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INTRODUÇÃO

crescente complexidade dos ambientes de trabalho, cada vez mais exige o uso de uma
A estratégia de avaliação lógica e bem fundamentada, para identificar as situações de risco de
exposição com potencial para gerar a ocorrência de efeitos à saúde do trabalhador.

A ergonomia é uma ciência que agrega conhecimentos na procura do ajuste confortável e produtivo
entre o ser humano e seu ambiente de trabalho, basicamente buscando adaptar as condições do
trabalho às características do ser humano, naturalmente a custos adequados.

A incidência de WMSDs (Work-Related Musculoskeletal Disorders) ou DORT (Doença


Osteomusculoarticular Relacionada ao Trabalho) tem crescido dramaticamente nos EUA, de 22.600
1 2
em 1982 para 332.000 em 1994, segundo dados do BSL . Segundo a OSHA (Occupational Safety
and Health Administration, EUA), DORT foi a ocorrência que mais cresceu nos EUA, representando
um custo superior a US$20 bilhões para 2,73 milhões de trabalhadores indenizados em 1993. Os


custos indiretos podem alcançar valores tão altos quanto US$100 bilhões.

Milhares

400
332
350 302,4
281,8
300
223,6
250
185,4
200 146,9
150 115,3
72,9
100 46
37
22,6 26,7 34,7
50

0
82

83

84

85

86

87

88

89

90

91

92

93

94
19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

O impacto econômico de DORT’s é significativo, mas medidas podem reduzir a incidência e


severidade do problema. A chave para reverter essa tendência é o estabelecimento de um Programa
de Ergonomia que promova a identificação, avaliação, priorização e controle do problema, tendo
como suporte básico um sistema de vigilância.


1
Bureau of Labor Statistics, 1994. Washington, DC, U.S. Department of Labor (publication n.º 95-508, de
dezembro de 1995)
2
www.osha-slc.gov/ergo/

ii




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OBJETIVOS E METODOLOGIA

O tem como objetivo identificar, avaliar, priorizar e recomendar medidas para


controlar a exposição ocupacional aos agentes ergonômicos, utilizando-se para isso da
seguinte estratégia :

Início

Caracterização Básica

SISTEMA DE VIGILÂNCIA
Avaliação qualitativa
do risco Sistemática coleta, análise e
Vigilância Passiva interpretação de dados de saúde e
Re-avaliação exposição no processo de descrição
Avaliação quantitativa e monitoramento dos eventos sobre


do risco a saúde.
Vigilância Ativa
Exige
mais Modificar controles Os dados da vigilância são usados
Análise dos dados dados e procedimentos para determinar a necessidade de
Relatório preliminar ações de segurança e saúde
Priorização
ocupacional para planejar, imple-
Análises Prioritárias mentar e avaliar os programas e as
intervenções ergonômicas.
Relatório final
Conclusões
Recomendações risco inaceitável Adaptado de Klaucke et al., 1988
risco aceitável

CARACTERIZAÇÃO BÁSICA
caracterização básica é realizada através do conhecimento do local de trabalho, da forma como
A ele é organizado e da população que ali desenvolve suas atividades. O resgate de informações
sobre a sua distribuição por faixa etária, tempo de serviço e sexo fazem parte dessa fase. Nessa
etapa também ocorre a compilação do inventário dos postos de trabalho, mobiliário, dos cargos e das
tarefas executadas pelos empregados. Além do mais, uma revisão dos dados existentes de
avaliações quantitativas de iluminamento, ruído, vibração, temperatura e efeitos sobre a saúde
relativos a DORT’s é realizada.

FINALIDADE/METAS
Resgatar informações do local de trabalho, da
organização do trabalho e da população trabalhadora

Início FERRAMENTAS
Caracterização do local de trabalho
Levantamento dos postos de trabaho
Caracterização da mão de obra
Caracterização Título/descrição do cargo
Descrição das tarefas
Básica Número de trabalhadores
Caracterização dos agentes
Dados de monitoramento de riscos ocupacionais
Dados de efeitos sobre a saúde
Avaliação qualitativa
do risco
Vigilância Passiva

RESULTADOS
Inventário completo da mão de obra, tarefas e agentes
anti-ergonômicos em potencial.

