nafta, benzol, diesel automotivo e líquidos
similares, com os pontos de fulgor abaixo de 37,8ºC......65
minutos;
4) petróleo cru ........65 minutos.
b) para tanques contendo outros líquidos inflamáveis e
combustíveis que exigem espumas especiais, espumas tipo
álcool exigem procedimentos especiais de conforme
indicado em 6.4.2.2. O tempo de operação deve ser de 65
minutos à taxa de aplicação especificada, a menos que o
fabricante do LGE tenha estabelecido outro valor.

6.4.3.3 Exigências para tanques

A quantidade de LGE deve ser determinada pela


multiplicação da vazão total em L/min para cada tanque,
pelo tempo indicado no item 6.4.3.2. O maior valor
resultante deve determinar a quantidade adequada.

6.4.3.4 Exigências relativas a jatos suplementares de


mangueiras e hidrantes.
Jatos adicionais de espuma devem ser previstos como
proteção adicional para incêndios no solo, pelo menos
como especificado em 6.3.4.2 e 6.3.13.
6.4.3.5 Exigências relativas ao enchimento das tubulações.
Devem ser as mesmas que foram especificadas em 6.3.4.3.
6.4.3.6. Suprimento de reserva de LGE
Deve haver um estoque de reserva de LGE como
especificado em 6.3.4.4.

6.5 Linhas de espuma para proteção de líquidos


combustíveis ou inflamáveis acondicionados

6.5.1 Armazéns que contenham líquidos combustíveis ou


inflamáveis acondicionados, com volume médio de
estoque superior a 20.000 litros, devem ser protegidos por
linhas de espuma, de forma que toda área de risco seja
protegida com pelo menos uma linha de comprimento
máximo de 30 m.
6.5.1.1 São considerados armazéns individuais aqueles que
atendam aos critérios construtivos e afastamentos
estabelecidos na IT 22.
6.5.2 O número de linhas de espuma deve ser determinado
em função da área a ser protegida obedecendo ao critério
descrito em 6.5.1.
6.5.3 Descargas mínimas de solução de espuma:
a) deve ser calculada uma linha de espuma de 400 l/min,
quando existir um hidrante na área a ser protegida;
b) devem ser calculadas duas linhas de espuma de 400
l/min, funcionando simultaneamente, quando existirem
dois ou mais hidrantes na área a ser protegida.
6.5.4 Tempos mínimos de descarga da solução de espuma
O tempo mínimo de aplicação, independente do produto
armazenado é de 20 minutos.
6.5.5 Suprimento de reserva de LGE
Deve haver um estoque de reserva de LGE, como
especificado no item 6.3.4.4.
6.5.6 As disposições acima se aplicam aos locais onde
houver processos com manipulação de líquidos
combustíveis ou inflamáveis.
ANEXO A

Figura 1 - Guia de Qualidade da espuma para tanques de armazenamento


ANEXO “B”

EXEMPLO ILUSTRATIVO DE CÁLCULO DE SISTEMA DE ESPUMA

1) Em um parque de armazenamento de inflamáveis, o maior tanque de gasolina tem 31,6 m de diâmetro. Calcular o
sistema fixo de espuma e o suprimento de extrato e água necessários, com câmaras de Tipo I e II e extrato a 3,5% e
6%.

a) Diâmetro do tanque = 31,6 m


b) área do tanque = 785 m²
c) quantidade de solução água-extrato para proteção do tanque
785 x 6,5 = 5.100 l/min. ento
d) quantidade de solução água-extrato para proteção do dique (2 linhas 400 l/min)
400 x 2 = 800 l/min.
e) quantidade de solução água-extrato para enchimento da canalização
20.000 l (estimado)
f) quantidade de solução água-extrato para operação de câmaras tipo I
5.100 x 30 = 153.000 l.
g) quantidade de solução água-extrato para operação de câmaras tipo II
5.100 x 55 = 280.500 l.
h) quantidade de solução água-extrato para operação de linhas de mangueira (2 linhas de 400 l/min).
800 x 30 = 24.000 l.
i) quantidade total de solução água-extrato para operação do sistema com câmaras tipo I
153.000 + 20.000 + 24.000 = 197.000 l.
j) quantidade total de solução água-extrato para operação do sistema com câmaras tipo II
280.500 + 20.000 + 24.000 = 324.500 l.
k) quantidade de extrato (3,5%) para suprimento do sistema com câmara tipo I
3,5/100 x 197.000 = 6.900 l.
l) quantidade de extrato (6%) para suprimento do sistema com câmara tipo I
6/100 x 197.000 = 11.800 l.
m) quantidade de extrato (3,5%) para suprimento do sistema com câmaras tipo II
3,5/100 x 324.500 = 11.350 l.
n) quantidade de extrato (6%) para suprimento do sistema com câmaras tipo II
6/100 x 324.500 = 19.500 l.
o) quantidade de extrato (6%) para suprimento das linhas manuais
6/100 x 24.000= 1.500 l.
p) número mínimo de câmaras = 2 câmaras
IT - 21
SISTEMA FIXO DE GASES PARA COMBATE A INCÊNDIO

SUMÁRIO

1- Objetivo

2 - Aplicação

3 - Referências Bibliográficas

4 - Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 21

SISTEMA FIXO DE GASES PARA


DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
COMBATE A INCÊNDIO
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO NFPA – 2001 – Standard on clean agent fire


estinguinshing systems.
Esta Instrução Técnica estabelece as exigências técnicas
e operacionais para as instalações de sistema fixo de
gases para combate a incêndio, a fim de garantir o 4 DEFINIÇÕES
correto funcionamento dos equipamentos e a segurança
das pessoas, atendendo ao previsto no Regulamento de 4.1 Gases limpos: Agentes extintores na forma de gás
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e que não degradam a natureza e não afetam a camada de
áreas de risco no Estado de Minas Gerais. ozônio. São inodoros, incolores, maus condutores de
eletricidade e não corrosivos, dividem-se em compostos
halogenados em mistura de gases inertes.
2 APLICAÇÃO
Obs.: O CO2 não é considerado gás limpo por sua ação
2.1 Esta Instrução Técnica se aplica em locais cujo asfixiante na concentração de extinção.
emprego de água é desaconselhável para o combate a
incêndios em virtude de riscos decorrentes de sua a) Inundação total: Descarga de gases, por meio de
utilização ou para aqueles locais cujo valor agregado dos difusores fixos no interior do recinto que contém o
objetos, ou equipamentos é elevado, justificando o não equipamento protegido, de modo a permitir uma
emprego da água. atmosfera inerte com uma concentração determinada de
gás a ser atingida em tempo determinado.
3 REFERÊNCIA NORMATIVA b) Aplicação local: Dispositivos com suprimento de gás
permanentemente conectados a uma tubulação que
alimenta esguichos difusores distribuídos de maneira a
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
descarregar o gás diretamente sobre o material que
consultar as seguintes normas, levando em consideração
queima. Podem ser de comando automático ou manual.
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
las:

Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe 5 PROCEDIMENTOS


sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Minas Gerais. 5.1 O Responsável Técnico deve analisar as
características da edificação e de comum acordo com o
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – proprietário, decidir pelo emprego de sistemas fixos de
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas gases.
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
5.2 O emprego de sistemas fixos de gases é
NBR 9441 – Execução de sistemas de detecção e alarme recomendável nas situações em que o uso da água ou
de incêndio. outro agente extintor pode causar danos adicionais aos
objetos ou equipamentos daquela edificação, quando
NBR 12232 – Execução de sistemas fixos automáticos houver risco pessoal no uso do agente extintor
de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2) convencional, ou ainda quando os resíduos do combate a
por inundação total para transformadores e reatores de incêndio são difíceis de serem controlados e podem
potência contendo óleo isolante. trazer danos ao meio ambiente.
Exemplos:
NFPA – 12 – Standard on carbon dioxide estinguinshing a) objetos de valor inestimável (obras de arte, etc);
systems. b) equipamentos ou objetos com alto valor agregado e
sensíveis ao uso dos agentes extintores convencionais
(máquinas automatizadas em linhas de produção, CPD, 5.7 Deve ser adotada a simbologia gráfica conforme
centrais de sensoreamento remoto, centrais de dispõe a IT 03 - Símbolos Gráficos para Projeto de
telecomunicações, etc); Segurança Contra Incêndio.
c) equipamentos energizados (transformadores, controles 5.8 Os sistemas fixos de gases para combate a incêndio
de subestações elétricas, etc); podem complementar, agindo antes dos sistemas
d) locais onde haja necessidade de isolamento do meio hidráulicos (hidrantes, mangotinhos e chuveiros
externo (laboratórios onde se armazenam agentes automáticos), mas não substituí-los.
patológicos, produtos radioativos, etc);
e) dados ou informações de valor inestimável (CPD, 5.9 Excepcionalmente, quando não é possível controlar a
arquivos convencionais de documentos importantes, etc); água residual do combate a incêndios, nos casos onde
5.3 No projeto técnico de proteção contra incêndios seja necessário evitar contaminação do ambiente externo,
devem ser apresentadas as seguintes informações: os sistemas de chuveiros automáticos podem ser
a) norma adotada; substituídos pelo sistema fixo de gases limpos.
b) tipo de sistema fixo (inundação total ou aplicação
local); 5.10 Nos locais onde o emprego da água pode danificar
c) agente extintor empregado; equipamentos, o sistema de chuveiros automáticos pode
d) forma de acionamento (manual ou automático); ser acionado manualmente quando o sistema fixo de
e) se automático, indicar em planta a localização do gases limpos não tiver sido eficiente.
ponto de acionamento alternativo do sistema;
f) localização em planta do ponto de desativação do 5.11 Devem ser apresentados os seguintes laudos:
sistema; a) laudo de funcionamento do sistema fixo e respectiva
g) indicar o tempo de retardo para evacuação do local ART do Responsável Técnico;
protegido antes do acionamento do sistema fixo; b) laudo técnico do agente extintor (gás) que declare a
h) indicar em planta o local ou equipamento a ser não toxidade à saúde humana e a não agressividade ao
protegido, localização da central de alarme e baterias do meio ambiente na concentração de projeto.
sistema de detecção utilizado no acionamento do sistema
fixo, os pontos de detecção e a localização do(s)
cilindro(s) do sistema fixo;
i) apresentar especificações do agente utilizado, como:
nível de concentração onde não se observam efeitos
adversos às pessoas, nível mais baixo de concentração
onde se observam efeitos adversos às pessoas,
concentração de projeto em percentagem e em volume,
volume total armazenado nos cilindros e outras,
conforme seja necessário.

5.4 Nos locais onde houver presença humana não podem


ser utilizados sistemas de inundação total com agentes
extintores cuja concentração de projeto é superior ao
nível de concentração onde não se observam efeitos
adversos às pessoas. (Ex: sistema de inundação total com
CO2 nos CPD).

5.5 Nos locais onde não houver presença humana e


protegidos com sistema de inundação total utilizando
agente extintor na concentração acima daquela onde não
se observam efeitos adversos às pessoas, porém sujeitos
à manutenção eventual. Deve ser previsto desligamento
automático do sistema fixo de gás quando da entrada de
pessoa no ambiente. (Ex: quando da abertura da porta de
acesso em contêiner de torres de telefonia celular).

5.6 Não podem ser utilizados como agentes extintores


quaisquer gases que provoquem a destruição da camada
de ozônio, conforme Protocolo de Montreal. Para tanto,
o agente escolhido deve ser certificado como gás limpo,
exceto o CO2, por organismo de certificação reconhecido
pelo Sistema Brasileiro de Certificação, ou, na falta
deste, por organismo internacional de ensaio e
certificação. (Ex: HALON).
IT – 22
ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
E COMBUSTÍVEIS

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A - Tabelas de distanciamentos

2 – Aplicação B - Detalhe de arrumação de armazenagem


fracionada

3 – Referências Normativas e Bibliográficas C – Exemplo de recipiente para classe de líquido


inflamável com aspersores ou equivalente
4 – Definições

5 – Procedimentos de afastamento

6 - Procedimento de controle de vazamento

7 - Proteção por extintores de incêndio

8 - Isolamento de tanques – risco isolado


INSTRUÇÃO TÉCNICA – 22

ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS
INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO NBR-7505 - Armazenagem de líquidos inflamáveis e


combustíveis. Parte 1: Armazenagem em tanques
Esta Instrução Técnica estabelece as condições mínimas estacionários.
necessárias para as instalações de armazenagem de NBR-7505 - Armazenagem de líquidos inflamáveis e
líquidos inflamáveis e combustíveis, no tocante a combustíveis. Parte 4: Proteção contra incêndio.
afastamentos e controle de vazamentos, atendendo ao
previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio NBR-5418 - Instalações elétricas em ambiente com
e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de líquidos, gases e vapores inflamáveis - Procedimento.
Minas Gerais.
NBR-7820 - Segurança nas instalações de produção,
armazenamento, manuseio e transporte de etanol (álcool
2 APLICAÇÃO etílico).

NB-98 – Armazenamento e manuseio de líquidos


2.1 Esta Instrução Técnica se aplica às edificações ou
inflamáveis e combustíveis.
áreas de risco em que haja armazenamento de líquidos
inflamáveis e combustíveis.
NR-20 – Líquidos combustíveis e inflamáveis.
2.1.1 Esta Instrução Técnica não se aplica:
3.2 Na ausência de informações desta Instrução Técnica,
a) armazenagem de líquidos reativos ou instáveis;
consultar as normas abaixo ou outras específicas:
b) armazenagem de álcool carburante em usina;
c) instalações marítimas off-shore;
NFPA 30 – Flammable and combustible liquids
d) armazenagem de líquidos criogênicos e gases
code.
liquefeitos;
e) aspectos toxicológicos dos produtos;
NFPA 69 – Standard on Explosion Prevention
f) instalações de armazenagem de líquidos combustíveis
Systems.
e inflamáveis que disponham de Normas Brasileiras
específicas, tais como aeroportos.
NFPA 497 – Recommended Practice for the
Classification of Flammable Liquids, Gases, or
Vapors and of Hazardous (Classified) Locations for
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E Electrical Installations in Chemical Process Areas.
BIBLIOGRÁFICAS
API 620 – Recommended rules for disign and
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário construction of large, welded, low pressure storage
consultar as seguintes normas, levando em consideração tanks.
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
las: API 650 – Welded steel tanks for oil storage.

Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe NBR 7974 – Produtos de Petróleo – Determinação
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de do Ponto de Fulgor pelo Vaso Fechado TAG.
Minas Gerais.
4 DEFINIÇÕES
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 –
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas 4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. definições constantes da IT 02 - Terminologia de
proteção contra incêndio e Pânico e Art 3o do
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas b) a parede externa mais próxima ou projeção da
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. cobertura de uma edificação;
c) a parte externa mais próxima de um equipamento fixo;
4.1.1 Líquido combustível: Líquido que possui ponto de d) o limite de propriedade;
fulgor igual ou superior a 37,8ºC, subdividido como e) a base interna de um dique.
segue:
a) classe II: líquidos que possuem ponto de fulgor igual 5.1.1 A distância mínima do costado de um tanque e a
ou superior a 37,8ºC e inferior a 60ºC – todos os tipos de base interna do dique é de 1,5 m.
óleo diesel, aguarrás e querosene (iluminante e de 5.1.2 O espaçamento entre tanques deve ser determinado
aviação). conforme a tabela 7.
b) classe IIIA: líquidos que possuem ponto de fulgor 5.1.3 As demais distâncias mínimas de segurança
igual ou superior a 60ºC e inferior a 93,4ºC - todos os encontram-se nas tabelas 1, 2, 4, 5 e 6
tipos de óleo combustível.
c) classe IIIB: Líquidos que possuem ponto de fulgor 5.2 Adota-se este procedimento quando houver
igual ou superior a 93,4ºC - todos os tipos de armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis
lubrificantes. contidos em tanques estacionários de superfície, à
4.1.2 Líquido inflamável: Líquido que possui ponto de pressão manométrica igual ou inferior a 103,4 kPa
fulgor inferior a 37,8ºC, também conhecido como líquido (15 psi), medida no topo do tanque
Classe I, subdividindo-se em:
a) classe IA: líquido com ponto de fulgor abaixo de 5.2.1 Todo tanque de superfície usado para
22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC – todos os armazenagem de líquidos inflamáveis ou combustíveis
tipos de gasolina (incluindo gasolina de aviação). (exceto os sujeitos a ebulição eruptiva e líquidos
b) classe IB: líquido com ponto de fulgor abaixo de instáveis e classe IIIB), operando a pressões iguais ou
22,8ºC e ponto de ebulição igual ou acima de 37,8ºC – inferiores a 17,2 kPa manométricas (2,5 psi) ou equipado
todos os tipos de álcool. com respiradouros de emergência, que não permitam que
c) classe IC: líquido com ponto de fulgor igual ou acima a pressão ultrapasse aqueles limites, deverá ser
de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC. – localizado de acordo com a Tabela 1 do anexo A.
solventes (conforme ficha de segurança do produto). 5.2.2 Todo tanque de superfície usado para
4.1.3 Líquidos instáveis ou reativos: Líquidos que, no armazenagem de líquidos inflamáveis ou combustíveis
estado puro ou nas especificações comerciais, por efeito (exceto os sujeitos a ebulição eruptiva e líquidos
de variação de temperatura e pressão, ou de choque instáveis e classe IIIB), operando a pressões superiores a
mecânico, na estocagem ou no transporte, se tornem 17,2 kPa manométricas (2,5 psi) ou equipado com
auto-reativos e, em conseqüência, se decomponham, respiradouros de emergência, que permitam pressões
polimerizem ou venham a explodir. superiores às mencionadas, deverá ser localizado de
4.1.4 Área a construir: é a somatória das áreas em acordo com a Tabela 2 do anexo A.
metros quadrados a serem construídas de uma edificação. 5.2.3 Todo tanque de superfície usado para
4.1.5 Área construída: é a somatória das áreas em armazenagem de líquidos instáveis, deverá ser localizado
metros quadrados cobertas de uma edificação. de acordo com a Tabela 3 do anexo A.
4.1.6 Área total da edificação: somatória da área a 5.2.4 Todo tanque de superfície usado para
construir e da área construída de uma edificação. armazenagem de líquidos combustíveis classe IIIB
4.1.7 Área de armazenamento: é aquela destinada à (exceto os sujeitos a ebulição eruptiva), deverá ser
guarda de materiais, podendo ser edificada ou aberta, localizado de acordo com a tabela 4 do anexo A.
sobre piso, com ou sem acabamento ou em terreno 5.2.5 Todo tanque de superfície utilizado para
natural, esta área poderá estar inclusa na área de risco ou armazenagem de líquidos inflamáveis ou combustíveis
na área edificada, conforme o caso. sujeitos a ebulição eruptiva, deverá ser localizado de
4.1.8 Risco isolado: Risco separado dos demais por acordo com a Tabela 5 do anexo A.
paredes ou espaços desocupados, suficientes para evitar a
propagação de incêndio de uma edificacão para a outra. 5.3 Adota-se este procedimento quando houver
4.1.9 Posto de abastecimento interno: Instalação armazenagem de etanol (álcool etílico), cicloexano e
interna a uma indústria ou empresa cuja finalidade única óleo fúsel em unidades de processamento de álcool
é o abastecimento de combustível e ou lubrificantes para
sua frota própria ou de seu uso. 5.3.1 Deverão ser previstos os espaçamentos da NBR
4.1.10 Posto de serviço: Local público onde são 7820.
abastecidos os tanques de combustível de motores de 5.3.2 Para os espaçamentos relativos a tanques de
veículos. superfície fora dos parques de tanques nas Unidades de
4.1.11 Posto de abastecimento: Local restrito onde são Produção seguirá o disposto nesta Instrução.
abastecidos os tanques de combustível de motores de
veículos, aeronaves, barcos, etc. 5.4 Adota-se este procedimento quando houver
5 PROCEDIMENTOS DE AFASTAMENTOS armazenagem de tanques no interior de edifícios

5.1 As distâncias de segurança são aquelas 5.4.1 Armazenamento de líquidos Classe I, II, IIIA e IIIB
compreendidas entre o costado do tanque e: são permitidas, no interior de edificações, desde
a) o costado de um outro tanque ou vaso de pressão; satisfação as recomendações deste item.
5.4.2 Líquidos inflamáveis e combustíveis deverão ser válvula de bloqueio fora da edificação. A ventilação do
armazenados em tanques enterrados, ou em ambiente deve ser como se segue:
compartimentos especiais. 5.4.7.1 Deverá possuir ventilação suficiente para
5.4.2.1 O compartimento especial deve ser impedir, a qualquer momento, o acúmulo de vapores
substancialmente impermeável a líquidos e hermético a inflamáveis. Onde a ventilação natural for insuficiente
vapores ou gases, sem aterro. Os lados, o topo e o fundo para impedir, a qualquer momento, o acúmulo de
do compartimento deverão ser de concreto armado, de vapores inflamáveis, deverá ser instalada e usada
espessura mínima de 15 cm, possuindo abertura de ventilação forçada. O acúmulo de vapores inflamáveis,
inspeção, somente no topo. As conexões dos tanques dentro dos limites de inflamabilidade ou explosividade,
deverão ser construídas e instaladas de tal forma que evidenciado por um detector de vapores combustíveis,
nem vapores nem líquidos possam escapar para dentro aprovado, deverá ser considerado como violação do
do compartimento. Deverão ser providenciados meios estabelecido nesta IT.
para que possa ser utilizado equipamento portátil que 5.4.7.2 No projeto do sistema de ventilação deve-se
sirva para retirar quaisquer vapores que se possam considerar a densidade relativamente alta dos vapores
acumular em caso de vazamento. combustíveis. As aberturas para o exterior, com a
5.4.3 Nenhum tanque que não seja enterrado pode ser finalidade de ventilação, deverão ser no nível do piso e
localizado à distância horizontal inferior a 3,00 m de deverão estar desobstruídas, permitindo-se o uso de
qualquer fonte de calor. venezianas ou telas grossas.
5.4.4 A saída dos vapores dos dispositivos de alívio de 5.4.8 Para instalações no interior de edificações, o ponto
pressão que forem regulados para uma pressão de de abastecimento deve ser separado das outras
abertura superior a 17,2 kPa deve ter sua saída edificações por paredes ou barreiras, com resistência
direcionada de tal maneira que previna o aquecimento ou mínima ao fogo de duas horas. Todos os materiais de
a chama direta em qualquer parte do tanque, no evento acabamento e revestimento da instalação (portas, janelas,
da combustão dos vapores que estiverem sendo exalados. etc.) devem ser construídas de material não-combustível.
5.4.4.1 Os dispositivos de alívio de pressão de tanques As portas de acesso às bombas de abastecimento devem
que armazenam líquidos das classes IA, IB e IC devem ser de fechamento automático, resistência mínima ao
permanecer normalmente fechados exceto quando na fogo de 1½ hora. Os acessos devem permanecer
função de alívio da pressão ou do vácuo. desobstruídos. As aberturas de ventilação deverão ser
5.4.4.2 No caso da armazenagem com líquidos das realizadas por dutos com válvula tipo “damper”, com
classes IB e IC é permitido apenas a utilização de corta resistência mínima ao fogo de 2 (duas) horas, que não
chama. poderá estar interligada ao sistema de ventilação de outra
5.4.4.3 Não deverão ser usados dispositivos de alívio de parte da edificação ou de outro local. A descarga destes
pressão e vácuo ou corta chamas nos tanques que gases deverá se realizar na parte externa da edificação,
armazenam líquidos inflamáveis das classes IB e IC após tratamento por filtros. A qualidade dos gases deverá
cujos vapores possam se congelar, condensar ou ser definida pelo órgão ambiental competente.
cristalizar, produzir corrosão ou tamponamento,
obstruindo a passagem de vapores. 5.5 Adota-se este procedimento quando houver
5.4.4.4 Os dispositivos de alívio de pressão de tanques armazenagem fracionada fora de edifícios
devem estar localizados na parte externa do edifício.
Deverá ficar pelo menos 3,6 metros acima da linha do 5.5.1 A armazenagem de quantidades maiores do que
solo. Não poderá ser obstruído, confinado em local que 100 tambores de líquidos inflamáveis da Classe I deverá
restrinja a sua funcionalidade ou no interior do edifício. ser dividida em grupos, cada grupo com o limite máximo
Sua operacionalidade não poderá ser afetada por água de de 100 tambores localizados, pelo menos, a 20 metros de
chuva, sol, insetos. Não poderão estar localizadas em distância de edifícios ou do limite mais próximo da
áreas não seguras ou de risco, sujeita à chama ou calor. propriedade adjacente e cada grupo de recipientes deverá
5.4.5 Outros equipamentos associados com tanques de ser separado dos outros grupos por uma distância mínima
armazenamento, tais como bomba, filtro, aquecedor, de 15 metros.
trocador de calor, etc., deverá ser localizada a uma 5.5.2 A armazenagem de quantidades maiores do que
distância mínima de 7,6 metros. 300 tambores de líquidos inflamáveis das Classes II e III
5.4.6 Fica proibido a instalação de tanque no interior de deverá ser dividida em grupos; cada grupo com o limite
edificações, com volume superior a 25.000 litros, máximo de 300 tambores, localizados, pelo menos, a 15
individual ou coletivo, exceto no caso do item 5.4.7. metros de distância de edifícios ou do limite mais
5.4.7 Quando houver a necessidade de tanque de próximo da propriedade adjacente, e cada grupo de
consumo no interior da edificação (parte do processo tambores deverá ser separado dos outros grupos por uma
para abastecimento exclusivo de equipamento) a distância mínima de 10 metros.
capacidade deste não pode ser superior a 2.000 litros. 5.5.3 Estas distâncias poderão ser reduzidas, a 50%, caso
Nesse caso o tanque poderá ficar no interior da exista um sistema de chuveiros automáticos de água ou
edificação, preferência no pavimento térreo ou mezanino espuma, em conjunto com um sistema de drenagem para
técnico (utilizado para o líquido ser utilizado por local distante, de forma a não constituir riscos para
gravidade), porém deverá ter controle de vazamento, outras instalações ou para terceiros.
distância de segurança ao seu redor de 2,0 metros e a 5.5.4 Os pisos dos locais de armazenagem devem ser de
instalação elétrica deve ser antiexplosão nessa área. material incombustível, preferencialmente em concreto,
Esses tanques geralmente são abastecidos por outros em desnível de 0,15 m em relação ao piso do local,
tanques fora da edificação, nesse caso deverá haver uma considerando uma faixa lateral de 1,5 m ao redor do
local de armazenamento, para conter o líquido em caso deve ser limitada ao que for necessário para
de vazamento, evitando que atinja outras áreas de limpeza, demonstrações e serviços próprios de
armazenagem ou edifícios. A área de armazenagem laboratório. Líquidos inflamáveis e combustíveis,
deverá ser livre de vegetação e de outros materiais nos laboratórios e em outros pontos de uso, devem
combustíveis. estar colocados em recipientes não maiores que um
litro ou em latões de segurança.
5.6 Adota-se este procedimento quando houver 5.6.2.4 Comercial: em salas ou áreas acessíveis ao
armazenagem fracionada no interior de edifícios público, a armazenagem deve ser efetuada em
recipientes fechados, em quantidades limitadas ao
5.6.1 Este item aplica-se à armazenagem de líquidos necessário para exibição aos clientes e para fins
inflamáveis e combustíveis em tambores ou outros mercantis. Onde o estoque excede 650 litros, dos
recipientes portáteis, fechados, que não ultrapassem quais não pode ser mais do que 220 litros de
a capacidade individual de 1.000 litros, no interior líquidos inflamáveis (Classe I), tal estoque deve ser
das edificações. A armazenagem deve ser feita guardado em salas ou partes do edifício que
conforme item 5.6.1.1 cumpram as exigências de construção do item
5.6.1.1, exceto quando em lojas de varejo de um só
5.6.1.1 Projeto e construção de salas de pavimento, que, ainda assim, devem ter paredes,
armazenamento interno pisos e tetos com resistência mínima contra o fogo
não inferior a 60 minutos.
5.6.1.1.1 Salas de armazenamento interno deverão 5.6.2.5 Indústria: a armazenagem de líquidos
obedecer às seguintes exigências gerais de construção: inflamáveis e combustíveis deve ser feita de acordo
paredes, pisos e tetos construídos de material não com a Tabela 8, em salas resistentes ao fogo,
combustível, com resistência ao fogo não inferior a duas construídas de acordo com o item 5.6.2.6. Material
horas. não combustível, que não constitua risco para
5.6.1.1.2 Aberturas para outras salas ou edifícios serão líquidos inflamáveis e combustíveis, pode estar
providas de soleiras ou rampas elevadas, à prova de armazenado na mesma área.
passagem de líquidos, feita de material não combustível: 5.6.2.6 Depósito: a armazenagem deve ser feita de
as soleiras ou rampas terão, pelo menos 0,15 m de altura, acordo com a Tabela 8. Os depósitos devem ser
as portas deverão ser corta-fogo, do tipo aprovado, construídos de material não combustível. Caso o
instaladas de maneira a fecharem, automaticamente, em depósito esteja situado a uma distância de 10 a 15 m de
caso de incêndio. um prédio ou limite da propriedade adjacente, na qual
5.6.1.1.3 Uma alternativa permissível, em substituição posteriormente possa ser feita uma construção, a parede
das soleiras e rampas, são canaletas de contenção, que, contígua a essa propriedade deve ser não combustível,
interligadas entre si, conduzem a um tanque de sem interrupção, com resistência mínima contra o fogo
contenção, de acordo com o item 6.7. de 120 minutos. Caso o armazém esteja situado a uma
5.6.1.1.4 Deverá ser providenciada ventilação adequada, distância de 3 a 10 m de um prédio ou limite da
sendo preferida ventilação natural à ventilação mecânica. propriedade adjacente, na qual posteriormente possa ser
A calefação deve ser restringida às unidades de vapor de feita uma construção, a parede contígua a essa
baixa pressão, ou água quente, ou elétrica a provada para propriedade deve ser sem interrupção, com resistência
os locais de perigo classe I. mínima contra o fogo de 180 minutos. Caso o armazém
5.6.1.1.5 Equipamentos e fiação elétricos situados nas esteja situado a uma distância menor que 3 m do limite
salas de armazenamento interno usados para líquidos da propriedade adjacente, na qual posteriormente possa
inflamáveis devem ser do tipo antiexplosão. ser feita uma construção, a parede contígua deve ser sem
interrupção, com resistência mínima contra o fogo de
5.6.2 Formas de armazenagem e suas limitações 240 minutos.

5.6.2.1 Líquidos inflamáveis e combustíveis: não 5.7 Adota-se este procedimento quando se tratar de
devem ser armazenados (inclusive para venda) nas postos de abastecimento e serviços com tanques
proximidades de saídas, escadas ou áreas subterrâneos
normalmente usadas para a saída ou passagem de
pessoas. 5.7.1 Os postos de serviço e garagens devem possuir
5.6.2.2 Residencial e Serviço de Hospedagem: é equipamentos ou sistemas que evitem a contaminação do
proibida a armazenagem de líquidos inflamáveis e subsolo devido a vazamentos, derramamentos e
combustíveis, exceto os necessários para a transbordamentos dos produtos. A proteção contra
manutenção e operação dos equipamentos vazamento deve ser feita por meio de sistemas
específicos do prédio. Essa armazenagem deve ser associados ou não a equipamentos que evitem a
feita em recipientes metálicos ou latões de contaminação do subsolo com produto ou que detectem
segurança, guardados em compartimentos para imediatamente um vazamento. Esta proteção deve ser
armazenagem ou recintos que não possuam portas exercida por uma ou mais das normas técnicas abaixo,
que se comuniquem com partes do edifício usadas conforme NBR 13786 ou determinações do Órgão
pelo público. Ambiental competente, em conformidade com a
5.6.2.3 Serviço Profissional, Educacional, Resolução CONAMA 273:
Cultura Física, Local de Reunião de Público, a) poço de monitoramento de águas subterrâneas;
Serviço de Saúde e Institucional: a armazenagem b) poço de monitoramento de vapor;
c) ensaio de estanqueidade que devem contemplar não só 6.2 A área ocupada pelos tanques deve dispor de
os tanques, mas também suas tubulações; recursos de controle de vazamento de produto. Tais
d) válvula de retenção na linha de sucção; recursos devem ser construídos por diques que formem
e) monitoramento em sistemas de contenção secundária; uma bacia de contenção ao redor dos tanques ou por
f) proteção contra corrosão - proteção catódica associada bacias de contenção a distância, com canais de fuga, se
ao revestimento; necessário, para conduzir o produto derramado ou
g) câmara de acesso a boca-de-visita; vazado. Quando estes canais de fuga passarem próximo
h) contenção de vazamento sob a unidade abastecedora; de edificações ou áreas de risco, para não expor a perigo
i) canaleta de contenção na projeção da cobertura; devem ser fechados.
j) caixa separadora de água e óleo;
k) descarga selada; 6.3 Devem ser providos meios para evitar que qualquer
l) contenção de vazamento na descarga; descarga acidental de líquidos Classe I, II ou IIIA,
m) proteção da linha de enchimento do tanque; ameace instalações importantes, propriedades adjacentes
n) proteção da linha do respiro do tanque; ou atinja cursos de água.
o) alarme contra transbordamento.
5.7.2 Em locais, cuja instalação possua tanque enterrado 6.4 Quando o líquido inflamável ou combustível se
ou subterrâneo, a empresa deverá apresentar a Licença enquadrar no item 5.3, deverão ser previstas as
de Operação – LO ou o protocolo de entrega da exigências da NBR 7820.
documentação no Órgão Ambiental (FEAM – Fundação
Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais). 6.5 Bacia de contenção

5.8 Adota-se este procedimento quando se tratar de 6.5.1 A bacia de contenção deve ser adjacente no
postos de abastecimento e serviços com tanques mínimo a duas vias diferentes. Estas vias devem ser
aéreos pavimentadas ou estabilizadas a ter largura compatível
para a passagem simultânea de dois veículos de combate
5.8.1 As instalações projetadas e construídas devem a incêndio, ou 5 m, devendo ser adotado o maior destes
obedecer às boas práticas de engenharia, aos valores. Em instalações com capacidade até 1000 m³ será
procedimentos e controle de qualidade inerente e permitida a existência de apenas uma via para a
documentado adequadamente para viabilizar a passagem de um veículo de combate a incêndio ou 3 m,
aprovação, vistoria e fiscalização dos órgãos o que for maior.
competentes. 6.5.2 Não é permitido qualquer construção diferente de
5.8.2 Todas as instalações e equipamentos elétricos nos tanque a suas tubulações no seu interior. Não é permitido
parques de tanques devem ser adequados à classificação bomba de transferência dentro da bacia de contenção.
elétrica da área, obedecendo a NBR 5418 ou outra 6.5.3 Não são permitidos, em uma mesma bacia de
internacionalmente aceita, desde que atenda no mínimo contenção, tanques que contenham produtos aquecidos,
aos requisitos da Norma Brasileira. produtos sujeitos a ebulição turbilhonar ou óleos
5.8.3 As bombas de transferência de produto devem ficar combustíveis a tanques que contenham produtos das
posicionadas fora da bacia de contenção. classes I, II a IIIA.
5.8.4 Os postos de serviço e garagens devem possuir 6.5.4 A bacia de contenção deve atender as seguintes
equipamentos ou sistemas que evitem a contaminação do condições:
subsolo devido a vazamentos, derramamentos e a) a capacidade volumétrica da bacia de contenção deve
transbordamentos dos produtos. A proteção contra ser, no mínimo, igual ao volume do maior tanque, mais o
vazamento deve ser feita por meio de sistemas volume de deslocamento da base deste tanque, mais os
associados ou não a equipamentos que evitem a volumes equivalentes aos deslocamentos dos demais
contaminação do subsolo com produto ou que detectem tanques, suas bases a dos diques Intermediários;
imediatamente um vazamento. Esta proteção deve ser b) a capacidade volumétrica da bacia de contenção de
exercida por uma ou mais das técnicas, conforme NBR tanques horizontais deve ser no mínimo igual ao volume
7505-1 ou determinações do Órgão Ambiental de todos tanques horizontais nela contidos;
competente, em conformidade com a Resolução c) no caso da bacia de contenção que possua um único
CONAMA 273/2000. tanque, sua capacidade volumétrica deve ser no mínimo
5.8.5 Em locais, cuja instalação possua armazenagem igual ao volume deste tanque mais o volume
com acima de 15.000 litros (exclusive), com tanque correspondente a base deste tanque;
aéreo, enterrado ou subterrâneo, a empresa deverá d) declive do piso de no mínimo 1% na direção do ponto
apresentar a Licença de Operação – LO ou o protocolo de coleta nos primeiros 15 metros a partir do tanque ou
de entrega da documentação no Órgão Ambiental até o dique, o que for maior;
(FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente de e) ser provida de meios que facilitem o acesso de pessoas
Minas Gerais). a equipamentos ao seu interior, em situação normal e em
6 PROCEDIMENTOS DE CONTROLE DE casos de emergência;
VAZAMENTO f) seu sistema de drenagem deve ser dotado de válvulas
posicionadas no lado externo, mantidas fechadas;
g) para tanques ou parque de tanques com armazenagem
6.1 Todos os tanques que armazenam líquidos
superior a 120 m3, as válvulas do sistema de drenagem
combustíveis e/ou inflamáveis deverão ser providos de
deve estar posicionadas a pelo menos 15 metros do dique
bacias de contenção (exceto os tanques subterrâneos).
e mantidas fechadas;
h) a altura máxima do dique, medida pela parte interna, dimensões mínimas de 0,2 m de largura por 0,15 metros
deve ser de 3 m; a altura do dique deve ser o somatório de profundidade, com inclinação de acordo com o item
da altura que atenda a capacidade volumétrica da bacia 6.6 alínea b.
de contenção, como estabelecido acima, mais 0,2 m para 6.7.2 No caso de acúmulo de líquido, a mistura só pode
conter as movimentações do líquido e, no caso de dique ser retirada do tanque por meio de bomba a ar
de terra, mais 0,2 m para compensar a redução originada comprimido, antiexplosão e corrosão, e compatível com
pela acomodação do terreno, não se aplicando para o produto a ser bombeado.
tanques horizontais; 6.7.3 A canaleta de contenção deve ser construída de
i) um ou mais lados externos do dique pode ter altura acordo com o item 6.6 alínea c.
superior a 3 m, desde que todos os tanques sejam adja- 6.7.4 A bacia de contenção deve possuir volume que
centes, no mínimo, a uma via na qual esta altura nos possa conter o volume da maior pilha, de acordo com a
trechos frontais aos tanques não ultrapasse 3 m; tabela 8, considerando as movimentações do líquido e o
j) dique de terra deve ser construído com camadas agente extintor.
sucessivas de espessura não superior a 0,3 m, deverão
cada camada ser compactada antes da deposição da 6.8 Adota-se este procedimento quando houver
camada seguinte; tanques existentes
k) a distância mínima entre a base externa do dique (pé
do dique) e o limite de propriedade não deverá ser Para os tanques existentes que não cumprirem os
inferior a 3 m, para qualquer classe de produto; afastamentos das normas em que devam se
l) a superficie superior do dique de terra deve ser plana, enquadrar, deverá ser apresentada proposta de
horizontal a ter uma largura mínima de 0,6 m; o dique proteções suplementares para ser analisada pelo
deve ser protegido da erosão, não deverão ser utilizado CBMMG, com a anuência do Órgão Ambiental
para este fim material de facil combustão. competente, tais como:
a) aumento da taxa de aplicação dos sistemas de
6.6 Bacia de contenção a distância resfriamento e espuma;
b) adotar sistemas fixos de resfriamento ou cortinas de
A contenção a distância poderá ser adotada atendendo as água;
seguintes condições: c) aumento do número de canhões de espuma ou de
a) a capacidade volumétrica da bacia de contenção a resfriamento;
distância deve ser, no mínimo, igual ao volume do maior d) construção de uma parede corta-fogo com resistência
tanque a ela interligado; mínima de 120 minutos; esta parede deve ter os seus
b) o escoamento do líquido para o canal de fuga, quando limites ultrapassando um metro acima do topo do tanque
utilizado, deve ser assegurado por declive do piso de no ou do edifício adjacente, adotando-se o mais alto entre os
mínimo 1% nos primeiros 15 m a partir do tanque, na dois, e dois metros da projeção das laterais do tanque;
direção desse canal; e) construção de uma parede corta-fogo ao redor do
c) os canais de fuga devem possuir selo hidráulico (sifão tanque (altura acima do topo dos tanques horizontais),
corta-chamas) que evite a propagação de chamas e seu com resistência mínima de 120 minutos, preenchida com
encaminhamento deve ser tal que, caso o líquido drenado areia, podendo ser utilizada a tabela de afastamentos de
entre em combustão, as chamas não exponham outros tanques subterrâneos.
tanques, instalações ou propriedades adjacentes;
d) caso não seja viável prever 100% de capacidade de 7. PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE
contenção a distância, pode ser utilizada uma bacia de INCÊNDIO
contenção a distância com capacidade parcial. A
diferença entre o volume necessário e a capacidade da
bacia de contenção a distância deve ser provido pela 7.1 Deve ser considerada a capacidade de cada tanque,
contenção em torno dos tanques, conforme as exigências quando for isolado, ou a somatória da capacidade dos
de 6.5.4, exceto a alínea a; tanques, para a quantificação de agente extintor a ser
e) a bacia de contenção a distância deve estar localizada utilizado, conforme a tabela a seguir:
de modo que, quando estiver cheia com sua capacidade
máxima, a distância entre a borda do líquido e o limite de Tabela A - Proteção por extintores
qualquer construção importante, propriedade adjacente
ou via pública, ou qualquer tanque, seja no mínimo 15 EXTINTORES
m. CAPACIDADE DE
ARMAZENAGEM PORTÁTEIS SOBRE RODAS
6.7 Contenção externa de produtos fracionados (LITROS)
Cap. Cap.
acondicionados no interior de edifícios ou depósitos Quant. Quant.
Ext. Ext mín.
Inferior a 5.000 01 40B:C 01 80B:C
6.7.1 A ocupação com presença de produtos perigosos
em estado líquido deve ser contornada por canaleta de De 5.000 a 10.000 02 40B:C 01 80B:C
contenção, que interligadas entre si, conduzem a um
tanque de contenção. Para o líquido classe IIIB, não há De 10.000 a 20.000 04 40B:C 02 80B:C
necessidade do tanque de contenção. As canaletas de
drenagem devem ser revestidas com material
impermeável, compatível com os produtos, com as
De 20.000 a 100.000 06 40B:C 02 80B:C

80B:C
Acima de 100.000 08 40B:C 03

7.2 Os tanques enterrados terão proteção por extintores


somente próximo do local de enchimento e/ou saída
(bomba): 2 extintores de 20B.

