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Mini-projecto. Operação resgate.

(páginas 3, 4 e 5) 1
Mini-projecto. Operação resgate. (páginas 3, 4 e 5) 2
O nosso museu na sala. Descobrir e criar. (páginas 6, 7 e 8) 3
O nosso museu na sala. Descobrir e criar. (páginas 6, 7 e 8) 4
Pronto para usar! Nos posters. (página 9) 5
Pronto para usar! Nos posters. (página 9) 6
Pronto para usar! Nos posters. (página 9) 7
Os meus sapatos, os teus Avance a equipa!
sapatos Elementos necessários: formas irregulares
Elementos necessários: sapatos ou ténis em cartão.
(os que as crianças trazem calçados). Quantidade: uma por jogador.
Quantidade: um par de sapatos por jogador. Número de jogadores: entre 10 e 30,
Número de jogadores: toda a sala dividida repartidos, pelo menos, por três equipas.
em grupos de dez crianças. (Nota: este jogo Como jogar? Dividir o número total de
deve realizar-se com os mais velhos e sempre jogadores em equipas de seis a dez meninas
que não tenham sapatos de uniforme.) e meninos.
Como jogar? Permitir algum tempo para Marcar no chão uma linha de partida e, a uns
observar os sapatos que pertencem ao grupo. quantos metros, uma linha de chegada. O jogo
Terminado o tempo, os jogadores descalçam- consiste em colocar as formas de cartão, uma
se. Os sapatos serão colocados a certa diante da outra, para avançar sobre elas e
distância. Um a um, vão buscar um sapato chegar à linha da meta. As equipas colocam-se
e entregam-no ao seu dono para que o calce. em fila atrás da linha de saída. O primeiro da
O primeiro grupo a conseguir que todos os seus fila coloca o seu pedaço de cartão e avança.
membros tenham os sapatos calçados será O segundo jogador da fila coloca o seu cartão
o vencedor. para que o primeiro possa dar o seu segundo
passo e coloca-se sobre o cartão deixado pelo
primeiro, e assim sucessivamente. O último da
Vamos fazer uma merenda fila coloca o seu cartão diante do primeiro
Elementos necessários: todos os elementos e assim continuam até que todos tenham
de uma merenda: copos, pratos, guardanapos, atingido a meta. Ganhará a primeira equipa
sandes, bolachas, refrescos, toalhas, centros que atravessar, completa, a linha da meta.
de mesa, etc.
Quantidade: tantos quantos os convidados A grande máquina dos
que houver.
Número de jogadores: ilimitado. sonhos
Como jogar? Cada participante, por turnos, Elementos necessários: cadeiras ou
deve escolher um elemento e colocá-lo sobre almofadões.
a mesa, dizendo porque o escolheu. Uma vez Quantidade: um por jogador.
posta a mesa com todos os elementos, Número de jogadores: entre 10 e 30.
convidam-se todos os presentes a merendar Como jogar? (Se forem mais de 10, será
e a conversar durante alguns momentos. necessário dividir o grupo em grupos mais
pequenos.)
Gosto de… O/a educador(a) deve introduzir o jogo dizendo:
Elementos necessários: nenhum. “Vamos ser uma parte de uma grande
Número de jogadores: ilimitado (único máquina. Todos faremos parte da “máquina
requisito, que as crianças tenham passado de fabricar sonhos”. Para sabermos que esta
juntas algum tempo, pelo menos duas máquina funciona, devemos fazer os sons
semanas). adequados. Façamos funcionar a máquina
Como jogar? O/a educador(a) dá uns instantes dos sonhos.”
ao grupo para pensar no que é que mais Convidar cada jogador ou grupo a escolher
gostam nos seus colegas. Geralmente, um som que os identifique. Quando for dado
as respostas das crianças referem-se a roupas o sinal, devem fazer o som escolhido.
ou a elementos visíveis. Entretanto, pode fazer-se um relato de quais
O/a educador(a) começará por escolher o nome são os sonhos que a máquina fabrica. Isto fará
de uma das crianças e diz do que mais gosta com que os diferentes grupos realizem os seus
nela. A seguir, esse menino ou menina dirá sons em ordens diferentes.
o nome de um(a) colega, referindo aquilo que Ao terminar, deve realçar-se que a máquina
mais lhe agrada nele/a. funcionou graças ao trabalho de todos.

