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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA

BAHIA

Manutenção Mecânica Indusrial- 3° ano

COMPORTAMENTO DO AÇO-CARBONO

SIMÕES FILHO
26 DE MARÇO DE 2010
VANESSA SANTOS GOMES
JESSICA DA SILVA ALMEIDA
TÁSSIA PEREIRA BORGES

COMPORTAMENTO DO AÇO-CARBONO

Trabalho apresentado ao Professor George


da disciplina Equipamentos
da turma 3° ano , turno matutino
do curso de Manutenção Mecânica Industrial

IF-Bahia - Campus Simões Filho


26 de março de 2010

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SUMÁRIO

1. Introdução................................................................................................. 4
2. Definição...................................................................................................5
3. Ensaio de Tração..................................................................................... 5
3.1- Limite elástico......................................................................................... 5
3.2- Módulo de elasticidade........................................................................... 6

3.3- Limite de proporcionalidade................................................................... 6


3.4- Escoamento........................................................................... ...................6
3.5- Limite de resistência................................................................................. 6
3.6- Limite de ruptura.................................................................... ................7

3.7- Estricção................................................................................................ 7

4. Ensaio de Compressão............................................................................7
5. Ensaio de cisalhamento......................................................................... 8

6. Ensaio de torção......................................................................................8

7. Ensaio de flambagem............................................................................ 9

8. Utilizações diversas................................................................................9

9. Conclusão.............................................................................................10

10.Bibliografia..........................................................................11

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1- INTRODUÇÃO

A presente pesquisa, tem como objetivo, auxiliar o aprendizado na disciplina de R&P , a fim
de revisar alguns conteúdos estudados no ano antecessor, sobre resistências dos materiais,
para que possamos dar continuidade aos assuntos propostos na seguinte disciplina.

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2- DEFINIÇÃO

Os Aços-carbono possuem na sua composição apenas quantidades limitadas dos


elementos Carbono, Silício, Manganês, Cobre, Enxofre e Fósforo. Outros elementos existem
apenas em quantidades residuais. A quantidade de Carbono presente no Aço define a sua
classificação: os baixo carbono possuem no máximo 0,30% de Carbono ; os médio carbono
possuem de 0,30 a 0,60% ; e os alto carbono possuem de 0,60 a 1,00%.

3- ENSAIO DE TRAÇÃO

Consiste na aplicação de uma carga de tração crescente, em uma única direção, em um dado
corpo de prova, previamente preparado e normatizado, até a ruptura do mesmo. Neste ensaio
deseja-se medir a variação no comprimento em função da carga aplicada. Muitos dados
técnicos são obtidos com este ensaio e é um dos mais utilizados no mundo metal-mecânico, os
principais dados obtidos neste ensaio são Limite de Resistência à Tração, Limite de
Escoamento, Módulo de Elasticidade, Módulo de Resiliência, Módulo de Tenacidade,
Ductilidade, Coeficiente de Encruamento e Coeficiente de Resistência.
Não existe ensaio mecânico que preveja completamente o real desempenho mecânico
de um material, seja na etapa de produção , seja na etapa de
utilização . No entanto, o ensaio de tração é considerado o teste mecânico que apresenta a
melhor
relação entre informações obtidas e custo/complexidade de ensaio. Apesar deste teste possa
ser realizado em condições bem distintas daquelas nas quais o material será requisitado, os
parâmetros obtidos deste ensaio são o ponto de partida para a caracterização e especificação.

3.1- Limite elástico

O limite elástico recebe este nome porque, se o ensaio for interrompido


antes deste ponto e a força de tração for retirada, o corpo volta à sua forma
original, como faz um elástico.
Na fase elástica os metais obedecem à lei de Hooke. Suas deformações são
diretamente proporcionais às tensões aplicadas

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3.2- Módulo de elasticidade

Na fase elástica, se dividirmos a tensão pela deformação, em qualquer ponto,


obteremos sempre um valor constante.
Este valor constante é chamado módulo de elasticidade.
O módulo de elasticidade é a medida da rigidez do material. Quanto maior
for o módulo, menor será a deformação elástica resultante da aplicação de uma
tensão e mais rígido será o material. Esta propriedade é muito importante na
seleção de materiais para fabricação de molas.

3.3- Limite de proporcionalidade


A lei de Hooke só vale até um determinado valor de tensão, denominado limite de
proporcionalidade do qual a deformação deixa de ser proporcional à carga aplicada.
Na prática, considera-se que o limite de proporcionalidade e o limite de elasticidade
são coincidentes.

3.4- Escoamento
Terminada a fase elástica, tem início a fase plástica, na qual ocorre uma deformação
permanente no material, mesmo que se retire a força de tração.
No início da fase plástica ocorre um fenômeno chamado escoamento. O escoamento
caracteriza-se por uma deformação permanente do material sem que haja aumento de
carga, mas com aumento da velocidade de deformação. Durante o escoamento a carga
oscila entre valores muito próximos uns dos outros.

3.5- Limite de resistência


Após o escoamento ocorre o encruamento, que é um endurecimento causado pela quebra
dos grãos que compõem o material quando deformados a frio. O material resiste cada vez
mais à tração externa, exigindo uma tensão cada vez maior para se deformar.
Nessa fase, a tensão recomeça a subir, até atingir um valor máximo num ponto chamado
de limite de resistência.

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3.6- Limite de ruptura

Continuando a tração, chega-se à ruptura do material, que ocorre num ponto chamado limite
de ruptura .
Note que a tensão no limite de ruptura é menor que no limite de resistência, devido à
diminuição da área que ocorre no corpo de prova depois que se atinge a carga máxima.

