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FIMCA
CURSO DE ENFERMAGEM
PORTO VELHO/RO
MAIO/2010
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BRUNA NERES DIAS
PORTO VELHO/RO
MAIO/ RO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 5
3. REFERENCIAL TEORICO 6
4. METODOLOGIA 9
6.1 ANAMNESE.........................................................................................14
6.2 DIAGNÓSTICOS, METAS E PRESCRIÇÕES....................................16
7. EVOLUÇÃO DE
ENFERMAGEM........................................................23
8. CONCLUSÃO.................................................................................
........24
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................25
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1 INTRODUÇÃO
4
2 OBJETIVOS
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3 REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo GREEN, a relação entre o melanoma e a exposição solar ainda não foi
totalmente esclarecida, não parecendo ser tão direta como no caso dos outros tumores de
pele não-melanocíticos. Outros fatores devem estar envolvidos dentro da etiologia do
melanoma cutâneo.
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O paciente do presente estudo de caso, trabalhou durante muitos anos como
lavrador, e teve exposição direta ao sol durante muitos anos sem nenhum tipo de
proteção, como chapéu e muito menos protetor solar. O melanoma maligno origina-se
dos melanócitos, as células que produzem o pigmento melanina que dá cor à pele. O
melanoma é mais comum na pele mas pode surgir também raramente em outros
epitélios, como no olho, nas mucosas do esôfago, vagina e outros órgãos. Os principais
fatores de risco do melanoma são a pele clara e a exposição ao Sol, uma vez que os
raios ultravioletas provocam alterações ou mutações no DNA (por exemplo dimerização
de determinadas bases), e as pessoas de pele escura têm mais melanina, a qual absorve
parte desses raios UV antes deles provocarem danos. No entanto o melanoma pode
surgir em áreas da pele não expostas ao sol e em pessoas de pele muito escura também,
porque a melanina não protege a toda a radiação UV. Há alguma radiação UV mesmo
quando há nuvens e no Inverno, além de haver outros fatores que podem causar o
melanoma, como fatores genéticos, e determinados agentes químicos cancerígenos.
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− ensino de enfermagem que reproduz o modelo biomédico baseado em patologias e
execução de técnicas, no qual o aluno vê o processo de enfermagem como um mero
exercício acadêmico.
− a resistência das enfermeiras em adotar esse método de trabalho e que acaba por
influenciar toda a equipe de enfermagem.
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4 METODOLOGIA
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5 ASPECTOS MÉDICOS DO CASO
5.2.2 – Clexane
Não se deve misturar Clexane com outras infusões; não se deve administrar por via
intramuscular; não se deve administrar em diátese hemorrágica nem durante o primeiro
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trimestre da gravidez ou na mãe lactante. Recomenda- se cautela em insuficiência
hepática, hipertensão arterial não-controlada e antecedentes de úlcera pastroduodenal.
Em idosos e na insuficiência renal, a eliminação de enoxaparina é retardada. Durante o
uso de enoxaparina é necessária a contagem de plaquetas ao menos uma vez por
semana; em caso de plaquetopenia, suspender o uso do medicamento. Deve-se ter
cautela no uso que precede a anestesia por via espinhal. Desaconselha- se o uso
concomitante com: ácido acetilsalicílico, antiinflamatórios não-esteróides, tidopidina e
heparina; deve-se ter cautela durante o uso concomitante com: anticoagulantes orais,
glicocorticóides e Dextran 40. As reações adversas são manifestações hemorrágicas,
trombocitopenia, equimoses no local das injeções, manifestações alérgicas e elevação
das transaminases. Raramente podem ocorrer hematoma intra- espinhal após punção
diagnóstica/anestésica, febre, náuseas, anemia hipocrômica, edema.
5.2.4 – Prednisona
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A Prednisona é uma droga corticóide sintética que normalmente é tomada oralmente
mas pode ser tomada também através de injeção intra-muscular e pode ser usada para
um grande número de doenças diferentes. Tem um efeito de glucocorticóide. Prednisona
é uma droga que é convertida pelo fígado em prednisolona que é a droga ativa e também
um esteróide.
