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Thiago Giovanella

Dyego José Almeida


João Guilherme Corrêa Caldonazio
Vladmir Rambaldi Chagas
O presente seminário pretende apresentar de forma clara e
concreta os métodos ciêntíficos aplicados para adquirir, atualizar
e comprovar conhecimentos.
O argumento indutivista baseia-se na crença no princípio da indução que, dentre outras
formas, pode ser enunciado como: "Se, em dadas condições, um determinado fenômeno,
sempre que pesquisado, se repetiu, em futuras verificações o mesmo sucederá”.

O indutivista ingênuo é aquele que, dentre outras falhas conceituais e/ou de raciocínio,
consegue provar "cientificamente", por exemplo, a inexistência de Deus, pelo simples fato
de Deus não se manifestar a ele; tendo em vista que ele não possui uma regra para
delimitar a ciência que não seja o princípio da causalidade -não há efeito sem causa-
ele tenta inverter o princípio que no caso ficaria: não há causa sem efeito e, apelando
para o argumento indutivista, consegue, por métodos "científicos" chegar a conclusões não
científicas.
A lógica dedutiva, ao caminhar do geral para o particular, nos garante a formulação de
hipóteses; e hipótese "comprovada" através de uma observação controlada
(teste e/ou experiência) nos permite suspeitar, através de um raciocínio indutivo
(do singular para o geral), sua condição de lei.

O argumento dedutivista, ainda que não isento de críticas, representou, sem dúvida
alguma, uma evolução, no sentido em que propiciou uma metodologia científica dotada de
coerência interna. A esse respeito, é dito, com freqüência, que o raciocínio dedutivo
constitui o argumento da lógica a fim de padronizar comparações.
O método cartesiano, criado por René Descartes, consiste no Ceticismo Metodológico -
duvida-se de cada idéia que pode ser duvidada. Ao contrário dos gregos antigos e dos
escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam
existir, ou porque assim deve ser, etc, Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que
existe aquilo que possa ser provado.

O próprio Descartes consegue provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto,


é sujeito de algo - cogito ergo sum, penso logo existo). O ato de duvidar como
indubitável.

Também consiste o método na realização de quatro tarefas básicas: verificar se


existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada;

analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades de composição,


fundamentais, e estudar essas coisas mais simples que aparecem;

sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro;


e enumerar toda
as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento.
Dialética era, na Grécia antiga, arte do diálogo. Aos poucos, passou a ser a arte de, no
diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e
distinguir claramente os conceitos envolvidos na discussão.

Aristóteles considerava Zênon o fundador da dialética. Outros consideram Sócrates,


pois em uma discussão sobre a função da filosofia (que estava sendo caracterizada
como a uma atividade inútil), Sócrates desafiou os generais Lachés e Nícias a definir o
que era bravura e o político Caliclés a definir o que era a política e a justiça. Isso com o
intuito de demonstrar a eles que só a filosofia (por meio da dialética) podia lhes
proporcionar instrumentos indispensáveis para entenderem a essência daquilo que
faziam, das atividades profissionais a que se dedicavam.

A dialética ficou sufocada até o Renascimento. Seu caráter instável, dinâmico e


contraditório da condição humana foi corajosamente reconhecido por um pensador
místico e conservador como Pascal (1623 - 1654). Outro filósofo, o italiano
Giambattista Vico (1680 - 1744), também ajudou a dialética a se fortalecer.
A seguir os sites de onde foi retirado o conteúdo que possibilitou
a sintese das informações contidas nesse documento.

http://www.perfeitauniao.org/oficina/2001/dialetica.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cartesiano
http://www.perfeitauniao.org/oficina/2001/dialetica.htm

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