7.3 Para armazenagem de líquidos em recipientes abertos


deve ser considerada a proporção de 20B:C para cada
metro quadrado de superfície de líquido inflamável.

7.4 Para bacias de contenção a distância, deve ser


prevista proteção por extintores, levando-se em conta o
volume da bacia de contenção e a tabela A.

7.5 Os extintores destinados a proteção dos tanques


devem ser instalados em conjunto cujos caminhamentos
máximos para acesso ao tanque devem atender à IT 16,
exceto nos locais que disponham de viaturas de combate
a incêndio, que ficará a critério do responsável pela área
de risco.

7.6 Os extintores, em locais onde haja parques de


tanques, poderão estar todos localizados e centralizados
num abrigo sinalizado, a não mais de 150 metros do
tanque mais desfavorável, desde que tenha condições
técnicas de conduzir estes extintores por veículo de
emergência da própria edificação ou área de risco.

8. ISOLAMENTO DE TANQUES – RISCO


ISOLADO

8.1 Os tanques aéreos com capacidade igual ou inferior a


20 m³, serão considerados isolados, para fins de proteção
contra incêndio, quando distanciarem entre si, no
mínimo duas vezes o diâmetro do maior tanque e em
bacias de contenção distintas.

8.2 Esta distância pode ser reduzida à metade, com a


interposição de uma parede corta-fogo com resistência
mínima ao fogo de 120 minutos e ultrapassando a altura
do maior tanque.

8.3 É permitida a proteção por extintor, conforme itens


8.1 e 8.2, somente para parque com no máximo 6 (seis)
tanques aéreos isolados.
ANEXO A
Tabela 1- Líquidos Classe I, II, IIIA - (pressão de operação de 17,2 KPa ou menor)

Distância mínima em metros da Distância mínima em metros do


linha da propriedade onde haja ou lado mais próximo de qualquer via
Tipo de Tanque Proteção possa haver construção, incluindo o pública ou qualquer edificação
lado oposto da via pública, nunca importante na mesma propriedade,
inferior a 4,50 m nunca inferior a 4,50 m para o
primeiro e 1,50 m para o segundo,
o maior valor

Proteção por espuma metade do diâmetro do tanque 1/6 do diâmetro do tanque


Teto Flutuante e resfriamento

(*) Proteção por o diâmetro do tanque 1/6 do diâmetro do tanque


extintores

Proteção por espuma metade do diâmetro do tanque 1/6 do diâmetro do tanque


Vertical com e resfriamento
solda de baixa
resistência entre o
teto e o costado
(conforme API
650) (*) Proteção por o diâmetro do tanque 1/3 do diâmetro do tanque
extintores

Usando sistema de ½ do valor da Tabela 6 ½ do valor da Tabela 6


inertização ou
proteção por espuma
Horizontal e e resfriamento
Vertical com
dispositivo de
alívio de
(*) Proteção por o valor da Tabela 6 o valor da Tabela 6
emergência
extintores
limitado a pressão
de 17,2 KPa

(*) Tanques que, de acordo com a definição constante na Tabela 7M.2 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, só é exigido proteção por extintores.
Tabela 2- Líquidos Classe I, II, IIIA (pressão de operação superior a 17,2 KPa, conf. API 620).

Tipo Distância mínima em metros Distância mínima em metros do lado mais


de Proteção da linha da propriedade onde próximo de qualquer via pública ou qualquer
Tanque haja ou possa haver edificação importante na mesma propriedade
construção, incluindo o lado
oposto da via pública

Proteção por 1 1/2 a tabela 6, mas não 1/2 a tabela 6, mas não menor que 7,50 m
espuma e menor que 7,50 m
Qualquer resfriamento
Tipo
(*) Proteção por 3 vezes a tabela 6, mas não 1 1/2 a tabela 6, mas não menor que 7,50 m
extintores menor que 7,50 m

(*) Tanques que, de acordo com a definição constante na Tabela 7M.2 do Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, só é exigido proteção por extintores.

Tabela 3 Líquidos instáveis ( P ≤ 103,4 KPa)

Tipo de tanque Proteção Distância mínima em metros da Distância mínima em


linha da propriedade adjacente metros das
Vias públicas

As mesmas distâncias
Inertilizado ou proteção da tabela 6, mas, nunca menos de Nunca menos de 7,5 m
por espuma e resfriamento 7,5m
Horizontal ou vertical
Com respiradouros de
emergência que 2 ½ vezes à distância
impeçam pressões (*) Proteção por extintores da tabela 6, mas, nunca Nunca menos de 15 m
superiores a 17,2 kg/cm menos de 15 m
Manométricas
(2,5 psi)

Horizontal ou vertical
Com respiradouros de Inertilizado ou proteção Duas vezes à distância da tabela 6,
emergência que por espuma e resfriamento mas, nunca menos de 15 m Nunca menos de 15 m
permitam
Pressões superiores a
17,2 kg/cm
manométricas Quatro vezes a distância da
(2,5 psi) (*) Proteção por extintores Tabela 6, mas nunca menos Nunca menos de 30 m
de 30 m

(*) Tanques que, de acordo com a definição constante na Tabela 7M.2 do Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, só é exigido proteção por extintores.
Tabela 4 - Líquidos da Classe III B

Capacidade Distância mínima em metros da linha Distância mínima em metros do lado mais
do da propriedade onde haja ou possa próximo de qualquer via pública ou qualquer
Tanque haver construção, incluindo o lado edificação importante na mesma propriedade
oposto da via pública
(m³) (m) (m)

≤ 45,6 1,50 1,50

45,6 a 114 3,00 1,50

114 a 190 3,00 3,00

190 a 380 4,50 3,00

≥ 380 4,50 4,50

Tabela 5 - Líquidos sujeitos a ebulição eruptiva

Tipo Proteção Distância mínima em metros da linha Distância mínima do lado mais
de da propriedade onde haja ou possa próximo de qualquer via pública ou
Tanque haver construção, incluindo o lado Qualquer prédio importante na
oposto da via pública, não devendo mesma propriedade
ser menor que 15,00 metros

Proteção por 1/2 o diâmetro do tanque 1/6 o diâmetro do tanque


Teto Flutuante espuma e
resfriamento

(*) Proteção
por extintores o diâmetro do tanque 1/6 o diâmetro do tanque

Sistema Inerte o diâmetro do tanque 1/3 o diâmetro do tanque


ou de espuma e
resfriamento
Teto Fixo (*) Proteção
por extintores 2 vezes o diâmetro do tanque 2/3 o diâmetro do tanque

(*) Tanques que, de acordo com a definição constante na Tabela 7M.2 do Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, só é exigido proteção por extintores.
Tabela 6 – Tabela de referência

Capacidade Distância mínima em metros da linha Distância mínima em metros do lado mais
do da propriedade onde haja ou possa próximo de qualquer via pública ou qualquer
Tanque haver construção, incluindo o lado edificação importante na mesma propriedade.
oposto da via pública.
(m³) (m) (m)
< 45,6 4,50 4,50

45,7 a 190 6,00 4,50

190,1 a 380 15,00 4,50

380,1 a 1900 24,00 7,50

1901 a 3800 30,00 10,50

3801 a 7600 40,50 13,50

7601 a 11400 49,50 16,50

> 11400 52,50 18,00


ANEXO B
Tabela 7 – Distância mínima entre costados de tanques

Tanque de teto fixo ou horizontal


Tanque de teto flutuante

Líquidos da Classe Líquidos da Classe


I ou II IIIA

Todos os tanques com 1/6 da soma dos diâmetros 1/6 da soma dos diâmetros 1/6 da soma dos
o diâmetro inferior a dos tanques adjacentes, mínimo dos dois tanques diâmetros
45,00 metros de 1,00 metro adjacentes, mínimo de 1,00 dos tanques
metro adjacentes,
mínimo de 1,00
metro

Tanques com
diâmetro superior a
45,00 metros

Se possuírem 1/6 da soma dos diâmetros 1/4 da soma dos diâmetros 1/6 da soma dos
contenção a distância dos tanques adjacentes dos tanques adjacentes diâmetros
conforme o item 6.6 dos tanques
adjacentes

Se possuírem dique 1/4 da soma dos diâmetros 1/3 da soma dos diâmetros 1/4 da soma dos
de contenção dos tanques adjacentes dos tanques adjacentes diâmetros
conforme o item 6.5 dos tanques
adjacentes
Tabela 8 - Arrumação de Recipientes

COM ASPERSORES OU EQUIVALENTES SEM PROTEÇÃO


CLASSE NÍVEL MÁXIMO POR PILHA MÁXIMO POR PILHA
DE LÍQUIDO DE
INFLAMÁVEL ARMAZENAGEM Total Largura Altura Largura das Total Largura Altura
E Litros Passagens Litros Largura das Passagens
COMBUSTÍVEL (tambores) (tambores)
(m) (m) (m) (m)
Principais Laterais
Principais Laterais
(m) (m) (m) (m)
Nível de 10.000 2,44 1,83 2,40 1,50 2.500 1,22 0,91 2,40 2,10
IA solo e (48) (4) (2) (12) (2) (1)
IB superiores
IC
Porões PROIBIDO PROIBIDO
II 20.000 2,44 1,83 2,40 1,20 5.000 1,22 0,91 2,40 1,50
Nível de
solo e (100) (4) (2) (2) (1)
superiores

Porões PROIBIDO PROIBIDO

42.000 3,63 2,73 2,40 1,20 10.000 2,44 3,63 2,40 1,20
Nível de
solo e (210) (6) (3) (50) (4) (4)
superiores
III-A
III-B
Porões 21.000 2,44 1,83 2,40 1,20
PROIBIDO
(105) (4) (2)

Nota:
(1) Os números das colunas de total em litros representam o número de litros que podem ser armazenados por pilha e os números entre parênteses representam, o número de tambores de 200
litros correspondentes àquela quantidade em litros.
(2) Os números, nas colunas de largura e altura, representam as larguras e as alturas da pilha e os números entre parênteses representam o número correspondente de tambores de 200 litros
que, quando arrumados juntos, produzirão tal pilha.
(3) No caso de armazenamento de bombonas (20 litros) poderá fazer empilhamento de até 4.
(4) Ver exemplo no Anexo C.
(medidas em metros)
IT - 23
MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO
DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A – Tabela de afastamentos de segurança para as


áreas de amarzenamento de recipientes
transportáveis de GLP.
2 – Aplicação B – Implantação da central de GLP e local de
estacionamento do veículo abastecedor.
3 – Referencias Normativas e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

6 - Condições de segurança para cerca elétrica


nas proximidades de centrais prediais de GLP
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 23

MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO Lei Federal nº 8.078 – Proteção do consumidor (e


outras providencias).
Decreto Federal nº 1.021 – Fiscalização da distribuição, do
Esta Instrução Técnica estabelece as condições necessárias
armazenamento e comércio de combustíveis.
para a proteção contra incêndio nos locais de manipulação,
armazenamento, comercialização, utilização, central GLP,
Decreto Federal nº 1.501 - Fiscalização da distribuição, do
instalação interna e sistema de abastecimento a granel de
armazenamento e comércio de combustíveis.
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), atendendo o prescrito
no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico
Portaria nº 204/1997-MT. Aprova as Instruções
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas
Complementares aos Regulamentos dos transportes
Gerais.
Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos
(Suplemento ao Diário Oficial da União de nº 98, de 26 de
maio de 1997).
2 APLICAÇÃO
Decreto Federal Nº 2.455/98, anexo I. Exercício da
2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se nas edificações e atividade de distribuição e revenda de GLP.
áreas de riscos destinadas a:
a) terminais de armazenamento de GLP; Portaria N° 76 de 21 de julho de 1966, do Conselho
b) manipulação, armazenamento de recipientes Nacional de Petróleo, (instalação, operação de segurança
estacionários, transportáveis e distribuição de GLP; de terminais de gás liqüefeito de petróleo).
c) armazenamento de recipientes transportáveis de GLP,
destinados à comercialização; Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho, NR-
d) central de GLP (recipientes transportáveis e 20 de 08 de Junho de 1978 (líquidos combustíveis e
estacionários) e abastecimento a granel. inflamáveis).
2.2 A localização da instalação destinada à manipulação, Portaria 27 de 16 de setembro de 1996, do Departamento
armazenamento, distribuição e revenda de GLP é Nacional de Combustíveis, (condições de proteção contra
regulamentada pela Lei de uso e ocupação do solo de cada incêndio nos postos de revendas e depósitos de GLP).
município do Estado de Minas Gerais.
NBR 5419 - Proteção de Estruturas contra descargas
atmosféricas/pára-raios.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS NBR 13523 - Central predial de gás liqüefeito de petróleo
– procedimento.
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
consultar as seguintes normas, levando em consideração NBR 13932 – Instalações internas de gás liqüefeito de
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- petróleo (GLP) – projeto e execução.
las:
NBR 14.024 - Centrais prediais e industriais de gás
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe liqüefeito de petróleo ( GLP ) – sistema de abastecimento
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de a granel.
Minas Gerais.
Portaria Nº 47 de 24 de março de 1999, da Agência
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Nacional de Petróleo (ANP) – GLP a granel.
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
NBR 8460 – Recipiente transportável de aço para Gás ¼ da soma dos
Liqüefeito de Petróleo (GLP) – Requisitos e métodos de diâmetros dos
265,01 a 341,00 30,0
ensaios. tanques
adjacentes
¼ da soma dos
NBR 14.570 – Instalações Internas para uso alternativo
diâmetros dos
dos gases GN e GLP – Projeto e Execução. 341,01 a 454,00 38,0
tanques
adjacentes
4 DEFINIÇÕES ¼ da soma dos
diâmetros dos
454,01 a 757,00 61,0
Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as tanques
definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção adjacentes
contra incêndio e Pânico. ¼ da soma dos
757,01 a diâmetros dos
91,0
3.785,00 tanques
adjacentes
5 PROCEDIMENTOS ¼ da soma dos
Maior que diâmetros dos
120,0
5.1 Bases de armazenamento e engarrafamento das 3.785,01 tanques
distribuidoras, manipulação, armazenamento de adjacentes.
recipientes estacionários, transportáveis e distribuição (*) O afastamento entre tanques de capacidade acima de
de GLP 120 m3, não pode ser inferior a três metros.

5.1.1 Para fins dos critérios de segurança na instalação e 5.1.5 Os Sistemas de Proteção Contra Incêndios devem ser
operação de terminais de GLP, adotam-se as normas previstos de acordo com as IT 16 - Extintores de Incêndio
brasileiras afins, a Portaria n° 76 do Conselho Nacional de e IT 17 - Hidrantes e Mangotinhos para Combate a
Petróleo e a NR-20. Incêndio.
5.1.2 As unidades de processo destinadas a envasamento
de recipientes (carrossel) devem ser providas de sistema 5.2 Armazenamento de recipientes transportáveis de
fixo de resfriamento (nebulizadores tipo dilúvio). Os GLP destinados à comercialização:
locais destinados ao carregamento de veículos-tanque
devem ser providos de sistema fixo de resfriamento, 5.2.1 As áreas de armazenamento de recipientes
(nebulizadores ou canhão monitor) com válvula de transportáveis estão divididas em função da quantidade de
acionamento à distância. GLP estocado; são classificadas em classes que requerem
5.1.3 Os Tanques estacionários de GLP com volume afastamentos de segurança e devem atender a exigências
acima de 500 litros devem possuir dispositivos de conforme anexo A.
bloqueio de válvula automática (válvulas de excesso de 5.2.2 A instalação para armazenamento de recipientes
fluxo). transportáveis de GLP deve ter proteção específica por
5.1.3.1 Os Tanques estacionários destinados a extintores de pó BC e hidrantes de acordo com a tabela 2.
envasamentos de recipientes devem possuir registro de
fechamento por meio de controle com acionamento à Tabela 2 - Unidade e capacidade extintora de pó BC para
distância para os casos de vazamento. armazenamento de recipientes transportáveis de GLP.
5.1.4 Os recipientes acima de 500 litros devem estar Armazenamento Extintor
afastados de edificações e divisas de outra propriedade e
entre tanques, conforme tabela 1: Quantidade
Classe Quantidade Capacidade
de GLP
Tabela 1 - Afastamento mínimo de segurança para os Até 520 Kg ou
I 2 40 B
tanques de armazenamento de GLP: 40 botijões

Afastamento Até 1560 Kg


Capacidade Afastamento de II ou 120 3 40 B
mínimo entre
volumétrica edificações botijões
tanques
(m3) (m) III Até 6240 Kg
(m) ou 480 4 40 B
(*) botijões
0,50 a 2,00 3,0 1,0
Até 24960 Kg
IV ou 1920 8 40 B
2,01 a 8,00 7,5 1,0 botijões
Até 49920 Kg
V ou 3840 8 40 B
8,01 a 120,00 15,0 1,5 botijões
VI Até 99840 Kg 10 40 B
120,01 a 265,00 23,0 ( * ) 3,0 (*) Prever sistema de proteção por hidrantes para área de
armazenamento acima de 6240 Kg ou 480 botijões.
5.2.3 Para as instalações de armazenamento transportáveis 5.2.11.1 Situar-se ao nível de solo, ou em plataforma
de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios, deve-se elevada por meio de aterro, podendo ser coberta ou não;
exibir placas de advertências em lugares visíveis, 5.2.11.2 Quando coberta deverá ter no mínimo 2,50 m de
sinalizando “PERIGO – INFLAMÁVEL”, “É pé direito e haver permanentemente 1,20 m de espaço livre
EXPRESSAMENTE PROIBIDO FUMAR E USAR entre o topo da pilha de botijões e a cobertura, sendo esta
FOGO OU QUALQUER INSTRUMENTO QUE construída de material resistente ao fogo, porém com
PRODUZA FAÍSCAS”. menor resistência mecânica que a estrutura das paredes e
5.2.4 O local que armazene 05 ou menos recipientes do muro.
transportáveis de GLP, com capacidade nominal de até 13 5.2.11.3 Ter a área de armazenamento, no máximo,
kg de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios para metade do seu perímetro fechado ou vedado com muros ou
consumo próprio, devem ser observados os seguintes similares, desde que resistente ao fogo.
requisitos: 5.2.11.4 Ter o restante do perímetro da área de
5.2.4.1 Possuir ventilação natural; armazenamento fechado com estrutura do tipo tela de
5.2.4.2 Estar protegido do sol, da chuva e da umidade; arame ou similar, de forma a permitir ampla ventilação.
5.2.4.3 Estar afastado de outros produtos inflamáveis, de 5.2.11.5 Possuir até 7/8 (sete oitavos) do perímetro
fontes de calor e faíscas; fechado com muro ou similar, quando a área de
5.2.4.4 Estar afastado no mínimo 1,5 m de ralos, caixas de armazenamento não for cercada como indicado nos itens
gordura e esgotos, bem como de galerias subterrâneas e 5.2.11.3 e 5.2.11.4.
similares. 5.2.11.6 Possuir fechamento com estrutura do tipo tela de
5.2.5 A área de armazenamento Classe II deve possuir arame ou similar, de forma a permitir ampla ventilação,
acesso através de uma ou mais aberturas de no mínimo em complemento ao muro previsto no item 5.2.11.5.
1,20 m de largura e 2,10 m de altura, que abram de dentro 5.2.11.7 Possuir, quando cercada, acesso através de
para fora. aberturas com as dimensões mínimas previstas para estas,
5.2.6 A área de armazenamento Classe III deve possuir quando aplicadas ao fechamento das áreas de
acesso através de 02 ou mais aberturas de no mínimo 1,50 armazenamento.
m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para 5.2.11.8 Não possuir no piso da área de armazenamento e
fora, bem como possuir corredor de inspeção de, no até a uma distância de 3,0 m desta, aberturas para a
mínimo, 1,00 m de largura, entre os lotes de recipientes captação de águas pluviais, para esgotos ou outra
transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou finalidade, canaletas, ralos, rebaixos ou similares.
vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento. 5.2.11.9 Possuir, no piso, demarcação delimitando a área
5.2.7 A área de armazenamento Classe IV deve comportar de armazenamento e os lotes de recipientes transportáveis
botijões dispostos em lotes, possuir acesso através de 02 de GLP.
ou mais aberturas de no mínimo 1,50 m de largura e 2,10 5.2.11.10 Acondicionar os recipientes transportáveis de
m de altura que abram de dentro para fora, bem como GLP cheios, parcialmente cheios ou vazios na área de
possuir corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de armazenamento em posição vertical com a válvula voltada
largura, entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP para cima.
cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os 5.2.11.11 Quando possuir instalações elétricas, estas
limites da área de armazenamento. devem ser especificadas com equipamento que atendam as
5.2.8 A área de armazenamento Classe V deve comportar normas de classificação de área da Associação Brasileira
botijões dispostos em lotes, possuir acesso através de 03 de Normas Técnicas (ABNT).
ou mais aberturas de no mínimo 1,50 m de largura e 2,10 5.2.11.12 Exibir placa, indicando a classe da área de
m de altura que abram de dentro para fora, bem como armazenamento e o limite máximo de recipientes
possuir corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de transportáveis de GLP, por capacidade nominal que a
largura entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP instalação está apta a armazenar, conforme Portaria 27 do
cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os DNC.
limites da área de armazenamento. 5.2.11.13 Armazenar os botijões cheios ou parcialmente
5.2.9 A área de armazenamento Classe VI deve comportar utilizados com empilhamento máximo de 04 (quatro)
botijões dispostos em lotes, possuir acesso através de 04 unidades.
ou mais aberturas de no mínimo 2,00 m de largura e 2,10 5.2.11.14 Armazenar os botijões vazios ou parcialmente
m de altura que abram de dentro para fora, bem como utilizados separadamente dos cheios, permitindo-se aos
possuir corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de vazios o empilhamento de até 05 (cinco) unidades,
largura entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP observados os mesmos cuidados dispensados aos
cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os recipientes cheios de GLP, devendo ser definidas e
limites da área de armazenamento. demarcadas as respectivas áreas de armazenamento.
5.2.10 Em posto de serviços somente é permitida a 5.2.11.15 Empilhar somente recipiente transportável de
instalação de armazenamento de recipientes transportáveis GLP com a capacidade nominal igual ou inferior a 13 kg
de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios das de GLP.
classes I e II. 5.2.11.16 Não permitir a circulação de pessoas estranhas
5.2.11 Para o armazenamento de recipientes transportáveis ao manuseio dos recipientes transportáveis.
de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios deverá 5.2.12 Manter no local para todas as áreas de
observar as seguintes condições gerais de segurança: armazenamento, líquidos e materiais necessários para teste
de vazamento de GLP.
5.2.13 Os recipientes transportáveis de GLP com Tabela 5 - Afastamentos de recipientes Estacionários em
capacidade nominal inferior a 13 kg, cheios, parcialmente relação à projeção das edificações:
utilizados ou vazios, armazenados em áreas Classe I ou II Capacidade Volumétrica do tanque Afastamento
têm o seu empilhamento limitado a uma altura máxima de (m³) (m)
1,50 m. Até 1,0(1) 0
De 1,1 até 2,0 1,5
5.3 Central de GLP (recipientes transportáveis,
estacionários e abastecimento a granel) De 2,1 até 5,5 3,0
De 5,6 até 8,0 7,5
5.3.1 Os recipientes (transportáveis ou estacionários)
Acima de 8,0 Adotar tabela 1
devem atender aos afastamentos de segurança, de acordo
com a tabela 3: (1) Para centrais com reservatórios de capacidade
volumétrica de até 0,5 m3, o afastamento mínimo até a
Tabela 3 - Afastamentos de recipientes (transportáveis ou cerca será desconsiderado, permitindo ser igual a zero.
estacionário) em relação a locais de risco:
Afastamento
Locais 5.3.5 A central de GLP deve ter proteção específica por
(m)
Aberturas de dutos de esgoto, águas extintores de pó BC na capacidade conforme tabela 6.
1,5
pluviais, poços, canaletas, ralos.
Materiais de fácil combustão 3,0 Os extintores não deverão ser instalados na parede de
Fontes de ignição (inclusive central de GLP, devendo ficar em locais que permitam o
3,0
estacionamento e trânsito de veículos) acesso em caso de incêndio na central.
Redes elétricas 3,0
Depósitos de materiais inflamáveis ou Tabela 6 - Unidade e capacidade extintora de pó BC, a ser
6,0
comburentes, exceto oxigênio e hidrogênio. instalado junto à central de GLP.
Capacidade Oxigênio ( Nm3), incluindo reserva Central de GLP Extintor Portátil
Extintor sobre
rodas
Conjunta
GLP Quantidade de GLP
Até 11 11,1 a 566 Acima de 566 Nº Capac. Nº Capac.
(kg)
( m3 ) Até 270 1 20 B - -
Até 4,5 0 6 7,5 271 a 1800 2 20 B - -
> 4,5 0 6 15 Acima de 1800 2 20 B 1 80 B
3
Capacidade Hidrogênio ( Nm ), incluindo reserva
Conjunta
5.3.6 Os recipientes estacionários e transportáveis de GLP
GLP devem ser situados no exterior das edificações em locais
Até 11 11 a 85 > 85
ventilados, sendo proibido sua instalação em locais
( m3) confinados, tais como porão, garagem subterrânea, forros,
Até 1,9 0 3 7,5 etc.
5.3.6.1 As instalações de recipientes abastecidas com GLP
Acima de 1,9 0 7,5 15 no local, laje e terraço de edificações, somente serão
permitidas se atenderem as seguintes exigências.
5.3.2 Os afastamentos acima podem ser reduzidos pela a) em locais que não disponham de área adequada no nível
metade, caso seja interposta uma parede entre o recipiente de acesso principal à edificação;
e o ponto considerado com resistência ao fogo por duas b) só poderão ser executadas se atenderem às Normas
horas. Técnicas Brasileiras de Construção Civil;
5.3.3 Os recipientes transportáveis devem atender aos c) a laje ou terraço da edificação, onde ficará assentado
afastamentos mínimos em relação à projeção das o(s) recipientes, deverá ter superfície plana e cercado por
coberturas de edificações, constantes da tabela 4: muretas de 0,40 a 0,60 metros de altura com tempo de
resistência ao fogo de no mínimo 02 (duas) horas,
Tabela 4 - Afastamentos de recipientes transportáveis em
relação à projeção das edificações:
conforme NBR 10636;
d) a laje ou terraço, onde for instalado o(s) recipiente(s)
Quantidade de GLP Afastamento
(kg) (m)
deve ser dimensionado para suportar o(s) recipiente(s)
cheio com água;
Até 540 0 e) os recipientes devem ser instalados em áreas que
A partir de 540 até 1080 1,5 permitam a circulação de ar e com os distanciamentos
abaixo relacionados (os ralos e fontes de ignição devem
A partir de 1080 até 2520 3,0
estar localizados fora do limite das muretas citadas na
7,5 alínea c do item 5.3.6.1:
A partir de 2520 até 4000
1) 1,5 metros de ralos;
5.3.4 Os recipientes estacionários devem atender aos 2) 3,0 metros de fontes de ignição;
afastamentos da projeção das edificações, constantes da 3) 6,0 metros de entrada de ar condicionado e poços de
tabela 5: ventilação.
f) o local da Central e da área de evaporação devem ser 5.3.8 Os recipientes de GLP não podem apresentar
impermeabilizados; vazamentos, corrosão, amassamentos, danos por fogo ou
g) a localização dos recipientes deve permitir acesso fácil outras evidências de condição insegura e devem apresentar
e desimpedido par todas as válvulas e ter espaço suficiente bom estado de conservação das válvulas, conexões e
para manutenção; acessórios.
h) o local da Central deve ser acessado por escada fixa ou
outro meio seguro e permanente de acesso; 5.4 Instalações internas de GLP:
i) limitados à capacidade volumétrica individual de 4,0 m3,
sendo permitida o limite total de 4,0 m3 para instalações 5.4.1 As tubulações instaladas devem ser estanques e
em residências, serviços de hospedagem e 16,0 m3 para desobstruídas.
instalações comerciais e industriais; 5.4.2 A instalação de gás deve ser provida de válvula de
j) o limite máximo de altura da instalação da Central em fechamento manual em cada ponto em que se tornarem
relação ao nível de descarga da edificação fica restrito a 15 convenientes para a segurança, operação e manutenção da
metros. Acima desta altura, caberá ao CBMMG através do instalação.
Corpo Técnico analisar e decidir, mediante propostas 5.4.3 A tubulação não pode ser considerada como
encaminhadas pelo Responsável Técnico devidamente elemento estrutural nem ser instalada interna a ele.
fundamentadas com medidas de segurança adicionais; 5.4.4 A tubulação da rede interna não pode passar no
k) a central não deve estar localizada sobre casa de interior de:
máquinas e reservatórios superior de água. a) dutos de lixo, ar condicionado e águas pluviais;
5.3.6.2 Quando a mangueira de enchimento não puder ser b) reservatório de água;
observada pelos seus operadores em seu comprimento c) dutos para incineradores de lixo;
total, poderá ser feita uma linha de abastecimento: d) poços e elevadores;
a) esta linha de abastecimento deve ser executada externa e) compartimentos de equipamentos elétricos;
à edificação, identificada e protegida mecanicamente de f) compartimentos destinados a dormitórios, exceto
forma a garantir a integridade da mesma em toda a sua quando destinada à conexão de equipamento
extensão, observando as seguintes distâncias: hermeticamente isolado;
1) 3,0 metros de aberturas (janelas, portas, tomada de ar, g) poços de ventilação capazes de confinar o gás
etc) das edificações; proveniente de eventual vazamento;
2) 6,0 metros de reservatórios que contenham fluídos h) qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão
inflamáveis; formado pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o solo,
3) 1,5 metros de ralos, rebaixos ou canaletas e dos sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios
veículos abastecedores; construídos e preparados especificamente para esse fim
4) 3,0 metros de materiais de fácil combustão e ponto de (shafts), os quais devem conter apenas as tubulações de
combustão. gás, líquido não inflamáveis e demais acessórios, com
b) a linha de abastecimento deve ser executada com ventilação permanente nas extremidades, sendo que estes
tubulação, com ou sem costura, no mínimo SCH 40 se for vazios devem ser sempre visitáveis e previstos em área de
feita com conexos soldadas e no mínimo SCH 80 se for ventilação permanente e garantida;
feita com conexões roscadas; i) qualquer tipo de forro falso ou compartilhamento não
c) o ponto de abastecimento em edificações que possuem ventilado;
linha de abastecimento deve ser localizado a pelo menos, j) locais de captação de ar para sistemas de ventilação;
2,8 metros acima do nível do solo, devidamente protegido k) todo e qualquer local que propicie o acumulo de gás
e identificado, e devem ser previstos acessórios que vazado.
garantam que a mangueira e engate de enchimento não
rompam devido ao peso; 5.4.5 Proteção:
d) o ponto de abastecimento quando instalado em linhas
de abastecimento deve ser provido de no mínimo uma 5.4.5.1 Em locais que possam ocorrer choques mecânicos,
válvula de abastecimento e uma válvula de bloqueio as tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas.
manual; 5.4.5.2 As válvulas e os reguladores de pressão devem ser
e) no caso de se utilizar uma linha de abastecimento a instalados de modo a permanecer protegidos contra danos
mesma deve ser provida de válvula de alívio hidrostático físicos e permitir fácil acesso, conservação e substituição a
instalada dentro da central, próxima ao recipiente e qualquer tempo, além das exigências contidas na NBR
obedecendo ao distanciamento de segurança de 1,5 em 13932.
relação a aberturas situadas abaixo; 5.4.5.3 Na travessia de elementos estruturais, deve ser
f) a linha de abastecimento deve estar distante de janelas, utilizado um tubo-luva, conforme o item 5.4.6.2.
aberturas e linha de para raios de pelo menos 1,5 metros; 5.4.5.4 É proibida a utilização de tubulações de gás como
g) na linha de abastecimento pode ter instalada uma aterramento elétrico.
conexão para purga do gás. Esta conexão deve ser 5.4.5.5 Quando o cruzamento de tubulações de gás e
instalada dentro da central, próximo ao recipiente e condutores elétricos for inevitável, deve-se colocar entre
obedecendo ao distanciamento referido na alínea. elas um material isolante elétrico.