5.2.5 – Rivotril
5.2.6 – Tramal
5.2.7 Luftal
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os gases e que provocam flatulências e dores. Assim, os gases são eliminados mais
facilmente, diminuindo o desconforto causado por eles.
Está indicado para pacientes com excesso de gases no aparelho digestivo. O acúmulo de
gases no estômago e no intestino chama-se flatulência ou aerocolia.
5.2.8 - Dipirona
5.2.9 – Plasil
6.1 ANAMNESE
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D. F. S, 69 anos, nascido em Águas Formosas MG, e reside em Machadinho
D’Oeste RO a mais de 10 anos. Mora com dois filhos que trabalham com comércio
informal (Venda de Cd’s, Dvd’s), em casa de madeira, usa água de poço artesiano.
Possui renda de um salário mínimo. Foi tabagista por 20 anos, porém parou à 20. Refere
apenas cólica há 20 anos. Nega neoplasia familiar. Procurou a UBS de Machadinho
D’Oeste com os seguintes sintomas: Tosse seca e improdutiva, nódulos cervicais
(apareceram a mais de 60 dias, e não deu importância) perda de peso, astenia, fadiga,
anorexia, insônia, intolerância gástrica, dor no epigástrio sem irradiação, tenesmo
vesical. Foi encaminhado para o CEMETRON em Porto Velho RO em 12/04/2010 e
fora internado tendo como justificativas hepatomegalia, ascite e edema de MMSS e
MMII e para investigação de doença infecciosa crônica ou neoplasia metastática.
Realizou biópsia incisional de nódulos cervicais na ocasião da internação tendo
recebido resultado histopatológico indicando Melanoma Maligno Metastático em região
cervical. Faz uso das medicações: Lasix, Clexane, Ciprofloxacina 500 mg, Predinisona,
Rivotril, Tramal, Luftal, Dipirona, Plasil.
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plana, AA: Ruídos hidroaéreos diminuídos. Genitália não observada, porém com
hiperemia (SIC), sonda vesical de demora, com diminuição acentuada da diurese, urina
amarelo-claro, sem sedimentos, uso de fralda geriátrica, e evacuações presentes. Edema
de MMSS, pulsos Radial e Braquial D e E palpáveis, com pouco fluxo sanguíneo.Unhas
não aparadas, fortes e amareladas, com higienização satisfatória. Edema de MMII,
apresentando pele íntegra, ressecada, com turgor diminuído, presença de pêlos em
pequena quantidade, rachaduras na região plantar e unhas não aparadas, amareladas,
com boa higienização. Perfusão tissular e perfusão periférica insatisfatórias. Verificação
de sinais vitais; PA 120X80 mmHg, aferido em MSE, com paciente em decúbito dorsal.
FC: 79 bat/min, aferido em artéria radial esquerda. FR: 15 mov/min, toraco-abdominal.
T: 36,1ºC, axilar esquerda.
Diagnóstico
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Desobstrução ineficaz de vias aéreas, relacionada a tosse ineficaz, evidenciada pela
presença de secreções excessivas.
Prescrições de enfermagem:
Diagnóstico
Prescrições de enfermagem:
Diagnóstico
Meta: O paciente deverá adquirir função pulmonar máxima dentro de uma semana.
Prescrições de enfermagem:
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- Permanecer fora do leito, em uma cadeira, após o banho e uma hora antes de dormir,
para melhorar permeabilidade das vias aéreas. (Técnico de enfermagem)
Diagnóstico
Meta: O paciente não deverá ser monitorado quanto a riscos de infecção, durante toda
sua estadia no hospital.
Prescrições de enfermagem
- Atentar-se quanto a lavagem meticulosa das mãos sempre que for manusear o
paciente. (Técnico de enfermagem e Enfermeiro)
Diagnóstico
Meta: O indivíduo não irá precisar ser aspirado sempre, evitando desconforto.
Prescrições de enfermagem
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- Investigar a posição da língua para garantir que não esteja para trás ocluindo as vias
aéreas, de hora em hora. (Técnico de enfermagem)
Diagnóstico
Risco de função respiratória prejudicada, relacionados a imobilidade, estase das
secreções e tosse ineficaz, secundárias a sedação.