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AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO RISCO


avaliação qualitativa ampla do ambiente de trabalho e dos postos de trabalho busca investigar
A os potenciais riscos de exposição de cada empregado. Para tanto, faz-se necessário investigar
os vários elementos desse ambiente de trabalho, permitindo conhecimento suficiente para avaliar
o potencial de risco à saúde.
FINALIDADE/METAS
Analisar as informações levantadas visando conhecer
os potenciais riscos ergonômicos e efeitos sobre a
saúde

Caracterização FERRAMENTAS
Básica Avaliação dos cargos
Inventário dos cargos
Avaliação das tarefas
Inventário de tarefas
Avaliação qualitativa FREs Avaliação dos riscos ocupacionais
do risco Dados anteriores de monitoramento de iluminamento,


Vigilância Passiva DORTs ruído, vibração e temperatura
Avaliação dos efeitos sobre a saúde
Dados anteriores efeitos sobre a saúde
Crônico/agudo
Avaliação quantitativa Reversível/irreversível
do risco Absenteísmo médico
Vigilância Ativa

RESULTADOS
Conhecimento dos potenciais riscos ergonômicos e
efeitos sobre a saúde registrados

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO RISCO


avaliação quantitativa é realizada com a utilização dos seguintes instrumentos :
A
☛ Checklist para avaliação de postos de trabalho com terminais de vídeo 3
☛ Checklist para avaliação de tarefas que envolvem levantar, puxar empurrar, carregar objetos e
4
tarefas manuais
☛ Checklist para identificação e vigilância de sinais e sintomas precoces 4
☛ Monitoramento de riscos ocupacionais
FINALIDADE/METAS
Avaliar quantitativamente os riscos ergonômicos e
efeitos sobre a saúde
FERRAMENTAS
Checklist
Avaliação qualitativa Avaliação dos postos de trabalho com terminal de vídeo
do risco Avaliação de tarefas de levantamento de objetos/pesos e
trabalhos manuais
Vigilância Passiva Avaliação de sinais e sintomas precoces
Monitoramento
Iluminamento
Avaliação quantitativa FREs Ruído
do risco Vibração
Vigilância Ativa DORTs Temperatura

RESULTADOS
Análise dos dados Conhecimento dos postos de trabalho, priorização
das análises e correções preliminares.
Relatório preliminar
Priorização
Análises Prioritárias


3
Cornell University, 1994
4
OSHA’s Proposed Ergonomics Protection Standard, 1995

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O conhecimento dos postos de trabalho, o resgate das informações e sua análise nas fases iniciais
(caracterização básica e avaliação qualitativa) determinam o tipo checklist a ser aplicado.

Inicialmente, uma equipe técnica treinada aplica o checklist a um grupo de empregados


preliminarmente selecionados e que funcionarão como facilitadores (tiradores de dúvida) na aplicação
do checklist para os demais empregados. Do grupo inicialmente identificado, será eleito o Comitê de
Ergonomia.

O treinamento inicial dos facilitadores visa transmitir o entendimento de que a avaliação ergonômica
requer considerações sobre os atributos físicos e psicológicos do empregado ou da população
trabalhadora que executa a atividade; o desenho e arranjo do mobiliário do posto de trabalho, do
equipamento de informática e dos sistemas de computador utilizados e, outros acessórios do posto de
trabalho; as atividades desempenhadas no posto de trabalho e o ambiente do trabalho, incluindo não
só os aspectos relacionados aos riscos ocupacionais, mas também às limitações de gerenciamento e
métodos organizacionais.


A interação entre esses tópicos gerais é crítica e definirá as posturas, os esforços e a repetitividade
assumida pelo empregado. Todas as partes do corpo humano são interligadas entre si e
consequentemente, a modificação em uma área pode ter efeitos significativos em outra. Nenhuma
mudança, por mais simples que seja, pode ser realizada sem que os efeitos sobre outra área seja
levado em conta.

A equipe técnica, durante o treinamento no uso dos checklist’s, questiona, não só se o empregado é
capaz, de maneira simples, alcançar os resultados esperados, como também se o desenho do posto
de trabalho, as atividades e o ambiente de trabalho interferem de modo a dificultar ou o impedem
completamente de alcançá-los.

Os checklist’s são aplicados para avaliar os empregados e seus postos de trabalho, suas atividades e
o ambiente de trabalho, entendendo que um mesmo posto de trabalho pode ser potencialmente
utilizado por outros empregados. Esta ocorrência explica a importância de um posto de trabalho
facilmente ajustável.

