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Belo Horizonte
FEVEREIRO – 2010
RESUMO DA NORMA DE ACESSIBILIDADE – NBR-9050 – PROJETO 07 – FEVEREIRO DE 2010 - Extraído
de WWW.DESENHOUNIVERSAL.COM.BR/PRINCIPAL.HTM
LEGENDA GERAL
MR – Módulo de Referência;
PCR – Pessoa em Cadeira de Rodas;
PMR – Pessoa com Mobilidade Reduzida;
PO – Pessoa Obesa;
LH. – Linha do Horizonte.
1 - ACESSOS
Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Nas edificações e equipamentos
urbanos todas as entradas devem ser acessíveis, bem como as rotas de interligação às principais funções
do edifício.
2 - CIRCULAÇÃO
Devem possuir na área destinada ao público, espaços reservados para P.C.R., assentos para P.M.R. e
assentos para P.O., atendendo às seguintes condições:
a) Estar localizados em uma rota acessível vinculada a uma rota de fuga, distribuídos pelo recinto,
recomendando-se que seja nos diferentes setores e com as mesmas condições de serviços; junto de
assento para acompanhante, sendo no mínimo um assento e recomendável dois assentos de
acompanhante; instalados em local de piso plano horizontal e preferencialmente instalados ao lado de
cadeiras removíveis e articuladas para permitir ampliação da área de uso por acompanhantes ou outros
usuários (P.C.R. ou P.M.R.).
Tabela 01 — Espaços para pessoa em cadeira de rodas e assentos para P.M.R. e P.O.
Figura 03 e 04 - Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em teatros e vista lateral — Exemplos
“(...) A casa de espetáculo, o cinema, o teatro e estabelecimento similar reservarão 2% (dois por cento)
de sua capacidade de lotação para a pessoa portadora de deficiência física, em espaço com piso
rebaixado para encaixe de cadeira de rodas, distribuído em vários pontos (...)”.
Figura 05 e 06 — Cones visuais da pessoa em cadeira de rodas e dimensões dos espaços para P.C.R. e
assentos para P.M.R. e P.O.
O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20 m, acrescido de faixa
de no mínimo 0,30 m de largura, localizada na frente, atrás ou em ambas posições;
Os espaços para P.C.R. devem estar deslocados 0,30 m em relação à cadeira ao lado para que a
pessoa em cadeira de rodas e seus acompanhantes fiquem na mesma direção e
Quando os espaços para P.C.R. estiverem localizados em fileiras intermediárias, devem ser
garantidas faixas de no mínimo 0,30 m de largura atrás e na frente deles.
5 - CORREDORES
Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma
faixa livre de barreiras ou obstáculos.
As larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos são:
a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;
b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com
extensão superior a 10,00 m;
c) 1,50 m para corredores de uso público e
d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas.
6 - ROTAS DE FUGA
• Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergência, devem ser previstas áreas de
resgate com espaço reservado e demarcado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de
rodas, dimensionadas de acordo com o M.R. A área deve ser ventilada e fora do fluxo principal de
circulação e nas áreas de resgate deve ser previsto o espaço para um M.R. a cada 500 pessoas ou
fração.
7 - ÁREAS DE DESCANSO
Recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 m, para piso com até
3% de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3% a 5% de inclinação. Estas áreas devem estar
dimensionadas para permitir também a manobra de cadeiras de rodas.
Sempre que possível devem ser previstos bancos com encosto nestas áreas. Quando se tratar de
escadas ou rampas com largura superior a 2,40 m, é necessária a instalação de corrimão intermediário.
8 - RAMPAS
Dimensionamento
• A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas; a largura
livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo
admissível de 1,20 m; para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de
descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso; entre os segmentos de rampa devem ser
previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m sendo recomendável 1,50
m; os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da
rampa e a inclinação transversal não pode exceder 2% em rampas internas e 3% em rampas
externas.