5.3.7 A central de GLP localizada junto à passagem de 5.4.6 Localização


veículos deve possuir obstáculo de proteção, garantindo os
afastamentos necessários contidos nesta instrução técnica. 5.4.6.1 As tubulações aparentes devem:
a) ter as distâncias mínimas entre a tubulação de gás e a) o estacionamento do veículo abastecedor deve ser em
condutores de eletricidade de 0,30 m, se o condutor for área aberta e ventilada, observando o correto
protegido por conduite, e 0,50 m, nos casos contrários; posicionamento, desligamento, estabilização e
b) ter um afastamento das demais tubulações suficiente aterramento, dentre outros procedimentos que se façam
para ser realizada manutenção nas mesmas; necessários;
c) ter afastamento de no mínimo 2 m de pára-raios e seus b) deverá haver espaço livre para manobra,
respectivos pontos de aterramento, de acordo com a NBR estacionamento e escape rápido do veículo abastecedor;
5419; c) o veículo abastecedor não pode ficar posicionado de
d) em caso de superposição de tubulação, a tubulação de forma a interferir na rota de fuga das pessoas, devendo
gás deve ficar abaixo das outras tubulações. manter um afastamento mínimo de 3 (três) metros dessa.
5.4.6.2 O tubo-luva quando for utilizado deve: 5.5.4 No impedimento de atendimento aos critérios do
a) ter no mínimo duas aberturas situadas nas suas item acima, deve-se atender aos parágrafos 1º e 2º do
extremidades, sendo que as duas devem ter saída para a artigo 4º da Portaria ANP nº 47, de 24 de março de 1999,
projeção horizontal fora da edificação, em local seguro e respeitando-se o horário de menor fluxo de pessoas no
protegido contra a entrada de água, animais e outros local do abastecimento.
objetos estranhos. Opcionalmente, podem ser previstos 5.5.5 Deve haver comunicação ininterrupta entre os
dispositivos ou sistemas que garantam a exaustão de gás operadores durante a manobra de abastecimento, podendo
eventualmente vazado. ser visualmente ou por intermédio de aparelhos de
b) nos casos em que não for possível a extremidade comunicação, à prova de geração de energia que possa
inferior estar fora da projeção horizontal, possuir abertura iniciar um incêndio.
captada de algum ambiente permanentemente ventilado; 5.5.6 Devem ser realizadas por, no mínimo, 02 (dois)
c) no caso de dutos, manter um afastamento mínimo de 25 operadores com treinamento dirigido à operação de
mm entre a tubulação e as suas paredes internas; abastecimento das centrais de GLP e operação de veículos
d) ter resistência mecânica adequada a possíveis esforços abastecedores;
decorrentes das condições de uso; 5.5.7 O local de abastecimento deve ser sinalizado
e) estar convenientemente protegido contra a corrosão; (proibição e alerta), impedindo a aproximação de pessoa
f) não apresentar vazamento em toda a sua extensão; não habilitada dentro de um raio mínimo de 3,00 metros a
g) ser executado com material incombustível e resistente à contar do ponto de abastecimento e do módulo de
água; operação do veículo abastecedor (traseira do veículo
h) estar adequadamente suportado. abastecedor).
5.5.8 A pessoa jurídica autorizada a exercer a atividade de
5.4.6.3 Recomenda-se o uso mínimo de conexões nas distribuição de Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP) a granel,
tubulações situadas no interior do tubo-luva. é responsável pelo procedimento de segurança nas
5.4.6.4 Os abrigos de medidores de consumo de GLP operações de transvasamento, ficando obrigada a orientar
devem possuir proteção por um extintor de pó BC. os usuários do sistema quanto às normas de segurança a
que devam ser obedecidas.
5.5 Instalações de GLP com abastecimento a granel: 5.5.9 As Normas de Segurança acima citadas referem-se
ao correto posicionamento, desligamento, travamento e
5.5.1 O caminhamento máximo da mangueira flexível aterramento do veículo transportador, bem como do
deve ser de 55 (cinqüenta e cinco) metros, entre o ponto de acionamento das luzes de alerta, sinalização por meio de
estacionamento do veículo abastecedor e a central de GLP. cones e placas de advertências “PERIGO - PROIBIDO
O caminhamento deve ser feito de forma adequada, não FUMAR”, e prevenção por extintores, dentre outros
transpondo muros, grades ou em outros condições procedimentos que se façam necessários.
inadequadas, que coloquem em risco a integridade dos
equipamentos, a segurança dos operadores ou dificultem o 6 CONDIÇÕES DE SEGURANÇA PARA
contato visual e a manobra das mangueiras, sendo vedado CERCA ELÉTRICA NAS PROXIMIDADES DE
o içamento ou lançamento de mangueiras por cordas com
resistência a tração inferior a 1.000 Kgf ou outros métodos CENTRAIS PREDIAIS DE GLP
inadequados.
5.5.2 Na impossibilidade de atender o item acima, é 6.1 A construção de centrais de GLP, em cujas adjacências
vedado que a mangueira flexível passe por: exista uma cerca eletrificada, para a coexistência de ambas
a) áreas internas às edificações, em locais sujeitos ao onde se encontram, a cerca eletrificada deverá possuir
tráfego de veículos sobre a mangueira; apoios com isoladores, distante no máximo 50 cm entre
b) nas proximidades de fontes de calor ou fontes de eles, de forma a não permitir que, na possibilidade que os
ignição como tubulações de vapor, fornos, etc; fios condutores se romperem, ele fique pendente em mais
c) em áreas sociais tais como hall, salões de festas, de 50 cm na região sobre a central.
piscinas, play-grounds; 6.1.1 A cobertura da central de GLP deverá ser constituída
d) próximo a aberturas no piso, como ralos, caixas de unicamente por materiais incombustíveis isolantes e que
gordura, esgoto, bueiros, galerias subterrâneas e similares. estes, sob quaisquer condições atmosféricas mantenham
5.5.3 O abastecimento deve ser realizado no interior da estas condições.
área onde é descarregado o produto, devendo atender aos 6.1.2 A cobertura da central de GLP deverá conter
seguintes critérios: rugosidades ou saliências que impeçam condutividade
elétrica através de água da chuva, de forma a
impossibilitar o aterramento no portão central, nas
venezianas laterais ou cilindros, impedindo o
centelhamento.
6.1.3 A cerca elétrica deverá possuir os afastamentos entre
os apoios descritos no item 6.1, até atingir o afastamento
de 3 m da central, medidos da lateral destas, em ambos os
lados, até a projeção da cerca eletrificada no solo.
6.1.4 A cerca eletrificada deverá estar a uma altura mínima
de 100 cm acima da laje de cobertura da central de GLP, e
no lado oposto ao da abertura dos portões de acesso aos
cilindros, não admitindo que ele fique sobre a central de
GLP.
6.1.5 Não deverá possuir qualquer tipo de objeto metálico,
aparente, na construção da central ou na proteção desta, o
qual possa servir de aterramento, em caso de contato com
um ou mais fios da cerca eletrificada, de forma a produzir
centelhamento.
6.1.6 Será permitido o emprego de portões metálicos na
central de GLP, desde que este fique recuado um mínimo
de 30 cm da projeção da cobertura e laterais.
6.1.7 Para centrais de GLP de recipientes estacionários
com capacidade de 1m3, serão admitidas as condições
acima descritas, desde que esta cobertura e estrutura de
sustentação da cobertura sejam de materiais isolantes e
incombustíveis e mantenham as condições previstas na
NBR 13.523.
6.1.8 A cerca eletrificada, quando isolada sobre o muro ou
gradil, na direção zenital, deverá ter a sua primeira linha
eletrificada a uma altura superior a 250 cm, na parte mais
baixa, se inclinada para o lado do logradouro público,
deverá estar a uma altura superior a 300 cm, em sua parte
mais baixa.
6.1.9 Havendo algum obstáculo ou recuo do muro ou
gradil que impeça o contato acidental de objetos ou parte
do corpo na parte eletrificada, esta poderá ser instalada a
210 cm da continuidade do muro, em sua parte mais baixa
ou a 280 cm em sua parte mais alta, se inclinada na
direção do logradouro público.
ANEXO A

Tabela: Afastamentos de segurança para as áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP

EXIGÊNCIAS CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV CLASSE V CLASSE VI

Capacidade máxima (kg) 520 1560 6240 24960 49920 99840

Número de botijões P-13 (unidades) 40 120 480 1.920 3.840 7680

Área mínima de armazenamento (m2) 4,0 8,0 ---------- ---------- ---------- ----------

Número e dimensões de portas para o exterior Uma de 1,20 Duas de 1,50 Duas de 1,50 Três de 1,50 Quatro ou mais de
----------
(unidades) m x 2,10 m m x 2,10 m m x 2,10 m m x 2,10 m 2,00 m x 2,10 m

Largura do corredor de inspeção (m) Não Não 1 1 1 1

Obrigatoriedade de lotes Não Não Não Sim Sim Sim


Proteção por sistema de hidrantes para combate a
Não Não Não Sim Sim Sim
incêndio e resfriamento
Detector de vazamento Não Não Sim Sim Sim Sim
Limites da propriedade delimitada com muro de
1,5 3,0 5,0 6,0 7,5 10,0
1,80 (m)
Limites da propriedade sem muro ou muro de
5,0 7,5 15,0 20,0 30,0 50,0
altura inferior a 1,80 (m)
Vias públicas (m) 3,0 3,0 7,5 7,5 7,5 15,0
Escolas, templos, cinemas, hospitais e demais
20 30 80 100 150 180
locais de reunião pública (m)
Bombas de combustíveis, bocais e respiradores de
tanques de inflamáveis, descargas de motores a 5,0 7,5 15,0 15,0 15,0 15,0
explosão e máquinas que produzam calor (m)
Outras fontes de ignição (m) 3,0 3,0 5,0 8,0 8,0 10,0
ANEXO B

IMPLANTAÇÃO DA CENTRAL DE GLP E LOCAL DE ESTACIONAMENTO DO VEÍCULO ABASTECEDOR


FIGURA 1 - PLANTA BAIXA DA CENTRAL DE GLP
FIGURA 2 - VISTA “A” DA CENTRAL DE GLP
FIGURA 3 - VISTA “B” DA CENTRAL DE GLP

ALTURA MÍNIMA 1,80 M


FIGURA 4 - VISTA “C” DA CENTRAL DE GLP

ABERTURA OPCIONAL
IT - 24
COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE
GÁS NATURAL

SUMÁRIO ANEXO

1 – Objetivo Único - Obstáculo de proteção da bomba

2 – Aplicação

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 24

COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO NBR 12236 – Critérios de projeto, montagem e


operação de postos de gás combustível comprimido.
Esta Instrução Técnica estabelece as condições Portaria nº 118 de 11JUL2000 da Agência Nacional de
necessárias para a proteção contra incêndio nos locais Petróleo (regulamenta as atividades de distribuição de
de comercialização, distribuição e utilização de GÁS gás natural liqüefeito (GNL) a granel e de construção,
NATURAL (Gás Combustível Comprimido), ampliação e operação das centrais de distribuição de
conforme as exigências do Regulamento de GNL;
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e
áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 13103 - Adequação de ambientes residenciais
para instalação de aparelhos que utilizam gás
combustível.
2 APLICAÇÃO
NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores de
incêndio.
2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações
destinadas a:
a) comercialização e utilização de gás combustível 4 DEFINIÇÕES
comprimido (GN);
b) abastecimento de gás combustível comprimido Para efeito desta Instrução aplicam-se as definições
(GCC); constantes da IT 02 - Terminologia de proteção contra
c) distribuição de gás natural liqüefeito (GNL). incêndio e Pânico.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E 5 PROCEDIMENTOS


BIBLIOGRÁFICAS
5.1 Utilização e Instalação de gás natural (GN)
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
consultar as seguintes normas, levando em Além do disposto nas NBR 13932 e NBR 14570, deve-
consideração todas as suas atualizações e outras que se atentar para que a tubulação da rede interna não
vierem substituí-las: passe no interior de:
a) dutos de lixo, ar condicionado e águas pluviais;
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe b) reservatório de água;
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado c) dutos para incineradores de lixo;
de Minas Gerais. d) poços e elevadores;
e) compartimentos de equipamentos elétricos;
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – f) compartimentos destinados a dormitórios, exceto
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico quando destinada à conexão de equipamento
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas hermeticamente isolado;
Gerais. g) poços de ventilação capazes de confinar o gás
proveniente de eventual vazamento;
NBR 13932 - Instalações internas de GLP - projeto e h) qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão
execução. formado pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o
solo, sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios
NBR 14570 – Instalações internas para uso alternativo construídos e preparados especificamente para esse fim
dos gases GN e GLP - projeto e execução. (shafts), os quais devem conter apenas as tubulações de
gás, líquido não inflamáveis e demais acessórios, com
ventilação permanente nas extremidades; sendo que estes
vazios devem ser sempre visitáveis e previstos em área de
ventilação permanente e garantida;
i) qualquer tipo de forro falso ou compartilhamento não
ventilado, exceto quando utilizado tubo-luva;
j) locais de captação de ar para sistemas de ventilação;
k) todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás
vazado;
l) paredes construídas com tijolos vazados observando a
ressalva da alínea h do item 5.1.

5.2 Postos de abastecimento de gás combustível


comprimido (GN)
5.2.1 Os locais onde haja abastecimento de gás combustível
comprimido (GN) devem ser protegidos por uma unidade
extintora sobre rodas de Pó BC, capacidade 80B, além do
sistema de proteção contra incêndio exigido para os demais
riscos.
5.2.2 O ponto de abastecimento deve possuir obstáculo de
proteção mecânica com altura mínima de 0,20 m situado à
distância não inferior a 1,00 m da bomba de abastecimento de
gás natural, junto à passagem de veículos.
5.2.3 O local de abastecimento deve possuir placas de
advertência quanto às regras de segurança a serem adotadas
pelos usuários, prevendo distâncias seguras de permanência do
usuário, além de esclarecimentos tais como: “PROIBIDO
FUMAR”, “DESLIGAR RÁDIOS, CELULARES,
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS”.

5.3 Distribuição de GNL

5.3.1 A pessoa jurídica autorizada a exercer a atividade de


distribuição de gás combustível comprimido (GCC) a granel é
responsável pelo procedimento de segurança nas operações de
transvasamento, ficando obrigada a orientar aos usuários do
sistema, quanto às normas de segurança a que devem ser
obedecidas.
5.3.2 As normas de segurança acima citadas referem-se ao
correto posicionamento, desligamento, travamento e
aterramento do veículo transportador, bem como do
acionamento das luzes de alerta, sinalização por meio de cones
e prevenção por extintores, dentre outros procedimentos.
5.3.3 O veículo transportador deve estacionar em área aberta e
ventilada e possuir espaço livre para manobra e escape rápido.
ANEXO A
OBSTÁCULO DE PROTEÇÃO DA BOMBA

Bomba de Bomba de
GN GN
ATERRAMENTO

1,00 m 1,00 m
0,20 m 0,20 m

OBSTÁCULO OBSTÁCULO
CONTRA CONTRA
CHOQUES CHOQUES
MECÂNICOS MECÂNICOS
IT - 25
FOGOS DE ARTIFÍCIO E PIROTECNIA

SUMÁRIO ANEXO

1 – Objetivo Único - Disposição do local de apresentação

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 –Procedimentos para comércio varejista de fogos


de artifício

6 – Procedimentos para espetáculos pirotécnicos


INSTRUÇÃO TÉCNICA – 25

FOGOS DE ARTIFÍCIO E PIROTECNIA


DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO 3 REFERÊNCIA NORMATIVA E


BIBLIOGRÁFICA
Esta instrução técnica tem por objetivo estabelecer as
condições necessárias de segurança contra incêndios e
pânico em edificações destinadas ao comércio de fogos de Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
artifício no varejo e Espetáculos Pirotécnicos. consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
2 APLICAÇÃO las:

2.1 Aplica-se às edificações novas destinadas ao comércio Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe
varejista de fogos de artifício, até 100 m2 conforme sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas Minas Gerais.
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006–
2.2 Aplica-se também às edificações existentes e de uso Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
misto, com as necessárias adaptações previstas no edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Decreto Lei n° 2.848, de 07 de dezembro de 1940 –
Código Penal, art 253.
2.3 As ocupações destinadas à fabricação, depósitos e
comércio de explosivos e de fogos de artifício no atacado e Código Civil Brasileiro – Lei n° 10.406, de 10 de janeiro
shows pirotécnicos, que por legislação são de de 2002;
responsabilidade do Serviço de Fiscalização de Produtos
Controlados do Exército Brasileiro e Polícia Civil do Código do Consumidor – Lei n° 8.078, de 11 de setembro
Estado de Minas Gerais através da Delegacia de 1990; com ênfase: Art 6 caput e incisos I e II; Art 8
Especializada de Armas, Munições e Explosivos - caput e § 3º; Art 12 caput, § 1º e inciso II; Art 18 § 6º e
DEAME e das Delegacias de Polícia do interior,devem incisos I e II; e Art 68, caput.
portanto, seguir as orientações e exigências daqueles
Órgãos . Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n° 88.069, de
13 de julho de 1990 – art 244.
2.4 Com relação à área de 100 m² para uso exclusivo de
loja de fogos de artifícios, fica reservado pelo menos 60% Decreto Federal nº 3.665, de 21 de novembro de 2000. Da
da área para demais atividades pertinentes a este comércio, nova redação ao Regulamento para Fiscalização de
devendo o projeto atender ao Código de Obras Municipal. Produtos Controlados (R-105).

NFPA 1123 – Code for fireworks display – 2000 Edition.


Portaria do Ministério dos Transportes n° 204, de 20 de 4.1 Área de estocagem: local destinado ao
maio de 1997. Aprova as instruções complementares aos acondicionamento de fogos de artifícios industrializados,
regulamentos dos transportes rodoviários e ferroviários de adotando-se como parâmetro à carga de incêndio de 1520
produtos perigosos. MJ /m³, admitindo-se acréscimo de 25%, totalizando 1900
MJ/m³.
Lei n° 9.605 de 12 de dezembro de 1998. Dispõe sobre as
sanções penais e administrativas, derivadas de condutas e 4.2 Carga a granel: produto que é transportado sem
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras qualquer embalagem, contido apenas pelo equipamento de
providências (balões com mechas). transporte, seja ele tanque, vaso, caçamba ou container.
4.3 Deflagração: fenômeno característico dos chamados
Lei Estadual complementar nr. 54. baixos explosivos, que consiste na autocombustão de um
corpo (composto de combustível, comburente e outros),
Resolução 6429, de 17 de março de 2000 – Secretaria de em qualquer estado físico, o qual ocorre por camadas e a
Segurança Pública de Minas Gerais; velocidades controladas (de alguns décimos de milímetros
até quatrocentos metros por segundo).
Resolução 6751, de 09 de setembro de 2004 – Polícia Civil
de Minas Gerais. 4.4 Embalagem: elemento ou conjunto de elementos
destinados a envolver, conter ou proteger produtos durante
Resolução 5416, de 03 de janeiro de 1980 – Dispõe sobre sua movimentação, transporte, armazenamento,
a fiscalização de produtos controlados prevista no Decreto comercialização ou consumo.
55649, de janeiro de 1965 e dá outras providencias.
4.5 Comércio de fogos de artifício no varejo: local
NBR 7500 - Símbolos de riscos e manuseios para o destinado à venda de fogos de artifício de classes,
transporte e armazenamento de material – Simbologia. respeitando o Código do Consumidor, Código Civil,
Código Penal, Estatuto da Criança e do Adolescente e o R-
NBR 7501 - Transporte de produtos perigosos – 105.
Terminologia.
4.6 Explosivos: Substâncias capazes de rapidamente se
NBR 7503 - Ficha de emergência para transporte de cargas transformarem em gases, produzindo calor intenso e
perigosas- Características e dimensões – Padronização. pressões elevadas.

NBR 7504 - Envelope para o transporte de carga perigosa 4.7 Explosão em massa: aquela que afeta virtualmente
– Dimensão e utilização – Padronização. toda a carga de maneira instantânea.

NBR 8285 - Preenchimento da ficha de emergência para 4.8 Fogos de artifício e estampido: Artefato pirotécnico,
transporte de carga perigosa – procedimento. que produz ruídos e efeitos luminosos.

NBR 8286 - Emprego da simbologia para o transporte 4.9 Manuseio de produtos controlados: trato com
rodoviário de produtos perigosos – Procedimento. produto controlado com finalidade específica como por
exemplo, sua utilização, manutenção, armazenamento e
NBR 11584 - Embalagens de produtos perigosos – Classe manipulação, em acordo com as condições legais exigidas.
1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8.
4.10 Pessoa habilitada: pessoa dotada de conhecimento
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão. técnico e treinada para comercializar fogos de artifício,
devidamente treinada por órgão ou instituição similar, que
NBR 9077 - Saídas de emergências em edifícios. se tornará responsável pelo treinamento.

NBR 5419 - Sistema de proteção contra descargas elétricas 4.11 Produto controlado pelo Exército e/ou Polícia
atmosféricas. Civil: produto que, devido ao seu poder de destruição ou
outra propriedade, deva ter seu uso restrito a pessoas
4 DEFINIÇÕES físicas e jurídicas legalmente habilitadas, capacitadas
técnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a
Para os efeitos desta instrução técnica, aplicam-se as segurança social e militar do país.
definições constantes da IT 02 –Terminologia de
proteção contra incêndio e Pânico e as seguintes:
4.12 Rótulo: elemento que apresenta informações como, loja de fogos de artifícios seja construída em material
símbolos e/ou expressões emolduradas referentes à incombustível, com espessura mínima de 0,25 m,
natureza, manuseio e identificação do produto. atendendo à IT 06. Deverá também possuir entrada
distinta da edificação adjacente.
4.13 Substância sujeita a combustão espontânea:
substância sujeita a aquecimento espontâneo nas condições 5.2.2 O piso deverá possuir características de antifaísca
normais de pressão e temperatura, de transportes ou (piso liso).
estocagem, que se aquecem em contato com ar, sendo,
capazes de se incendiarem. 5.2.3 A edificação deverá possuir sistema de proteção para
descarga atmosférica e aterramento.
4.14 Tráfego: conjunto de atos relacionados com o
transporte de produtos controlados e compreende as fases 5.2.4 As áreas de estocagem de fogos de artifício devem
de embarque, trânsito, desembarque e entrega. possuir ventilação cruzada junto ao teto. A área de
ventilação cruzada deve ser protegida contra intempéries,
porém, com esquadrias ou outras opções que mantenham
5 PROCEDIMENTOS PARA COMÉRCIO aberturas fixas.
VAREGISTA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO
5.2.5 As instalações elétricas devem ser a prova de
explosão e executadas de acordo com a NBR 5410 -
5.1 Classificação de fogos de artifício considerado para Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
fins desta Instrução Técnica, conforme Decreto Federal n°
3665 de 21 de novembro de 2000, R-105, art. 112, incisos 5.2.6 Possuir afastamento de no mínimo 200 metros das
I e II: seguintes edificações e áreas de risco:
a) Classe A a) posto de serviços de combustível;
1) fogos de vista, sem estampido; b) fábricas e depósitos de explosivos, inflamáveis e/ou
2) fogos de estampido que contenham até 0,2 gramas de combustíveis líquidos e/ou gasosos;
pólvora por peça. c) terminais de abastecimento de gás liquefeito de petróleo
b) Classe B e similares.
1) os fogos de estampido que contenham até 0,25g de
pólvora, por peça; 5.2.7 Não são permitidas instalações para venda de fogos
2) foguetes com ou sem flecha, de apito ou de lágrimas, de artifício nos locais de reunião de público.
sem bomba;
3) “pots-à-feu”, “morteirinhos de jardim”, “serpentes 5.3 Estocagem
voadoras” e outros equiparáveis.
c) Classe C 5.3.1 Os fogos de artifício deverão estar dispostos de
1) fogos de estampido que contenham acima de 25 (vinte forma fracionada em prateleira arejada, construída de
cinco) centigramas de pólvora, por peça; e material incombustível, atendendo todas as recomendações
2) foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham do Decreto 3665 – R 105 do Ministério da Defesa.
até 6 (seis) gramas de pólvora, por peça. 5.3.2 A estocagem de fogos de artifício em áreas urbanas,
d) Classe D obedecerá aos critérios abaixo, devendo ser ventilado e
1) fogos de estampido, com mais de 2,50 (dois vírgula seco, protegido contra elevações bruscas de temperatura, e
cinqüenta) gramas de pólvora, por peça; umidade que possam influir a degradação dos produtos:
2) foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham a) Classe A, permitida até 2,5 m³;
mais de 6 (seis) gramas de pólvora; b) Classe B, permitida até 2,5 m³.
3) baterias; c) para a Classe C e D, deverá obedecer aos critérios
4) morteiros com tubos de ferro; e estabelecidos pela DEAME.
5) demais fogos de artifício. 5.3.3 Fica vedada a estocagem de pólvora com fogos de
artifício e outros explosivos, inclusive no balcão de venda.
5.2 Características das edificações 5.3.4 Fica proibida a estocagem e comercialização de
fogos de artifício a granel, seja de qualquer natureza, e de
5.2.1 Somente são permitidas instalações para venda de qualquer tipo de embalagem. (exemplos: sacos de papel,
fogos de artifícios em edificações térreas até 100 m2. de ráfia, plástico e estopa).
5.3.5 Os fogos de artifício somente poderão ser expostos à
5.2.1.1 Para edificações térreas até 100 m2 com paredes venda devidamente acondicionados e com rótulos
justapostas a outra edificação, será permitida a instalação explicativos de seu efeito e de seu manejo e onde estejam
para vendas de fogos de artifícios, desde que a parede da
discriminadas sua denominação usual, sua classificação e segurança em escala e público estimado, área e largura da
procedência. saída de emergência (quando se tratar de área fechada),
disposição do sistema de segurança contra incêndio e
5.4 Documentação pânico (sinalização de saída de emergência, iluminação de
Deverá ser apresentado junto com o processo de segurança emergência, hidrantes, extintores, alarmes audiovisuais,
contra incêndio e pânico, os seguintes documentos: etc, bem como os seguintes documentos:
a) planta baixa da disposição dos armários de estocagem, 1) autorização da autoridade competente para a queima de
balcão de vendas e circulação; fogos, juntamente com a cópia da carteira de blaster;
b) cópia autenticada de requerimento protocolado junto à 2) relação de fogos, contrato de queima de fogos no qual
Delegacia Especializada de Armas, Munições e Explosivos conste o rescaldo sob responsabilidade da contratada;
– DEAME para comercialização de fogos de artifício; 3) declaração formal do blaster de que foi verificado a
c) autorização da Prefeitura do Município, para o comércio inexistência abaixo da superfície do solo, no local da
de fogos de artifício; apresentação, de instalações públicas, dutos e tubulações;
d) memorial descritivo de construção assinado por 4) no projeto deverá constar a delimitação da área de
engenheiro responsável pela edificação e respectiva queima e isolamento por cordões, cerca de isolamento,
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); cavaletes ou similares, devidamente sinalizadas, com
e) quadro em local visível na loja, que cite os artigos do placas de advertência, com os respectivos dizeres abaixo,
Código do Consumidor sobre o limite de idade para em letras vermelhas sobre fundo branco. As dimensões
compra de fogos de artifícios. mínimas das letras serão de 20x20 cm com traço cheio
variando de 3 a 4 cm de espessura;
5.5 Proteção contra incêndio e pânico 5) quantidade de placas será determinada de modo a existir
pelo menos uma em cada quadrante por onde possa ser
5.5.1 As edificações de que trata esta Instrução técnica possível a aproximação de pessoas, cabendo adicionar
deverão dispor das seguintes medidas de proteção contra mais uma unidade quando o comprimento linear de um
incêndio, conforme previsto no Regulamento de Segurança quadrante exceder a 100 m.
Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco
no Estado de Minas Gerais: “ÁREA DE QUEIMA DE FOGOS, NÃO SE
a) extintor de incêndio, atendendo a IT 16; APROXIME, NÃO FUME”
b) sinalização de emergência com luminárias a prova de
explosão, atendendo a IT 15; “QUEIMA DE FOGOS, ÁREA DE ISOLAMENTO,
c) saída de emergência atendendo a IT 8. NÃO ULTRAPASSE”

b) para os fogos de artifícios das Classes C e D em


6 PROCEDIMENTOS PARA ESPETÁCULOS quantidade inferior ao estipulado na alínea a, isenta-se as
PIROTÉCNICOS medidas acima, devendo ser observadas as instruções do
fabricante constantes nas embalagens.
6.1 A realização de espetáculos pirotécnicos, com 6.3 Para a realização de espetáculos pirotécnicos deverá
utilização de fogos de artifício, pirotécnicos, artifícios ser observados as seguintes condições específicas:
pirotécnicos e artefatos similares na presença de público
deverão atender ao Regulamento Técnico 03 – espetáculos 6.3.1 A disposição do local de apresentação consta nas
pirotécnicos do Exército Brasileiro, bem como às demais figuras 1 e 2 do anexo único.
prescrições desta Instrução Técnica.
6.2 A segurança contra incêndio e pânico em áreas, onde 6.3.2 Local de apresentação
for realizado espetáculos pirotécnicos deverá ser As circunstâncias de cada apresentação são únicas, o que
apresentada no Corpo de Bombeiros, obedecendo aos requer criteriosa análise quanto às premissas estabelecidas
seguintes critérios: nesta instrução, considerando sempre como essencial à
a) para fogos de artifício, das categorias C e D, acima de necessidade de modificar os critérios, tornando-os mais
02(dois) conjuntos de até 06(seis) tubos de lançamento de rígidos, ou ainda, estabelecer restrições complementares,
até 76,2mm ou 02 (duas) girândolas, “minishow”, etc. conforme as condicionantes locais, magnitude do evento
com 120 (cento e vinte) tubos de até 25,4 mm, será em função da quantidade total de composição pirotécnica e
apresentado ao Corpo de Bombeiros um croqui da área em provável número de espectadores.
escala 1/100, no formato A3 ou A4, contendo cotas dos 6.3.2.1 O local de apresentação, fluvial ou em terra, deve
perímetros, distância de rede elétrica, estacionamento, apresentar a dimensão mínima estabelecida na tabela 1
veículos, edificações, reservas ecológicas e quaisquer correspondente ao tubo de lançamento de maior calibre
outras sensíveis a ação de fogos de artifício, área de utilizado na apresentação.
Tabela 3 – Precauções adicionais
Tabela 1 – Local de apresentação
Calibre nominal Distância - Fonte de
Calibre nominal Diâmetro externo mínimo do tubo de risco especial
do tubo de (m) lançamento (mm)
lançamento (m)
(mm) < 76,2 85
< 76,2 85 76,2 128
76,2 128 101,6 171
101,6 171 127,0 213
127,0 213 152,4 256
152,4 256 177,8 299
177,8 299 203,2 341
203,2 341
6.3.2.4 Solicitação de vistoria no mínimo de 48 horas de
antecedência ao evento. A primeira vistoria ocorrerá 24
6.3.2.2 A distância mínima de separação exigida entre
qualquer tubo de lançamento e a área reservada aos horas antes do evento. O último prazo para liberação será
espectadores (em oposição a área de queda) está de seis horas antes do início do evento.
6.3.2.5 A área de disparo, contida no local da
apresentada na tabela 2.
apresentação, deve ser estabelecida de forma que qualquer
ponto da trajetória provável mantenha um afastamento de,
Tabela 2 – Área reservada ao público
no mínimo, 8 m de qualquer objeto ou obstáculo e que a
Calibre nominal Distância - Distância - área de queda se situe em oposição à área prevista para os
do tubo de Tubo de Tubo de espectadores, estacionamento, etc.
lançamento lançamento lançamento 6.3.2.6 O local de queimas de fogos de artifício de solo
vertical inclinado deve situar-se, no mínimo 25 m, das áreas reservadas aos
(mm) espectadores e ao estacionamento de veículos. No caso de
(m) (m) fogos de artifício com diâmetro igual ou superior a 76,2
mm essa distância deve elevar-se para 40 m. No emprego
< 76,2 43 29
das velas romanas e de fogos de ação múltipla, deve ser
6,2 64 43 adotado o maior valor entre 40 m ou 22 m para cada 25
mm de diâmetro do tubo do maior calibre utilizado.
101,6 85 58
6.3.2.7 Para tubo de lançamento posicionado
127,0 107 70 verticalmente, a localização da peça deve ser
aproximadamente no centro do local da apresentação,
152,4 128 85
conforme figura 1. Para posição inclinada, o tubo de
177,8 149 98 lançamento deve manter um afastamento do centro do
203,2 171 113 local de apresentação, no sentido da área prevista para os
espectadores entre 1/6 e 1/3 do raio do círculo do local de
6.3.2.3 A distância mínima de separação entre qualquer apresentação, conforme figura 2.
tubo de lançamento, na vertical ou inclinado, e locais com 6.3.2.8 O ângulo de inclinação do tubo de lançamento
deve ser estabelecido de modo que o ponto de queda da
exigência de precauções especiais, ou seja, escolas,
hospitais, estabelecimentos policiais ou correcionais, bem bomba falhada situa-se simetricamente em posição ao tubo
como postos de combustível, depósitos de materiais de lançamento, tendo o centro do círculo como centro de
simetria.
inflamáveis, explosivos ou tóxicos está na tabela 3.
ANEXO ÚNICO
( disposição do local de apresentação)
IT - 26
HELIPONTO E HELIPORTO

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A – Orientações de sinais e ajudas visuais

2 – Aplicação B – Figuras Modelos de conFiguração de helipontos


e sinalização de solo

3 – Referências normativas e bibliográficas C – Dimensionamento de extintores em helipontos

4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 26

HELIPONTO E HELIPORTO
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro.
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 4301 de


21Dez2001.
Esta Instrução Técnica estabelece as condições necessárias
para proteção contra incêndio de helipontos e heliportos, NFPA 418 - Standar for heliports, 1995 Edition.
atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança
Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
no Estado de Minas Gerais.

4 DEFINIÇÕES
2 APLICAÇÃO
Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as
Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações e/ou definições constantes da IT 02 - Terminologia de Proteção
áreas de risco que possuam helipontos ou heliportos, Contra Incêndio e Pânico.
adotando, com as adequações necessárias, as exigências da
Portaria nº 18/GM5 de 14 de fevereiro de 1974 do
Ministério da Aeronáutica, as quais em hipótese alguma 5 PROCEDIMENTOS
poderão substituir as demais exigências para as edificações
nas quais os helipontos estiverem implantados,
5.1 Condições Gerais:
especialmente no tocante às rotas de fuga.
5.1.1 Tendo em vista que um heliporto é um heliponto
público dotado de facilidades de apoio e de embarque e
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E desembarque de pessoas e cargas, somente a palavra
BIBLIOGRÁFICAS “heliponto” será utilizada nas presentes Instruções.

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário 5.2 Requisitos de segurança para helipontos
consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- 5.2.1 Em todos os casos, além das exigências desta
las: Instrução Técnica, deve-se obedecer às exigências e
aprovação do órgão governamental responsável pela
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe aprovação e fiscalização dos helipontos.
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Minas Gerais. 5.3 Escolha do local

Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – 5.3.1 Para se escolher o local destinado à construção de
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas um heliponto, deve-se atender às considerações descritas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. na Portaria Nº 18/GM5/74.

Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer). 5.4 Área periférica

Portaria nº 18/GM5, de fevereiro de 1974 do Ministério da 5.4.1 Em heliponto situado ao nível do solo, além da
Aeronáutica. faixa periférica (Figura 2 do anexo B), é
recomendável que haja uma cerca de segurança de um
Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1 de metro de altura circundando os limites da área
24Jan2000 Edificações. periférica com objetivo de evitar que animais ou
pessoas estranhas entrem na área de pouso (Figura 2 5.5.4.2 As áreas de refúgio para helipontos serão
do Anexo B). obrigatórias nos casos em que a IT 08 - Saídas de
Emergência especificarem a exigência de áreas de
5.5 Helipontos elevados refúgio para a edificação considerada, bem como em
edificações com mais de 60 m de altura.
5.5.1 ConFiguração de Área de Pouso 5.5.4.3 As áreas de refúgio para helipontos poderão
a) desde que não seja possível construir um heliponto ao ter outra utilização, como salas de espera por
nível do solo pode-se prever sua instalação em local exemplo, desde que preencham os requisitos do item
elevado; 5.5.4.1.
b) a área de pouso pode abranger a totalidade da superfície
do terreno ou apenas parte dele; 5.6 Avisos de segurança
c) terraços em edifícios considerados existentes, mediante
cálculo estrutural, podem suportar a carga de um 5.6.1 Em todos helipontos devem ser colocados
helicóptero pela instalação de uma plataforma de cartazes contendo Avisos de Segurança, com vistas a
distribuição de carga. Se a plataforma for construída, evitar acidentes com pessoas que transitem pela área
recomenda-se que sua altura não seja inferior aquela dos de pouso e suas imediações. Tais avisos devem
peitoris do terraço e não dificulte o pouso e decolagem da conter recomendações expressas principalmente para
aeronave. o caso de aproximação de pessoas, embarque de
carga com ou sem pessoal, estando os rotores do
5.5.2 Projeto estrutural helicóptero em movimento. Ênfase deverá ser dado
aos avisos visando evitar colisão de pessoas com o
5.5.2.1 A área de pouso e decolagem deve ser rotor de cauda dos helicópteros.
dimensionada para as características (peso e 5.6.2 Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m
dimensões) do maior helicoptero que irá utilizá-la, da área de pouso/decolagem, devendo ser afixados
além da quelas previstas para acúmulo de pessoas avisos de “Proibido Fumar” em todos os pontos de
(área de refúgio), equipamentos, etc. acesso.
5.5.2.2 As áreas de pouso/decolagem devem ser
sinalizadas conforme Anexo A. 5.7 Balizamento luminoso

5.5.3 Áreas de pouso e decolagem de emergências para 5.7.1 Para operações noturnas é necessária a existência de
helicópteros. luzes indicativas dos limites da área de pouso e das
obstruções existentes em torno da área de pouso e
5.5.3.1 A construção de áreas de pouso e decolagem decolagem. As instalações, os detalhes são apresentados de
de emergência para helicópteros com a finalidade de acordo com norma do Ministério da Aeronáutica.
prever a evacuação dos ocupantes de edifícios em 5.7.2 As sinalizações luminosas de balizamento para as
caso de incêndio ou outra calamidade, dependem de aeronaves devem possuir autonomia mínima de 120
autorização da Autoridade Aeronáutica Regional, minutos para funcionamento na ausência de fornecimento
após análise dos obstáculos constituidos por outros de energia elétrica pela concessionária local, de forma
edifícios. análoga ao sistema de iluminação de emergência.

5.5.4 Área de refúgio para helipontos 5.8 Prevenção e extinção de incêndio

5.5.4.1 As áreas de refúgio para helipontos devem 5.8.1 As prescrições estabelecidas neste item são as
atender aos seguintes quesitos: mínimas exigidas para um razoável grau de proteção ao
a) possuir área superior à metade da área total do último fogo e de salvamento em área de pouso e decolagem de
pavimento; helicópteros.
b) ser precedida de porta corta-fogo (PCF) de 90 minutos 5.8.2 Quando o heliponto está localizado em um aeroporto,
no seu acesso; os sistemas de proteção contra o fogo e o de salvamento
c) as vias de acesso devem ser dotadas de paredes devem ser dimensionados com base na Instrução do
resistentes ao fogo para 120 minutos, conforme IT 06, e Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1 de 24Jan2000 ou
dimensionadas em função da população do prédio outra que venha substituí-la.
conforme IT 08 - Saídas de Emergência nas Edificações; 5.8.3 Para helipontos situados fora da jurisdição de um
d) o piso deve ser incombustível e ter isolamento térmico; aeroporto, a proteção contra-incêndio deve ser considerada
e) a escada para acesso a área de refúgio pode ser sob três aspectos:
construída fora da prumada da escada de segurança a) prevenção contra incêndio em helipontos situados ao
principal, sendo que a ligação entre ambas deve ser nível de solo;
feita através de uma circulação direta, mantendo as b) prevenção contra incêndio em helipontos elevados;
condições de enclausuramento; e c) medidas para extinção de incêndio e de salvamento em
f) possuir guarda-corpo com 1,10 m de altura em acidentes ocorridos em helipontos elevados.
paredes com tempo de resistência ao fogo de 120 5.8.4 Prevenção contra incêndio em helipontos ao nível do
minutos, conforme IT 06 e 07, quando delimitada solo deverá obedecer às recomendações previstas neste
pela fachada da edificação. item, além de outras estabelecidas pelo Serviço Contra
Incêndio do Comando da Aeronáutica.
5.8.4.1 Durante as operações de reabastecimento e de de modo que seja assegurada uma rápida assistência em
partida, a proteção do helicóptero deverá ser feita com casos de acidentes e/ou de fogo, podendo ser por telefone.
equipamento portátil apropriado, manuseado por pessoal 5.8.8 E recomendável que os responsáveis pelo heliponto
treinado conforme IT 12 - Brigada de Incêndio. elevado solicitem e facilitem visitas periódicas do Corpo
5.8.4.2 Os extintores portáteis ou sobre rodas, devem ser de Bombeiros Militar de Minas Gerais com jurisdição na
guardados em locais ou caixas, devidamente protegidos área, com a finalidade de se familiarizarem com o local e
contra as intempéries, sendo adequadamente sinalizados, com os caminhos mais rápidos para lá chegarem em casos
oferecendo fácil acesso e visibilidade. de emergência.
5.8.4.3 A drenagem das áreas de pouso, decolagem e de
estacionamento deve ser independente do sistema de 5.8.9 Sistemas de combate a Incêndio
drenagem geral do prédio, porém este sistema pode ser
ligado ao de água pluvial, depois da separação do óleo ou 5.8.9.1 Em helipontos não localizados em aeroportos,
combustível da água por um separador sifonado com deve-se exigir as quantidades mínimas de extintores,
capacidade suficiente para reter a carga total de conforme Anexo C, de acordo com o peso total do
combustível para capacidade da maior aeronave prevista helicóptero atendido;
para o heliponto em questão. 5.8.9.2 Os extintores de pó especial deverão ser
compatíveis com a utilização conjunta com espuma.
5.8.4.4 O armazenamento de combustível deve estar a uma 5.8.9.3 Os aparelhos extintores de incêndio devem ser
distância de segurança da área de pouso, nunca inferior a distribuídos uniformemente nas proximidades da área de
30 m. pouso/decolagem, de forma a atender o caminhamento
5.8.5 A proteção contra incêndio em helipontos elevados especificado na IT 16 - Sistema de Proteção por
deve obedecer às recomendações previstas neste item, Extintores.
além daquelas previstas nos itens anteriores, no que 5.8.9.4 Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado,
couberem. deverá haver pessoal habilitado para sua operação,
5.8.5.1 Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se conforme previsto na IT 12 - Brigada de Incêndio.
situa a área de pouso deve ser de material incombustível. 5.8.9.5 Pelo menos dois dos homens encarregados da
5.8.5.2 Não é permitido o armazenamento do combustível proteção contra incêndios e das operações de salvamento
em helipontos elevados. devem dispor de EPI específico para fogo e salvamento
5.8.6 Prevendo a eventualidade de um acidente em (capa, bota, capacete, balaclava e luvas).
heliponto elevado, com a conseqüente possibilidade de 5.8.9.6 Deve haver, em local protegido e devidamente
propagação de fogo, os seguintes requisitos devem ser sinalizado, ferramentas portáteis de arrombamento, serra
atendidos: manual para metais e escada articulada ou de apoio, com
a) existência de fácil acesso ao heliponto elevado, para altura compatível com as dimensões do helicóptero.
possibilitar o transporte de equipamentos necessário ao 5.8.10 Helipontos elevados localizados em edificações que
combate a incêndio de grandes proporções; possuam sistema de proteção por hidrantes devem ser
b) as portas que dão para a área de pouso deverão ter PCF- cobertos por este tipo de proteção visando à área de pouso
P90; considerando uma vazão mínima de 300 LPM.
c) possibilidade de rápida evacuação dos usuários do
heliponto e dos demais andares do prédio; 5.9 Devem ser observados ainda os demais requisitos para
d) adequada sinalização das saídas de emergência. Homologação ou registro de Helipontos junto aos órgãos
5.8.7 Recomenda-se a existência de confiáveis meios de regionais competentes do Comando da Aeronáutica.
comunicação entre o heliponto e o Quartel do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais da região,
Anexo A
Orientações de sinais e ajudas visuais
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

1. Ajudas visuais

1.1 Sinais de identificação de helipontos


1.1.1 O sinal de identificação da área de pouso será uma letra indicadora do tipo de heliponto (público, privado ou militar),
colocado no centro da área de toque, dentro de um triângulo eqüilátero com o vértice pintado apontado para o norte magnético.
1.1.2 Os helipontos, além do sinal de identificação, deverão apresentar um número indicador do peso máximo, em toneladas,
correspondente à resistência do seu piso, colocado à direita do vértice pintado do triângulo e com a mesma letra. As frações de
toneladas deverão ser arredondados para o número inteiros inferior mais próximo.
1.1.3 As dimensões e as formas dos algarismos e das letras serão as constantes da Figura 4 do Anexo B. Quando houver
necessidade de utilizar dois algarismos para indicar a resistência do piso, deverão os mesmos ser reduzidos de um terço do seu
tamanho original (Figura 5 do Anexo B).
1.1.4 Nas áreas de pouso circulares, as dimensões dos algarismos indicadores da resistência do seu piso deverão ser também
reduzidas de um terço do seu tamanho original (Figura 6 do anexo B).
1.1.5 As dimensões e o posicionamento do triângulo dentro da área de toque, bem como da letra indicadora do tipo de
heliponto e do número indicador da resistência do piso, são os constantes da Figura 7 do Anexo B.
1.1.6 A cor utilizada deverá ser a branca ou amarela, fosforescente. Para maior contraste, os contornos das figuras poderão ser
pintados em preto (ver Figuras 4, 5 e 6 do Anexo B).