3.7- Estricção

É a redução percentual da área da seção transversal do corpo de prova


na região onde vai se localizar a ruptura.
A estricção determina a ductilidade do material. Quanto maior for a porcentagem
de estricção, mais dúctil será o material.
Por ora é suficiente. Que tal descansar um pouco para assentar as idéias
e depois retomar o estudo resolvendo os exercícios propostos a seguir? Se tiver
alguma dificuldade, faça uma revisão dos assuntos tratados nesta aula antes
de prosseguir.

4- ENSAIO DE COMPRESSÃO

Consiste na aplicação de uma carga compressiva, em uma única direção, em um dado corpo
de prova, previamente preparado e normatizado. Deseja-se determinar a deformação linear
obtida. Quando um material é submetido ao ensaio de compressão, a relação entre tensão e
deformação são semelhantes as obtidas no ensaio de tração.
Não é muito usado para os metais, porque a determinação das propriedades mecânicas é
dificultada devido a existência de atrito entre o corpo de prova e as placas da máquina,
possibilidade de flambagem, dificuldade de medida dos valores numéricos do ensaio, entre
outros.

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5- ENSAIO DE CISALHAMENTO

O ensaio de cisalhamento direto foi desenvolvido basicamente para a determinação da


resistência ao corte de um corpo de prova de solo, de forma prismática e seção quadrada ou
circular e de pequena espessura.
Este ensaio é geralmente drenado e é mais aplicado ao estudo da resistência ao cisalhamento
de solos com estratificações ou xistosidades definidas, ou quando se quer avaliar a resistência
entre contatos de diferentes materiais.
Todo material apresenta certa resistência ao cisalhamento. Saber até onde
vai esta resistência é muito importante, principalmente na estamparia, que
envolve corte de chapas, ou nas uniões de chapas por solda, por rebites ou por
parafusos, onde a força cortante é o principal esforço que as uniões vão ter
de suportar.

6- - ENSAIO DE TORÇÃO

Consiste na aplicação de carga rotativa em um corpo de prova, normalmente cilíndrico. Mede-


se o ângulo de deformação em função do momento torsor aplicado.
A torção é diferente da compressão, da tração e do cisalhamento porque
nestes casos o esforço é aplicado no sentido longitudinal ou transversal,
e na torção o esforço é aplicado no sentido de rotação.

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7- ENSAIO DE FLAMBAGEM

Alguns tipos de esforços tendem a provocar instabilidades físicas nos elementos que os
suportam. Na realidade, o "reto" geométrico não existe na prática e pode-se considerar a barra
ligeiramente curva, conforme representação, de forma exagerada.
Se um esforço de tração é aplicado a tendência é uma redução da curvatura, ou seja, uma
aproximação com a reta ideal e, com o aumento da força, a falha ocorre devido ao escoamento
(plastificação) ou à ruptura do material.
Se a barra é comprimida , as forças atuantes tendem a aumentar a curvatura original. Isso não
significa que qualquer valor da força de compressão provoca esse aumento. A prática e a
teoria demonstram que existe um limite acima do qual a essa falha, denominada flambagem,
ocorre.
Em outras palavras, pode-se dizer que a flambagem de uma barra comprimida é a sua perda
de estabilidade pela aplicação de um esforço de compressão acima de um valor crítico. Essa
instabilidade ocorre devido a pequenas curvaturas conforme acima e também a outros desvios,
como assimetrias, excentricidades, desalinhamentos, etc.
É facilmente perceptível que a flambagem fica mais crítica com o aumento da esbeltez da
barra, isto é, o aumento do seu comprimento em relação à área da seção transversal.
Em muitos casos as tensões que provocam a flambagem são inferiores às tensões máximas de
compressão dos materiais. Assim, a sua análise é importante no caso de elementos esbeltos de
máquinas e de estruturas. Para estas últimas, colunas são em geral as partes mais susceptíveis
à flambagem.

8. UTILIZAÇÕES DIVESAS

Os aços baixo carbono possuem, normalmente, baixas resistência e dureza e altas


tenacidade e ductilidade. Além disso, são bastante usináveis e soldáveis e apresentam baixo
custo de produção. Estes aços normalmente não são tratados termicamente. Entre as suas
aplicações típicas estão as chapas automobilísticas, perfis estruturais e placas utilizadas na
fabricação de tubos, construção civil, pontes e latas de folhas-de-flandres.
Os aços médio carbono possuem uma quantidade de carbono suficiente para a realização de

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tratamentos térmicos de têmpera e revenimento, muito embora seus tratamentos térmicos
necessitem ser realizados com taxas de resfriamento elevadas e em seções finas para serem
efetivos. Possuem maiores resistência e dureza e menores tenacidade e ductilidade do que os
aços baixo carbono. São utilizados em rodas e equipamentos ferroviários, engrenagens,
virabrequins e outras peças de máquinas que necessitam de elevadas resistências mecânica e
ao desgaste e tenacidade.
Os aços alto carbono são os de maiores resistência e dureza, porém de menor
ductilidade entre os aços carbono. São quase sempre utilizados na condição temperada e
revenida, possuindo boas características de manutenção de um bom fio de corte. Tem grande
aplicação em talhadeiras, folhas de serrote, martelos e facas.

9. CONCLUSÃO

Nesta presente pesquisa podemos aprender um pouco mais sobre conteúdos já estudados, para
que possamos fixar os assuntos relacionados a área de mecânica e auliar nos próximos
conteúdos.

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10. BIBLIOGRAFIA

http://www.uff.br/resmatcivil/pdf's/manflamb.pdf

http://www.laboratorios.mecanica.ufrj.br/fabricacao/PF/ensa08.pdf

http://www.mspc.eng.br/matr/resmat0810.shtml

www.mspc.eng.br/matr/resmat0810.shtml

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