Prescrições de enfermagem
- Realizar exercícios de respiração profunda e tosse de hora em hora. (Enfermeiro)
- Informar a importância dos exercícios, para expectoração da secreção.
- Incentivar a deambulação, quando possível, explicar que a função respiratória
melhorará e que a dispnéia diminuirá. (Técnico de enfermagem)
- Auscultar o campo pulmonar a cada oito horas, aumentar a freqüência se houver
alterações. (Enfermeiro)
Diagnóstico
Perfusão tissular periférica ineficaz relacionado ao comprometimento do fluxo
sanguíneo, secundário à perda do tônus muscular.
Meta: Melhora na troca gasosa
Prescrições de enfermagem
- Observar para efeitos colaterais: taquicardia, disritmias, náuseas e vômitos.
(Enfermeiro)
- Encorajar o paciente para respiração diafragmática e tosse efetiva. Para melhorar a
entrada de oxigênio e eliminar as secreções traqueobrônquicas. (Enfermeiro)
- Disponibilizar lençóis para os paciente se aquecer, evitando hipotermia. (Técnico de
enfermagem)
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Diagnóstico
Constipação relacionada ao peristaltismo diminuído, evidenciada por ruídos
hidroaéreos diminuídos.
Meta: Aumentar movimentos intestinais do paciente dentro de 3 dias.
Prescrições de enfermagem
- Trocar a fralda do paciente sempre que ele defecar, para evitar assaduras e infecções.
(Técnico de enfermagem)
- Limpar o paciente de maneira apropriada, com papel higiênico macio, realizando
movimentos delicados, para evitar assaduras e possíveis ulcerações. (Técnico de
enfermagem)
Diagnóstico
Comunicação prejudicada, relacionada a letargia, evidenciada pela afasia.
Meta: O paciente deverá demonstrar melhor capacidade de expressão em 72 horas.
Prescrições de enfermagem
- Identificar um método por meio do qual a pessoa possa comunicar as necessidades
básicas à família e a equipe de enfermagem. (Enfermeiro)
- Proporcionar métodos alternativos de comunicação como, sinais com as mãos, piscar
dos olhos, acenos com a cabeça. (Técnico de enfermagem e Enfermeiro)
- Se a pessoa estiver cansadas, fazer perguntas que exijam apenas respostas curtas.
(Técnico de enfermagem)
Diagnóstico
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Prescrições de enfermagem
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- Observar balanço hidroeletrolítico diariamente. O enfermeiro deverá monitorar o
balanço hidroeletrolítico a fim de evitar quadros de desidratação ou mesmo anasarca,
observando diurese, defecações diarréicas e ingestas enterais ou mesmo parenterais.
- Orientar quanto a necessidade de ingesta de pelo menos 2 litros diários de água ou
líquidos de preferência do paciente. O enfermeiro deverá atuar enquanto educador em
saúde a fim de desenvolver junto ao paciente os preceitos do autocuidado.
Diagnóstico
Prescrições de enfermagem
Diagnóstico
Meta: Os membros ausentes deverão apresentar-se para dar apoio ao paciente dentro de
3 semanas.
Prescrições de enfermagem
- Conversar com acompanhante sobre a ausencia dos outros filhos, e estimula-lo a traze-
los ao ambiente hospitalar para dar apoio ao paciente. (Enfermeiro)
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- Incentivar a verbalização de culpa, raiva, remorso e hostilidade e o subsequente
reconhecimento dos próprios sentimentos entre os membros da família s/n. (Enfermeiro)
Diagnóstico
Prescrições de enfermagem
Diagnóstico
Prescrições de enfermagem
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Diagnóstico
Meta: O paciente deverá expressar satisfação com o estado espiritual em dois meses.
Prescrições de enfermagem
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7 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
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8 CONCLUSÃO
ASAE, faz com que o enfermeiro tenha uma visão holística do paciente,
cuidando do corpo, da mente, enfim, de tudo que o circunda, captando assim os
inúmeros problemas reais e potenciais do paciente, atuando então na promoção,
prevenção, e recuperação da saúde do indivíduo.
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9 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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