Não existe uma postura perfeita por todo o tempo e freqüentes mudanças de postura é uma boa
forma de reduzir o stress e redistribuir as pressões relacionadas com as posturas estáticas de longa
duração. Entretanto, um trabalho pode ser suportado por um período longo, sem causar dano, se o
empregado estiver trabalhando com uma postura neutra.

A tabela apresentada a seguir mostra, em linhas gerais, os temas abordados pelo checklist para
avaliação de postos de trabalho com terminais de vídeo.

☛ Checklist para avaliação de postos de trabalho com terminais de vídeo


Postura Características do Posto e do O Trabalhador
Ambiente de Trabalho
Extremidades inferiores Assento; encosto do assento Controle de fadiga
Extremidades superiores Superfície de trabalho Visão
Força estática na postura do corpo Terminal de vídeo Questões psicossociais
- Teclado; mouse -
- Suporte de documentos para entrada de dados -
- Suporte para mãos e braços -
- Apoio para os pés -
- Iluminação do posto de trabalho -
- Temperatura; vibração -
- Ruído; ventilação -
- Eletricidade estática -

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A aplicação do checklist a cada empregado permite como resultado a classificação do grau de risco
ergonômico individual da seguinte forma:

Grau 1: Nenhum risco Resultado


Grau 2: Risco leve Mapeamento da população por
Grau 3: Risco moderado grau de risco ergonômico
Grau 4: Risco severo
Grau 5: Risco grave

☛ Checklist para avaliação de tarefas que envolvem levantar, puxar empurrar, carregar objetos e
tarefas manuais

Mão e Pulso Cotovelo e Ombro Pescoço Coluna Quadril e Pés Organização do


Antebraço Joelho Trabalho
Força Repetição e Força Postura Tarefas Repetição Postura Inadequado ciclo
duração manuais de recuperação


Repetição e Postura Postura, Duração e Stress de Postura Stress de Ritmo excessivo de
duração repetição e repetição contato contato trabalho e duração
duração
Postura Stress de - - - Stress de - Trabalho não
contato contato familiar
Stress de Necessidade de
contato - - - - - - variação de tarefas
Vibração - - - - - - Ritmo das
máquinas
Temperatura - - - - - - Questões gerais

☛ Checklist para identificação e vigilância de sinais e sintomas precoces

Ombro Pescoço
SINAIS E SINTOMAS
Coluna dorsal
Braço Dor no pescoço ou costas
Dor no ombro
Dor no braço e/ou antebraço
Antebraço Coluna lombar
Dor no pulso
Formigamento nas mãos ou pés
Pulso Dormência nas mãos ou pés
Alterações dos dedos das mãos Quadril/nádegas
ou pés
Fraqueza nas mãos
Dor no joelho
Joelho Dores articulares Coxas
Inchação ou inflamação
Rigidez articular
Sensação de queimor Perna
Sensação de peso

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A aplicação do checklist de sinais e sintomas permite o conhecimento das queixas dos empregados,
por área do corpo (pescoço, ombro, coluna dorsal, braço, coluna lombar, antebraço, pulso, quadril/
nádegas, coxa, joelho, perna), sendo classificado por grau de freqüência, da seguinte forma:

Grau 1: Nunca
Grau 2: Raramente Resultado
Grau 3: Algumas vezes Mapeamento da população por
Grau 4: Freqüentemente freqüência de sinais e sintomas
Grau 5: Sempre

A precocidade do diagnóstico, por outro lado, possibilita a implantação de intervenções antes do


agravamento do dano, resultando em minimização de custos (saúde, horas perdidas, etc.), sempre
crescentes.

☛ Monitoramento de riscos ocupacionais


Exposições relacionadas com as tarefas e
ambiente de trabalho (tarefa, agente e
trabalhador)

TAREFAS
AGENTES
AMBIENTAIS

Exposições relacionadas com o


TRABALHADORES ambiente de trabalho (agente e
Exposições relacionadas trabalhador).
com as tarefas (tarefas e
trabalhador)
+

O monitoramento de riscos de exposição ocupacional com potenciais efeitos à saúde dos


trabalhadores é realizada para avaliar e diferenciar as exposições aceitáveis das inaceitáveis e definir
controles para aquelas exposições determinadas como inaceitáveis.

O contempla o monitoramento e avaliação dos seguintes agentes de risco ocupacional :

A análise das informações levantadas permite o conhecimento da percepção dos empregados acerca
do seu local de trabalho, sua organização, dificuldades e questões referentes a psicodinâmica do
trabalho.