1.2 Helipontos públicos


1.2.1 O sinal de identificação de um heliponto público será a letra H na forma, dimensões e cores estabelecidas neste item e
mostradas na Figura 7 do Anexo B.

1.3 Helipontos privados


1.3.1 O sinal de identificação de um heliponto privado será a letra P, na forma, dimensões e cores estabelecidas neste item e
mostradas na Figura 8 do Anexo B.

1.4 Helipontos militares


1.4.1 O sinal de identificação de um heliponto militar será a letra M, na forma, dimensões e cores estabelecidas neste item e
mostradas na Figura 9 do Anexo B.

1.5 Heliponto em hospital


1.5.1 Usa-se a mesma forma de marcação prevista para os helipontos em geral, devendo o triângulo ser fosforescente. A letra
H será sempre utilizada nestes helipontos, quer sejam públicos ou privados ou militares. (Figuras 10 e 11 do Anexo B).
1.5.2 As dimensões dos algarismos indicadores da resistência do seu piso deverão ser reduzidas de 1/3 (um terço) de seu
tamanho original (Figura 10 do Anexo B).
1.5.3 As dimensões da cruz são as constantes da Figura 10 do Anexo B.

1.6 Área de pouso e decolagem de emergência para helicópteros


1.6.1 O sinal ou marca de identificação da área de pouso será um círculo possuindo no seu interior um número indicativo da
tonelagem, orientada para o norte magnético, correspondente à resistência do piso (do helicóptero). As frações de toneladas
deverão ser arredondadas para o número inteiro superior mais próximo, exceto quando a resistência do piso for inferior a 1
(uma) tonelada. Nesse caso, o algarismo indicado da resistência do piso deverá ser precedido do algarismo zero (Figura 12 do
Anexo B).

1.7 Sinais Delimitadores de área de pouso e decolagem


1.7.1 Nos helicópteros públicos, privados, em hospitais, nas áreas de pouso e emergências ou ocasionais, deverá haver faixas
delimitando a área de pouso, devendo-se ter o cuidado para que essas faixas não sejam confundidas com outras existentes perto
da área de pouso.Tais faixas serão idênticas às delimitadoras da área de toque (Figura 13 do Anexo B).

1.8 Marcação de pistas de rolagem


1.8.1 Quando houver necessidade de pista de rolagem, deverá ser prevista a marcação de guias das mesmas. A cor usada
deverá ser a amarela.

1.9 Marcação de pátio de estacionamento


1.9.1 Os pátios de estacionamento deverão ser claramente sinalizados, a fim de que sejam facilitadas as manobras executadas
pelos helicópteros, bem como garantida a segurança do pessoal e dos equipamentos. Caso necessário, deverão ser traçadas
linhas guias, nas guias, deverá ser prevista a separação adequada entre os rotores dos helicópteros adjacentes.
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 01: Áreas de Pouso e decolagem e Áreas de Toque
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 02: Área Periférica e cerca de segurança
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 03: Pátio de Estacionamento de Helipontos
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 04: Dimensões e Formas dos Algarismos
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 05: Indicações de resistência do peso
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 06: Indicação da resistência do piso em heliponto
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 07: Heliponto Público
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

OBSERVAÇÕES
1 – Cor branca ou amarela fosforescente;
2 - Escala : 1 :100
3 – Cotas em metros
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 08: Heliponto Privado
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 09: Heliponto Militar
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 10: Heliponto em Hospital
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 11: Heliponto em Hospital – Várias posições
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 12: Área de pouso e decolagem de emergência com menos de uma tonelada.
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO B
Figuras e Modelos
Figura 13: Luzes de limite para área de pouso
Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica
ANEXO C
Tabela de dimensionamento de extintores em helipontos

Tipo de heliponto Capacidade em Kg Quantidade de extintores


4 (quatro) unidades extintoras de pó BC, de 20 B:C
cada um;
(1) até 4.500 Kg
Helipontos ao nível do Uma unidade extintora sobre rodas de espuma
mecânica de 6A:80B
solo
4 (quatro) unidades extintoras de pó BC, de 20B:C
cada um;
(2) acima de 4.500 Kg
Uma unidade extintora sobre rodas de espuma
mecânica de 10A:120B

6 (seis) unidades extintoras de pó BC, de 20 B:C cada


um;

(1) até 4.500 Kg Uma unidade extintora sobre rodas de espuma


mecânica de 10A:120B;
Helipontos elevados
4 (quatro) unidades extintoras de pó BC, de 20B:C;
(2) acima de 4.500 Kg
Uma unidade extintora sobre rodas de espuma
mecânica de 30A: 240B;
IT - 27
MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA PRODUTOS PERIGOSOS

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A - Tabela de incompatibilidade entre


produtos
2 – Aplicação
B - Programa de matérias
3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

6 – Exigências complementares
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 27

MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA


DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
PRODUTOS PERIGOSOS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO Portaria nº 27 de 19 de setembro de 1996 do


Departamento Nacional de Combustíveis (atual ANP –
Esta Instrução Técnica estabelece os parâmetros de Agência Nacional do Petróleo) – Gás Liquefeito de
segurança à edificação e área que contenha Produtos Petróleo.
Perigosos, atendendo ao previsto no Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e Portaria nº 204/1997-MT. Aprova as Instruções
áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Complementares aos Regulamentos dos transportes
Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos
(Suplemento ao Diário Oficial da União de nº 98, de 26
2 APLICAÇÃO de maio de 1997).

Resolução Nº 420 – Agência Nacional de Transportes


2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações e/ou
Terrestres - ANTT – de 12 de fevereiro de 2.004.
áreas de risco que produzam, manipulam ou armazenem
Instruções complementares ao Regulamento do
Produtos Perigosos, sendo que prevalecerão as
Transporte terrestre de Produtos Perigosos, no que se
disposições das Instruções Técnicas 24, 25 e 26.
referem à identificação de embalagens, acondicionamento
e compatibilidade entre produtos;
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E Resolução Nº 701- Agência Nacional de Transportes
BIBLIOGRÁFICAS Terrestres – ANTT - de 25 de agosto de 2.004, que altera
a Resolução N.º 420, de 12 de fevereiro de 2004 em
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário alguns itens específicos.
consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- Norma Regulamentadora nº 5 – Ministério do Trabalho –
las: alterada pela Portaria nº 25, 29 de dezembro de 1994 –
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –CIPA.
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Norma Regulamentadora nº 6 – Ministério do Trabalho –
Minas Gerais. Equipamentos de Proteção Individual - EPI.

Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Norma Regulamentadora nº 9 - Ministério do Trabalho -


Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
Norma Regulamentadora nº 15 – Ministério do Trabalho
Decreto Federal nº 3.665, de 21 de novembro de 2000. Da – Atividades e operações insalubres.
nova redação ao Regulamento para Fiscalização de
Produtos Controlados (R-105). Norma Regulamentadora nº 16 – Ministério do Trabalho
– alterada pelas Portarias nº 026 de 02 de agosto de 2000
Decreto nº 96.044, 18Maio88, Regulamento Federal para e nº 545 de 10 de julho de 2000 – Atividades e Operações
o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Perigosas.

Resolução CONTRAN nº 38/98, dispõe sobre a Norma Regulamentadora nº 19 – Ministério do Trabalho


Identificação de entradas e saídas de postos de – Explosivos.
abastecimento de combustíveis, oficinas, estacionamentos
e garagens. Norma Regulamentadora n.º 20 – Ministério do Trabalho
– Líquidos combustíveis e inflamáveis.
Norma Regulamentadora nº 23 – Ministério do Trabalho CNEN-NN 2.03 – Proteção contra incêndio em Usinas
– Proteção contra incêndios. Nucleoelétricas.

Norma Regulamentadora nº 26 – Ministério do Trabalho National Fire Protection Association, NFPA 801 , Fire
– Sinalização de segurança, Protection for Facilities Handling Radioativite Materials,
1998 edition.
NBR 5382 – Verificação de Iluminância de Interiores.
FUNDACENTRO (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de
NBR 5413 – Iluminância de Interiores. Segurança e Medicina do Trabalho) - Ministério do
Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança de
NBR 12235 – Armazenamento de resíduos sólidos. Sistemas, 4ª edição, 1994.

NBR 6493 – Emprego de cores para identificação de National Fire Protection Association, Fire Protection
tubulações. Handbook, 18th edition, 1997.

NBR 7195 – Cores de segurança.


4 DEFINIÇÕES
NBR 10898 – Sistema de Iluminação de emergência.
Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as
NBR 9734 – Conjunto de Equipamentos para avaliação definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção
de emergência e fuga no transporte rodoviário de contra incêndio e Pânico e os glossários das normas
produtos perigosos. CNEN-NN 2.03 e CNEN-NE 2.04.

NBR 12710 – Proteção contra incêndio por extintores no


transporte de produtos perigosos. 5 PROCEDIMENTOS
NBR 7501 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos
5.1 Características Gerais
– Terminologia.
5.1.1 O funcionamento das edificações com áreas
NBR 14064 – Atendimento a emergência no transporte
reservadas para manipulação, estoque e movimentação
terrestre de produtos perigosos.
interna de produtos perigosos fica condicionado à
autorização e fiscalização dos órgãos competentes para
NBR 14.619 – Transporte Terrestre de Produtos
expedição do alvará de funcionamento, após o Processo
Perigosos – Incompatibilidade química.
de Proteção Contra Incêndio ter sido aprovado pelo Corpo
de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais.
NBR 14095 - Área de estacionamento para veículo
rodoviário de transporte de produtos perigosos.
5.2 Distância internas
NBR 7500 – Identificação para o transporte terrestre,
Deve ser mantida uma distância mínima entre as áreas
manuseio, movimentação e armazenamento de produtos.
com a presença de produtos perigosos de pelo menos
quatro metros das demais edificações. Deve haver a
NBR 7503 - Ficha de Emergência e envelope para o
construção de canaletas de coleta e contenção em número
transporte terrestre de Produtos Perigosos –
suficiente para garantir o abandono das pessoas e a
Características, dimensões e preenchimento.
intervenção das guarnições do Corpo de Bombeiros.
5.2.1 A canaleta de coleta e contenção deve ser executada
NBR 9735 – Conjunto de Equipamentos para
de forma a não permitir a mistura de produtos
emergências no transporte terrestre de produtos perigosos.
incompatíveis.
5.2.2 Para o armazenamento de produtos perigosos deve-
NBR 10004 – Resíduos Sólidos – Classificação.
se observar o contido no anexo A (Tabela de
incompatibilidade entre produtos). Neste caso os produtos
CNEN-NE 6.02 – Licenciamento de Instalações
deverão ser armazenados em locais diferentes ou a
radiativas.
distâncias seguras, admitindo-se ainda, a utilização de
dispositivos que impeçam que um produto entre em
CNEN-NE 1.04 – Licenciamento de instalações
contato com outro, tais como baias e bacias de contenção.
nucleares.
5.2.3 Para substâncias não descritas na tabela A, será
analisado cada caso específico.
CNEN-NN 6.04 – Funcionamento de serviços de
5.3 Instalação
radiografia Industrial.
Para todas as classes de produtos perigosos devem ser
CNEN-NE 2.04 – Proteção contra incêndio em
previstas guaritas externas à edificação em área mais
instalações nucleares do ciclo do combustível.
afastada junto ao perímetro externo, de fácil acesso, com
Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conforme
classificação e utilização previstas na NBR 9734 para expedida pelo CNEN, de acordo com as normas CNEN-
atuação em caso de emergência. Além de indicação do NE 1.04, 6.02 e CNEN-NN 6.04.
tipo de EPI mais adequado, deverá haver as fichas de
emergências (NBR 7503) dos produtos manipulados na 5.7 Sistema de contenção e drenagem
edificação.
5.3.1 Nas edificações que recebem caminhões-tanque ou 5.7.1 A ocupação com a presença de produtos perigosos
contêineres-tanque em seus pátios internos devem ser em estado líquido deve ser contornada por uma canaleta
previstos pelo menos uma vaga para estacionamento de de contenção, que, interligadas entre si, conduzem a um
veículo com vazamento para controle e contenção do tanque de contenção. As canaletas de drenagem devem
produto transportado, conforme previsto na NBR 14095. ser revestidas com material impermeável, compatível com
os produtos, com as dimensões mínimas de 0,2 m de
5.4 Área identificada largura por 0,15 m de profundidade, com inclinação para
o tanque de contenção de modo a permitir um rápido
A área da edificação que contenha Produtos Perigosos escoamento do líquido ou das águas residuais de combate
deve ser restrita de tal forma que impeça o acesso de a incêndio ou rescaldo.
pessoas não autorizadas. 5.7.2 No caso de acúmulo de líquido, a mistura só pode
5.4.1 A brigada de incêndio deve também ser treinada nas ser retirada do tanque por meio de bomba a ar
primeiras ações emergenciais envolvendo produtos comprimido, antiexplosão e corrosão, e compatível com o
perigosos, tendo como base o currículo do curso constante produto a ser bombeado.
no Anexo B, com o mínimo de 06 horas/aula teóricas e 5.7.3 A canaleta de contenção deve ser construída em
práticas sobre produtos perigosos, acrescidas no programa nível com caixa sifonada, de forma a impedir que o
de treinamento de brigada de combate a incêndio. produto contido escoe para outras canaletas, evitando, em
caso de incêndio ou contaminação que os riscos se
5.5 Condições específicas para gases perigosos propaguem para outra edificação e/ou áreas de risco.
5.7.4 A canaleta deve receber grade, de forma a impedir o
5.5.1 As classes de armazenagem de gases perigosos assoreamento e resistir à passagem de veículos em
devem possuir as mesmas proteções ativa e passiva harmonia com a IT 04 - Acesso de viaturas na edificação
determinadas pela IT 23 - Manipulação, Armazenamento, e área de risco.
comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo 5.7.5 A bacia de contenção deve possuir um volume que
(GLP), desde que tenham riscos primário ou subsidiário possa abrigar o líquido e o agente extintor durante 30
de inflamabilidade. minutos de combate ao sinistro, demonstrado em planílha
5.5.2 A classificação de áreas de armazenagem obedecem de cálculos, levando-se em consideração as taxas de
ao mesmo critério da IT 23. aplicação de espuma especifica para o produto.
5.5.3 Os locais que armazenem no mínimo 250 kg de
gases infectantes, tóxicos ou corrosivos devem ser 5.8 Iluminação
observados os seguintes requisitos:
a) possuir ventilação natural; O sistema elétrico deve ser todo blindado e garantir uma
b) estar o recipiente protegido do sol, da chuva e da boa visibilidade em toda a área, inclusive quando for
umidade; acionada a iluminação de emergência, privilegiando-se os
c) estar o recipiente afastado de outros gases envasados, locais de guarda dos equipamentos de proteção
no mínimo 20 metros, caso haja incompatibilidade entre individual, materiais de controle de vazamentos e rotas de
os mesmos; fuga ( NBR 5413, 5382 e 10898 ).
d) estar afastado, no mínimo, de 1,5 m de ralos, caixas de
gordura e de esgotos, bem como de galerias subterrâneas 5.9 Equipamentos de proteção individual (EPI)
e similares, quando possuírem peso específico maior que
“1”. O número de conjuntos EPI deve ser igual ao número de
5.5.4 Os locais de armazenamento classificados, de pessoas habilitadas e credenciadas a lidar com os
acordo com a IT 23, devem estar afastados no mínimo produtos. O conjunto EPI consiste em:
150 metros de locais de reunião de público, escolas, a) luvas para produtos perigosos em cano longo;
hospitais e habitações unifamiliares, no caso de gases b) capacetes de boa resistência;
infectantes, tóxicos e corrosivos com limite de tolerância c) máscara panorâmica com filtro para o produto ou
abaixo de 500 mg/kg. polivalente ou EPR, de acordo com o tipo de proteção
5.5.5 Em todas as classes de instalações fixas de gases exigido;
deve-se adotar o painel de segurança e rótulo de risco, d) roupas para ações de controle de vazamentos (nível A,
especificados por meio da NBR 7500. B ou C), conforme casos mais extremos, com alto grau de
risco de contaminação de pele e respiratória;
5.6 Instalações nucleares ou radiativas e) botas para uso em produtos perigosos.
5.6.1 Estas instalações devem obedecer ao Regulamento
de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e Nota. O fabricante dos produtos perigosos deverá indicar
áreas de risco no Estado de Minas Gerais no que couber, o tecido e/ou o material do EPI compatível com os
além das exigências específicas das normas do CNEN. produtos, para melhor segurança dos usuários. Os EPI
5.6.2 Na solicitação de vistoria para emissão do AVCB, deverão ser certificados com fé pública por órgão de
deverá ser apresentado a autorização de funcionamento certificação nacional.
Deve-se observar o contido na NBR 9734 para a seleção 6.3 O armazenamento de produtos químicos em
de EPI a ser utilizado em caso de acidentes conforme laboratório só é permitido em pequenas quantidades,
cada tipo de produto envolvido. Em caso de se ter mais de portanto deve ser:
um produto armazenado ou manipulado no local, deverão a) somente para quantidades limitadas;
ser observadas as características daquele que oferecer b) os armários devem ser confeccionados em materiais
maior risco. não combustíveis, com portas em vidro para possibilitar a
visão de seu conteúdo;
5.10 Sinalização c) refrigeração ambiental caso a temperatura ambiente
ultrapasse a 38 ºC;
Além da sinalização de paredes e pilares para a fácil d) o laboratório deve possuir um sistema de identificação
localização dos sistemas ativo e passivo de prevenção e das substâncias armazenadas, como por exemplo, um
combate a incêndios, o gerente de logística de produtos sistema de fichas contendo informações a respeito da
perigosos deve reunir todas as informações necessárias natureza das substâncias, volume, incompatibilidade
para estabelecer o diagnóstico da situação, para serem química, dentre outras.
expressas em um Plano de Intervenção de Incêndio,
conforme IT 11, sob a orientação do Comandante da 6.4 É vedado a presença de animais, alimentos e
Unidade e/ou Fração de Bombeiros responsável pela área medicamentos de consumo humano e animal junto com
da edificação, contemplando: produtos perigosos, salvo se houver compatibilidade entre
a) identificação dos riscos existentes conforme mapa de os produtos.
riscos físicos, químicos e biológicos expressos na Portaria
nº 25, de 29dez94 do Ministério do Trabalho;
b) identificar com círculos coloridos os riscos físicos,
químicos e biológicos de acordo com sua grandeza;
c) indicar o número de trabalhadores expostos aos riscos,
e o tempo de evasão da edificação;
d) anexar ao PPI os nomes técnicos e comerciais dos
produtos perigosos, com suas respectivas Fichas de
Emergência (NBR 7503) e seu local de armazenamento e
estoque;
e) seguir as orientações sobre sinalização e rotulagem de
embalagens externas e internas para acondicionamento de
produtos, conforme o capítulo 8, da Portaria 204 do
Ministério dos Transportes, com seus respectivos ensaios
de manuseio; e
f) pintar todas tubulações externas na edificação de
acordo com o produto na qual ela é utilizada (NBR6493).

6. EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

6.1 O armazenamento de produtos perigosos deve ocorrer


em local com características de segurança específicas tais
como:
a) construído com pelo menos uma de suas paredes
voltadas para o exterior da edificação;
b) possuir janelas na parede voltada para o exterior, além
de porta para o acesso do Corpo de Bombeiros de houver
necessidade;
c) saída de emergência bem localizada e sinalizada;
d) sistema de exaustão, ao nível do teto para retirada de
vapores leves e ao nível do solo para retirada dos vapores
mais pesados;
e) refrigeração ambiental caso a temperatura ambiente
ultrapasse a 38 ºC; e
f) iluminação feita com lâmpadas à prova de explosão.

6.2 Os cilindros de gases devem ser armazenados em


locais específicos:
a) área coberta e bem ventilada;
b) na posição vertical e amarrados com corrente; e
c) deve-se observar a compatibilidade dos gases a serem
armazenados no mesmo local.
ANEXO A
Tabela de incompatibilidade entre produtos

Substâncias Incompatível com

Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, prata, mercúrio.

Acetona Bromo, cloro, ácido nítrico e ácido sulfúrico.

Etileno glicol, compostos contendo hidroxilas, óxido de cromo IV, ácido nítrico, ácido
Ácido Acético perclórico, peróxidios, permanganatos e peróxidos, permanganatos e peroxídos, ácido
acético, anilina, líquidos e gases combustíveis.

Ácido Cianídrico Álcalis e ácido nítrico.

Ácido acético glacial, anidrido acético, álcoois, matéria combustível, líquidos, glicerina,
Ácido Crômico [Cr (VI)]
naftaleno, ácido nítrico, éter de petróleo, hidrazina.

Ácido Fluorídrico Amônia, (anidra ou aquosa).

Ácido Fórmico Metais em pó, agentes oxidantes.

Ácido acético, anilina, ácido crômico, líquido e gases inflamáveis, gás cianídrico,
Ácido Nítrico (concentrado)
substâncias nitráveis.

Álcoois e outras substâncias orgânicas oxidáveis, ácido iodídrico, magnésio e outros


Ácido Nítrico
metais, fósforo e etilfeno, ácido acético, anilina óxido Cr(IV), ácido cianídrico.

Ácido Oxálico Prata, sais de mercúrio prata, agentes oxidantes.

Anidrido acético, álcoois, bismuto e suas ligas, papel, graxas, madeira, óleos ou qualquer
Ácido Perclórico
matéria orgânica, clorato de potássio, perclorato de potássio, agentes redutores.

Ácido Pícrico Amônia aquecida com óxidos ou sais de metais pesados e fricção com agentes oxidantes.

Ácido nítrico fumegante ou ácidos oxidantes, cloratos, percloratos e permanganatos de


Ácido Sulfídrico
potássio.

Cloreto de acetilo, metais alcalinos terrosos seus hidretos e óxidos, peróxido de bário,
Água carbonetos, ácido crômico, oxicloreto de fósforo, pentacloreto de fósforo, pentóxido de
fósforo, ácido sulfúrico e trióxido de enxofre, etc.

Alumínio e suas ligas Soluções ácidas ou alcalinas, persulfato de amônio e água, cloratos, compostos clorados
(principalmente em pó) nitratos, Hg, Cl, hipoclorito de Ca, I2, Br2 HF.

Bromo, hipoclorito de cálcio, cloro, ácido fluorídrico, iodo, mercúrio e prata, metais em
Amônia
pó, ácido fluorídrico.

Amônio Nitrato Ácidos, metais em pó, substâncias orgânicas ou combustíveis finamente divididos.

Anilina Ácido nítrico, peróxido de hidrogênio, nitrometano e agentes oxidantes.

Bismuto e suas ligas Ácido perclórico.

Acetileno, amônia, butadieno, butano e outros gases de petróleo, hidrogênio, metais


Bromo
finamente divididos, carbetos de sódio e terebentina.

Carbeto de Cálcio ou de Sódio Umidade (no ar ou água).


Carvão Ativo Hipoclorito de cálcio, oxidantes.

Cianetos Ácidos e álcalis, agentes oxidante, nitritos Hg (IV) nitratos.

Ácidos, alumínio, sais de amônio, cianetos, ácidos, metais em pó, enxofre,fósforo,


Cloratos e Percloratos
substâncias orgânicas oxidáveis ou combustíveis, açúcar e sulfetos.

Cloratos ou Percloratos de Ácidos ou seus vapores, matéria combustível, (especialmente solventes orgânicos),
Potássio fósforo e enxofre.

Ácidos, sais de amônio, matéria oxidável, metais em pó, anidrido acético, bismuto,
Cloratos de Sódio
álcool pentóxido, de fósforo, papel, madeira.

Cloreto de Zinco Ácidos ou matéria orgânica.

Acetona, acetileno, amônia, benzeno, butadieno, butano e outros gases de petróleo,


Cloro
hidrogênio, metais em pó, carboneto de sódio e terebentina.

Cobre Acetileno, peróxido de hidrogênio.

Cromo IV Óxido Ácido acético, naftaleno, glicerina, líquidos combustíveis.

Dióxido de Cloro Amônia, sulfeto de hidrogênio, metano e fosfina.

Flúor Maioria das substâncias (armazenar separado).

Enxofre Qualquer matéria oxidante.

Fósforo Cloratos e percloratos, nitratos e ácido nítrico, enxofre.

Fósforo Branco Ar (oxigênio) ou qualquer matéria oxidante.

Fósforo vermelho Matéria oxidante.

Hidreto de Lítio e Alumínio Ar, hidrocarbonetos cloráveis, dióxido de carbono, acetato de etila e água.

Hidrocarbonetos (benzeno, butano,


Flúor, cloro, bromo, peróxido de sódio, ácido crômico, peróxido de hidrogênio.
gasolina, propano, terebentina, etc)

Hidrogênio Peróxido Cobre, cromo, ferro, álcoois, acetonas, substâncias combustíveis.

Hidroperóxido de Cumeno Ácidos (minerais ou orgânicos).

Hipoclorito de Cálcio Amônia ou carvão ativo.

Iodo Acetileno, amônia, (anidra ou aquosa) e hidrogênio.

Líquidos inflamáveis Nitrato de amônio, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico, peróxido de sódio, halogênios.

Lítio Ácidos, umidade no ar e água.

Carbonatos, cloratos, óxidos ou oxalatos de metais pesados (nitratos, percloratos,


Magnésio (principal/em pó)
peróxidos fosfatos e sulfatos).

Mercúrio Acetileno, amônia, metais alcalinos, ácido nítrico com etanol, ácido oxálico.
Metais Alcalinos e Alcalinos Dióxido de carbono, tetracloreto de carbono, halogênios, hidrocarbonetos clorados e
Terrosos (Ca, Ce, Li, Mg, K, Na) Água.

Matéria combustível, ésteres, fósforo, acetato de sódio, cloreto estagnoso, água e zinco
Nitrato
em pó.

Ácidos, cloratos, cloretos, chumbo, nitratos metálicos, metais em pó, compostos


Nitrato de amônio orgânicos, metais em pó, compostos orgânicos combustíveis finamente divididos,
enxofre e zinco.

Nitrito Cianeto de sódio ou potássio.

Nitrito de Sódio Compostos de amônio, nitratos de amônio ou outros sais de amônio.

Nitro-parafinas Álcoois inorgânicos.

Óxido de Mercúrio Enxofre.

Oxigênio (líquido ou ar Gases inflamáveis, líquidos ou sólidos como acetona, acetileno, graxas, hidrogênio,
enriquecido com O2) óleos, fósforo.

Pentóxido de Fósforo Compostos orgânicos, água.

Perclorato de Amônio,
Materiais combustíveis, materiais oxidantes tais como ácidos, cloratos e nitratos.
Permanganato ou Persulfato

Benzaldeído, glicerina, etilenoglicol, ácido sulfúrico, enxofre, piridina,


Permanganato de Potássio
dimetilformamida, ácido clorídrico, substâncias oxidáveis.

Metais pesados, substâncias oxidáveis, carvão ativado, amoníaco, aminas, hidrazina,


Peróxidos
metais alcalinos.

Peróxidos (orgânicos) Ácido (mineral ou orgânico).

Peróxido de Bário Compostos orgânicos combustíveis, matéria oxidável e água.

Crômio, cobre, ferro, com a maioria dos metais ou seus sais, álcoois, acetona, substância
Peróxido de Hidrogênio 3%
orgânica.

Ácido acético glacial, anidrido acético, álcoois benzaldeído, dissulfeto de carbono,


Peróxido de Sódio acetato de etila, etileno glicol, furfural, glicerina, acetato de etila e outras substâncias
oxidáveis, metanol, etanol.

Potássio Ar (unidade e/ou oxigênio) ou água.

Prata Acetileno, compostos de amônia, ácido nítrico com etanol, ácido oxálico e tartárico.

Zinco em pó Ácidos ou água.

Tetracloreto de carbono e outros carbetos, pralogenados, peróxidos, bicarbonato de sódio


Zircônio (principal/em pó)
e água.
Programa de Matérias

1. IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS


1.1 Rótulos de Risco
1.2 Painéis de segurança
1.3 Fichas de Emergências
1.4 Manual da ABIQUIM

2. TOXICOLOGIA
2.1 Exposições agudas e crônicas
2.2 Rotas de exposição
2.3 Efeitos das substâncias no organismo

3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


3.1 Equipamentos de proteção respiratória
3.2 Roupas de proteção
3.3 Níveis de proteção

4. AÇÕES EMERGENCIAIS
4.1 Identificação
4.2 Isolamento
4.3 Salvamento
4.4 Contenção
4.5 Descontaminação
IT - 28
COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES

SUMÁRIO ANEXO

1 – Objetivo Afastamentos da cobertura combustível

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 28

COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E


DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
SIMILARES
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO NBR 13523 – Central Predial de gás liquefeito de


petróleo.
Esta Instrução Técnica estabelece condições mínimas de
segurança para edificações que tenham suas coberturas NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
construídas com fibras de sapé, piaçava e similares,
atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança NBR 13932 – Instalações Internas de Gás Liquefeito de
Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco Petróleo (GLP) – Projeto e execução.
no Estado de Minas Gerais.
NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência.

2 APLICAÇÃO NR 23 – Proteção contra incêndios- Portaria 3214 do


Ministério do Trabalho.
Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações
cuja cobertura seja de fibras de sapé, piaçava e similares. 4 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as


3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E definições constantes da IT 02 – Terminologia de
proteção contra incêndio e Pânico.
BIBLIOGRÁFICAS

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário


5 PROCEDIMENTOS
consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
5.1 Instalações elétricas
las:
5.1.1 As instalações elétricas devem ser projetadas e
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe
executadas segundo normas da ABNT.
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
5.1.2 A fiação e os componentes da instalação elétrica
Minas Gerais.
devem ser corretamente dimensionados para evitar
superaquecimentos e curtos-circuitos que possam
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 –
inflamar as fibras vegetais.
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
5.1.3 A fiação que não estiver embutida em alvenaria ou
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
concreto deve estar totalmente protegida por eletrodutos
metálicos.
NBR 5628 – Componentes construtivos estruturais –
determinação da resistência ao fogo – método de ensaio.
5.2 Fontes de calor
NBR 9050 – Acessibilidade de pessoas portadoras de
5.2.1 As fontes de calor que podem inflamar as fibras
deficiências a edificações, espaço, mobilidade e
combustíveis devem ser isoladas e mantidas à distância
equipamentos urbanos.
mínima de 5 m.
5.2.2 Fogões, fornos, churrasqueiras e similares devem
NBR 9442 - Materiais de Construção - Determinação do
estar no interior de compartimentos com piso, paredes e
índice de propagação superficial de chama pelo método
cobertura incombustíveis.
do painel radiante - Método de Ensaio.
5.2.3 As saídas de chaminés, coifas e congêneres devem
também estar à distância mínima de 2 m de qualquer
parte da cobertura combustível e nunca acima de sua
projeção, de forma a evitar que fagulhas ou gases d) rotas de fuga e saídas de emergência; e possuir índice
quentes sejam conduzidos para a cobertura de fibras. médio de propagação superficial de chama (I) menor que
5.2.4 Depósitos de combustíveis como gás liquefeito de 25 (NBR 9442) e densidade ótica específica máxima de
petróleo (GLP) devem estar fora da projeção da fumaça (Dm) menor ou igual a 450 (ASTM E 662),
cobertura e distante pelo menos a 3 m do seu portanto Classe IIA, acima e abaixo da cobertura.
alinhamento, respeitada a NBR 13523. e) Admite-se Dm>450, mantendo-se a mesma classe II
(I<25), no caso de edificações totalmente abertas (apenas
5.3 Afastamentos fechado na cobertura).
5.6.3 Edificações de área superior a 750 m2 devem, além
5.3.1 As edificações de Cobertura de Sapé devem ter das medidas de segurança exigidas em 5.6.2, deverão
isolamento de risco conforme IT 05 – Separação entre ainda contar com sistema de hidrantes e alarme manual,
Edificações. sendo dispensados os extintores sobre-rodas. A proteção
5.3.2 Manter distância mínima de 100 m de depósitos ou estrutural deve atender a IT 06 – Segurança Estrutural
postos de abastecimento de combustíveis, gases em Edifícios.
inflamáveis como o gás liquefeito de petróleo e fábricas 5.6.4 Quando a área de cobertura de sapé, piaçava e
ou revendas de explosivos ou fogos de artifício. similares for igual ou superior a 200 m², deverá ser usado
sistema de aspersão de água que vise manter as fibras
5.4 Saídas permanentemente úmidas ou destinadas ao próprio
combate das chamas, sem prejuízo das demais medidas
5.4.1 As saídas devem ser mantidas livres e constantes nesta IT.
desimpedidas, de acesso facilitado, de forma que os
ocupantes não tenham dificuldade em abandonar a 5.7 Disposições gerais
edificação em caso de sinistro.
5.4.2 As portas de saída não devem estar alinhadas em 5.7.1 As edificações enquadradas nesta Instrução
uma única parede; e, preferencialmente, em lados Técnica devem possuir, no máximo, dois pavimentos
opostos. (térreo e primeiro andar).
5.4.3 A largura das saídas, corredores, escadas ou rampas 5.7.1.1 Nas edificações consideradas acima, não são
será calculada tomando como base 0,55 m por pessoa. O permitidos subsolos.
valor mínimo da largura é 2,0 m. 5.7.2 Chapas metálicas, abaixo da cobertura de fibras
5.4.3.1 Para cálculo do número de pessoas, adotar a área vegetais, podem ser empregadas sem prejuízo às demais
ocupada por pessoa como sendo 0,50 m2 (área medidas de proteção contra incêndio acima definidas.
construída). 5.7.3 Esta Instrução Técnica aplica-se a edificações com
5.4.4 No caso em que a população total, incluindo cobertura de até 750 m². A viabilidade de instalação de
clientes e funcionários, for superior a 50 pessoas, será tais coberturas em edificações com área superior a este
obrigatória a instalação de sistema de iluminação de valor deverão ser submetidas à apreciação prévia do
emergência, projetado e executado segundo normas Corpo Técnico do CBMMG para decisão.
técnicas oficiais, bem como barras antipânico nas saídas
de emergência.
5.4.5 A distância máxima a ser percorrida para a saída da
edificação nunca poderá ser superior a 15 m.
5.4.6 Devem ser previstos acessos e saídas para
deficientes físicos, segundo a NBR 9050.

5.5 Pessoal treinado

Todos os funcionários, independentemente da área


construída, devem possuir treinamento teórico e prático
de técnicas de prevenção e combate a incêndios,
especialmente voltado para os riscos locais, conforme IT
12 – Brigada de Incêndio.

5.6 Medidas de segurança contra incêndio

5.6.1 Para as edificações com área construída total,


independentemente da área de cobertura, até 200 m2,
serão exigidos extintores portáteis, sinalização e saídas.
5.6.2 Para as edificações com área construída superior a
200 m2, independentemente da área de cobertura do sapé,
serão exigidas as seguintes medidas de segurança:
a) extintores portáteis;
b) sinalização;
c) extintores sobre-rodas;
ANEXO

AFASTAMENTOS DA COBERTURA COMBUSTÍVEL

A
PROJEÇÃO
DA COBERTURA

COZINHA
A

d≥3,00m

PLANTA-BAIXA

Laje de concreto
d≥2,00m armado

coifa

Compartimento de Alvenaria ou CORTE A-A


GLP concreto

LEGENDA

- Bateria de Gás Liquefeito de Petróleo

d - Distância entre projeções verticais


IT - 29
HIDRANTE PÚBLICO

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A - Cor padrão para a identificação dos hidrantes


públicos

2 – Aplicação B - Esquema de instalação do hidrante público e


relação de seus componentes

3 – Referências normativas e bibliográficas C - Posicionamento do hidrante público no passeio


das edificações
4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 29

HIDRANTE PÚBLICO
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
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1 OBJETIVO
5 PROCEDIMENTOS
Esta Instrução Técnica estabelece a regulamentação das
condições mínimas para a instalação de hidrante público. 5.1 Da instalação de hidrantes públicos em
loteamentos e condomínios horizontais

2 APLICAÇÃO 5.1.1 O loteador deverá projetar e instalar, além dos


demais serviços e equipamentos urbanos obrigatórios,
Esta Instrução Técnica se aplica à instalação de hidrantes hidrantes públicos, nas redes de distribuição de água do
públicos na rede pública de distribuição de água e em loteamento ou condomínio horizontal.
loteamentos e condomínios dos municípios de todo 5.1.2 Deverão ser observados os seguintes parâmetros
Estado, respeitadas as respectivas legislações municipais para o projeto:
vigentes.
5.1.2.1 Loteamentos industriais:
a) Os hidrantes públicos terão, cada um, um raio de ação
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E de, no máximo 300 (trezentos) metros, devendo atender a
toda área do loteamento;
BIBLIOGRÁFICAS b) O hidrante público mais desfavorável deverá fornecer
uma vazão mínima de 1890 (mil oitocentos e noventa)
l/min, sendo que haverá, no mínimo, 2 (dois) hidrantes
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário públicos no loteamento;
consultar as seguintes normas, levando em consideração c) Os hidrantes públicos serão instalados em rede de
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- diâmetro mínimo de 100 (cem) mm.
las:
5.1.2.2 Demais loteamentos e condomínios:
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe a) Os hidrantes públicos terão, cada um, um raio de ação
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de de, no máximo 300 (trezentos) metros, devendo atender a
Minas Gerais. toda área do loteamento;
b) O hidrante público mais desfavorável deverá fornecer
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – uma vazão entre 1000 (mil) l/min e 1890 (mil oitocentos e
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas noventa) l/min, sendo que haverá, no mínimo, 02 (dois)
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. hidrantes públicos no loteamento;
c) Os hidrantes públicos serão instalados em rede de
NBR 5667 – Hidrantes urbanos de incêndio, suas diâmetro mínimo de 100 mm.
atualizações ou outra norma que vier substituí-la. 5.1.3 Recomenda-se que a concessionária local dos
serviços de água e esgotos ou a prefeitura municipal
NBR 12218 – Projeto de rede de distribuição de água para somente assine o “aceite” da rede de distribuição de água
abastecimento público, suas atualizações ou outra norma do loteamento, após a inspeção e testes dos hidrantes
que vier substituí-la. públicos e a verificação de que foram instalados conforme
projeto aprovado, além do cumprimento dos demais
4 DEFINIÇÕES requisitos legais pertinentes.
5.1.4 O disposto neste parágrafo aplica-se igualmente aos
Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as loteamentos implantados pela administração direta ou
definições constantes da IT 02 – Terminologia de indireta.
proteção contra incêndio e Pânico.
5.2 Da instalação de hidrante público na rede pública 5.2.9 A instalação de que trata o item 5.2.5 será feita em
redes de, no mínimo, 100 (cem) milímetros de diâmetro.
5.2.1 A concessionária local dos serviços de águas e 5.2.9.1 No município com população de até 100.000 (cem
esgotos, é atribuída a competência para o projeto, a mil) habitantes, excepcionalmente, será aceita a instalação
instalação, a substituição e a manutenção dos hidrantes de hidrantes públicos em redes de diâmetro inferior a 100
públicos. (cem) milímetros, desde que as mesmas já sejam redes
5.2.2 A concessionária, em conjunto com o Corpo de existentes.
Bombeiros da área, estabelecerá os locais para a
instalação dos hidrantes públicos, acompanhando os 5.3 Da identificação do hidrante público
trabalhos de instalação.
5.2.3 O espaçamento entre os hidrantes públicos, vazão e 5.3.1 Os hidrantes públicos devem ser pintados na cor
pressão serão estipulados pela concessionária em vermelha conforme o padrão constante do Anexo A.
conjunto com o Corpo de Bombeiros, com base nesta 5.3.2 A unidade do Corpo de Bombeiros daquela
Instrução Técnica, nas normas técnicas brasileiras determinada área de atuação enviará à Concessionária
vigentes e nas condições da rede pública de distribuição local dos serviços de águas e esgotos cópia do relatório
de água local. com o resultado dos testes da vazão dos hidrantes
5.2.4 Os hidrantes públicos serão preferencialmente públicos para avaliação do desempenho da rede.
instalados nas esquinas das vias públicas e no meio das
grandes quadras. 5.4 Recomendação
5.2.5 Os hidrantes públicos serão desta forma instalados
até que toda a área urbana e distritos do município sejam 5.4.1 Tendo em vista a dificuldade de visualização, a
totalmente atendidos por este benefício, após o que ele grande possibilidade de obstrução e de contaminação da
poderá ser estendido à área rural. água, recomenda-se que não seja mais aceita a instalação
5.2.6 Recomenda-se que a concessionária local dos de hidrante do tipo subterrâneo na rede pública de
serviços de água e esgotos, ao implantar novas redes de distribuição de água e nas redes dos loteamentos e
distribuição de água ou substituir as antigas, faça a condomínios.
previsão e a instalação dos hidrantes públicos respectivos, 5.4.2 Pelos mesmos motivos elencados em 5.4.1
atendendo ao disposto no item 5.2.3. recomenda-se que os hidrantes subterrâneos existentes
5.2.6.1 A concessionária procederá gradativamente à sejam gradativamente desativados para a finalidade de
substituição dos hidrantes subterrâneos existentes por combate a incêndios e, após análise de viabilidade, sejam
hidrantes públicos, bem como a substituição da rede de substituídos por hidrantes públicos, fabricados de acordo
água em obras de reforço do abastecimento. com a norma da ABNT.
5.2.7 A unidade do Corpo de Bombeiros daquela
determinada área solicitará à concessionária local dos 5.5 Dos Hidrantes públicos já instalados
serviços de água o conserto dos defeitos constatados nos
hidrantes públicos, de forma a mantê-los sempre em 5.5.1 Os hidrantes em operação antes da vigência do
perfeitas condições de funcionamento. Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
5.2.8 O Corpo de Bombeiros solicitará à concessionária edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais,
local dos serviços de água que indique a localização dos continuam a operar com as atuais pressões e vazões.
hidrantes públicos em mapa circunstanciado, mantendo-o
constantemente atualizado.
ANEXO A

Cor padrão para a identificação dos hidrantes públicos

HIDRANTE

Cor vermelha
ANEXO B

Esquema de instalação do hidrante público e relação de seus componentes

ANEXO “D”

POSICIONAMENTO DO HIDRANTE PÚBLICO NO PASSEIO PÚBLICO


ANEXO C

Posicionamento do hidrante público no passeio das edificações


IT - 30
SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

SUMÁRIO ANEXO

1 – Objetivo Figuras, separações e afastamentos entre


equipamentos e edificações.
2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 30

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1 OBJETIVO NBR 8222 – Execução de sistemas de proteção contra


incêndio, em transformadores e reatores de potência por
Esta Instrução Técnica estabelece as medidas de segurança drenagem e agitação do óleo isolante – Procedimento.
contra incêndio em subestações elétricas, atendendo ao
prescrito no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e NBR 11711 – Portas e vedadores corta-fogo com núcleo
Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas de madeira para isolamento de riscos em ambientes
Gerais. comerciais e industriais – Especificação.

