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A palavra automação está diretamente ligada ao controle automático, ou seja ações que não
dependem da intervenção humana. Este conceito é discutível pois a “mão do homem” sempre será
necessária, pois sem ela não seria possível a construção e implementação dos processos
automáticos. Entretanto não é o objetivo deste trabalho este tipo de abordagem filosófica, ou
sociológica.
Sob o ponto de vista produtivo, a automação industrial pode ser dividida em três classes: a
rígida, a flexível e a programável, aplicadas a grandes, médios e pequenos lotes de fabricação,
respectivamente (Rosário, 2005).
Ainda segundo Rosário (2005), a automação industrial pode ser entendida como uma
tecnologia integradora de três áreas: a eletrônica responsável pelo hardware, a mecânica na forma
de dispositivos mecânicos (atuadores) e a informática responsável pelo software que irá controlar
todo o sistema. Desse modo, para efetivar projetos nesta área exige-se uma grande gama de
conhecimentos, impondo uma formação muito ampla e diversificada dos projetistas, ou então um
trabalho de equipe muito bem coordenado com perfis interdisciplinares. Os grandes projetos neste
campo envolvem uma infinidade de profissionais e os custos são suportados geralmente por grandes
empresas.
Ocont r olador é o elemento responsável pelo acionamento dos atuadores, levando em conta o
estado das entradas (sensores) e as instruções do programa inserido em sua memória. Neste curso
esses elemento será denominado de Controlador Lógico Programável (CLP).
Para finalizar é importante dizer que além dos conceitos aqui apresentados, de forma
resumida, a Automação Industrial compreende um campo de atuação amplo e vasto. Para se ter uma
noção, cada elemento sensor ou atuador tem o seu próprio funcionamento, que em algumas
aplicações tem de ser bem entendidos.
No caso dos sensores todo o comportamento é previsto através de efeitos físicos, existe uma
disciplina denominada de “Instrumentação” cujo objetivo é o de somente estudar estes elementos.
Algum tempo atrás, principalmente nas indústrias químicas, existia o esquema de controle
centralizado, possível com a introdução da instrumentação eletrônica. Neste conceito existia uma
sala localizada a grandes distâncias do núcleo operacional. Esta destinava-se a centralizar todo o
controle efetuado ao longo do parque fabril. Atualmente existem diversas outras salas de controle,
distribuídas geograficamente, interligadas entre si e a uma sala central de supervisão. Surgiu então o
conceito do controle distribuído.
Enfim, devido a esta grande variedade de conhecimentos, como já dito anteriormente, o foco
deste curso será na programação dos Controladores Lógico Programáveis (CLPs) que são o cérebro
de todo o processo. Os demais elementos serão vistos de forma sucinta em capítulos subseqüentes.