Dessa forma, pode ser estabelecida uma priorização do que deve ser analisado com maior
profundidade.

A priorização direciona os investimentos, potencialmente necessários, permitindo uma adequada


análise de custo/benefício.


5
A Strategy for Occupational Exposure Assessment, 1991
6
Contratação específica para vibração

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ANÁLISE DOS DADOS, RELATÓRIO PRELIMINAR E PRIORIZAÇÃO

sta fase consiste na elaboração de relatório preliminar com base nos resultados obtidos com as
E análises preliminares realizadas na fase anterior, permitindo a definição de conclusões,
recomendações e a necessidade ou não de aprofundamento da análise para dados de postos de
trabalho específicos.

FINALIDADE/METAS
Analisar informações e elaborar relatório preliminar

FERRAMENTAS
Julgamento Profissional
Experiência
Consenso
Ferramentas Estatísticas
Avaliação quantitativa Estatísticas descritivas (frequências simples)
do risco Software Epi Info 6.04b
Vigilância Ativa
RESULTADOS
Relatório preliminar com indicacao de priorização,


Análise dos dados contendo conclusões e recomendações preliminares
Relatório preliminar
Priorização

Análises Prioritárias

Relatório final
Conclusões
Recomendações

Priorização
Checklist para avaliação de tarefas que
Checklist para avaliação de envolvem atividades de levantar, puxar,
postos de trabalho com empurrar, carregar objetos e tarefas manuais
terminais de vídeo

Checklist para identificação e vigilância


Monitoramento de riscos
de sinais e sintomas precoces
ocupacionais

Ferramenta
Software estatístico-epidemiológico
EPI INFO 6.04b

Relatório Preliminar com indicação das


análises prioritárias necessárias

Grau de risco ergonômico


x
Grau de freqüência de sinais e sintomas

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Análises Prioritárias
s análises prioritárias são realizadas com o uso de software especificamente preparado para
A análise ergonômica especializada.

O processo de análise do posto de trabalho e tarefas contempla a avaliação detalhada de cinco


fatores de risco, de acordo com a especificidade do ramo de atividade de cada empreendimento.

➠ Levantamento de peso
➠ Postura inadequada ➠ Força excessiva

 ➠ Movimentos repetitivos


  
 



➠ Fatores ambientais

O fluxograma apresentado a seguir ilustra as fases desenvolvidas em uma análise prioritária.

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 Posto de trabalho
inadequado. Requer
 análise detalhada

ix




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As figuras apresentadas abaixo caracterizam as ferramentas utilizadas para o desenvolvimento de


uma análise detalhada de um posto de trabalho.


Análise das tarefas
que envolvem
levantar, puxar,
empurrar, ..., pesos
ou cargas

Análise de posto de
trabalho com
terminal de vídeo

x




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RELATÓRIO FINAL, CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

relatório final detalhado é apresentado contendo conclusões e recomendações, sendo anexado


O o relatório analítico de cada análise prioritária realizada com o software de análise ergonômica.

Avaliação quantitativa
do risco
Vigilância Ativa

Análise dos dados


Relatório preliminar
Priorização

Análises Prioritárias
Relatório final
FINALIDADE/METAS
Conclusões Elaborar o relatório final com conclusões e


Recomendações recomendações
Risco FERRAMENTAS
Aceitável Relatório escrito dos resultados
Relatório analítico do software de análise ergonômica
Reavaliação
RESULTADOS
Relatório final contendo conclusões e
recomendações acerca da prevenção e controle do
risco ergonômico

PREVENÇÃO E CONTROLE DO RISCO

rês tipos de soluções reduzem a magnitude dos fatores de risco :


T
Controles de engenharia

Os controles de engenharia envolvem alterações de itens do posto de trabalho, incluindo ações de


modificação através de diferentes equipamentos e acessórios. O foco do controle de engenharia
envolve a identificação do estressor básico (postura inadequada, força, repetição, etc.) e sua
eliminação através da mudança física do ambiente. Esse tipo de controle é o método preferido para
controle do risco porque reduzem permanentemente ou eliminam o risco.

Controles administrativos

Os controles administrativos envolvem alterações na organização do trabalho. Eles mostram-se


usualmente menos dispendiosos que os controles de engenharia mas, são menos eficientes.
Aumento da freqüência e duração das pausas no processo de trabalho e revezamento de
trabalhadores são exemplos desse tipo de controle.