• Nas rotas acessíveis não devem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados e
as escadas fixas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que
houver mudança de direção.
10 - PORTAS
• As portas, inclusive de elevadores, de correr e sanfonadas, devem ter um vão livre mínimo de
0,80 m e altura mínima de 2,10 m. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas
deve ter o vão livre de 0,80 m e, no caso das portas de correr, recomenda-se a instalação de
trilhos na sua parte superior.
11 - PASSARELAS DE PEDESTRES
As passarelas de pedestres devem ser providas de rampas ou rampas e escadas ou rampas e elevadores
ou escadas e elevadores para sua transposição. A largura da passarela deve ser determinada em função
do volume de pedestres estimado para os horários de maior movimento.
Em área de estacionamento de veículo, localizada em via ou espaço público, serão reservadas vagas
próximas aos acessos de circulação de pedestre, na proporção de 2% (dois por cento) do total,
garantindo, no mínimo, 1 (uma) vaga, devidamente sinalizada, para veículo que transporte pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. Em área destinada a estacionamento de veículo
serão reservadas vagas para uso de pessoa portadora de deficiência, próximas ao acesso à edificação,
com largura mínima de 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros).
Contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando
afastada da faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas
vagas, no caso de estacionamento paralelo, ou perpendicular ao meio fio, não sendo
recomendável o compartilhamento em estacionamentos oblíquos;
Até 10 - 0
De 11 a 100 - 1
Acima de 100 – 1%
13 – SANITÁRIOS
Quantificação - Os sanitários e vestiários de uso comum ou uso público devem ter no mínimo 5% do
total de cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por
sexo, as peças devem ser consideradas separadamente para efeito de cálculo. Recomenda-se a
instalação de uma bacia infantil para uso de crianças e de pessoas com baixa estatura.
Pelo menos 5%, com no mínimo uma das mesas devem ser acessíveis. Recomenda-se, além disso, que
pelo menos outros 10% sejam adaptáveis para acessibilidade.
15 - Vegetação
Ramos pendentes, plantas entouceiradas, galhos de arbustos e de árvores NÃO devem interferir
com a faixa livre de circulação. Muretas, orlas, grades ou desníveis no entorno da vegetação
também NÃO devem interferir na faixa livre de circulação.
Nas áreas adjacentes à rota acessível NÃO são recomendadas plantas dotadas de espinhos;
produtoras de substâncias tóxicas; invasivas com manutenção constante; que desprendam muitas
folhas, flores, frutos ou substâncias que tornem o piso escorregadio; cujas raízes possam danificar o
pavimento.
Referências
Deve existir separação entre as diferentes atividades por meios físicos ou por outros
meios eficazes de forma a evitar a contaminação cruzada;
1. ACESSIBILIDADE
O acesso deve estar livre de congestionamento e permitir alcançar, ao menos, duas fachadas
opostas. As vias de aproximação devem ter largura mínima de 3,20m, altura livre de 5,00 m,
raio de curvatura mínima de 21,30 m e largura de operação mínima junto às fachadas de 4,50
m.
2. SETORIZAÇÃO E COMPARTIMENTAÇÃO
Entende-se por setorização para fins de segurança contra incêndio, a divisão das unidades em
setores sendo alguns classificados como Setores de Risco especial tais como, Serviço de
nutrição e dietética (cozinha), tendo em vista subsidiar o zoneamento de incêndios.
As dimensões podem ser classificadas como Baixo risco (-20m²), médio risco (20-200m²) e alto
risco (+200m²).
Pia com acionamento de pedal
Gás tem que ser externo e encanado (Pesquisar)
VESTIÁRIOS
Separado para cada sexo, com armários individuais e chuveiro para cada 20 funcionários. Além
disso, deveremos incluir mais um vestiário que seja acessível.
Exemplo esquemático de edifício onde concorrem vários itens de segurança contra incêndio
Acessos
Deve existir marcação pelo piso, parede, coluna e/ou teto, destinada a indicar a
presença de um extintor.
