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CONHECENDO O 4017
16 15 14 13 12 11 10 9
+ R C C/E C/O S9 S4 S8
MARCA
S5 S1 S0 S2 S6 S7 S3 -
1 2 3 4 5 6 7 8
A ilustração mostra que é um integrado com pinagem DIL (dual in line), com 16
“pernas” (8 de cada lado). A numeração e contagem dos pinos, com o
componente olhado para cima (com as “pernas para baixo”, portanto...), é feita
a partir da extremidade que contém uma marca, que pode ser um chanfro, um
círculo em relevo ou depressão. No desenho, o componente aparece (olhado
para cima), com a numeração dos seus pinos (dentro dos pequenos círculos),
marcada externamente, enquanto que dentro do quadrado representativo do
componente, aparecem alguns números e letras, codificando a função de cada
“perna”.
PINO FUNÇÃO
1 Saída seqüencial “5”
2 Saída seqüencial “1”
3 Saída seqüencial “0”
4 Saída seqüencial “2”
5 Saída seqüencial “6”
6 Saída seqüencial “7”
7 Saída seqüencial “3”
8 Negativo da alimentação (5 a 15 volts).
9 Saída seqüencial “8”
10 Saída seqüencial “4”
11 Saída seqüencial “9”
12 (C/O) “Carry Out” – é uma saída especial do 4017, que apresenta
um pulso largo, a cada 10 pulsos presentes na entrada. É utilizada,
normalmente quando o 4017 está ligado em “cascata”, excitando
outro Integrado do mesmo tipo.
13 (C/E) “Clock Enable”, ou autorizador de clock. A contagem ou
seqüenciamento dos pulsos presente na entrada, só se realiza com
este pino estiver conectado a terra (negativo da alimentação). Se o
pino 13 for ligado ao positivo da alimentação, o 4017 “não aceita” os
pulsos de entrada, não realizando a contagem ou seqüenciamento
nas saídas.
14 (C) “Clock” – É o pino de entrada dos pulsos a serem contados ou
seqüenciados pelo 4017. Cada um desses pulsos devem ser uma
transição rápida da tensão de entrada,de 0 volts (negativo da
alimentação) até – por exemplo – 9 volts (positivo da alimentação).
Veremos, mais adiante maneiras de serem gerados pulsos, na
prática.
15 (R) “Reset” – Enquanto estiver “aterrado” (ligado ao negativo da
alimentação), o 4017 conta e sequencia os pulsos recebidos na sua
entrada de clock. Porém, assim que o pino 15 é ligado ao positivo
da alimentação (ainda que momentaneamente), a contagem ou
seqüenciamento é reiniciada automaticamente a partir da saída S0.
16 Positivo da alimentação (5 a 10 volts).
9 1º
1º 2º PULSO
PULSO PULSO 1
9 9 2º
ENTRADA
PULSO
SAÍDAS
VOLTS
2
0
9 3º
PULSO
3
Isso quer dizer que: o primeiro pulso na entrada faz com que a primeira saída
(S0) “suba” a 9 volts; o segundo pulso na entrada faz com que a segunda
saída (S1) suba a 9 volts, e assim por diante. Apenas uma das dez saídas do
4017, em determinado momento pode estar “alta” (em 9 volts, no caso),
dependendo é claro, da contagem realizada pelo componente. Em qualquer
instante, seja qual for a saída que estiver “alta”, todas as outras estarão
“baixas” (zero volts).
CIRCUITOS DE “CLOCK”
Rx 470 Ω
E
B2
2N B1
2N
2646 2646
B2 E
Cx
100 Ω B1
- Vcc
FIGURA 1
2 6 CLOCK
7 Rx - Vcc
- Vcc Cx
FIGURA 2
+ 9 Vcc
4017
0 – 1MΩ
PINO
CLOCK
14
RESISTOR
- Vcc
FIGURA 3
A figura 4 mostra três maneiras (embora existam muitas outras) de se gerar tal
tipo de pulso “unitários”... Em (A) vemos um circuito simples, atuado por um
“push-botton” (interruptor de pressão tipo normalmente aberto). A cada pressão
sobre o botão do interruptor, um pulso de “clock” aparece na sua saída,
podendo ser usado para excitar o pino 14 do 4017. Em (B) e (C), temos dois
exemplos mais “sofisticados”, usando, respectivamente, “gates” dos Integrados
C.MOS 4001 e 4011. Devido à grande sensibilidade de tais circuitos (os
mostrados em B e C), eles podem ser acionados pelo simples toque de um
dedo sobre dois contatos condutivos! Em ambos os casos, assim que o dedo
do operador toca os contatos, um único pulso aparece na saída, em
configuração ideal para comandar a entrada do 4017.
+ 9 Vcc C.I.
B
+ 9 Vcc 1M5 Ω 4001
14
A 1 5
3 4 1 PULSO
S1 1M5 Ω 2 6
7 .01µF
- Vcc
10ηF
1M5 Ω + 9 Vcc
1M5 Ω
C C.I.
4011
1 PULSO 14
1 3 5
4 1 PULSO
100 kΩ 2 7 .01µF 6
- Vcc 1M5 Ω
- Vcc FIGURA 4
A configuração direta de ligação dos LEDs, só deve ser usada com a tensão de
alimentação de até 9 volts, se for superior (até 15 volts, como já explicamos),
será necessário a inserção de resistor em série com cada LED, cujo valor típico
deverá estar entre 220Ω e 470Ω. Tais resistores exercem função de limitar a
corrente no LED e tensão no Integrado (que também tem seus limites máximos
de funcionamento...).