NBR 12232 – Execução de sistemas fixos e automáticos


2 APLICAÇÃO de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2), por
inundação total para transformadores e reatores de
potência contendo óleo isolante – Procedimento.
2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todos os tipos de
subestações elétricas, conforme o seu tipo.
Norma Regulamentadora nº 10 (Ministério do Trabalho) –
Segurança em instalações e serviços em eletricidade .
2.2 Adota-se a NBR 13231 – Proteção contra incêndio em
subestações elétricas convencionais atendidas e não
NFPA 12 1989 Edition – Carbon Dioxide Extinguishing
atendidas, de sistemas de transmissão e NBR 13859 –
Systems.
Proteção contra incêndio em subestações de distribuição.
NFPA 50 A 1989 Edition – Gaseous Hydrogen Systems at
Consumer Sites.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS NFPA 70 E 1988 Edition – Electrical Safety Requirements
for Employee Workplaces.
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- 4 DEFINIÇÕES
las:
Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe definições constantes da IT 02 Terminologia de Proteção
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Contra Incêndio e Pânico.
Minas Gerais.
5 PROCEDIMENTOS
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 –
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
5.1 Requisitos básicos para as edificações
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
5.1.1 Os ambientes da casa de controle e das edificações
de apoio operacional devem ser protegidos contra risco de
NBR 8674 – Execução de sistemas de proteção contra
incêndio de acordo com sua área atendendo-se às
incêndio com água nebulizada para transformadores e
especificações contidas no Regulamento de Segurança
reatores de potência – Procedimento.
Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco
no Estado de Minas Gerais e Instruções Técnicas do de pó extintor, tipo sobre rodas, com capacidade de 50 Kg
CBMMG. ou outro de igual ou maior capacidade extintora, com
5.1.1.1 Além da proteção contra risco de incêndio de agente extintor adequado e conforme legislação vigente.
acordo com a área, as casas de comando deverão ser Os extintores devem ser instalados em locais de fácil
protegidas por sistema de detecção de fumaça conforme IT acesso, sinalizados, abrigados contra intempéries e
14 – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio. identificados.
5.1.2 Em função da análise de risco de incêndio e da 5.4.2 Extintores de incêndio portáteis as edificações de
importância da subestação no sistema de transmissão, estas uma subestação devem ser protegidas, de preferência, por
podem vir a ter sistemas de proteção contra incêndios extintores de incêndio portáteis de gás carbônico (CO2) e
complementares para a sua proteção. pó químico seco atendendo-se às especificações e
5.1.3 Deve existir separação física entre edificação e distanciamento conforme a IT 16 - Sistema de Proteção
equipamentos que por suas características de operação por Extintores de Incêndio.
apresentem risco de incêndio e/ou explosão.
5.1.4 Toda abertura existente para passagem de cabos 5.4.3 Barreiras de proteção
elétricos deve ser fechada com barreira de proteção de As barreiras de proteção devem ser instaladas para
material incombustível contra a passagem de calor, chama separação de riscos de incêndio.
e gases, com resistência mínima de 2 horas, não
susceptível à decomposição ou alteração de suas 5.4.4 Parede tipo corta-fogo
características quando em contato com substâncias do
meio em que se encontra. 5.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve apresentar as
5.1.5 As portas e janelas de vidro, quando houver, devem seguintes dimensões para transformadores e reatores de
ser posicionadas para abrir respectivamente, no sentido de potência (fig.03):
saída para o exterior. a) para transformadores a altura deve ser de 0,40 m acima
5.1.6 Salas, galerias, túneis ou qualquer outro recinto deve do topo do tanque conservador de óleo;
ter pé-direito mínimo de 2m, considerado entre o piso e o b) para reatores de potência a altura deve ser de 0,60 m
teto. Devem também permitir o adentramento de um acima do topo do tanque;
homem equipado com aparelho de respiração autônoma, a c) o comprimento total da parede deve, no mínimo,
desocupação imediata e a extinção do incêndio por meio ultrapassar o comprimento total do equipamento protegido
de extintores portáteis. em 0,60 m;
d) a distância livre mínima de separação física, entre a
5.2 Casa de controle parede e o equipamento protegido, deve ser de 0,50 m.
5.4.4.2 para edificações e equipamentos, quando a
5.2.1 Os quadros de supervisão e comando dos sistemas distância livre de separação física for inferior a 8,0 m,
fixos de proteção contra incêndio da subestação devem devem ser considerados os seguintes critérios (fig. 02):
estar localizados na sala de controle ou em área de a) que a parede sofrendo colapso estrutural, caindo parcial
supervisão contínua. A sinalização, luminosa e sonora, de ou totalmente, não atinja equipamentos, edificações ou
funcionamento dos quadros deve ser diferente de outras vias de trânsito de pessoas;
existentes no local. b) que a parede não permita a passagem de calor e chamas
5.2.2 Quando o risco de incêndio, existente na instalação, para locais próximos.
orientar para a necessidade da utilização de sistema fixo de 5.4.4.3 para edificações e equipamentos, quando a
gás carbônico CO2, este sistema deve estar dimensionado distância livre de separação física for superior a 15 m, não
conforme a NFPA 12. há necessidade de separá-los, interpondo-se parede tipo
corta-fogo (fig. 01).
5.3 Casa de compensadores síncronos
Nota: a forma de aplicação das paredes tipo corta-fogo
5.3.1 Quando os compensadores síncronos forem do tipo está exemplificada nas figuras anexo ao final desta
resfriamento a hidrogênio H2, os ambientes onde estiverem Instrução Técnica.
instalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem
equipamentos ou passagem de tubulações de gás, devem 5.4.5 Bacia de contenção e drenagem de óleo isolante
ser providos de meios de detecção de vazamentos. As
instalações devem atender os requisitos da NFPA 50 A. 5.4.5.1 Os transformadores e reatores de potência devem
ser instalados sobre bacias de contenção.
5.4.5.2 O fluído drenado deve ser encaminhado para
5.4 Requisitos básicos de proteção contra incêndio sistema coletor específico, que direcione os efluentes para
separador de água e óleo isolante, com as seguintes
5.4.1 Extintores de incêndio sobre rodas características:
a) permitir fácil retirada do óleo isolante drenado;
Os conjuntos transformadores e reatores de potência ou b) permitir a drenagem da água;
unidades individuais devem ser protegidos por extintores
c)apresentar resistência à corrosão pela água e pelo óleo 5.5.2.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de
isolante; potência e reguladores de tensão (nos casos previstos por
d) possuir meios com proteção que possibilitem a inspeção esta IT) ou separação de transformadores, reatores de
interna; potência e reguladores de tensão, em relação a outros
e) apresentar capacidade mínima correspondente à vazão equipamentos e edificações, no mínimo a 15 m.
do óleo vertido do equipamento sinistrado, acrescido da 5.5.2.3 Separação de transformadores, reatores de potência
vazão d’água do sistema de proteção contra incêndio, se e reguladores de tensão, em relação a outros equipamentos
previsto, mais a vazão da água pluvial da área de coleta da e edificações, no mínimo a 15 m (nos casos previstos por
bacia. esta IT).
5.5.2.4 Extintores portáteis e sobre rodas.
Nota: O separador deve ser previsto em área específica, 5.5.2.5 Bacia de contenção com drenagem e coleta de óleo
separado de outras instalações e equipamentos. isolante.
5.5.2.6 Sinalização de incêndio.
5.4.6 Sistema fixo automático para proteção contra
incêndios 5.5.3 Subestação compacta abrigada e subterrânea

Quando previsto para proteção de transformadores e 5.5.3.1 Vias de acesso para veículos de emergência.
reatores de potência com a utilização de sistemas de 5.5.3.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de
agitação e drenagem de óleo, água nebulizada ou gás potência ou reguladores de tensão.
carbônico, deve ser de acordo com as NBR 8222, NBR 5.5.3.3 Bacia de captação com drenagem de coleta de óleo
8674 e NBR 12232. isolante.
5.5.3.4 Extintores portáteis e sobre rodas
5.4.7 Sistema de resfriamento: 5.5.3.5 Sistema fixo de CO2, em transformadores, reatores
de potência ou reguladores de tensão, conforme a NBR
Nos casos especiais em que se exijam sistema de 12232.
resfriamento por meio de H2, esse deve estar conforme o 5.5.3.6 Iluminação de emergência.
item 5.3 desta Instrução Técnica. 5.5.3.7 Sistema de alarme de incêndio.
5.5.3.8 Saídas de emergência.
5.4.8 Sistema de detecção e alarme: 5.5.3.9 Sinalização de incêndio.

Quando previsto para a proteção de edificações, deve ser 5.5.4 Subestação compacta de uso múltiplo
em conformidade com a IT 14 - Sistema de Detecção e
Alarme de Incêndio. 5.5.4.1 Vias de acesso para veículos de emergência.
5.5.4.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de
5.4.9 Sistema de espuma fixo ou móvel potência e reguladores de tensão (nos casos previstos por
esta IT).
Quando previsto para a proteção das bacias de contenção e 5.5.4.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo
de drenagem de óleo isolante, deve estar em conformidade isolante.
com a IT 20 - Sistema de Proteção por Espuma, IT 22 - 5.5.4.4 Extintores portáteis e sobre rodas.
Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis, 5.5.4.5 Iluminação de emergência.
e IT 27 - Medidas de Segurança para Produtos Perigosos. 5.5.4.6 Sistema fixo de gás carbônico CO2 em
transformadores, reatores de potência ou reguladores de
5.5 Exigências mínimas para cada tipo de subestação tensão conforme a NBR 12232.
elétrica: 5.5.4.7 Sinalização de incêndio.

5.5.1 Subestação convencional 5.5.5 Subestação compartilhada

5.5.1.1 Via de acesso para veículos de emergência. 5.5.5.1 Vias de acesso para veículos de emergência.
5.5.1.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de 5.5.5.2 Isolamento ou separação de equipamentos, com
potência e reguladores de tensão (nos casos previstos por utilização de anteparos tipo corta-fogo, em distâncias
esta IT). iguais ou superiores a 15 m de instalações ocupadas por
5.5.1.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo terceiros.
isolante. 5.5.5.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo
5.5.1.4 Extintores portáteis e sobre rodas. isolante.
5.5.1.5 Sinalização de incêndio. 5.5.5.4 Extintores portáteis e sobre rodas.
5.5.5.5 Sistema de água nebulizada.
5.5.2 Subestações de uso múltiplo 5.5.5.6 Sinalização de incêndio.
5.5.5.7 Sistema de detecção e alarme de incêndio
5.5.2.1 Via de acesso a veículos de emergência.
5.5.6 Subestação a seco 5.5.7.14 Devem ser observados: localização, iluminação,
5.5.6.1 Vias de acesso para veículos de emergência. visibilidade e identificação dos circuitos.
5.5.6.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de 5.5.7.15 Todo motor elétrico deve possuir dispositivo que
potência e reguladores de tensão. o desligue automaticamente, toda vez que, por
5.5.6.3 Extintores portáteis e sobre rodas. funcionamento irregular, represente risco iminente de
5.5.6.4 Sinalização de incêndio. acidente.
5.5.7.16 Placas de aviso, inscrições de advertência e
5.5.7 Procedimentos Gerais bandeirolas, assim como demais meios de sinalização,
devem ser utilizados sempre que for necessário para a
5.5.7.1 Deve existir via livre para acesso de viaturas e segurança.
pessoal para combate a incêndio até qualquer ponto, 5.5.7.17 Todo profissional, para instalar, operar,
edificação ou equipamento que esteja sujeito a sinistro. inspecionar ou reparar instalações elétricas, deve estar apto
5.5.7.2 Em salas de baterias elétricas, a concentração a prestar primeiros socorros, especialmente o
máxima de Hidrogênio (H2) no ar deve ser inferior a 1% procedimento de Reanimação Cardio-Pulmonar (RCP),
do volume de ar do local. Deve haver sistema apropriado assim como operar corretamente equipamentos de combate
que mantenha esse limite percentual. a incêndios utilizados nessas instalações.
5.5.7.3 Deve existir sistema de iluminação de emergência
conforme a NBR 10898.
5.5.7.4 Todo material inflamável, explosivo ou
combustível deve ser armazenado em local apropriado,
devidamente identificado, externo e ventilado.
5.5.7.5 Os painéis de controle e comandos das bombas de
incêndio devem ser independentes, situados em locais
ventilados e de fácil acesso.
5.5.7.6 Os conjuntos de transformadores e reatores de
potência, ou unidades individuais, devem ser protegidos
com extintores de Pó Químico Seco, tipo sobre rodas, com
capacidade de 50 Kg, dimensionados de acordo com a
NBR 12693, ou outro, cuja capacidade extintora seja
correspondente e o agente extintor adequado.
5.5.7.7 os extintores devem ser instalados em locais de
fácil acesso, sinalizados, abrigados contra intempéries e
identificados de acordo com a NBR 7532.
5.5.7.8 Os extintores devem ser equipados com rodas
especiais para o deslocamento sobre superfícies
irregulares, possuindo diâmetro e largura dimensionados
para esta finalidade e carga de Pó Químico Seca à base de
bicarbonato de sódio (faixa ll de operação), conforme
NBR 10721, ou de outro agente extintor
comprovadamente adequado e em conformidade com a
legislação vigente, e respeitada sua capacidade extintora.
5.5.7.9 Todas as partes das instalações elétricas devem ser
projetadas e executadas de modo que seja possível
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico
e todos os outros tipos de acidentes.
5.5.7.10 Deve existir aterramentos em equipamentos ou
elementos condutores de eletricidade, conforme o caso;
5.5.7.11 blindagem, estanqueidade, isolamento e
aterramento devem existir sempre que for necessário para
segurança.
5.5.7.12 As instalações elétricas sujeitas a maior risco de
incêndio e explosão devem ser projetadas e executadas
com dispositivos automáticos de proteção contra
sobrecorrente e sobretensão, além de outros
complementares.
5.5.7.13 Circuitos elétricos com a finalidades diferentes,
tais como: telefonia, sinalização, controle e tração elétrica
devem ter separação física e identificação adequadas.
ANEXO

Edificação

Separação por área física livre

Figura 01- Separação por área física livre


Edificação

Edificação

Figura 02 – Separação por parede corta-fogo

Figura 03 – Separação por parede corta-fogo entre equipamentos – Corte Vertical


IT - 31
PÁTIO DE COTÉINERES

SUMÁRIO

1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 31

PÁTIO DE CONTÊINERES
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1 OBJETIVO de Cargas (DOU de 15/12/97, Seção II, pág. 9490) -


Secretaria da Segurança e Saúde do Ministério do
Esta Instrução Técnica estabelece as medidas de Trabalho.
segurança contra incêndios nas áreas não cobertas dos
pátios e terminais de contêineres, atendendo ao previsto 4 DEFINIÇÕES
no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as
Gerais. definições constantes da IT 02 – Terminologia de
proteção contra incêndio e Pânico.
2 APLICAÇÃO
5 PROCEDIMENTOS
Esta Instrução Técnica deve ser adotada para as áreas não
cobertas ou não edificadas, destinadas ao depósito e
5.1 Os pátios e terminais de contêineres não cobertos,
armazenagem de contêineres.
devem ser dotados dos tipos de proteção a seguir:
a) saídas de emergência;
b) brigada de incêndio;
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E c) sinalização de emergência;
BIBLIOGRÁFICAS d) extintores.

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário 5.2 No caso dos pátios ou terminais que utilizam o
consultar as seguintes normas, levando em consideração contêiner como módulo habitável, independentemente do
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- tipo de ocupação, devem ser observadas as medidas de
las: segurança contra incêndio previstas no Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de 5.3 O Responsável Técnico deve atender a NR 29 no
Minas Gerais. tocante à segregação de carga.
______________________________________________
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 –
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

Decreto nº 96.044 de 18/05/88 - Regulamento para


Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
(identificação).

NBR 14.253 - Segurança nas operações portuárias.

Portaria nº 204/1997-MT. Aprova as Instruções


Complementares aos Regulamentos dos transportes
Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos
(Suplemento ao Diário Oficial da União de nº 98, de 26
de maio de 1997).

Norma Regulamentadora NR 29 - Relativa à Segurança e


Higiene dos Trabalhos Portuários - Tabela de Segregação
IT - 32
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM
COZINHAS PROFISSIONAIS

SUMÁRIO ANEXO

1 – Objetivo Tabela 1

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

6 – Requisitos

7 - Combustíveis Sólidos
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 32

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PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM
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1 OBJETIVO
NBR 14.518 - Sistemas de ventilação para cozinhas
Esta Instrução Técnica estabelece as condições de profissionais.
aplicação dos requisitos básicos de proteção ativa e
passiva contra incêndio em sistemas de ventilação para NBR 10.897 - Proteção contra incêndio por chuveiros
cozinhas profissionais, visando evitar e/ou minimizar o automáticos.
risco especial de incêndio ocasionado pelo calor, gordura,
fumaça e efluentes gerados no processo de cocção. NBR 14.570 - Instalações Internas para uso alternativo do
gás natural e GLP – Projeto e Execução,

2 APLICAÇÃO NBR 13.932 - Instalações Internas de GLP - Projeto e


Execução.
2.1 Esta norma se aplica aos sistemas de ventilação de
cozinhas profissionais dotados de equipamentos de NBR 14.024 - Centrais Prediais e Industriais de GLP –
cocção: leves, moderados, severos e combustível sólido, Sistema de Abastecimento à Granel: para questões
em edificações com área construída acima de 750 m², e/ou relativas ao uso em instalações internas de GN ou GLP ou
altura superior a 12 m, quando se caracterizar a Operação de Transbordo de GLP.
descompartimentação do ambiente da cozinha. Constatada
pela existência de comunicação por aberturas entre a NBR 13.523 - Central Predial de GLP
cozinha e outros compartimentos da edificação.
NBR 13.860/97 – Glossário de termos relacionados com a
2.2 Esta Instrução Técnica não se aplica às cozinhas de segurança contra incêndio.
uso residencial unifamiliar, e/ou cozinhas próprias dos
apartamentos que não são consideradas cozinhas NB 98 - Armazenamento de Combustível.
profissionais, desde que não haja um sistema de exaustão
comum para mais de uma cozinha unifamiliar e/ou 4 DEFINIÇÕES
própria.
Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção
BIBLIOGRÁFICAS contra incêndio e Pânico, e as definições contidas na NBR
14518.
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário
consultar as seguintes normas, levando em consideração 4.1 Captor: Disposistivo para coleta de efluentes.
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-
las: 4.2 Charbroiler: Equipamento para grelhar alimentos,
fundamentado no aquecimento, de grande potência, de
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe pedras, por exemplo, silicato de magnésio que aquecem a
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de grelha. Caracteriza-se por elevado potencial de geração de
Minas Gerais. fumaça.

Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – 4.3 Cocção: utilização de energia térmica no preparo de
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas alimentos.
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
4.4 Cozinha profissional: Instalação dotada de
equipamentos e dispositivos com a finalidade de preparo
de refeições coletivas, utilizada pela razão social 6.4 Damper corta fogo
responsável por esta atividade econômica. A instalação Conforme IT 07 na passagem dos ambientes
pode ser localizada em um único compartimento ou em descompartimentados.
compartimentos adjacentes, situados no mesmo piso ou
em pisos distintos. Abrange toda cozinha que não seja 6.5 Sistema fixo de extinção de incêndio
residencial unifamiliar.
Este requisito só é aplicado nos sistemas de ventilação das
4.5 Damper: Acessório tipo registro, para regular vazão edificações que necessitem de proteção contra incêndio
do ar. por chuveiros automáticos, conforme Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e
4.6 Descompartimentação de cozinha: primeiro ponto de áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
travessia dos dutos de exaustão pela parede, piso ou teto
do compartimento da cozinha. 7 COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
PROCEDIMENTOS ADICIONAIS.
4.7 Efluente: Emanação de substâncias líquidas ou
gasosas oriundas do processo de cocção, por ação térmica
7.1 Os equipamentos de cocção com combustível sólido
ou não.
devem dispor de captores individualizados e conectados a
4.8 Selagem de travessia: Material estrutural e de
uma rede de dutos independente, com damper corta-fogo
acabamento, que ao ser utilizado na travessia de um duto
com acionamento eletromecânico.
por uma parede, piso ou teto assegura no mínimo a mesma
7.2 Os captores devem ser dotados de filtros inerciais, que
classificação do elemento penetrado.
podem ter função adicional de reter fagulhas e cinzas.
4.9 Sistema de ventilação: Conjunto de elementos
7.3 Os equipamentos que utilizam combustível sólido e o
harmonicamente integrados, de maneira a garantir a
próprio estoque do combustível não devem ser
movimentação controlada do ar.
posicionados em locais onde outros vapores combustíveis
e gases inflamados possam estar presentes.
7.4 O sistema de extinção de incêndio deve ser de porte
5 PROCEDIMENTOS suficiente para extinguir totalmente os incêndios em toda
área de risco e prevenir a reignição do combustível.
5.1 A descompartimentação ocorrerá: 7.5 Os equipamentos de cocção à base de combustíveis
sólidos devem ser instalados sobre pisos construídos com
5.1.1 no interior da edificação: quando os dutos de materiais não combustíveis, estendendo-se 0,90 m no
exaustão se comunicarem com outros ambientes, através mínimo, ao redor da área de projeção do equipamento no
da travessia de paredes, entrepisos, etc. piso.
5.1.2 no exterior da edificação: quando os dutos de
exaustão estiverem próximos a aberturas na fachada,
tomadas de ar, etc.

5.2 Procedimentos gerais de proteção contra incêndio


dos sistemas de exaustão.

5.2.1 Todos o tachos e fritadeiras devem manter um


espaçamento mínimo de 0,40 m para a chama aberta de
um equipamento de cocção adjacente.

5.2.2 Devem estar disponíveis, na área de funcionamento


da cozinha, extintores portáteis para combate a incêndio
nos equipamentos de cocção, conforme legislação
pertinente.

6. Requisitos básicos de proteção contra


incêndio dos sistemas de exaustão

6.1 Captores com filtros


Conforme especificado na NBR 14.518.

6.2 Selagem de travessias dos dutos


Devem ser observados os requisitos de compartimentação
estabelecidos na IT 07 e os TRRF dessa selagem,
conforme IT 06.

6.3 Proteção passiva


ANEXO

Tabela 1 - Classificação dos equipamentos de cocção

RISCOS EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO EXIGIDA


Banho Maria, caldeirão, cafeteiras, lava- Extintor portátil de PQS e afastamentos
louças, leiteiras e corredor de massas mínimo de 05 cm
Leves
Forno elétrico/gás, estufas, fornos de Extintor portátil de PQS e afastamentos
microondas e tostadeiras mínimo de 15 cm
Extintor portátil de PQS e afastamentos
Fogões, churrasqueiras a gás, chapa quente, mínimo de 20 cm, dutos em aço carbono
sanduicheira e galeteira (1,37mm) ou aço inoxidável (1,09mm)
captores com filtros, damper corta-fogo
Moderados Sistema fixo de proteção contra incêndio,
afastamentos mínimo de 40 cm, dutos em aço
Fritadeiras, churrasqueira elétrica e fornos
carbono (1,37mm) ou aço inoxidável
combinados
(1,09mm), selagem de travessias, captores
com filtros, damper corta-fogo.
Sistema fixo de proteção contra incêndio,
afastamentos mínimo de 40 cm, dutos em aço
Charbroiler, chapa de grelhados, bifeteria, carbono (1,37mm) ou aço inoxidável
Severos
frigideira e fornos de torrefação. (1,09mm), selagem de travessias, captores
com filtros, damper corta-fogo e sistema
anti-poluição.
Sistema fixo de proteção contra incêndio,
afastamentos mínimo de 40 cm, dutos em aço
Combustível Forno a lenha, churrasqueira a carvão e carbono (1,37mm) ou aço inoxidável
sólido fogão a lenha (1,09mm), selagem de travessias, captores
com filtros, damper corta-fogo e sistema
anti-poluição.
IT - 33
EVENTOS TEMPORÁRIOS

SUMÁRIO

1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências normativas

4 – Definição de Evento Temporário

5 – Procedimentos

6 – Prescrições Diversas
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 33

EVENTOS TEMPORÁRIOS
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1 OBJETIVO
NBR 14276 – programa de brigadas de incêndios.
1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para a
NBR 10898 – Iluminação de emergência.
realização de eventos temporários em locais que possuam
Projetos Técnicos aprovados e liberados e em situações R-105 Regulamento para fiscalização de produtos
especiais de áreas públicas ou privadas não edificadas para
controlados / Exército Brasileiro.
este fim.
Lei nº 10.671, de 15 maio de 2003 – Estatuto do Torcedor.
1.2 Proteção da vida humana e do patrimônio público e
privado.
4 DEFINIÇÃO DE EVENTO TEMPORÁRIO
2 APLICAÇÃO
Para atendimento desta instrução define-se evento
temporário qualquer acontecimento de especial interesse
A presente Instrução aplica-se a todos os recintos e/ou público ocorrendo em período limitado capaz de
setores situados em edificações permanentes ou não,
concentrar pessoas em determinado espaço físico
fechados e/ou cobertos, ao ar livre, que abrigam eventos
construído ou preparado para a atividade. Poderá ser
temporários.
momentâneo, quando realizado em horas e continuado,
quando realizado em dias.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Os eventos temporários são subdivididos em:
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário 4.1 Eventos de Impacto
consultar as seguintes normas, levando em consideração
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- 4.1.1 São eventos que pela envergadura podem
las: comprometer a segurança humana, danos substanciais ou
irá resultar num risco inaceitável, necessitando de ações
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe corretivas imediatas.
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de 4.1.2 São considerados eventos de impactos aqueles
Minas Gerais. realizados em edificações ou áreas públicas ou privadas
não licenciadas para o exercício de atividade da mesma
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – natureza do evento com previsão de público superior a
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas 10.000 (dez mil) pessoas.
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
4.2 Eventos de sub impacto
Lei estadual nº 15.778, de 26 de outubro de 2005.
4.2.1 São eventos que pela envergadura trazem riscos,
NBR 9077 – saídas de emergências em Edifícios. comprometendo a segurança humana, podendo ser
controlado adequadamente. Necessitam de ações
NBR 9050 – portadores de deficiência. preventivas/corretivas imediatas.
4.2.2 São considerados eventos de sub impacto todos os
NBR 13434-1 – sinalização de segurança contra incêndio e eventos realizados em edificações ou áreas públicas ou
pânico. privadas não licenciadas para o exercício de atividade da
mesma natureza do evento com previsão de público igual
NBR 13434-2 – símbolos gráficos para sinalização contra ou inferior a 10.000 (dez mil) pessoas e maior ou igual a
incêndio e antipânico. 5.000 (cinco mil) pessoas.
5.1.7 Para todo evento público é obrigatória a presença de
4.3 Eventos de médio impacto um responsável técnico pela segurança do evento e dos
sistemas preventivos existentes ou projetados, que conheça
4.3.1 São eventos que pela envergadura trazem riscos, o projeto de segurança, o plano de emergência e que esteja
porém sem envolver danos maiores que comprometam a pronto para atender o Corpo de Bombeiros durante
segurança humana, danos substanciais, podendo ser fiscalização e responder em caso de emergência.
controlado adequadamente. Necessitam de ações 5.1.8 Para o público acima de 10.000 (dez mil) pessoas,
preventivas/corretivas imediatas. será exigida a presença de uma brigada de incêndio,
4.3.2 São considerados eventos de médio impacto todos os destinada a garantir a rápida saída da população presente,
eventos realizados em edificações ou áreas públicas ou em face de uma situação de emergência, utilizando-se do
privadas não licenciadas para o exercício de atividade da conhecimento adquirido em treinamento e conhecimento
mesma natureza do evento com previsão de público teórico, conforme prescrito na NBR 14.276 e no plano
inferior a 5000 (cinco mil) pessoas. específico elaborado pelo RT, que deverá estar anexado ao
Processo de Segurança, constando também relação de
4.4 Eventos de baixo impacto brigadistas.
5.1.9 O número de brigadistas em relação ao público
4.4.1 São considerados eventos de baixo impacto todos os estimado obedecerá à proporção de 1 (um) brigadista para
eventos, em que a falha não irá resultar, nem irá produzir cada 500 (quinhentas) pessoas.
danos ou comprometer a segurança humana, ou contribuir 5.1.10 Deverão ser disponibilizados serviços médicos e de
com um risco ao sistema, no tocante a incêndio e pânico. enfermeiros, além de ambulância, conforme preconiza a
Organização Mundial de Saúde.
4.4.2 Serão considerados eventos de baixo impacto: 5.1.11 No Projeto Técnico Temporário deverá constar uma
a) os eventos realizados em espaços abertos sem certidão, registrada em cartório de ofício, do proprietário
delimitação com barreiras que impeçam o trânsito livre de ou responsável pelo evento assumindo junto ao Corpo de
pessoas e não seja realizada atividades que envolvam risco Bombeiros o compromisso de controlar o número máximo
de incêndio e pânico às pessoas; de pessoas no evento, bem como as demais medidas de
b) eventos em que não haja previsão de trios elétricos ou prevenção previstas no processo.
similares; 5.1.12 Nos casos em que o Corpo de Bombeiros se fizer
c) eventos que não sejam realizados sobre estruturas de presente na atividade de prevenção contra incêndio e
madeira e/ou metálicas montados temporariamente para pânico do evento, o empreendedor, no final do evento
receber o público. deverá entregar ao Comandante das Operações de
4.4.3 Será admitida a montagem de estruturas temporária Bombeiros um documento que certifique o público
de madeira e/ou metálica, assim considerado palcos e presente.
similares para uso específico da coordenação do evento e 5.1.13 Os Projetos Técnicos Temporário deverão ser
apresentações artísticas e culturais. protocolados no setor de análise do Corpo de Bombeiros
com o prazo mínimo de 10 dias úteis de antecedência. A
solicitação de vistoria no mínimo de 48 horas de
5 PROCEDIMENTOS antecedência ao evento.
5.1.14 Para todos eventos, o empreendedor deverá ter
5.1 Condições gerais executado o Projeto Técnico Temporário conforme as
exigências desta instrução, e outras que a complementa,
5.1.1 Para os eventos especificados nesta instrução será até as 10:00 horas do dia do evento, ou no máximo 10
exigido o Projeto Técnico Temporário, aprovado e horas antes de seu início.
liberado pelo setor técnico do Corpo de Bombeiros, 5.1.15 Caso o evento ocorra na parte da manhã, todas as
conforme normas em vigor. providencias deverão ser tomadas até as 12:00 horas do dia
5.1.2 A edificação e área de risco permanente deve atender anterior. Após este prazo fica o CBMMG, impossibilitado
todas as exigências de segurança contra incêndio previstas de executar a liberação devido a:
no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico a) ausência de prazos para correções de irregularidades;
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas b) exposição do público alvo a um ambiente de risco
Gerais, juntamente com as exigências para a atividade potencial;
temporária que se pretende nela desenvolver. c) possíveis transtornos de uma interdição poucas horas
antes do evento;
5.1.3 A edificação permanente ou área de risco deverá d) falta de tempo para trâmites operacionais e
atender as alineas b ou c do item 5.1.4 da IT 01 para administrativos.
atividade temporária. que se pretende nela desenvolver. 5.1.16 Os espaços vazios abaixo das arquibancadas
5.1.4 Se no interior da edificação permanente for atenderão as seguintes prescrições:
acrescida instalação temporária tais como boxe, a) deverão ser mantidos limpos, isentos de qualquer
estande, entre outros, prevalece à proteção da material combustível, sendo proibida qualquer forma de
edificação permanente desde que atenda aos cocção naquele espaço;
requisitos para a atividade em questão. b) poderão ser utilizados como áreas úteis, depósito de
5.1.5 A aprovação e liberação em vistoria final do Projeto materiais não combustíveis, comércio de bebidas e frios, e
Técnico para Instalação e Ocupação Temporária não banheiros desde que previsto no Projeto Técnico para
eximem o empreendedor na aprovação e liberação de Instalação e Ocupação Temporária.
outros órgãos. 5.1.17 Os vãos (espelhos) entre os assentos das
5.1.6 O cálculo da saída de emergência nos eventos deverá arquibancadas que possuam alturas superiores a 0,30 m
obedecer à Instrução Técnica 08 do CBMMG. devem ser fechados com materiais de resistência mecânica
de forma que impeça a passagem de pessoas.
5.1.18 Em ocupações temporárias (desmontáveis) são fiscalização das condições de segurança para tráfego nas
aceitos pisos em madeira na rota de fuga, desde que vias, que comprove a liberação do veículo para o evento.
possuam resistência mecânica compatível, características Neste caso, caberá ao Corpo de bombeiros verificar a
antiderrapantes e sejam afixados de forma que não permita proteção com aparelhos extintores nas áreas do palco e
sua remoção sem auxílio de ferramentas. compartimentos que abriguem os geradores de energia e
5.1.19 Nos locais destinados aos espectadores e rotas de aparelhos de sonorização. A proteção de cada nível deverá
fuga todos as fiações e circuitos elétricos devem estar ter, no mínimo, dois aparelhos extintores;
embutidos além de devidamente isolados. h) comprovantes de pagamento referentes às taxas para
5.1.20 Nas barreiras ou alambrados que separam a arena análise e vistoria;
dos locais acessíveis ao público devem ser previstos i) planta baixa, contendo cota dos perímetros, área e
acessos ou passagens que permitam aos espectadores sua largura da saída de emergência, disposição do sistema de
utilização em caso de emergência, mediante sistema de segurança contra incêndio e pânico (sinalização de saída
abertura acionado pelos componentes do serviço de de emergência, iluminação de emergência, hidrantes,
segurança ou da brigada de incêndio. extintores, alarmes audiovisuais, etc);
5.1.21 Os elementos estruturais dos recintos devem j) pasta do projeto técnico em duas via;
apresentar resistência mecânica compatível com as ações e l) planta baixa em A1 ou A2 com escala, contendo cota
solicitações a que são sujeitos, prevendo-se inclusive as dos perímetros, área e largura da saída de emergência,
ações das intempéries, especialmente do vento. disposição do sistema de segurança contra incêndio e
5.1.22 Os elementos de suporte estrutural das tendas ou pânico (sinalização de saída de emergência, iluminação de
outras coberturas flexíveis devem possuir as mesmas emergência, hidrantes, extintores, alarmes audiovisuais,
características de resistência e/ou retardo de fogo, de etc).
forma a garantir a necessária evacuação do público. 5.2.1.2 O responsável pelo evento deverá apresentar à
platéia, em telão ou através de televisores informações
5.2. Das exigências específicas sobre os meios e formas de evacuação da edificação,
saídas de emergências, durante o evento, em intervalos
5.2.1. Para evento de impacto regulares estabelecidos no Projeto Técnico para Instalação
5.2.1.1 Os Projetos Técnicos Temporário deverão ser e Ocupação Temporária.
protocolados nas Unidades de Execução do CBMMG
(Batalhões) responsáveis pela área do evento, constando, 5.2.2. Para eventos de sub impacto
além dos documentos básicos, os seguintes: 5.2.2.1 Da apresentação.
a) certidão assinada pelo responsável pelo evento, Conforme item 5.2.1.1
assumindo o compromisso de disponibilizar a equipe
médica necessária, conforme público previsto; 5.2.3. Para evento de médio impacto
b) relação nominal dos brigadistas com carga-horária de O RT deverá apresentar o Projeto Técnico para Instalação
treinamento, empresa certificadora; e Ocupação Temporária atendendo as alíneas a, d, e, f, g,
c) plano de abandono em caso de emergência; h, i, j e l do item 5.2.1.1.
d) ART de projeto e instalação elétrica, de lona de
cobertura com material retardante a ignição, (quando 5.2.4. Para eventos de baixo impacto
houver), montagem de arquibancadas, arenas Poderá ser dispensada a exigência de Projeto Técnico para
desmontáveis, brinquedos de parques de diversão, Instalação e Ocupação Temporária, quando o evento
palcos/palanques de madeira e estrutura metálica, (quando atender a todos os requisitos especificados em 4.4.2. Caso
houver), outras montagens eletroeletrônicas, grupo moto- contrário o RT deverá apresentar o Projeto, conforme
gerador; especificado em 5.2.3.
e) cópia autenticada de requerimento protocolado junto à
Delegacia Especializada de Armas, Munições e Explosivos 6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
– DEAME para comercialização de fogos de artifício,
juntamente com cópia da carteira de blaster, relação de 6.1 Considerando que os veículos destinados a transportar
fogos, contrato de queima de fogos no qual conste o equipamento de som e artistas, comumente chamados de
rescaldo sob responsabilidade da contratada, croqui da “Trio Elétrico”, constituem, a rigor, um veículo de
área em formato A3 ou A2 contendo planta baixa, cota dos transporte, e que o Código Nacional de Trânsito atribui aos
perímetros, distância de rede elétrica, estacionamento, agentes de trânsito a responsabilidade da fiscalização das
veículos edificações, reservas ecológicas e quaisquer condições de segurança para tráfego nas vias, a vistoria
outras sensíveis a ação dos fogos de artifícios, área de nos referidos veículos deverá ser feita pelos órgãos
segurança em escala e público estimado. Quando tratar de competentes.
fotocópia esta deverá ser autenticada em cartório;
f) caso sejam utilizados fogos de artifícios deverá ser 6.2 A não observância dos prazos previstos nesta
observada a IT 25 em complementação à presente Instrução Técnica para apresentação dos Processos de
instrução; Segurança Contra Incêndio será considerada intempestiva,
g) no caso de utilização de “Trio Elétrico” e “Veículo de cabendo ao responsável pelo evento a inteira
Apoio” para sonorização, ou similares deverá ser responsabilidade das conseqüências advindas.
apresentado documento do órgão competente para
IT - 34
CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

SUMÁRIO APÊNDICES

1 - Objetivo A - Solicitação de Cadastro de Pessoa Jurídica

2 - Referências normativas B - Solicitação de Cadastro de Pessoa Física

3 - Definições C - Alteração de Cadastro

4 - Aplicação

5 - Princípios

6 - Procedimentos

7 - Recadastramento

8 - Cancelamento/Suspensão do Cadastro

9 - Das Vistorias

10 - Dos Recursos

11 - Prescrições Diversas
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 34

CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E
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1 OBJETIVO 3.1 Comercialização


Ato ou efeito de comercializar. Venda de mercadorias.
Fixar critérios para cadastramento e credenciamento de Serviço efetuado com a finalidade de comercializar
pessoas físicas e jurídicas: equipamentos, peças e acessórios de prevenção contra
a) responsável pela comercialização, instalação, incêndio e pânico.
manutenção e conservação de aparelhos de prevenção
contra incêndio e pânico utilizados em edificações de uso 3.2 Instalação
coletivo; Serviço efetuado com a finalidade de instalar
b) responsável técnico pelo sistema de segurança contra equipamentos, peças e acessórios de prevenção contra
incêndio e pânico em eventos especificados nesta incêndio e pânico.
Instrução Técnica;
c) profissional apto a apresentar projetos de prevenção 3.3 Manutenção
contra incêndio e pânico (projetista). Serviço efetuado com a finalidade de manter as condições
originais de operação nos equipamentos, peças e
acessórios do sistema de prevenção contra incêndio e
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS pânico.

