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Escola básica e secundaria da Calheta

Ano lectivo: 2010/2011

Disciplina: Portugues

Docente: Sandra Rodrigues

Discente: Leandro Sardinha

Plano oral reflectido


Livro: “A maravilhosa aventura da vida”
Autora: Clara Pinto Correia

1. Analise do tema da obra.

O tema de “A maravilhosa obra da vida” é a reprodução. Esta obra pretende


explicar o milagre da reprodução e desmistificá-lo, de uma forma didáctica, sem
preconceitos e com muito sentido de humor. Todos os organismos vivos resultam da
reprodução a partir de organismos vivos. Existem dois tipos de reprodução: reprodução
assexuada e reprodução sexuada. No primeiro caso, um indivíduo reproduz-se sem que
exista a necessidade de qualquer partilha de material genético entre organismos. Como
por exemplo as plantas. A reprodução sexuada implica a partilha de material genético,
como no caso dos seres humanos. Na minha opinião a reprodução é o que de mais
importante existe, porque fomos feitos atravéz da reprodução, e esse é o objectivo da
vida: procriar, porque temos de dar continuidade à especie senão não haverá gerações
seguintes.

2. Relato do episodio mais marcante.

Os episódios que achei mais interessantes estão no capítulo III – “História universal
da perplexidade” que são “Porque é que as unhas e os cabelos dos cadáveres
crescem?” e “As regenerações assustadoras de hidra de água doce” porque achava
que não era possivel algo regenerar-se de tal forma, nem que o cabelo e as unhas
cresciam mesmo depois de estarmos mortos, e até fiquei espantado com certas
realidades do nosso mundo.

Quanto ao episodio de “Porque é que as unhas e os cabelos dos cadáveres crescem?”


O texto começa por dizer que desde o século XVI que as academias de ciências
discutiam como é que a pata de um lagostim se regenerava depois de cortada ou
então a cauda do lagarto e isso levantava questões açerca da alma, e estaria essa
cauda morta ou viva? Porque apesar de estar separada do resto do corpo continuava
a mexer-se. Mas falando das unhas e dos cabelos que continuam a crescer depois de
estarmos mortos, hoje sabe-se que é devido à abundância de «queratina», mas a
alguns séculos atraz isso causava muita indignação e horror as pessoas.

O segundo titulo do capítulo é “As regenerações assustadoras de hidra de água


doce” A hidra de água doce é uma criatura marinha com cerca de 0,25 mm a 2,5 cm.
E um dia um jovem suíço chamado Trembley encheu um frasco com varias hidras
de água doce para as estudar porque não se sabia se era uma planta ou um animal e
de forma a chegar à descoberta cortou-a ao meio, transversalmente, convicto que só
uma planta conseguia regenera-se daquele corte. E o que é que aconteceu? A hidra
regeronerou-se em duas, uma a partir de cada um dos bocados. O jovem cientista foi
cortando o bicho ate ficar em dez partes, e o que aconteceu foi que cada pedaço da
hidra tornou-se numa nova. Depois exprimentou até 40 pedaços e o resultado foi o
mesmo, 40 hidras. Trembley decidiu levar a cabo a mais dificil das investigações
chamou três homens muito conhecidos para testemunha-lo a enfiar uma escovinha
pelo interior do intestino e puxá-lo para fora, ou seja para vira-lo do avesso e mesmo
assim ela regenerou um novo exterior por cima do antigo interior.

3. Duração

5 minutos.

4. Materiais que vou utilizar

Apenas papel impresso e a imagem

5. Netografia
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o#Refer.C3.AAncias - 27-
11-10
 http://bloguilibri.wordpress.com/2009/04/23/a-maravilhosa-aventura-da-vida-clara-
pinto-correia/ - 27-11-10
 http://www.google.pt/imgres?
imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_4nUK2JSKPL0/SeEeSjzt3SI/AAAAAAAAFnw/EM
GhKUmDQCo/s400/lilith%2Bmiguel
%2Bangelo.jpg&imgrefurl=http://obelogue.blogspot.com/2009_04_01_archive.ht
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4Aas7qnMAg&esq=1&page=1&ndsp=22&ved=1t:429,r:8,s:0 - 28-11-10
 http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/Clara_Pinto_Correia.htm - 28-11-10
6. Anexos

Leitura pictórica
A queda – de Miguel Angelo

Foi um pouco dificil encontrar um quadro que pudesse associar ao tema em questão.

Mas escolhi este quadro para representar o livro “A maravilhosa aventura da vida” cujo
tema é a reprodução, embora o nome da obra seja “A queda” a imagem que o artista nos
tenta transmitir, na minha opinião, terá a ver com a reprodução e alguma aberração à
mistura.