Controle de práticas de trabalho

Os controles de práticas de trabalho envolvem o treinamento e implantação de métodos específicos


de desempenho de tarefas para reduzir a exposição do trabalhador ao risco ergonômico. Treinamento
de trabalhadores na apropriada técnica de elevar peso constitui um exemplo desse tipo de controle.

TREINAMENTO/CONSCIENTIZAÇÃO

O desenvolveu um Programa de Treinamento e Conscientização que tem o propósito de


sensibilizar e informar os empregados sobre conceitos básicos de ergonomia e seus objetivos,
como identificar precocemente casos de DORT’s e como adotar medidas preventivas.

xi




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O Programa está apresentado na forma de software, utilizando recursos multimídia, facilmente


instalável, não representando qualquer dificuldade para o usuário. Utiliza tecnologia “screen saver”
(proteção de tela), acionado sempre que for detectado excesso de uso de teclado e/ou mouse.

O Programa de Treinamento/Conscientização está disponível também na forma de transparências de


alta qualidade, “booklets” e em documento eletrônico disposto em CD-ROM, permitindo que você
mesmo faça a impressão, de acordo com a necessidade de sua empresa.

RECUPERAÇÃO/REORIENTAÇÃO

O Programa de recuperação/reorientação foi concebido para proporcionar, tão rápido quanto possível,
o retorno do empregado lesionado, seja para o mesmo posto de trabalho ou reorientado a um novo
posto.

O programa envolve a participação de uma equipe multidisciplinar composta por médico do trabalho,
consultor em promoção de saúde e qualidade de vida, psicólogo, ortopedista, professor de educação


física e fisioterapeuta.

A experiência internacional tem mostrado uma expressiva redução do custo de DORT entre as
empresas que adotam a política de antecipação, não afastando do ambiente de trabalho os potenciais
casos identificados e proporcionando meios para reintegração do empregado, mesmo com dias
restritivos de trabalho.

Certamente, a identificação precoce de casos potenciais de DORT (sistema de vigilância) permitirá a


recuperação antes da instalação do dano, minimizando os custos decorrentes de dias
perdidos/restritivos de trabalho e de tratamento médico, crescentemente oneroso.

REAVALIAÇÃO

eve ser mantida uma rotina de reavaliação com freqüência mínima anual, caso não seja
D observada as seguintes ocorrências :

➠ Mudança no posto de trabalho


➠ Novas queixas de saúde
➠ Novos dispositivos legais

FINALIDADE/METAS
Relatório final Reavaliar os postos de trabalho quando considerado
Conclusões apropriado
Recomendações

Risco
Aceitável
FERRAMENTAS
Revisão Periódica
Baseado nas recomendações do relatório anterior
Reavaliação (frequência mínima anual)
Revisões Adicionais
Mudança no posto de trabalho
Dados novos de efeitos sobre a saúde
Novos dispositivos legais
Caracterização Básica

RESULTADOS
Reavaliação do local de trabalho a partir da
caracterização básica.

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EQUIPE TÉCNICA

Paulo Reis Silvandro Gomes


Médico do Trabalho Médico do Trabalho

Enadio Moraes Filho Aline Campos


Médico do Trabalho Psicóloga

Jorge Valadares Torres Luiz Raimundo


Engenheiro de Segurança e Higienista Educação Física

José Wilson Sousa Filho Frederico Reis


Arquiteto Administrador de Empresas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS


Checklist’s

“OSHA Draft Proposed Ergonomic Protection Standard.” BNA Reporter Special Supplement,
Washington, D.C.: Bureau of National Affairs, Inc. March 22, 1995, Pp. S-56 to S-61.

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Cornell Musculoskeletal Discomfort Questionnaires, Cornell University, 1994

Software de Análise Ergonômica

Astraud, Per-Olof, M.D., and Kaare Rodahl, M.D. 1986. Textbook of Work Physiology, Physiological
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Chaffin, B. 1987. Manual Materials Handling and the Biomechanical Basis for Prevention of Low-Back
Pain in Industry - An Overview, American Industrial Hygiene Association Journal, December 1987, 48
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Grandjean, E. 1982. Fitting the task to the Man : An Ergonomic Approach. Taylor and Francis Ltd.,
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Display Terminal Workstations (ANSI/HFS 100-1988). Santa Monica, California.

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Reinhold Books. New York.

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