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FILTRO ELETROSTÁTICO – MÓDULO TEÓRICO

PRINCÍPIOS
O Filtro ou Precipitador
Eletrostático é um equipamento
de decantação de material
particulado que aplica o
princípio de ionização dos gases
a serem tratados, mediante a
criação de um campo elétrico de
alta tensão onde estes íons
migram em direção às placas
coletoras e aos eletrodos de
emissão, arrastando em seu
trajeto os materiais particulados
contidos nos gases produzidos
em determinado processo
industrial.

Precipitador
FILTRO ELETROSTÁTICO – MÓDULO TEÓRICO

PRINCÍPIOS
Um Precipitador Eletrostático
tem uma série de dutos,
através dos quais, o gás se
desloca a uma velocidade de
cerca de 1 m/s. Um duto é
formado por duas fileiras
paralelas de placas
coletoras montadas
verticalmente e um certo
número de eletrodos de
emissão suspensos
verticalmente entre as placas
coletoras.

Precipitador
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PRINCÍPIOS Fluxo de gás

Placas

Placas de
Coleta

Eletrodos Eletrodos
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Princípio de Operação

Em consequência desta
desintegração local da
resistência dielétrica dos
gases, pode-se observar
manchas incandescentes
azuladas nos eletrodos de
emissão acompanhado por
uma “crepitação”, fato este
conhecido como efeito
“corona” e que se extende
pelo gás em curta distância,
além da superfície do
eletrodo de emissão.
FILTRO ELETROSTÁTICO – MÓDULO TEÓRICO

Princípio de Operação

As partículas carregadas
negativamente migram em
direção às placas coletoras,
nas quais ficam aderidas
enquanto são neutralizadas
em maior ou menor
intensidade, em função de sua
resistividade. Outra pequena
parcela de partículas é
ionizada positivamente e
migra em direção aos
eletrodos de emissão, onde
também fica aderida em sua
superfície.
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Estas partículas formam uma camada de pó na superfície


da placa coletora, bem como, nos eletrodos de emissão,
requerendo assim uma força externa para o seu
desalojamento, o que é realizado por um batimento
periódico com martelos. As partículas desalojadas caem
pela gravidade em direção a uma tremonha ao fundo do
precipitador, onde o pó é finalmente removido por um
transportador mecânico, cadeia arrastadora ou rosca
transportadora, ou ainda um sistema pneumático de
transporte.
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DESIGN MECÂNICO
Batedor tipo C

Batedor tipo F
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Um dos riscos potenciais de maior gravidade reside na


presença de níveis elevados de monóxido de carbono, CO,
provindo de uma combustão incompleta, seja por excesso
de combustível em relação ao comburente, seja por uma
má preparação do mesmo para uma combustão completa,
seja por uma injeção instantaneamente demasiada ou
inconstante, etc. Gases carregados de CO são explosivos,
podendo, além disso, depositar fuligens e partículas não
queimadas de combustível no filtro e dutos de transporte.
Fuligens e combustíveis não queimados podem inflamar-se
e eventualmente, pelo desenvolvimento do calor, causar
deformações permanentes em equipamentos e no próprio
precipitador!
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EFICIÊNCIA DE COLETA
Concentração de pó na entrada
do precipitador, g/Nm3

Se  Ss
 .100
Se
Concentração de pó na saída
do precipitador, g/Nm3

A
(  . )
  1 e Q

 - veloc. migração das partículas, m/s


A - área das placas de coleta, m2
Q - fluxo de gás, m3/s
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Maiores riscos

- Presença de níveis elevados de CO (monóxido de


carbono)
- Faiscamento entre os eletrodos de emissão e placas
coletoras
- Explosão

Como evitar?
- Controle de CO
- Níveis de desligamento da alta tensão

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