*Biografia da autora

Clara Pinto Correia nasceu em Lisboa, em 1960. Licenciada em Biologia


pela Universidade de Lisboa, doutorou-se pelo Instituto de Ciências Biomédicas
Abel Salazar, no Porto, prosseguindo uma carreira universitária e de investigação
no domínio da Embriologia no Instituto Gulbenkian de Ciência e nos E.U.A, sendo
actualmente Professora da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias,
em Lisboa. No âmbito académico, tem-se interessado pelas seguintes áreas:

- História das Teorias da Reprodução;


- Interface ciência/religião no conhecimento ocidental do século IV ao século XIX;
- História e Filosofia das Ciências; -------------------------------------------------------
- Biologia Celular e Molecular da Reprodução.
Pesquisas

Reprodução, em biologia, refere-se à função através da qual os seres


vivos produzem descendentes, dando continuidade à sua espécie[1].

Todos os organismos vivos resultam da reprodução a partir de organismos vivos pré-


existentes, ao contrário do postulado pela teoria da geração espontânea. Os métodos
conhecidos de reprodução podem agrupar-se, genericamente, em dois tipos: reprodução
assexuada e reprodução sexuada. No primeiro caso, um indivíduo reproduz-se sem que
exista a necessidade de qualquer partilha de material genético entre organismos. A
divisão de uma célula em duas é um exemplo comum, ainda que o processo não se
limite a organismos unicelulares. A maior parte das plantas tem a capacidade de se
reproduzir assexuadamente, tal como alguns animais (ainda que seja menos comum). A
reprodução sexuada implica a partilha de material genético, geralmente providenciado
por organismos da mesma espécie classificados geralmente de "macho" e "fêmea",
como no caso dos seres humanos.

Da autoria de Clara Pinto Correia, esta obra pretende explicar a todos o milagre da
reprodução e desmistificá-lo, de uma forma didáctica, sem preconceitos e com muito
sentido de humor.

lara Pinto Correia nasceu em Lisboa, em 1960. Licenciada em Biologia pela


Universidade de Lisboa, doutorou-se pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel
Salazar, no Porto, prosseguindo uma carreira universitária e de investigação no
domínio da Embriologia no Instituto Gulbenkian de Ciência e nos E.U.A (Buffalo e
Universidade de Harvard), sendo actalmente Professora da Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa. No âmbito académico, tem-se
interessado pelas seguintes áreas:

Investigação:
 - História das Teorias da Reprodução
- Interface ciência/religião no conhecimento ocidental do século IV ao século XIX

 Outras áreas científicas de interesse:


 - História e Filosofia das Ciências
- Biologia Celular e Molecular da Reprodução

  Conferências (como oradora) > (ver títulos)

Clara Pinto orreia mantém, desde bastante jovem, uma actividade constante como
escritora, que acumula com a colaboração em diversos jornais e revistas,
nomeadamente:
- redactora do semanário “O Jornal” entre 1980 e 1985;
- várias colaborações com a imprensa, rádio e televisão, incluindo a coordenação e
redacção da secção científica do “JL” (1983-86), e os programas “Música Para
Camaleões” (Rádio Comercial/1986), “Rumo à Lua” (RTP-2/1996), “Morfina”
(CNL/1999-2000) e “Travessa do Cotovelo”(RTP-2/2001);
- cronista semanal do “Diário de Notícias” de 1991 a 1999, e assinou a crónica
semanal “A Deriva dos Continentes” na revista “Visão” até Fevereiro de 2003; 
- membro do júri do IPACA de 1994 a 1996.  
- Colaboração na redacção dos guiões dos filmes “Adeus, Princesa” (1989),
“Margem de Manobra” (1991) e “Adão e Eva”(1994). 

É autora de introduções a diferentes capítulos para os manuais escolares da Texto


Editora desde 1996.

Mantém, ainda, a seguinte actividade editorial:


Fundadora, orientadora e membro da Comissão e Revisão Científica da colecção
“Mosaicos da Ciência”(ensaios diversos sobre História da Ciência, Relógio d’Água,
Lisboa.   
Fundadora, tradutora, seleccionadora e anotador da colecção “Mapa
mundi”(literatura de viagens do século VI ao século XVIII), Relógio d’Água,
Lisboa.

A obra literária de Clara Pinto Correia é considerada invulgar no panorama


português, quer pelo ritmo de publicação que a autora tem
mantido, quer pela variedade de géneros cultivados, constando da sua bibliografia
desde inquéritos de cariz sociológico a uma fotonovela, passando por literatura
infantil, crónica, poesia, narrativa, etc. 

Outro domínio da sua escrita é o da divulgação científica, mantendo um equilíbrio


entre rigor científico, acessibilidade, clareza de escrita e um certo sentido de humor
que atingem de forma certa os seus leitores. 

O equilíbrio entre clareza de escrita e uma ironia associada a uma certo ludismo,
assim como uma forte ligação temática e espacial à sociedade portuguesa
contemporânea são alguns dos ingredientes do sucesso que a obra literária de Clara
Pinto Correia tem obtido: nomeadamente aquela que a tornou conhecida do grande
público: Adeus Princesa (romance que, além das várias edições que teve até ao
momento, foi já adaptada ao cinema pelo realizador Jorge Paixão da Costa) ou,
ainda, de Ponto Pé de Flor, livro onde a autora aborda de forma muito pessoal o
universo feminino.

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