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário 3.4 Conservação


consultar as seguintes normas, levando em consideração Serviço efetuado periódica ou permanentemente com a
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- finalidade de conter as deteriorizações em seu início nos
las: equipamentos, peças e acessórios do sistema de prevenção
contra incêndio e pânico.
Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Minas Gerais. 4 APLICAÇÃO

Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – A presente Instrução Técnica aplica-se a pessoas físicas e
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas jurídicas no âmbito do Estado de Minas Gerais:
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. a) responsáveis pela comercialização, instalação,
manutenção, conservação de aparelhos de prevenção
Lei Estadual 14.938, de 29/12/2003 contra incêndio e pânico utilizados em edificações e áreas
de risco;
Decreto Estadual 43.779, de 12/04/2004. b) responsável técnico pelo sistema de segurança contra
incêndio e pânico em eventos públicos estabelecidos na
instrução de eventos;
3 DEFINIÇÕES c) profissional apto a apresentar projetos de prevenção
contra incêndio e pânico (projetista).
Para os efeitos desta instrução são adotadas as seguintes
definições:
5 PRINCÍPIOS 6.1.1.1 Cadastramento de pessoa jurídica

5.1 A política nacional de relações de consumo prevista no 6.1.1.1.1 As empresas de manutenção, conservação e
código de defesa do consumidor tem por objetivo o instalação, deverão possuir em seus quadros, profissionais
atendimento das necessidades dos consumidores, o permanentes de nível superior e médio habilitados na área
respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de específica de segurança contra incêndio e pânico em
seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade acordo com o quadro de atribuições e responsabilidades
de vida, bem como a transparência e harmonia das elaborado pelo Conselho Regional de Engenharia,
relações de consumo, atendido a princípios consagrados, Arquitetura e Agronomia.
dentre eles a ação governamental no sentido de proteger 6.1.1.1.2 As empresas de comercialização de
efetivamente o consumidor. equipamentos ficam dispensadas do requisito previsto no
item 6.1.1.1.1.
5.2 A lei 14.130, de 19 de dezembro de 2001, estabelece 6.1.1.1.3 A solicitação de cadastramento será preenchida e
em seus artigos 6º e 7º respectivamente a obrigatoriedade protocolada na Diretoria de Atividades Técnicas, pelo
da presença de responsável técnico, na forma estabelecida próprio requerente acompanhada dos seguintes
em regulamento do CBMMG, em evento público realizado documentos:
no Estado de Minas Gerais e o cadastramento no CBMMG a) primeira via da guia de recolhimento da taxa de
de pessoa física ou jurídica responsável pela segurança através do Documento de Arrecadação Estadual
comercialização, instalação, manutenção e conservação de (DAE);
aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico utilizados b) cópia do Alvará de funcionamento emitido pela
em edificações de uso coletivo. Prefeitura Municipal;
c) cópia autenticada do Contrato Social registrado na junta
5.3 O Regulamento de Segurança Contra Incêndio e comercial do Estado;
Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas d) cópia autenticada do Registro de Cadastro Nacional de
Gerais em seu artigo 11 estabelece que a pessoa física e Pessoa Jurídica;
jurídica especificadas no item 5.2 deve cadastrar-se no e) para as empresas que efetuam manutenção e
Corpo de Bombeiros para o exercício dessas atividades. conservação de aparelhos e equipamentos de prevenção
contra incêndio e pânico utilizados em edificações e áreas
5.4 O cadastramento de empresas realizado pelo CBMMG de uso coletivo será exigida cópia do Certificado de
garantirá que as pessoas físicas e jurídicas que prestam Conformidade às normas da ABNT correspondente ao
serviços na área de segurança contra incêndio e pânico produto ou ao serviço prestado, emitido por Organismo de
possuam condições técnicas mínimas e qualidade dos Certificação credenciado ao INMETRO ou emitido pela
serviços prestados, resguardando assim a segurança do própria ABNT;
consumidor e dos cidadãos. f) certificado de regularidade para com o FGTS expedido
pela Caixa Econômica Federal;
5.5 Este cadastramento será disponibilizado para o g) certidão negativa de débito para com o INSS;
consumidor em um banco de dados para consulta pública h) prova de regularidade com a Fazenda Estadual e
de empresas e profissionais aptos a realizarem atividades Municipal do domicílio ou sede da empresa;
de prevenção contra incêndio e pânico (projetos, i) comprovante de endereço da empresa;
comercialização, manutenção, instalação, segurança contra j) reconhecimento de firma de todas as assinaturas,
incêndio e pânico em eventos). proprietário e RT;
l) declaração do RT, que presta serviço a empresa a qual
5.6 A consulta pública estará disponível através do site está sendo cadastrado;
oficial do Corpo de Bombeiros: www.bombeiros.mg.gov.br
6.1.1.2 Cadastramento de pessoa física

6 PROCEDIMENTOS 6.1.1.2.1 A solicitação de cadastramento será protocolada


pelo próprio RT ou mediante procuração na Diretoria de
6.1 Das exigências Atividades Técnicas, acompanhada dos seguintes
documentos:
6.1.1 Do cadastramento de pessoas física e jurídica a) primeira via da guia de recolhimento da taxa de
responsáveis pela comercialização, instalação, segurança através do Documento de Arrecadação Estadual
manutenção e conservação de equipamentos e (DAE);
aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico. b) cópia autenticada do registro do CREA;
c) uma foto 3x4;
d) cópia do CPF e CI;
e) reconhecimento de firma de todas as assinaturas do
proprietário e RT;
f) cópia do comprovante de endereço.
g) certidão de registro e quitação junto ao CREA
O cadastramento de pessoa física e jurídica responsáveis
6.1.2. Cadastramento do Responsável Técnico pelo pela comercialização, instalação, manutenção e
sistema de segurança contra incêndio e pânico em conservação de equipamentos e aparelhos de prevenção
eventos. contra incêndio e pânico no estado de Minas Gerais será
centralizado na DAT.
6.1.2.1. Para atendimento do artigo 6º da lei 14.130, de 19 6.2.1 Atendido aos requisitos mínimos estabelecidos nesta
de dezembro de 2001, será obrigatória a presença de Instrução Técnica, o interessado deverá apresentar no setor
Responsável Técnico nos eventos públicos previstos para técnico do CBMMG a solicitação de cadastro, conforme
realização em edificações ou áreas estabelecidas na apêndice A ou B, acompanhado da documentação
instrução de eventos. necessária.
6.1.2.2. Será considerado como responsável técnico em 6.2.2 Na RMBH a solicitação deverá ser entregue a DAT e
eventos os profissionais com registro no CREA, Unidades Operacionais (Batalhões até nível de pelotão)
capacitados a elaborar projetos de Segurança Contra que realizam análise e vistoria para fins de AVCB.
Incêndio e Pânico. 6.2.3 Nas frações interioranas, o setor de prevenção
6.1.2.3 O Corpo de Bombeiros poderá realizar vistorias de receberá e conferirá toda a documentação, enviando a
fiscalização durante os eventos para averiguação do DAT para cadastro e credenciamento da pessoa física e
cumprimento desta norma, devendo o RT estar em jurídica.
condições de responder sobre o sistema de segurança 6.2.4 Conferida a documentação será feito o cadastro e
contra incêndio e pânico, plano de emergência, controle da credenciamento do RT.
brigada de incêndio e outras exigências estabelecidas 6.2.5 O cadastramento terá a validade do ano em exercício,
durante a aprovação do projeto de segurança contra porém, estendida a renovação até 31 de março, conforme
incêndio e pânico. Lei 14.938 e Decreto 43.779.
6.1.2.4. A solicitação de cadastramento será preenchida, e 6.2.6 A DAT atualizará e disponibilizará diariamente no
protocolada na Diretoria de Atividades Técnicas, pelo endereço eletrônico oficial do CBMMG a lista de pessoa
próprio RT ou mediante procuração acompanhada dos física e jurídica credenciadas.
seguintes documentos: 6.2.7 A pessoa física ou jurídica estará em condições de
a) primeira via da guia de recolhimento da taxa de executar as atividades de prevenção contra incêndio e
segurança através do Documento de Arrecadação Estadual pânico definidas nesta IT no prazo de 02 (dois) dias úteis,
(DAE); após recebimento e conferência da documentação pela
b) cópia autenticada do registro do CREA; DAT.
c) uma foto 3x4; 6.2.8 A qualquer tempo, o CBMMG poderá realizar
d) cópia do CPF e CI; diligências para verificação da documentação apresentada
e) reconhecimento de firma em todas as assinaturas do RT; para o cadastro.
f) comprovante de endereço;
g) certidão de registro e quitação junto ao CREA.
7 RECADASTRAMENTO
6.1.3. Profissional apto a apresentar projetos de
segurança contra incêndio e pânico. 7.1 Para renovação anual do Credenciamento para pessoas
físicas e jurídicas deverão ser apresentados apenas os
6.1.3.1 Será considerado profissional apto a apresentar seguintes documentos:
projetos de segurança contra incêndio e pânico o a) pessoa física
profissional registrado no CREA habilitado a elaborar 1) primeira via da guia de recolhimento da taxa de
projetos de segurança contra incêndio e pânico. segurança através do Documento de Arrecadação Estadual
6.1.3.2 A solicitação de cadastramento será preenchida e (DAE);
protocolada na Diretoria de Atividades Técnicas, pelo 2) comprovante de endereço;
próprio RT ou mediante procuração acompanhada dos 3) certidão de registro e quitação junto ao CREA.
seguintes documentos:
a) Primeira via da guia de recolhimento da taxa de b) pessoa jurídica
segurança pública (TSP) através do Documento de 1) primeira via da guia de recolhimento da taxa de
Arrecadação Estadual (DAE); segurança através do Documento de Arrecadação Estadual
b) cópia autenticada do registro do CREA; (DAE);
c) cópia do comprovante de endereço do RT; 2) cópia do Alvará de funcionamento emitido pela
d) reconhecimento de firma nas assinaturas do RT; Prefeitura Municipal;
e) uma foto 3x4; 3) cópia autenticada do Registro de Cadastro Nacional de
f) cópia do CPF e CI; Pessoa Jurídica;
g) certidão de registro e quitação junto ao CREA. 4) certificado de regularidade para com o FGTS expedido
pela Caixa Econômica Federal;
6.2 Coordenação e Controle 5) certidão negativa de débito para com o INSS;
6) prova de regularidade com a Fazenda Estadual e de serviços especificados nesta Instrução Técnica, não
Municipal do domicílio ou sede da empresa; cadastrado ou credenciados pelo CBMMG.
7) comprovante de endereço da empresa;
8) declaração do RT, que presta serviço a empresa a qual 10 DOS RECURSOS
está sendo cadastrado;
A pessoa física ou juríica poderá apresentar recurso, por
7.2 Na hipótese de mudança do representante legal da intermédio de representante legal da empresa, obserando-
empresa, deverá ser apresentado novo contrato social. se os prazos especificados nesta Instrução Técnica.

10.1 Este recurso deverá ser protocolado no prazo de 05


8 CANCELAMENTO/SUSPENSÃO DO (cinco) dias úteis, a contar do recebimento da notificação.
CADASTRO
10.2 Nos casos em que comprovadamente a pessoa física
8.1 A constatação de irregularidade de profissionais e ou jurídica não puder sanar as irregularidades previstas no
empresas cadastrados será objeto de notificação por parte prazo de 30 (trinta) dias estabelecidos no item 8.2, o prazo
do CBMMG, onde será descrito os itens notificados e o poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, desde que
prazo regulamentar para cumprimento das exigências seja formalizado solicitação ao comandante da Unidade
contidas na notificação. que analisou o Projeto, no prazo de 03 (dias) dias úteis, a
8.2 O prazo a que se refere o item 8.1 será de 30 (trinta) partir da notificação e com a devida argumentação
dias, a contar da data da notificação recebida pelo comprovando a impossibilidade de cumprir o prazo.
responsável.
8.3 Decorrido o prazo regulamentar de 30 (trinta) dias e 10.3 Recebida a comunicação de cancelamento ou
não sanada a irregularidade o CBMMG suspenderá o suspensão, o responsável terá o prazo de 05 (cinco) dias
credenciamento, mediante comunicando ao interessado. úteis para protocolar na Diretoria de Atividades Técnicas o
8.4 A suspensão do credenciamento impedirá a pessoa recurso com as devidas argumentações que lhe sirvam de
física ou jurídica de desenvolver as atividades até que defesa.
sejam sanadas as irregularidades.
8.5 Ocorrendo o cancelamento do cadastro a pessoa física 10.4 A partir do recebimento do recurso, a Diretoria de
ou jurídica poderá solicitar novo cadastramento, desde que Atividades Técnicas proferirá decisão no prazo de 10 (dez)
seja sanada todas as irregularidades constadas na dias úteis.
notificação que motivou o descredenciamento e cumprido
as exigências estabelecidas nesta Instrução Técnica. 10.5 O recurso não tem efeito suspensivo sobre o ato de
8.6 O cancelamento/suspensão do cadastro determinados suspensão ou cancelamento do cadastramento.
através de ordem judicial suspendem imediatamente o
credenciamento.
11 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
9 DAS VISTORIAS
Os casos omissos serão tratados junto ao Serviço de
Durante as vistorias do Serviço de Segurança Contra Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de
Incêndio e Pânico do CBMMG será solicitado ao Bombeiros.
proprietário ou responsável pela edificação ou área o
projeto de segurança contra incêndio e pânico.

9.1 Nas vistorias para fins de AVCB será exigido pelo


vistoriador os seguintes documentos:
a) nota fiscal da empresa que vendeu os equipamentos e
aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico;
b) selo de conformidade nos aparelhos e equipamentos de
prevenção contra incêndio e pânico;
c) anotação de responsabilidade técnica de execução da
instalação do equipamento ou aparelho de prevenção
contra incêndio e pânico.

9.2 A não obsevância do item 9.1 será motivo de


notificação do projeto em vistoria, cabendo inteira
responsabilidade do proprietário ou responsável técnico
pela contratação e aquisição de equipamentos, aparelhos e
APÊNDICE A
(Requerimento de Cadastro de Pessoa Jurídica)

Ilmo Sr Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais.

A empresa estabelecida na Av. /Rua, nº Comp. Lote Quadra

Bairro Município UF CEP

CGC/CNPJ Insc. Estadual Insc. Municipal

Telefone e-mail

por intermédio de seu representante legal, proprietário (a)


CPF: Residente à Av. /Rua
nº Comp. Bairro UF
requer a Vossa Senhoria o registro no cadastro de Pessoa Jurídica para realizar as atividades de:

____________________________________________________________________________________________________________

A empresa possui em seu quadro técnico os seguintes profissionais: CADASTRO NO CBMMG


NOME CREA TÍTULO Nº...............____/____/_____
NOME CREA TÍTULO Nº...............____/____/_____
NOME CREA TÍTULO Nº...............____/____/_____
Belo Horizonte, ________de _____________ de _________
___________________________________________
Solicitante
Segue anexo, documentação exigida.
APÊNDICE B
(Requerimento de Cadastro de Pessoa Física)

Ilmo Sr Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais.

Nome: Especialização:

Residente à Av/Rua nº Comp. Lote Quadra

Bairro Município UF CEP

CPF Identidade: CREA:

Telefone e-mail

requer a Vossa Senhoria o registro no cadastro de Pessoa Física apta a apresentar Projetos de segurança Contra Incêndio e Pânico no Estado de Minas Gerais,

para as atividades de______________________________; _______________________________; __________________________; ________________________

Nestes termos pede deferimento.

Belo Horizonte, ________de _____________ de _________

____________________________________________________________

Solicitante

Segue anexo, documentação exigida.


APÊNDICE C
(Declaração de Alteração Cadastral)

Ilmo Sr Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais.

Nome: Especialização:

Residente à Av/Rua nº Comp. Lote Quadra

Bairro Município UF CEP

CPF Identidade: CREA:

Telefone e-mail

Representante legal da empresa

Localizada à Av/Rua nº Comp. Lote Quadra

Bairro Município UF CEP

CGC / CNPJ Insc. Estadual Insc. Municipal

Telefone e-mail

Declara, que a empresa sofreu alteração do contrato social conforme documentos comprobatórios. Em

Belo Horizonte, ________de _____________ de __________

Declarante
APÊNDICE B
(Requerimento de Cadastro de Pessoa Física)

Ilmo Sr Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais.

Nome: Especialização:

Residente à Av/Rua nº Comp. Lote Quadra

Bairro Município UF CEP

CPF Identidade: CREA:

Telefone e-mail

requer a Vossa Senhoria o registro no cadastro de Pessoa Física apta a apresentar Projetos de segurança Contra Incêndio e Pânico no Estado de Minas Gerais,

para as atividades de______________________________; _______________________________; __________________________; ________________________

Nestes termos pede deferimento.

Belo Horizonte, ________de _____________ de _________

____________________________________________________________

Solicitante

Segue anexo, documentação exigida.


IT - 35
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM
EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS

SUMÁRIO

1 - Objetivo 7 – Exposição ao risco de incêndio

2 - Referências normativas 8 – Risco de incêndio

3 – Símbolos 9 - Fatores de segurança

4 - Considerações gerais 10 - Coeficiente de segurança

5 - Projetos especiais 11- Coeficiente de segurança mínimo aceitável

6 - Método de avaliação do risco 12 - Edificação segura


de incêndio em uma edificação
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 35

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM


EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro.
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO Chama. Laboratório de Análise de Risco de Incêndio.


Universidade Federal de Ouro Preto. 2004. 170p.
1.1 Esta Instrução Técnica dispõe sobre as medidas de
segurança contra incêndio e pânico exigidas nas S. M. S. Araújo. "Incêndio em edificações históricas:
edificações que compõem o patrimônio histórico um estudo sobre o risco global de incêndio em cidades
mineiro. tombadas e suas formas de prevenção, proteção e
1.2 As medidas de segurança estabelecidas nessa combate - a metodologia aplicada à cidade de Ouro
Instrução Técnica visam a atender a condições Preto". Dissertação de Mestrado (Orientador: A M
mínimas aceitáveis de segurança contra incêndio Claret). Universidade Federal Fluminense. 2004. 317p.
pânico na edificação considerada.

3 SÍMBOLOS
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
A indicação das medidas de proteção contra incêndio e
Para compreensão desta Instrução Técnica é pânico nas edificações deverá atender a IT 03.-
necessário consultar as seguintes normas, Símbolos gráficos para projeto de segurança contra
levando em consideração todas as suas incêndio e pânico.
atualizações e outras que vierem substituí-las:

Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe 4 CONSIDERAÇÕES GERAIS


sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado
de Minas Gerais. 4.1 As medidas de segurança estabelecidas nessa
Instrução Técnica devem obedecer a projetos
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – específicos elaborados segundo a regulamentação
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico técnica do CBMMG.
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas
Gerais. 4.2 O tombamento da edificação por lei federal,
estadual ou municipal é documento hábil para situá-la
NBR 14432 – Exigência de resistência ao fogo de no campo de abrangência desta Instrução Técnica.
elementos de construção de edificações –
Procedimento. 4.3 Condições mínimas aceitáveis de segurança contra
incêndio são o conjunto de medidas de segurança
SIA - Swiss Federation of Engineers and Architects. ativas e passivas capazes de gerar na edificação o risco
"Method for fire safety evaluation". Documentation 81. máximo admissível de incêndio.
Zurich. 1996. 34p.
4.4 O risco máximo admissível de incêndio
A M Claret. "Metodologia para Levantamento de Risco corresponde à exigência de implantação na edificação
de Incêndio em Ouro Preto". Relatório Técnico. de medidas de segurança ativas e passivas em certo
Laboratório de Análise de Risco de Incêndio. número, admitida como suficientemente seguras e
Universidade Federal de Ouro Preto. 2004. 60p. economicamente viáveis, as quais se sobrepõem aos
parâmetros que favorecem a ocorrência de um incêndio
A M Claret; A F T Andrade. "Levantamento de Risco de severidade máxima provável admissível.
de Incêndio em Ouro Preto - Etapa I: Rua São José".
Relatório Técnico do Projeto UNESCO/Movimento 4.5 O risco máximo admissível de incêndio ou o
coeficiente de segurança mínimo aceitável em uma
edificação é definido pelo Corpo de Bombeiros Militar à elaboração de projeto especial que deve ser
de Minas Gerais, ouvidos os órgãos federais, estaduais submetido à aprovação do Corpo de Bombeiros Militar
e municipais de preservação do patrimônio histórico e do Estado de Minas Gerais com o fim de assegurar o
o Ministério Público. atendimento dos objetivos desta Instrução Técnica.

4.6 O risco máximo a que se refere o item 4.5 será 5.5.1 Para os fins de atendimento do item anterior, as
definido anualmente e divulgado até o dia 01 de ocupações principais de uma edificação são
Dezembro para o ano subseqüente. classificadas segundo a Tabela 1 do Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e
4.7 A severidade máxima provável de um incêndio em áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
uma edificação é determinada em função do risco de 5.5.2 A mudança de ocupação se caracteriza pela
incêndio decorrente de suas características destinação da edificação a uma atividade distinta
construtivas, de sua ocupação, de sua relação com as daquela que foi considerada na elaboração do projeto
edificações vizinhas e o meio ambiente e das medidas de segurança contra incêndio e pânico aprovado
de segurança nela já implementadas ou anteriormente.
disponibilizadas pela infraestrutura pública. 5.5.3 O projeto especial a ser elaborado quando da
mudança de ocupação de uma edificação pode ser
4.8 A severidade máxima provável admissível de um dispensado a critério do Corpo de Bombeiros Militar
incêndio em uma edificação que compõe o patrimônio do Estado de Minas Gerais, quando laudo técnico de
histórico mineiro se caracteriza: segurança contra incêndio e pânico assim o indique,
a) pela manutenção de condições ambientes de demonstrando que os objetivos desta Instrução Técnica
sustentabilidade da vida humana por um tempo permanecem atendidos.
suficiente para a fuga dos seus ocupantes e a realização
das operações de salvamento e combate a incêndio em
condições de segurança; 6 MÉTODO DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE
b) pela ausência do colapso estrutural de partes INCÊNDIO EM UMA EDIFICAÇÃO
determinadas da edificação;
c) por certa extensão admissível de danos à edificação
6.1Tipos de edificações
e a seu conteúdo, bem como às edificações adjacentes e
6.1.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, as
à infra-estrutura pública.
edificações devem ser classificados nas categorias C,
H ou V.
4.9 O risco de incêndio de uma edificação se
6.1.2 Edificação do tipo C é a edificação dividida em
determina pelo método descrito nessa Instrução
unidades de ocupação que, por suas características
Técnica.
construtivas, não permite, ou pelo menos, dificulta
significativamente a propagação do incêndio nas
direções horizontal e vertical. Nesse caso as unidades
5 PROJETOS ESPECIAIS de ocupação devem ter piso máximo de 200 m²,
elementos de vedação (paredes, pisos e forros) que as
5.1 Os objetivos desta Instrução Técnica também limitam das demais unidades com referência ao fogo
podem ser atingidos com o emprego de projetos igual ou superior a 120 minutos, empregando-se os
especiais para uma edificação ou um conjunto de diversos meios e separação de riscos (portas corta-
edificações. fogo,vidros resistentes ao fogo, dampers e outros) nas
conexões com unidades vizinhas.
5.2 Os objetivos de segurança contra incêndio adotados 6.1.3 Edificação tipo H é a edificação que, por suas
nos projetos especiais, bem como a metodologia e os características construtivas, não permite ou, pelo
seus fundamentos técnico-científicos devem ser menos, dificulta significativamente a propagação do
expostos em laudo técnico a ser submetido à aprovação incêndio na direção vertical, isto é, é a edificação cujas
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas divisórias internas possuem resistência ao fogo inferior
Gerais. a 120 minutos, sendo os pisos e os forros dotados de
resistência ao fogo igual ou superior a 120 minutos.
5.3 Devem necessariamente ter projetos especiais às 6.1.4 Edificação tipo V é a edificação que não se
edificações nomeadas pelo Corpo de Bombeiros classifica nos tipos C ou H, isto é, é aquela cujas
Militar do Estado de Minas Gerais, ouvidos os órgãos paredes externas, divisórias internas, pisos e forros
federais, estaduais e municipais de preservação do possuem resistência ao fogo inferior a 120 minutos e
patrimônio histórico e o Ministério público. um volume interno não inferior a 900 m³.
6.1.5 Para os fins da classificação anterior, divisórias
5.4 Podem ter projetos especiais as edificações cujos internas, pisos e forros não devem ter aberturas que
responsáveis tenham interesse em atender a condições superem a 4% de sua área para terem a resistência ao
mais rigorosas de segurança contra incêndio e pânico, fogo que lhes é atribuída por meio de ensaios. Para o
obedecido o item 5.2. mesmo fim, paredes externas podem ter as aberturas
máximas constantes da Tabela 1, conforme o tipo de
5.5 A mudança da ocupação principal de uma
edificação abrangida por esta Instrução Técnica obriga
ocupação e a distância mínima em relação à parede 6.2.3.3 Um conjunto de edificações é do tipo V
vizinha. quando pelo menos uma das edificações componentes
é do tipo V.
Tabela 1 - Áreas máximas de abertura permitidas.
6.3 Fatores de risco
DISTÂNCIA MÍNIMA PORCENTAGEM
ENTRE AS PAREDES MÁXIMA DA ÁREA 6.3.1 Quanto à densidade de carga de incêndio –
CONFRONTANTES TOTAL DAS PAREDES fator f1
(m) QUE PODEM SER 6.3.1.1 A densidade de carga de incêndio em uma
GRUPO ABERTAS
edificação abrangida por esta Instrução Técnica deve
C, D, G, I, J, (%)
A, B, E, F e H ser determinada por medição direta.
LeM
6.3.1.2 O levantamento da carga de incêndio específica
<1 1 4
das edificações a que se refere esta instrução deverá
1 2 8
atender ao método apresentado no anexo B da IT 09.
2,5 5 20 6.3.1.3 No caso de medição direta, a densidade de
5 10 40 carga de incêndio total na edificação deve ser tomada
7,5 15 60 como o maior valor entre a média das medidas de
10 20 80 densidade de carga de incêndio realizadas nos
12,5 25 100 compartimentos da edificação e 85% da maior
densidade de carga de incêndio observada entre os
6.2 Conjuntos de edificações compartimentos.
6.2.1 Para os fins dessa Instrução Técnica, um conjunto 6.3.1.4 A densidade de carga de incêndio de um
arquitetônico é formado por pelo menos uma conjunto de edificações deve ser tomada como a maior
edificação tombada e edificações vizinhas, ainda que entre as edificações que o compõem.
não tombadas, de tal modo que os efeitos do incêndio 6.3.1.5 O fator de risco devido à densidade de carga de
gerado em uma delas possa atingir as outras. incêndio deve ser determinado conforme a Tabela 2.
6.2.2 Um conjunto arquitetônico se caracteriza por pelo
menos uma das seguintes situações: 6.3.2 Quanto à posição da carga de incêndio – fator
a) edificações não separadas por paredes corta-fogo de f2
resistência ao fogo igual ou superior a 120 minutos; 6.3.2.1 O fator de risco devido à posição da carga de
b) edificações cujas fachadas não sejam afastadas de incêndio deve ser determinado conforme a Tabela 3
distância igual ou superior a 5 m nos casos de considerando a classificação básica da edificação, a
ocupações do grupo A, D, F e E; altura do piso mais elevado ou a profundidade do
c) edificações cujas fachadas não sejam afastadas de subsolo, o que gerar maior fator de risco.
distância igual ou superior a 10 m no caso de
ocupações comercial, industrial, de depósito e outras
não residenciais; Tabela 2 – Fatores de risco associados à grandeza da
d) edificações separadas por paredes corta-fogo com carga incêndio – f1
resistência ao fogo igual ou superior a 120 minutos,
DENSIDADE DE CARGA
mas, sendo mais baixas que as edificações vizinhas,
suas coberturas não sejam afastadas de aberturas nas
INCÊNDIO f1
( MJ/m2)
fachadas, empenas ou coberturas adjacentes mais altas
≤ 200 1,0
de uma distância igual ou superior a 4 m;
e) edificações separadas por paredes corta-fogo com 200 ≤ q < 300 1,1
resistência ao fogo igual ou superior a 120 minutos, 300 ≤ q < 400 1,2
mas, sendo da mesma altura que as edificações 400 ≤ q <600 1,3
vizinhas, suas coberturas não sejam de materiais 600 ≤ q < 800 1,4
incombustíveis ou combustíveis protegidos com 800 ≤ q < 1200 1,5
resistência ao fogo igual ou superior a 120 minutos; 1200 ≤ q < 1700 1,6
f) em qualquer outra situação em que não se posa 1700 ≤ q < 2500 1,7
considerar a separação de riscos, a critério do
2500 ≤ q < 3500 1,8
profissional responsável pelo projeto técnico.
6.2.3 Para os efeitos desta Instrução Técnica, os 3500 ≤ q < 5000 1,9
conjuntos de edificações devem ser classificados nas 5000 ≤ q <7000 2,0
categorias C, H ou V. 7000 ≤ q < 10000 2,1
6.2.3.1 Um conjunto de edificações é do tipo C, 10000 ≤ q < 14000 2,2
quando todas as edificações componentes são do tipo 14000 ≤ q < 20000 2,3
C.
6.2.3.2 Um conjunto de edificações é do tipo H,
quando pelo menos uma das edificações componentes
é do tipo H e nenhuma delas é do tipo V.
Tabela 3 – Fatores de risco associados à posição da Acesso a uma só fachada da
carga incêndio – f2 edificação; hidrante público a
Difícil mais de 75 m da edificação ou 1,6
instalação de hidrante interno
TIPO PROFUNDIDADE DO ALTURA DO PISO MAIS
ou externo na edificação.
DA SUBSOLO ELEVADO
Acesso a uma só fachada da
EDIFICAÇÃO (m) (m)
S 4<S<8 8<S<12 H<6 6<H<12 6<H<12 Muito difícil edificação; hidrante público a 1,9
>4 mais de 75 m da edificação.
C 1,0 1,9 3,0 1,0 1,3 1,5
H 1,3 2,4 4,0 1,3 1,6 2,0 6.3.5 Quanto ao risco de generalização – fator f5
V 1,5 3,0 4,5 1,5 2,0 2,3 6.3.5.1 A uma edificação que forme um conjunto
arquitetônico para fins de segurança contra incêndio
com outras edificações associa-se um fator de risco de
6.3.3 Quanto à distância do Corpo de Bombeiros – generalização que é determinado segundo a Tabela 6.
fator f3
6.3.3.1 A edificação deve ser classificada quanto à sua
distância da instalação do Corpo de Bombeiros mais Tabela 6 – Fator de risco de generalização
próxima de acordo com a Tabela 4.
DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO f5
Tabela 4 – Classificação das edificações quanto à DA SITUAÇÃO
DE PERIGO
distância do Corpo de Bombeiros – f3
Resistência ao fogo de
120minutos, sem
Paredes aberturas ou com
DISTÂNCIA aberturas de acordo
DENOMINAÇÃO
(KM) f3
I com a Tabela 1 1,0
1- muito próximo D < 16 1,0 Fachadas Incombustível com
2 – próximo 1<D<6 1,25 aberturas obedecendo
3 - Medianamente a Tabela 1
6 < D < 11 1,6 Empenas Incombustível com
distante
4 – Distante 6 < D < 16 1,8 resistência ao fogo de
120minutos, sem
5 – Muito distante aberturas
D > 16 4,0
ou inexistente Cobertura Incombustível ou
combustível protegida
em uma faixa de pelo
6.3.4 Quanto ao acesso à edificação –fator f4 menos 1,5m a partir
6.3.4.1 A uma edificação associa-se um fator de risco, das bordas
considerando as condições de acesso dos equipamentos Paredes Resistência ao fogo de
e da equipe de combate a incêndio, conforme a Tabela 120 minutos, sem
5. aberturas ou com
aberturas de acordo
6.3.4.2 O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais com a Tabela 1
poderá determinar o emprego de outros fatores de risco II Fachadas Incombustível com 1,5
para situações especiais. aberturas obedecendo
a Tabela 1
Tabela 5 – Classificação das edificações quanto às Empenas Combustíveis ou
condições de acesso - f4 incombustível com
resistência ao fogo
DENOMINAÇÃO CONDIÇÕES inferior a 120minutos
DO ACESSO DA EDIFICAÇÃO f4 ou com aberturas
Acesso da viatura pelo menos a acima dos limites da
duas fachadas da edificação, Tabela 1
quando a edificação e do tipo C Cobertura Combustível sem a
ou H ou a três fachadas,, faixa de proteção de
Fácil quando a edificação é do tipo 1,0 largura 1,5m a partir
V; hidrante público a até 75 m das bordas
da edificação ou instalação de Paredes Resistência ao fogo de
hidrante interno ou externo na 120minutos, sem
edificação. aberturas ou com
Acesso a uma das fachadas, aberturas de acordo
quando a edificação é do tipo C com a Tabela 1
ou H ou a duas fachadas quando 2,0
a edificação é do tipo V;
Restrito
hidrante público a até 75 m da
1,25
edificação ou instalação de
hidrante interno ou externo na
edificação.
Fachadas Combustíveis ou com 8 RISCO DE INCÊNDIO
aberturas acima dos
limites da Tabela 1
III 8.1 O risco de incêndio, R, associado à edificação ou
conjunto de edificações é determinado pelo produto da
exposição ao risco de incêndio, E, pelo fator de risco
de ativação de incêndio, isto é,
Empenas Combustíveis ou
incombustível com
resistência ao fogo R=E.A
inferior a 120minutos
ou com aberturas 8.2 Os fatores de riscos de ativação de incêndio, A, são
acima dos limites da
de três classes:
Tabela 1
Cobertura Combustível sem a
a) riscos decorrentes da atividade humana;
faixa de proteção de b) riscos decorrentes das instalações;
largura 1,5m a partir c) risco devidos a fenômenos naturais.
das bordas
Paredes Combustíveis ou
incombustíveis com isto é:
resistência ao fogo
inferior a 120minutos
ou com aberturas A = A1. A2 . A3. A4
IV acima dos limites 3,0
dados na Tabela 1 8.3 E n t r e o s r i s c o s d e c o r r e n t e s d a a t i v i d a d e
Fachadas Combustíveis ou com
h u ma n a c o n s id e r a m- s e o s r is c o s d e v id o s à
aberturas acima dos
limites da Tabela 1 n a t u r e z a d a o c u p a ç ã o , c o n f o r me a T a b e l a 8
Empenas Combustíveis ou e o s r is c o s d e v id o s à f a lh a h u ma n a c o n f o r me
incombustível com a T a b e la 9 .
resistência ao fogo
inferior a 120 minutos 8.4 Os riscos de ativação decorrentes da qualidade das
ou com aberturas instalações elétricas e de gás liquefeito de petróleo
acima dos limites da devem ser determinados de acordo com a Tabela 10
Tabela 1
Cobertura Combustível sem a
8.5 Entre os risco de ativação por fenômenos naturais
faixa de proteção de
largura 1,5m a partir considera-se o risco de ativação por descargas
das bordas atmosféricas de acordo com a Tabela 11.