Cozinha Profissional
Saída de Emergência
A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por
elas deva transitar, observados os seguintes critérios:
Onde:
P = população
Obs.:
Saída única – 40 m
As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e
em comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de
saída
Porta com dimensão maior que 1,20 m devendo ter duas folhas (ser corta fogo) e
Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída de locais de
reunião com capacidade acima de 200 pessoas, as portas de comunicação com os
acessos, escadas e descarga devem ser dotadas de ferragem do tipo antipânico,
conforme NBR 11785.
Rampas
Escadas
Guarda corpo e corrimão dos dois lados; piso antiderrapante; piso mínimo 0,28m e
máximo 0,32 m; espelho mínimo de 0,16 m e máximo de 0,18 m e as larguras das
escadas devem ser proporcionais ao número de pessoas que por elas devam transitar
em caso de emergência.
Dimensionamento de degraus e patamares
Altura (h) compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,05 cm;
O comprimento dos patamares deve ser dado pela fórmula: p = (2h + b)n + b, em
que o n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta, medido
na direção do trânsito e, no mínimo, igual à largura da escada.
Corrimãos
Caixa d’água
Para a aprovação dos Bombeiros, você deverá apresentar detalhe da caixa d’água com as
dimensões e a cota da saída de consumo garantindo a RTI (reserva técnica para combate a
incêndio) pela diferença do nível da canalização da saída e o fundo da caixa d’água.
O Sistema Hidráulico Preventivo sob Comando ou Automatizado, deverá ser locado em planta
baixa, apresentado em esquema vertical ou isométrico, com os detalhes e especificações do
sistema e apresentar planilha com os cálculos hidráulicos, devendo constar do projeto, as
pressões e vazões reais verificadas nos esguichos dos hidrantes mais desfavoráveis.
Em edificações com quatro ou mais pavimentos ou área total construída igual ou superior a
750 m2, independente do tipo de uso, será exigido Sistema Hidráulico Preventivo.
Nas plantas de instalações, deverão constar o Reservatório Superior e outro para incêndio,
conhecido como Reservatório Inferior:
a) Deverão estar situados em locais que permitam o acesso desembaraçado e ter espaço para
manobras de bombas de incêndio;
b) Admite-se como reservatório, mananciais naturais desde que assegurem a permanência do
sistema.
A reserva técnica de incêndio será dimensionada de tal forma que forneça ao sistema uma
autonomia mínima de 30 minutos.
Em edificações de risco leve (que é o caso de nosso projeto), a RTI mínima deve ser de 5000
litros.
Cálculo da RTI
No caso de risco leve, calcula-se a vazão no hidrante mais favorável (Q6, no pavimento térreo)
através da Eq 5.7. A RTI será dada por: RTI = Q6 (30min + 4min) [litros]
No caso de risco médio ou elevado, como tem-se 6 hidrantes, considera-se os 3 hidrantes mais
desfavoráveis em uso simultâneo. Assim, calcula-se as vazões nos hidrantes Q1, Q2 e Q3, da
cobertura para baixo através da Eq 5.7. A RTI será dada por: RTI = (Q1+Q2+Q3) (30min + 4min)
[litros]
Estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) são
empreendimentos de impacto são aqueles, públicos ou privados, que venham a sobrecarregar
a infra-estrutura urbana ou a ter repercussão ambiental significativa.
As áreas de diretrizes especiais - ADEs - são as que, por suas características, exigem a
implementação de políticas específicas, permanentes ou não, podendo demandar parâmetros
urbanísticos, fiscais e de funcionamento de atividades DIFERENCIADOS, que se SOBREPÕEM
AOS DO ZONEAMENTO E SOBRE ELES PREPONDERAM.
As intervenções nas ADE´s de Interesse Ambiental devem ser analisadas pelo órgão
responsável pelo meio ambiente.