Jogos. Para aplicar em cada dia. (página 10) 8


Os óculos mágicos
1 Paulinha, que gira que estás! -disse a mamã olhando para a Paula.
-Não, não estou nada gira. Todos se vão rir.
-Tens um cabelo tão lindo!... -dizia o papá.
-Mas vão rir-se na mesma!
-Tens uma cara muito bonita! -dizia a avó.
-Tenho, tenho, tenho, buahhhhh, e também tenho uns óculos horríveis.
Nesse momento, a Paula começou a chorar e não havia maneira de fazê-la parar.
Paula, a avó e os pais acabavam de regressar do oculista e agora a Paula trazia
uns lindos óculos com uma armação lilás, que era inquebrável!

2 Mas a Paula não queria os óculos. O oftalmologista havia explicado à Paula que
precisava de usar óculos para ver melhor; agora os desenhos passavam a ser mais
nítidos e as letras já não pareciam formiguinhas pequenininhas que a Paula não
conseguia distinguir…
Todos tentavam acalmar a Paula, mas ela só pensava numa coisa: “amanhã,
na escola todos se vão rir de mim”. Ela sabia muito bem, era sempre o mesmo,
agora iam chamar-lhe “quatro olhos”, “caixa de óculos”…
Nessa noite, a Paula não conseguiu dormir. Os pesadelos apareciam de diversas
formas: monstros com óculos, óculos com pernas que corriam, óculos que agarravam
a Paula com as hastes...

3 E chegou a manhã, e chegou aquele momento. Paula tentou todos os truques


possíveis:
-Dói-me a barriga.
-Quando voltares da escola, iremos ao médico -disse a mamã.
-Dói-me a cabeça, dói-me um pé...
A Paula entrou pela porta da escola agarrada à mão da mãe, cheia de medo.
Então, ela viu-o... Ali, de pé, junto ao escorrega, estava o Gonçalo. O seu amigo
Gonçalo, o menino mais giro da sala, pelo menos assim pensava a Paula.

4 Estava giríssimo com os seus belos óculos azuis. Então, a Paula largou a mão
da mãe e desatou a correr ao encontro do seu amigo.
Porém, ainda estava um pouco preocupada com o seu aspecto... Gonçalo olhou
para ela e disse:
-Olá, Paula, que fixe! Puseste uns óculos mágicos como eu.
-Não, não são mágicos, são feios -disse a Paula num fio de voz.
-Claro, ainda não te contaram o segredo.
-Qual segredo? -perguntou a Paula.
-Já vais ver. Quando temos os óculos mágicos postos, vemos as letras grandes
e bonitas, e aprendemos a ler melhor. Com os óculos mágicos, os puzzles não custam
nada a fazer e além disso...
-Além disso, o quê? -perguntou a Paula.
-Além disso, hoje estás mais gira.

5 Logo a seguir, a educadora bateu as palmas para que todos se pusessem em fila.
A Paula e o Gonçalo entraram na sala com todos os seus amigos e… ninguém se riu!
A Paula começou a ficar mais tranquila, até lhe parecia que os seus óculos eram
mesmo bonitos. O Gonçalo e ela contaram a todos os amigos que os seus óculos
eram mágicos. Todos os meninos e meninas queriam ver com eles, tocar-lhes...

6 Então, a educadora Maria disse:


-Todos para o tapete, que vou ler um conto.
Os meninos e meninas sentaram-se no tapete e a educadora Maria pegou num lindo
estojo com desenhos de ursinhos... abriu-o e de lá tirou uns magníficos óculos
que pôs, para ler o conto.
O Gonçalo olhou para a Paula e piscou-lhe o olho... A educadora também sabia
que existem óculos mágicos.

Interculturalidade, educação na diversidade, integração na sala. 9


Somos diferentes, somos iguais. (página 11)

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