6.3.6 Quanto à importância específica da 8.6 Os riscos de ativação de incêndios devidos a falhas
edificação – fator f6 humanas, a deficiências das instalações elétricas e de
gás e a descargas atmosféricas excluem-se
A cada edificação associa-se um fator de risco mutuamente, devendo-se adotar o maior deles (A*) que
específico que será determinado pelo Corpo de possa afetar a edificação.
Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais,
conforme documento emitido pelo órgão de proteção Isto é:
do patrimônio histórico no qual conste o nível de
tombamento. A = A1 . A*
Tabela 7 – Fator de Risco específico - f6
Ta b e la 8 – F a t o r e s d e r is c o d e v id o s a o s
NÍVEIS DE TOMBAMENTO DA EDIFICAÇÃO f6 r i s c o s d e a t i v a ç ã o c o n f o r m e a n a t u r e za
Tombamento em todos os níveis 1,2 da ocupação
Patrimônio Histórico da Humanidade 1,5
Tombada pela União 1,7 DESCRIÇÃO GRUPO DE FATOR DE RISCO
Tombada pelo Estado 1,9 OCUPAÇÃO A1
Tombada pelo Município 2,2 Habitações
unifamiliares A
7 EXPOSIÇÃO AO RISCO DE INCÊNDIO multifamiliar
es e coletivas 1,25
Hotéis,
7.1 A exposição ao risco de incêndio de uma edificação pensões,
determinada “E” se calcula pelo produto dos fatores, pousadas, B
isto é, apart-hotéis e
E = f1 . f 2 . f 3 . f 4 . f 5 . f 6 . assemelhados
Escolas de Instalações projetadas 1,25
todos os e e x e c u ta d a s s e g u n d o
tipos, a s n o r ma s t é c n i c a s
espaços para aplicáveis; uso
cultura E
física,
in a d e q u a d o ( e x te n s õ e s
centros de s e m p r o j e to ) e
treinamento e ma n u t e n ç ã o i r r e g u l a r .
outros Instalações não 1,50
Comércios e p r o j e ta d a s s e g u n d o a s
centros de C n o r ma s t é c n i c a s
compras aplicáveis
Escritórios,
agências Tabela 11 – Fatores de risco de ativação por
bancárias, descarga atmosférica
oficinas de
eletrodomésti CARACTERIZAÇÃO FATOR DE
cos, 1,50
DAS INSTALAÇÕES RISCO
laboratórios D
fotográficos, A4
de análises Instalações projetadas e 1,0
clínicas e e x e c u ta d a s s e g u n d o a s
químicos n o r ma s técnicas
Restaurantes, F-6, F-8 a p l i c á v e i s ; ma n u t e n ç ã o
lanchonetes, r e g u la r .
bares, cafés, Instalações projetadas e 1,25
boates, e x e c u ta d a s s e g u n d o a s
clubes, salões
n o r ma s técnicas
de baile
a p l i c á v e i s ; ma n u t e n ç ã o
Locais de F-1 a F-11,
reunião de exceto os irregular.
público que grupos 1,0 I n e x is te n te 1,50
não os anteriores
anteriores
9 FATORES DE SEGURANÇA

Ta b e la 9 – F a t o r e s d e r is c o d e a t iv a ç ã o 9.1 O fator de segurança total, S, se obtém pelo


d e v id o s à f a lh a s h u m a n a s . produto dos fatores de segurança associados às
medidas de proteção ativa e passiva que se empregam
DESCRIÇÃO FATOR DE em cada edificação, conforme a Tabelas 12A, 12B,
RISCO 12C, 12D e 12E.
A2 9.2 Salvo autorização do Corpo de Bombeiros Militar
U s u á r io s tr e in a d o s e 1,0 de Minas Gerais, todo projeto deve incluir pelo menos
reciclados no uma medida sinalizadora do incêndio, uma medida
tr e in a me n to a o me n o s extintiva e uma medida estrutural.
u ma v e z p o r a n o
U s u á r io s tr e in a d o s e 1,25
reciclados no 10 COEFICIENTE DE SEGURANÇA
tr e in a me n to a o me n o s
u ma v e z a c a d a d o i s a n o s O coeficiente de segurança γ contra incêndio se
U s u á r io s n ã o tr e in a d o s 1,75 determina pela razão entre o fator de segurança S e o
risco global de incêndio R, isto é:
Tabela 10 – Fatores de risco de ativação devidos à
qualidade das instalações elétricas e de gás

CARACTERIZAÇÃO FATOR DE RISCO


γ = Σ
DAS INSTALAÇÕES A3 R
Instalações projetadas 1,0
e e x e c u ta d a s s e g u n d o 11 COEFICIENTE DE SEGURANÇA
a s n o r ma s t é c n i c a s MÍNIMO ACEITÁVEL
aplicáveis; uso e O coeficiente de segurança mínimo, γmin, aceitável é
ma n u t e n ç ã o r e g u l a r e s . definido periodicamente pelo Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Minas Gerais.
12 EDIFICAÇÃO SEGURA Tabela 12C – Medidas de infra-estrutura
e fatores de segurança
Uma edificação ou conjunto de edificações é seguro
para os propósitos dessa Instrução Técnica se γ ≥ γmin.
DESCRIÇÃO SÍ MBOLO FATOR DE
SEG URANÇA
S i s t e ma d e
Ta b e la 1 2 A – M e d id a s s in a liza d o r a s d o h id r a n te s c o m
incêndio e fatores de segurança a b a s t e c i me n t o s9 6,0
p o r me io d e
DESCRIÇÃO SÍ MBOLO FATOR DE reservatório
SEGURANÇA p ú b lic o
A l a r me d e S i s t e ma d e
in c ê n d io c o m s1 1,5 h id r a n te s c o m
a c io n a me n to a b a s t e c i me n t o
ma n u a l p o r me io d e S10 6,0
D e te c to r d e s2 reservatório
2,0 p a r tic u la r o u
c a l o r e f u ma ç a
D e te c to r d e c o mu n itá r io
c a l o r e f u ma ç a Re s e r v a d e á g u a S11 2,0
c o m t r a n s mi s s ã o
a u t o má t i c a d o s3 3,0
s in a l d e a la r me Tabela 12D – Medidas estruturais e
p a r a o Co r p o d e fatores de segurança
Bo mb e ir o s o u
para central de R E S I S T Ê N C I A SÍ MBOLO F A T O R D E
segurança AO FOGO DA SEG URANÇA
ESTRUTURA
( min u to s )
Tabela 12B – Medidas extintivas e fatores ≥ 30 s12 1,0
de segurança ≥ 60 s13 2,0
≥ 90 s14 3,0
DESCRIÇÃO SÍ MBOLO FATOR DE ≥ 120 s15 4,0
SEG URANÇA
Aparelhos
s4 1,0
extintores Tabela 12E – Medidas acessórias e fatores
S is te ma f ix o d e de segurança
s5 6,0
gases
Brigada de DESCRIÇÃO SÍ MBOLO FATOR DE
in c ê n d io e m SEG URANÇA
s6 8,0
p la n tã o d u r a n te o P la n ta d e r is c o S16 1,0
e x p e d ie n te P la n o d e
S17 1,2
Brigada de intervenção
in c ê n d io e m Plano de escape S18 1,2
s7 6,0
p la n tã o Sinalização das
p e r ma n e n t e saídas de
Instalação S19 1,0
e me r g ê n c i a e
interna de r o ta s d e f u g a
s8a 10,0
c h u v e ir o s
a u t o má t i c o s
Instalação
externa de
s8b 6,0
c h u v e ir o s
a u t o má t i c o s
IT - 36
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS

SUMÁRIO

1 - Objetivo

2 - Referências normativas

3 - Aplicação

4 - Exigências

5 - Métodos de dimensionamento

6 – Inspeção
INSTRUÇÃO TÉCNICA – 36

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA


DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS
Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro.
CEP 30.190-000
Site: www.bombeiros.mg.gov.br
Email: dat3@cbmmg.mg.gov.br

1 OBJETIVO NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas


atmosféricas – Procedimento.
1.1 Esta instrução técnica fixa as condições exigíveis ao
projeto, instalação e manutenção de sistemas de proteção NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão –
contra descargas atmosféricas (SPDA) de estruturas. O Procedimento.
projeto e instalação não assegura a proteção absoluta de
uma estrutura, de pessoas e de bens, entretanto reduz de NBR 6323 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de
forma significativa os riscos de danos devido às descargas zinco por imersão a quente – Especificação.
atmosféricas. NBR 9518 - Equipamentos elétricos para atmosferas
explosivas - Requisitos gerais – Especificação.
1.2 Esta instrução técnica não será aplicada aos sistemas
ferroviários, sistemas de geração, transmissão e NBR 13571 - Hastes de aterramento em aço cobreado e
distribuição de energia elétrica externos às estruturas, acessórios – Especificação.
sistemas de telecomunicação externos às estruturas,
veículos, aeronaves, navios. Resolução 04 – CNEN (Comissão Nacional de Energia
Nuclear).
1.3 Esta instrução não contempla a proteção de
equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferências
eletromagnéticas causadas pelas descargas atmosféricas.
3 APLICAÇÃO
1.4 Adota-se as definições da NBR 5419, com as
inclusões e adequações de exigências constante nesta IT. 3.1 Esta instrução técnica aplica-se:
a) às estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais,
industriais, agrícolas, administrativos ou residenciais;
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS b) às estruturas especiais, como:
1) chaminés de grande porte. Considera-se chaminés de
grande porte quando a seção transversal de seu topo for
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário maior que 0,30 m2 e/ou sua altura exceder 20 m;
consultar as seguintes normas, levando em consideração 2) estruturas contendo líquidos ou gases inflamáveis e
todas as suas atualizações e outras que vierem substituí- antenas externas de televisão.
las:

Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe


sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de 4 EXIGÊNCIAS
Minas Gerais.
4.1 O projeto de SPDA deverá ser elaborado de acordo
Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – com o prescrito na NBR 5419 e inserido no Processo de
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas Segurança Contra Incêndio e Pânico, constando:
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. a) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao
CREA;
b) plantas baixas e cortes da edificação mostrando o inspeção acompanhado da Anotação de Responsabilidade
encaminhamento dos condutores e transição entre níveis; Técnica (ART).
c) detalhes de pontos importantes da instalação como
conexões e pontos de medição e aterramento; 4.12 É proibido o uso de captores radioativos ou outros
d) memorial descritivo contendo todos os dados técnicos sistemas que tenham como objetivo o aumento da área de
da instalação, tais como: nível de proteção, método proteção prescrita pelos métodos da NBR 5419. As
aplicado, número de descidas, espaçamento médio das edificações existentes que utilizam este modelo deverão
descidas, pontos de equalização de potenciais e substituí-los, atendendo às recomendações do CNEN
aterramento e bitola dos condutores. (Comissão Nacional de Energia Nuclear)

4.2 Por ocasião da vistoria final do serviço de segurança 4.13 Para edificações mistas, caberá análise do Corpo
contra incêndio e pânico deverá ser apresentado os Técnico.
seguintes documentos:
a) ART da instalação; 5 MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO
b) Relatório Técnico da instalação;
c) Para SPDA estruturais deverá ser apresentado o teste 5.1 Para o projeto de um SPDA, pode-se utilizar os
de continuidade elétrica da estrutura de acordo com a seguintes métodos, separadamente, ou de alguma forma
NBR 5419. combinada:
a) Ângulo de proteção (Franklin);
4.3 Nos projetos deverão constar os captores, as descidas, b) Esfera rolante (eletrogeométrico);
a localização do aterramento, todas as ligações efetuadas, c) Condutores em malha ou Gaiola (Método Faraday).
as características dos materiais a empregar, bem como, as
áreas de proteção estabelecidas em plano vertical e 6 INSPEÇÃO
horizontal.
As inspeções deverão ser realizadas, conforme
4.4 Nenhum ponto das edificações, equipamentos e
estabelecido na NBR 5419, devendo ser mantida no local
aparelhos a serem protegidos poderão ficar fora do campo
pelo proprietário ou responsável a seguinte documentação
de proteção.
para acesso do CBMMG, quando em vistoria:
a) Projeto, conforme especificado no item 4.1;
4.5 Na execução das instalações de SPDA, além dos
b) Relatório de inspeções com a devida ART.
pontos mais elevados das edificações, deverão ser
consideradas também as distribuições das massas
metálicas, bem como as condições do solo e do sub-solo.

4.6 As interligações entre massas metálicas e o SPDA,


devem ser tão curtas quanto possível.

4.7 Nas partes superiores das edificações, que servirem de


terraço ou passagem, as instalações do SPDA deverão ser
protegidas para segurança de usuários e possíveis
depredações.

4.8 Todas as instalações do SPDA deverão ter os captores


e cabos de descida firmemente ligados às edificações,
formando com a terra um conjunto eletro-mecânico
satisfatório.

4.9 Nas edificações com coberturas ou revestimento de


metal, as instalações do SPDA deverão obedecer às
mesmas especificações indicadas para as demais
edificações, porém as partes metálicas deverão ser ligadas
aos eletrodos de terra.

4.10 Onde houver gases corrosivos na atmosfera, o uso de


cobre será obrigatório nas instalações.

4.11 Em qualquer vistoria técnica ou de constatação


realizada pelo Corpo de Bombeiros, deverá ser
apresentado pelo responsável da edificação o relatório de
ORIENTAÇÕES PARA APROVAÇÃO E VISTORIA DE PROJETO NO CORPO DE
BOMBEIROS

1. APROVAÇÃO DE PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Para fins de aprovação de projeto de segurança contra incêndio e pânico aplica-se o


decreto Estadual 44.270/06, a todas as edificações e áreas de risco que:
a) por ocasião da construção;
b) modificações que comprometam a eficiência dos meios preventivo contra
incêndio e pânico;
c) da mudança de ocupação ou uso;
d) ampliações da área construída, e
e) todas as edificações e áreas de risco existentes ou que surjam a partir da
publicação deste decreto com exceção das edificações “unifamiliares”.

Os sistemas de proteção instalados em edificação, com base na legislação municipal


da época, terão validade para definição de qualquer exigência relativa à proteção
contra incêndio, desde que atenda ao prescrito no Decreto 44.270/06.
A relação das Unidades do Corpo de Bombeiros com os municípios sob sua
jurisdição está disponibilizada no site www.bombeiros.mg.gov.br /dat.

2. LEGISLAÇÕES QUE TRATAM DA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E


PÂNICO EM MINAS GERAIS

a) Lei 14.130, de 19 de dezembro de 2001


Dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no estado de minas gerais e dá
outras providências.

b) Decreto Estadual nº 44.270/06, de 31de março de 2006


Regulamenta a Lei 14.130, de 19 de dezembro de 2001, que dispõe sobre as
medidas de segurança contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais e dá
outras providências.

c) Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais


Para a execução e implantação das medidas de segurança contra incêndio, segundo
o Decreto Estadual nº 44.270/06 deverão ser atendidas as Instruções Técnicas do
Corpo de Bombeiros.

3. REGULARIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO NO CORPO DE BOMBEIROS

3.1 Para edificações e áreas de risco existentes, e as que serão construídas, a


regularização junto ao Corpo de Bombeiros se dará mediante:

3.1.1 Projeto Técnico


O Projeto Técnico deverá ser utilizado para apresentação dos sistemas de proteção
contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco:
b) independente da área da edificação ou área de risco, quando esta apresentar
risco no qual necessite de sistemas fixos (hidrantes, chuveiros automáticos, alarme
e detecção, entre outros);
c) edificação e/ou área de risco que necessite de proteção de suas estruturas
contra a ação do calor proveniente de um incêndio;
d) locais de reunião de público com população acima de 100 (cem) pessoas; e
e) onde a edificação e área de risco haja necessidade de comprovação da situação
de separação entre edificações e área de risco, conforme Instrução Técnica 05;

3.1.2 Projeto Técnico Simplificado


É utilizado na apresentação das medidas de segurança contra nas seguintes
edificações e áreas de risco com área até 750 m² que não atendam aos requisitos
para Projeto Técnico

3.1.3 Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária


Instalações tais como circos, parques de diversão, feiras de exposições, feiras
agropecuárias, rodeios, shows artísticos, entre outros, devem ser desmontadas e
transferidas para outros locais após o prazo máximo de 06 (seis) meses; após este
prazo, a edificação passa a ser regida pelas mesmas exigências de projeto técnico.

3.1.4 Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação


Permanente
É o procedimento adotado para evento temporário em edificação permanente e
deve atender às seguintes exigências:
a) o evento temporário deve possuir o prazo máximo de 6 (seis) meses de
duração;
b) a edificação e área de risco permanente deve atender a todas exigências de
segurança contra incêndio previstas no Decreto Estadual, juntamente com as
exigências para a atividade temporária que se pretende nela desenvolver;
c) a edificação permanente deve estar devidamente regularizada junto ao Corpo de
Bombeiros;
d) se for acrescida instalação temporária em área externa junto à edificação
permanente, esta instalação deverá ser regularizada de acordo com o item
anterior; e
e) se, no interior da edificação permanente for acrescida instalação temporária,
como boxe, estande, entre outras, prevalece a proteção da edificação permanente
desde que atenda aos requisitos para a atividade em questão.
3.2 Para fins de apresentação dos referidos projetos será necessário obedecer os
procedimentos que se encontram especificados na IT-01 Procedimentos
administrativos.

4. TRÂMITE DO PROCESSO NO CORPO DE BOMBEIROS

4.1 Análise

4.1.1 Deverão ser observados os seguintes procedimentos:

a) o Projeto deverá ser elaborado por profissionais ou empresas credenciadas pelo


Corpo de Bombeiros, conforme relação disponibilizada pelo CBMMG no site:
www.bombeiros.mg.gov.br/dat
b) o projeto deverá ser apresentado na unidade responsável pela respectiva
região;
c) o interessado pagará uma taxa segurança pública referente à analise, utilizando-
se do Documento de Arrecadação Estadual(DAE):
- de 0,07 x UFEMG x área da edificação ou risco, para projetos que contenham
apenas extintores;
- 0,10 x UFEMG x área da edificação ou risco caso o projeto utilize sistema de
hidrantes
- 0,12 x UFEMG x área da edificação ou risco que utilize sistema especial,
sprinklers, Bateria de Gás carbônico, PQS, etc.
OBS: Valor mínimo para análise 15 UFEMG
d) o solicitante deverá apresentar duas fotocópias do DAE (Documento de
Arrecadação Estadual) pago, que ficarão retidas no setor de protocolo juntamente
com o projeto devidamente elaborado;
e) inicialmente, o funcionário da recepção fará uma conferência na documentação
que compõe o processo, o qual estando de acordo é protocolado para a devida
análise.
f) uma vez analisado, se estiver de acordo com a legislação e normas vigentes, o
Projeto é devolvido “aprovado” ao interessado, ficando a 1ª via arquivada e o CD
no Corpo de Bombeiros para controle e vistorias.
g) caso forem constatadas a ausência de medidas ou irregularidades, o Projeto
será devolvido ao interessado, para as correções, devendo ser reapresentado para
nova apreciação, observando – se os procedimentos especificados na Instrução
Técnica 01.
h) a análise do projeto deverá seguir uma ordem cronológica de apresentação,
salvo os casos especificados na IT nº 01.

4.1.2 Os prazos e demais procedimentos a serem observados pelo RT ou


responsável Técnico encontram – se na Instrução Técnica 01.
Obs: Os projetos deverão ser protocolados no setor técnico do CBMMG no horário
de 0800 às 17:30 horas.

4.2 Vistoria

4.2.1 Após a execução das medidas de segurança contra incêndio e pânico em


conformidade com o Projeto aprovado, o interessado solicitará a vistoria.
4.2.2 A vistoria será realizada pelo setor técnico do Corpo de Bombeiros que,
verificando estar as instalações de acordo com o Projeto Técnico aprovado,
providenciará a expedição do "AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS –
AVCB".
4.2.3 Caso na vistoria sejam constatadas irregularidades, as mesmas serão
relacionadas por escrito e entregues ao responsável pela utilização da edificação
para as providências de correção e, uma vez sanada as irregularidades o
interessado deverá comparecer ao Corpo de Bombeiros para solicitar nova vistoria.
4.2.4 O prazo para vistoria é de 15 (quinze) dias úteis, a contar do protocolo do
pedido, sendo que a cada nova apresentação após correções inicia nova contagem
de prazo, e sempre por ordem cronológica de apresentação.
4.2.5 Para dar entrada no pedido de vistoria o interessado deverá seguir os
seguintes procedimentos:
a) verificar se a edificação já possui projeto aprovado consultando o proprietário da
edificação ou o setor responsável pela análise de projeto do Corpo de Bombeiros;
b) caso a edificação possua projeto aprovado deverá adquirir no setor próprio ou
no site do Corpo de Bombeiros formulário destinado a solicitação de vistoria;
c) para que seja realizada a vistoria é necessário o pagamento da taxa de
segurança pública referente a vistoria, mediante DAE constando no histórico
desse: taxa de segurança pública referente a vistoria para fins de AVCB.
- Para cálculo da taxa atender a seguinte fórmula:
- de 0,07 x UFEMG x área da edificação ou risco, para projetos que contenham
apenas extintores;
- 0,10 x UFEMG x área da edificação ou risco caso o projeto utilize sistema de
hidrantes
- 0,12 x UFEMG x área da edificação ou risco que utilize sistema especial,
sprinklers, bateria de Gás carbônico, PQS, etc .
d) após o preenchimento do DAE e seu respectivo pagamento será necessário
apresentação de duas fotocópias desse e uma cópia da requisição juntamente com
os documentos citados na Instrução 01 – Procedimentos Administrativos no que diz
respeito a pedido de vistoria.

5. FORMULÁRIO DE ATENDIMENTO TÉCNICO (FAT):

5.1 O Formulário para Atendimento Técnico deverá ser utilizado nos seguintes
casos:
a) para solicitação de substituição e retificação do AVCB;
b) para solicitação de retificação de dados do Projeto técnico de segurança contra
incêndio;
c) para retirar dúvidas quanto a procedimentos administrativos e técnicos;
d) para solicitação de revisão de ato praticado pelo Serviço de Segurança Contra
Incêndio (relatórios de vistorias);
e) para atualização de Projeto técnico;
f) outras situações a critério do Serviço de Segurança Contra Incêndio.

5.2 O interessado quando do preenchimento do Formulário para Atendimento


Técnico deve propor questão específica sobre aplicação da legislação, ficando
vedado perguntas genéricas que deixem a cargo do Serviço de Segurança Contra
Incêndio a busca da solução específica.

6. DIREITOS E RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL


PELO USO

6.1 O proprietário, o responsável pelo uso ou o seu representante legal podem,


tratar de seus interesses perante o CBMMG, e quando necessário, devem
comprovar a titularidade ou o direito sobre a edificação e área de risco, mediante
documentos hábeis;

6.2 O proprietário do imóvel ou o responsável pelo uso obrigam-se a manter as


medidas de proteção contra incêndio e pânico em condições de utilização e
manutenção adequadas, sob pena de incorrer no disposto no art. 12 do decreto nº
44.270/06, independentemente das responsabilidades civis e penais cabíveis;

6.3 Em eventos públicos, tais como espetáculos, feiras, e assemelhados deverá


existir profissional habilitado, responsável pela segurança do evento e os sistemas
preventivos existentes ou projetados;

6.4 Para as edificações e áreas de risco a serem construídas caberá aos respectivos
autores ou responsáveis técnicos o detalhamento técnico dos projetos e das
instalações das medidas de segurança contra incêndio e pânico, de que trata o
decreto, e ao responsável pela obra, o fiel cumprimento do que foi projetado.

6.5 As edificações e áreas de risco já construídas são de inteira responsabilidade do


proprietário ou do responsável pelo uso, a qualquer título:

a) utilizar a edificação de acordo com o uso para o qual foi projetada, e


b) adotar as providências cabíveis para a adequação da edificação e das áreas de
risco às exigências do decreto 44.270/06.
Norma: DECRETO 43779 2004 Data: 12/04/2004 Origem: EXECUTIVO

Ementa: ALTERA O REGULAMENTO DAS TAXAS ESTADUAIS (RTE), APROVADO PELO


DECRETO Nº 38.886, DE 1º DE JULHO DE 1997, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
Fonte: PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 13/04/2004 PÁG.
2 COL. 1
Indexação: ALTERAÇÃO, REGULAMENTO, TAXA ESTADUAL.
DISPOSITIVOS, ELABORAÇÃO, REGULAMENTO, TAXA FLORESTAL, TAXA DE
LICENCIAMENTO PARA USO OU OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS
RODOVIAS,
TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL DO ESTADO DE MINAS
GERAIS,
TAXA DE FISCALIZAÇÃO JUDICIÁRIA, CUSTAS.
DISPOSITIVOS, ARRECADAÇÃO, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA,
VINCULAÇÃO,
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL, UTILIZAÇÃO, UNIDADE,
CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR, MUNICÍPIOS, GERADOR, RECEITA.
DISPOSITIVOS, DIVULGAÇÃO, (INTERNET), DEMONSTRATIVO, EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA.
DISPOSITIVOS, VINCULAÇÃO, (SSMG), ARRECADAÇÃO, TAXA DE
EXPEDIENTE.
ALTERAÇÃO, DISPOSITIVOS, ISENÇÃO, TAXA DE EXPEDIENTE,
INCIDÊNCIA,
ATO, DOCUMENTO, UNIÃO, ESTADO, MUNICÍPIOS, OBSERVAÇÃO,
RECIPROCIDADE.
DISPOSITIVOS, ISENÇÃO, TAXA DE EXPEDIENTE, ATO ADMINISTRATIVO,
DOCUMENTO, REFERÊNCIA, PRODUTOR RURAL.
ALTERAÇÃO, DISPOSITIVOS, FATO GERADOR, ISENÇÃO, BASE DE
CÁLCULO,
TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA.
DISPOSITIVOS, CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, COMPETÊNCIA,
NORMATIZAÇÃO,
LANÇAMENTO, COBRANÇA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO.
DISPOSITIVOS, COMPETÊNCIA, FISCALIZAÇÃO, TAXA JUDICIÁRIA.
DISPOSITIVOS, APLICAÇÃO, MULTA, HIPÓTESE, INEXISTÊNCIA,
PAGAMENTO,
TAXA DE EXPEDIENTE, TAXA JUDICIÁRIA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA.
DISPOSITIVOS, ISENÇÃO, TAXA JUDICIÁRIA, PARTIDO POLÍTICO,
IGREJA.
DISPOSITIVOS, RECEITA, ARRECADAÇÃO, TAXA, TRANSFERÊNCIA, LINHA
DE
ÔNIBUS, TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPAL, VINCULAÇÃO, FUNDO
ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO DE TRANSPORTES.
DISPOSITIVOS, INCLUSÃO, CONTRIBUINTE, TAXA DE EXPEDIENTE,
SEGURADOR,
BENEFICIÁRIO, SEGURO OBRIGATÓRIO, DANOS PESSOAIS, VEÍCULO
AUTOMOTOR,
VIA TERRESTRE.
OBRIGATORIEDADE, (FHEMIG), FORNECIMENTO, INFORMAÇÃO, (SFMG),
OBJETIVO, COBRANÇA, TAXA ESTADUAL.
DISPOSITIVOS, INCIDÊNCIA, ISENÇÃO, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA,
SERVIÇO, PREVENÇÃO, INCÊNDIO.
DISPOSITIVOS, CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, (PMMG), FORNECIMENTO,
INFORMAÇÃO, (SFMG), OBJETIVO, COBRANÇA, TAXA, SERVIÇO, RESGATE.
ALTERAÇÃO, DISPOSITIVOS, TABELA, TAXA DE EXPEDIENTE, ATO,
AUTORIDADE
ADMINISTRATIVA.
ALTERAÇÃO, TABELA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS,
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR.
ALTERAÇÃO, TABELA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, ATO, AUTORIDADE
POLICIAL.
ALTERAÇÃO, TABELA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS,
(PMMG).
REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, TAXA DE EXPEDIENTE, FISCALIZAÇÃO,
LINHA DE
ÔNIBUS, TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPAL.
REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, ISENÇÃO, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA,
EMISSÃO, SEGUNDA VIA, DOCUMENTO, HIPÓTESE, FURTO, ROUBO.
REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, INCIDÊNCIA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA,
SEGURANÇA, EVENTOS.
REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, RECOLHIMENTO, TAXA JUDICIÁRIA.
REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, FORMA, RECOLHIMENTO, TAXA ESTADUAL,
HIPÓTESE, CRÉDITO TRIBUTÁRIO, TAXA, FISCALIZAÇÃO,
TRANSFERÊNCIA,
PRORROGAÇÃO, CONCESSÃO, LINHA, TRANSPORTE COLETIVO
INTERMUNICIPAL.
Catálogo: TRIBUTOS.

Texto:
Altera o Regulamento das Taxas
Estaduais (RTE), aprovado pelo
Decreto nº 38.886, de 1º de julho de
1997, e dá outras providências.

O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso de atribuição


que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do
Estado, e tendo em vista o disposto nos arts. 28, 29 e 33 a 35 da
Lei nº 14.699, de 6 de agosto de 2003, e na Lei nº 14.938, de 29
de dezembro de 2003,

DECRETA:

Art. 1º - O art. 3º do Regulamento das Taxas Estaduais (RTE),


aprovado pelo Decreto nº 38.886, de 1º de julho de 1997, fica
acrescido do § 2º, passando o seu parágrafo único a constituir o §
1º, com a seguinte redação:
"Art. 3º ...........................
§ 1º As taxas previstas nos incisos II, V e VI, VII e VIII
terão regulamento próprio.
§ 2º A receita das taxas estaduais será contabilizada e
discriminada pelo menor nível de especificação orçamentária,
devendo o demonstrativo informar o valor mensal e o acumulado."

Art. 2º - O art. 24 do RTE fica acrescido dos §§ 2º e 3º,


passando o seu parágrafo único a constituir o § 1º, com a seguinte
redação:
"Art. 24.
"Art. 3º ...........................
§ 1º A receita proveniente da arrecadação da Taxa de
Segurança Pública fica vinculada à Secretaria de Estado de Defesa
Social, observado o disposto no parágrafo seguinte.
§ 2º O produto da arrecadação da taxa a que se refere a
Tabela B deste Regulamento será aplicado, no percentual mínimo de
50% (cinqüenta por cento), no reequipamento da unidade operacional
de execução do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG)
responsável pelo atendimento ao Município onde foi gerada a
receita.
§ 3º A Superintendência Central de Contadoria Geral da
Secretaria de Estado de Fazenda (SCCG/SEF) divulgará, no endereço
eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda na internet
(www.sef.mg.gov.br), quadrimestralmente, demonstrativo atualizado
da execução orçamentária da Taxa de Segurança Pública, contendo:
I - a receita mensal e a receita acumulada no ano, por órgão
e por item de cada uma das tabelas;
II - a despesa executada tendo como fonte os recursos da Taxa
de Segurança Pública mensal e acumulada no ano, discriminada por
órgão, por natureza e por grupo de despesa."

Art. 3º - Os dispositivos abaixo relacionados do RTE passam a


vigorar com a seguinte redação:
"Art. 6º ...........................
§ 2º ...............................
2) as dos itens 3 e 4, à Secretaria de Estado da Saúde.
....................................
Art. 7º ............................
III - aos interesses da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e das demais pessoas jurídicas de direito
público interno, desde que essas pessoas políticas não exijam do
Estado de Minas Gerais, suas autarquias e fundações, o pagamento
de taxas;
...................................
Art. 8º ...........................
VI - das taxas previstas nos subitens 2.4, 2.6, 2.7 e 2.10 da
Tabela A, o produtor rural.
....................................
Art. 9º A Taxa de Expediente tem por base de cálculo os
valores expressos em Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais
(UFEMG) constantes da Tabela A deste Regulamento, vigentes na data
do efetivo pagamento, observado o prazo legal.
Art. 13. A taxa de expediente será exigida, de ordinário,
antes da prática do ato ou da assinatura do documento, ressalvado
o disposto no art. 14A.
Art. 20 ............................
V - o inventário e o arrolamento de bens que não excedam o
limite de 25.000 (vinte e cinco mil) UFEMG;
....................................
VIII - o processo em que for vencido o beneficiário da
assistência judiciária ou a pessoa jurídica de direito público
interno;
....................................
Art. 23 .. ...........................
I - de ordinário, antes da distribuição do feito na primeira
e na segunda instâncias ou do despacho de pedido inicial ou de
reconvenção;
.....................................
Art. 25. A Taxa de Segurança Pública tem como fato gerador o
exercício das atividades ou a utilização, efetiva ou potencial,
dos serviços previstos nas Tabelas B, D e G deste Regulamento.
Art. 27. São isentos da Taxa de Segurança Pública, observado
o disposto no § 4º deste artigo, os atos e documentos relativos:
.......................................
X - aos interesses da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e das demais pessoas jurídicas de direito
público interno, desde que:
a) as referidas pessoas políticas não exijam do Estado de
Minas Gerais, suas autarquias e fundações, o pagamento de taxas;
b) relativamente às taxas previstas nos subitens 1.1, 1.3.1 e
1.3.2 da Tabela B e nos subitens 1.1, 1.2.1 e 1.2.2 da Tabela G
deste Regulamento, além da observância do disposto na alínea
anterior, os eventos a que se refiram sejam:
1) de livre acesso público e sem cobrança de ingresso a
qualquer título;
2) desonerados do pagamento de taxas em favor das pessoas
políticas referidas neste inciso;
.......................................
Art. 28. A Taxa de Segurança Pública tem por base de cálculo
os valores expressos em UFEMG constantes nas Tabelas B, D e G
deste Regulamento, vigentes na data do efetivo pagamento,
observado o prazo legal.
§ 1º Nas hipóteses abaixo relacionadas, os valores das taxas
previstas na Tabela D serão reduzidos a 50% (cinqüenta por cento)
quando se tratar de veículo destinado exclusivamente à atividade
de locação, de propriedade de pessoa jurídica com atividade de
locação de veículos ou na sua posse em virtude de contrato formal
de arrendamento mercantil ou de alienação fiduciária:
I - do subitem 4.2, quando se tratar de transferência de
propriedade de veículo automotor ou de 1º emplacamento;
II - do subitem 4.4;
III - do subitem 5.5, quando se tratar de expedição de
"print" sobre pesquisa de Carteira Nacional de Habilitação;
IV - do subitem 4.8.
§ 2º Nas hipóteses dos subitens 1.1 e 1.3 da Tabela B e dos
subitens 1.1 e 1.2.1 a 1.2.5 da Tabela G, a taxa será exigida
considerando, a critério do comandante da respectiva fração do
CBMMG ou da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o número de
militares, os equipamentos, os veículos operacionais e o tempo
necessários à sua execução.
§ 3º Para a cobrança das taxas a que se referem os subitens
1.2.1 a 1.2.4 da Tabela B, considerar-se-á a área do imóvel sob
risco de incêndio e pânico, edificada ou não, excluídas as áreas
destinadas a jardinagem, reflorestamento, mata nativa e as áreas
consideradas impróprias por terem características geológicas ou
topográficas que impossibilitem a sua exploração.
§ 4º Relativamente à taxa prevista no subitem 1.2.1 da Tabela
B, quando se tratar de modificação em projeto aprovado:
I - com redução ou sem alteração de área construída, será
cobrada a taxa mínima de 15,00 UFEMG;
II - com acréscimo de área construída, será cobrada a taxa
apenas em relação à área acrescida.
§ 5º A taxa prevista no subitem 1.2.4 da Tabela B terá o seu
valor estabelecido pelo somatório das áreas dos pavimentos onde
for detectada a irregularidade, ressalvada a edificação de
pavimento único, que terá o seu valor determinado pela área de
proteção do equipamento de prevenção em situação irregular.
§ 6º Portaria do CBMMG disciplinará o cadastramento a que se
referem as taxas previstas nos subitens 1.2.5 a 1.2.7 da Tabela B.
Art. 30..................................
I - de ordinário, antes da prática do ato ou do serviço
solicitado ou da assinatura do documento;
II - para renovação ou revalidação, quando a taxa for anual,
até 31 de março do exercício em que ocorrer a renovação ou a
revalidação.
.........................................
Art. 31. As taxas estaduais de que trata este Regulamento
serão recolhidas em estabelecimento autorizado ou repartição
arrecadadora, observado o disposto em resolução da Secretaria de
Estado de Fazenda.
§ 1º - Excepcionalmente, o recolhimento de taxa devida por
pessoa, física ou jurídica, domiciliada ou situada em outro
Estado, poderá ser efetuado mediante Guia Nacional de Recolhimento
de Tributos Estaduais (GNRE), observados os códigos de receita
próprios para o recolhimento das taxas estaduais.
........................................
Art. 33. ...............................
§ 1º A fiscalização da Taxa Judiciária compete:
I - aos escrivães de primeira e segunda instâncias, aos
contadores e funcionários da Fazenda Estadual;
II - aos relatores nos processos de competência originária do
Tribunal e em segunda instância;
III - aos Juízes de Direito, Promotores de Justiça,
Procuradores do Estado e representantes da Fazenda Estadual nas
respectivas comarcas.
.........................................
Art. 36. A falta de pagamento da Taxa de Expediente, da Taxa
Judiciária ou da Taxa de Segurança Pública, ou o seu pagamento a
menor ou intempestivo acarretará, sem prejuízo da incidência de
juros moratórios, a aplicação de multa, calculada sobre o valor da
taxa, nos seguintes termos:
I - havendo espontaneidade no pagamento do principal e
acessórios, observado o disposto no § 1º deste artigo, será
cobrada multa de mora no valor de:
a) 0,15% (quinze centésimos por cento) do valor da taxa por
dia de atraso, até o trigésimo dia;
b) 9% (nove por cento) do valor da taxa, do trigésimo
primeiro ao sexagésimo dia de atraso;
c) 12% (doze por cento) do valor da taxa, após o sexagésimo
dia de atraso;
II - havendo ação fiscal, será cobrada multa de revalidação
de 50% (cinqüenta por cento) do valor da taxa, observadas as
seguintes reduções:
a) a 40% (quarenta por cento) do valor da multa, quando o
pagamento ocorrer no prazo de dez dias contados do recebimento do
Auto de Infração;
b) a 50% (cinqüenta por cento) do valor da multa, quando o
pagamento ocorrer após o prazo previsto na alínea "a" e até trinta
dias contados do recebimento do Auto de Infração;
c) a 60% (sessenta por cento) do valor da multa, quando o
pagamento ocorrer após o prazo previsto na alínea "b" e antes de
sua inscrição em dívida ativa.
§ 1º Na hipótese do inciso I do “caput’ deste artigo,
ocorrendo o pagamento espontâneo somente da taxa, a multa será
exigida em dobro, quando houver ação fiscal.
§ 2º Em se tratando de pagamento parcelado, a multa será:
I - de 18% (dezoito por cento), na hipótese do inciso I do
“caput’ deste artigo;
II - reduzida em conformidade com o inciso II, com base na
data de pagamento da entrada prévia, em caso de ação fiscal.
§ 3º Ocorrendo a perda do parcelamento, as multas terão os
valores restabelecidos aos seus percentuais máximos."

Art. 4º - Os artigos abaixo relacionados do RTE ficam


acrescidos dos seguintes dispositivos:
"Art. 3º .................................
V - Taxa de Licenciamento para Uso ou Ocupação da Faixa de
Domínio das Rodovias;
VI - Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do Estado de
Minas Gerais;
VII - Taxa de Fiscalização Judiciária;
VIII - Custas judiciais.
Art. 8º ..................................
II -......................................
c) de arrecadação estadual;
..........................................
VII - da taxa prevista no subitem 2.24, a preparação e a
emissão de documento de arrecadação no controle do trânsito de
mercadorias ou pela internet.
Art. 10 ..................................
§ 4º A receita proveniente da arrecadação das taxas previstas
nos itens 2 a 6 da Tabela C deste Regulamento fica vinculada ao
Fundo Estadual de Desenvolvimento de Transportes (FUNTRANS).
Art. 12 ..................................
III - as sociedades seguradoras beneficiadas pelo Seguro de
Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias
Terrestres (DPVAT), relativamente às taxas previstas nos subitens
4.1 e 4.2 da Tabela A deste Regulamento.
Art. 14A. Na hipótese do item 4 da Tabela A deste
Regulamento, a taxa será exigida quinzenalmente, relativamente aos
fatos geradores ocorridos entre:
I - os dias 1º e 15, com vencimento no último dia do mesmo
mês;
II - o dia 16 e o último dia do mesmo mês, com vencimento no
dia 15 do mês subseqüente.

