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Se alguém não tem cacife para amar, para dar tudo de si e até se superar
se for preciso, então para que começar um relacionamento? Se não tem
coragem de arriscar, de tentar mais uma vez, de apostar todas as suas
fichas e descobrir na prática que amar vale a pena, para que insistir
nessa mania de empatar o coração alheio?
Muitas pessoas têm vivido uma contradição terrível: ao mesmo tempo em que
reclamam que ninguém quer compromisso, insistem em repetir que esperto é
quem não entra de cabeça numa relação para não se machucar.
Aí as pessoas entram pela metade. Vão, mas não vão. Querem, mas fingem
que não querem. Algumas ainda fazem pior: não querem, mas fingem que
querem, porque acham que é melhor estar numa relação ruim do que
sozinhas.
Olha... sinceramente? Tudo isso é uma grande estupidez e tem nos custado
muito caro. Números assustadores revelam depressão, tristeza, ansiedade,
solidão, entre outros transtornos afetivos avassaladores.
A vida não nos brinda somente com situações fáceis, até para que possamos
perceber que são as extremidades de cada sentimento que nos dão a
verdadeira noção de quem somos. É o modo como arrematamos cada
experiência e cada sentimento vividos que delineia nosso processo de
amadurecimento.
E é exatamente por isso que um relacionamento é sempre uma possibilidade
de aprendizagem. Toda vez que você se permite experimentar, que você se
disponibiliza ao outro, amando-o com tudo o que você é, com toda a
grandeza que lhe cabe, estará crescendo.