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Em 1968 apresenta, pela primeira vez, no MAM-RJ, "A casa é o corpo", uma
instalação de oito metros, que permite a passagem das pessoas por seu
interior, para que elas tenham a sensação de penetração, ovulação,
germinação e expulsão do ser vivo. Nesse mesmo ano, Lygia muda-se para
Paris. O corpo dessexualizado é apresentado na série “roupa-corpo-roupa: O
Eu e o Tu, 1967”. Um homem e uma mulher vestem pesados uniformes de
tecido plastificado: o homem, veste o macacão da mulher; e ela, o do homem.
Tateando um ao outro, são encontradas cavidades. Aberturas, na forma de
fecho ecler, que possibilitam a exploração tátil, o reconhecimento do corpo: “os
fechos são para mim como cicatrizes do próprio corpo”, diria a artista, no seu
diário.
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