SEÇÃO VI
DAS INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS PELA FUNDAÇÃO HOSPITALAR
DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Art. 16A. Para fins de cobrança da taxa prevista no item 4 da


Tabela A deste Regulamento, a Fundação Hospitalar do Estado de
Minas Gerais (FHEMIG) deverá informar à Secretaria de Estado de
Fazenda:
I - data do atendimento;
II - número de controle do atendimento;
III - número do boletim de ocorrência;
IV - nome, endereço completo, número e tipo do documento
oficial de identidade das vítimas;
V - nome e município de localização do hospital;
VI - código dos procedimentos médicos efetuados, por vítima;
VII - se o atendimento foi em regime ambulatorial ou de
internação;
VIII - totalização da quantidade de vítimas atendidas,
separadamente por regime ambulatorial e de internação.
§ 1º As informações a que se refere o “caput’ deste artigo
deverão ser remetidas em arquivo eletrônico, na forma definida em
resolução da Secretaria de Estado de Fazenda, relativamente aos
atendimentos ocorridos entre:
I - os dias 1º e 15, até o dia 20 do mesmo mês;
II - o dia 16 e o último dia do mesmo mês, até o dia 5 do mês
subseqüente;
§ 2º Os documentos relativos às informações de que trata este
artigo deverão ser conservados em poder da FHEMIG pelo prazo de 5
(cinco) anos.
Art. 20 .................................
XIV - a ação de interesse de partido político ou de templo de
qualquer culto.
Art. 23 .................................
§ 4º Redistribuído o feito a outra vara da Justiça Estadual,
não haverá novo pagamento de Taxa Judiciária.
§ 5º Não haverá restituição da Taxa Judiciária quando se
declinar da competência para outro órgão jurisdicional.
Art. 24 .................................
IV - na utilização potencial do serviço de extinção de
incêndios.
Art. 27 .................................
§ 4º Relativamente ao item 2 da Tabela B deste Regulamento, a
isenção somente se aplica quando se tratar de edificação:
I - utilizada por órgão público e demais pessoas jurídicas de
direito público interno;
II - utilizada por entidade de assistência social sem fins
lucrativos e reconhecida pelo poder público, desde que esta:
a) não distribua qualquer parcela de seu patrimônio ou de sua
renda, a qualquer título;
b) aplique integralmente no País os recursos destinados à
manutenção de seus objetivos institucionais;
c) mantenha escrituração de suas receitas e despesas em
livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua
exatidão;
III - residencial, classificado na forma do inciso I do § 1º
do art. 28A, que tenha Coeficiente de Risco de Incêndio de até
11.250 MJ (onze mil, duzentos e cinqüenta megajoules);
IV - residencial, classificado na forma do inciso I do § 1º
do art. 28A, que tenha Coeficiente de Risco de Incêndio superior a
11.250 MJ (onze mil, duzentos e cinqüenta megajoules), desde que
se situe em Município:
a) que não pertença a região metropolitana e que não possua
unidade operacional de execução do Corpo de Bombeiros Militar de
Minas Gerais;
b) que pertença a região metropolitana e, cumulativamente:
1. não possua unidade operacional de execução do Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais;
2. tenha o Produto Interno Bruto (PIB) por habitante igual ou
inferior à metade da média do Estado, observado o disposto no § 5º
deste artigo;
V - não residencial, classificado na forma dos incisos II e
III do § 1º do art. 28A, localizada em Município onde não exista
unidade operacional de execução do Corpo de Bombeiros Militar de
Minas Gerais, desde que, cumulativamente:
a) não pertença a região metropolitana;
b) tenha Coeficiente de Risco de Incêndio inferior a
2.000.000 MJ (dois milhões de megajoules).
§ 5º Para os efeitos do disposto no item 2 da alínea "b" do
inciso IV do § 4º deste artigo, considera-se PIB por habitante o
valor do PIB de cada Município dividido pela respectiva população,
com base em informações fornecidas pela Fundação João Pinheiro
(FJP), referentes ao ano de 2000.
Art. 28A. A taxa prevista no item 2 da Tabela B deste
Regulamento terá seu valor determinado pelo Coeficiente de Risco
de Incêndio, expresso em megajoules (MJ), que corresponde à
quantificação do risco de incêndio na edificação, obtido pelo
produto dos seguintes fatores:
I - Carga de Incêndio Específica, expressa em megajoules por
metro quadrado (MJ/m2), em razão da natureza da ocupação ou uso do
imóvel, observada a seguinte classificação:
a) residencial: 300 MJ/m2;
b) comercial ou industrial, conforme Tabela C-1 do Anexo C da
NBR 14432 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
observado o disposto nos SS§ 1º a 4º deste artigo;
II - área de construção do imóvel, expressa em metros
quadrados;
III - Fator de Graduação de Risco, em razão do grau de risco
de incêndio na edificação, conforme a seguinte escala:
a) Carga de Incêndio Específica até 300 MJ/m2: 0,50
(cinqüenta centésimos) para a classe a que se refere o inciso I do
§ 1º deste artigo;
b) Carga de Incêndio Específica até 2.000 MJ/m2: 1,0 (um
inteiro) para as classes a que se referem os incisos II e III do §
1º deste artigo;
c) Carga de Incêndio Específica acima de 2.000 MJ/m2: 1,50
(um inteiro e cinqüenta centésimos) para as classes a que se
referem os incisos II e III do § 1º deste artigo.
§ 1º Para os efeitos deste Regulamento, observado o disposto
na Tabela B-1 do Anexo B da NBR 14432 da ABNT, classifica-se como:
I - residencial a edificação com ocupação ou uso enquadrada
no Grupo A;
II - comercial a edificação com ocupação ou uso enquadrada
nos Grupos B, C, D, E, F, G e H, inclusive apart-hotel;
III - industrial a edificação com ocupação ou uso enquadrada
nos Grupos I e J.
§ 2º Caso haja mais de uma ocupação ou uso na mesma
edificação, prevalecerá aquela de maior Carga de Incêndio
Específica.
§ 3º O contribuinte cujo imóvel se enquadra na classificação
estabelecida na alínea "b" do inciso I do “caput’ deste artigo
deverá cadastrar-se no prazo e na forma estabelecidos em resolução
da Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 4º Para determinação da Carga de Incêndio Específica, não
tendo sido realizado o cadastramento a que se refere o parágrafo
anterior, considerar-se-á, para a edificação comercial, a
quantidade de 400 (quatrocentos) MJ/m2 e, para a industrial, de
500 (quinhentos) MJ/m2, ressalvado ao Fisco ou ao CBMMG, apurar a
carga efetiva.
§ 5º A Secretaria de Estado de Fazenda, mediante resolução,
divulgará, para efeito de cálculo do Coeficiente de Risco de
Incêndio, a Carga de Incêndio Específica, prevista na NBR 14432 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT por Classificação
Nacional de Atividades Econômicas-Fiscal (CNAE-FISCAL), instituída
pela Resolução n.º 001/98 da Comissão Nacional de Classificação
(CONCLA), criada pelo Decreto Federal nº 1.264, de 11 de outubro
de 1994.
§ 6º As menções à NBR 14432 da ABNT entendem-se feitas a
norma técnica que a substituir, naquilo que não forem
incompatíveis.
§ 7º A Carga de Incêndio Específica a que se refere o § 5º
deste artigo será atualizada pela Secretaria de Estado de Fazenda
em virtude de alteração nas classificações previstas na NBR 14432
da ABNT ou na CNAE-FISCAL.
§ 8º Na hipótese de unidade residencial plurifamiliar ou
unidade não residencial em condomínio, será considerada, para
efeito do inciso II do “caput” deste artigo, a área de construção
total, constituída pela soma da área privativa, da área da vaga de
garagem e da parcela da área comum atribuída proporcionalmente à
unidade autônoma.
§ 9º Nas hipóteses de criação de unidade operacional de
execução do CBMMG no município ou da inclusão deste em região
metropolitana, a taxa será cobrada proporcionalmente ao respectivo
período em relação ao exercício civil.
Art. 29 ..................................
III - prevista no item 2 da Tabela B deste Regulamento, o
proprietário, o titular do domínio ou o possuidor, a qualquer
título, de bem imóvel por natureza ou por acessão física situado
em zona urbana, assim definida na legislação do Município de
localização do imóvel.
IV - prevista no subitem 3.1 da Tabela B deste Regulamento,
as sociedades seguradoras beneficiadas pelo DPVAT.
Art. 30 .................................
IV - na hipótese do item 2 da Tabela B deste Regulamento,
anualmente, a partir do primeiro dia útil do segundo trimestre,
observado o disposto no parágrafo único deste artigo;
V - nas hipóteses do subitem 1.3.3.1 e do item 3 da Tabela B
e dos subitens 1.2.4.1, 1.2.4.3 e 1.2.4.5 da Tabela G deste
Regulamento, a taxa será exigida quinzenalmente, relativamente aos
fatos geradores ocorridos entre:
a) os dias 1º e 15, com vencimento no último dia do mesmo
mês;
b) o dia 16 e o último dia do mesmo mês, com vencimento no
dia 15 do mês subseqüente;
VI - nas hipóteses do subitem 1.3.3.1 da Tabela B e dos
subitens 1.2.4.1, 1.2.4.3 e 1.2.4.5 da Tabela G deste Regulamento,
o serviço somente será prestado mediante requerimento do
interessado ou seu representante legal, no qual declare assumir a
responsabilidade pelo pagamento da taxa.
Parágrafo único - Relativamente à taxa prevista no item 2 da
Tabela B deste Regulamento, resolução da Secretaria de Estado de
Fazenda disciplinará a forma e o prazo de pagamento, inclusive
quanto ao escalonamento do vencimento em razão do município, da
classificação ou do número identificador da edificação.

SEÇÃO VII
DAS INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS PELO CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR E PELA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

Art. 30A. Para fins de cobrança da taxa prevista no item 3 da


Tabela B deste Regulamento, o CBMMG deverá informar à Secretaria
de Estado de Fazenda:
I - data e local da ocorrência;
II - número do boletim de ocorrência;
III - nome, endereço completo, número e tipo de documento
oficial de identidade das vítimas;
IV - código dos procedimentos de resgate pré-hospitalar
efetuados, por vítima;
V - totalização da quantidade de vítimas atendidas.
Art. 30B. Para fins de cobrança das taxas previstas no
subitem 1.3.3.1 da Tabela B e nos subitens 1.2.4.1, 1.2.4.3 e
1.2.4.5 da Tabela G deste Regulamento, o CBMMG ou a PMMG, conforme
o caso, deverão informar à Secretaria de Estado de Fazenda:
I - nome, endereço completo e o número e o tipo de documento
oficial de identidade do solicitante do serviço ou seu
representante legal;
II - especificação do serviço prestado;
III - valor da taxa devida.
Art. 30C. As informações a que se refere esta Seção deverão
ser remetidas em arquivo eletrônico, na forma definida em
resolução da Secretaria de Estado de Fazenda, relativamente aos
fatos ocorridos entre:
I - os dias 1º e 15, até o dia 20 do mesmo mês;
II - o dia 16 e o último dia do mesmo mês, até o dia 5 do mês
subseqüente;
Art. 30D. Os documentos relativos às informações de que trata
esta Seção deverão ser conservados em poder do CBMMG ou da PMMG,
conforme o caso, pelo prazo de 5 (cinco) anos.
Art. 5º A Tabela A anexa ao RTE fica acrescida dos seguintes
itens:


2.34 análise em pedido de registro, 486,00
homologação ou revisão de
homologação de equipamento Unidade
Autônoma de Processamento (UAP)
2.35 análise em pedido de cadastramento 61,00
de empresa desenvolvedora de
programa aplicativo fiscal
2.36 análise em pedido de habilitação de 41,00
estabelecimento fabricante de lacre
para ECF
2.37 análise em pedido de autorização 31,00
para fabricação de lacre para ECF
2.38 registro de cessão de precatório 15,00
parcelado
2.39 certidão de informações completas 15,00
sobre precatório
4 Serviço de atendimento hospitalar
prestado por hospitais integrantes
da Fundação Hospitalar do Estado de
Minas Gerais - FHEMIG - as vítimas
de acidentes causados por veículos
automotores de via terrestre, ou
por sua carga, a pessoas
transportadas ou não, cobertos pelo
DPVAT
4.1 Pronto atendimento de emergência, 45,00
em regime ambulatorial (sem
internação), às vítimas de
acidentes causados por veículos
automotores de via terrestre, ou
por sua carga, a pessoas
transportadas ou não, cobertos pelo
DPVAT - de responsabilidade das
sociedades seguradoras
beneficiadas, por vítima
4.2 Atendimento de emergência, em 650,00
regime de internação, às vítimas de
acidentes causados por veículos
automotores de via terrestre, ou
por sua carga, a pessoas
transportadas ou não, cobertos pelo
DPVAT - de responsabilidade das
sociedades seguradoras
beneficiadas, por vítima

Art. 6º Os subitens abaixo relacionados da Tabela A anexa ao
RTE passam a vigorar com a seguinte redação:

2.1 análise em pedido de regime
especial
2.1.1 em pedido inicial 607,00
2.1.2 em pedido de alteração 304,00
2.1.3 em pedido de prorrogação 81,00
2.3 análise em pedido de reconhecimento 113,00
de isenção do ICMS
2.7 análise em pedido de inscrição no 90,00
Cadastro de Contribuintes do ICMS
2.10 análise em pedido de reativação de 90,00
inscrição no Cadastro de
Contribuintes do ICMS
2.11 análise em pedido de autorização 6,00
para impressão de documentos
fiscais
2.11.1 de impressão e emissão simultâneas 21,00
por processamento eletrônico de
dados
2.11.2 nas demais hipóteses 6,00
2.12 análise em pedido de autorização 15,00
para emissão de documentos fiscais
por processamento eletrônico de
dados
2.13 análise em pedido de autorização 15,00
para escrituração de livros fiscais
por processamento eletrônico de
dados
2.14 análise em pedido de autorização 30,00
para emissão de documentos fiscais
e escrituração de livros fiscais
por processamento eletrônico de
dados
2.15 análise em pedido de alteração nas 7,00
autorizações de que tratam os
subitens 2.12, 2.13 e 2.14
2.16 utilização de Equipamento Emissor
de Cupom Fiscal (ECF); análise em
pedido de
2.16.1 autorização de uso de ECF 41,00
2.16.2 autorização para instalação de 71,00
dispositivo adicional de Memória
Fiscal ou de Memória de Fita-
Detalhe
2.17 análise em pedido de credenciamento 102,00
para intervenção em ECF
2.18 análise em pedido de registro, 810,00
homologação ou revisão de
homologação de ECF
2.27 reemissão ou fornecimento de 2ª via 6,00
ou cópia autenticada de documento
fiscal

Art. 7º A Tabela B anexa ao RTE passa a vigorar com a
seguinte redação:

"TABELA B

(a que se refere o art. 25 do Regulamento das Taxas,


aprovado pelo Decreto nº 38.886, de 1º de julho de 1997)
LANÇAMENTO E COBRANÇA DA TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA
DECORRENTE DE SERVIÇOS PRESTADOS PELO CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR DE MINAS GERAIS OU POSTOS À DISPOSIÇÃO

Item Discriminação Quantida


de
(UFEMG)
Por Por Por Por Por
m2 document Bombeir veículo ano
o, o /
projeto Militar hora ou
/ fração
hora ou
fração
1 Pelo serviço
operacional do
Corpo de Bombeiros
Militar de Minas
Gerais - CBMMG
1.1 Segurança
preventiva em
eventos de
qualquer natureza
que envolvam
reunião ou
aglomeração de
pessoas
(congressos,
seminários,
convenções,
encontros, feiras,
exposições,
promoções
culturais,
esportivas e de
lazer em geral):
1.1.1 Com emprego 10,00
exclusivamente de
Bombeiro Militar
1.1.2 Com emprego de 10,00
Bombeiro Militar e
de veículos
operacionais,
conforme o(s)
tipo(s)
utilizado(s):
1.1.2.1 Auto-Bomba, Auto- 93,04
Bomba Tanque ou
Auto-Tanque Bomba
(ABT/AT)
1.1.2.2 Auto-Salvamento 89,59
Leve
(ASL)
1.1.2.3 Auto-Patrulha de 13,75
Prevenção (APP)
1.1.2.4 Ambulância 23,55
Operacional (AMO)
1.1.2.5 Auto-Escada 264,54
Mecânica ou Auto
Plataforma (AEM)
1.1.2.6 Transporte 13,88
Aquático (TAQ)
1.1.2.7 Aeronave 480,38
1.1.2.8 Helicóptero 1.725,3
8
1.1.2.9 Motocicleta 4,59
1.1.2.1 Ônibus 58,02
0
1.1.2.1 Microônibus 37,17
1
1.1.2.1 Van 33,7
2
1.1.2.1 Kombi 19,8
3
1.2 Sistema de
prevenção e
combate a incêndio
e pânico em
edificações
1.2.1 Análise de projeto
ou de modificação
em projeto
aprovado, com
direito a um
retorno por
notificação de
erros ou falhas na
sua elaboração,
observado o valor
mínimo de 15,00
UFEMG:
1.2.1.1 Sistema de 0,07
proteção por
extintores
1.2.1.2 Sistema de 0,1
proteção por
extintores e
hidrantes
1.2.1.3 Sistema de 0,12
proteção por
extintores,
hidrantes e
instalações
especiais
"sprinkler", CO2
ou PQS
1.2.2 Análise
subseqüente às
previstas no
subitem 1.2.1,
observado o valor
mínimo de 15,00
UFEMG:
1.2.2.1 Sistema de 0,07
proteção por
extintores
1.2.2.2 Sistema de 0,1
proteção por
extintores e
hidrantes
1.2.2.3 Sistema de 0,12
proteção por
extintores,
hidrantes e
instalações
especiais,
“sprinkler”. CO2
ou PQS
1.2.3 Vistoria de
execução de
projeto em
edificações,
observado o valor
mínimo de 53,00
UFEMG:
1.2.3.1 Sistema de 0,07
proteção por
extintores
1.2.3.2 Sistema de 0,1
proteção por
extintores e
hidrantes
1.2.3.3 Sistema de 0,12
proteção por
extintores,
hidrantes e
instalações
especiais,
“sprinkler”, CO2
ou PQS
1.2.4 Vistoria
subseqüente à
prevista no
subitem 1.2.3,
observado o valor
mínimo de 53,00
UFEMG:
1.2.4.1 Sistema de 0,07
proteção por
extintores
1.2.4.2 Sistema de 0,1
proteção por
extintores e
hidrantes
1.2.4.3 Sistema de 0,12
proteção por
extintores,
hidrantes e
instalações
especiais
“sprinkler”, CO2
ou PQS
1.2.5 Cadastramento
100,0
inicial ou 0
revalidação anual,
em banco de dados
do CBMMG, de
profissional apto
a apresentar
projetos de
prevenção contra
incêndio e pânico
1.2.6 Cadastramento
100,0
inicial ou 0
revalidação anual,
em banco de dados
do CBMMG, de
responsável
técnico a que se
refere o art. 6º
da Lei nº 14.130,
de 19/12/01
1.2.7 Cadastramento
202,9
inicial ou 4
revalidação anual
de pessoa física
ou jurídica
responsável pela
comercialização,
instalação,
manutenção e
conservação de
aparelhos de
prevenção contra
incêndio e pânico
utilizados em
edificação de uso
coletivo a que se
refere o art. 7º
da Lei nº 14.130,
de 19/12/01
1.3 Situações em que o
interesse
particular do
solicitante
predomine sobre o
interesse público
1.3.1 Vistoria técnica 10,00
prévia em eventos
de qualquer
natureza, com
emprego
exclusivamente de
Bombeiro Militar
1.3.2 Vistoria técnica 10,00
prévia em eventos
de qualquer
natureza com
emprego de
Bombeiro Militar e
de veículos
operacionais,
conforme o(s)
tipo(s)
utilizado(s),
observado o valor
mínimo de 53,00
UFEMG:
1.3.2.1 Auto Bomba, Auto- 93,04
Bomba Tanque ou
Auto-Tanque Bomba
(ABT/AT)
1.3.2.2 Auto-Salvamento 89,59
Leve (ASL)
1.3.2.3 Auto-Patrulha de 13,75
Prevenção (APP)
1.3.2.4 Ambulância 23,55
Operacional (AMO)
1.3.2.5 Auto Escada 264,54
Mecânica ou Auto
Plataforma (AEM)
1.3.2.6 Transporte 13,88
Aquático (TAQ)
1.3.2.7 Aeronave 480,38
1.3.2.8 Helicóptero 1.725,3
8
1.3.2.9 Motocicleta 4,59
1.3.2.1 Ônibus 58,02
0
1.3.2.1 Microônibus 37,17
1
1.3.2.1 Van 33,70
2
1.3.2.1 KOMBI 19,80
3
1.3.3 Atendimento a
ocorrências e
solicitações de
interesse privado,
com emprego de
Bombeiro Militar
1.3.3.1 Resgate ou captura 10,00
de animal em local
de difícil acesso
1.3.3.2 Corte de árvores 10,00
1.3.3.3 Retirada de 10,00
objetos de locais
elevados ou de
difícil acesso,
sem risco de
acidente
1.3.3.4 Apoio a empresas 10,00
privadas em
atividade
subaquática
1.3.3.5 Apresentação de 10,00
agremiações
musicais
1.3.4 Apoio logístico no
atendimento a
ocorrências e
solicitações
classificadas nos
subitens 1.3.3.1 a
1.3.3.5, com
emprego de
Bombeiro Militar e
de veículos
operacionais,
conforme o(s)
tipo(s)
utilizado(s):
1.3.4.1 Auto-Bomba, Auto- 93,04
Bomba Tanque ou
Auto-Tanque Bomba
(ABT/AT)
1.3.4.2 Auto-Salvamento 89,59
Leve
(ASL)
1.3.4.3 Auto-Patrulha de 13,75
Prevenção (APP)
1.2.4.4 Ambulância 23,55
Operacional
(AMO)
1.3.4.5 Auto Escada 264,54
Mecânica ou Auto
Plataforma (AEM)
1.3.4.6 Transporte 13,88
Aquático (TAQ)
1.3.4.7 Aeronave 480,38
1.3.4.8 Helicóptero 1.725,3
8
1.3.4.9 Motocicleta 4,59
1.3.4.1 Ônibus 58,02
0
1.3.4.1 Microônibus 37,17
1
1.3.4.1 Van 33,7
2
1.3.4.1 Kombi 19,8
3
1.3.5 2ª via de atestado 7,00
de aprovação ou
liberação de
projeto de sistema
de prevenção e
combate a incêndio
em edificações
2 Pela utilização
potencial do
serviço de
extinção de
incêndio
2.1 Coeficiente de
Risco de Incêndio
das edificações
residenciais a que
se refere o inciso
I do § 3º do art.
28, em megajoule
(MJ)
2.1.1 De 11.251 a 15.000
16,00
2.1.2 De 15.001 a 22.500
25,00
2.1.3 De 22.501 a 30.000
40,00
2.1.4 De 30.001 a 52.500
80,00
2.1.5 De 52.501 a 75.000
100,0
0
2.1.6 De 75.001 a
160,0
150.000 0
2.1.7 Acima de 150.000
360,0
0
2.2 Coeficiente de
Risco de Incêndio
das edificações
comerciais e
industriais a que
se referem os
incisos II e III
do § 3º do art.
28, em megajoule
(MJ)
2.2.1 Até 10.000
10,00
2.2.2 De 10.001 a 20.000
20,00
2.2.3 De 20.001 a 30.000
40,00

2.2.4 De 30.001 a 40.000


80,00

2.2.5 De 40.001 a 60.000


130,0
0

2.2.6 De 60.001 a 80.000


160,0
0

2.2.7 De 80.001 a
200,0
200.000 0
2.2.8 De 200.001 a
300,0
400.000 0

2.2.9 De 400.001 a
450,0
600.000 0

2.2.10 De 600.001 a
600,0
1.200.000 0

2.2.11 De 1.200.001 a
750,0
2.000.000 0

2.2.12 De 2.000.001 a
900,0
4.000.000 0
2.2.13 De 4.000.001 a
1.100
8.000.000 ,00
2.2.14 De 8.000.001 a
1.300
12.000.000 ,00
2.2.15 Acima de
1.300
12.000.000 ,00

Item Discriminação Quanti-


dade
(UFEMG)
Por Por Por Por
Por
m2 documento Bombeiro veículo/ ano
, projeto Militar/ho hora ou
ra ou fração
fração
Na hipótese de
Coeficiente de
Risco de
Incêndio acima
de 12.000.000
MJ, serão
acrescentadas 50
UFEMG para cada
1.000.000 MJ ou
fração
adicionais.
Item Discriminação Quantida
de(UFEMG
)
3 Pelo serviço
operacional de
resgate
3.1 Atendimento pré- 70,00
hospitalar de
vítimas de
acidentes
causados por
veículos
automotores de
via terrestre,
ou por sua
carga, a pessoas
transportadas ou
não, cobertos
pelo DPVAT - de
responsabilidade
das sociedades
seguradoras
beneficiadas,
por vítima

Art. 8º Os itens a seguir relacionados da Tabela C anexa ao
RTE passam a vigorar com a seguinte redação:

4 Transferência de linha de transporte coletivo intermunicipal,
inclusive nas hipóteses de incorporação, fusão e cisão - 2,5%
(dois e meio por cento) sobre o valor da concessão, limitado
a 24.000 (vinte e quatro mil) UFEMG
5 Análise de viabilidade de criação de linha de transporte
coletivo intermunicipal - 1% (um por cento) sobre o valor da
concessão

Art. 9º A Tabela D anexa ao RTE passa a vigorar com a
seguinte redação:

"TABELA D

(a que se refere o art. 25 do Regulamento das Taxas Estaduais,


aprovado pelo Decreto nº 38.886, de 1º de julho de 1997)

LANÇAMENTO E COBRANÇA DA TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA


DECORRENTE DE ATOS DE AUTORIDADES POLICIAIS

Item Discriminação Quantida


de
(UFEMG)
Por vez Por Por
unidade dia ano
1 Por serviços técnico-policiais
1.1 Vistoria inicial ou revalidação anual 196,00
para verificação de condições de
funcionamento ou de segurança de
estabelecimento ou locais de diversões
1.2 Vistoria (perícia-dano relacionada com 392,00
a ação civil) com emissão de laudo
1.3 Perícia-dano com laudo pericial na 392,00
sede do Município
1.4 Perícia-dano com laudo pericial fora 490,00
da sede do Município
1.5 Laudo para fins de investigação de 245,00
paternidade
1.6 Vistoria inicial ou revalidação anual 441,00
para verificação de condições de
funcionamento ou de segurança de casas
ou estabelecimentos destinados a
exploração de jogos autorizados
1.7 Perícia em aparelhos ou equipamentos 441,00
eletrônicos e/ou de informática, com
expedição de laudo e/ou colocação de
lacre
1.8 Emissão de 2ª via de laudo pela 24,00
vistoria (perícia-dano relacionada com
a ação civil)
2 Pela expedição de documentos alusivos
a armas e munições
2.1 Licença para o comércio, indústria e
392,0
depósito de armas, munições e 0
explosivos e oficinas de armeiro
2.2 Certificado de registro de arma
39,00
2.3 Licença de porte de arma
2.3.1 Categoria A
294,0
0
2.3.2 Categoria B
147,0
0
2.4 Licença para comércio de produtos
250,0
pirotécnicos 0
2.5 Licença para "blaster"
127,0
0
3 Para habilitação e controle do
condutor
3.1 Inscrição para exame de habilitação 20,00
para Permissão para Dirigir, Carteira
Nacional de Habilitação ou para
mudança de categoria
3.2 Exame de legislação, de direção ou 20,00
repetição de exame
3.3 Exame especial para candidatos 20,00
portadores de deficiência física
3.4 Expedição de licença de aprendizagem 15,00
de direção veicular
3.5 Expedição de 2ª via da Permissão para 24,00
Dirigir, da Carteira Nacional de
Habilitação ou renovação desses
documentos
3.6 Avaliação psicológica, exame de 20,00
aptidão física e mental, expedição de
2ª via ou revisão, para qualquer
categoria
3.7 Registro de prontuário de estrangeiro 60,00
3.8 Autorização para estrangeiro dirigir 49,00
veículo
3.9 Registro ou importação de prontuário 24,00
da Permissão para Dirigir ou da
Carteira Nacional de Habilitação de
outro Estado
4 Para registro, alteração e controle do
veículo
4.1 Vistoria móvel ou em trânsito, fora do 60,00
local específico de atendimento
4.2 Transferência de propriedade de 49,00
veículo automotor ou 1º emplacamento
ou expedição de 2ª via do Certificado
de Registro de Veículo - CRV
4.3 Expedição de 2ª via do Certificado de 24,00
Licenciamento Anual de Veículo
(Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo - CRLV)
4.4 Alteração ou inserção de dados ou 24,00
baixa de veículo
4.5 Nova selagem de placa de veículo 17,00
4.6 Vistoria de veículo 49,00
4.7 Laudo de segurança veicular expedido 98,00
pelo DETRAN
4.8 Renovação do licenciamento anual do 28,50
veículo, com expedição do Certificado
de Registro e Licenciamento de Veículo
- CRLV
4.9 Inclusão de impedimento administrativo 3,00
de transferência de veículo
5 Para outros atos da administração de
trânsito
5.1 Credenciamento ou revalidação anual de
196,0
Centro de Formação de Condutores - CFC 0
5.2 Expedição de 2ª via do Certificado de 60,00
Habilitação de diretor ou instrutor de
CGC
5.3 Credenciamento ou revalidação anual de
196,0
clínica habilitada a realizar 0
avaliação psicológica ou exame de
aptidão física e mental para condutor
de veículo
5.4 Credenciamento ou revalidação anual de
60,00
habilitação para despachante
5.5 Expedição de certidão, "print" de 5,00
pesquisa, cópia de microfilmagem,
autenticação de documento
5.6 Autorização anual para uso de placa de 196,0
experiência ou de fabricante 0
5.7 Estada de veículo apreendido 5,00
5.8 Remoção de veículo 49,00
5.9 Produção e fornecimento de informações 56,00
e estatísticas constantes em banco de
dados do DETRAN, ressalvadas as
informações cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado, à
inviolabilidade da intimidade, da vida
privada, da honra e da imagem das
pessoas (art. 4º da Lei Federal nº
8.159, de 8/1/91) - por hora técnica
5.10 (Vetado)
5.11 (Vetado)
6 Para atos de Polícia Administrativa e
Judiciária
6.1 Expedição de certidões de qualquer 2,00
natureza, ressalvados os casos de
gratuidade previstos no § 2º do art.
4º da Constituição do Estado
6.2 Cópia de microfilmagem 5,00
7 Por registros policiais
7.1 Registro inicial, revalidação ou
transferência
7.1.1 De hotéis
7.1.1.1 De luxo
245,0
0
7.1.1.2 De 1ª categoria
196,0
0
7.1.1.3 De 2ª categoria
147,0
0
7.1.1.4 De 3ª categoria
98,00

7.1.2 De motéis
7.1.2.1 De luxo
245,0
0
7.1.2.2 De 1ª categoria
196,0
0
7.1.2.3 De 2ª categoria
147,0
0
7.1.3 De pensões, pensionatos, casas de
cômodo e similares
7.1.3.1 Com mais de 50 quartos
98,00
7.1.3.2 De 31 a 50 quartos
49,00
7.1.3.3 De 21 a 30 quartos
29,00
7.1.3.4 De 11 a 20 quartos
20,00
7.1.3.5 De 5 a 10 quartos
15,00
7.1.3.6 De 1 a 4 quartos
10,00
7.2 Expedição de carteira de identidade 5,00
profissional
7.3 Termo de abertura e encerramento do 49,00
livro de hotéis
8 Pela emissão de expedição de
8.1 Cédula de identidade - 1ª via 5,00
8.2 Cédula de identidade - 2ª via 5,00
8.3 Retificação de nome 5,00
8.4 Baixa ou cancelamento de notas a 5,00
pedido do interessado
9 Pelo serviço delegado
9.1 Remuneração do concessionário ao poder
concedente pelos serviços previstos no
art. 1º, inciso V, da Lei nº 12.219,
de 1º de julho de 1996 - até 10% (dez
por cento) da tarifa"
"
Art. 10. O RTE fica acrescido da Tabela G, com a seguinte
redação:

"TABELA G
(a que se refere o art. 28 do Regulamento das Taxas Estaduais,
aprovado pelo Decreto nº 38.886, de 26 de dezembro de 1975)

LANÇAMENTO E COBRANÇA DA TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA DECORRENTE DE


SERVIÇOS PRESTADOS PELA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

Item Discriminação Quantidad


e (UFEMG)
Por Por Por Por
documento Policial veículo hora
, projeto Militar/ /
técni-
hora ou hora ou ca
fração fração
1 Pelo serviço operacional
da Polícia Militar de
Minas Gerais - PMMG
1.1 Segurança preventiva em
eventos de qualquer
natureza que envolvam
reunião ou aglomeração
de pessoas (congressos,
seminários, convenções,
encontros, feiras,
exposições, promoções
culturais, esportivas e
de lazer em geral)
1.1.1 Presença da força 10,00
policial preventiva, com
emprego exclusivamente
de Policial Militar
1.1.2 Presença da força 10,00
policial preventiva, com
emprego de Policial
Militar e de veículos
operacionais, conforme
(o) tipo(s)
utilizado(s):
1.1.2.1 Helicóptero 1.725,3
8
1.1.2.2 Moto-patrulha 2,04
(Motocicleta)
1.1.2.3 Microônibus ou Van 13,52
1.1.2.4 Ônibus 16,40
1.1.2.5 Transporte Especializado 16,88
(caminhão)
1.1.2.6 VP - ROTAM ou Tático 13,34
Móvel
1.1.2.7 VP - Patrulhamento 8,51
Básico
1.2 Situações em que o
interesse particular do
solicitante predomine
sobre o interesse
público
1.2.1 Vistoria técnica prévia 10,00
em eventos de qualquer
natureza, com emprego
exclusivamente de
Policial Militar
1.2.2 Vistoria técnica prévia 10,00
em eventos de qualquer
natureza, com emprego de
Policial Militar e de
veículos operacionais,
conforme o(s) tipo(s)
utilizado(s), observado
o valor mínimo de 53,00
UFEMG
1.2.2.1 Helicóptero 1.725,3
8
1.2.2.2 Moto-patrulha 2,04
(Motocicleta)
1.2.2.3 Microônibus ou Van 13,52
1.2.2.4 Ônibus 16,40
1.2.2.5 Transporte Especializado 16,88
(caminhão)
1.2.2.6 VP - ROTAM ou Tático 13,34
Móvel
1.2.2.7 VP - Patrulhamento 8,51
Básico
1.2.3 Produção e fornecimento
56,00
de informações e
estatísticas constantes
em banco de dados da
PMMG, ressalvadas as
informações cujo sigilo
seja imprescindível à
segurança da sociedade e
do Estado, à
inviolabilidade da
intimidade, da vida
privada, da honra e da
imagem das pessoas (art.
4º da Lei Federal nº
8.159, de 8/1/91)
1.2.4 Atendimento a
ocorrências e
solicitações de
interesse privado, com
emprego de Policial
Militar
1.2.4.1 Resgate ou captura de 10,00
animal em via pública,
ferido ou não
1.2.4.2 Escoltas 10,00
1.2.4.3 Remoção de veículo 10,00
particular (apreendido
ou não)
1.2.4.4 Apoio a empresas 10,00
privadas em serviços de
segurança de natureza
privada
1.2.4.5 Disparo de alarme falso 10,00
1.2.4.6 Apresentação de 10,00
agremiações musicais
1.2.5 Apoio logístico no
atendimento a
ocorrências e
solicitações
classificadas nos
subitens 1.2.4.1 a
1.2.4.6, com emprego de
Policial Militar e de
veículos operacionais,
conforme o(s) tipo(s)
utilizado(s):
1.2.5.1 Helicóptero 1.725,3
8

1.2.5.2 Moto-patrulha 2,04


(Motocicleta)
1.2.5.3 Microônibus ou Van 13,52
1.2.5.4 Ônibus 16,4
1.2.5.5 Transporte Especializado 16,88
(caminhão)
1.2.5.6 VP - ROTAM ou Tático 13,34
Móvel
1.2.5.7 VP - Patrulhamento 8,51
Básico
1.2.6 Expedição de certidões 2,00
de qualquer natureza,
ressalvados os casos de
gratuidade previstos no
§ 2º do art. 4º da
Constituição do Estado

Art. 11 - Para a divulgação prevista no § 3º do art. 24 do
RTE, redação dada por este Decreto, a Superintendência Central de
Orçamento da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão -
SUCOR/SEPLAG criará um Identificador de Procedência na fonte de
recursos de "Taxa pela Utilização Potencial do Serviço de Extinção
de Incêndio".

Art. 12 - As taxas previstas no item 4 da Tabela A e no item


3 da Tabela B, anexas ao RTE, na redação dada por este decreto,
cujos fatos geradores tenham ocorrido entre 1º de janeiro de 2004
e a data de publicação deste decreto, terão vencimento no dia 15
de maio de 2004.

Art. 13 - Este Decreto entra em vigor na data de sua


publicação com exceção do inciso IV do § 1º do art. 28 do RTE,
redação dada por este Decreto, que retroage seus efeitos a 14 de
fevereiro de 2004.

Art. 14 - Este Decreto entra em vigor:


I - a partir de 07 de agosto de 2003, relativamente à alínea
"c" do inciso II e ao inciso VI do art. 8º, ao art. 31, aos
subitens 2.3, 2.7, 2.10, 2.12, 2.13, 2.14, 2.15 e 2.27 da Tabela
A, do RTE;
II - a partir da data de publicação deste Decreto,
relativamente ao inciso IV do § 1º do art. 28 do RTE;
III - a partir de 1º de janeiro de 2004, relativamente às
demais disposições.

Art. 15 - Ficam revogados:


I - os seguintes dispositivos do RTE:
a) a partir de 1º de janeiro de 2004, o § 2º do art. 10, o
inciso XIV e o § 3º do art. 27, o inciso III do art. 30 e o art.
37;
d) a partir da data de publicação deste Decreto, os §§ 2º e
3º do art. 31 e o art. 34;
II - a partir da data de publicação deste Decreto, o Decreto
nº 43.745, de 12 de fevereiro de 2004.

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 12 de abril de


2004; 216º da Inconfidência Mineira.

Aécio Neves - Governador do Estado


Lei 14.938 de 29 de Dezembro de 2003

Altera a Lei n° 6763 de 26 de


dezembro de 1975, que consolida
a legislação tributária no estado,
e dá outras providências.

LANÇAMENTO E COBRANÇA DE TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA


DECORRENTE DE SERVIÇOS PRESTADOS PELO CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR DE MINAS GERAIS.TABELA DE COBRANÇA DE TAXAS

Quantidade (UFEMG)
Por Por Por Por Por ano
Item Discriminação m2 document Bombeiro veículo
o, por Militar/ho / hora
objeto ra ou ou
fração fração
1.2 Sistema de prevenção e combate a incêndio e Pânico em edificações
1.2.1 Análise de projeto ou de modificação em projeto aprovado, com direito
a um retorno por notificação de erros ou falhas na sua elaboração,
observado o valor mínimo de 15,00 UFEMGs:
1.2.1. Sistema de proteção 0,07
1 por extintores
1.2.1. Sistema de proteção 0,10
2 por extintores e
hidrantes
1.2.1. Sistema de proteção 0,12
3 por extintores,
hidrantes e instalações
especiais “sprinkler”,
CO2 ou PQS
1.2.2 Análise subseqüente às previstas no subitem 1.2.1, observado o valor
mínimo de 15,00 UFEMGs
1.2.2. Sistema de proteção 0,07
1 por extintores

1.2.2. Sistema de proteção 0,10


2 por extintores e
hidrantes
1.2.2. Sistema de proteção 0,12
3 por extintores,
hidrantes e instalações
especiais, “sprinkler”.
CO2 ou PQS
1.2.3 Vistoria de execução de projeto em edificações,observado o valor mínimo
de 53,00 UFEMGs:
1.2.3. Sistema de proteção 0,07
1 por extintores
1.2.3. Sistema de proteção 0,10
2 por extintores e
hidrantes
1.2.3. Sistema de proteção 0,12
3 por extintores,
hidrantes e instalações
especiais,“sprinkler”,CO
2 ou PQS
1.2.4 Vistoria subseqüente à prevista no subitem 1.2.3, observado o valor
mínimo de 53,00 UFEMGs:
1.2.4. Sistema de proteção 0,07
1 por extintores

1.2.4. Sistema de proteção 0,10


2 por extintores e
hidrantes

1.2.4. Sistema de proteção 0,12


3 por extintores,
hidrantes e instalações
especiais“sprinkler”,
CO2 ou
PQS
1.2.5 Cadastramento inicial 100,00
ou revalidação anual,
em banco de dados
do CBMMG, de
profissional apto a
apresentar projetos de
prevenção contra
incêndio e pânico

Cadastramento inicial
ou revalidação anual 202,94
de pessoal física ou
jurídica responsável
pela comercialização,
instalação, manutenção
1.2.7 e conservação de
aparelhos de
prevenção contra
incêndio e pânico
utilizados em
edificação de uso
coletivo a que se
refere o art. 7º da Lei
nº14.130, de 19/12/01

1.3 Situações em que o interesse particular do solicitante predomine sobre o


interesse público
1.3.1 Vistoria técnica prévia
em eventos de 10,00
qualquer natureza,
com emprego
exclusivamente de
Bombeiro Militar
1.3.2 Vistoria técnica
prévia em eventos de 10,00
qualquer natureza
com emprego de
Bombeiro Militar e de
veículos operacionais,
conforme o(s)
tipo(s) utilizado(s),
observado o valor
mínimo de 53,00

1.3.2. Auto-Bomba, Auto-


1 Bomba Tanque ou 93,04
Auto-Tanque Bomba
(ABT/AT)

1.3.2. Auto-Salvamento
2 Leve(ASL) 89,59

1.3.2. Auto-Patrulha de
3 Prevenção (APP) 13,75

(...)

1.3.5 2ª Via de atestado de 7,00


aprovação ou liberação
de projeto de sistema
de prevenção e
combate a incêndio em
edificações

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