A configuração de LED com resistor limitador também é mostrado na figura 5
(para simplificar, apenas uma saída do 4017 é mostrada, mais idênticas
ligações devem ser feitas a todas as dez...).
+ 9 Vcc
16 8
CLOCK 13
14
4017 15
3 2 4 7 10 1 5 6 9 11
LEDS
CADA SAÍDA
DO 4017
- Vcc
220Ω - 470Ω
LED
- Vcc
FIGURA 5
Como vemos no exemplo da figura 5, apenas um dos 10 LEDs acende a cada
determinado momento (a cada “passo” da sequência). Isto ocorre porque
apenas uma das saídas do 4017 fica “alta” (apresentando os 9 volts positivo da
alimentação...) a cada momento. A figura 6 mostra, em (A), uma outra maneira
de serem ligados os LEDs às saídas do 4017, dessa vez, com os catodos
conectados as saídas do Integrado, e todos os anodos, juntos, ligados ao
positivo da alimentação, através de um único resistor limitador. Nesse caso, o
funcionamento “aparente” da sequência é inverso, ou seja: apenas fica
apagado o LED “da vez”, permanecendo acesos todos os demais (em outras
palavras, “o LED que anda é o apagado, e não o aceso, como ocorre na figura
5...). è bom notar que, devido ao maior “esforço” exercido pelo 4017 (em
virtude de ser obrigado a “fornecer” corrente, a cada momento, para 9 LEDs...),
é necessária a inclusão de um resistor limitador (para reduzir a corrente geral
de funcionamento do Integrado), bem como a alimentação com tensões
relativamente baixa (máximo de 6 volts). Obviamente, devido a estas
limitações, a luminosidade dos LEDs não será muito intensa, mais ainda assim,
perfeitamente “percebível e aproveitável” numa série de aplicações.
+ 3 a 12 Vcc
+ 5 a 6 Vcc
A LED
B 0 -10 kΩ
LEDS
4017
3 NPN
2
- Vcc
4
7 + 3 a 12 Vcc
4017
10
SAÍDA DO
C 0 -10 kΩ
4017
1 NPN
5
6 Rx
9
LED
11
- Vcc
FIGURA 6
0 - 10 k Ω
4017
NPN
RELÉ
- Vcc
+ 3 a 12 Vcc
SAÍDA DO
0 - 10 k Ω
4017
PNP
Rx RELÉ
FIGURA 7 - Vcc
100Ω a SCR
SAÍDA DO
10KΩ
G K
4017 CARGA
- Vcc
M1
TRIAC 100Ω a
SAÍDA DO
10KΩ
M2
4017
G
FIGURA 8
+ Vcc
SAÍDA DO 4017
A
NPN SCR
G K
100Ω
CARGA
- Vcc
FIGURA 9
“CLOCK” COM INTEGRADO 555
+ 12 Vcc
10 kΩ
8 4
CLOCK
7 3
75kΩ 555
6 5
2 1
10 µF .01µF
- Vcc
FIGURA 10
TUJ LED
Figura 1 Figura 5,6
C.MOS Transistor
4017
Figura 2 Figura 6,7
ENT. SAÍDAS
Momentâneos Relé
Figura 4 Figura 7
+ 9 Vcc
S1 A
100 KΩ
B
PINO + 9 Vcc
13
1 MΩ
16 8
CLOCK 13
14
- Vcc 4017 15
3 2 4 7 10 1 5 6 9 11
LEDS
1 MΩ
- Vcc
FIGURA 12
Embora tenhamos explicado a ligação como uma “sequência de até 7”, nada
impede que o experimentador construa circuito cujo seqüenciamento pare em
qualquer dos estágios, bastando selecionar a correta saída do 4017 para
ligação ao pino 13.
+ 9 Vcc
S1 A
100 KΩ
B
PINO + 9 Vcc
15
1 MΩ
16 8
CLOCK 13
14
- Vcc 4017 15
3 2 4 7 10 1 5 6 9 11
LEDS
- Vcc
FIGURA 13
- O PINO 12 “CARRY OUT” – Esse é um pino de saída “especial”, que “emite”
um pulso positivo (bem largo), a cada 10 pulsos presentes na entrada de
“clock”. Isso quer dizer, por exemplo, que podemos obter, no pino 12, o
resultado de uma divisão por 10 dos pulsos aplicados ao pino 14! Na figura 14,
temos 3 Integrados 4017 interligados conforme configuração. Para obter, nos
pontos marcados com A, B e C, sucessivas divisões por 10 da freqüência do
“clock” aplicada ao pino 14 do primeiro Integrado da esquerda. No ponto A,
teremos o “clock” dividido por 10, no ponto B dividido por 100 e no ponto C
dividido por 1.000. Podemos “pensar” isso “ao contrário”: a cada (1.000
dividido por 10) no ponto A, 10 pulsos (100 divididos por 10) no ponto B e
apenas 1 pulso (10 dividido por 10) no ponto C... .
+ 9 Vcc
16 16 16
A B C
CLOCK
4017 4017 4017
14 12 14 12 14 12
- Vcc
FIGURA 14